As Batalhas nos flancos de Bakhmut

Rodolfo Laterza [1]

1 – Introdução

Desde o dia 03/06, as Forças Armadas da Ucrânia (FAU), com amplo apoio da Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN, desencadeiam operações ofensivas nos setores de Kherson, Zaporizhzhia, sul de Donetsk e nos flancos da cidade de Bakhmut, capturada por forças russas no final de maio com forte emprego de grupos de assalto da PMC WAGNER.

Embora a ênfase das análises e das notícias esteja focalizada em Zaporizhzhia, onde as forças ucranianas enfrentaram forte resistência das unidades de combate estruturadas em densas linhas de defesa, em a partir da segunda quinzena de julho a maior iniciativa operacional ofensiva das forças ucranianas subsiste em ataques poderosos aos flancos da cidade de Bakhmut pelas direções noroeste no setor da cidade de Berkhova e a sudoeste, nos arredores da cidade de Kleshcheevka, buscando exercer pressão sobre as forças russas ali implantadas e promover um cerco operacional progressivo à Bakhmut, visando estabelecer o seu controle.

Este estudo irá analisar os aspectos táticos e operacionais dos ataques ucranianos e seu desenvolvimento no terreno até o momento.

2 – Análise dos detalhes tático operacionais

No início de julho, após várias operações de reconhecimento em força malsucedidas em expansão significativa de controle de território, mas que serviram para sondar as capacidades defensivas russas no perímetro operacional de Bakhmut, as formações ucranianas iniciaram preparativos para novos ataques em larga escala com o objetivo de cercar a guarnição das Forças Armadas da Federação Russa em Bakhmut.

A oeste, perto de Chasov Yar e Konstantinovka (dois essenciais centros logísticos para o esforço militar ucraniano na região do Donbass) foram formados 12 grupos de assalto da 57ª brigada, da 3ª brigada e da 60ª Brigada das Forças Armadas da Ucrânia – FAU. O número de cada grupo de assalto era de até 120 pessoas e de quatro a cinco veículos blindados.

Nove grupos de assalto da 57ª brigada ocupavam em torno de 10 de julho as linhas ferroviárias perto de Bogdanovka e foram preparadas em combate para assaltos aos redutos das Forças Armadas da Federação Russa perto de Berkhovka para chegar à rodovia que leva a Slavyansk, além de três destacamentos da 3ª brigada foram preparadas para atacar posições russas perto de Otradovka, visando passar para a importante cidade de Kleshcheevka do sul.

No curso dos ataques no flanco sul de Kleshcheevka , as forças ucranianas usaram ondas de grupos de assalto para sobrecarregar e dispersar as formações russas em menor número,  devido à presença de importantes elevações táticas perto daquela aldeia. O controle sobre essas alturas tornará possível empurrar as tropas russas a retaguarda.

Além disso, nas proximidades de Razdolovka, a 92ª Brigada Mecanizada das Forças Armadas da Ucrânia da seção de Svatovsky foi transferida. Segundo algumas informações de fontes ucranianas, a unidade de assalto da 92ª brigada das Forças Armadas da Ucrânia foi implantada para atacar nas áreas de Yakovlevka e Soledar com grandes forças apoiadas por veículos blindados, fixando as forças russas neste setor e impedindo que fossem redistribuídas.

Mediante ataques coordenados de grupos táticos de assalto que iniciavam incursões frontais quase sempre fatais, uma forte barragem de artilharia guiada por drones era conduzida desgastando as linhas de defesa russas. Um ataque simultâneo dispersou os esforços de artilharia e da aviação tática das Forças Armadas da Federação Russa.

Diante da escalada dos ataques e dificuldades crescentes enfrentadas pelas defesas russas, os soldados das forças especiais russas “Akhmat” sob o comando de Apti Alaudinov foram transferidos com urgência para a direção de Bakhmut para fortalecer as posições das Forças Armadas da Federação Russa (Forças Armadas da RF), conseguindo nivelar a frente por alguns dias.

Ao longo da segunda quinzena de julho, a difícil situação perto de Kleshcheevka para as forças russas continua a persistir, com as FAU atacando no dia 20/07 uma fortaleza na área de elevações a oeste da respectiva vila. Tropas russas tentaram sem êxito contra-atacar com as forças das unidades da 106ª Divisão Aerotransportada, cujo comandante foi removido de seu posto em 15 de junho. A renúncia do general Ivan Popov em circunstâncias ainda pouco claras (estaria criticando a falta de rotação de pessoal) teve ampla repercussão na linha de frente e as Forças Armadas da Ucrânia, aparentemente, decidiram tirar proveito disso partindo para a ofensiva no flanco sul, com batalhas ferozes ocorrendo diuturnamente.

Após uma tentativa malsucedida de forçar as defesas das Forças Armadas da Federação Russa invadir Berkhovka, as FAU concentraram seus principais esforços em tomar Kleshcheevka e Kuryumovka.

Na manhã do dia 25/07, uma grande barragem de fogo da artilharia ucraniana com munições cluster abriu espaços sobre as posições defensivas das unidades russas do 51º Regimento de Paraquedistas e da 72ª Brigada de Rifles Motorizada que defendem a aldeia de Kleshcheevka (um número significativo de feridos de baixas do lado russo foi relatada).

Sob a cobertura desta cortina de fogo de artilharia de tubo e sistemas MLRS, as FAU concentraram as forças principais de suas duas brigadas (montanha e infantaria motorizada) na linha de frente da maior parte do principal centro de defesa recapturado, com exceção da posição à retaguarda, ocupando uma altura a noroeste de Kleshcheevka bem como um setor que dá aceso a um bosque ao sul da aldeia. Nesta linha, as forças ucranianas reforçaram adicionalmente suas tropas com um batalhão.

