Exército Brasileiro avança com o projeto da Viatura Blindada de Combate Antiaérea (VBC AAe – MSR)
Em 16 e 17 de agosto, contando com o apoio do Cmdo DAAe Ex, uma Equipe do EPEx esteve em Sete Lagoas-MG para coordenar reuniões de trabalho no escopo da família de blindados Guarani.
A iniciativa teve como propósito dar prosseguimento ao Projeto da Viatura Blindada de Combate Antiaérea – Média Sobre Rodas (VBC AAe – MSR), que tem previsão de desenvolvimento em 2024.
Participaram das atividades, o Gerente e o Supervisor do Prg EE Defesa Antiaérea; Assessores do Prg EE Forças Blindadas (Programas Estratégicos do Escritório de Projetos do Exército); representantes da Comissão de Absorção e Transferência de Tecnologia Junto à IVECO da Diretoria de Fabricação (CACTTIV/DF), da COMFIREMIV/Ch Mat/COLOG; e das Empresas IDV e SAAB.
O objetivo das reuniões foi apresentar as possibilidades potenciais do Projeto e destacar aspectos relevantes das premissas de planejamento da Diretriz de Concepção Integrada do EME para a VBC AAe – MSR, de 12 Jan 2023.
Em complemento, os participantes puderam acompanhar as demonstrações estática e dinâmica da Viatura Guarani, atestando suas inúmeras qualidades como plataforma blindada altamente adaptável aos desafios do Século XXI.
FONTE: EPEx – Escritório de Projetos do Exército Brasileiro
Precisa mesmo (VBC AAe – MSR)
As diversas possibilidades de utilização da plataforma Guarani farão dela a espinha dorsal do EB, indo muito além do que o veterano Urutu jamais foi. Espero que todos esses projetos (ambulância, porta-morteiro, antiaéreo, c/ Remax, c/ Torc30, etc.) ajudem não apenas a garantir a produção de todos os Guaranis contratratados como que acelerem a sua produção, sem contar na possibilidade de ampliar a suas exportações.
Espero que isso aconteça e que todas unidades sejam entregues conforme o contrato inicial e com uma gama de variantes e assim o EB tenha finalmente outras prioridades
SAAB? Vão tentar colocar o míssil RBS 70? Eu acho que deveria ser um míssil fire-and-forget, não acho o RBS 70 adequado para a defesa contra múltiplos alvos atacando ao mesmo tempo.
AI voce já ta querendo um Pantsir/Patriot.
Esse Guarani vai ser anti aérea de curto alcance.
Tô querendo um sistema que possa ser efetivo contra um ataque de saturação, coisa que o RBS 70, por não ser fire-and-forget não é capaz de entregar. Sou muito mais um Stinger como os americanos usam em seus Stryker, ou o próprio Avenger, o Igla mechanized que a Singapura usa em seus M-113 ou o novo Mistral Atlas RC. O radar poderia ser uma versão do Saber M60, ou então o próprio Giraffe da SAAB.
Ataque de saturação no sentido clássico é coisa de alvo estratégico e de alto valor, tipo base aérea. Os ataques contra unidades mecanizadas são pontuais, até porque a mobilidade e a camuflagem já são naturalmente formas de defesa (passiva) que dificultam a organização de um ataque amplo. Um bom exemplo são os drones Lancet na Ucrânia, que geralmente atacam com uma ou no máximo duas unidades contra cada blindado. Nem vale a pena atacar com muitas unidades, pois o custo dos drones superaria o valor do alvo. O que deve ser de fato um requisito importante, e que aparentemente o… Read more »
O ideal seria algo mais parecido com um Gepard, para derrubar drones.
Bacana seria um canhão de 30 ou 35 mm acoplado neste lançador ou vice versa ao estilo Pantsir. Quem sabe uma versão nova da Remax .
Um sonho seria sua ideia integrada a um radar de busca e outro de varredura, estilo Gepard.
