China e Índia serão as maiores economias em 2075, mas com um quarto da renda dos EUA

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Xangai

Xangai

Projeções fazem parte de relatório do banco Goldman Sachs estimando as tendências de crescimento para os principais países nos próximos 50 anos

Nos próximos 50 anos, a China e a Índia, os dois países mais populosos do mundo, terão ultrapassado os Estados Unidos e se tornado as duas maiores economias globais.

Mesmo assim, continuarão ainda bem mais pobres que os EUA e outros países desenvolvidos, quando considerada a renda média de sua população e não o tamanho total do Produto Interno Bruto (PIB) de cada um.

As projeções são do Goldman Sachs e fazem parte de um relatório do banco que estimou as tendências de crescimento para as principais economias do mundo até 2075.

De acordo com as estimativas, o PIB da China, hoje segundo maior do mundo, deve ultrapassar o dos EUA em 2033, enquanto o da Índia deve chegar ao segundo lugar das maiores economias por volta de 2075.

A Índia, que passou a China e se tornou neste ano o país mais populoso do mundo, ocupa hoje a quinta posição entre as maiores economias do mundo.

Até 2075, o PIB da China deverá de US$ 57 trilhões, o da Índia de US$ 52 trilhões e, o dos EUA, de US$ 51 trilhões.

Considerado o PIB per capita, porém, que é uma das medidas do nível de renda dos países, a distância ainda continuará grande: na China, a divisão do PIB por cada pessoa chegará a US$ 55 mil ao ano até 2075. É pouco menos da metade, 40%, dos Estados Unidos, onde a renda média terá alcançado os US$ 132 mil por pessoa.

Na Índia, esse valor será de US$ 31 mil em 2075, ou pouco mais de um quinto do PIB per capita norte-americana.

Isto acontece por conta das enormes diferenças de população. Hoje, a Índia e a China têm 1,4 bilhão de pessoas cada, e, os EUA, 333 milhões. Eles são os três países mais populosos do mundo.

Em 2075, projeta o Goldman Sachs, deverão ter próximo de 1,7 bilhão, 1 bilhão e 400 milhões, respectivamente.

Top 10 reconfigurado e Brasil para trás

Indonésia, Nigéria, Paquistão e Egito são os outros países que, até 2075, terão ascendido ao topo e seguirão a China, a Índia e os Estados Unidos na lista das maiores economias.

Embora eles sejam alguns dos países mais populosos do mundo, nenhum deles figura atualmente sequer entre os 20 países mais ricos.

O Brasil, de acordo com o Goldman Sachs, deverá se acomodar na sequência, como a oitava maior economia. O PIB per capita é estimado em US$ 41 mil (R$ 200 mil) para 2075. Será um terço do PIB per capita norte-americano.

Em 2022, segundo o Goldman Sachs, o Brasil ficou na 11ª posição entre as maiores economias do mundo, e, em alguns momentos do começo do século 21, chegou a estar entre a sexta e a oitava posição.

Para estimar o tamanho do PIB de cada um desses países em um horizonte de tempo tão estendido, o Goldman Sachs leva em consideração fatores como os níveis locais de produtividade e tecnologia, a disponibilidade de jovens e trabalhadores em sua população e, principalmente, as taxas de crescimento da população.

“Os riscos envolvidos em fazer projeções para um futuro tão distante são substanciais”, escreveu o Goldman Sachs em seu relatório.

“Vemos esses resultados menos como uma previsão e mais como uma maneira de revelar uma dinâmica global mais ampla e suas implicações”.

FONTE: CNN Brasil

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Mafix
Mafix
1 ano atrás

Brasil como républica estamos des de 1889 vivendo em um pais a deriva no mais perigo o pais estar pior em 2075 que esses graficos visto que voltamos 20 anos ou mais com esse atual governo .

deadeye
deadeye
Responder para  Mafix
1 ano atrás

Bom mesmo era o Império que era mais pobre que o México e o Peru né?

Lucas
Lucas
Responder para  deadeye
1 ano atrás

Que o México e Argentina eu sabia, mas não que era mais pobre que o Peru. Você saberia me indicar onde você viu essa informação? Não é crítica, é curiosidade mesmo.

deadeye
deadeye
Responder para  Lucas
1 ano atrás

Vi em um estudo da PUC há uns anos. Eu salvei no computador, vou procurar.

Nativo
Nativo
Responder para  Mafix
1 ano atrás

Proxura te informar primeiro depois comenta alguma coisa.

