LIVRO – ‘Guerra na Ucrânia: Análises e perspectivas. O conflito militar que está mudando a geopolítica mundial’
Iniciada muito antes do dia 24 de fevereiro de 2022, a guerra na Ucrânia está mudando o mundo e nossas vidas – se para melhor ou para pior somente o tempo dirá, mas conhecê-la em toda sua complexidade é fundamental para entender e assimilar essas inevitáveis transformações. Essa tarefa não é fácil, pois diante dos enormes interesses econômicos e geopolíticos envolvidos no conflito, tornou-se muito difícil encontrar informações desenviesadas nos grandes meios de comunicação.
Com denso conhecimento do assunto não apenas no campo militar mas também no tocante aos meandros da complicada e violenta reviravolta política ucraniana que se inicia na revolução de 2013, ambos os autores desvendam a guerra com uma clareza, rigor factual e simplicidade que tornam muito agradável (e apaixonante) a leitura deste livro.
Poucas pessoas conseguiriam explicar esse cenário caótico com tanta maestria e altivez. Trata-se, portanto de um trabalho sério, técnico e, sobretudo, elaborado com dois atributos raros nos dias de hoje: dignidade e respeito aos acontecimentos, sem paixões ou polarizações. Que o leitor extraia lições para os sérios e negligenciados perigos que o mundo atual expõe para a sobrevivência da humanidade.
- Ano: 2023
- Autor: Rodolfo Queiroz Laterza, Ricardo Pereira Cabral e Pedro Silva Drummond (orgs)
- Editora: Editora D’Plácido
- ISBN: 9786555898187
- Nº de Páginas: 494
Para comprar seu exemplar, clique aqui.
Pelo menos um dos autores é parcial quando escreve sobre esta guerra, deixando transparecer sua torcida pela Rússia em vários artigos postados. Não quero esse livro nem de graça!
EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.
Raciocínio absurdamente ignorante. Até se fosse parcial (as fontes ocidentais não são?) ler , estudar para contra argumentar é o básico para quem busca o contraditório em vez de __________.
COMENTÁRIO EDITADO. NÃO ROTULE OS OUTROS PARA NÃO SER ROTULADO.
MANTENHA O RESPEITO. LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Enquanto o raciocínio for meu eu escolho o que vou ler, mas respeito sua opinião. Vá lá e compre toda a tiragem e leia, dê de presente, faça o que quiser! Só pelas postagens que leio aqui na Triologia já formei minha opinião.
Com todo o respeito aos autores do livro acima, concordo.
Imagine eu escrevendo um livro sobre a WWII durante a WWII, quando a Alemanha estava no auge, tinha acabado de vencer a Polônia, França, Bélgica e
botado os ingleses pra correr
em Dunquerque, e que acabou de invadir a URSS.
Muitíssimo provavelmente eu veria que, se a Alemanha venceu até aqui, e está tendo vitórias sobre vitórias na URSS, ela provavelmente vai vencer.
Quaisquer outros dados sobre problemas logísticos que a Alemanha está enfrentando, Hitler se metendo nas decisões do Alto Comando, suas dificuldades no Afrika Corps e, principalmente, suas altas perdas em homens e material na Rússia, mesmo com suas vitórias, e o que a URSS está fazendo pra evitar a derrota, como mandar suas fábricas pros montes Urais, só saberíamos após a guerra, com a abertura de registros de ambos os lados.
Não vejo sentido em escrever sobre algo que está acontecendo, e não se sabe como/quando terminará.
Única parte que não concordaria com o seu comentário seria essa:
“Não vejo sentido em escrever sobre algo que está acontecendo, e não se sabe como/quando terminará.”
De ser assim, então, nenhuma análise de ninguém jamais serviria enquanto o conflito dura.
Penso que seja válido, sim, escrever sobre determinado tema, até mesmo para, aí sim, findo o conflito, poder se avaliar o quão correto (ou errado) se estava a respeito dele.
Pessoal, na opinião de vocês, analisando tudo o que aconteceu até o presente momento, e tentando ser imparcial e sem emoções, vocês acreditam que se o presidente da Ucrânia soubesse que iria acontecer tudo isso com ela, ele ainda assim não iria aceitar as exigências que a Rússia fez antes de começar a guerra, se ele soubesse que se aceitasse essas exigências iria evitar toda essa destruição e morte no seu país?
Pergunto isso porque podemos avaliar: até que ponto, diante de uma grande potência militar, devemos resistir (se soubermos que o ônus dessa resistência será muito pesado)?