Inclusive a ideia do projeto poderia ser transportado para o próprio Gepard e M113, estilo o SIDAM italiano.
O interessante seria combinar o radar baseado no Saber 60 com a Remax com um canhão de 20 a 35mm mais dois lançadores duplos de misseis (RBS 70NG) um de cada lado da torre do canhão.
Mais pra frente vai ter canhão de 30mm no EB. É desejo deles.
Caro Tomcat, uma solução que eu gostaria seria o Oerlikon/Rheinmetall Skyranger 30. Só não sei se o Guarani comportaria, parece bem grande (e caro).
https://www.rheinmetall.com/_assets/thumbnail/1370/image?1678378571
https://www.youtube.com/watch?v=QeyXmcK1s40
Grande e provavelmente caríssimo. Creio que esta área de canhões até 30mm(caso do EB) e quem sabe MB deveria ser de produção nacional, assim como as .50 pois na hora da melda esses itens farão falta em qualquer nação.
Exatamente o que eu gostaria, uma versão tipo um Gepard. Não vejo a necessidade de um veículo blindado como o guarani para defesa de maior alcance, um caminhão de base civil faria mais sentido e seria mais barato. Ainda sou da ideia de um drone caçador de drones ao invés de mísseis, pela alto custo dos misseis e a natureza de usar enxames para atacar.
Manpads e canhões antiaéreos atuam basicamente na mesma faixa de alcance. Combiná-los na mesma plataforma, para quem tem poucos recursos como nós, é antieconômico. Faz mais sentido se forem em plataformas diferentes. Por exemplo: com 4 canhões e 4 lançadores de mísseis, se combinados na mesma plataforma, temos apenas 4 veículos antiaéreos, o equivalente a uma seção. Agora se esses 4 canhões e 4 lançadores de mísseis estiverem em plataformas diferentes, temos 8 veículos antiaéreos, podendo formar duas seções, cada uma com dois veículos de cada tipo (míssil e canhão) se complementando.
Faz sentido mas um país com nossas dimensões e riquezas tem que ter os 8 veículos todos na plataforma combinada canhão/misseis .
Tá, ok.
Mas esse Guaraní AA terá que armas?
Vão botar uma torre com radar SABER e uns RBS-70 sobre a carroceria?
Vão colocar aqueles canhões Bofors que o EB aposentou no começo do ano?
Quais sistemas e armas poderiam colocar nessa versão do Guarani?
E o tal grupo de estudo? EB sempre procurando atalhos ao invés de fazer o certo e o óbvio.
Acho que estão “estudando” só pela merenda…
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Boa tarde. Estudos e mais estudos, sempre. Não sei se é só pela merenda (kkkk), mas nossa tônica sempre foi um longo período de preparações, estudos, modelos e…defasagem tecnológica, na fase de produção. (pela demora). Antigamente ainda “exportàvamos” os técnicos, que ficavam desempregados, quando as empresas da área de defesa quebravam, daqui a um tempo, talvez nem isso aconteça mais, irão para o mercado autônomo, uber e etc…Mas minha acidez é refelxo de meu desalento. Torço muito pelo Brasil
Havia uma variante antiga, do Cascavel com mísseis MAA1-A.
Acho que seria possível a mesma versão do Guarani 8*8 com mísseis A-Darter.
Mas ao que parece, e pelos presentes na reunião, será o RBS-70 ou algum produto da SAAB.
“será o RBS-70 ou algum produto da SAAB.”
Eu acho estranho como tem um pessoal que reclama dos italianos, no caso do Guarani, LMV-BR, Centauro e o lobby para o M-346, mas esse mesmo pessoal não fala nada sobre o Gripen, RBS 70 para o EB, o forte favoritismo sobre o CV-90, e agora um provável sistema antiaéreo baseado no RBS 70, vai entender…
Amigo, o loob Europeu nas FAAs nacionais sempre foi grande.
E continuará por décadas, até ter uma “investigação” profunda nessas “licitações” internacionais, onde quem sempre vence são empresas ocidentais !