Em seguida, já com o uso de munição convencional, as formações ucranianas desenvolveram um corredor de tiro na direção da periferia sul da vila.

Diversos grupos de assalto ucranianos correram ao longo do corredor de tiro de contrabateria russa para os arredores ao sul de Kleshcheevka, não encontrando nenhuma resistência feroz do lado russo. Aparentemente, tropas russas, que não resistiram à densa influência do fogo da artilharia ucraniana, já haviam recuado para o centro de Kleshcheevka. Grupos de assalto das Forças de Defesa da Ucrânia (SOU) alcançaram a periferia sul, entraram nas ruas da vila, cortaram a estrada de Klescheevka a Andreevka. Atrás dos grupos avançados, as principais forças ucranianas progrediam em ondas, com pesadas baixas.  Apesar do retorno do fogo de contrabateria da artilharia russa, as forças ucranianas fortificaram a linha alcançada e para continuam até o presente momento (26/07/2023) o ataque nas colinas já a leste da aldeia, com a clara intenção de cercar a guarnição russa em Kleshcheevka.

As tropas russas, defendendo no flanco esquerdo e no centro da posição de retaguarda, acabaram sendo contornadas pela retaguarda por grupos de assalto ucranianos que atacavam do cinturão florestal, tendo se retirado para trás do riacho e do lago, na periferia oeste de Kleshcheevka ao longo do estrada de Ivanovsky.

A retirada foi coberta por unidades russas que estão lutando nas trincheiras da posição traseira do flanco direito deste centro de defesa. Esta pequena área na encosta da colina em frente a Kleshcheevka continua sendo o último centro de resistência no chamado nó de defesa da altura principal da aldeia.  Atualmente, as FAU estão conduzindo um bombardeio em um bosque à direita de do principal centro de resistência, tentando chegar à ferrovia e ir para a retaguarda das trincheiras remanescentes do norte da vila. Apesar da diminuição da intensidade do fogo de artilharia, o bombardeio metódico pelas forças ucranianas de todo o assentamento Klesheevka continua, bem como emprego de drones kamikaze.

Segundo fontes militares russas, da luta de contrabateria está sendo conduzida de forma insatisfatória, há uma grande escassez de pessoal nas unidades devido a perdas que não podem ser repostas e ao forte cansaço geral das tropas. Para abastecimento, evacuação dos feridos, existe uma estrada que leva a Bakhmut através de um bosque ao longo da ferrovia e as FAU estão tentando cortá-lo agora.

Ao sul de Kleshcheevka, as forças ucranianas estão avançando para Andreevka, em cujas proximidades há uma batalha pesada por nossa fortaleza em uma grande plantação florestal. As informações chegam, entretanto, conflitantes. Segundo alguns relatos, as FAU conseguiram ocupá-la e chegar nos arredores da própria Andreevka, segundo outros canais militares ainda não. Também é relatado sobre ataques ou reconhecimento em batalha conduzidos pelas forças ucranianas ainda mais ao sul – na linha Ozaryanovka-Kurdyumovka, ao longo do canal Seversky Donets-Donbass.

3 – Considerações finais

As unidades ucranianas envolvidas na ofensiva foram inicialmente unidades mal treinadas, integradas por pessoal recentemente mobilizado, que foram lançadas para a batalha durante uma poderosa preparação prévia de artilharia. Depois que a primeira onda de infantaria exauriu as russas, grupos mais treinados da 24ª brigada de assalto “Aidar” (no noroeste), da 5ª Brigada de Assalto (na frente oeste) e da 3ª Brigada de Assalto “Azov” (na periferia sul) foram lançados no assalto. Conseguindo ocupar uma área fortificada nas alturas da vila, Kleshcheevka pode estar sob o controle de fogo da artilharia ucraniana. Além disso, as Forças Armadas da Ucrânia cobriram a região florestal do Oeste e tentam avançar para a linha férrea que liga Bakhmut a Gorlovka através de Andreevka e Kurdyumovka. As 72ª e 57ª Brigadas de Rifles motorizados das Forças Armadas Russas estão repelindo ataques ucranianos nesta área até o presente momento. Há uma luta de contrabateria, pelo que as FAU ainda não conseguiram ocupar todas as alturas.

Ambas as forças beligerantes usam ativamente artilharia, morteiros, veículos blindados e quase toda a gama de armas, inclusive munições clusters.

A realidade do contexto operacional vigente pode ser extraída de informações de voluntários russos do canal “Russian Legion TG”, os quais declararam:

A situação na área de Kleshcheevka (direção de Artemovsky) é complicada. As Forças Armadas da Ucrânia têm alguns sucessos, incl. uma série de alturas circundantes estão ocupadas. No momento, a luta está acontecendo no próprio assentamento. – O inimigo está tentando se firmar, apesar das altas perdas. As informações divulgadas pelos canais ucranianos sobre o controle total da APU sobre a aldeia não foram confirmadas. Nossas tropas estão lutando arduamente no flanco sul de Artemovsk, que o inimigo está tentando romper. Batedores e artilheiros identificam e destroem não apenas as forças em avanço das Forças Armadas da Ucrânia, mas também sua artilharia, bem como armazéns e outros objetos na retaguarda imediata. Kleshcheevka é nosso, mas a situação é difícil.”

