Comandante sugere congelamento do conflito com a Ucrânia, pois a Rússia não teria capacidade de vencer militarmente no curto prazo

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Alexander Khodakovsky

O comandante do Batalhão “Vostok” Alexander Khodakovsky sugeriu que a Rússia congelasse a guerra na Ucrânia ao longo das linhas de frente atuais, reintroduzindo uma narrativa que estava adormecida desde a rebelião armada do financiador do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.

Khodakovsky afirmou que a Rússia não será capaz de derrubar a Ucrânia militarmente no curto prazo e que é improvável que as forças russas ocupem facilmente outras cidades ucranianas, ecoando os comentários que Prigozhin fez em abril de 2023.[1] Khodakovsky concluiu que a Rússia provavelmente terá que chegar a uma “trégua” e que a Rússia pode entrar em uma fase “nem de paz nem de guerra” com a Ucrânia.[2]

Khodakovsky sugeriu que a Ucrânia estaria suficientemente enfraquecida neste estado de conflito congelado e que a Rússia seria capaz de exercer mais influência sobre a Ucrânia em tal situação do que atualmente durante a “Operação Militar Especial” que a Rússia congele a guerra na Ucrânia para estabelecer condições para uma futura vitória sem negociações. [4]

Fontes russas afirmam periodicamente que uma facção do Kremlin está interessada em congelar a guerra ao longo das linhas de frente atuais por razões semelhantes, bem como por preocupações com a estabilidade política doméstica e as consequências econômicas da guerra.[5] A discussão dessa narrativa diminuiu com o relativo silêncio de Prigozhin após a rebelião de Wagner em 24 de junho e a prisão do fervoroso ultranacionalista Igor Girkin, que rotineiramente convocou o Kremlin para resistir à facção que visa congelar a guerra.[6] Khodakovsky pode estar reintroduzindo a narrativa no espaço de informação russo em nome da facção supostamente interessada em congelar a guerra, embora Khodakovsky provavelmente tenha influência limitada sobre a própria liderança russa.

Khodakovsky comanda as forças de defesa na área de fronteira de Donetsk-Zaporizhia Oblast e seus comentários sobre o congelamento da guerra seguem a libertação ucraniana de Urozhaine em 16 de agosto, sugerindo que os recentes avanços ucranianos podem estar enfraquecendo significativamente a confiança na defesa russa ao longo da frente mais ampla no sul da Ucrânia. Khodakovsky já havia destacado preocupações sobre a defesa russa na área de fronteira de Donetsk-Zaporizhia Oblast, especificamente em relação às fracas capacidades de contra-bateria russas, pesadas perdas russas, forças russas esgotadas e falta de reservas.[8] Khodakovsky pediu anteriormente uma pausa operacional em 13 de agosto para que as forças russas pudessem acumular recursos para uma nova operação.[9] A escalada de Khodakovsky de pedir uma pausa operacional para sugerir que a Rússia congele o conflito provavelmente está associada à sua experiência em primeira mão dos recentes avanços ucranianos taticamente significativos e à degradação das forças russas de defesa em Urozhaine.

Recentes avanços ucranianos perto de pequenos assentamentos na área de fronteira de Donetsk-Zaporizhia Oblast e no oeste de Zaporizhia Oblast são provavelmente taticamente significativos devido à estrutura das linhas defensivas russas. O coronel ucraniano Petro Chernyk afirmou em 15 de agosto que a linha defensiva russa de três níveis no sul da Ucrânia é composta por uma primeira linha de campos minados que se estende por vários quilômetros de profundidade; uma segunda linha com concentrações de artilharia, equipamento e pessoal; e uma terceira linha de posições de retaguarda destinada a preservar recursos.[10]

Os recentes avanços ucranianos ao norte e nordeste de Robotyne (10 km ao sul de Orikhiv) no oeste de Zaporizhia podem permitir que as forças ucranianas comecem a operar nas áreas além dos campos minados mais densos.[11] Se as áreas ao redor da segunda linha de defesa russa forem menos minadas, provavelmente seriam mais propícias a ganhos ucranianos mais rápidos. ISW não tem capacidade para avaliar a densidade ou profundidade dos campos minados russos, no entanto.

FONTE: ISW

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Marcos
Marcos
1 ano atrás

Esperem a divisão da Ucrânia e breve…

Jose
Jose
Responder para  Marcos
1 ano atrás

Se qualquer fonte não for a favor da Rússia não serve né…muito chororô pró hilter russo.

