Zala atacando Bradley

Imagens divulgadas na internet mostram um drone suicida russo do tipo Zala atingindo um solitário IFV Bradley M2 ucraniano. Os drones do tipo Zala se mostraram armas valiosas e de grande valia.

Em outra imagem um drone Zala atinge um lançador do sistema antiaéreo IRIS-T. No entretanto, tudo indica que se trata de um “decoy” (um lançador falso, de madeira)

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

43 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
LUIZ
LUIZ
1 ano atrás

Incrível a curva de aprendizagem tanto dos ucranianos como os russos nessa guerra. A utilização de drones como uma ferramenta importante veio mudar a doutrina militar. Os baratos drones suicidas é a bola da vez. Os caros e avançados drones Bayktars perderam sua importância.

RSmith
RSmith
Responder para  LUIZ
1 ano atrás

Os “Bayktars” são armas mais complexas e não se comparam com um drone suicida tipo “lancet” que esta mais para uma “munição” do que os Bayktars que estão mais para “uma plataforma de lançamento de munições”… ambos tem vantagem e desvantagem a depender do Teatro de Operação e seu uso especifico.

Edy
Edy
Responder para  LUIZ
1 ano atrás
Bosco
Bosco
1 ano atrás

Os drones de vadiagem (loitering) devem ser lançados quando há grande possibilidade de encontrar um alvo , então, na prática , ele não substitui a vigilância do campo de batalha exercida por outros meios.
Em vista disso eles não passam de mísseis de ataque direto com alguma flexibilidade a mais, como por exemplo, a possiblidade de interromper o ataque ou buscar um outro alvo próximo caso o primeiro já tenha sido neutralizado.
O custo e a complexidade de implementar uma robusta defesa anti-drone são muito menores do que são as defesas anti-balísticos e anti-hipersônicos e temo que esse oba-oba dos drones kamikazes seja só fogo de palha.
Claro, eles não vão ser extintos , mas seu impacto nas guerras futuras será bem menor do que vemos hoje acontecer na Ucrânia onde a combinação drone de reconhecimento e drone kamikaze tem sido mortal.
Eu fico imaginando como seria então a combinação, por exemplo , de um pacote de ataque com, digamos, uns 8 F-35 com radar AESA no modo “abertura sintética (SAR)” e “indicador de alvos móveis (MTI)” e 8 Storm Breaker com 100 km de alcance em cada caça.
A capacidade de um F-35 (só pra citar um exemplo) de detectar e identificar alvos em terra espalhados em uma grande área a mais de 150 km , utilizando o radar AESA, é muito maior que a de um simples e barato drone de reconhecimento.

Michel Lineker
Michel Lineker
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Qual seria o custo desses 8 F-35s e os 8 SB em relação comparado aos drones como no vídeo, em relação aos alvos possíveis?

Bosco
Bosco
Responder para  Michel Lineker
1 ano atrás

8 F-35 e 64 Storm Breaker .
O custo é irrelevante no caso de ser a única solução viável.
Não fiz essa comparação.

João Augusto
João Augusto
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Boscão, adoro você, cara, e seus comentários são maravilhosos, mas “o custo é irrelevante” é intróito lógico para uma análise ou equivocada ou – desculpe a repetição – irrelevante. Esse fator é sempre determinante.

Bosco
Bosco
Responder para  João Augusto
1 ano atrás

João,
O cenário que eu coloquei o F-35 é numa eventual situação em que os drones seriam neutralizados com certa facilidade e aí não sobraria nenhuma outra opção que não um F-35 com Storm Breaker.
Claro que em continuando praticável no futuro o emprego de drones kamikazes o custo se faz relevante.

Victor Carvalho
Victor Carvalho
Responder para  Michel Lineker
1 ano atrás

Boa tarde!
É aí que está… Utilizar drones de reconhecimento para identificar alvos e lançar drones kamikazes para destruí-los é muito mais barato do que utilizar F-35 com pacotes de GBU-53/B (StormBreaker).
Sem querer entrar no mérito da qualidade do combo do F-35+GBU-53 (que ainda está só no papel, enquanto que os drones estão sendo aprovados em combate), podemos concordar que utilizar estes sai muito mais caro. A GBU-53 não sai por menos de U$ 150k cada e, em comparação, o drone suicida mais famoso nessa guerra, o Lancet, não custa mais que U$ 40k cada. Só desse ponto já podemos ter uma ideia, não preciso nem falar do custo unitário de um F-35 em comparação ao custo de um drone de reconhecimento, muito menos no custo de operação/hora de voo de cada um que é um abismo colossal.
Derrubar esses drones também não sai barato quando utilizam sistemas de defesa como o Iris-T ou Patriot, pois cada míssil custa caríssimo (Iris-T = U$ 400k / PAC-3 = U$ 4kk – Isso mesmo, quatro milhões por míssil).
Portanto, o custo benefício de se usar os pacotes de drones é bem atraente, pelo menos até conseguirem achar um sistema anti-drone que seja eficaz e barato. Os drones, se bem utilizadas, podem dar muita dor de cabeça para qualquer oponente.
Abraços!

