Small modular reactor (SMR) Linglong One

HAIKOU – A montagem do módulo central do primeiro pequeno reator modular comercial (SMR – Small Modular Reactor) do mundo, Linglong One, foi concluída na quinta-feira, de acordo com seu desenvolvedor, a Corporação Nuclear Nacional da China (CNNC).

Isso marca o auge do processo de instalação do Linglong One, representando um passo histórico na miniaturização da energia nuclear global e confirmando que a China está na vanguarda globalmente em termos de construção modular SMR.

Localizado na província insular de Hainan, no sul da China, o Linglong One é um pequeno reator de água pressurizada modular multifuncional desenvolvido pela própria CNNC.

O módulo principal é o componente chave do Linglong One e foi projetado e adquirido de forma independente pelo Instituto de Energia Nuclear da China sob a CNNC. Inclui vasos de pressão e geradores de vapor.

SMR Linglong One ou ACP100

FONTE: chinadaily.com.cn

NOTA DA REDAÇÃO: Para saber mais sobre o Small Modular Reactor da China, clique aqui.

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Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
1 ano atrás

Sinceramente o país que não investe em energia nuclear jamais será potência… a não ser que descubram uma matriz energética estável, barata e que não dependa de fatores externos…

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Jefferson Ferreira
1 ano atrás

Discordo frontalmente da conclusão. De fato, uma fonte continua. Barata? Sim, mas nem tanto, considerando o elevado investimento em infraestrutura e segurança. E, mesmo com segurança, nunca será implementada sem a análise continua dos riscos. Uma opção muito viável para quem precisa, como Japão, França, Alemanha etc.
Para países como Brasil, EUA e Rússia, nas perspectivas de hoje, não é uma opção viável ou necessária. Especialmente no caso do Brasil e dos EUA, pelo tamanho e clima dos territórios.

Angra 3, por exemplo, deveria ser finalizada somente pelo estágio que já se encontra. Mas ainda precisa de R$ 20 bi.

Mas uma eventual Angra 4, muito melhor investir em fontes solares ou eólicas. E há outras perspectivas bem animadoras.

Inclusive, muito além da questão ambiental, avanços energéticos em países como o Brasil vão ter um impacto imenso na economia.

Por exemplo. Hoje, um dos fatores que mais impactam nossa economia é a questão de combustíveis. Em um modelo futuro (bem futuro), com a capacidade de produção elétrica e energética 100% nacional, estaríamos imunes a problemas que hoje impactam frontalmente nossa economia, como o preço internacional do barril de petróleo.

Ainda me parece meio utópico pensar em um dia que 100% dos veículos de passeio no Brasil serão elétricos. Por preços. Pela falta de Infraestrutura. Por questões culturais. Mas, considerando que produzimos cerca de metade do combustível que consumimos, a cada medida que avançamos na implementação de um mercado interno de carros elétricos, menos dependentes ficamos de variantes extraterritoriais que impactam nossa economia doméstica.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

Como você disse, o dinheiro que seria investido numa eventual Angra 4 seria muito melhor empregado em energia eólica, solar ou ondomotriz no Nordeste.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

Antes de partir p/ Angra 4, seria mais sensato subsidiar a produção nacional de placas fotovoltaicas, cada residência gerando um pouco de energia ajudaria e muito no contexto geral.

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

O problema referente ao valor é um mal do brasil! Seja uma usina nuclear ou uma hidrelétrica, vide belo monte que custou 100Bi e gera uma energia pífia em relação ao investimento! O problema do huezil é gestão do bem público e corrupção!

