Russos capturaram ponto forte estratégico na direção de Kupyansk, segundo a TASS
A agência de notícias russa TASS publicou nesta segunda-feira, 28 de agosto, a informação de que forças russas capturaram um ponto forte estratégico na direção de Kupyansk, no Nordeste da Ucrânia. Segundo a nota, na mesma ação as unidades de assalto russas do Grupo de Batalha Oeste também destruíram quase completamente uma companhia de soldados ucranianos.
A informação foi dada pelo oficial de imprensa do Grupo, Yaroslav Yakimkin, em vídeo publicado no canal do Ministério da Defesa da Rússia no Telegram: “Na direção de Kupyansk, as unidades de assalto do Grupo de Batalha Oeste continuam sua ofensiva. Durante uma batalha, ocuparam um ponto forte, destruíram uma companhia de tropas inimigas e eliminaram dois veículos blindados Kozak.” Ele também afirmou que nove contra-ataques ucranianos foram repelidos com apoio de carros de combate e artilharia da 68a Brigada.
No total, segundo Yakimkin foram 13 ataques russos em concentrações de tropas e equipamentos ucranianos no último dia, com a destruição de “três sistemas de artilharia Krab de origem polonesa, dois obuseiros D-20, duas guarnições de morteiros, dois blindados Kozak, um ponto logístico e uma estação de radar Bukovel, perto das localidades de Chervony Stav, Lozovaya, Sinkovka, Sverdlovka e Kislovka”.
(Foto de cena de combate na frente de Kupyansk via TASS, em caráter meramente ilustrativo)
Acho que já é últimos esperneios ucranianos , daqui uns dias vai as chuvas
Por enquanto, apenas previsão de uns 13mm de chuva no próximo dia 5, na região abordada pela matéria, onde os ataques têm sido russos, e não ucranianos.
Fora isso, muito sol nos próximos 10 dias.
https://www.foreca.es/Ukraine/Kharkivs%E2%80%99ka-Oblast%E2%80%99/Kupiansk
Como é bom quando o comentário tem embasamento, e não em torcida.
rapaz, embasamento, dados, realidade, ou coisa do tipo, não espere em comentários dos defensores do Putin.rsrs
A discussão dos comentários acima foi especificamente sobre a previsão meteorológica dos próximos dias no campo de batalha de que trata a matéria.
Não entendi o que sua contribuição à discussão, sobre a Ucrânia divulgar de informações “factíveis”, tem a ver com o que estamos discutindo.
Uai. Foi uma resposta ao Indantaria Leve. Simples.
Eu não apenas li o comentário do Infantaria ontem como respondi a ele na mesma ocasião. Veja comentário mais abaixo, de ontem, solicitando deixar a briga de torcida de lado.
Voltemos ao princípio: eu falei sobre previsão do tempo, respondendo a outro comentarista que disse que choveria daqui a uns dias na frente de combate. Mostrei que só há previsão de chuva (ao menos no momento em que postei) para terça-feira da semana que vem. E serão 13mm – o que é pouco mais que chuva moderada, diga-se de passagem.
O Infantaria entrou na conversa, respondendo ao Heinz, que entrou na conversa antes, dizendo para não esperar informações embasadas divulgadas por uma pessoa, ou seja, um comentarista, que defenda Putin (teoricamente a categoria do primeiro comentarista).
Já você falou sobre haver ou não veracidade nas informações divulgadas não por pessoas, mas por um país, a Ucrânia.
Só que eu não peguei a previsão do tempo de fonte ucraniana, seja de uma pessoa, seja de órgão oficial ou não do país.
A matéria que estamos comentando não tem fonte ucraniana.
Não vi nenhum comentarista defendendo a Ucrânia ou fontes ucranianas, até o momento da sua postagem.
Enfim, seu comentário sobre veracidade ou não de informações de mísseis abatidos simplesmente caiu de paraquedas na conversa. Não acrescentou absolutamente nada.
Vamos tentar fugir da briga de torcida nos comentários, por favor.
Sobre embasamento a respeito de chuvas, acho que a meteorologia costuma ser neutra: pode errar a previsão tanto para russos quanto ucranianos.