(https://dzen.ru/a/ZMA1Yb5dkyPDAk9S)

Na área de Kleshcheevka, as forças ucranianas conseguiram criar uma superioridade de aproximadamente três por um em efetivo, bem como uma vantagem em artilharia, diante de reservas retiradas até do setor de Zaporizhzhia.

A julgar pela situação do terreno, as FAU estão cortando as principais linhas de comunicações na planície em que Kleshcheevka está localizada, despejando fogo sobre a cidade das alturas circundantes e avançando lentamente na própria aldeia. Neste cenário, tudo indica que as possibilidades de defesa das forças russas em Kleshcheevka se esgotem, ainda que não tenha sido relatado até o momento nenhuma ordem de retirada, com forças russas se reagrupando para contra-ataques.

Uma das críticas de comandantes militares russos locais é a insuficiência de rotação de pessoal e a inferioridade de efetivo, alegando ser necessária a mobilização das reservas já estruturadas e que estão em território russo.

Diante das adversidades crescentes neste eixo, o comando militar russo está constantemente reunindo reforços e trazendo-os para a batalha, liderando uma defesa ativa com contra-ataques (até o momento sem êxito). Unidades BARS (Batalhões de Voluntários) anteriormente implantadas em Kremennaya foram destacadas para reforçar as linhas de defesa perto de Kleshcheevka. As forças ucranianas sofreram graves perdas durante os sucessivos assaltos, com vários prisioneiros. Mas, por enquanto, a iniciativa operacional ofensiva contínua com as FAU.

A própria Klescheevka está ao lado de Bakhmut-Artyomovsk e sua captura permite que as Forças Armadas da Ucrânia iniciem uma verdadeira batalha por Bakhmut. E a captura de Bakhmut-Artyomovsk permitirá que as Forças Armadas da Ucrânia lancem um perigoso ataque às forças russas à região de Donetsk.

4 – Fontes consultadas


[1] Delegado de Polícia, historiador, pesquisador de temas ligados a conflitos armados e geopolítica, Mestre em Segurança Pública

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Carlos 07
Carlos 07
1 ano atrás

Agora o jogo vira, é questão de orgulho, para os Ucranianos, a tomada de Bakmut. O problema é o preço que irão pagar.

Joao
Joao
Responder para  Carlos 07
1 ano atrás

Mas deve-se ter importantes considerações sobre o texto.
1) O texto inicialmente fala de reconhecimentos em força mal sucedidos q esclareceram… Se é um rec em força e esclareceu, não foi mal sucedido.
2) Só existe ataque pelo flanco, se houver, ao mesmo tempo, um ataque frontal, se não, o esforço inimigo se concentra no flanco e o flanco vira frente. E o texto fala de ataques frontais, como se fossem inúteis ou mal empregados.
O ataque frontal fixa as defesas em profundidade atrás das posições mais centrais, permitindo que os flancos não tenham profundidade na defesa, tornando-se flancos expostos, prontos para serem flanqueados.

Augusto
Augusto
Responder para  Carlos 07
1 ano atrás

Já devem estar pagando, as baixas dessa primeira onda de ataque devem ter sido terríveis, mas bem eficientes por parte dos ucranianos. Os russos pelo que parece, estão ficando sem reservas na área, situação complicada para eles no momento. Se não mandarem reforços, a situação vai ficar bem feia para os russos.

Nilo
Nilo
Responder para  Augusto
1 ano atrás

Caro, chama atenção a citação de que o número de russos são reduzidos nas linhas de defesa e o alta perda de mão de obra dos Ucranianos, em seguida o texto afirma a não substituição dos soldados russos já em exaustão e a existência de um forte continente na retaguarda russa não só de soldados mais de material.
Podemos dizer que a não substituição não é por falta de equipamentos ou pessoal mas uma opção tática dos estrategistas russos.
Para os russos terrenos estão sendo perdidos outra hora ganhos, mas o foco principal permanece, destruir ao máximo mão de obra Ucraniana, tanto que se vc ler as várias declarações de mercenários (que se diga, não são de prisioneiros) estrangeiros de várias nacionalidades que retornaram do front, é a mortande entre os soldados Ucranianos, os tem deixados impactados.
Observo que recentemente para negar essas declarações dos mercenários que retornam e fazem estas citações, houve uma de declaração no intuito de desmentir, dizendo que no campo se via blindados abandonados, e com escotilhas abertas, o que significa que havia perda de material por mina mas o soldados haviam se evadidos sãos e salvos, e os materiais, os tinham em abundância para substituição.

Heinz
Heinz
Responder para  Nilo
1 ano atrás

“a não substituição não é por falta de equipamentos ou pessoal mas uma opção tática dos estrategistas russos.”
cara isso é realmente hilário. É totalmente ilógico não substituir unidades cansadas, desfalcadas e sem material suficiente, isso vai contra qualquer premissa básica de um manual militar.
“opção tática” kkkkkkkkkk

Quirino
Quirino
Responder para  Carlos 07
1 ano atrás

Julho veio, julho passou, e os ucranianos não conseguiram capturar nenhum misero assentamento o mês todo.
Essa ofensiva enche a OTAN de orgulho (ironia).

