O fracasso da contraofensiva da Ucrânia pode levar a uma ‘derrota devastadora’ do Ocidente, diz especialista do Reino Unido

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Ukraine's counteroffensive

De acordo com Robert Clark, os suprimentos internacionais de equipamentos e munições estão acabando e os políticos estão começando a se preocupar com os orçamentos domésticos antes das eleições nacionais

LONDRES, 19 de julho. /TASS/. O governo de Kiev, apoiado pelo Ocidente, pode ser forçado a concordar em fazer concessões territoriais à Rússia, o que significaria sua “derrota devastadora”, escreveu um especialista do think tank Civitas com sede em Londres, Robert Clark, em um artigo de opinião para The Daily Telegraph.

“Se Kiev falhar em seus esforços no campo de batalha para dividir essa ponte de terra e retomar grande parte de seu próprio território no inverno, então apelos vocais de concessões territoriais para resultados políticos marginais provavelmente se tornarão muito mais prevalentes – não apenas na Ucrânia, mas provavelmente nas capitais ocidentais, à medida que a chamada “fadiga de guerra” começa a morder, os estoques internacionais de equipamentos e munições diminuem e os políticos começam a se preocupar com os orçamentos domésticos antes das eleições nacionais”, disse Clark, acrescentando que “os governos do Ocidente devem estar preparados para a perspectiva sombria de concessões territoriais.”

Em sua opinião, a “contraofensiva há muito planejada, agora em seu segundo mês, enfrentou vários problemas – até porque Kiev ainda está esperando por aproximadamente metade do equipamento militar ocidental prometido no início do ano”.

“É incrivelmente difícil para os ucranianos”, continuou o especialista. “Esse esforço cansativo sempre levaria mais tempo do que o público internacional ocasionalmente impaciente estava preparado para esperar.”

O analista acrescentou que “a variável que não está do lado deles [ucraniano] é o tempo”.

“Os combates começarão a parar à medida que o inverno congelante mina a capacidade das tropas de conduzir uma guerra de alta intensidade. Isso só dará à Rússia mais tempo para aumentar ainda mais suas defesas, como fez no inverno passado”, escreveu Clark. “A essa altura, no Ocidente, todos os olhos estarão voltados para as próximas eleições nos Estados Unidos, com mais atenção política desviada para as eleições gerais do Reino Unido. Kiev sabe que tem uma janela de oportunidade reduzida para capitalizar sua iniciativa no campo de batalha e recuperar o máximo de terreno possível  quanto puder.”


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Emmanuel
Emmanuel
1 ano atrás

Já disse isso aqui e vou falar de novo: A guerra da Ucrânia acaba na próxima eleição dos Estados Unidos, principalmente, se Trump sair candidato e ganhar.

Trump não vai jogar a economia americana no fosso por causa dos ucranianos. Na hora que ele tirar o apoio dos Estados Unidos desse conflito, todo o resto vem atrás com ele.

Se a contraofensiva falhar agora, não haverá outra. Os russos estarão ainda mais fortes e melhor defendidos. Talvez, bem talvez, abastecidos de meios mais modernos, além de melhor adaptação à guerra moderna.

Se o esforço já é gigante agora, imagina com uma Rússia melhor preparada e mais armada. Não há como sem uma intervenção maciça da OTAN. Intervenção direta. E isso a OTAN não vai fazer.

No final das contas, apesar de todo o stress, Putin acabará saindo mais forte e com a imagem de vitorioso. Isso será péssimo para os ucranianos, ruins para os russos, e ótimo para o resto da Europa, que terá a desculpa perfeita para gastar rios de dinheiro em suas forças armadas.

No final das contas, o maior vencedor dessa guerra será o parque industrial bélico da Europa Ocidental e Estados Unidos. Não tomaria por surpresa se Putin ganhasse um prêmio de “funcionário do ano” desse pessoal.

Z Renato Vilhena Z
Z Renato Vilhena Z
Responder para  Emmanuel
1 ano atrás

Qualquer um que ganhe, seja Trump ou Biden, é bom para a Rússia. Perigo é apenas se aparecer algo novo e de política desconhecida e imprevisível, como DeSantis.