Bosco
1 ano atrás

Velho ditado “chinês” muito repetido lá nas Minas Gerais: nunca comece uma briga que não tenha condições de ganhá-la.
Ou se preferirem: só um idiota começa uma briga que não tem condições de vencer.

Munhoz
Munhoz
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Na verdade se fosse só a Ucrânia os russos já teriam ganhando, a questão é que eles estão indiretamente enfrentando a OTAN, lembrando do Vietnã onde os EUA enfrentaram indiretamente a URSS e a China, só que agora quem provavelmente vai abandonar o Ringe vai ser o ocidente

Mafix
Mafix
Responder para  Munhoz
1 ano atrás

Militarmente os EUA ganhou do Vietna o problema foi interno(nos EUA) e a reeleição que ajudou a se retirarem do pais .

Não sei que falacia é essa de falar que os EUA perdeu a guerra…

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Mafix
1 ano atrás

Os EUA ganharam a guerra do Vietnam?
Essa aí é novidade pra mim…

Bosco
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

A Guerra do Vietnã não foi ganha nem perdida já que não havia objetivos estratégicos claros a serem alcançados pelos EUA. Eles não queriam invadir e conquistar o Vietnã do Norte mas tão somente impedir a invasão do Vietnã do Sul pelo Norte.
Enquanto os americanos estiveram lá esse objetivo foi atingido, mas lógico, não poderiam ficar lá para sempre já que o Norte , apoiado pela URSS e pela China (que travavam uma guerra de procuração contra o Ocidente capitalista/democrático) não esmorecia de suas intenções.
Só arrasar o Vietnã do Norte com armas nucleares poria fim à investida mas isso abriria um precedente na doutrina de dissuasão nuclear com consequências óbvias. O jeito foi os EUA dar um basta já que os gastos eram proibitivos e havia o contexto da política interna, que se tornou altamente desfavorável à manutenção das ações americanas no Vietnã.
*As outras guerras travadas pelos americanos contra o Iraque e o Afeganistão tinhas objetivos militares estratégicos claros e definidos que foram alcançados em poucas semanas de campanha. Os objetivos políticos de longo prazo podem ter falhado, mas não os militares.

rfeng
rfeng
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Do Afeganistão também não se esqueçam.

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Munhoz
1 ano atrás

Os russos não deram conta dos ucranianos com equipamentos improvisados e em pouca quantidade da OTAN , imagine enfrentando a OTAN em peso, com seus equipamentos usados de forma integral, em quantidade e aviação em massa sobre a FA russa e alvos em terra ?

Derrota russa na certa…

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Plinio Jr
1 ano atrás

É que nenhuma força aérea e da Marinha da NATO, foi usada contra a Rússia e os meios terrestres, foram uma pequena parte do que existe na NATO, bem como, se fosse a NATO, eram muitos mais soldados no terreno e muito melhores equipados.

Marcos
Marcos
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Aqui em Minas nós temos outro ditado tb:

” Defunto que faz peso ninguém carrega…”

Bosco
Responder para  Marcos
1 ano atrás

Os EUA sozinho carregou por quase 10 anos o pesado defunto do Vietnã do Sul, perdendo 10 mil aeronaves e 58 mil cidadãos . Não crio que a Ucrânia seja tão pesada assim para a OTAN carregar.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Depois do Vietnã os EUA aprenderam que se você tem “amigos”, chame-os à guerra. Vão de maneira pacífica ou coercitivamente.

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Os EUA apoairam e patrocinaram por quase 10 anos o governo corrupto do Van Thieu.
Os EUA entraram no Vietnam com o único objetivo de impedir a expansão do comunismo, como foi feito na Coreia.
Mas dessa vez falharam miseravelmente.

Inimigo público
Inimigo público
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Falharam na Coréia também, pois antes da intervenção chinesa eles quase marcharam em Pyongyang.

Joao
Joao
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

A missão dos EUA na Coreia era salvar a Coreia do Sul.
A China se meteu pra ajudar a Coreia do Norte e teve baixar terríveis, pra conseguir.
No final, a CN era a mesma. Não cumpriu seu objetivo.
A CS era a mesma. Os EUA e ONU cumpriram seu objeto 1 – Salvar a CS. E 2- neutralizar a CN a longo prazo. Seu aproveitamento do êxito, q era “dar” a CN pro Sul, q não foi atingido.
A China cumpriu seu Obj 1 – salvar a CN. E não cumpriu seu Obj 2- expulsar a ONU e “dar” a CS pra CN. E ainda teve 7 X mais mortos q os EUA.