Munhoz
Munhoz
1 ano atrás

A verdade é uma só, o ocidente esta recriando o monstro sovietico, quando os russos começaram esta guerra eles mal utilizavam drones, agora estão fabricando milhares, varios setores de sus industria belica estão trabalhando 24 horas todos os dias, já não são mais dependentes de insumos eletronicos do ocidente, fora o aprimoramento da guerra eletronica etc

Hcosta
Hcosta
Responder para  Munhoz
1 ano atrás

Já foi a China que ia salvar a Rússia, depois a eleição de Trump, o colapso da UE, etc.. e agora é a capacidade da Rússia de produzir uma grande quantidade, qualidade (elevado nível tecnológico) de armamento e em pouco tempo com uma disrupção nas linhas de abastecimento…

E, deste modo, produzir ainda mais que os países que apoiam a Ucrânia…

Continue a rezar para que isso aconteça, nunca se sabe quando surge um, ou vários, milagres…

Munhoz
Munhoz
Responder para  Hcosta
1 ano atrás

São dados tecnicos, a Russia produz mais munição de 155 mm que o ocidente, a Russia que o serviço secreto britanico supos que tinha munição para 3 meses no começo da guerra e misseis para 1 mês no maximo até agora não para de disparar sobre a Ucrania, isso aqui não é torcida, são dados tecnicos .
Vcs estão tirando conclusões sobre informações batizadas sobre a torcida ucraniana, não é assim que se faz uma analise.
A Ucrania depende da logistica do ocidente, sem ela os ucranianos ficam sem munição e até insumos basicos para o campo de batalha, ou seja perdem a guerra de imediato !!
A unica coisa que os ucranianos tem é mão de obra, e os russos estão esgotando isso aos poucos,
Aguarde e veja o final disto, isso é uma guerra entre oriente e ocidente, grave uma coisa na sua cabeça o ocidente vai piscar primeiro !!

Hcosta
Hcosta
Responder para  Munhoz
1 ano atrás

Diga lá onde é que a Rússia produz mais munição de 155mm… Talvez 152mm…

E, baseado no que escreveu e no calibre equivalente, nem sei se produz mais do que o Ocidente. O que me parece, de acordo com a minha torcida, é que tem muita munição armazenada, o que é muito diferente e pode não ter nada relacionado com a atual capacidade de produção.

E quantos mísseis de cruzeiro a Rússia lança? Qual é a média? Acha que os números são constantes? Talvez faça tudo parte do plano? Ou talvez não tenham essa capacidade…

Isto não é uma guerra Ocidente vs. Oriente. É uma guerra iniciada para manter Putin no poder.

Munhoz
Munhoz
Responder para  Hcosta
1 ano atrás

A Rússia lança mísseis de cruzeiro, balístico, etc quase todos os dias sobre a Ucrânia, efetua 10 x mais disparos de artilharia, isso fora os ataques de helicópteros e caças, vc ainda acredita no que a mídia ocidental diz ??
Nós últimos dias um tanque russo sozinho destruiu vários blindados e veículos ucranianos, vc viu isso na mídia ocidental??
Se fosse o oposto quantas vezes isso seria replicado ??
Abra a sua mente amigo, a mídia ocidental, mente na cara dura faz tempo!

Mauro Cambuquira
Mauro Cambuquira
Responder para  Munhoz
1 ano atrás

Algumas análises tem uma linha estranha e tendencioso. Não li quase nada disso em outras fontes. Vejo sempre os dois lados para entender melhor como o mundo funciona. Sou antigo aqui, permita-me dizer, essa leitura como outras percebe-se o lado da linha editorial, isso é claro. Sem problemas, isso é só o perfil como em qualquer outro canal.

Mirade1969
Mirade1969
Responder para  Munhoz
1 ano atrás

é que eles esqueceram que a Russia tem um dos maiores parques industriais de defesa do mundo, enquanto a Ucrania depende de importações. É só exaurir o adversário que a guerra acaba.

Zé Rato
Zé Rato
Responder para  Munhoz
1 ano atrás

E o pior é que, no século XX, o Ocidente era fortemente industrializado. Hoje quase só resta alguma indústria militar e naval, que se habituou a produzir em pequenas quantidades com margens de lucro exorbitantes, com os lobbies a controlarem os governos.

Em tempos de crise, indústrias civis como a automóvel, da maquinaria pesada e industrial, dos eletrodomésticos ou da electrónica de consumo, podiam ser facilmente reconvertidas para a produção militar.

Hoje em dia, essas indústrias já quase não existem no Ocidente. Foi quase tudo para a Ásia, para países com excelentes relações com Moscovo, montada com know-how, custos em investigação e desenvolvimento, bem como capitais ocidentais, seduzidos por lucros elevados de curto prazo, sem visão de futuro de governos ocidentais fracos onde já não há estadistas como líderes.

E para quê perder tempo e dinheiro com espionagem ou investigação científica, se o Ocidente fornece tudo de presente? Eles só têm mesmo é que produzir em massa.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

Tem a certeza?

Qual é a produção industrial conjunta dos EUA, UE, Japão e Coreia do Sul?

A Rússia tem essas indústrias/mercados ao nível dos restantes países? A França está ao mesmo nível que o Russo.

E da maneira que escreve até parece que a China é o que é devido às relações com a Rússia e que vai, de repente, sacrificar os mercados Ocidentais e começar a fortalecer o regime de Putin …

Um mercado de Biliões de consumidores em troca de um com 140 e um com muito menor poder de compra. Sim, deve ser mesmo essa a estratégica da China…

Zé Rato
Zé Rato
Responder para  Hcosta
1 ano atrás

Veja se compreende o meu raciocínio com um exemplo simples.

Se por algum motivo de crise extrema os EUA necessitassem de multiplicar por dezenas de vezes a sua produção militar de armas e munições em poucos anos, como fizeram na primeira metade da década de 40 para serem o arsenal das democracias (e também em parte da ex-URSS), acha que no contexto actual conseguiriam?