Charle
Responder para  Mafix
1 ano atrás

Prezado, por favor, explique-me ou mostre-me o que o governo anterior, e também o anterior à ele, fizeram de concreto para que o Brasil subisse em qualidade de vida.

Só não vale dizer que foi a “reforma da previdência”. Visto que se caso fosse coisa boa, com certeza os militares estariam inclusos nela. Mas, pelo contrário, foram os primeiros a debandar.

Mafix
Mafix
Responder para  Charle
1 ano atrás

Tipo nada ?

Só ver a atual divida publica e quanto essa ‘divida’ consome do orçamento que é cobrado via impostos e empobrece a população de baixa/media renda …

Que mundo voce vive?

erikbomberman
erikbomberman
Responder para  Mafix
1 ano atrás

“Atual governo”???? QUem acelereou a desindustrialização do \Brasil, e estavanos transformando em uma grande Fazenda e só, e rompendo alianças estratégicas e sendo lacaio dos States era o MITO que alguns defendem cegamente e atacam o atual gov de forma subserviente ao que o Mito diz!

Mafix
Mafix
Responder para  erikbomberman
1 ano atrás

Não sabia que o ‘governo’ abria empresas e tocava elas sem ter demanda do mercado para produtos?

JBS que recebeu uma grana do atual governo é industria para voce?
Eike batista etc?

Werner
Werner
Responder para  Mafix
1 ano atrás

Nem perca seu tempo aqui é povoado pela ala vermelha.
O tempo mostrará o que esse desgoverno atual fará ao Brasil.
Nigéria,Paquistão e Egito ?
O que esses 3 produzem? E qual o nível tecnológico ?

AVISO DOS EDITORES: ESTA SEQUÊNCIA DE COMENTÁRIOS ESTÁ FUGINDO DO TEMA DA MATÉRIA E INDO PARA A DISPUTA POLÍTICA E PARTIDÁRIA, O QUE VAI CONTRA AS REGRAS DO BLOG.

SOLICITAMOS A TODOS QUE LEIAM E SIGAM AS REGRAS:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

Como a própria matéria deixa claro, China e índia tem, cada uma, 1 bilhão de hab, contra 330 milhões dos EUA. Então, comparar PIB per capta entre eles seria meio injusto, partindo-se do princípio, claro, que até lá a população desses países continue o mesmo, o que seria impossível. É tendência no Ocidente ( Brasil incluso ) o envelhecimento e baixar a taxa de fecundidade de suas populações.

Sobre o Brasil, se até lá nos mantivermos entre as 10 maiores economias do mundo, estaremos no lucro.

deadeye
deadeye
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

O PIB per capita mostra que os EUA são mais eficientes que China e índia, já que a população é menor.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

O problema do Brasil é a estrutura governamental, onde existe uma sugação enorme de dinheiro do contribuinte brasileiro. Falta para o nosso país um projeto para reformular isso. Se houver uma reformulação geral, com certeza o Brasil sobe mais ainda de ranking.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

China e Índia tem cada uma entre 1.4 e 1.5 bilhões… vc errou a quantidade de pessoas de cada uma o equivalente 2x o Brasil.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

O estudo já considera a redução da população chinesa e aumento da indiana e americana que acontecerão até 2075.

Outrossim, o PIB per capita é uma métrica fundamental para medir o poder de compra da população. Além de servir de proxy para a produtividade média por trabalhador e desenvolvimento socioeconômico. Não há nada de injusto nessa métrica.

Sblogniev
Sblogniev
1 ano atrás

Isto acontece por conta das enormes diferenças de população”.

Essa frase inicial lembrou o famoso livro “Como mentir com estatistic°

O que China e India não possuem é um mercado consumidor do tamanho dos EUA, Alemanha e Reino Unido. Isso nao é uma questão de ter mais ou menos gente, é uma questão que a riqueza gerada por essas economias emergentes gera recursos para o Pais mas não gera renda para a população. Teremos centenas de milhoes de chineses pobres pois o pais gera riqueza que não eh capaz de gerar um mercado consumidor tão pujante como o Americano, por exemplo. Teremos 300 Milhoes de Americanos ganhando US$130.000 dolares per/capta ano em 2075… muito provavelmente tambem teremos 300 milhoes de chineses ganhando US$130.000 per/capta ano porem teremos 1.1 Bilhoes de Chineses ganhando menos de US20.000,00 per/capt ano na China… resumindo… Esse problema ja acontece hoje. Se a China não puder exportar para os EUA, Inglaterra, Japao, Australia, Franca, Alemanha, Italia, Turquia, Mexico, Canada, Polonia e outros paises o que fara com os excedentes de producao??? Sua populacao não tem a capacidade de consumir isso. Como é bom ser economista…

Slowz
Slowz
1 ano atrás

Até porquê os EUA não tem nem 1 bilhão de pessoas ..