Miguel
Miguel
Responder para  Z Renato Vilhena Z
1 ano atrás

A derrota do Ocidente = Nova Ordem Mundial.
E será uma derrota sofrida.
Custosa para o Ocidente.
Putin enxadrista.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Miguel
1 ano atrás

O Ocidente não será derrotado por uma única razão:
O Ocidente é estruturado em instituições, não em líderes personalistas.
Institucionalmente, o Ocidente (e seus valores liberais) avançou muito sobre o leste, reforçando sua governança e capacidade de aglutinar esforços contra regimes totalitários.
A perda de um naco do território ucraniano não é nada se comparado com a adesão de vários países e a formação de um cinturão de defesa no Pacífico.
No mais, qualquer prognóstico só será válido após a morte do Putin. Aí então será possível ver o estrago feito.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Carvalho
1 ano atrás

“capacidade de aglutinar esforços contra regimes totalitários.”

Sério que você realmente acredita nisso? Eu poderia colocar aqui uma lista de vários países com regimes totalitários que são aliados do dito ocidente, mas, eu estaria tentando “enxugar gelo” …
Essa ladainha de ocidente vs qualquer outra coisa é a mesma ladainha do rico vs pobre que um político por aí adora falar.

Carvalho
Carvalho
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Vc está certo…vou reformular..
Regimes totalitários que se tornem ameaça

Maurício.
Maurício.
Responder para  Carvalho
1 ano atrás

Agora eu concordo, e digo mais, esse “se tornar ameaça” não é apenas querendo conquistar territórios alheios. O Gaddafi era aliado dos ditos ocidentais, mas tentou ameaçar os interesses econômicos dos mesmos, quando tentou negociar petróleo em uma nova moeda, ou seja, quando os “ocidentais” se sentiram ameaçados, deu no que deu.

rfeng
rfeng
Responder para  Carvalho
1 ano atrás

Nossa que bobagem, deixe a economia começar a fracassar que todos esses princípios e instituições vão para o brejo rapidinho.

Carvalho
Carvalho
Responder para  rfeng
1 ano atrás

Esse é o mal das democracias liberais….
Quando a economia vai mal….abre espaço para populistas e fascistas.
Sempre há admiradores e bobos atrás de regimes fortes.

Joao
Joao
Responder para  Carvalho
1 ano atrás

Exatamente
Há um contorcionismo pra tentar encaixar um vitória russa, quando o que ficou foi a plena certeza q esta não é uma potência como antes.
Perceba… a maioria dos meios doados pra Ucrânia são de muito antes dos antepassados dos meios modernos…

Helio
Helio
Responder para  Miguel
1 ano atrás

Já viu o horóscopo hoje? Kkkkkk

Nilo
Nilo
Responder para  Emmanuel
1 ano atrás

Trump já disse: após eleito a guerra acaba em 72 horas rsrsrs

Heinz
Heinz
Responder para  Emmanuel
1 ano atrás

Não acho que o apoio americana a Kiev irá parar por qualquer presidente que ganhe a eleição americana.
1° ponto: Já foi gasto alguns bilhões de dólares nessa empreitada, e como sabemos isso irá voltar para os cofres americanos.
2° ponto: Quanto mais essa guerra durar, melhor para a indústria bélica americana que vende bilhões de dólares, e fomenta sua indústria.
3° ponto: Os americanos e países da OTAN em geral vão ganhar muito dinheiro com a venda de armamentos para diversas partes do mundo.
4° ponto: Os americanos querem aumentar suas zonas de influência, principalmente num embate contra a Rússia e China
5° ponto: Apesar das diferenças ideológicas dos candidatos, no EUA, é consenso que a Rússia é adversário em comum, logo quanto mais a guerra se arrasta, pior para a economia Russa, que se for maior que a Brasileira é muito pouco, imagine seus recursos sendo drenados num conflito como esse.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Quanto ao ítem 2, quem é que está pagando? Por enquanto é o contribuinte americado, já que a Ucrânia não possui nenhuma condição de arcar com os custos da guerra.
Por outro lado, grande negócio para a Ucrânia, que terá sua receita comprometida pelos próximos cem anos para pagar pela reconstrução do país e pela ajuda militar.

