EB pretende adquirir menos 150 VBTP Guarani para receber mais 420 VBTMT Guaicurus
O Boletim do Exército publicado na quinta-feira, 24 de agosto, trouxe algumas portarias a respeito do programa Guarani, que envolve não só a viatura 6×6 de mesmo nome, mas também a viatura 4×4 recentemente denominada Guaicurus. Entre elas, uma diz respeito a reduzir em até 150 unidades de Guarani para receber até 420 exemplares adicionais de Guaicurus. Seguem as portarias:
PORTARIA – EME/C Ex No 1.125, DE 14 DE AGOSTO DE 2023
Altera o Requisito Técnico Absoluto da Viatura Blindada de Reconhecimento – Média Sobre Rodas (VBR – MSR), 6×6 (EB20-RTLI-04.001), 3a Edição, 2021.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4o, inciso X, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército no 1.780, de 21 de junho de 2022, e em conformidade com o art. 52, inciso I, e o art. 53, das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército no 770, de 7 de dezembro de 2011, bem como o que consta nos autos EB: 64535.007487/2021-39, resolve:
1o Alterar o seguinte requisito técnico absoluto descrito nos Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais da Viatura Blindada de Reconhecimento – Média Sobre Rodas (VBR – MSR), 6×6 (EB20-RTLI-04.001), aprovados pela Portaria – EME/C Ex no 508, de 10 de setembro de 2021:
RTA 68, letra “h”:
de: possuir velocidade angular máxima de elevação, no mínimo, 45°/s (quarenta e cinco graus por segundo). Rfr: ROA 2, ROA 6, ROA 11, ROA 29, ROA 34, ROA 35, ROA 36, ROA 39, ROA 41, ROA 62 (peso 10);
para: possuir velocidade angular máxima de elevação, de pelo menos, 5°/s (cinco graus por segundo). Rfr: ROA 2, ROA 6, ROA 11, ROA 29, ROA 34, ROA 35, ROA 36, ROA 39, ROA 41, ROA 62 (peso 10).
Art. 2o Determinar que esta Portaria entre em vigor em 1o de setembro de 2023.
PORTARIA – EME/C Ex No 1.126, DE 15 DE AGOSTO DE 2023
Constitui o grupo de trabalho para elaboração de contrato de obtenção da VBMT LSR 4×4 GUAICURUS e de aditivo no contrato de aquisição de VBTP MSR 6×6 GUARANI.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 3o, incisos III e VII, e o art. 4o, incisos II, X, XI, XII e XIII, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército no 1.538, de 14 de junho de 2021, e de acordo com o que estabelecem o art. 12, inciso III, e art. 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército no 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve:
Art. 1o Fica constituído o Grupo de Trabalho (GT) para elaboração de contrato de obtenção da VBMT LSR 4×4 GUAICURUS e de termo aditivo ao contrato de aquisição da VBTP MSR 6×6 GUARANI, no âmbito do Exército Brasileiro.
Art. 2o O GT terá a seguinte constituição:
I – Chefe: Chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx);
(Prg EE F Bld); II – Coordenador Executivo: Gerente do Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas
III – relatores: 1 (um) representante do COLOG, preferencialmente do COEx, e 1 (um) representante do DCT, preferencialmente da DSMEM (ambos com experiência em contratos);
IV – membros:
a) 1 (um) representante da 4a SCh/EME;
b) 1 (um) representante da Assessoria Jurídica do EME;
e) 1 (um) representante da Diretoria de Fabricação (DCT – DF); e
f) 1 (um) representante da Chefia de Material (COLOG – Ch Mat); e
V – considerações gerais:
a) os integrantes do GT deverão ser indicados pelos respectivos ODS, em até 8 (oito) dias contados após a publicação da presente Portaria, para composição inicial, e sempre que houver necessidade de alteração por parte do órgão;
b) os representantes designados trabalharão de forma acumulativa com as funções que desempenham em seus órgãos de origem; e
c) o GT tem por objetivo apresentar ao COLOG a minuta de termo aditivo ao Contrato no 120/D Mat, de 2016, que trata da aquisição das VBTP MSR 6×6 GUARANI, reduzindo o quantitativo total em até 150 (cento e cinquenta) plataformas e ao DCT a minuta de contrato para obtenção de até 420 (quatrocentas e vinte) VBTMT LSR 4×4 GUAICURUS.
Art. 3o Para a conclusão dos trabalhos, o GT deverá:
atribuições; e I – considerar a aprovação das minutas, por parte da CONJUR-EB, como parte de suas
II – encaminhar ao COLOG e ao DCT, no prazo de 90 dias, contados a partir da data de publicação desta Portaria, as minutas em pauta.
Art. 4o Esta Portaria entra em vigor a partir da data de sua publicação.
PORTARIA – EME/C Ex No 1.127, DE 17 DE AGOSTO DE 2023
Atribui denominação para a Viatura Blindada Multitarefa Leve Sobre Rodas 4×4 (VBMT LSR 4×4).
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4o, inciso X, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército no 1.780, de 21 de junho de 2022, resolve:
Art. 1o Fica atribuída a denominação “GUAICURUS” à Viatura Blindada Multitarefa Leve Sobre Rodas 4×4 (VBMT LSR 4×4), em homenagem aos bravos guerreiros indígenas, exímios cavaleiros, que participaram efetivamente na conquista e manutenção de grande parte da fronteira brasileira.
Art. 2o Esta Portaria entra em vigor a partir da data de sua publicação.
VEJA TAMBÉM:
O Brasil não é um país sério.
As instituições deste país não merecem a menor credibilidade
Elas não merecem e não tem credibilidade nenhuma.
O verdadeiro Brasil morreu a muito tempo, o que ficou no lugar é uma tragédia em todos os sentidos, é o eterno país do futuro, futuro que nunca chega.
Não é interesse dos nossos governantes um país desenvolvido.
A política é manter nosso país na eterna miséria.
Lamentável.
O choro é livre
Sim, o choro é livre, e logo todos nós estaremos chorando juntos!
Morreu com a instalaçāo dessa república de quinta categoria. O império até que estava indo na direçāo certa.
tava demorando pra vir a “viúva” daquilo que ele nunca viveu e só se alimenta de um sonho vago de um sombra do passado que é floreada por um bando de desocupados da internet.
a culpa nunca é dele e todo mundo vivendo entre 1988-2023… a culpa e do cara que tava lá em mil oitocentos e não importa kkkkkkkkk
Amigo, o passado importa, se vc gosta dele ou não isso é irrelevante, ele simplesmente importa e tem relevância em 2023, coisas que aconteceram em, usando suas palavras, mil oitocentos e não importa, na verdade importa e nos afeta ate hoje.
O autoritarismo políticos, os problemas do judiciário, as falhas do presidencialismo brasileiro, esse comportamento dos políticos de tratar as instituições como se fosse a casa deles, as instituições fracas, as eterna tentativa de acabar com tudo e começar do zero, a falta de representatividade dos partidos, etc., tudo isso tem origem em um passado distante e vc querendo ou não ele precisa ser compreendido para que os problemas possa ser corrigidos.
Por exemplo, quem lê o discurso feito por Rui Barbosa no senado em 1914, ou seja, a mais de 100 anos atrás, vai achar que ele esta falando de nossa atual justiça, pq os problemas que ele reclama naquela época persistem ate hoje, problemas que passam de geração em geração pq a as gerações atuais querem fechar os olhos para o passado e dizer “isso não importa mais.”
O Império era uma nação com muitos problemas e seus políticos/partidos não eram muito diferente do que temos hoje, no entanto, a constituição de 1824, uma constituição que, diferente das outras que normalmente são copias, foi pensada para o Brasil.
A constituição de 1824 tinhas uns mecanismos muito interessantes que visava combater (ou amenizar) os graves problemas do Brasil da época. É uma constituição muito interessante e sem duvidas alguns de seus mecanismos poderiam nos ser muito uteis hoje em dia.
O império estava nas māos de um homem competente. Os problemas eram derivados da condiçāo de colônia, mas seriam resolvidos com o tempo se o golpe nāo tivesse acontecido.
O problema nāo é a CF, embora a atual seja horrorosa.
AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO ESTÁ CAMINHANDO PARA ASSUNTOS TOTALMENTE DISTANTES DO TEMA.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
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Amigo, que Dom Pedro II era um homem extremante competente, isso é fato, mas se o império era bom só por causa dele o império não seria bom por muito tempo, afinal, Dom Pedro II não viveria para sempre (de fato ele morreu em 1891), se o império só era bom por causa de sua habilidade o que seria do império após ele, entende? E por favor, não vamos entrar aqui em uma afirmação de que a princesa Isabel seria tão boa quanto ele por que não há como comprovar isso.
Os mecanismos da constituição de 1824 permitiu que Dom Pedro II se sobressaísse, se não fosse pelos mecanismos destas constituição o Império não teria sido muito diferente do regime republicano que veio depois, mesmo tendo Dom Pedro II como chefe de estado.
Cito como exemplo dessa afirmação o uso do poder moderador para superar os problemas eleitorais da época, algo só possível graças a constituição de 1824.
As pessoas atrelam o suposto sucesso do império a Dom Pedro II que era um grande homem mas mais importante que ele era a constituição de 1824, graças a ela Dom Pedro II pode se sobressair.
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Em 1924 o Imperador era D. Pedro I pai do II
Em 1924 o Império já tinha acabado há 35 anos, e essa discussão sobre Império não tem nada a ver com a matéria.
Exato, Monarquia é a solução…! Óbvio que não.
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COMENTÁRIO APAGADO. OS EDITORES AVISARAM QUE A DISCUSSÃO TINHA SAÍDO TOTALMENTE DO TEMA.
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Compra até Caminhão Americano e produtos FABRICADOS no BRASIL são PRETERIDOS
Uma Vergonha
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4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados;
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Só verdades
De Guarani, não dá pra dar umas Bandas na praça de bracinho pra Fora , né !?
Caiu a ficha aí …..?
Bingo !
Essa foi na véia!
-Rapaz …
-O bom da gente culpar os outros é que a gente se exime de reconhecer a própria incompetência, a própria preguiça e a própria safadeza, e também da necessidade de melhorar…
-Se hoje eu jogo lixo na rua, sou malandro, não quero lavar as louças, e vou matar mais uma aula mais tarde para tomar cerveja, a culpa é dos meus tatatatataravós, antepassados que foram escravizados, que foram explorados pelos portugueses, e, mais recentemente, pelos europeus e americanos. Como eu sou inocente e vítima da história e da exploração da sociedade, não preciso mudar o meu comportamento ou criar vergonha na cara. Para que vou me dar a todo esse trabalho se o culpado por tudo de ruim que eu sou é os outros???
-Se eu estou certo, eles que mudem, ora! Eu estou bem como eu estou! Mudar exige muita força de vontade e muitiiiisiimaa disciplina, que são coisas que eu ainda não tenho, mas irei conseguir daqui a pouco.
Att.
Vou deixar para a próxima semana o início daquele curso de idiomas que eu iria fazer pelo Orkut. O mês já está acabando. Não gosto de começar as coisas pelo final …
Fale por você mesmo !
Existem pessoas sérias e trabalhadoras no Brasil que acordam cedo para você ter comida no seu prato …
Interessante q é sempre crítica, sem a menor ideia do q é…
Ainda vem conversa de combate ao crime, com falácias sobre combate ao crime e PM….
Vamos lá!
O Programa Guarani envolve 17 versões, distribuídas em variantes 4×4, 6×6 e 8×8. Não se incluem a Art 155 AP SR e o Veículo Socorro recém chegado no Brasil.
As versões estão sendo desenvolvidas.
As alterações continuarão. Alguém sabe se a Vtr QBRN sera 4×4 ou 6×6?
Não?
Nem eu…. Lá na frente será definido.
Talvez, com essa alteração já até foi, de 6×6 pra 4×4.
Os Grupos de Estudos existem pra não ser feito o comum no Brasil, pois a decisão envolve várias áreas. Doutrina, Logística, Ciência e Tecnologia etc
No “mundo ideal”, seria ótimo manter o n° de Guaranis e acrescentar +420 Linces.
Mas ao menos os Guaranis estão sendo cortados pra dar lugar a um veículo moderno como o Lince, e não estão tesourando Guaranis pra usar a grana praquela modernização inútil do Cascavel.
Falando nisso, como ficam as outras versão planejadas do Guaraní, como a versão AA, com esse novo corte?
Tinha que cancelar a modernização dos Cascaveis.
Tinha que vender o valor da modernização com doação (sem custo) da unidade para países como Uruguai, Equador, Colômbia, Mauritânia, Angola etc …
E por que esses países vão querer torrar milhões em Cascavel modernizado?
Se para o Brasil é um mau negócio, por que para eles faria sentido?
Angola não precisa de aceitar “doações” com obrigação de modernização no país doador, eles se precisarem, compram novo.
Infinitamente mais fácil esses países comprarem coisa melhor via FMS, ou equip. chinês melhor pela metade do preço com financiamento a perder de vista.
Nem país africano quer mais Cascavel. Isso é coisa do EB, que insiste em velharia ad eternum.
Péssima troca. Essa troca afeta a linha de produção do Guarani e aumenta os custos. Decisão tão ruim quanto a modernização do Cascavel. Estamos falando de menos 550 unidades (150 para o Lince e 400 para o Cascavel) Na verdade não era nem para ter comprado o Lince muito menos fabricá-lo sob licença. O ideal era ter feita uma compra conjunta de JLTV para o EB e CFN via FMS (um 4×4 infinitamente superior e com dezenas de milhares de encomendas garantidas) Isso tem cheiro de lobby…mas deixa para lá.
Aliás é uma grande ilusão achar que fabricar algo no Brasil garante disponibilidade e baixo custo. O LMV já não tem mercado no exterior por ser um projeto antigo (o projeto tem mais de 20 anos). Piora no caso da versão BR porque está sendo personalizado para o EB. Em resumo, o JLTV é o estado da arte e tem uma escala de produção incomparável. Estamos falando de 400 LMVs contra 40.000 JLTVs.
Não sei o motivo de criarem grupos de estudos para tudo se depois os dados obtidos são jogados no lixo. Ou os grupos estão errando e muito ou não servem para a função. KCs cortados, A-Darter abandonado, míssil anti-radiação, os “barquinhos” da marinha, poucos projetos vai adiante por aqui…
Grupos de estudos e comissões servem para exporem as respectivas cauda de pavão e para receberem comissões. É assim em todo o Estado.
Conta de padaria:
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Chutes arredondados:
Cascavel “Modernizado” custando R$ 10,0 milhões de reais.
LMV sem REMAX 4, custando R$ 2,0 milhões de reais.
LMV com REMAX 4, custando R$ 3,5 milhões de reais.
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98 Cascavel “M”: Arredonda para R$ 1,0 bilhão de reais, no total.
201 Cascavel “M”: Arredonda para R$ 2,0 bilhões de reais, no total.
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Por R$ 1,0 bilhão de reais, “poderíam” comprar ~285 LMVs com REMAX 4.
Por R$ 1,0 bilhão de reais, “poderíam” comprar ~ 500 LMVs sem REMAX 4.
Uma conta sem sentido dentro das necessidades da estrutura, apenas para um estimar um “mix” entre unidades com e sem REMAX ((285+500)/2)=~ 392 unidades.
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Por R$ 2,0 bilhões de reias, “poderíam” comprar ~ 570 LMVs com REMAX 4.
Por R$ 2,0 bilhões de reais, “poderíam” comprar ~ 1000 LMVs sem REMAX 4.
A mesma conta sem sentido, empregada anteriormente, para um “mix” entre unidades com e sem REMAX ((570+1000)/2)=~ 785 unidades.
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Precisava cortar o número de VBTP Guarani?
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Aliás, é sempre bom lembarar que o contrato incial, com 02 protótipos e lote piloto com 07 Cascavel “M” (09 unidades ao todo), custou praticamente R$ 75 milhões de reais. Isso aí teria comprado fácil, um novo lote contendo 32 unidades do LMV…
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E o Cascavel?
Que fique como está e que seja bem guardado, pois ainda dura um bom tempo como reserva blindada.