Onde estão as dezenas de estaleiros navais que foram reconvertidos para produzir porta-aviões de escolta, destroyers e liberty ships? Onde estão todas as fábricas de automóveis e componentes, que foram adaptadas para produzir armas ligeiras e veículos blindados (muitos dos quais usavam motores adaptados da indústria automóvel civil)?

Onde estão as dezenas de siderurgias? Onde estão as centenas de milhares de operários com experiência em metalurgia e mecânica de precisão? Quando tempo seria necessário para recrutar e formar todos esses operários?

Em que parte do mundo é que se produzem agora quase todos os chips e componentes electrónicos vitais para qualquer sistema militar moderno? E se as redes de transporte de mercadorias com Taiwan, Koreia do Sul ou Japão forem bloqueadas, onde é que o Ocidente vai encontrar esses produtos em pouco tempo?

Basta ver a dificuldade que está a haver para aumentar a produção de munições para a Ucrânia e manter os próprios stocks militares em níveis mínimos aceitáveis.

Zé Rato
Zé Rato
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

Acrescento que em 1913 ou 1938, a opinião pública generalizada e os analistas políticos e económicos eram optimistas, julgavam improvável qualquer guerra em larga escala, não vislumbravam razões para os países desenvolvidos destruírem o seu bem-estar económico e social crescentes, mas no entanto a insanidade e a irracionalidade prevaleceram.

Há que estar preparado para TUDO, mesmo o mais improvável.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

Para seu conhecimento durante a segunda guerra os EUA chegaram a construir 1 navio em 5 dias. Se.os recursos forem direcionados, a capacidade industrial é enorme e eficiente, basta querer. Se não estão fazendo é porque não existe a necessidade.

Pragmatismo
Pragmatismo
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

Texto sóbrio.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

Produção automóvel – China 24 milhões e EUA 12 milhões. Metade mas não me parece que seja irrelevante. Mais os Europeus e Japão e Coreia do Sul.

Chips – São fabricados em Taiwan e é uma questão a ser resolvida com milhares de biliões já em andamento na UE e USA. Mesmo a China depende de Taiwan.

Na 2ªGM e com as requisições civis ainda demoraram anos para chegar para chegarem a esses níveis de produção. A guerra na Ucrânia tem quase um ano e meio e ainda nenhuma país entrou em produção de guerra e ainda dá para sustentar o conflito e com países ainda com reservas muito extensas. Apesar de haver alguma alternância de países fornecedores, isso é feito para dar tempo para o aumento de produção já em andamento. Por exemplo chegou a vez da Bulgária e da Coreia do Sul.

É suficiente para a Ucrânia ganhar a guerra? Talvez não, mas, mais cedo ou mais tarde como na 2ª GM, não importa quem tem mais munição quando começou mas quem tem mais para acabar com a guerra.

E será que a China não estará numa posição muito mais frágil do que os EUA? Não conseguirão os EUA bloquearem as cadeias logísticas muito facilmente? E a China conseguirá fazer o mesmo? É esse o grande problema da China e a razão para o fortalecimento da sua Marinha. E lembro que a China produz 4% do petróleo…

Como os países vão reagir perante uma guerra, isso eu não sei. Mas não me parece que a economia dos EUA e da UE, com maior ou menor dificuldade, não consiga estar à altura dos acontecimentos…

Zé Rato
Zé Rato
Responder para  Hcosta
1 ano atrás

No Ocidentes, não se “fabricam carros”, montam-se carros a partir de centenas de peças e componentes individuais que são maioritariamente produzidos na Ásia.

E essas linhas de montagem ainda vão existindo por terem alguns apoios dos Governos, ou também já teriam emigrado.

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

Zé Rato, não é bem assim.

Fala-se muito na crise do fornecimento global de semicondutores fabricados na Ásia, mas no setor de autopeças em geral a maior parte dos componentes de carros ocidentais vem do ocidente mesmo.

Há uma grande quantidade de autopeças chinesas e de outros países asiáticos nas cadeias de suprimento globais, sem dúvida, incluindo o Japão, e isso vinha crescendo até a pandemia.

Mas a dinâmica desse crescimento mudou.

E mesmo antes disso, no caso da maior indústria automotiva ocidental, que é a americana, o principal fornecedor não era a Ásia mesmo antes da pandemia.

A maior parte dos componentes de veículos dos Estados Unidos, por exemplo, há muito tempo vem do vizinho México, e essa participação continua crescendo.

Currently, Mexico is the world’s largest exporter of US automotive parts and the fifth-largest producer of auto parts globally. ”

“This growth would move Mexico’s ranking up to number four, replacing Germany.”

https://www.americanindustriesgroup.com/blog/mexico-to-become-worlds-fourth-largest-producer-of-auto-parts-by-2023/

Alguém pode até argumentar que o México não é “ocidente”, e sim América Latina (uma discussão interminável que não vem ao caso) mas decididamente o México não fica na Ásia. De qualquer forma, outro grande fornecedor de autopeças para os EUA é outro vizinho, o Canadá. E este fica no dito “ocidente”, independentemente das interpretações a respeito.

Quanto à Europa, ela continua com gigantes produtores de autopeças para o mercado mundial, em especial na Alemanha (que, aliás, é uma importante fornecedora de autopeças para a China):

https://www.forbes.com/sites/michaeltaylor/2021/06/29/bosch-and-zf-rank-as-europes-top-automotive-suppliers/amp/

Então a indústria automotiva do ocidente está muito longe de ser uma simples montadora de partes vindas da Ásia.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

Foram transferidas para a China.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Munhoz
1 ano atrás

Foi Putin quem atacou a Ucrânia, é ele quem está querendo recriar a URSS.