Zero77
Zero77
Responder para  Bosco
1 ano atrás

EDITADO:
COMENTARISTA BLOQUEADO POR DIVERSAS VEZES NÃO SEGUIR AS REGRAS PARA COMENTÁRIOS.

Satyricon
Satyricon
Responder para  Marcos
1 ano atrás

Não sei de que parte de Minas vocês são.
Mas na minha região o ditado é diferente:

Dou um boi pra não entrar numa briga,
E uma boiada pra não sair dela.

Magaren
Magaren
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Uma aventura bem custosa.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bosco
1 ano atrás

O Vietnã ensinou isso aos EUA.

Joao
Joao
Responder para  Vinicius Momesso
1 ano atrás

O Vietnã também ensinou algo pra URSS. Eles precisavam de muito mais do q tinham, pra vencer a OTAN.
Morreram correndo atrás disso.

Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

“Khodakovsky afirmou que a Rússia não será capaz de derrubar a Ucrânia militarmente no curto prazo.”

Esse comandante está parado no tempo, está atrasado, essa questão de “curto prazo” já passou faz tempo, logo, logo já faz 2 anos de guerra. Talvez a noção de “curto prazo” seja meio diferente pra ele, pra mim, um curto prazo seria no máximo 1 ano, e isso sendo bem generoso.

eliton
eliton
1 ano atrás

“Khodakovsky sugeriu que a Ucrânia estaria suficientemente enfraquecida neste estado de conflito congelado”.
Aham, sim, claro, os ucranianos vão ficar esperando.

Gilson Elano
Gilson Elano
Responder para  eliton
1 ano atrás

Ficar quase parado ou jogando em campo reduzido foi o erro da Ucrânia, após a tomada da Criméia, pela Rússia.
Se os serviços de inteligências tivessem funcionado um pouco mais eficiente, teriam causado mais danos aos Russos, no início do conflito.

WSilva
WSilva
1 ano atrás

Quem anunciar o tal congelamento da guerra sairá como perdedor então talvez muitas centenas de pessoas precisem morrer ainda para que ambos os países deixem o orgulho de lado, sentem à mesa e a anunciem em conjunto o congelamento da guerra assim como Xi Jinping já tinha proposto lá no começo do ano. rs

O ser humano é um bicho estranho mesmo.

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

O que é mais engraçado que já perguntaram para o povo Ucraniano se eles querem paralisar a frente de batalha. Só vejo declarações de jornais americanos e outros países o que a Ucrânia tem que fazer ou deixar de fazer. Tratam a Ucrânia como um nada…..

LUIZ
LUIZ
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Depois de acompanhar vários conflitos nos últimos 30 anos e a cobertura da imprensa eu não levo a sério nada 100% do que falam. Nem no Telegram que ta sendo melhor noticiado sobre essa guerra é 100 confiável. Então vou acompanhar igual futebol até o apito final do juiz.

Marcos
Marcos
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

O povo ucraniano não tem muitas opções se receberem uma ordem da OTAN. Caso fiquem sem os suprimentos do Ocidente vão fazer o quê?
Se os EUA chegar e dizer: ” Vamos acabar com essa guerra. Vamos parar de mandar armas e dinheiro. Os termos do encerramento serão definidos por nós e a Rússia.”
O que a Ucrânia pode fazer?
Essa guerra foi uma idiotice para os Ucranianos.
Deveriam ter acreditado nas ameaças russas.
Agora trocaram um senhor por outro.
Nós podemos dar a eles as boas vindas à senzala do lado de cá…

Bosco
Responder para  Marcos
1 ano atrás

Os afegãos não tinham suprimento de ninguém e resistiram por 20 anos.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bosco
1 ano atrás

A fé em Mohamed tirou o medo de morrer e deu paciência ao povo afegão para resistir tanto a pressão Soviética quanto a Americana.

Bosco
Responder para  Vinicius Momesso
1 ano atrás

Não há nada até agora que faça eu menosprezar a capacidade de resistir dos ucranianos e tenho certeza que nessas horas de trevas eles se apegam tanto à Jesus quanto os afegãos se apegaram a Alá.