Pois é meu caro…. eu já falei que o EB poderia esquecer essa aventura de cascavel modernizado e preencher as lacunas com o Guarani UT30BR (nem toda brigadas precisam de Centauros), sei que muitos cavalarianos torcem o nariz para isso…sacrificaria a manobra, mas o reconhecimento seria bem feito além de garantir continuidade da linha de produção dos Guarani.
Qual a utilidade do Cascavel? Ele pode fazer algo que o Guarani não pode? Caso a resposta seja negativa, que seja doado para países amigos. Por que o Brasil não se concentra em apenas um meio?
Todas suas perguntas dependem de um ponto chave: qual é o cenário?
Me surpreende o fato de que o EB cria um famigerado Grupo de Estudos, mobiliza gente, tempo e dinheiro pra formatar um plano de ação e não aparece um “abençoado” de um coronel ou general que faz uma conta de padaria dessas!
Mas não, preferem puxar o cobertor de um lado, para aquecer o outro.
Tudo porque os caras realmente pretendem ficar com o Cascavel, um veículo ultrapassado e com uma blindagem que não comporta o teatro de operações moderno, até 2050!!
Que desperdício de dinheiro público, que gestão ridícula.
O Alto Comando do Exército deveria ser todo aposentado na marra!
Bando de incompetentes, estão brincando de comandar um Exército enquanto jogam nosso dinheiro no lixo.
….”O Alto Comando do Exército deveria ser todo aposentado na marra!
Bando de incompetentes, estão brincando de comandar um Exército enquanto jogam nosso dinheiro no lixo.” e ainda, aposentado pela alta traição ao povo que os sustenta……..desavergonhados, déspotas, covardes……..Desculpem.
Tudo indica que as afirmações dos chineses estão corretas…
Tranquilo, eu li por aí que o novo PAC vai dar um upgrade na Força
Definitivamente não é o exercito de Caxias, alias, Caxias deve estar se revirando no tumulo.
Duvido um general de exército ter argumentos para defender tal gasto com o cascavel.
De fato, sinceramente, eu me pergunto o que esses caras aprendem nesses anos todos que passam na academia militar.
Vou fingir que sou um General do Exército:
1 – Desde que o Cascavel foi adotado pelo Exército Brasileiro nenhum país tentou invadir nosso território o que comprova sua enorme capacidade de dissuasão.
2 – O Cascavel é o veículo blindado brasileiro de maior sucesso com 1715 unidades produzidas, boa parte delas exportada.
3 – Sua produção se iniciou em 1974, então ele ainda é jovem, pois não tem nem 50 anos. Os EUA usam B-52 que é mais velho e ninguém reclama.
4 – O Cascavel se destacou em duas guerras envolvendo países do 3° mundo, na África e no Oriente Médio, a saber, Guerra Líbia-Egito e Guerra Irã-Iraque.
5 – Na Guerra do Golfo, o Cascavel só não trucidou o M1 Abrams porque os iraquianos não souberam empregá-lo. Faltou doutrina a eles, mas no Brasil temos doutrina de sobra.
6 – O canhão de 90mm é ótimo, pois foi produzido no Brasil, com aço nacional, e tem desempenho similar a canhões de 120mm estrangeiros.
7 – O Cascavel, dada suas agilidade e velocidade ímpares, cumpre as missões de reconhecimento com maestria. Explora o local, destrói os inimigos e retorna para a base sem dar chances ao adversário.
8 – A modernização, que envolverá a troca do motor e a adoção de sistemas de mira modernos e até mísseis anticarro, deixará o Cascavel ainda mais perfeito e pronto para defender o país por mais 50 anos.
9 – A modernização do Cascavel é mais barata do que a aquisição de um Centauro II novo, o que mostra que o Exército está pensando no dinheiro do contribuinte.
10 – A decisão de modernização do Cascavel foi tomada por oficiais competentes sendo que somente eles sabem o que realmente importa para o Exército.
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
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COMENTÁRIO APAGADO. DEBATA SEM ATAQUES PESSOAIS.
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Sim. Acho que essa é a ideia. O comentarista está sendo irônico.
o que mostra que o Exército está pensando no dinheiro do contribuinte.
Vc escrever uma coisa dessa so pode serpiada. Se tem algo que as forças armadas não pensam, é no dinheirinho do contribuinte
Meu comentário foi irônico.
Gostei da 10, serve tanto para ilustrar a questão da modernização ou não do Cascavel como tbm para os imbecis que acamparam em frente aos quartéis pedindo golpe. 😂
Por que mexer no Guarani? A economia deveria ser feita em outra área, os VBTP 6×6 deveriam ser poupados dos cortes.
Primeiro – Ainda querem manter a “indústria nacional” funcionando com seguidos cortes de pedidos, depois choram quando não dá certo, ou não conseguem exportar unidades.
Segundo – Muitas pessoas querem que empresas nacionais assumam o controle dos programas estratégicos, para que a inovação, conhecimento e outras benesses fiquem dentro do Brasil. Isso é praticamente impossível, não tem como uma empresa média se manter Tendo como principal cliente o Estado brasileiro (federal, estadual, municipal). Qual investidor médio/grande vai colocar centenas de milhões de reais em um programa em que o comprador vai simplesmente retirar os pedidos? As únicas empresas que aguentam esse tranco são as enormes multinacionais, geralmente empresas estrangeiras, que cobram a mais por isso.
Terceiro – Trocaram o nome Álcool por Etanol, não deixaram aquele blindado se chamar surucucu, entre outros para adequar a forma de falar com o inglês, ou ser mais aceito mundialmente. O mesmo com o Guarani, pra mim, nome que foi escolhido para ser mais bem visto na América do Sul, mas não tem relação com o Brasil, propriamente. Agora chamam o Lince de GUAICURUS, um nome praticamente impronunciável a primeira vista, para nós, brasileiros. Vai entender. (nada contra os índios, é só contra a palavra mesmo).
Essa palavra é um trava-língua; manda os generais falarem rápido “guaicuru”.
O certo é “Guaicurus”, no plural. rss
Não concordo em dar o nome dessa tribo Brasileira para esse blindado.
Essa tribo, era uma tribo guerreira, de saqueadores, hábeis no uso de cavalos, faziam ataques de saques ao estilo dos mongóis. Tocavam o terror na região de Goiás, Mato Grosso e paraguai. Saquearam as tribos dos guaranis e as colônias espanhóis da região.
Dar um nome de uma tribo mal, perversa e cruel como essa para um blindado que nunca será usado em nada que não seja desfile e passeio de oficial, e gastar nome bom com algo ruim.
O EB faz questão de exigir que o Guarani, um veículo feito pra nossa realidade, seja feito aqui.
Compromete bilhões do dinheiro suado do contribuinte pra que ele seja feito aqui.
Depois fica tesourando constantemente o n° de veículos iniciais, o que NÃO se traduz em economia, pois o valor do contrato e multas continuam o mesmo ( economia bvrra ).
Depois inventam de comprar Lince, e comprometem mais bilhões do contribuinte pra que ele seja feito aqui.
Depois, tesouram tudo e fazem outro programa mirabolante com ToT “mágico”.
São os mesmos militares que reclamam que “o governo não lobera verba o suficiente”.
Como se faz continuidade com isso? Qual empresário que vai arriscar investimento com um quadro desses?
Que tipo de segurança as FA’s passam pro setor de Defesa com essas atitudes?
Tem dinheiro sobrando. O problema é de gestão.
Mais uma vez eu pergunto: por que fabricar o Lince no Brasil? Qual o índice de nacionalização do LMV-BR?
tem mercado que justique o investimento? Pelo nome escolhido parece que não tem interesse no mercado externo.
Vale a pena sacrificar o Guarani para fabricar um blindado de menor custo,fabricado sob licença e provavelmente sem potencial no mercado externo? Lembrando que a venda do Guarani gera royalties para o EB.
O Lince não tem potencial no mercado externo, porque já são veiculos com vários anos, pois quando a Itália os produziu, vendeu muitos ao seu exército, ao Espanhol, ao Britânico, aos Noruegueses e mais alguns países e muitos exércitos já os estão a retirar e comprar outros mais recentes.
Qual o índice de nacionalização do LMV-BR?´´
Ah, você tocou no
X´´ da questão…
Recentemente descobrimos que o Guarani, que o EB adorava bradar que é 100% nacional, tinha a caixa de câmbio importado da Alemanha, e eles, com uma caneta, suspenderam a exportação do Guaraní pra outro país.