Munhoz
Munhoz
Responder para  Diego Tarses Cardoso
1 ano atrás

Vc assim como os outros se engana nisto, veja como a OTAN tratou a Russia no caso da Georgia e veja como a OTAN trata a Turquia com os curdos, a coisa é bem mais embaixo do que vc pensa !!
O Maduro e o Putin são ditadores na retorica do ocidente e o Erdogan é um santo??
a OTAN cruzou a linha vermelha amigo por isso o Putin atacou

C G
C G
Responder para  Munhoz
1 ano atrás

Prefiro pensar que o Ocidente está criando uma Coreia do Norte de luxo!

Munhoz
Munhoz
Responder para  C G
1 ano atrás

É mais ou menos isso mesmo, com o ocidente falido e a Russia sendo a fazenda da China .

Magaren
Magaren
Responder para  C G
1 ano atrás

O embargo e o equipamento militar antigo eles já tem.

Só falta o Putin obrigar o país todo a ter o penteado dele.

Antunes 1980
Antunes 1980
1 ano atrás

Como ressaltou um general polonês na CNN, a Rússia está evoluindo rapidamente em equipamentos e táticas.

Depois de meses de perdas catastróficas e táticas ultrapassadas, os russos conseguiram igualar o jogo !

RDX
RDX
Responder para  Antunes 1980
1 ano atrás

6 exemplos:
>Uso maciço de EW para anular o emprego de drones e a precisão de munições guiadas por GPS
>Uso maciço do eficiente Lancet
>Neutralização do UCAV TB2 Bayraktar
>Emprego eficaz do Ka-52 com ATGM de longo alcance contra os meios blindados ucranianos
>Aumento da precisão da artilharia
>Emprego eficaz de campos minados

Hcosta
Hcosta
Responder para  RDX
1 ano atrás

E nenhum míssil passa pela defesa AA Russa. A Crimeia é um bom exemplo disso…

Hcosta
Hcosta
Responder para  Antunes 1980
1 ano atrás

A jogar para o empate???

Pelo menos parece que já começam a aceitar a realidade, apesar de uma forma ainda muito “eufemística”…

Plínio Jr
Plínio Jr
Responder para  Antunes 1980
1 ano atrás

Depois de meses tem que mostrar algo em termos de evolução, é algo natural, mas ainda o que sustenta os russos na Ucrânia ocupada é o poder aéreo, isto torna os avanços Ucranianos mais lentos pelo fato e não terem a devida cobertura aérea de caças e a falta destes mesmos vetores para ataques de alvos na linha de frente e retaguarda russa, o punhado que eles possuem não é suficiente…

Zé Rato
Zé Rato
1 ano atrás

“…criticando a falta de rotação de pessoal…”

Tem sido um problema nas forças armadas dos dois beligerantes. Já li reportagens da guerra, inclusive algum material publicado aqui, de unidades ucranianas que iniciaram a guerra com dezenas ou centenas de soldados e neste momento já só restam poucos soldados vivos desse efectivo inicial, havendo mesmo casos de apenas 1 ou 2 soldados ainda vivos.

Contudo, essas unidades e esses sobreviventes estão sempre permanentemente a guarnecer as linhas da frente, enquanto outras unidades estão sempre mantidas na retaguarda em reserva ou treino. Há um grande sentimento depressivo de injustiça e discriminação nessas unidades, que contrasta bastante com o optimismo dos primeiros meses. São entrevistas depressivas a soldados que sabem que estão condenados à morte.

Do lado russo, onde os jornalistas não vão e o pouco que se sabe provém de desabafos telefónicos e mensagens dos soldados para familiares, a situação parece ser ainda pior.

Mesmo na brutal primeira guerra mundial, era comum haver rotações periódicas entre as trincheiras e a retaguarda, para os soldados sobreviventes irem tentar esquecer as suas misérias no álcool, prostituição e entretenimento.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Zé Rato
1 ano atrás

A guerra é cruel pra os soldados e familiares. A guerra só é boa pra os políticos e fabricantes de armas.

Jack
Jack
Responder para  LUIZ
1 ano atrás

Assisti alguns vídeos pesados de um canal, acho que é da Tailândia. Um mostra um soldado russo lutando sozinho nas trincheiras, um drone lança uma granada em cima dele, cercado pelos ucranianos a com sua perna dilacerada e sozinho ele se suicida.

Jack
Jack
Responder para  LUIZ
1 ano atrás

Outro vídeo um grupo de soldados ucranianos são pegos em uma emboscada, eles nem viram de onde estávamos sendo feito os disparos, o soldado que estava com uma câmera no capacete filma os amigos caindo e depois sua a sua própria morte.

Arthur
Arthur
1 ano atrás

Eta guerra murrinha! Voltou a ser o velho conflito do Donbas de antes de fevereiro/2022. E eu sonhando com formações de tanques ‘a la Kursk’ e esses caras ficam nessa indefinição. Nem Challenger os caras tem coragem de empregar… Vocês ainda vêem perspectiva nisso ai? Num front de 1200 km? Estão de parabéns! Acho que vou entrar no modo “especialista em golpe no Níger”, que é bem mais interessante.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Arthur
1 ano atrás

“Nem Challenger os caras tem coragem de empregar…”

Challenger, o tanque que supostamente suporta vários disparos de RPG e ATGM e continua de “boas”. Quero ver se isso é verdade mesmo, mas pelo visto, vão ficar só de enfeite, chegar no campo de batalha que é bom, até agora, nada!

rfeng
rfeng
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Parece que os challenger tem restrições de uso, medo de que a parte eletrônica seja capturada. Virou reserva tática.