Energia eólica o investimento também é alto e a produção é baixa… sem contar que depende de elemento externos (ventos) não é um produção estável… Solar seria mais viável incentivar residências a terem painéis, uma vez que se for fazer fazendas solares precisaria de vastas porções de terras o q jogaria por terra a questão ambiental…

Nilo
Nilo
Responder para  Jefferson Ferreira
1 ano atrás

Irei na contramão, discordo dos senhores.
Angra 3 infelizmente só em 2029 se tudo correr bem.
Após Angra 3 o Brasill necessita dar continuidade a implantação de usinas nucleares, através do seu  SMR dando continuidade, a construção e aperfeiçoamento do reator da Marinha, pois exigem menor investimento na construção como em infraestrutura, propriciando a indulção de um parque industrial nuclear e formação de profissionais especializados.
Energia nuclear não pode ser visto só do ponto de vista de produção de energia, mas no uso da área de saúde, agricola e defesa, conhecimento fundamental na defesa da soberania. Não ter noção disso, estando presente a tempos nas disccurssões no Trilogia, passou da hora.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Nilo
1 ano atrás

Pensar em uma matriz elétrica, cada vez mais exigente de fontes de geração, incrementada com energia nuclear, exige três capacidades que o Brasil não tem nem tem perspectiva de ter: Recurso a cada orçamento anual, Interesse/convergência política para projetos de longo prazo e segurança jurídica.

1) Recurso a cada orçamento, mal tem para as despesas obrigatórias. Quem dirá para um investimento dessa magnitude. Já vejo o velho mantra ser dito e repetido largamente: “Pra que gastar com isso? Temos tantas prioridades…”

2) Projetos de longo prazo: Nunca tivemos essa capacidade. Não temos hoje. E não há nenhum perspectiva de termos nas próximas décadas. Te pergunto, na sua cidade tem alguma obra que deveria ficar pronta antes da copa? Passo, diariamente, por várias.
Estou vendo aí o tal relançamento do PAC. Projetos cuja conclusão se daria entre 2010 e 2014, sendo relançados com prazo para o fim da década. Isso é Brasil.

3) Segurança jurídica: Uma mazela histórica mas que enfrenta, atualmente, seu pior nível. O que é azul hoje, amanhã vira verde. Seja por um sistema judiciário que revê, com uma frequência assustadora, entendimentos. Seja por um legislativo que muda de norte para sul a depender das negociações. Ou um Executivo que, a depender da mudança de governo, pode mudar o rumo da carroça que ia para leste, para o oeste.
Fico até vendo um investimento de elevadíssimo vulto sendo feito e podendo ser embargado, a qualquer momento, por uma mudança de entendimento de um tribunal, ou inviabilizado por uma mudança de regras no legislativo ou liquidado por uma mudança de linha de governo que assuma após a eleição.
Nossa sistemática, infelizmente, praticamente elimina nossa capacidade de pensar em projetos de longo prazo.

Com isso, é imensamente mais razoável se pensar em medidas que propiciem ou fomentem o aumento de geração por fontes disponíveis em nosso território, seja por investimento direto do Estado ou parcerias público privadas ou autorizações para o investimento privado ou mesmo o incentivo aos particulares em seus imóveis, no caso da energia solar.

Enfim…me parece uma enorme utopia pensar que esse tipo de estrutura é para nós.

Não há o mínimo sentido em desperdiçar as vantagens que nosso grande território nos proporciona para trilhar o caminho que aqueles que não as possuem precisam trilhar. Especialmente isso se tratando de algo tão custoso e exigente de capacidades que não temos e não teremos por muito tempo.
O caminho do Japão, França etc foi esse pq era viável e precisavam. Não é nosso caso. Nosso caminho é pela manutenção da capacidade já instalada (hidroelétricas, Nuclear etc) e o necessário incremento com o aproveitamento de fontes que podemos ter. Hoje, principalmente a eólica e a solar.

