Horici_sovetsky_tank

A invasão da Tchecoslováquia/Checoslováquia (Operação Danúbio) foi uma invasão militar de tropas de 5 países socialistas do Pacto de Varsóvia sob a liderança da União Soviética (URSS, República Democrática Alemã, República Popular da Polônia, República Popular da Hungria e República Popular da Bulgária).

Na noite entre 20 de agosto e 21 de agosto de 1968, os países membros do Pacto de Varsóvia invadiram a República Socialista da Checoslováquia, a fim de deter a Primavera de Praga, as reformas de liberalização política de Alexander Dubcek.

Na operação, de codinome do Danúbio, as estimativas variam entre 175 000 e 500 000 soldados que atacaram a Checoslováquia; cerca de 500 checoslovacos ficaram feridos e 108 morreram na invasão. A invasão parou com sucesso as reformas de liberalização e fortaleceu a autoridade do Partido Comunista da Tchecoslováquia. A política externa da União Soviética durante esta época ficaria conhecida como a Doutrina Brejnev.

O exército da RDA estava pronto sob as fronteiras entre a Tchecoslováquia e a Alemanha e não excederam seu território à espera das tropas soviéticas. Dentre os países membros do Pacto de Varsóvia que não participaram da invasão, foram a Albânia (participante desde 1961 como membro passivo) e a Romênia (devido à sua liderança do peculiar líder Nicolae Ceaușescu).

Foram ocupadas a maioria das grandes cidades tchecoslovacas pouco depois da chegada de tanques e aviões com altas técnicas militares soviéticas. A população expressou forte resistência durante as primeiras semanas de ocupação, no entanto não conseguiram nenhum resultado sozinhos. As transmissões de rádio e de televisão foram interrompidas. Devido à tentativa de instaurar uma reforma socialista no país, era conhecida como Primavera de Praga, ocorreu logo após a invasão pela URSS, a prisão e o internamento de dirigentes representantes da Tchecoslováquia – Dubček, Smrkoský, Černík e outros – logo após a invasão. As tropas soviéticas permaneceram desde a invasão até o ano de 1991.

FONTE: Wiki

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Magaren
Magaren
1 ano atrás

É um modus operandis essas operações libertadoras então?

deadeye
deadeye
Responder para  Magaren
1 ano atrás

Sim. O Pacto de Varsóvia historicamente foi utilizado apenas contra seus próprios membros

Rui Chapéu
Rui Chapéu
Responder para  Magaren
1 ano atrás

Eles vão te libertar da democracia…… na base da força!

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Magaren
1 ano atrás

Caro Magaren. O periodo da Guerra Fria foi um desastre para os países periféricos das grandes potências, seja no leste europeu, no sudeste asiático, na Áfrico ou na América Latina. As guerras da Coréia e do Vietnã foram consequência desta luta entre os sistemas capitalista e comunista. As intervenções soviéticas no leste europeu, assim como os golpes de estado patrocinados pela CIA na América Latia (e no Irã) foram um desastre também, resultando em ditaduras extremamente violentas de natureza capitalistas e (economicamente) liberal, mas repressivas em termos políticos e sociais. A tentativa frustrada da invasão na Baia dos Porcos pelos EUA e depois as invasões nos paises da América Central pelos EUA entram na mesma conta. A desastrada invasão do Afeganistão por tropas soviéticas está no mesmo patamar da intervenção dos EUA no Vietnã. Nem vou falar do fracasso da operação Irã-Contras, que teve do demérito de promover o tráfico de cocaína para os EUA. Então, parece-me um equívoco imaginar que existiu um lado “bom” em torno dos EUA capitalis e um lado “mal” em torno da ex-URSS. Lembro de Reagan chamar a URSS de “Império do Mal”, ao mesmo tempo que a CIA promovia golpes de estado a e apoiava ditaduras sanguinárias no contexto de uma “realpolitik”. È interessante notar que o próprio processo de desnazificação da Alemanha foi desmobilizado rapidamente para acelerar a recuperação econômica da Alemanha Ocidental. È um fato conhecido que a CIA recrutou diversos criminosos da SS para compor seus quadros, como Klaus Barbie.