Miguel
Miguel
1 ano atrás

A Ucrânia nunca teve e nunca terá condições de derrotar a Rússia.
Isso é fato notório.
O problema é que está se esgotando o tempo para ela negociar alguma coisa.

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
Responder para  Miguel
1 ano atrás

Negociar vai ter que negociar, o problema é em que condições… talvez uma janela de negociar em melhores oportunidades tenha sido perdida e se a contra ofensiva fracassar vai ter que fazer bastante concessões ao russos…

BraZil
BraZil
1 ano atrás

Não apenas isso meu colega. Alguns estarão em altos cargos de agências reguladoras da ONU. Aquelas mesmas que fazem terror, alardeando que a Amazônia só tem mais 50 hectares de floresta e um punhadinho de índios famintos e ameaçados e que seria melhor criar para eles uma pátria própria, isso com a complacência, quando não cumplicidade dos governos das potências da OTAN…

Francisco Vieira
Francisco Vieira
Responder para  BraZil
1 ano atrás

Por falar em floresta…
Você viu a que foram reduzidas as florestas ucranianas?
-Campos abertos! Nem tem como as tropas ucranianas avançarem pelo mato, sem serem vistas.
-Não dão nem para esconder um tanque!

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

O pessoal não entende que vencer uma guerra não é ocupar território e sim tirar a vontade do inimigo de lutar….os EUA precisaram perder a guerra do Vietnan e do Afeganistão para aprender isso, a Russia também já esteve nessa mesma situação várias vezes…essas ofensivas e contraofensivas não mudam nada no final das contas…melhor solução ainda é a diplomacia (fiquem atentos aos bastidores, fica a dica).

Diogo Prado
Diogo Prado
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Pergunte aos milhoes de chineses, coreanos, e outros asiaticos mortos pelos japoneses, se eles acham que foi crime matar algumas centenas de milhares de japoneses

António Rodrigues
1 ano atrás

Estava a ficar preocupado quando li o título da notícia, mas comecei a observar onde vem a dita notícia, vem do boletim oficial do Kremlin ou seja a Tass.
Quanto ao inglês que a escreveu eu já disse noutra notícia atenção às quintas colunas que proliferam nos países ocidentais.
Isto vai virar nos próximos tempos em guerra de atrito e só vai ganhar quem por acaso se aguentar mais militarmente e economicamente.
As eleições nos países ocidentais não quer dizer nada, ainda mais com a atitude agora da Rússia em relação aos cereais, que virou mais uma vez a maioria dos países na ONU contra tal situação.
Ninguém vai para eleições a dizer que vai cortar os apoios á Ucrânia, nem o dito cujo se ganhar as eleições o irá cortar.
O Pentágono vai fazer a cama em silêncio ao dito cujo.
Esse desconfio que se queimou com a besteira da invasão, sem falar na outra situação.

Vitor
Vitor
Responder para  António Rodrigues
1 ano atrás

sonha..

António Rodrigues
Responder para  Vitor
1 ano atrás

Eu sei que o poeta disse que o sonho comanda a vida, mas eu aprendi com ela que é a vontade férrea que a comanda.

Humilde Brasileiro
Humilde Brasileiro
1 ano atrás

Então, a situação já está complicada, porque claramente além da contraofensiva estar se arrastando mais do que o planejado, os resultados estão bem aquém do esperado. Mas, acho que a essa altura dos acontecimentos, EUA, Reino Unido, Alemanha e França já estão elaborando um Plano B para breve.

deadeye
deadeye
1 ano atrás

“Os combates começarão a parar à medida que o inverno congelante mina a capacidade das tropas de conduzir uma guerra de alta intensidade. Isso só dará à Rússia mais tempo para aumentar ainda mais suas defesas, como fez no inverno passado” – Falaram a mesma coisa ano passado do “General Inverno”

Miguel
Miguel
Responder para  deadeye
1 ano atrás

Ressalta-se que os ucranianos ainda nem chegaram à primeira linha de defesa russa preparada durante o inverno.

deadeye
deadeye
Responder para  Miguel
1 ano atrás

ressalta-se que avançaram em 50 dias, mais que a Rússia em 1 ano.