Por fim, você cita um “conhecimento fundamental para a soberania nacional”. Você também encara um proposta de energia renovável, que não seja a nuclear, somente pelo lado da geração de energia. Como citei, vai muito além disso. Além da garantia de um sistema sólido e contínuo, caminhar no sentido de uma economia cada vez mais blindada a variantes externas também é fundamental para a defesa da soberania nacional.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

O Brasil não tem toda a tecnologia das placas solares, além de que não tem todos os minérios necessários para as baterias, então não existe essa de que essas fontes serão uma forma de evitar problemas externos e internos, o clima tá mudando, quem garante que vai ter o tanto de sol de hj? que os ventos vão continuar os mesmos, o clima do planeta tá mudando, além do impacto ambiental desse fontes “limpas” serem pior do que as da usinas nucleares.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Pelo que estamos vendo, acho que você pode ficar tranquilo, salvo algum colapso de abrangência galática, o sol continuará brilhando no Brasil. E brilhando muito forte no nordeste, centroeste e norte do sudeste brasileiro.
“O Brasil não tem toda a tecnologia das placas solares”.
Rapaz, se o Brasil pôde dominar o ciclo do urânio, pode ter certeza que, em caso de necessidade, isso não será um problema.
“além de que não tem todos os minérios necessários para as baterias”.
No Brasil há reserva e produção de Lítio, Cobalto, Cobre, Grafite…
Quanto ao lítio, parte das maiores reservas estão próximas (Argentina, Chile, Bolívia).
Além disso, há varias iniciativas em andamento para a substituição de minérios como o Lítio e o Cobalto nas baterias e isso me parece muito mais promissor do que investir os ovos que não se tem em uma cesta cara e complexa.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

que o sol continuará brilhando nos sabemos, mas com essa intensidade de hj, não acredito devido as mudanças climáticas. pois maior calor vai fazer mais chuvas, mais nuvens, e etc. além de que todo esse rejeito de placa solar vaivirar uma montanha de lixo sem fim, somado as baterias, e as minas inúmeras delas pelo mundo todo, devastando o meio ambiente.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

Mas a quantidade de bateria que deveria ser instalada para uma rede completamente limpa sem emissão de carbono e com backup de 02-03 dias em caso de desastre natural é uma quantidade monstruosa. Tão caro é o custo que hoje os maiores proponentes de eólica e solar são justamente a indústria de gás pois sabe que quanto mais o mundo for na direção de energia limpa, mais gás o mundo vai consumir. A vantagem de nuclear é que funciona dia e noite assim como hidrelétrica.

Outro fator que poucos prestam atenção é o custo financeiro e ambiental do refino e processamento de lítio e cobre. Mais bizarro ainda é que apesar da maior quantidade de lítio estar na América do Sul entre Argentina, Chile e Bolívia, 97% do refino e processamento é feito na China… o mesmo para vários dos elementos que hoje são utilizados na produção de baterias.

Jose
Jose
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

Estamos vendo o resultado dessas energias renováveis na Europa, essas nova matriz que você citou ainda está longe de estar desenvolvida sequer para atender a demanda residencial, agora imagina atender um parque industrial de um país, da uma analisada mais a fundo e veja o que está acontecendo com a Alemanha a partir do momento que os tais dos “verdes” enfiaram goela abaixo daquela nação essa matriz energética.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Jose
1 ano atrás

Ficaram dependentes do gas russo, fecharam as usinas nucleares e agora com a guerra estão usando mais carvão… e depois eles vêm dar lição ambiental pro Brasil.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

Fontes de energia com espelhos solares demandam áreas enormes onde pássaros e animais silvestres são literalmente fritados. Eólicas matam pássáros e aves migratórias, até morcegos, como já aconteceu nos EUA, além de alterar o clima da região. Lógico que se vc não dá a mínima para os animais e para natureza, vale tudo. De longe, mas muito longe mesmo, reatores nucleares são os que menos agridem o meio-ambiente. Hidrelétricas são, de longe, muito longe, as mais catastróficas ao meio-ambiente. Sim, nos reatores nucleares existe o risco de acidente e sim existe o problema do que fazer com o combustível “queimado”, mas ambos foram solucionados satisfatoriamente, eu aposto minhas fichas na energia nuclear.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Carlos Crispim
1 ano atrás

Ainda não inventaram nenhum fonte energética que não impacte, negativamente, o meio ambiente.
A saída é desligarmos tudo e voltar ao período pré fogo.
Só temos que encontrar uma forma de lidar com nossos dejetos, afinal, eles também agridem ao meio ambiente.