E esse Lince? Vem em kit´s prontos pra serem montados aqui pra receber um selo de
made in Brazil´´? É esse o ToT?
O primeiro lote foi fabricado na Itália e está sendo montado no Brasil.
Importado por importado eu prefiro o JLTV.
O motor é argentino ! A caixa de cambio é alemã…
Riso. Cada um possui um “chip” secreto, cujo botão vermelho fica na mesa do presidente da Argentina ou da Alemanha. O dia que o Brasil entrar em guerra contra estes países, eles apertam o botão e o veículo para de funcionar.. riso. Obviamente, é uma brincadeira.. riso.
Que eu saiba a nacionalização do Guarani começou em 60% e hoje está na faixa dos 80%, nunca foi previsto 100% até porque isso não existe num mundo globalizado.
Eu comentei exatamente isso semana passada e fui criticado. Dinheiro tem. Falta gerir e administrar melhor
Sempre achei o número inicial de veículos muito alto, já que em tese iam substituir os Urutu, mas ok tb querem converter unidades motorizadas em blindadas, mas temos diversas outras áreas pra investir e não há dinheiro pra tudo. Então agradecer que já recebemos mais de 600 Guarani pq é quase um milagre dado o histórico…
já estão chamando ele de cucuru…rs
Agora falando sério…o programa guarani já tem mais de décadas (e é ruim de ter programas longos assim)…nunca vou me esquecer de uma live de defesa que eu assisti onde diz claramente que os pedidos que EB fez na época foi acreditando na previsão do crescimento econômico do Brasil na época, basicamente o EB iria sair da tropa motorizada para mecanizada (alguns exageraram dizendo que fuzileiro não ia mais andar de caminhão)…isso foi tão ambicioso na época que saiu até no noticiário internacional…infelizmente todos sabemos que isso não aconteceu, o Brasil não cresceu e a conta está vindo para pagarmos….na falta de verba o EB vem trabalhando com “prioridades” desde então.
Acho que você exagerou um pouco.
Ainda que os primeiros estudos venham do fim dos anos 1990, o programa Guarani só começou pra valer há 15 anos e as primeiras entregas das viaturas 6×6 foram quase 10 atrás.
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/9579/1/tc_gerardi_2021_3t_artigo.pdf
Se você acredita que a remodelagem no EB era ambiciosa, vai ver o plano estratégico da MB de mais de uma década atrás, rs.
Começava com dois NAe e ia além. Muito além.
Devemos chegar a 750-800 Guarani , será o nosso blindado mais numeroso, passando os M-113.
Só uma correção, o nome do blindado e Guarani em homenagem a talvezaior tribo indígena, não só do país mas co de toda a América do Sul, com influência na língua de diversos povos até hoje, o Tupi-Guarani. Que tem tudo haver com o Brasil.
Justa homenagem, mudar o nome dos blindados de cobra para tribos indígenas. Por aqui se reclama, nos EUA, exemplo de tudo o que e bom, eles chamam um helicotero dd ataque de Apache, e uma chamar um mais moderno ainda de Comanche. Mas índio americano e bonito, os nosso e humilhante.
Coincidência. Coincidência. A zona boemia de BH. O povão.puteiro.Tem o nome de guaicurus. Coincidência. Concidendia.
Também moro em Belo Horizonte kkkkkk pensei a mesma coisa!
Coitado do Guarani, ele é mais cortado que salame de padaria…
Tá competindo com o 390, pra ver quem entra mais na navalha…
Esse país vai mudar, ou para melhor ou para pior, no dia que enfrentar uma guerra sozinho, mano a mano, e os frescos que comandam tudo vão ver que suas mordomias vão acabar e serão mortos pelos invasores, tudo isso por culpa da incompetência dos mesmos frescos. Enfim, é isso que vai acontecer até o fim do século XXI.
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A Elite brasileira é considerada uma das mais longevas do mundo. Está no poder há 500 anos ininterruptos mudando sempre as aparências e se adaptando para permanecer exatamente onde está.
O país possui duas coisas impressionantes: Uma das, se não a maior, concentração de renda do mundo e a maior mobilidade social individual do mundo ( provavelmente por corrupção e roubos do dinheiro público, mas também muitos por mérito pessoal).
Essa esperança de que eles irão mudar por uma guerra é bem improvável.
Dificilmente chegaríamos ao ponto de uma guerra como a Ucrânia e Rússia fizeram.
Nossa elite possui o trunfo de não possuir valores próprios e ser extremamente maleável.
Some a isso um _______________
COMENTÁRIO EDITADO. AVISO DOS EDITORES: O COMENTÁRIO ANTERIOR JÁ HAVIA RECEBIDO ADVERTÊNCIA. O SEU COMENTÁRIO FUGIU TOTALMENTE AO TEMA DA MATÉRIA. LEIA E SIGA AS REGRAS DO BLOG.
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Pelo cenário de conflito na Ucrânia seria melhor manter o numero de blindados Guarani, mas a melhor opção mesmo seria manter o numero de blindados Guarani e arrumar um espaço no orçamento para a aquisição dos GUAICURUS sem sacrificar os veículos 6×6.
É só cancelar a modernização dos Cascaveis e redirecionar a verba para os Guaicurus.
Pois é.
A prioridade deveria ser o Guarani 6×6. É o único produto que tem potencial no mercado externo (recentemente o governo recusou a venda de 450 unidades para a Ucrânia) e gera royalties para o EB.
3 versões são fundamentais:
Guarani VBR com canhão 30 mm + ATGM Spike;
Guarani porta-morteiro 120mm. Gosto muito do NEMO, inclusive já foi oferecido ao EB e tem a peculiaridade de realizar disparos diretos, tal como o canhão do Cascavel;
Guarani MSHORAD.
Os dois primeiros poderiam substituir o Cascavel.
Só vejo um problema para essas versões………os Generais!
Eu achei essa negociação muito pertinente. Possibilita a compra de uma boa quantidade de veículos de uma classe que é uma lacuna no inventário do EB (LMV), mantendo, ainda, uma quantidade expressiva de Guarani 6 x 6 encomendada.
No futuro, quando a linha de montagem se aproximar do final da encomenda, pode-se adquirir lotes complementares dos dois veículos em versões modernizadas ou mesmo partir para outros modelos mais adequados aos desafios do futuro (se for o caso).
Acredito que foi uma solução interessante para compatibilizar a aquisição dos dois veículos sem grandes alterações nos desembolsos, mantendo empregos e know-how na IDV Brasil.
Foi melhor do que a FAB, que reduziu encomendas no kc-390 sem compensar a Embraer com compras de outros produtos do seu setor de defesa.
Comentário Sensato! Entendo dessa forma também. Como o Ministério da Defesa vai ter dificuldade de aprovar um novo projeto/aporte, decidiram por remanejar o orçamento e receber mais unidades do LMV a medida que os Guaranis são entregues também. Isso não significa corte no programa. Vejo como mesma forma a FAB que aparentemente trocou peças sobressalentes por mais 4 unidades do F-39 (Totalizando 40).
O PAC nada mais é que incluiu todos os projetos que estavam em andamento (mas ainda assim, todos sujeitos a tesoura do contingenciamento.
Exatamente. Há uma lacuna em veículos blindados 4×4 no EB e será remediada com uma troca. 150 veículos 6×6 por 420 veículos 4×4. Me parece na verdade uma troca inteligente, pois esse número de 150 não causará grande impacto ao EB e a compensação com outro tipo de equipamento de maior necessidade mostrasse necessária pra o EB e benéfica pra a indústria.
Querem apostar que no futuro, vão diminuir a quantidade de Cururus também?
Dele e dos Centauros.
Pode escrever e me cobrar no futuro.
me lembrou muito aquelas indenizações que o pessoal pede na justiça, se você quer receber 10, você pede 20 que no acordo vai cair e você receberá seus 10…rs
As polícias estaduais deveriam comprar Guaicurus para ficar abaixo dos blindados grandes (estilo Caveirão). Olha aí, uma boa opção pro Consórcio Sul-Sudeste, uma compra em consórcio é bom pra manter a linha de produção e reduzir o custo final.