LUIZ
LUIZ
Responder para  deadeye
1 ano atrás

Ano passado a Rússia tinha um efetivo de 170 mil soldados contra uma Ucrânia de 600 mil soldados. O que se viu foi uma Rússia despreparada pra ums guerra atual de alta intensidade. Hj o teatro mudou e os russos se adaptaram a guerra. Só que agora tanto a Rússia como a Ucrânia fortificaram o terreno dificultando o avanço.

Francisco Vieira
Francisco Vieira
1 ano atrás

Olhem o que fazem os aliados do Zé Lensque:

Polônia vai proibir unilateralmente importação de grãos ucranianos caso UE não estenda proibição.
Primeiro-ministro da Polônia Mateusz Morawiecki fala durante declarações conjuntas com o presidente romeno Klaus Iohannis no Palácio Presidencial de Cotroceni em Bucareste.
A Polônia vai proibir unilateralmente a importação de grãos da Ucrânia se a Comissão Europeia não estender o prazo da proibição, disse o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, nesta quarta-feira (19).
Em menos de dois meses, no dia 15 de setembro, é necessário reabrir as fronteiras aos cereais provenientes da Ucrânia de acordo com a decisão da Comissão Europeia, disse o primeiro-ministro na sequência de uma reunião de ministros da Agricultura dos países vizinhos à Ucrânia.
“Ou a Comissão Europeia concorda em desenvolver um regulamento geral que estenderá essa proibição, ou nós mesmos o faremos. Seremos firmes, seremos decisivos e definitivamente defenderemos o agricultor polonês”, disse Morawiecki.
No dia 23 de junho, a Comissão Europeia aprovou a alocação de cerca de € 1 bilhão (cerca de R$ 5,3 bilhões) sob o plano do governo polonês de apoiar os produtores agrícolas domésticos que enfrentam inúmeros problemas causados pelo influxo de grãos baratos da Ucrânia.
De acordo com o comunicado do órgão, na ocasião, a ajuda vai consistir em doações diretas destinadas a reduzir a escassez de liquidez causada pelo aumento do custo dos fertilizantes minerais e pela falta de estabilidade no mercado agrícola.
Em abril, Polônia, Hungria, Eslováquia e Bulgária proibiram as importações de produtos agrícolas ucranianos, citando a necessidade de proteger os agricultores domésticos do influxo descontrolado de grãos baratos ucranianos. Os primeiros-ministros dos quatro países e da Romênia também instaram a Comissão Europeia a introduzir medidas para neutralizar os efeitos negativos do aumento das importações de grãos ucranianos.
A Ucrânia obteve um acordo comercial temporário de isenção de impostos com a UE em junho de 2022. Em março de 2022, a UE também lançou corredores verdes para facilitar o trânsito de grãos ucranianos para o mercado mundial em meio à operação militar especial da Rússia. No entanto, o grão barato da Ucrânia acabou inundando os mercados da UE, provocando indignação entre os agricultores locais.”
-Amigos?
-Amigos, mas negócios à parte!

Quirino
Quirino
1 ano atrás

Pela quantidade crescente de artigos que anda saindo nas mídias ocidentais falando mal da ofensiva ucraniana acredito que não demorara para as nações ocidentais fritarem o zelenks, ainda mais com eleições chegando.