Lógico que se vc não dá a mínima para os animais e para natureza, vale tudo.”

Conclusões assim exigem, no mínimo, tomar uma cerveja num boteco e “trocar ideia” por pelo menos uns 30 minutos. Fora isso, é ataque ad hominen pra tentar levar o argumento no grito.

Quanto aos pássaros, tenho certeza que há pessoas pensando em formas de solucionar esse problema, em vez de simplesmente querer minar um fonte de energia, que foi pensada na tentativa de substituir outras fontes que são imensamente mais prejudiciais ao meio ambiente.

Um dia desses, por exemplo, vi uma entrevista de um técnico sugerindo que as pás fossem pretas, para que os pássaros pudessem enxergá-las a distância. Não sei o quão eficiente seria, mas, ao menos, estão pensando em formas de minimizar o problema.

Quanto a fonte nuclear, me parece que você, ainda na ânsia de apresentar um argumento vencedor, tende a diminuir os efeitos colaterais dessa fonte, que, em uma mínima falha, pode corresponder ao prejuízo de todas as outras juntas por muito tempo. Além disso, como você cita, a questão do lixo nuclear não é tão bem resolvida assim.

Jose
Jose
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

Caro Felipe como já perguntado por mim gostaria de saber quais seus argumentos sobre a minha colocação quanto ao colapso da economia alemã desde que os tais “verdes” impuseram esse modelo energético ao país o qual está arrastando a Alemanha literalmente para um buraco, ou você não está ciente do que acontece naquele país por conta do desligamento dos reatores entre outras fontes e a implementação dessas nova matriz energética que sequer da conta de atender a demanda residencial, agora imagina dar conta de um parque industrial como o alemão, explique a enorme debandada de grandes empresas alemãs exatamente pelo enormes custos da energia dessa nova matriz que além de ser muito mas muito mais cara é insuficiente pois está longe de estar desenvolvida, só irresponsáveis abririam mão de fontes comprovadas em detrimento de algo incerto, enfim deu no que deu.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

Solar e eólica são baratas de instalar mas são intermitentes. Precisaria de outras fontes como gás, hidrelétrica ou investir pesadamente em baterias para suportar a rede.
O problema é que a quantidade de energia que a sociedade consome só vem aumentando e a tendência é continuar a crescer, então dizer “não” a uma fonte de energia que não expele carbono na atmosfera parece uma decisão “short sighted”, daqui a 50 anos vamos estar dependentes dos chineses até em matéria nuclear.
Construir usinas com reatores de água leve pressurizada custa caro, mas uma vez em funcionamento a manutenção é bem barata comparado com outras fontes. Sem falar que a vida útil é de 50 anos. O menor custo upfront dos SMR deve tornar energia nuclear mais atrativa, se bem que pela quantidade de energia produzida talvez os grandes reatores sejam mais baratos ao longo prazo.
Eu concordo que eletrificação em
massa nos próximos 20 anos no Brasil é pouco provável (talvez o passo inicial seria zerar imposto sobre os híbridos), mas uma hora deve acontecer simplesmente porque a maioria das empresas de autos e os governo ocidentais e a China decidiram por gradualmente abandonar motores de combustão interna e reduzir emissões … cada Gigawatt produzido sem emissão de carbono deverá ser bem vindo, não importa a fonte.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

Se isso der certo ( e acredito que dê ), o que os chineses vão exportar disso nas próximas décadas pra países africanos e da AL não tá escrito…
Não sei a capacidade de produção de urânio chinesa, mas o maior produtor de urânio do mundo é o Cazaquistão que, pra sorte chinesa, fica bem ao lado deles…

EduardoSP
EduardoSP
1 ano atrás

E aqui, segundo foi noticiado, o governo vai incluir no novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) a usina de Angra 3. Essa mesma já esteve em nos PAC anteriores (Governos Lula II e Dilma). Previsão de gastar R$ 20 bilhões para terminá-la.

