Exército Brasileiro participa da 21ª Reunião de Projetos de Interesse da Defesa
São José dos Campos (SP) – O Exército Brasileiro participou da 21ª Reunião de Projetos de Ciência, Tecnologia e Inovação de Interesse da Defesa (21ª REPID), que contou com a presença de autoridades dos Sistemas de Ciência, Tecnologia e Inovação das Forças Singulares, do Ministério da Defesa (MD), do Secretário Executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e demais especialistas da área.
A 21ª REPID foi organizada pela Força Aérea Brasileira e discutiu a gestão de projetos, ampliação das capacidades das Forças Armadas e o fortalecimento da Base Industrial de Defesa nacional. O evento aconteceu entre os dias 15 e 17 de agosto, nas instalações do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial em São José dos Campos. O evento contou com ciclo de palestras, proferidas por especialistas em Ciência e Tecnologia, seguidas por debates e discussões. O Exército Brasileiro apresentou projetos nas áreas temáticas de comando e controle e tecnologias quânticas.
A Reunião
A REPID ocorre anualmente, sob coordenação do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa. Participam autoridades do Ministério da Defesa, das Forças Armadas e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
A organização da REPID é feita por rodízio entre as três Forças. Esta edição é sediada pela Força Aérea Brasileira.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Eu penso que a indústria que pode alavancar o Brasil é TI / software … existe muito espaço que o Brasil pode explorar a nível mundial.
Violência e falta de infraestrutura pra isso, além da notória mania do BR adorar exploração e lucros abusivos…
Ou alguém acha normal ser mais barato ir pra Miami do que conhecer Porto Seguro ou Iguaçú?
AVISO DOS EDITORES: A MATÉRIA NÃO TEM NADA A VER COM TURISMO.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Concordo. Las vegas, por exemplo, fica no deserto e gera receita de quase US$ 45 bi em turismo. O RJ tinha potencial para ser o melhor destino turístico do mundo. Clima bom, belezas naturais, baixo custo (para estrangeiros) e praias são os pontos fortes da cidade. Mas infelizmente todos conhecem a realidade: a cidade sofre com a violência, a fuga da classe média, a corrupção endêmica e a favelização desenfreada. Recentemente, o show do Alok na praia de Copacabana quase termina em tragédia. A PM foi obrigada a montar uma operação de cerco para conter a horda de bandidos que inevitavelmente atacaria os turistas e demais espectadores. O resultado foi a condução de 500 “suspeitos” para a delegacia e um grande estrago na imagem já desgastada da cidade.
AVISO DOS EDITORES: MAIS UMA VEZ, ALERTAMOS QUE A MATÉRIA NÃO TEM NADA A VER COM TURISMO. LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Vou fazer o mesmo comentário que fiz em uma matéria no PN sobre o subnuc Duguay-Trouin:
Falta no Brasil um órgão igual o DGA ( Direção Geral de Armamentos ) francês, pra gerir e centralizar todos os projetos de P&D e compra de armamentos das 3 Forças, pra trazer o máximo de projetos em comum que atendam as 3 Forças.
Talvez isso evitaria projetos que vão do nada a lugar nenhum, igual aquele eterno projeto de ATGM do EB.
concordo
Concordo também. O MD deveria fazer isso, mas obviamente não dá conta do recado por inúmeras razões. Então que se crie algo que possa efetivamente integrar Defesa, Indústria e Academia.
MD e nada, dá no mesmo…
As FA´s fazem o que bem entenderem, a revelia do MD…
Nāo, o que falta é vergonha na cara e comprometimento com a defesa mesmo.
O que menos precisamos é de mais cabides de emprego.
Mas qualquer órgão criado estará abaixo do MD, pois dificilmente terá status de ministério. Aí não vejo porque funcionaria.
O ideal é o MD funcionar direito em vez de ser mero cabide de empregos e instrumento para acomodar aliados.
O MD, particularmente a SEPROD, deveria fazer isso…
Dá para ler no slide orçamento de 20 milhões de reais…eu estou achando um pouco baixo…devido a alta complexidade do programa.