Uai, qual empresa nacional hoje fabrica misseis anti-aéreos, blindados sobre rodas e caças de 4.5 geração?
Melhor montar algo com peças de prateleira do que ficar nesse lenga-lenga de ToT que leva 10 anos pra concluir.
Não digo nacional.
Mas não é só norte americanos, israelenses e europeus ocidentais que fabricam miséria AAe no planeta.
Chineses, indianos, Árabes, Sul Coreanos, Iranianos, Turcos, Russos etc, também fabricam.
E diga-se de passagem, há boatos que os sistemas AAe Russos são os melhores do planeta (segundo fontes de oficiais norte americanos).
Onde se lê miséria, leia-se mísseis.
Tentei editar, mas está dando erro
O A-Darter já era, amigo. Está com o projeto pronto, mas a DENEL já era, o Brasil não tem meios de colocar uma linha de montagem desses mísseis sozinho. Além de tudo isso, teriam que projetar essa versão antiaérea que você está propondo (geralmente um booster de lançamento ou coisa assim).
É.
O Brasil de hoje nunca pode ou consegue nada.
Se fosse na década de 80, conseguiríamos.
O negócio hoje é o que vimos em vários noticiários.
E o famoso T.O.T que engorda a comissão de quem “vende”.
Já é um grande avanço, nunca tivemos um projeto de antiaérea nacional, precisamos ter esse conhecimento.
Não será essa que será nacional, já que o míssil não será nacional e muito proveniente o sistema de guiamento, seja radar ou óptico, tbm não.
Projeto tivemos o Charrua, porém como sempre, nunca saiu do campo das ideias
Excelente
Pelo que estamos vendo na Ucrânia, drones de pequeno porte, precisamos de canhões instalados para as ameaças baratas e de pequeno porte. O Guepard está na moda exatamente por isso. No limite poderia ter uma versão mísseis e outra com .30mm.
Acho que dos BRICS nós empatamos com a Africa do Sul em termos de defesa.
Quantas gerencias, diretorias, assessorias, visitas, viagens, powerpoints, empulhações… Se foram rápidos, mais uns 5-10 anos!
Off Topic: Prigozin agora come capim pela raíz
OFF: estão correndo notícias da queda de um avião da Embraer na Rússia e que o Prigozhin estava dentro. Agora sabemos porque o Putin não foi à África do Sul, ele está fazendo um free-lancer como mecânico de avião.
ATENÇÃO!!!!! Urgente!!!!!
https://www.metropoles.com/brasil/prigozhin-do-grupo-wagner-morre-em-queda-de-aviao-diz-agencia
Perdão…. não vi que estava no Aero, já.
Idealmente deve ser uma unidade dotada de mísseis e de canhão antiaéreo. Se não for possível, que façam duas viaturas, uma dotada de mísseis e outra de canhão, mas o EB não pode abrir mão de ter esses dois tipos de armas para enfrentar helicópteros, aviões e drones.
Já o radar deve ficar em uma viatura a parte, que coordenará todo o grupo. Não é financeiramente justificável cada viatura ter seu próprio radar, devendo um radar atender cerca de 6 viaturas.
acho que no caso de defesa de baixa altura com canhões o ideal é cada viatura ter um radar, como em um sistema Gepard. já para a média e alta altura, dividir em baterias com radar faz sentido, mas nesse caso a plataforma do Guarani já parece fazer pouco sentido, algo baseado em caminhões como os do astros parece mais interessante.
Um radar moderno é caro.
Por outro lado cada radar consegue “acompanhar” vários alvos ao mesmo tempo permitindo que vários veículos atirem cada um em um alvo. Pode ver que em outras Forças Armadas se usa essa composição de um radar para vários veículos lança mísseis.
Onde falta dinheiro é melhor economizar com o radar.