Augusto
Augusto
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Sim, a guerra fria deve ser analisada dentro de seu contexto de conflito ideológico entre aas duas superpotências da época. Ambas cometeram excessos e sua busca pela supremacia, não há “malvados” e nem “mocinhos” nessa historia.

Mas em termos históricos o lado “vencedor” se mostrou a melhor opção para o avanço civilizatório (entre os dois modelos), dado a época de bonança sem igual da historia da humanidade que foi os anos 90 em diante. Mesmo para os países do bloco soviético que foram atraídos para orbita econômica ocidental posteriormente ao inicio da guerra fria (China a partir dos anos 70 e os países do pacto de Varsóvia após 89) gozaram de estabilidade econômica e social sem precedentes em suas historias.

Dificilmente os avanços que tivemos em qualidade de vida teriam sido possíveis (principalmente por causa da estagnação econômica causada pela planificação de sua economia, bem como a forte repressão do regime soviético contra a inciativa privada) se o bloco comunista soviético tivesse saindo como vencedor dessa disputa.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Augusto
1 ano atrás

Olá Augusto. Tenho uma certa paura de fazer análises a partir do “SE”. Assim, a gente sabe que sem a revolução russa, talvez o capitalsmo ocidental jamais teria migrado para uma situação de bem estar social. Perceba que a primeira resposta do capitalismo ao socialismo sovietico foi o fascismo, que no fim se tornou uma ameaça á própria noção de democracia. Outro ponto que precisa ser ponderado é sobre o impacto que a Guerra Fria teve sobre o desenvolvimento econômico do bloco socialista. Sabemos que os gastos militares da ex-URSS consumiram recursos que fizeram falta no bem estar material da população soviética, ainda assim foram os conceitos de livre acesso á saúde e á educação implementados na URSS que deram origem aos sistemas universais de saúde, como o inglês, o canadense e o próprio SUS no Brasil, algo que os EUA jamais conseguiram implementar. Outro ponto que precisa ser avaliado é a ascensão do modelo chinês, que sofreu os ajustes que os soviéticos não conseguiram, mas o bem estar material na China comunista foi ás custas da liberdade politica. Então, a situação é muito parecida ao biscoito tostines. Já um um depoimento de Gorbachev dizendo que o acidente de Chernobyl foi o grande responsavel pelo colapso da ex-URSS, o que faz sentido. Enfim. a historia não admite SE. Bola prá frente

Luiz
Luiz
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Só posso dizer a vocês que o capitalismo desumano omandado pelos malditos Yanques é a pior praga que asola a humanidade, pós e onde se encontra uns vom muitos e outros sem nada

AMX
AMX
1 ano atrás

Comunismo, sempre fazendo das suas.
Pena que tem muitos adeptos no Brasil…

AVISO DOS EDITORES: A POLÍTICA E A DISPUTA IDEOLÓGICA NO BRASIL NÃO SÃO TEMAS DA MATÉRIA. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Felipe
Felipe
Responder para  AMX
1 ano atrás

Não sabia que EUA, Otan e suas diversas “coalizões” eram comunistr=as também

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Felipe
1 ano atrás

Mas não implantam ditaduras e nem gulags.

AMX
AMX
Responder para  Felipe
1 ano atrás

Percebe-se que você não sabe muita coisa.

Camargoer.
Camargoer.
1 ano atrás

Off-topic. Acaba de sair uma nova pesquisa sobre a confiança da população nas forças armadas brasileiras. Entre vários aspectos, ela caiu de 43% para 33%. https://oglobo.globo.com/blogs/pulso/post/2023/08/queda-na-confianca-em-militares-e-mais-aguda-entre-bolsonaristas-mostra-pesquisa-genialquaest.ghtml

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Jagder#44
Jagder#44
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Sim nobre colega.
O brasileiro médio acha que são “melancias”. Por isso o resultado dessa pesquisa.