Maurício.
Maurício.
Responder para  rfeng
1 ano atrás

Acho que o verdadeiro medo é ver os Challengers destruídos ou abandonados igual os Leopard, aí inventam desculpas esfarrapadas para o mesmo não estar no campo de batalha, talvez seja uma reserva “tática” mesmo. Eu ainda acho que eles vão aparecer quando os Abrams aparecerem, mas até agora, nada!

Jack
Jack
Responder para  Maurício.
1 ano atrás
Vitor
Vitor
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Parece carro alegórico só usa em época de carnaval.

neto
neto
1 ano atrás

O urso de pelúcia como muitos se referiram aos russos, estão percebendo que é quase impossível de se abraçar, muitos perderão sua credibilidade, baseada em análises rasas, como pouco conhecimento militar ou da situação tática imposta, emotivas e cheia de torcidas

naval762
naval762
1 ano atrás

Agora vai! Pra onde, eu não sei.

Charles
Charles
Responder para  naval762
1 ano atrás

O pior é que não vai pra lugar nenhum, guerra sanfona, e em metros não em quilômetros.

Igorxoa
Igorxoa
1 ano atrás

Bora atualizar esse calunga editor rs.
Na minha opinião, observando o andar da carruagem, embora os ucranianos estejam tentando o max, os russos, a passos curtos, chegarão em uma vitória. O esforço de guerra ucraniano está de parabéns, junto ao apoio logístico do ocidente (Que pisa em ovos), mas a maquina de guerra russa, embora com grandes tropeços, vence pela massa. Isso é uma opinião, claro, descartando a politica e so analisando as noticias que chegam do teatro de operações, por esses e outros canais. Mesmo sendo o canal de informação de mais fácil acesso, não tem como saber a veracidade das informações, tendo em vista que tanto o ocidente, quanto o lado russo, fazem as narrativas na direção de seus respectivos vetores.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Igorxoa
1 ano atrás

O que é uma vitória para a Rússia?

Os EUA com mais recursos do que os Russos não conseguiram alcançar os seus objetivos políticos no Afeganistão e até certo ponto no Iraque. E a Ucrânia é um adversário muito mais forte do que eram os Afegãos, Vietnamitas do Norte, etc…
Os EUA, com o seu poder militar, não deram outra hipótese aos seus adversários a não ser uma guerra de guerrilha e mesmo assim perderam. A Rússia nem isso consegue fazer…

Não consigo perceber como o regime Russo vai ganhar esta guerra…
Avançar sobre o resto do país e derrubar o governo? Nem conseguem manter o controlo sobre as regiões anexadas…

E não me parece que a vontade do povo Ucraniano seja assim fácil de quebrar e o apoio internacional, tanto político como da população, que ainda se mantêm em níveis muito elevados para desespero dos muitos apoiante de Putin…

Igorxoa
Igorxoa
Responder para  Hcosta
1 ano atrás

Não consigo imaginar o Putin abrindo mão da Ucrânia, em um “armistício”, ou em negociações onde a russia não terá parte de seu território ocupado. Seria bem apetitoso para a mídia nossa noticiar que eles não tem o apoio popular, mas não há muitas informações, também devido ao peculiaridade da russia também, alem de serem fechados, a contra informação, na verdade, até fora noticiado o apoio popular. Bem, não sei, a Chechenia que era isolada deu trabalho, esse agora… Mas eu mantenho minhas especulações sobre o resultado desse confronto.

Charles
Charles
Responder para  Igorxoa
1 ano atrás

Eu imagino que a Rússia aceitaria um Ucrânia totalmente neutra, nós modelos da Áustria, mas isso hoje é impossível por vários razões. Uma é os Estados Unidos, assim como os Russos, eles tem interesse no controle energético e político da Europa, a Ucrânia, por onde passa /passava grande parte da energia Russa, encontrou em 2013 grandes novas reservas de óleo e gás.
Outra, depois de tudo o que os Estados Unidos investiram, nunca vão apoiar uma Ucrânia Neutra.
Em terceiro lugar mas não menos importante, se o Zé comédia aceitar isso, ele vai ser pendurado em praça pública, não pela população, mas por grande parte dos grupos de extrema direita, que por sinal hoje são parte do dos forças armadas da Ucrânia.

Jose
Jose
Responder para  Charles
1 ano atrás

Hoje, mesmo que a Rússia aceitasse, não teria a Ucrania neutra. O ditadorzinho vai pagar caro!

Charles
Charles
Responder para  Jose
1 ano atrás

Me diga como ele vai pagar caro, Jose?
Mesmo que a improvável expulsão russa de todo território aconteça, Putin vai distorcer a narrativa, sendo que a Economia e a estrutura da Ucrânia vai estar destruída. Com todo respeito, esse tipo de comentário é irrealista.

Jose
Jose
Responder para  Charles
1 ano atrás

Somente a economia ucraniana estará destruída ? Creio que não hein…

E mesmo estando aos frangalhos, terá muita ajuda ainda.

Charles
Charles
Responder para  Jose
1 ano atrás

Jose, A Russia tem uma estrutura 1000 vezes maior, eles invadiram a Criméia e Dombas principalmente por conta de reservas de óleo e gás natural, esse papo de proteger a cultura e o povo Russo é para o povo Russo comprar. A Rússia já redirecionou os seus interesses e a suas estrutura de produção e distribuição de energia. A maioria dos paises em desenvolvimento, incluindo a China e o Brasil, apoiam um mundo multi polarizado. Oferta e procura não vai faltar.
Agora, a Ucrânia, mesmo retomando sua produção em alguma décadas e assegurado sua produção e distribuição de energia, vai estar atolada em uma dívida eterna e política com os Estados Unidos, principalmente a ideia que esse suporte e gratuito é fantasia. Infelizmente a Ucrânia não só vai por muitas décadas prisioneira de outra super potência, mas vai ficar ao final desse conflito com uma população diminuta.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Igorxoa
1 ano atrás

Se está a referir à população Ucraniana de etnia Russa, eles eram perto de 40% no Donbass e destes subtraísse os apoiantes de Putin, subtraísse os que são contra a guerra e provavelmente resta uma pequena fração que apoiam a guerra e a anexação.