Essa aí está pau a pau com o Álvaro Alberto em demora para conclusão. E os custos talvez sejam da mesma magnitude.

Angra ainda é resultado do acordo nuclear com a Alemanha, assinado nos anos 70, lá se vão cinquenta anos. A Alemanha já abandonou a energia nuclear e nós nem terminamos a segunda usina do acordo.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  EduardoSP
1 ano atrás

Eu não entendo a razão do Brasil construir 3 usinas nucleares num único município sob estrita vigilância da Marinha de guerra…

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Gabriel BR
1 ano atrás

Hein?
Sob estrita vigilância da Marinha?
A competência sobre a parte civil da indústria nuclear brasileira não é da Marinha. É da Eletronuclear, INB, Min. de Minas e Energia e outros.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Gabriel BR
1 ano atrás

Olá Gabriel. Angra dos Reis foi escolhida para receber a primeira usina nuclear porque ela fica próxima ás maiores regiões metropolitanas do país, demandando menor gasto na construção de redes de transmissão e menor perda. A decisão de construir outras duas usinas ao lado de Angra 1 foi para aproveitar a infraestrutura de segurança, manutenção e operação da primeira usina, além de aproveitar as redes de distribuição já instaladas. Outro fato é que a região em torno das usinas continuam sendo os maiores centros consumidores de energia elétrica (São Paulo, interior de São Paulo e Rio de Janeiro).

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  EduardoSP
1 ano atrás

abandonou e queimou carvão para não morrerem, compraram gás russo via india e china super caro, estão perdendo a competitividade por causa disso, ótimo exemplo da Alemanha, espero agora a França fazer isso, ver a França se dar mal é um prazer pessoal.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Você não verá isso. Sabe pq? Pq vão continuar fazendo o que fazem de melhor. Sentando no rabo pra falar dos outros. Vão continuar queimando carvão, usando petróleo adoidado, gás etc, com o dedo apontado a outros países.

Muito brasileiro endossa as críticas feitas pelos representantes desses países. Precisamos melhorar sim, muito. Especialmente no combate ao desmatamento ilegal. Mas nenhum deles tem autoridade moral para apontar o dedo para nós. Preservamos muito mas que eles, embora tenhamos sim que nos dedicar a melhorar. Nossa matriz elétrica é muito mais limpa do que a deles. Nossa matriz energética, idem. Embora também possamos melhorar, substituindo, gradativamente, o percentual de energia fóssil que compõe nossas matrizes.

E isso sem entrar no mérito do que eles fizeram e fazem em territórios que não são deles.

Essa é mais uma das vertentes da grande síndrome de vira lata brasileira. Aceitar e endossar que dedos sujos sejam largamente apontados para nós.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

A França anunciou ano passado que vai construir 14 reatores até 2030… desde Charles de Gaule os franceses sempre priorizaram auto suficiência seja em matéria de defesa ou de energia.
Mais provável que o Brasil continue se dando mal e perdendo chance depois de chance.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  EduardoSP
1 ano atrás

O PAC 3 inclui verba para atualizar Angra 1 que está para completar 40 anos e verba para um estudo que vai analizar se é viável terminar Angra 3… não tem verba para completar Angra 3.
O problema de nuclear é que custa muito para construir uma usina moderna de 3a geração (Angra 3 é de segunda), talvez os custos caiam na próxima geração. Num mundo onde os governos pensam em ciclo de 4 anos e planejamento de longo prazo só existe na China, fica difícil vender um custo upfront de 8 bi de dolares, ainda mais num país corrupto como o nosso onde o atraso, desvio e estouro no orçamento são inevitáveis.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Rodolfo
1 ano atrás

Mas claro, a Uganda que tem grandes reservas de urânio enxerga a necessidade de energia nuclear civil como algo importante pro país… mais uma notícia que mostra a falta de visão de longo prazo da classe política brasileira.

https://www.globalconstructionreview.com/uganda-says-russia-and-south-korea-will-build-its-nuclear-power-plants/

Zezão
Zezão
1 ano atrás

Linglong One primeira do mundo?
Há controvérsias!