“Como é bom quando o comentário tem embasamento, e não em torcida”.
Vale principalmente para você.
Tai uma coisa pela qual não ponho minha mão no fogo, a tal previsão do tempo. A coisa tá de tal maneira que pode dar zero mm ou 30 mm ao invés dos 13 mm previstos. Me lembro de ter visto um documentário sobre a importância dos vôos para a coleta de dados meteorológicos na segunda guerra, algo que passa despercebido. O desembarque do dia D só foi possível graças ao trabalho desse pessoal aí e dos físicos envolvidos em fazer a previsão. Algo fantástico para a época em que a coisa era feita no “braço” sem computadores. Hoje apesar da parafernália eletrônica disponível o clima não está tão comportado e consequentemente bem menos previsível.
De fato, a previsão para os próximos 10 dias em Kupiansky já mudou.
E foi pra melhor (o tempo no caso – se ele é melhor para russos ou ucranianos, fica a gosto do freguês).
Ao invés de uma chuva relativamente forte (13mm) na próxima terça, mudou para chuva fraca ou passageira nesta sexta (menos de 3mm) e outra apenas na sexta seguinte (pouco mais de 3mm). De resto, muito sol e calor.
https://www.foreca.es/Ukraine/Kharkivs%E2%80%99ka-Oblast%E2%80%99/Kupiansk
essa imagem é do novo filme da mad max ou do 2 exercito mais poderoso do mundo ?
É do Ministério da Defesa da Rússia, via Tass.
Pode procurar informações no Telegram. Acompanho diariamente a guerra pelos canais do Telegram.
Lá no Hoje no Mundo Militar, a Ucrânia já tá no portões do Kremlin
Kkkkk,verdade será que o coach não tem vergonha dos fatos desmentindo a narrativa dele? Os comentários é onde eu mais me divirto só tem jovens combatente de sofá.😂😂😂
Na Tass Kiev já caiu ?
O exército da Ucrânia não está nos portões de Moscou, mas os drones, sim.
Mas estão bombardeando Moscow, isso é inegável, aliás com drones de papelão.
Eu fui banido por falar “hoje no mundo da OTAN” no telegram.
A galera lá beira o fanatismo, não se pode falar uma vírgula que insinua algo ruim sobre a Ucrânia, parece até que é uma repartição “ad hoc” do ministério de defesa Ucraniano. De$confio que algumas páginas recebem um agrado.
Eu gosto do Forte, acompanho faz anos, o pessoal reclama, mas é um dos espaços mais neutros sobre o atual conflito, as vezes aparece alguns Kings pro russos e kings pro Ucrânia, mas tudo bem kkkk
Foi mal admin =)
A Rússia ameaçou anexar a Moldávia e Geórgia, obviamente os russetes vão apoiar.
Se falarem que ela vai anexar a casa deles, é capaz de estenderem um tapete vermelho.
Um pensamento para reflexão, vamos imaginar se fossem os EUA no lugar dos russos, o que iria acontecer se os russos e chineses estivessem apoiando a Ucrania ??
Se no Iraque e Afeganistão eles sairam fora ! isso que esses não tinham o apoio de ninguem
Rússia e China sāo potência nucleares, entāo nada. Os EUA sāo tigrōes com países indefesos e tchutchucas com quem pode revidar na mesma moeda.
Não sei não…
😉
Lá pelos idos dos anos 40 do século passado,
portanto um pouco mais que 80 anos passados,
alemães e japoneses pensaram que os ianques
eram algo parecido com o que você escreveu.
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Bem.
A história nos conta que eles não eram assim…
…tão “mansinhos”.
Desconfio que Rússia e China também desconcordam
da sua posição ‘desdenhosa’ acerca dos EUA.
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Saudações,
Ivan, o antigo.
Onde escrevi desconcordam, por favor, entendam descordam.
Sr. Inimigo,
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É fato conhecido que os EUA lutaram na Segunda Guerra Mundial lado a lado com várias nações, formando o que foi chamado de Aliados.