Inimigo público
Inimigo público
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Capacidade de resistir com alistamentos forçados na Ucrânia? E por que tantos jovens deixaram o país? Tem algo de errado aí não acha?

Hcosta
Hcosta
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

Agora parece que os Ucranianos não demonstraram que estão unidos na resistência contra a invasão Russa…

Mas não percebo como usa esses argumentos e sem perceber que está a dar tiros no seu próprio pé…

Os leitores destes comentários não são o povo russo que está limitado ao que o regime de Putin lhes diz para acreditarem…

Aí, talvez, os seus comentários tenham algum “sucesso” mas neste caso toda a gente em que condições os soldados Russos foram enviados para a frente de batalha e a sua motivação.

Jose
Jose
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

Tá falando da fuga dos jovens russos né ?

Zero77
Zero77
Responder para  Bosco
1 ano atrás

EDITADO:
COMENTARISTA BLOQUEADO POR DIVERSAS VEZES NÃO SEGUIR AS REGRAS PARA COMENTÁRIOS.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Asneiras e mais asneiras, são os Ucranianos que pedem mais armas, pois querem combater os Russos, e são eles que vão decidir quando querem parar ou não.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Então vc entendeu perfeitamente. Para os EUA/Otan, a Ucrânia é um nada. O que vale apenas é dar sustentação da narrativa da “ameaça russa”, para justificar cada vez mais o aumento no orçamento militar do Pentágono perante a opinião dos pagadores de impostos daquele país.
Afinal, a imensa indústria de defesa precisa de vendas para se manter com as portas abertas. E nada melhor do que um inimigo em comum para continuarem canalizando armas para a Ucrânia, ao mesmo tempo que a influência dos “doadores” aumenta na mesma proporção.
Como já disse antes, lamentável a situação da Ucrânia, tanto se ganhar quanto se perder a guerra.

Vitor
1 ano atrás

Não é o que parece…a última brigada ucraniana treinada na Europa entraram em combate …e as demais brigadas o que aconteceu ISW ?

Alecs
Alecs
1 ano atrás

“uma fase “nem de paz nem de guerra” com a Ucrânia.” Ou seja, pura safadeza para ganhar tempo e se rearmar para continuar essa guerra estúpida!
“Khodakovsky sugeriu que a Ucrânia estaria suficientemente enfraquecida neste estado de conflito congelado e que a Rússia seria capaz de exercer mais influência sobre a Ucrânia em tal situação do que atualmente durante a “Operação Militar Especial” que a Rússia congele a guerra na Ucrânia para estabelecer condições para uma futura vitória sem negociações.” Aqui a cara de pau é total! Se a Ucrânia que se ver livre da influência russa tem que vencer a guerra. Zelensky está certo quando afirma em só terminar a guerra com os territórios reanexados e entrar para OTAN.
“uma facção do Kremlin está interessada em congelar a guerra ao longo das linhas de frente atuais por razões semelhantes” Essa parte endossa a visão do comandante e deixa mais claro ainda as intenções expansionistas do Putin.
“bem como por preocupações com a estabilidade política doméstica e as consequências econômicas da guerra” Está na hora da OTAN triplicar a aposta! Descer o chumbo com toda força na retaguarda enfraquecendo a logística o máximo possível par que as tropas possam retomar o território.
“sugerindo que os recentes avanços ucranianos podem estar enfraquecendo significativamente a confiança na defesa russa ao longo da frente mais ampla no sul da Ucrânia. Khodakovsky já havia destacado preocupações sobre a defesa russa na área de fronteira de Donetsk-Zaporizhia Oblast, especificamente em relação às fracas capacidades de contra-bateria russas, pesadas perdas russas, forças russas esgotadas e falta de reservas.” Mais um motivo para apostar num ataque maciço à retaguarda e logística russa, inclusive atacando depósitos de munição e combustível que estejam em território russo apoiando a invasão.
“O coronel ucraniano Petro Chernyk afirmou em 15 de agosto que a linha defensiva russa de três níveis no sul da Ucrânia é composta por uma primeira linha de campos minados que se estende por vários quilômetros de profundidade; uma segunda linha com concentrações de artilharia, equipamento e pessoal; e uma terceira linha de posições de retaguarda destinada a preservar recursos.” Se o coronel ucraniano estiver correto, e deve estar, mais um motivo para endurecer o máximo de ataques à retaguarda e linhas logísticas russas. O grande problema é a falta de aviação e, principalmente, aeronaves SEAD/DEAD, pois a artilharia antiaérea russa pode abater parte dos mísseis usados para atacar alvos mais à retaguarda. Nesse caso Zelensky e as forças armadas ucranianas estão certíssimos em solicitar mísseis Taurus à Alemanha e MGM-140 ATACMS aos USA.
Sei que vários comentaristas, como o Cel. Rinaldo Nery, querem o fim dessa guerra estúpida, mas essa matéria deixa claro que a Rússia só será parada quando a Ucrânia se tornar membro da OTAN. Inclusive Cel. Nery gostaria de saber sua opinião a respeito disso. O sr. acredita que, caso o conflito seja congelado, a Rússia voltaria a atacar depois de se rearmar?
Desculpem se me estendi demais, mas hoje estou com mais tempo para contribuir com a discussão.