A ideia é boa mas as PMs não possuem dinheiro para comprar o LMV-BR….muito menos condições para manter um nível aceitável de disponibilidade. É aquela história: pode comprar mas não vai conseguir operar. Mas, de fato, existe potencial para milhares de LMVs policiais, caso o governo federal tenha interesse em financiar um programa dessa natureza (aquisição + suporte).
Um raro LMV policial.
LMV da Guardia Civil Española
No Rio de Janeiro, acredito que a PMERJ tenha condições de comprar e operar alguns LMV. Só não sei se seria o ideal, pois só leva 04 militares.
Caro Velame. A PMRJ precisa carros patrulha, não de veículos blindados. Um dos problemas de segurança pública no Brasil é a existência de duas polícias. Isso é um obstáculo para as ações de combate ao crime organizado. No dia a dia, o que é preciso é carro patrulha para atender as desinteligências e os casos pequenos. Esta ideia de “guerra ao crime” fracassou, como fica evidente pelos dados de aumento da criminalidade ao longo das décadas desde o fim do século passado.
Entendo sua visão romantica ou humanista da segurança publica, talvez onde você more o problema da criminalidade possa ser resolvido de maneira mais tradicional. Mas aqui, onde o aço encontra a carne, todas essa teorias bonitas caem por terra. Aqui nossos policiais precisam sim de vtr blindadas, é uma realidade triste, mas é a realidade, e fingir que ela nao existe não faz sumir o problema. Policiais não podem continuar morrendo porque existem pessoas que se melindram ao ver um blindado da PM. Tenho fé que um dia venceremos, mas até la é guerra…
Caro Velame. È uma opinião baseado em evidências. Há décadas, as políticas de segurança pública estão baseadas no conceito de “guerra ao crime”, ao mesmo tempo que os dados de criminalidade e violência urbana crescem. Obviamente, a estratégia está errada. Insistir nesta estratégia é um equívoco. Quando se avalia o número de ocorrências atendidas pela PM de qualquer estado, a maioria absoluta são atendimentos de baixo risco, muitas de apoio á população. Pegando os dados de homicídios, cerca de 1/3 deles decorrem de motivos fúteis, uso de álcool, brigas de trânsito e crime passional. Carros blindados e helicópteros de guerra não afetam estes crimes. Outro 1/3 são crimes relacionados por disputas entre o tráfico ou relacionados a conflitos do tráfico. Carros de combate também não afetam estes crimes. Segundo dados das polícias de SP, RJ e MG, mais de 90% das armas apreendidas são revólveres e pistolas de baixo calibre, a maioria fabricada no Brasil. Simples assim.
Sua opinião. Eu respeito. Acredite, eu gostaria e muito que a realidade fosse outra. Você pode continuar se iludindo com suas teorias e numeros que não dizem nada, mas a vida real esta ai… Barricadas, fuzis, granadas, narcoguerrilheiros que não estão nem ai pras suas “evidencias”… eles continuarão baleando policiais enquanto fingimos que esta tudo bem, que é so liberar a maconha ou desmilitarizar a PM que tudo vai se resolver. Desculpa camarada, mas eu ja pisei no terreno mais do que gostaria e te garanto, precisamos sim de vtr blindadas. Precisamos proteger quem nos protege. “Simples assim”.
AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO ESTÁ FUGINDO TOTALMENTE DO TEMA DA MATÉRIA, QUE É SOBRE MUDANÇAS NAS ENCOMENDAS DE VIATURAS BLINDADAS 4×4 e 6×6 DO EXÉRCITO.
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Caro. Sabemos que a militarização das polícias estudais foi uma solução adotada no contexto da guerra fria para que o país tivesse um contingente de reserva treinado. O fato de ser militar ou civil tem pouco impacto sobre o fracasso da política de segurança pública. As polícias federais, por exemplo (PF e PRF) são civis. As guardas municipais são civis. O problema é a politica de segurança publica adotada baseada na ideia de “guerra ao crime”. O problema é extremamente complexo e de difícil solução. Desmilitarizar a PM será inócuo sem uma mudança na estratégia como um todo. Sobre a criminalizar o uso de drogas, é consenso que o álcool é um dos problemas mais graves de uso de drogas, responsável por substancial parte dos casos de violência doméstica, violência no trânsito e aparece na maioria dos casos de homicídios por motivos fúteis. A experiência da Lei Seca nos EUA mostrou que criminalizar o uso do álcool redundou em um aumento da criminalidade envolvida pelo tráfico da bebida ilegal, inclusive corrompendo o sistema político, judiciário e policial. Por outro lado, as leis de restrição á venda, propaganda e de consumo do tabaco tiveram sucesso na redução do seu consumo, trazendo enorme benefício para a política de saúde pública. Policiais continuarão sendo baleados enquanto o acesso ás armas for facilitado. A maior parte do arsenal nas mãos de criminosos é de armas legalizadas que foram roubadas ou desviadas dos estoques da empresas de segurança. Há uma relação direta entre o número de armas ilegais e o número de armas vendidas legalmente. São dados. È um grande erro fazer considerações estatísticas a partir da experiência pessoal.
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Ta bom Camargo. Você ja falou tudo que esta errado, já espremeu numeros e dados pra falarem o que você quer que eles falem. Agora diz ai: quais são as suas soluções para o problema da segurança publica no Rio de janeiro? Vamos ver se é “simples assim”.
AVISO DOS EDITORES: MAIS UMA VEZ ALERTAMOS QUE A DISCUSSÃO ESTÁ FUGINDO TOTALMENTE DO TEMA DA MATÉRIA, QUE NÃO É SOBRE A SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO NEM
SOBRE POLÍCIAS MILITARES.
A MATÉRIA É SOBRE MUDANÇAS NAS ENCOMENDAS DE VIATURAS BLINDADAS 4×4 e 6×6 DO EXÉRCITO.
SOLICITAMOS QUE PRESTEM ATENÇÃO ÀS SEGUIDAS ADVERTÊNCIAS DOS EDITORES E QUE LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
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Caro, Peça aos editores. Se eles permitirem, posso continuar o debate. Caso contrário, vamos esperar uma matéria sobre segurança pública para continuar o debate.
Você está completamente equivocado.
A PM brasileira surgiu em 1809 quando a Guarda Real de Polícia desembarcou no RJ protegendo a família real, portanto ela é uma instituição militar mais antiga que o próprio exército nacional. A nossa PM é uma gendarmaria.
Desde quando a maioria das armas das facções criminosas são oriundas do mercado legal? De onde você tirou isso? Todo mundo sabe que grande parte do arsenal das facções é fruto de contrabando e entra em território nacional pelas mesmas rotas das drogas ilícitas.
Curiosamente, a tragédia das grandes metrópoles é fruto da ineficiência das instituições federais (civis), que você tanto admira, no policiamento das fronteiras e rodovias, bem como na investigação do tráfico de drogas e armas em território nacional.
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Caro. As polícias estaduais foram reorganizadas no final da década de 60, se tornando forças auxiliares e de reserva do Exército. Elas foram organizadas para atuarem na manutenção da ordem pública e para a segurança interna, atuando como força de dissuasão (segundo as atribuições descritas no decreto de 1969). A CF88 mudou esta configuração, ainda que manteve a separação das duas polícias. Como escrevi, o fato da PM ser militar ou civil parece importar menos do que o fato das políticas de segurança pública no Brasil terem fracassado. A maioria dos especialistas citam que simplesmente desmilitarizar as policias estaduais, ou unificar as polícias, ou descentralizar as polícas.. ou qualquer coelho tirado da cartola, será um efeito nulo se for mantida a mesma política de segurança pública. Perceba que o país tem inclusive uma rigorosa política de encarceramento em massa que atende mais aos interesses das facções criminosas, que para a redução ou inibição da criminalidade. São fatos observáveis e mensuráveis. Não há nada ai sobre admirar ou desprezar qualquer instituição.
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PRÓXIMOS COMENTÁRIOS SERÃO APAGADOS.