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A questão que foi levantada anteriormente dizia respeito à atitude dos EUA, de forma pejorativa, como faltasse coragem para os ianques diante de adversários mais poderosos.
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Bem, a história nos mostra que é falso.
A atitude daqueles americanos do norte foi no passado
bastante forte, tendo se repetido em vários momentos.
Para ser justo, uma atitude altiva e destemida foi registrada
por outras tantas nações, de todos os lados do fronte.
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Menosprezar um aliado… ou um inimigo,
é uma atitude negligente e perigosa.
Como Moscou fez em fevereiro de 2022
e está amargando as consequências.
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E então, ao discutir o respeito pelos outros, inclusive por outros povos e nações, voltamos a Kupyansk, a guerra de invasão da Ucrânia – on topic – e ao tema da matéria em discussão:
Os russos de Moscou avaliaram de forma negligente e preconceituosa os ucranianos, sem entender a resiliência do povo e determinação das forças armadas da Ucrânia.
Então:
…
Claro que conheço o argumento preferido pela propaganda de Moscou:
“Mas a Ucrânia está sofrendo muito mais.”
Sim, está!
Por que foi atacada, invadida, sendo os combates travados em seu território, com bombardeios constantes sobre todo tipo de alvo, inclusive os civis.
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Se os russos pararem de lutar, a guerra acaba.
Se os ucranianos pararem de lutar, a Ucrânia acaba.
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Saudações,
Ivan, um antigo infante.
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Muito boa sua dissertação Ivan, somente discordo com relação com relação a Kherson, para mim foi um recuo tático de Surovikin para posições mais defensáveis, não vi esse recuo como uma fuga desordenada.
Você claramente já assumiu uma posição em relação ao conflito, mas diferente de alguns aqui faz suas analises com lucidez e sem torcida. Eleva o nível dos comentários.
Sim e sim.
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Sim, você tem razão em relação ao recuo tático em Kherson, comandado pelo Gal. Surovikin (um general competente e perigoso). Contudo, – e o ‘contudo’ não invalida seu acerto, apenas oferece minha perspectiva – foram as manobras das forças armadas ucranianas que forçaram o movimento de recuo da margem ocidental do Rio Dnipro pelos russos.
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Sim, tenho posição.
Se for permitido o retorno das guerras de conquista territorial, notadamente partindo de uma grande potência militar (e nuclear), o mundo vai virar de cabeça para baixo.
A invasão da Ucrânia pela Rússia é um atentado contra o direito de segurança entre as nações, que ficou entendido como essencial para a paz no mundo, após a Segunda Grande Guerra.
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A situação é clara:
Se os russos pararem de lutar, a guerra acaba.
Se os ucranianos pararem de lutar, a Ucrânia acaba.
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Forte abraço,
Ivan, o antigo.
“Se os russos pararem de lutar, a guerra acaba.
Se os ucranianos pararem de lutar, a Ucrânia acaba.”
Gostei do resumo, independentemente da posição de cada um, pró-Ucrânia ou pró-Rússia.
“foram as manobras das forças armadas ucranianas que forçaram o movimento de recuo da margem ocidental do Rio Dnipro pelos russos.” sem duvida Ivan, o recuo tático foi graças aos ucranianos tiverem a competência de tornar a situação insustentável para os russos em Kherson.
Com relação guerra, em minha opinião poderia ter sido evitada se a diplomacia tivesse falado mais alto para ambas as partes (incluso os EUA e seus aliados), mas é claro que Putin decidiu resolver a situação pelo pior caminho possível (não se pode esquecer que ele foi o agressor). Poderia ter mantido a situação do jeito que estava, até que aparecesse um presidente disposto abrir negociações. A própria situação da Ucrânia antes de 2014 foi culpa de suas decisões erradas, ao tratar o pais como simples vassalo e com isso abrindo espaço para o pais buscar uma maior abertura para o Ocidente.
Sinceramente, usar a TASS como fonte para alguma informação neste sentido é bem questionável… rs
Bom é Forbes, Telegraph, CNN né
Essas ai são boas também, mas somente quando lhes convém né cidadão….se falar mal do ditador e dessa potenciazinha vocês piram.