Marcos
Marcos
Responder para  Alecs
1 ano atrás

Boa análise.

E quanto à ameaça de escalada?

Alecs
Alecs
Responder para  Marcos
1 ano atrás

A Rússia já blefou muito sobre escalada nuclear e, apesar disso, é um risco que tem que se correr. O momento é oportuno. Não acredito que eles usariam armas nucleares contra a Ucrânia, a não ser que os ucranianos invadissem as fronteiras após a retomada dos territórios para criar uma zona de segurança. Nem eles nem a OTAN permitiria isso.

Satyricon
Satyricon
Responder para  Alecs
1 ano atrás

O modus operante russo é esse, desfaçatez e dissimulação.
Não há como confiar nessa gente, pois nunca honrarão nenhum acordo ou tratado.

Obs: se estão levantando essa hipótese, é porque a água está batendo na b…

Joao
Joao
Responder para  Alecs
1 ano atrás

A Rússia acabara sem cumprir seu objetivo político, de “desnazificação” da Ucrânia, pois não mudares seu governo.
Também não cumprirá o objetivo de desmilitarizar a Ucrânia. Muito pelo contrário, esta será fortalecida pela OTAN.
A Rússia terá de se contentar em conquistar as regiões separatistas, lutando contra uma resistência até sei lá quando.

A Ucrânia não expulsara os russos das regiões separatistas. Manterá uma resistência lá.

Kommander
Kommander
1 ano atrás

Tipo de postagem que serve só pra inflar ego nos comentários.

Gilson Elano
Gilson Elano
1 ano atrás

Na cara não!
Pra poder ter velório de caixão aberto.

Inimigo público
Inimigo público
1 ano atrás

Parar? Os ucranianos estão perdendo mais equipamentos do que chega a eles de doação, falta pouco para restar somente a infantaria, pois os europeus há despacharam seus blindados mais antigos, certamente não são idiotas para mandar os seus mais recentes.

Pela conversa recente de seus aliados é só uma questão de tempo para eles pressionarem a Ucrânia a um armistício. Essa guerra já custou caro o suficiente para aqueles quem hoje bancam a Ucrânia.

Então eu no lugar do alto comando russo manteria a pressão, avançado pelos flancos e pela Belarus, para dividir as forças ucranianas, era só uma questão de tempo para eles arregarem.

Arthur
Arthur
1 ano atrás

É por isso que esse sujeito está onde está dando piteco e não em Moscou. Acho que essa importante figura deve ser levada à sério em seus comentários. Daqui a pouco virá a opinião do faxineiro que varre o Kremlim! Mais um interessante assunto publicado aqui no blog de defesa….

Diego
Diego
1 ano atrás

Tio Trump vai dar 24 horas pra acabar com a confusão

Magaren
Magaren
1 ano atrás

Tradução Putin falando:”Para ô” estilo o batoré.

Jagder#44
Jagder#44
1 ano atrás

Chazinho de Polônio 210 saindo quentinho quentinho!!

rfeng
rfeng
1 ano atrás

O congelamento só vai ocorrer quando um dos lados for encurralado, acredito que no final do ano ou no começo do outro um pais vai ficar sem saída.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
1 ano atrás

Enquanto isso as forças Russas continuam massacrando os ucras, e consolidando a ocupação, ou seja aparentemente o objetivo é deixar a Ucrânia sem exército.