Felipe M.
Felipe M.
1 ano atrás

Evidentemente, projeções de futuro são importantes e ditam movimentos.
Mas fico pensando as perspectivas e projeções de 50 anos atrás ou, melhor, 52 anos atrás.

O ano era 1971. URSS batendo de frente com os EUA em várias áreas, embora com uma economia quase três vezes menor.
Japão e Alemanha ocidental viam em seguida. A seguir, economias da europa ocidental.
De um lado, se as coisas pendessem para EUA e aliados, se vislumbrava que as coisas continuariam mais ou menos como estavam.
Por outro lado, se as coisas pendessem para a URSS e seu círculo de influência, as coisas poderiam mudar bastante.
China e Índia estavam ali, no fim da fila, com seus imensos problemas, uma vivendo o resultado de uma devastação interna e outra com pouco mais de 20 anos de independência.
Os anos passaram e foram cruéis com os planos soviéticos. Aqueles que apostavam numa mudança total da ordem das coisas, quebraram a cara.
Cá estamos. Não precisa nem falar sobre China e Índia, o que eram e o que são.

Projeções podem se confirmar ou não. Mas sempre me passa uma imagem de que a ideia passada é de que os que estão crescendo estão trabalhando para isso e terão os resultados esperados, ao passo que outros ficarão de lado, só observando.

Hoje, apostar no óbvio, evidentemente, é apostar na China e na Índia. Com o tamanho das população, o foco que têm mostrado, é a aposta mais fácil.
Mas, 50 anos é muita coisa e tudo pode mudar. A demografia muda, a forma como as pessoas enxergam as coisas. O controle que hoje a China exerce sob sua população, que propicia uma atuação focada e direcionada da economia, pode não ser o mesmo daqui 10, 20 anos, por inúmeros fatores. Além do fator guerra, que pode mudar totalmente a ordem das coisas.

Vejo perspectivas de crescimento e consolidação de países como Indonésia, Nigéria, Egito etc. Acho muito difícil que em exemplos como esses seja possível traçar qualquer tipo de linha reta de crescimento. As turbulências internas são muito grandes. O mesmo para a Índia, que talvez tenha, a frente, o maior desafio social do mundo.

Sem falar que, além de desafios internos, a medida que você entra em evidência, você vira alvo de desafios externos.

A China fez tudo para que hoje pareça, de fato, algo altamente promissor. Mas, a acompanhar. Veremos o quanto conseguem manter uma estrutura retilínea de crescimento com base, em primeira instância, no controle interno sob os interesses da sociedade. A acompanhar tbm a reação ou falta de reação de economias que acabarão sendo sobrepujadas, como a dos EUA, mas, principalmente, as da europa ocidental.

WSilva
WSilva
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

Realmente é muito tempo e até 2075 o dólar provavelmente já terá colapsado.

Espero que este comentário fique gravado até lá.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  WSilva
1 ano atrás

seu comentário é exatamente o que escrevi.
“até lá o dólar terá colapsado”.
Já a moeda chinesa estará blindada em todo esse processo né?
Enfim

sub urbano
sub urbano
1 ano atrás

Que a Nigeria, paquistão e Indonesia estarão a frente do brasil em 2075 eu acredito. Mas o Egito não. Eu acho q o Egito entra em colapso (ambiental, social e pollitico) nas proximas decadas.

A diferença já diminuiu muito entre o norte e o sul. Por exemplo, a Etiopia tem o PIB maior q o da Finlandia. Por isso um grupo como os BRICS é tao importante.

RDX
RDX
1 ano atrás

Salvo engano, existe outra projeção que mostra a economia indiana ultrapassando a Chinesa até 2050. O fator população é crucial.

Ten Murphy
Ten Murphy
1 ano atrás

Incrível o salto que a Índia deu entre 2000 e 2022. Alguém saberia comentar mais sobre esse boom?

Francisco Vieira
Francisco Vieira
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Graças ao estudo, os indianos acabaram com o preconceito no exterior e hoje já são vistos em filmes como “inteligentes”, principalmente em matemática e informática.
Sem estudo não existe futuro.

paulof
paulof
Responder para  Francisco Vieira
1 ano atrás

A copa do mundo atual de xadrez, a India mostrou muita força na sua nova geração, é a nova potência, no caso da energia se aproveitaram bem dos descontos dados ora por Irã ora pela Rússia.