Antunes 1980
Antunes 1980
Responder para  Quirino
1 ano atrás
  1. Creio que vão rifar ele logo. Fariam de uma forma que ele saia como um “mártir”
Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

É impressionante como tem um pessoal que usa a narrativa do ocidente para defender esse ou aquele país, afinal, o que de fato seria o tal ocidente? O do meridiano de greenwich ou o do grupo de países que se auto-intitulam ocidentais? Tem mais alguma definição do que seria de fato o tal ocidente? E o nosso Brasil, onde se enquadra? Essa narrativa de colocar o “ocidente” nas discussões já é clássica nos fóruns de defesa, já virou um clichê. É aquela velha narrativa de sempre, o “bem vs o mal”.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

O Ocidente é uma definiçāo cultural-geográfica.

O Brasil(ou a América Latina) nāo é considerando um país ocidental.

Charle
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

E por que não? E, se não, onde o Brasil se encaixaria?

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Charle
1 ano atrás

Porque o termo Ocidente se reference às naçōes do chamado Primeiro Mundo e que de modo geral possuem alinhamento político com os EUA e sāo de maioria étnica europeia e anglo-saxā.

O Brasil é um país latino-americano, assim como o México, que apesar de estar na América do Norte, nāo é considerando “ocidental”. Já a Austrália é considerada ocidental embora esteja na Oceania.

Francisco Vieira
Francisco Vieira
1 ano atrás

Acho exagero falar “Ocidente” como se a OTAN tivesse procuração para responder por todos os países ocidentais e como se todos os líderes dos grandes países ocidentais fossem “irmãos” e não um bando de mercenários e de predadores das nações mais fracas dos seus respectivos quintais.
Att.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Francisco Vieira
1 ano atrás

Escrevemos nossos comentários quase ao mesmo tempo, mas eu achei o seu mais pontual, você foi direto na ferida.

António Rodrigues
Responder para  Francisco Vieira
1 ano atrás

Ocidental da Europa já é uma afirmação bem antiga:

Mundo Ocidental
O Mundo Ocidental, também conhecido por Civilização Ocidental ou simplesmente Ocidente, teve seu conceito formado na Europa, ainda durante a existência da civilização greco-romana.

O mundo ocidental, como é conhecido na contemporaneidade, é constituído basicamente por países com ligações com a cultura europeia, através do processo de colonização que sofreram pelos países que formam este continente.

Em geral, a civilização ocidental, desde aspectos políticos até culturais, é formada pelas nações da União Europeia, da América do Norte e Latina, da África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, principalmente.

Durante a Guerra Fria, o conceito maniqueísta de mundo ocidental e oriental ficou bem definido, com a constituição do bloco soviético em meados do século XX.

Cultura ocidental
O conceito de Cultura Ocidental – ou Cultura Europeia, como também é conhecida – é um conjunto de normais sociais, tradições, crenças, sistemas políticos e demais legados culturais, sociais e tecnológicos que se originaram direta ou indiretamente na Europa.

Ou seja, a cultura ocidental está presente em todos os países que sofreram influências, através de colonizações, por exemplo, de países do continente europeu.

Várias civilizações se formaram com base na cultura ocidental. Exemplo: Celta, Germânica, Helênica, Latina e etc.

Portanto onde se encaixa o seu comentário?

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  António Rodrigues
1 ano atrás

América Latina, Central e África do Sul nāo sāo considerados parte do mundo ocidental. Austrália e Nova Zelândia sim.

Ln(0)
Ln(0)
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Me desculpe perguntar, mas por que? Todas nossas instituições, religião e cultura tem origem nesse “mundo ocidental”, então não seria natural sermos ocidentais tb? Ou o que define é o critério econômico? Se é rico é ocidental, se é pobre não é?

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
Responder para  Francisco Vieira
1 ano atrás

Ocidente = Europa(+ RU) + EUA/Canadá + Japão … essa é a concepção… Para o mundo o resto ou é américa latina(não existe mais américa do sul e central…), africa, oriente médio e China>ásia…

Joao
Joao
1 ano atrás

Sem duvida…..
Na verdade, eles deveriam ter entregue tudo pra Rússia, sem lutar por seu solo… perfeito….