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Engraçado a PM de São Paulo noticiou que ate o mês de Julho apreendeu mais de 100 armamentos denominados FUZIL… O DOBRO do que o mesmo período do ano passado…
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4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados;
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Caro. Vocẽ deve se lembrar de outro evento no qual acharam um arsenal de fuzis na casa do assassino da vereadora do Rio. Ainda assim, o número de fuzis apreendidos pelas polícias estaduais é uma fração das armas apreendidas, tanto que quando ocorre uma apreensão destas, é manchete de jornal.
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No Rio de Janeiro os policiais morrem dentro de CARROS PSTRULHAS…
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Sugiro você buscar os dados de mortes de policias (incluindo civis) e verificar quantos foram assassinados fora do serviço, assassinados em confronto e quantos foram assassinados dentro de viaturas. Aliás, o caso mais famoso de disparos de fuzil contra viaturas da polícia se refere ao ex-deputado Jefferson.
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Caro. A questão é mais complexa. A ideia de “guerra ao crime” fracassou. Ao longo dos anos, desde meados da década de 60, a violência urbana aumentou exponencialmente. O Brasil vem exibindo elevados índices de homicídios há décadas. Achar que insistir nesta estratégia para reduzir a criminalidade é ignorar os fatos. Há anos, a polícia do RJ compra carros blindados de diferentes tipos ou acabam empregando veículos militares nas sucessivas operações de GLO com resultado nulo.
O grande problema de nossS unidades é justamente o desequilíbrio.
Até hj existem RCMec com suas fração de morteiro sendo rebocadas por qualquer vtr sobrando no inventário.
O Guarani não sobrevive sem o LMV. Não adianta termos mil e cacetada Guaranis e merrecas de LMV.
Este movimento pode indicar o entendimento do EB de termos poucas unidades, MAS COMPLETAS, de cabo a rabo.
O trem fica assim:
LMV + Centauro + Guarani..
Não adianta o Centauro chegar e ir à frente com os Marruas.
Exatamente….aquele marruá de reconhecimento não dá….para os exploradores na vanguarda precisa ter o LMV com Remax, equipados com NVG, AT4, detector de minas e ainda reforcados por uma equipe Sarp…aí fica bom.
Na cavalaria o ideal seria um mix de JLTV (possui capacidade off-road impressionante) e Guarani com REMAX para tarefas de reconhecimento. O Guarani tem a vantagem de ter espaço interno suficiente para transportar uma equipe com SARP, suprimentos, prisioneiros, feridos ou material capturado. Eu deixaria o LMV-BR (já que compraram) para tarefas de ligação e comando em unidades da infantaria, ou seja para atuar como um “taxi” de comandantes.
Também defendo a substituição do Cascavel pelo Guarani com canhão 30mm (com a possibilidade de receber um lançador Spike dependendo da situação) para cumprir missões de reconhecimento. Lembrando que esse papel não cabe ao Centauro II. Eu, aliás, sou dos grandes defensores da designação do Centauro II no RCB e não no RCMec.
Antes da compra do centauro, o EB chegou a estudar a criação de um regimento de carros de combate sobre rodas…se isso tivesse ido adiante, poderia até pensar em um FT sobre Rodas de grande velocidade…nos mesmos moldes de combinar a tradicional FT (RCC + BIB), combinaria (RCC SR + BI MEC)…mas parece que o EB resolveu assumir o Centauro como substituto direto do Cascavel (regimento de armas combinadas), ao meu ver ele será subutilizado.
O manual de emprego do RCMec permite a junção de todos as frações de CC SR para formar uma FT.
Uma das principais características da Cav MEC é sua flexibilidade.
Não creio que haja subutilizacao. Mas creio que haverá pouco treinamento para esse tipo de emprego.
Sim o JLTV é uma baita viatura para tarefa de VBMT, mas diferente dos fuzileiros navais que tem o tamanho de uma brigada dotar o EB todo com essa viatura ficaria dispendioso, talvez se distribui-la as equipes de reconhecimento das brigadas pesadas e deixar o LMV para as brigadas médias e leves….eu gostaria que o VBMT aposenta-se todos marruá igual os humvee fez com os jeep willys nos EUA, mas o custo também seria proibitivo.
Avibras passando sufoco em vez de escolherem guará escolheram lince, precisavam de um veículo de reconhecimento e pq na investiram no Guarani com torre 105 mm, foram lá escolheram centauro,até caminhão veio de fora, então o Brasil não deve aumentar investimento na defesa, se for pra continuar esse tipo de comprar do estrangeiro, um país sem industria e um país sem defesa.
No caso da Avibras é so encomendar mais ASTROS e foguetes. No caso do Lince, era melhor que o EB pedisse mais Guarani, já que este também serve bem nas missões da cavalaria.
o Guara participou da licitação e perdeu, o guarani não foi projetado para disparar canhões de grande calibre, o centauro é o melhor tank destroyer do mundo….concordo que precisamos ter uma indústria de defesa decente….o problema é que não se pode esperar que as forças armadas seja uma “mãe” para elas, essas precisam amadurecer seus produtos não só para nossas forças armadas, mas para concorrer a nível mundial e nossas forças armadas fornecem toda orientação técnica necessária para esse progresso acontecer e virar um MEM (material de emprego militar).
Também concordo que estas precisam de mais incentivo de capital e também de ciência e tecnologia, mas que esta venha do governo federal.
Dificilmente o EB investirá dinheiro de seu próprio caixa em projetos assumindo riscos gerenciais….precisamos entender que o EB é o cliente dessas indústria.
….a Engesa faliu há um bom tempo (1993), todo mundo sabia dessa demanda e ninguém se movimentou, por que será? reflita um pouco
Na verdade a Avibrás participou da concorrência com o Tupi (Sherpa francês).
EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.
O Guarani também serve na cavalaria, este não seria melhor que os Lince? E do ponto de vista econômico não seria melhor investir num projeto nacional do que num estrangeiro?
Henrique são viaturas com propósitos diferentes…um complementa o outro
No final das contas quantos Guaranis e Guaicurus serão comprados ao todo? Até o momento, é claro.
O EB adquiriu pouco mais de 220 Urutus, lá nos anos 70. O Guarani veio para substituí-lo nas Unidades de Cavalaria Mecanizada e para mobiliar as Unidades de Infantaria Motorizada que foram transformadas em Infantaria Mecanizada. Com essa diminuição de 150 viaturas do Guarani, o total recebido será de 1430. Assim, 1430 – 220 (substitutos dos Urutus) = 1210 Guaranis para mobiliar as Unidades de Infantaria Mecanizada. Tem tantas Unidades de Infantaria Mecanizadas no EB para receber todas essas viaturas? Ou as Unidades de Cavalaria Mecanizada vão absorver um número maior de viaturas Guarani do que as 220 que substituíram os Urutu na proporção de 1×1? Não vejo problema nessas readequações, visto que as viaturas Guaicurus são essenciais na estrutura organizacional dessas Unidades. Se o Guaicurus é a melhor viatura de sua categoria, ou não, é outra discussão. O que não podemos é olhar para o tema com paixões e torcida. Não tem porque adquirir um monte de Guaranis (e 1430 ainda é uma quantidade enorme, muito maior do que qualquer viatura blindada já adquirida pelo EB em toda sua história) e não ter as viaturas que irão operar em conjunto com eles em número adequado. Trocar Urutus, Marruás e caminhões militarizados (que dotavam as Unidades de Infantaria Motorizadas) por Guaranis e Guaicurus (que irão operar principalmente nas Unidades de Cavalaria Mecanizada) é um salto quantitativo e qualitativo enorme para o EB.
Sim, mas até onde eu sei o EB não recebeu tudo isso de VBTP 6×6 não. Eu li uma matéria daqui de alguns meses atrás que dizia que 900 seriam entregues.
Pelo último aditivo ao contrato que vi, eram 1580, sendo que já foram entregues mais de 600.
Quando o Exército lançou o programa Guarani a intenção era encomendar 2044 unidades para substituir o Urutu e o Cascavel, assim como previa novas capacidades:
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“Essa nova família de viaturas mecanizadas contempla uma subfamília média, com as versões para reconhecimento, transporte de pessoal, morteiro, socorro, posto de comando, central de tiro, oficina e ambulância; e uma subfamília leve, com as versões para reconhecimento, anticarro, morteiro leve, radar, posto de comando e observação avançada.”