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
1 ano atrás

Acho muito difícil o huezil estar entre as 10 maiores economias do mundo a longo prazo. Certamente seremos um polo exportador agrícola mas com as novas tecnologias até isso fica ameaçado em um futuro de longo prazo!

Já começou o processo de cultivo de proteínas, havendo tecnologia para cultivo de outras culturas em escalas perderemos toda nossa relevância no mundo!

Francisco Vieira
Francisco Vieira
1 ano atrás

-Você conhece algum país que tenha ficado rico com o povo analfabeto e ignorante e governado por “políticos não-convencionais”?

“95% dos alunos saem do ensino médio sem conhecimento adequado em matemática. Segundo dados do Sistema de Avaliação do Ensino Básico, em português 69% dos alunos não chegam ao nível de conhecimento considerado adequado. (24/02/2021)””Brasil fica em 2º em ranking de ignorância sobre a realidade, segundo pesquisa do IPSOS, que mostra que os brasileiros só perdem para sul-africanos em percepção distorcida sobre a realidade. (06/12/2017)”
-Você já viu uma árvore que durante a vida inteira produziu goiaba, de repente produzir manga?
-Você ainda se lembra dos projetos do Governo Federal, intitulados “Brasil 2000”, que visavam melhorar a nossa vida (educação, saúde e segurança) até o ano 2000 e que, depois quando o ano 2000 chegou e viram que não tinham feito nada, foi mudado para “Brasil 2020”? Só que quando o ano 2020 chegou, como os governantes não tinham feito nada outra vez e ninguém nem lembrava mais do tal “projeto”, nem se tocou no assunto…
-O que somos hoje é o resultado do que fizemos no passado. Se não estamos fazendo nada no presente, o que pode levar alguém a pensar que nosso o futuro será diferente do nosso presente? Perdemos o hoje porque o país não fez nada ontem e perderemos o amanhã porque o país não está fazendo nada hoje.
-Não existem milagres! Os americanos, as primeiras coisas que fizeram quando ficaram os pés no Novo Mundo, foi construir uma igreja e uma escola. Aqui nós temos uma igreja em cada esquina da periferia. Já escolas…
Att.

Francisco Vieira
Francisco Vieira
Responder para  Francisco Vieira
1 ano atrás

A Argentina acabou de congelar o preço do petróleo para conter a inflação. A Argentina, com um governo assim, tem futuro?

SGT MAX WOLF FILHO
SGT MAX WOLF FILHO
1 ano atrás

O PIB da China só não é maior hoje do que dos EUA por causa dos gastos do Governo que são muito maiores dos EUA que dá China, levando os EUA a uma dívida impagável, se o dólar não fosse uma moeda forte eles já teriam se lascado com tanta guerra e etc, agora se a China tivesse o mesmo gasto com defesa como os EUA em paridade a China o PIB da China já seria maior, mas ao contrário dos Americanos eles são mais espertos de não fazer uma dívida tão alta. Pois um dia a conta chega.

Luiz
Luiz
Responder para  SGT MAX WOLF FILHO
1 ano atrás

Tu já viu o tamanho da dívida Chinesa? hahaha.. e mais, o dólar forte só é bom pros EUA no fator geopolítico, mas pra economia americana (pros americanos em si) seria melhor a moeda não ser tão valorizada. Imagina uma moeda menos valorizada, imagina o quanto os EUA poderiam exportar pro mundo seus produtos de forma mais barata e ganharem ainda mais dinheiro. Porque você acha que a China manipula o câmbio pra manter o Yuan barato? Porque vende e ganha nas exportações. Então, economia vai muito além disso meu caro. 80% da riqueza gerada vem dos serviços nos EUA, o dinheiro tá na mão da população, diferente do que ocorre na China. O gasto de verdade em si na economia Chinesa é baseada na exportação, gigantesca parcela aos próprios países ricos do ocidente e os gastos do próprio governo!

SmokingSnake 🐍
SmokingSnake 🐍
1 ano atrás

Essa previsão é furada, tende a beneficiar os países com maiores populações porque ignora as tendências tecnológicas para o futuro.