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Rui Chapéu
Rui Chapéu
Responder para  Jagder#44
1 ano atrás

não… antes eles achavam, agora eles já tem a certeza!

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Nativo
Nativo
Responder para  Rui Chapéu
1 ano atrás

Certeza de que pelo menos não são capachos.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Nativo
1 ano atrás

Não dos Eua, esperamos que também não de outros imperadores como os da matéria.

Inimigo público
Inimigo público
Responder para  Rui Chapéu
1 ano atrás

Um bando de golpistas que achavam que as forças armadas serviriam aos seus caprichos. Nem o Minto acreditava no que ele inflamava nas pessoas, tanto é que questionado pela polícia federal sobre os posts criticando as urnas eletrônicas, o mesmo disse que estava doidão de cloroquina.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

De fato o 8 de janeiro foi uma barbaridade, inclusive sob aplausos de Dino.
A questão que fica é: Se fosse a esquerda realizando aquilo, você estaria reclamando ?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jagder#44
1 ano atrás

Caro. Vale a pena ler as reportagens sobre a pesquisa. As forças armadas perderam credibilidade tando pela esquerda quanto pela direita, mesmo que por razões diferentes, o que mostra o erro que foi o seu comprometimento político. E tenho impressão que este processo de deterioração da imagem dos militares continuará pelos próximos anos, talvez pela década.

Jagder#44
Jagder#44
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Sim nobre colega.
Quando as FAs se envolvem em política, sempre acontece isso.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

As Forças Armadas se juntaram à Folha de São Paulo e à Globo e agora fazem parte do grupo de instituições odiadas pela esquerda (que tem certeza que elas são de direita) e pela direita (que tem certeza que elas são de esquerda).

AVISO DOS EDITORES: MANTENHAM-SE NO TEMA DA MATÉRIA.

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Nativo
Nativo
Responder para  Rafael Oliveira
1 ano atrás

Exatamente!
Eu o reflexo do nível de ignorância do país.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Caros Editores. Este off-topic é praticamente uma sugestão de pauta, na esteira de outra parecida de algum tempo atrás. Fica ao seu critério publicar o post..

Jagder#44
Jagder#44
1 ano atrás

Acho que vi esse tanque, em primeiro plano na foto, na região de Donsetsk nos últimos dias.

Nuno Taboca
Nuno Taboca
Responder para  Jagder#44
1 ano atrás

Kkkkkkkkkkkkkkk

MARS
MARS
1 ano atrás

Democrática e Popular… Duas palavras que ditaduras e ditadores adoram ostentar e pronunciar…

Cômico se não fosse trágico!!!

LucianoSR71
LucianoSR71
Responder para  MARS
1 ano atrás

A RDA (República Democrática da Alemã) foi muito bem mostrada naquele ‘documentário’ Top Secret de 1984 que marcou a estreia de Val Kilmer no cinema, rs.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  LucianoSR71
1 ano atrás

Olá Luciando. Recomendo o livro “O homem sem rosto”, que é a autobiografia de Markus Wolf, que foi o chefe do serviço secreto da Alemanha Oriental. Para quem não sabe o que foi a Guerra Fria, é uma leitura didática. Para os mais velhos, é muito bom para relembrarmos

LucianoSR71
LucianoSR71
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Obrigado, só quis dá uma aliviada no clima. Toda as vezes que falam da RDA eu me lembro dessa obra prima, rs.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  LucianoSR71
1 ano atrás

Riso. Top Secret é sensacional. Faz parte daquela séria “Top Secret, Top Gang, Apertem os Cintos e Corra que a polícia vem ai”. Há séria mais nova formada por “As branquelas e Todo Mundo em Pãnico”, mas está incompleta. Aparecem uma coisas muito ruins, tipo “Os vampiros que se mordam” mas é bem fraquinho.