Maurício.
Maurício.
Responder para  Victor Carvalho
1 ano atrás

“A GBU-53 não sai por menos de U$ 150k cada e, em comparação, o drone suicida mais famoso nessa guerra, o Lancet, não custa mais que U$ 40k cada.”

Eu fiz um comentário e disse que provavelmente uma Stormbreaker poderia ser mais cara que um drone kamikaze, mas não pensei que seria tão mais cara!😳
No cenário que o Bosco colocou, com as 64 bombas, daria para comprar em torno de 240 drones, até mais, dependendo do modelo!

Neural
Neural
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Lancet tá custando 5k-8k dólares dependendo da versão, depois que ganhou escala de produção barateou. Fonte southfrobt numa notícia que saiu sobre eles

RSmith
RSmith
Responder para  Victor Carvalho
1 ano atrás

… eu acho que “caro” mesmo é “perder a guerra….”

Bosco
Bosco
Responder para  Victor Carvalho
1 ano atrás

Victor,
Drones como o Lancet não são interceptador por mísseis como o Iris-t. Ou se utiliza interferência eletrônica (soft kill) ou hard kill na forma de canhões , metralhadoras, drones antidrones, laser, PEM ou mísseis portáteis.
Nenhum exército hoje está equipado , treinado ou com doutrina para enfrentar drones, mas isso está mudando rapidamente e muito devido à guerra na Ucrânia.

Victor Carvalho
Victor Carvalho
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Boa noite!
Foi noticiado que os Iris-T estão sendo usados contra drones sim:
Under the radar, Germany trains Ukrainians on advanced air defence weapon | Reuters

Abraços!

Bosco
Bosco
Responder para  Victor Carvalho
1 ano atrás

Victor,
Sinceramente não acredito não. A mídia leiga é muito burra quando o assunto é tecnologia militar e geralmente é a tia da cantina da redação que assina esses artigos.
Mas pode ser que seja verdade tendo em vista que o mundo está de cabeça pra baixo.

Helio Eduardo
Helio Eduardo
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Bosco, boa tarde.

Interessante sua abordagem, eu eu concordo: os drones, de todos os tipos, dos civis de site chinês aos sofisticados do arsenal militar, são uma novidade no campo de batalha, logo medidas defensivas mais eficientes vão aparecer.

O LUIZ foi feliz em ressaltar a curva de aprendizagem de ucranianos e russos, e você complementou bem sobre como os drones serão combatidos no futuro.

Na sua opinião, num exercício de hipóteses, como você considera que poderia ser essa defesa anti-drone na sua forma mais simples e, portanto, acessível? Eletromagnética? Bloqueio de sinal? Pequenos drones atuando como “caça drones”? que tal pequenas versões de CIWS, baratas e até mesmo rusticas?

Bosco
Bosco
Responder para  Helio Eduardo
1 ano atrás

Hélio,
Você abordou todas as diversas formas de neutralizar pequenos drones e elas serão utilizadas combinadas.
Muito provavelmente cada veículo de combate no futuro terá o seu próprio sistema antidrone (C-UAV) .
Os pequenos drones (classe I e II) são vulneráveis a vários tipos de armas:
metralhadoras, canhões, lança granadas, mísseis portáteis, drones antidrones, laser, arma de pulso EM, interferência eletrônica, etc.
Os drones foram uma grande surpresa por conta não só do seu tamanho reduzido mas da velocidade baixa, e pegou todo mundo com a calça nas mãos.
Com certeza drones autônomos operando em enxame e com características stealth serão armas extremamente letais no futuro mas essa modalidade atual terá vida curta, principalmente em conflitos de alta intensidade entre adversários pares. Não que irão ser extintos, mas eu imagino que sua relevância tende a diminuir, principalmente com a entrada em operação em larga escala das armas de energia direta (laser e EMP).

Maurício.
Maurício.
Responder para  Bosco
1 ano atrás

“temo que esse oba-oba dos drones kamikazes seja só fogo de palha.”

Eu acho o contrário, o “oba-oba” desse tipo de drone chegou para ficar, é algo relativamente barato e como estamos vendo na Ucrânia, pode tirar de combate ou causar danos consideráveis até mesmo em equipamentos considerados por alguns como “game changer”, um exemplo é o próprio Bradley. Quanto ao F-35, os EUA gastam uma fortuna em sua defesa, eles podem esbanjar em praticamente qualquer área, pra eles não faz diferença, mas a grande maioria dos países não tem condições de operar o F-35 com bombas guiadas como a Stormbreaker, que muito provavelmente são até mais caras que um drone kamikaze.