Tudo indica que a mão de obra humana em um futuro próximo acabará se tornando irrelevante com a IA e automação, já tem fábricas hoje que produzem totalmente sozinhas sem precisar de humanos. O Bostil sairá duplamente prejudicado, as novas tecnologias do agronegócio também vão beneficiar os países menores, ter grandes áreas para cultivo e criar gado não será relevante.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
1 ano atrás

Tudo indica que a liderança econômica chinesa será curta. Enquanto hoje o país possuí uma população quatro vezes maior do que a dos EUA, em 2075 essa diferença terá caído para 2,5x e – em 2100 – para menos de duas vezes, com o país vendo sua população encolher para menos de 800 milhões de habitantes (muitos deles, idosos), enquanto que os EUA aumentam a sua para mais de 400 milhões. Diversas projeções já colocam os EUA recuperando a liderança econômica sobre a China (em PIB nominal) antes mesmo do final do século. Se as tendências atuais se confirmaram, a China será um novo Japão.

Fato é que os americanos possuem uma vantagem enorme que ajudou o país a ser a potência que é hoje e que falta à China: todo mundo quer ir morar lá. Imigração, especialmente no cenário de baixa natalidade que parece ser o futuro em todo o mundo, será a diferença entre a estagnação e o crescimento.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Bruno Vinícius
1 ano atrás

Inclusive para quem tem curiosidade sobre o assunto, sugiro a leitura deste excelente artigo:

https://foreignpolicy.com/2022/07/29/china-population-decline-demographics-ecomomic-growth/

WSilva
WSilva
Responder para  Bruno Vinícius
1 ano atrás

”Se as tendências atuais se confirmaram, a China será um novo Japão.”

Boa parte do mundo será um novo Japão, pelo menos na questão demografica.

Há muito barulho sobre a questão demografica da China mas pouco se fala sobre a questão demografica de outros países, por exemplo Coreia do Sul, Singapura ou Taiwan que não é país mas se comporta como um.

Aplique os mesmos parametros nesses países e veja que o resultado será bem pior do que na China.

A vantagem dos EUA aqui é evidente mas ninguém sabe por quanto tempo, o fato é que os EUA precisam de imigrantes e a China não, o Japão precisa de imigrantes mas os recusa.

A questão é, a Europa não vai mais gerar filhos para os EUA como no passado pois a taxa de fertilidade por lá está baixissima também, sobrará America latina, Oriente Médio e Africa.

Como essa turma é tratada hoje nos EUA? Eles serão o futuro dos EUA daqui algumas decadas?

Temos que considerar também a possibilidade dessas regiões se desenvolverem e assim fazer que suas populações não desejem deixar seus países.

De qualquer forma se China superar os EUA em PIB nominal e depois perder o topo ainda estará de bom tamanho, o mesmo vale para Índia, não podemos ficar aqui torcendo para um ou para outro enquanto nosso país não sai do lugar.

Menos EUA, China e Índia e mais Brasil.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  WSilva
1 ano atrás

Torcer pelo Brasil não é mutuamente excludente com torcer pelo mundo democrático. O sucesso chinês ameaça ser um retrocesso civilizatório, o regresso à um mais mundo autoritário, com menos respeito por direitos humanos básicos.

Porém, meu comentário não é apenas questão de torcida. O declínio demográfico chinês é uma realidade e, apesar de ser um problema a ser enfrentado por quase todos os países no futuro, atingirá a China de maneira mais intensa do que quase qualquer outro país.

Outrossim, essa é uma questão relevante também para o Brasil. Com EUA e Europa necessitando de cada vez mais imigrantes, a fuga de cérebros do nosso país tende a se acentuar nas próximas décadas, dificultando ainda mais nossa situação econômica.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Bruno Vinícius
1 ano atrás

P.S. e quando eu digo que afetará a China de maneira mais intensa, é MUITO, mas MUITO mais intensa. Para ter uma ideia, projeta-se que a UE terá 420 milhões de habitantes em 2100, uma redução de 8% em comparação ao seu pico de 453 milhões a ser alcançado em 2026. Os EUA terão um ganho populacional de 17% no mesmo período. A China, por sua vez, perderá mais de 40% da sua população atual. E a cultura do país irá dificultar sobremaneira o aumento da imigração para lá. Americanos e europeus, por mais preconceituosos e avessos a imigrantes que possam ser, não chegam aos pés dos chineses nesse sentido.

WSilva
WSilva
Responder para  Bruno Vinícius
1 ano atrás

”com menos respeito por direitos humanos básicos.”

Direitos humanos básicos são respeitados apenas dentro de casa no ocidente, fora de casa são países brutais(EUA, Inglaterra, França etc).