RDX
RDX
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Recomendo o filme “A Vida dos Outros” para compreender como funcionava a polícia política da Alemanha Oriental.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  RDX
1 ano atrás

Obrigado. Vou procurar. Tem aquele filme sobre uma família de alemâes orientais que planejam fugir em um balão caseiro. Acho que se chama “Ventos da liberdade” ou algo parecido.

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Esse filme sobre a fuga no balão tem uma versão dos anos 80 e outra recente, se não me engano.

Tem um filme muito bom ambientado nos acontecimentos do Leste Europeu daquele ano de 1968:

“Aquela Viagem Com Papai” (Die Reise mit Vater) de 2016, em que dois irmãos e um pai alemães, morando na Romênia, vão tentar ir para a Alemanha Oriental, onde o pai precisaria fazer uma cirurgia não autorizada na Romênia. Mas no meio da viagem ocorre a invasão da Tchecoslováquia, fronteiras fecham e tudo vira de cabeça pra baixo: eles vão parar na Alemanha… Ocidental!

É inspirado na vida do pai da diretora (que é um dos filhos no filme). Recomendo.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Fernando "Nunão" De Martini
1 ano atrás

Olá Nunão. Você tem razão. Tem um filme de 82 chamado “Dramática Travessia” que parece ser mais sinistro que o filme mais recente, principalmente pelo John Hurt, que fez o Controle no filme “O espião que sabia demais”. Sou fã dele.

naval762
naval762
1 ano atrás

A Rússia de hoje continua honrando as tradições da União Soviética.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  naval762
1 ano atrás

Caro. Nada da atual Russia de Putin é herança da ex-URSS. São sociedades totalmente diferentes. Nem dá para falar que a língua foi uma herança soviética porque eles já falavam russo desde a época czarista.

WSilva
WSilva
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Doutrina militar?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  WSilva
1 ano atrás

Creio que nem isso. A doutrina militar soviética foi construída sobre três eventos históricos, 1. a revolução russa. 2 a guerra contra a Alemanha nazista e 3. a guera fria. O exército russo não é o Exército Vermelho, porque aquele foi organizado em torno da ideia do comunismo. Ainda que se tente emular o conflito da guerra fria como cenário da guerra na Ucrãnia, isso não faz sentido. Ela era o embate entre duas ideologias. A guerra na Ucrânia é resultado do colapso da ex-URSS e do fim da guerra fria, não consequência dela. Ainda que possa existir alguma doutrina no uso dos equipamentos ou ações táticas, não há nada que possa relacionar o contexto estratégico desta guerra com o que foi o cenário geopolítico na ex-URSS. O exército vermelho era constituído de uma tropa e um comando que estava comprometido com conjunto ideológico do comunismo soviético. Isso não existe mais.

WSilva
WSilva
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Não podemos esquecer que Putin mesmo declarou que o colapso da União Sovietica foi a maior catastrofe geopolitica do século passado em tom de lamentação e que a guerra da Ucrania é resultado desse colapso.

Por isso eu ainda acho que há sim resquícios da União Sovietica na Russia de hoje especialmente no aspecto militar.

O modo de pensar batalhas e estrategias é sovietico, pelo menos boa parte é.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  WSilva
1 ano atrás

Olá W. De alguma forma, Putin tem razão. O colapso da ex-URSS desestruturou a geopolítica mundial, dando espaço á fracassada “Guerra ao Terror” e a uma série de outras crises, inclusive econômicas sobre diversos países periféricos, ainda que eu acredite que o processo de redemocratização na América Latina só aconteceu em razão do fim da guerra fria. Contudo, o período de centralização e hegemonia dos EUA após o colapso da ex-URSS até a crise de 2008, que marca definitivamente a ascensão da China, também criou uma situação de deseequilibrio que parece cobrar o seu preço agora, como por exemplo a Guerra da Ucrãnia. Agora, as táticas e estratégias usadas pelo exército russo estão mais relacionada ás condiçoes geográficas e do tipo de equipaemnto disponível do que de uma doutrina ideologica. Por isso, penso que praticamente nada sobrou da ex-URSS na Russia a não ser a confusão da mídia ocidental que ainda chama os russo de “Reds”

Rocha
Rocha
1 ano atrás

O comunismo é tão bom que precisa ser imposto na porrada!