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O número foi reduzido para 1580. Agora, para 1430. Tem uma notícia da Veja do começo do ano que falava da redução para 900 viaturas. Não duvido.
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O Guarani com canhão 30mm teve míseras 13 unidades contratadas. Se fosse adotada para substituir o Cascavel seriam necessárias cerca de 400 unidades dessa versão, ou cerca de 300, se descontar os Centauros.
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A maioria das versões não saiu do papel, mas, aparentemente, sairá em breve uma não prevista: a antiaérea. Recentemente o EB e a Iveco estavam discutindo os requisitos para as viaturas VBE Com, VBE PC e VBTE Amb MSR 6×6. Talvez saiam no futuro.
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Enfim, não acho o número de 1430 viaturas absurdo se forem adotadas diversas versões. Ademais, somente encomendas grandes justificam a fabricação no Brasil. Porém, concordo que o Guarani pode ser parcialmente substituído pelo Guaicurus e pelo Centauro. O que não me desce é a modernização do Cascavel, que é um desperdício de dinheiro.
“ Quando o Exército lançou o programa Guarani a intenção era encomendar 2044 unidades para substituir o Urutu e o Cascavel, assim como previa novas capacidades:”
Se fosse apenas para substituir os Urutus e Cascavéis, pouco mais de 600 unidades seriam suficientes. Sobrariam uns 1400 para remobiliar todas as Unidades de Infantaria Motorizada e ainda teria uma sobra grande de viaturas. 2044 era muito.
“ O número foi reduzido para 1580. Agora, para 1430. Tem uma notícia da Veja do começo do ano que falava da redução para 900 viaturas. Não duvido.”
Notícia da Veja não significa que é verdade.
“ O Guarani com canhão 30mm teve míseras 13 unidades contratadas. Se fosse adotada para substituir o Cascavel seriam necessárias cerca de 400 unidades dessa versão, ou cerca de 300, se descontar os Centauros.”
Pelo que já li, serão adquiridas mais unidades da UT30 e as atuais padronizadas com as novas. Quanto a substituir o Cascavel, pergunto sobre efetividade de uma arma frente à outra (30 mm x 90 mm) e o custo de aquisição de cada unidade da UT30 frente ao custo unitário da modernização do EE-9.
“ Enfim, não acho o número de 1430 viaturas absurdo se forem adotadas diversas versões. Ademais, somente encomendas grandes justificam a fabricação no Brasil.”
Eu também não acho esse número absurdo, mas 2044 era. E se precisamos fazer encomendas dessa magnitude para viabilizar a produção nacional, isso precisa ser repensado e rediscutido.
No primeiro contrato da UT30BR ela custou US$ 1 milhão. No próximo deve custar mais, mas não arrisco chutar o valor.
A modernização do Cascavel não sairá barata, porque basicamente tem que comprar todos os sistemas da torre, aproveitando só o canhão. E ainda tem a modernização do veículo. Acho difícil custar menos que a torre UT30BR.
Lembrando que o EB está usando como referência de preço o Centauro II e não o Guarani com torre UT30BR.
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Claro que a Veja não é dona da verdade. Mas já reduziram em 150 unidades depois da reportagem. Podem vir novos cortes (mas acho que teremos mais de 1000 Guaranis).
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Sobre a efetividade dos calibres, quantos países de ponta usam canhão de 90mm e quantos usam de 30mm?
Para atacar outros blindados (não MBT) o calibre 30mm é eficiente, pois penetra a blindagem e tem uma cadência de tiro maior. E existe a opção de dotar a torre com mísseis anticarro.
A cabeça, como se entende não usam para o bem da Força e do País, mas usam a cabeça para suas tardes festivas, suas viagens suas mordomias, suas frescuras……
Off topic
https://tecnodefesa.com.br/aviacao-do-exercito-define-substituicao-da-frota-cougar-e-black-hawk/
Não consigo me lembrar de nenhum programa das forças armadas que acabou exatamente como foi previsto. Sempre a cortes, problemas orçamentários, idéias “geniais”,etc….Esse país é uma desgraça mesmo. Não vamos para frente nunca.
Xavante.
Não só entregou o que foi pedido como fizeram novos pedidos.
Super Tucano também.
Planejaram 99, sendo 76 firmes e 23 opções de compra, que foram exercidas.
Olá Nunão, creio que os submarinos Tupis também seriam um bom exemplo no caso da MB. Os aviões do esquadrão guardião também devem ser lembrados, até porque eles foram adquiridos no contexto do SIvan, junto com os A29. Como o programa FCT está em andamento, é melhor deixar quietinho porque está dando certo.
No caso da classe Tupi, eu faria a ressalva de que, além de alguns atrasos (não exagerados, de qualquer forma), um dos componentes do programa era a qualificação para o projeto e construção de um submarino convencional nacional e em seguida de um submarino nuclear.
Essa qualificação, incluída nos contratos com os alemães, avançou nos primeiros estágios mas parou na fase anterior ao projeto detalhado (o qual já deveria incluir seleção e primeiras encomendas de equipamentos), pois este já incorria em custos muito maiores que não foram viabilizados, por falta de uma fonte de financiamento local que desse segurança de continuidade.
Vale lembrar que era a virada dos anos 80-90, com outros programas militares disputando recursos (AMX, classe Inhaúma, entre outros) e crise da hiperinflação.
A qualificação prevista em contrato foi cumprida, mas o que ia além do contrato, que era a viabilização financeira da futura classe de submarino de projeto e construção nacionais, ficou pelo caminho. Só foi possível viabilizar o Tikuna, que é apenas um Tupi com alguns aprimoramentos, em novo contrato com os alemães.
Mas esses assuntos já começam a fugir da questão original do comentário sobre não haver programa nacional que acabou como o previsto e são para o Poder Naval e o Poder Aéreo.
Só é preciso acrescentar que nenhum projeto civil ou militar de médio ou grande envergadura será executado sem algum tipo de revisão ou aditivo contratual. É parte intrínseca de médios e grandes projetos que ocorra revisão, atualização, correção técnica, financeira ou de cronograma. Às vezes, até projetos pequenos passam por revisão, algumas vezes porque o projeto inicial tinha alguma lacuna, porque surge uma oportunidade de reavaliar alguma diretriz técnica, porque ocorre um intercorrência com um prestador de serviço. É ilusório achar que seja possível elaborar um projeto tão perfeito que seu detalhamento é executado como elaborado originalmente. Neste contexto, nenhum projeto civil ou militar será executado sem algum tipo de revisão, seja no Brasil ou em Timbuktu.
O Tapuia foi cancelado
O Tapuia era da classe do Tikuna. Os Tupis eram os quatro primeiros, sendo que o Tupi foi construído na Alemanha e os outros três no AMRJ
Só um fato relevante poderia mudar a mentalidade dos nossos governantes.
Talvez um embargo ou bloqueio naval na nossa costa, uma invasão, mesmo que pequena da região amazônica ou até mesmo uma disputa territorial mínima.
Enquanto vivermos em berço esplêndido, será isso aí. Veículos ao invés de blindados.
Mas nós já fomos invadidos, pelo Paraguai, e as coisas não mudaram.
Caro Antunes. O problema é a mentalidade do comando militar. Desde a sua independência, o Brasil sofreu duas grandes agressões estrangeiras. A primeira deu origem á Guerra do Paraguai e a segunda resultou no envio de tropas a Itália na II Guerra. Nos dois casos, o EB estava despreparado, mal treinado e mal equipado, obrigando o país a buscar armas no exterior. Nos últimos 50 anos, pelo menos, ficou clado a importância do poder aéreo para garantir e assegurar a supremacia aérea. O país precisa de uma reforma da estrutura militar que amplie o papel da FAB e da MB como principal linha de defesa e de dissuasão.
Afinal de contas, a CHINA. e Japão estão CERTÍSSIMOS em falar das tropas brasileira.
Que vergonha!!! Eu sinceramente já perdi totalmente as esperanças nas Forças Armadas, pra mim não crescerão e só ficarão nisso aí mesmo, e a tendência será piorar cada vez mais…
Vamos simular um cenário de guerra atualmente
1 dia de guerra
No mínimo 300 veículo são retirado de combate
Seja por drones
Anti carro
Minas
Então se o Brasil tiver 1200 veículos podemos durar alguns dias
Os militares leva décadas para comprar material bélico a conta gotas
Basta mudar toda a estrutura militar
E manda embora 300 mil militares
Modernizando as operações usando tecnologia e terceiros
Assim sobra dinheiro de sobra para atividades fim
1° taf a cada 6 meses do general ao soldado, não passou, uma semana tenta novamente se reprovado adeus, bem vindo ao mercado civil.