A primeira usina nuclear SMR do mundo foi conectada à rede em 19 de dezembro de 2019, segundo a IAEA. O Akademik Lomonosov, com dois reatores do projeto KLT-40S, começou a gerar eletricidade para a REDE Chaun-Bilibino em Pevek, na Península Chukotka, no leste do Ártico da Rússia.
Apesar de estar montado numa base flutuante, é considerado uma usina comercial do tipo SMR.

O ufanismo dos propagandistas chineses chega a ser comovente…

https://pris.iaea.org/PRIS/CountryStatistics/ReactorDetails.aspx?current=895

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Zezão
1 ano atrás

Rapaz desse jeito vc ver comunista em baixo da cama, publicar que a China desenvolveu esse tipo de reator é ufanismo, que situação.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Nilton L Junior
1 ano atrás

agora que vc defendeu os chineses e expôs teus sentimentos, prove que ele está errado.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Ah vc também vê Chinês em baixo da cama né, meu sentimento é acreditar que esse pais a bandeira jamais será laranja.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Nilton L Junior
1 ano atrás

na vdd eu vejo chinesas, adoro as chinesas acho muito fofas, se eu acho uma debaixo da cama me sentiria sortudo.

Paulo Roberto
Paulo Roberto
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

🤣🤣🤣🤣🤣

Gabriel BR
Gabriel BR
1 ano atrás

Energia : barata , eficiente , limpa e inteligente.
A melhor opção em minha opinião

Alex Silva
Alex Silva
1 ano atrás

A matéria sobre esse reator SMR na página das forças armadas chinesas (chinamil.com.cn) traz mais algumas informações: já tem aprovação da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês), que espera gerar 1 bilhão kWh anual, o que supriria a necessidade de 526 mil residências [raciocínio raso meu: se entendermos que cada residência tenha uma média de 3 a 4 pessoas, então esse troço atenderia a demanda de 1,5 milhão a 2 milhões de pessoas/ano].
Que foi projetado para, entre outras tarefas, aquecimento urbano, produção industrial de vapor e dessalinização de água do mar.

Só que, quando vi o tema dessa matéria (“miniaturização de reator nuclear”) em sites de assuntos militares – aqui ou no site militar chinês, meu primeiro pensamento foi (mesmo que não seja exatamente isso) que, finalmente, a China estaria a um passo de lançar navios movidos a energia nuclear…o tão propalado quarto porta-aviões, seria nuclear mesmo? Mas, antes disso, se especula com força mesmo que o primeiro navio movido a energia nuclear da China seria um quebra gelo.

Carlos Campos
Carlos Campos
1 ano atrás

Muito legal, o Brasil estava em negociações com a Rússia sobre os SMR, espero que essa conversa continue, e os EUA continuam comprando Urânio da Rússia : )

Michel Lineker
Michel Lineker
1 ano atrás

Por falar em China, o blog não vai abordar os “elogios” que nossos “colegas” chineses estão fazendo? É a 3th vez já.
https://www.sociedademilitar.com.br/2023/08/portal-chines-classifica-exercito-brasileiro-como-o-mais-falso-e-vazio-do-mundo-cvc.html

RPiletti
RPiletti
Responder para  Michel Lineker
1 ano atrás

Nada além da verdade, apenas o título esteja um tanto sensacionalista.

Fernando Botelho
Fernando Botelho
Responder para  Michel Lineker
1 ano atrás

E mentiram?O que esse portal disse nada mais é o que os usuários da triologia sempre levantam: muito índio pra pouca canoa.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Michel Lineker
1 ano atrás

eita, é um ódio contra o EB, nem a esquerda odeia tanto assim,

AMX
AMX
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Falo reiteradamente: o Brasil não precisa de inimigos, eles já estão entre nós, somos nós mesmos.
“Aprendemos” a odiar o país, nossas cores e detratar nossas Forças Armadas.