Bosco
Bosco
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

A defesa contra drones é fácil e barata de ser implementada em larga escala. A defesa contra uma esquadrilha de F-35 ou um F-15E, com dezenas de StormBreaker é muito mais complicada.

alguém
alguém
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Se for considerar só a hora de voo do f35 é o mesmo valor que o zala uns 35K usd. Se esse IRIS-T fosse real seria um prejuízo de 1M de euros, talvez seja melhor fazer decoy mesmo seria mais barato que a hora de voo do F35 😅😅.

Alecs
Alecs
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Comentário impecável como sempre, Mestre Bosco!

Nilton L Junior
Nilton L Junior
1 ano atrás

É o sucesso, os drones serão parte das doutrinas militares é inevitável, como também a artilharia, pelo menos naqueles TO que tiverem característica de atrito.

Jose
Jose
1 ano atrás

Drone destruindo um sistema “isca” ( decoy )…que sucesso hein Russos ! rs

Oliveira
Oliveira
Responder para  Jose
1 ano atrás

Provavelmente esse simulacro custa mais que o drone.

Nei
Nei
Responder para  Oliveira
1 ano atrás

E isso não importa, pois foi colocado lá para este fim.

Oliveira
Oliveira
Responder para  Nei
1 ano atrás

Importa sim, é por isso que estão igual mendigos, se humilhando por qualquer trocado da OTAN. Guerra é antes de tudo, dinheiro.

Jose
Jose
Responder para  Oliveira
1 ano atrás

Tá, mas atingiu seu objetivo de ser um decoy. É produzido pra isso.

Felipe
Felipe
Responder para  Jose
1 ano atrás

Destruiu muito e muito mais (mais de 1 Iris-T de verdade), só procurar os vídeos.

Jose
Jose
Responder para  Felipe
1 ano atrás

Destruiu..o vídeo acima então. ô ! Explodiu tudo !

Pragmatismo
Pragmatismo
Responder para  Jose
1 ano atrás

E quem acredita que era um simulacro?

Bosco
Bosco
Responder para  Pragmatismo
1 ano atrás

Tirando você? Todo mundo!

José
José
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Boa ! Esses seres são uma piada.

Vitor
Vitor
1 ano atrás

Lancet o terror dos Nutella ianque faz muito com pouco ..o resto é lenço de velório.

Nei
Nei
Responder para  Vitor
1 ano atrás

Chegou o rapaz da piada, dá raiva e do discursinho antiamericano.

Jose
Jose
Responder para  Nei
1 ano atrás

Eles são assim. Não têm argumento e vivem pra idolatrar aquele anão russo ridiculo.

Jose
Jose
Responder para  Vitor
1 ano atrás

Terror dos “decoys”….pode chorar e muito. Leia um pouquinho da matéria e, talvez, não vá escrever tanta baboseira pró ditador.

Fernando "Nunão" De Martini
Editor
1 ano atrás

Antonio,

Até onde sei, o EB não optou pelo CV90. A disputa no programa de novos blindados sobre lagartas mal começou.

O EB está no momento avaliando o CV90 e deverá avaliar outros blindados:

https://www.forte.jor.br/2023/07/18/saiba-mais-sobre-a-prospeccao-do-eb-para-novos-blindados-sobre-lagartas-vbc-fuz-e-vbc-cc/

RSmith
RSmith
Responder para  Fernando "Nunão" De Martini
1 ano atrás

Se o Exercito Brasil realmente quiser Bradley tenho certeza que é só pedir com jeitinho que titio Sam arranja um monte….

Sergio Machado
Sergio Machado
1 ano atrás

Creio que os maiores ganhos com era dos drones que se inicia não será os de ataque, haja vista em curso uma adaptação das defesas aéreas até então inexistentes para esse tipo de ameaça. Ainda, a guerra eletrônica se mostra eficaz e ainda vai melhorar muito mais, visto que os drones sempre terão o calcanhar de aquiles, que é a comunicação com o controlador, sempre passível de jammer.
Os maiores ganhos serão como vetoradores de artilharia e como designador de alvos. Vislumbro que partir de agora nasceu uma nova arma muito complexa: a artilharia vetorada. E os russos saíram na frente e, embora estejam na curva de aprendizado, já tem muita expertise.

Neural
Neural
1 ano atrás

Cada lancet custa só 5 mil dólares, então o prejuízo é pequeno, se os alvos são falsos.

Bosco
Bosco
Responder para  Neural
1 ano atrás

É dito que cada Lancet custa 35 mil dólares.

Nacionalista
Nacionalista
1 ano atrás

Shoigu inspecionando CV-90 capturado:

https://www.youtube.com/watch?v=og5S7wB5hMk