Falar em exercito brasileiro me da um frio na barriga, basta só pensar na roça de Melancia que tem no Brasil, armas pra que? só pra colocar os patriotas brasileiros desde crianca de colo ate cadeirantes, e levar para o campo de concentração da PF, tambem Melancias, eacolher bandidos baderneiros dentro do palacio do planalto, é para isso que o exercito brasileiro quer armas, os patriotas não tinham nem estilingues, qua to mais armas letais, enquanto estes traidores da patria estiverem por lá e não tiver acabado com a plantação das melancias, não vai precisar de mais dinheiro nenhum.
Versão do Guarani equipada com o MSHORAD da Saab.
O MSHORAD engloba o radar Giraffe 1X e um lançador triplo de RBS-70NG.
Essa versão utiliza o sistema MSHORAD da Saab.
Eu penso que, com as lições aprendidas da atualidade, um blindado de apoio antiaéreo deve ter, mísseis ligeiros contra alvos manobráveis e igualmente ligeiros, associado a um canhão de tiro rápido contra alvos mais lentos e de dupla finalidade, e mesmo assim, dispositivos de auto proteção, contra mísseis anticorpo, artefatos como RPGs e drones suicidas…FATO
Tudo isso pra ficar pintando calçada? Arma com um canhão de tinta…..fica melhor
Sei! Depois de muito discutir por anos, a solução final vai ser um soldado no blindado atirando um IGLA apoiado no ombro.
Essa solução vai ser para o segundo lote, para dar volume.
Eu se fosse alguém de poder de decisão criaria duas versões
Uma com 8 mísseis anti aéreo até 7km
E outra com arma a laser
Ambas faria a escolta juntas
O laser para drones e mísseis
Os mísseis para helicóptero
O Brasil precisa de um sistema de defesa antiaérea de médio alcance. Curto alcance é só pra derrubar helicópteros, aviõezinhos mono e bimotores voando baixo, e drones.
Comprar mais tecnologia importada. Quero só ver se num “impasse” contra a Otan vão continuar fornecendo….
Não tem como fabricar nada disso sem tecnologia importada. “podem comprar da China”, aí não pode arrumar briga com a China. Assim vai infinitamente.
Já fui defensor do desenvolvimento nacional, mas depois de tantos cancelamentos, insucessos e decepções hoje defendo compras de prateleira com offsets comerciais e transferência de ToT limitado ao necessário para manutenção básica. As compras de prateleira, se bem feitas, tem a vantagem do produto chegar e, as vezes, até funcionar.
O EB serve para defesa da pátria, eles não fabricam o Guarani e nenhum outro blindado.
Eles também não vendem nada e não possuem faturamento, nem renda. Dependem do orçamento estipulado pelo governo.
Então os programas de blindados avançam conforme o orçamento permite e o interesse por uma versão antiaérea do Guarani ganhou impulso recente com o sucesso de uso de drones tanto na guerra entre Azerbaijão e Armênia como na guerra entre Rússia e Ucrânia.
Gente, tem pessoas aqui confundindo este sistema do Guarani que é de DAAe das unidades de cavalaria mecanizadas, de ponto, com o Projeto de DAAe de Médio Alcance. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa!
As forças armadas, tem que focar em defesa aéria e naval, caso contrario o exercito sera um alvo facil a ser atingido .
Sem cobertura aéria, e sem forças navais que possa negar o mar ao inimigo ,não duraram muito tempo, pois a guerra começa no mar e no ar.
Enquanto o país ñ tiver a arma de dissuasão final, todas essas conversas de AA, blindados, caças, etc. são irrelevantes. Qndo os recursos naturais escassearem no mundo e o Brasil for invadido, vamos nos lembrar dos políticos e militares covardes que ñ tomaram as decisões que haviam de ser tomadas ao seu tempo, ai será tarde demais.
Nenhum desenho, nem maquete? Olha que o Brasil é o campeão mundial de maquetes militares. Só blá blá blá…daqui a 40 anos vão apresentar o Guarani com canhão Bofors 40mm integrado…