Putin já perdeu, resta saber como vai sair. Pode vender a ideia da “operação especial”, da desnazificação, desmilitarização, da OTAN mais fraca, etc… mas será sempre e somente para consumo interno.

Mas consolidou, ainda mais, o seu poder e provavelmente as consequências políticas, internamente, desta guerra serão irrelevantes, a não ser para os seus “rivais”.

O problema é se os efeitos económicos, aliados a uma guerra (dizem que a grande vantagem das ditaduras é a estabilidade, algo que foi afetado e muito por esta guerra) poderão levar a um outro nível a, a ainda fraca, resistência popular ao regime.

Vitor
Vitor
Responder para  Hcosta
1 ano atrás

Pois é…tem gente que acredita

rfeng
rfeng
1 ano atrás

O negócio é o seguinte reservaram os Strikers para hora que rompessem as defesas Russas para que entrassem em alta velocidade pela brecha, então se os Strikers aparecerem no campo já são as reservas da Ucrânia. Já existem rumores que eles vão ser usados, ai provavelmente como o colega mencionou os Challengers também. A brecha com certeza não vai ser em Bakmut.

Palpiteiro
Palpiteiro
1 ano atrás

Prezados, as figuras do texto não ajudaram.

fjuliano
fjuliano
1 ano atrás

Mais uma aula do doutor Rodolfo Laterza, excelente como de praxe. Acerca das atualizações desse conflito resta claro que as FA do governo pró OTAN estão conseguindo fazer avanços marginais no entorno de Bakhmut, após lançar ondas de cidadãos recrutados e sem treinamento adequado que foram massacrados – o que lembra na hora o tão falado recrutamento de presidiários russos para serem lançados em ondas e saturar as defesas ucranianas; no entanto o governo do boneco fez isso com seus próprios cidadãos, q coisa não? Enfim, oficiais de alta patente ucranianos parecem estar perdendo o medo de criticar a situação, já existem vários vídeos de reclamações afirmando que não são apenas aviões que faltam para essa ofensiva.

Bernardo
Bernardo
1 ano atrás

Nem ferrando eu arriscaria a vida dos homens caso eu estivesse no comando ao tentar capturar essa cidade eu mandaria cercar deixar 1 a 2km de distancia e depois duas opções morrer de fome ou na bala.

Jose
Jose
Responder para  Bernardo
1 ano atrás

Mas já já vai ser cercada…primeiro Soledar…Krasna Hora…

https://twitter.com/AndySch64494719/status/1686772898545987584

Heinz
Heinz
1 ano atrás

A batalha de Bakhmut vai ser lembrada por anos, como um dos maiores moedores de carne em guerras. A intensidade dos combates é altíssima, em que pese a pesadas baixas ucranianas, o lado russo também as tem. Os AKhmat foram lá pensando que ia ser um passeio como eles fazem, já que geralmente ficam na retaguarda. Estão sendo moídos, no próprio canal do ROmanov( pró russo) há relatos que as perdas entre eles são de caráter desastrosos, com alguns membros desta força relatando que as vezes não conseguem sustentar mais um posição por conta do número de baixas que na sua maioria é 300.

Mercenário
Mercenário
1 ano atrás

“Ao sul de Kleshcheevka, as forças ucranianas estão avançando para Andreevka, em cujas proximidades há uma batalha pesada por nossa fortaleza em uma grande plantação florestal“

Quanto o texto possui a expressão “nossa fortaleza”, fica claro que o autor apenas reproduz as informações de fontes russas.

É um analista, mas com forte viés pró russo.

Jose
Jose
Responder para  Mercenário
1 ano atrás

Pois é. Falou tudo.

Alecs
Alecs
Responder para  Mercenário
1 ano atrás

Não é analista coisa nenhuma. É, na minha opinião, torcedor do Putinstão mesmo! Em vários textos dele ele deixa isso claro.

AVISO DOS EDITORES: MANTENHA O RESPEITO. DISCUTA OS ARGUMENTOS E FATOS SEM ROTULAR OU FAZER ATAQUES PESSOAIS AOS AUTORES DOS CONTEÚDOS.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Alecs
Alecs
Responder para  Alecs
1 ano atrás

Onde, em minha postagem, eu ataquei alguém? Apenas dei minha opinião sobre o autor, da mesma forma que o forista Mercenário. Agora se o autor ou o site não aceitam críticas é só avisar que nunca mais posto nada. Venho sempre elogiando a moderação, mas penso que dessa vez foi injusta, tanto que os prezados moderadores não modificaram uma vírgula sequer de meu comentário.

RESPOSTA DOS EDITORES: VOCÊ RECEBEU APENAS UM AVISO. REFLITA SOBRE ELE E LEIA AS REGRAS. É POSSÍVEL CRITICAR SEM FALTAR COM RESPEITO.

L G1e
L G1e
1 ano atrás

Essa guerra da Ucrânia está um vai e vem desgramado. Está parecendo a guerra de canudos. Só no final saberemos quem venceu realmente.