É só eleger as prioridades corretamente
O EB deveria adotar drones de ataque além de munições vagantes em números consideráveis. É o tipo de produto que pode ser fabricado no Brasil e com escala considerável.
MB e FAB também deveriam investir mais em drones do que vem investindo. No caso da FAB, deveria adotar drones de ataque de longo alcance e a MB drones para a patrulha marítima.
Esses projetos deveriam ser coordenados pelo MD que funciona muito abaixo do esperado no Brasil, principalmente porque as escolhas dos ministros normalmente é para acomodar aliados ou são colocados militares que não pensam na integração das Forças nem mesmo para compras conjuntas.
Isso é inevitável.
A FINEP voltou a investir, estudam, fazem protótipos, fazem a pré série, passam para a empresa nacional e depois as FAAs não compraram.
Aí a empresa nacional, para não falir, vende-se para as multi estrangeiras e eles (os militares) resolvem comprar.
Antes de mais nada, precisam consertar essa “engrenagem” quebrada, para só depois se investir em P&D.
Os militares começarem a comprar em quantidades e volumes o produto nacional.
E não adianta falar que é falta de verbas, porque vimos que dinheiro tem, só é pessimamente gasto !
Sugiro aos colegas da Trilogia acessarem o site “sistemasdearmas.com.br” que recentemente foi atualizado com excelentes artigos sobre drones.
Uau!
Eu comecei a acessar esse site lá por 2001/2002. Aguardava “as notícias do mês” rsrsrs.
Pensei que não era mais atualizado há alguns anos.
Vou matar as saudades!
Um dos primeiros sites militares que conheci décadas atrás, junto com o militarypowerreview e o tropasdeelite, que vive mudando de domínio. Muito bom e tinha links para inúmeros outros sites do mundo todo.
Esse site era excelente.
Ótimas matérias. Vou lá agora mesmo ver !
Não vamos colocar a carroça na frente dos bois.
O EB num primeiro momento precisa de um sistema de drone kamikaze tático com capacidade antitanque (da classe do Switchblade 600 ou do Hero 120). Claro, isso demanda um drone de reconhecimento, de preferência , VTOL.
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Depois podemos pensar em C-UAVs (da classe do Bayraktar ou mesmo do Gray Eagle) e em drones kamikazes “estratégicos” da classe do Harop.
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Drones “bombardeiros” são de baixo custo e são facilmente adaptáveis de drones civis e deve haver doutrina para utilizá-los.
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Os drones kamikazes do grupo 1 , antipessoal (como o Switchblade 300 ou Hero 30 ou Ninox 40) são interessantes mas não são prioridade.
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Um drone “molestador” de longo alcance e baixo custo como o Shahed 136 é uma arma interessante, mas de preferência deve ter o conceito aperfeiçoado para se tornar mais efetiva
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A operação de armas em “enxame” com gerenciamento via IA (alguns preferem o termo “matilha”) ainda está há alguns anos se tornar realidade nos países centrais (com raras exceções, tipo o LRASM).
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*Antes de qualquer coisa, as FAs brasileiras devem se preparar para se defenderem dos UAVs.
Caro Bosco,
Drones “estratégicos” seriam mais adequados para a FAB, não? Ficando o EB com drones de alcance mais limitado, um pouco maior do que a capacidade da artilharia no estado de arte. Ou você pensa que essa é uma capacidade que o EB deve ter?
Acredito que os drones devem sepultar a ideia do EB de ter helicópteros de ataque “puro sangue”. O valor investido em drones tem melhor custo-benefício.
O EB também deve pensar em drones terrestres, não? Eu gosto da ideia de veículos de reconhecimento não tripulados.
Quanto a ser prioridade ter capacidade de se defender, penso que não há prioridade. Devem caminhar juntos, pois é muito difícil se defender dos drones, então é bom contra-atacar o inimigo para provar do próprio veneno.
Vão monitorar os aposentados a partir do alto.
Não vai dar em nada, só projetos e mais projetos que ficarão só no papel…