Caro Renan. Ainda que seus números estejam distantes daqueles que seriam observados em um conflito em nosso território contra forças regulares, você tem razão em um aspecto. O principal fator de dissuasão é a superioridade aérea. Tenho tentado mostrar o erro estratégico das forças armadas brasileiras em privilegiar os gastos com o EB, deixando tanto a FAB quanto a MB sub-financiados. No atual cenário geopolítico, a prioridade é financiar uma marinha que tenha efetiva capacidade de negação do mar e um força aérea que tenha plena capacidade de garantir uma superioridade aérea.
Oh nome feio que deram à essa viatura!
Exército vem se preparando para ações anti insurreição urbana…. todos esses equipamentos são para controle de ações em cidades …. nos moldes da Venezuela…..
Só se estiverem planeando usar os veículos de 2030 pra frente, pois vai demorar anos até conseguir chegar nessa qtdade de veículos entregues e aptos para uso. 😉
“EB pretende adquirir menos 150 VBTP Guarani para receber mais 420 VBTMT Guaicurus.”
Jesus amado !
Nada contra as nações dos povos originários, mas vai gostar de colocar nomes estranhos em veículos de combate.
O EB com esse péssimo hábito.
Os veículos militares nada se assemelham às povos originários, que eram educados, evoluídos, respeitosos dentre outras inúmeras qualidades.
Sem falar no fato de que o EB e estado nacional nunca estiveram nem aí para eles.
Vide o que está acontecendo com a nação Yanomami.
Se é para homenagear, que se Fassa com atos que realmente farão diferença a esses povos !
Pessoal, dinheiro está voltando, para além de promessas. Vide o PAC. O que ocorre é análises de prioridades e de T.Os realistas, onde essa viatura menor tem suma importância em futuras participações em Missões de Paz da ONU, sendo que Lula já está voltando a falar em Conselho Permanente da ONU e maior importância geoestratégica do Brasil, como nos BRICS
Boa tarde, pessoal. Alguém poderia me explicar, que vantagem estratégica os VBMT LSR 4×4 GUAICURUS, trariam, em detrimento da aquisição dos 150 Guaranis. Temos uma demanda estratégica maior para este tipo de blindado 4×4?
Wilson,
Não entendi muito bem o que quer dizer sobre vantagem estratégica, já que são veículos de emprego tático.
Cada um realiza uma função diferente dentro de um regimento.
Resumindo bastante, o veículo blindado 4×4 realiza reconhecimento, com mais agilidade. Essa função é realizada hoje por veículos 4×4 sem blindagem (Marruá), o que não é mais aceitável.
Tem uma série completa de 8 matérias sobre o LMV aqui no site, feitas pelo editor Poggio em 2019, explicando tudo isso em detalhes.
Aqui tem a primeira parte:
https://www.forte.jor.br/2019/10/05/o-lmv-em-detalhes-parte-1/
E aqui tem a última, com links para todas as outras 7:
https://www.forte.jor.br/2019/10/18/o-lmv-em-detalhes-parte-final/
Muito obrigado, Fernando.
A politica vai voltar a funcionar como deveria quando os políticos deixarem de fazer política para eles próprios e voltarem a se importar com o povo.
Porque política é isso, união de ideias e projetos para melhoria da nação e do povo não colocando em primeiro lugar desejos egoístas mais a necessidade da população em primeiro lugar.
Parece utópico mais é assim que deve funcionar.
Essa viatura “multitarefa” e “blindada” suporta, pelo menos, disparos de armas de “calibre permitido”?
Tem matérias aqui sobre ambos. Experimente o campo busca do blog. Sobre o Guaicurus 4×4, especificamente, já comentei aqui nesta matéria com os links para uma série de 8 partes escrita pelo editor Poggio sobre a viatura.
👍👍
Muita conversa fora do contexto e sem conhecimento algum. O Exército Brasileiro, está fazendo o que é certo.
A Aeronáutica é única das 3 forças que vem tomando decisões pé no chão e racional, exército e a fantasiosa marinha mostra como a falta de decisões corretas e pé no chão prejudica e endivida ainda mais a própria instituição.
E se perguntarem para um militar brasileiro o que é um drone, ele responderá que é aquele bicho voador dos filmes de Michael Bay… Nomes indígenas para um exercito tupiniquim. Ô forças armadas atrasadas essas…
É difícil pensar numa explicação que não envolva um ilícito. Quer dizer: onde está o mínimo: o PAD de quem fez e de quem aprovou o dimensionamento errado?
A impressão que fica é que a barriga cheia de alguma propina do contrato inicial acabou e agora querem fazer um contrato novo com nova boquinha.
Por incrível que pareça, é uma hipótese mais razoável do que pensar que os militares são tão ruins de serviço assim… Se bem que à luz dos acontecimentos recentes nada se pode descartar.
Em todo caso, cadê a investigação sobre o erro de dimensionamento?
Na minha opinião, o lince terá mais serventia.
Positivo, o EB poderá ter um veículo mais adequado para entrar em favelas e contenção do “inimigo interno”, em apoio a PF do B.
Nossa, que implicância com as forças armadas. Está insuportável esse povo do mimimi.
As forças armadas precisam de orçamento adequado, é preciso um aumento do orçamento, chegar à 2% do PIB é o mínimo para um país grande como o Brasil se tornar uma potência militar.
O contrato do Guarani foi assinado na época que nosso orçamento militar estava disparando e atingiu mais de U$ 30 bi em alguns anos, depois vieram os escandalos de corrupção e o objetivo de transformar o Brasil em uma potência militar caiu por terra. Isso não é culpa dos militares e sim dos governantes, dos políticos.
Não tem lógica o EB adquirir mais de 2.000 Guarani e apenas 32 LMV e apenas 98 Centauro 2.
Reduzir 1580 Guarani para 1430 e aumentar o número de Guaicurus de 32 para cerca de 500 deveria ser uma boa notícia.
Uma força mais equilibrada.
Não adianta nada ter uma frota enorme de Guarani e o resto não ter.
Pessoal pega muito pesado nas críticas.
Se aumentar o orçamento para 2% do PIB, boa parte do acréscimo será transformado em salários, aposentadorias e pensões.
Não tenha dúvida disso.
Sem uma revisão estrutural das forças armadas, melhor deixar como está, sem nenhum centavo a mais do que já recebem.
Não, não vai acontecer isso. As 3 forças estão em processo de redução de efetivo, já foi divulgado isso. Pretendem reduzir em cerca de 10% o efetivo total. Portanto o EB deverá reduzir de 220 mil para 200 mil, a FAB e MB de cerca de 80 mil para cerca de 70 mil.
Já foi dito aqui por colegas da força, que a MB está no caminho para atingir 65 mil homens nos próximos anos, ou seja, uma redução de quase 20% em vez de 10%.
As forças armadas Não podem aumentar o efetivo sem a aprovação de lei no congresso nacional. Existe um limite estabelecido por lei.
Caso o MD consiga a aprovação de uma lei aumentando o orçamento para 2% do PIB, as forças armadas teriam um orçamento compatível para poder adquirir equipamentos modernos, novos e em boas quantidades. Isso não afetaria o efetivo, a não ser que se aprove outra lei, determinando o aumento do efetivo, caso achem necessário.
Acho válido se é o jeito para obter o número necessário desta viatura 4×4.
Já temos um número razoável de Guarani (+ de 600) , muito superior aos Urutu que devem substituir (+-134), o excedente está mobiliando unidades que não possuem blindados (motorizadas) até então.
Complemento, vi em outro portal que via FMS o exercito está adquirindo 12 a 16 helicopteros UH-60M Black Hawk para substituir os 4 S-70A e 8 Cougar que possuem. Aguardando postarem no Forte
Com este corte o número de Guarani para o EB vai fechar em 750 , pouco tempo atrás estavam previstas 900 unidades.