Óbvio que há incorreções, inconsistências e injustiças, como em quaisquer outras do mundo, mas a torcida contra é maior do que a do adversário.

Somos os melhores aliados dos nossos adversários/inimigos.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Michel Lineker
1 ano atrás

nenhuma mentira

Marcelo Baptista
Marcelo Baptista
1 ano atrás

Só alguns pontos.
A vantagem de uma SMR é que demanda menos estrutura civil, pode ser construída mais próximo das regiões consumidoras, diminuído os custos com transmissão e perdas adjacentes. Obvio, que isto também pode ter uso militar.
Outra vantagem, é a substituição das termoelétricas, obviamente poluentes.
Podemos discutir sobre riscos, mas os custos, relacionado a problemas respiratórios onde estas usinas são implantadas, custos com combustíveis importados devem ser também levados em conta.

Quanto ao uso de energias alternativas, elas devem e irão fazer parte de uma matriz energética de um Pais, qualquer um.
Suponhamos que todas as residências no Brasil pudessem ser supridas por painéis fotovoltaicos. As horas de maior consumo residencial se da das 18:00 as 22:00 +/-, mas a produção ocorre das 6:00 as 18:00. Temos uma defasagem aqui.
O mesmo ocorre com a Eólica, mas neste caso é por causa da variação dos ventos que se reflete no fornecimento.
Por isto no Brasil temos a rede interligada. Vc usa energia elétrica vinda de “n” fontes, usando as Hidrelétricas como baterias (só que acumulando agua nos reservatórios) e Termoelétricas (como backup), que funcionam nos horários de pico.
Esta é um explicação bem rasa do SIN (para maiores informações vcs podem acessar o site do ONS.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Marcelo Baptista
1 ano atrás

O SMR custa menos para produzir e instalar e os chineses com sua capacidade industrial serão capazes de produzir em grande quantidade, mas se comparar por Mwh, o número de pessoal necessário para manter o reator em funcionamento seria maior que de um grande reator de 4a geração… vai precisar de mais engenheiros operando 4 smrs de 300 mwh que 1 reator de 1200-1600 mhw. Para um país que tem um setor nuclear incipiente e com falta de mão de obra qualificada, o SMR talvez agrave o problema de falta de pessoal.

Marcelo Baptista
Marcelo Baptista
Responder para  Rodolfo
1 ano atrás

Concordo (só quis dar uma visão geral das possibilidades), mas ai é um problema nosso de formação de pessoal qualificado.
E só tende a piorar, na minha opinião.

Bosco
Bosco
1 ano atrás

“e confirmando que a China está na vanguarda globalmente em termos de construção modular SMR”
Tudo que envolve a china tem obrigatoriamente que ser classificado em termos de “posição mundial”, logicamente em relação ao Ocidente. É uma verdadeira neura.
Eu particularmente não fazia a mínima ideia de que está havendo uma corrida a esses minirreatores nucleares.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Está tendo uma corrida para reatores de 4a geração também e os chineses também estão na vanguarda. Fast neutrons e sodium cooled. Vai poder usar “lixo radioativo” de outras usinas de de água pressurizada como combustível. Sem necessidade de pressurização pois sodio liquido transfere calor melhor que água a altas temperaturas. E com sistemas passivos de segurança, risco de melt down inexistente. O maior problema seria vazamento do sodio liquido e risco se incendio que os japoneses ja tiveram, mas usina nuclear sem risco nenhum deve ser impossível.

https://www.globalconstructionreview.com/china-starts-work-landmark-fourth-generation-fast/

Marcelo Baptista
Marcelo Baptista
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Bosco, olhe a fonte, vc queria que eles falassem mal deles mesmos?

Caravaggio
Caravaggio
1 ano atrás

Se esse é o pequeno imagina o grande