José de Souza
José de Souza
Responder para  Rocha
1 ano atrás

Assim como a boa e velha Liberdade americana, levada na base da porrada a América Latina. Uma beleza!

Rocha
Rocha
Responder para  José de Souza
1 ano atrás

Venezuela te aguarda de braços abertos!

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Felipe
Felipe
Responder para  Rocha
1 ano atrás

Verdade, a “democracia” imposta pelos EUA no Iraque, Libia, Siria, Afeganistão, Iugoslávia, foi a base de conversa e flores.

Denver
Denver
1 ano atrás

Era pra desnazificar, proteger população local russa ou porque por alguns meses há 1500 anos atrás esse território foi invadido por russos segundo a única e magistral historiografia revisionista de 2020’s e lhes legitima “tomar o que é seu”?

JHF
JHF
Responder para  Denver
1 ano atrás

O Rus de Kiev não durou alguns meses e tinha composição étnica bem variada, de Vikings ate klans do mediterrâneo fujindo da estrutura grega (hoje no que se conhece como Montenegro). Usar a história para tentar colar om panfleto em preto e branco sempre dá errado.

Allan Lemos
Allan Lemos
1 ano atrás

O Pacto de Varsóvia superava o Ocidente em muitos aspectos, nāo há dúvidas de que cruzaria o Reno sem qualquer dificuldade. Acho que só seria parado depois de tomar a maior parte da França.

Marcos Silva
Marcos Silva
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Só nos seus sonhos….

Jagder#44
Jagder#44
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Sim, só na roda de bate papo/fuminho no diretório acadêmico.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Jagder#44
1 ano atrás

Eu falando do aspecto militar e o cara vem jogar ideologia no meio.

Difícil encontrar uma discussāo inteligente por aqui.

Jagder#44
Jagder#44
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Amigo, militarmente a rússia não tinha menor condição de fazer isso que você “previu”.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Jagder#44
1 ano atrás

Se nāo tinha fizeram a OTAN para quê?

Olha o nível dos argumentos rsrsrs

O cara precisa usar um espantalho e nem assim consegue refutar o que eu escrevi.

Augusto
Augusto
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Sim Allan, a Otan foi criada justamente porque não tinham como parar um primeiro ataque soviético com forças convencionais na Alemanha. A união de um bloco coeso ocidental, servia como um dissuasão contra os soviéticos para não tentarem se expandir a oeste, caso contrario teriam que enfrentar todo o bloco ocidental em conjunto.

Mesmo que os EUA também fossem um superpotência, eles baseavam seu poder em meios navais e aéreos e não tinham como manter forças terrestres gigantescas (iguais as da URSS) na Europa, por isso necessitavam de seus aliados europeus para absorver o máximo possível o primeiro golpe soviético, enquanto os mesmos mobilizassem suas forças.

Jagder#44
Jagder#44
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Então ok. Já que o nível do meu argumento está baixo, exponha ai, tecnicamente, o porque você acha que a URSS chegaria no meio da França, na década de 1960?

Felipe
Felipe
Responder para  Jagder#44
1 ano atrás

Por que tinham umas 4 a 5 vezes mais tanque que todos países europeus e a Otan juntos?

JHF
JHF
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

A OTAN funcionou como um club de compras de armamento até o início deste século. Cada arma mais cara que a anterior e mais dependente de manutenção cara. O problema hoje é que o patio de máquinas caras e quase obsoletas deve ser substituído mas não tem quem pague a conta. Vamos pegar de exemplo o F22. Vai ser encostado como obsoleto sem ver ação depois de gastar rios de grana em programas de desenvolvimento, manutenção e aprimoramento….