”atingirá a China de maneira mais intensa do que quase qualquer outro país.”

Cada país terá suas dificuldades e não há como medir intensidade. Se fosse possível o Japão não teria entrado no lamaçal que entrou.

”Com EUA e Europa necessitando de cada vez mais imigrantes, a fuga de cérebros do nosso país tende a se acentuar nas próximas décadas”

Se este país fosse sério e tivesse planejamento ninguém ousaria sair do Brasil pois de muitas formas o Brasil é bem melhor que EUA e Europa, imagine se tivesse o progresso deles?

”Para ter uma ideia, projeta-se que a UE terá 420 milhões de habitantes em 2100, uma redução de 8% em comparação ao seu pico de 453 milhões a ser alcançado em 2026.”

Projeção para 2100? Me recuso a comentar sobre isso.

”Americanos e europeus, por mais preconceituosos e avessos a imigrantes que possam ser, não chegam aos pés dos chineses nesse sentido.”

Você deve ter confundido Japão com China. Na China existem 56 etnias e isso tem reflexo direto de como os chineses encaram diferenças não somente na questão etnica mas também cultural e religiosa.

Pra finalizar, Foreign Policy não tem muita credibilidade quando o assunto é China, Russia, Oriente Médio etc.

Yuri
Yuri
Responder para  WSilva
1 ano atrás

Na China tem 56 etnias, 2 são realmente tratadas como seres humanos. Nunca me esqueço do caso dos uigures. Nunca me esqueço dos campos de “reeducação” que a China força essas etnias a trabalharem.

lucena
lucena
1 ano atrás

Dois países que somado as suas populações… são uns extraordinário mercado de consumo…. obvia conclusão… lembrando também outro …o Paquistão…. outro vizinho populoso.
.
O fato … é que economicamente…. o eixo econômico/financeiro global … se dirigiu para o Oriente…outra obviedade

AMX
AMX
1 ano atrás

O Brasil, de acordo com o Goldman Sachs, deverá se acomodar na sequência, como a oitava maior economia”

O tempo passa, e não passamos disso…

Machado
Machado
1 ano atrás

A China vai ultrapassar o EUA como principal economia mundial não em 2033, mas sim em 2027, segundo Jp Morgan. Só pesquisar na Net.

Alex Silva
Alex Silva
1 ano atrás

Pitacos a respeito do tema:

1) Não vou opinar sobre a economia propriamente dita, até porque não sou do ramo, e não teria subsídios para fazê-lo, mas particularmente gosto de olhar sob o prisma da geopolítica, daí me vem a dúvida de como se dará o crescimento da economia indiana: se vai ser ao estilo chinês, onde a despeito do país estar inserido dentro da cadeia econômica global comandada pelos EUA, soube manter uma autonomia em que graças a ela, quando os EUA tentaram lhe puxar o tapete, não só conseguiu ficar de pé, como ainda conseguiu responder a puxada do tapete.
A despeito de a Índia ser “aliada” dos EUA, que os indianos se atentem com a pressão geopolítico/econômica que certamente os americanos farão, e se não ficarem espertos, a Índia vai repetir o Japão e o Acordo de Plaza da década de 80.

2) Sobre o título da matéria: acho que dá para fazer uma analogia com a seguinte situação que surgiu numa roda de conversa em meio ao encontro que fazemos anualmente reunindo colegas de graduação de faculdade (e lá se vão quase 25 anos…): um deles reclamava que estava sempre no vermelho, que tinha dificuldade em equilibrar as contas apesar do salário respeitável que ele revelou; daí um outro que estava na roda, disse que seu salário era menos da metade da do outro, mas ainda assim, sempre sobrava no final do mês, tanto que já tinha juntado o suficiente para uma viagem ao exterior OU trocar de carro, e se desse mais um ano, não seria um OU outro, mas um E outro, kkkkkk.
Lembrei dessa estorinha envolvendo os colegas, porque nunca a renda média do chinês foi maior do que a do americano, mas também não é de hoje que o poder de compra, o Purchasing Power Parity, do chinês é maior que a do americano já há vários anos.

ChinEs
ChinEs
1 ano atrás

O mais estranho disso é tirar a Rússia da Equação, na prática a Rússia ainda é uma nação muito poderosa.

AMBAR
AMBAR
Responder para  ChinEs
1 ano atrás

Excelente observação. Será que o dito banco supõe que até 2075 já terá picotado a Rússia e a comprado em pedaços? Intenção eles têm.