Os ucranianos tem procurado segurar a frente de Kupyansk sem acionar suas reservas, ou, provavelmente, com o emprego do mínimo de tropas de reservas.
A ideia, aparentemente, é segurar o máximo de tropas descansadas para as frentes em direção a Tokmak (frente sul), no Oblast de Zaporizhzhya, e em torno de Bakhmut (frente leste), no Oblast de Donetsk.
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Nas duas direções de avanço ucraniano a progressão tem sido lenta,
como deveria ser esperado. Porém, tem sido constante.
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A frente de Kupyansk se mostra como uma tentativa russa de puxar reservas ucranianas para aquela parte do TO, enfraquecendo outras posições.
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Na Guerra da Ucrânia do Século XXI, ao menos nesta segunda invasão realizada pela Rússia, notadamente nas frentes de Luhansk, Donetsk e Zaporizhizya, a preparação e luta nas trincheiras se parece muito com a Batalha de Kursk.
Fortes linhas defensivas, com linhas de trincheiras, obstáculos contra veículos mecanizados muitas armas antitanque; bem como fortes reservas blindadas na retaguarda para explorar qualquer fraqueza na linha de frente.
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Kursk.
Todos que estudaram a Segunda Guerra Mundial, em particular a frente da Europa Oriental, conhecem aquela batalha.
O que me espanta é a quantidade de “especialistas” que insistem em comparar a Guerra da Ucrânia com as campanha na Europa Ocidental (trincheiras) da Primeira Guerra Mundial.
A diferença é colossal.
Hoje, na Ucrânia, como nos anos 40 do século passado, há formações blindadas na retaguarda para explorar qualquer brecha deixada pelo inimigo.
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Que ninguém se iluda:
russos e ucranianos conhecem bem as lições de Kursk.
O próprio Valerii Zaluzhnyi já citou aquela batalha,
mas a grande impressa – e vários “especialistas” – aparentemente não entenderam.
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Saudações,
Ivan Ivanovich.
Muito bem observado Ivan, essas duas ofensivas, tanto a russa quanto a ucraniana, lembram muito a batalha de Kursk, principalmente da forma que foi preparada as defesas de ambos os lados. E em Kursk, os soviéticos sabiam aonde iria ocorrer o ataque alemão (que seria no saliente ao redor de Kursk) e por isso tiveram tempo de preparar varias e fortes camadas defensivas em torno do saliente visando neutralizar as forças mecanizadas nazistas. Bem parecido com o que está acontecendo agora. Cabe esperarmos se os defensores obterão sucesso e passar para igual Kursk, ou se os ucranianos irão conseguir romper as linhas russas.
Sinceramente, com superioridade aéreo pendendo para os russos (apesar das varias deficiências russas na condução do poder aéreo) acho difícil os ucranianos chegarem até Tokmak. Quem sabe ano que vem com a chegada dos F-16.
O tempo é interessante.
Corre igualmente para todos.
A questão é o que se faz com o danado.
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Inverno tem todo ano por lá.
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Foi duro no período 2022/2023, mas eles resistiram.
As forças armadas ucranianas foram reorganizando sua defesa antiaérea enquanto tomavam chuvas de mísseis sobre suas cidades, ao mesmo tempo que recebiam – aos poucos – novos sistemas de defesa aérea.
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Será duro também em 2023/2024, mas agora eles já sabem como enfrentar.
As forças armadas já tem uma defesa aérea mais estruturada, recebendo novas e mais armas antiaérea, inclusive baterias de SAM Patriot que se revelaram melhores do que se pensava.
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São poucas armas, é verdade, porém já está em número maior que antes.
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Eleições nos EUA tem a cada 2 anos, sendo a presidencial a cada 4 anos.
Mas eles conseguem ter alguma estabilidade por lá,
em que pese a retórica de um ou outro candidato.
Imaginar que os EUA vai deixar de apoiar a Ucrânia e apoiar a Rússia é um tanto estranho, seja qual for a retórica.
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Então, vamos ver para onde eles vão.
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Saudações,
Ivan, o antigo.