Augusto
Augusto
Responder para  Jagder#44
1 ano atrás

A Rússia não, mas a URSS sim. Principalmente naquela época. A URSS era uma superpotência, muito diferente da Rússia de hoje em termos militares, ainda mais com o apoio dos vassalos do Pacto de Varsóvia.

Analise sem ideologia e com fundamentos, pesquise melhor sobre o tamanho das forças (terrestres e aéreas) em comparação entre a NATO e o Pacto de Varsóvia, diversos estrategistas militares ocidentais esperavam que o rolo compressor soviético só iria parar nos Pireneus. E não era apenas por causa da massa de ataque, mas pela qualidade do alto comando soviético (diversos veteranos da guerra contra os alemães ainda ocupavam quadros chaves das forças aramadas soviéticas)

A própria invasão da Tchecoslováquia foi uma obra prima de eficácia militar com baixas e efeitos colaterais quase nulos.

Jagder#44
Jagder#44
Responder para  Augusto
1 ano atrás

Augusto, a OTAN foi só a ratificação de um sentimento anticomunista/antirusso. Qualquer ataque russo significaria a união das forças militares da europa ocidental, com ou sem OTAN.
A URSS não teria condições técnicas de invadir a França nos anos 60.

Augusto
Augusto
Responder para  Jagder#44
1 ano atrás

A URSS, nos anos 70, tinha a pronta emprego mais de 5 milhões de soldados e mais de 20.000 caças e blindados, quantidade suficiente para atravessar a Alemanha Ocidental e chegar no Reno com um ataque inicial, isso sem mobilizar suas reservas em duas semanas, em uma invasão ao estilo Blitzkrieg. Os americanos e seus aliados teriam que esperar varias semanas para conseguir mobilizar um força equivalente, e mesmo quando os fizesse, os soviéticos já teriam atravessado boa parte do território da França (hipoteticamente e claro).

Os estrategistas militares americanos sabiam que não iriam conseguir parar os soviéticos em uma primeira ofensiva, a eles cabiam duas opções:

Parar as colunas blindadas soviéticas com amplos ataques nucleares táticos (e com isso iriam transformar a Alemanha em um cemitério radioativo). Os próprios planos táticos soviéticos seria começar a fazer suas penetrações usando diversos ataques nucleares táticos e também atacando as centros de comando da Otan pois justamente já esperavam um ataque desse nível dos americanos (e claro que os americanos poderiam retaliar com misseis balísticos em território soviético).

Ou manter cabeças de ponte para um posterior contra ataque depois que mobilizassem suas forças. Possivelmente ao sul dos Pireneus.

De qualquer forma, no final dos anos 70, qualquer ataque de ambos os lados era inviável e inconcebível, dado os tamanhos de ambos os arsenais nucleares de ambos os lados. Graças a Deus essa guerra nunca ficou quente, kkkk.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Jagder#44
1 ano atrás

Sim, todos os estrategistas militares do Ocidente estavam erados, você está certo. Meus parabéns.

orivaldo
orivaldo
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

ò mas é claro. Só não o fizeram pois estavam muito ocupados reprimindo a população de seus países

Alecs
Alecs
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Deixa de ser modesto, você queria escrever Lisboa! Kkkkkkkkk É torcida demais! Cada um que me aparece.

orivaldo
orivaldo
1 ano atrás

Operação especial de Desnazificação da nação que matou Reinhard Heydrich

Bosco
Bosco
1 ano atrás

Tã vendo? Não são só os americanos que exportam a democracia…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Caro Bosco. Você tem razão. Como escrevi, o período da Guerra Fria foi um desastre para os países periféricos, tanto do bloco em torno da ex-URSS quando dos EUA. Por isso, seria um equívoco achar que existiu um lado “bom” e outro “mal”. Para os países periféricos na América Latina, África, Sudeste Asiático e Leste Europeu, foi um período terrível. O Oriente Médio sempre teve problemas desde o fim da II Guerra por mérito próprio;