Nilo
Nilo
Responder para  Joao
1 ano atrás

Pois é Senhores
“fadiga de guerra”.
O tempo…
O clima….
Tá bom Zé Lascado? rsrsrs.

Filipe
Filipe
1 ano atrás

Comentei em outras postagens que o final da Ucrânia seria o mesmo do Vietnã do Sul, e fui criticado. Tá aí o resultado, o final será o mesmo, assim que o suporte material e financeiro norte Americano e Europeu cessar, o governo Ucraniano irá cair, assim como caiu o governo Sul Vietnamita.

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Esperando a Rússia chegar em Kiev, a Ucrania congelar e o Ocidente mergulhar em recessão profunda … mas só vejo os russos em marcha ré … 25%, 24%, 23%, 22%, 21%, 20%, 19%, 18% e agora 17% do território ucraniano ocupado ilegalmente pela Rússia. Mas a contra ofensiva ucraniana não vai bem. Sei …

LUIZ
LUIZ
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Vai chegar uma hora que as forças ucranianas vai colapsar. Os soldados não são máquinas. Eles precisam se medicar,higienizar,alimentar e descansar. Os equipamentos tem um limite de uso no campo de batalha. A reposição é lenta em relação as perdas que são mais rápidas.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Marcelo, tu realmente acha que a contraofensiva ucrâniana que iria expulsar os russos até mesmo da Criméia está indo bem? É uma pergunta séria. Tu era um dos que mais alardeava a tal contraofensiva, que os russos teriam uma surpresa e coisas do gênero. Agora, mais de um mês depois, quais os reais ganhos da Ucrânia? Olha, por incrível que pareça, até algumas mídias pró-OTAN já estão dizendo que a contraofensiva não alcançou os resultados esperados, para isso estar acontecendo, é porque os resultados até aqui estão longe dos imaginados pela Ucrânia/OTAN.

leonidas
leonidas
1 ano atrás

Isso tudo é apenas e tão somente uma realidade já falada por mim e por outros logo no inicio.
É óbvio que o tempo favorece a Rússia seja por razões politicas ou pelo simples fato que ela é uma nação maior, com parque industrial diversificado e capaz além do fato que não sofre com bombardeios da Ucrânia.
Quem foi arrasada como nação tendo sua infra estrutura arruinada, com evasão em massa de gente jovem e adultos qualificados é a Ucrânia.
A Ucrânia é a grande perdedora desta guerra independentemente de conseguir ou não seus territórios de volta.
Se conseguir, terá sido destruída como nação moderna apenas para obter o que já tinha.
Se perder terá que lidar não só com a perda de territórios mas de todo o sangue derramado e toda sua ruina material para nada.
E por isso que cabia ao governo Ucraniano logo que tomou posse tratar de firmar acordos com Moscou e com a UE onde a Ucrânia não renegaria sua inegável condição de parte histórica da nação eslava, e se comprometeria a adotar um Status Quo absolutamente neutro como a Finlândia fez em plena guerra fria com uma Rússia infinitamente mais poderosa e passou todas as décadas desta era sem ter sido invadida mesmo não sendo parte da Otan, utilizando inclusive equipamento soviético como os Migs 21! rs
Mas a galera do febrão teen acha que admitir ser a Rússia uma ditadura, que do ponto de vista tecnológico estão abaixo do ocidente em termos gerais, é o mesmo que fechar os olhos para a realidade da geopolítica e devido a isso ser necessário apoiar a Ucrânia.
Essa guerra para nós é importante e a vitória da Otan seria ou será algo muito ruim para nossos interesses no curto, médio e longo prazo…

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
1 ano atrás

Problema da ucrânia agora é o tempo… quando “aliados” já vem externar a público alguma insatisfação é porque internamente, essa insatisfação já está bem alta… Sinceramente acredito que a melhor janela para ucrania negociar foi quando os russos começaram a recuar do entorno de kiev… agora salvo algum fato novo, as condições de negociar da ucrania serão marginais em termo de territórios perdidos…

Fábio De Souza
Fábio De Souza
1 ano atrás

Parabéns !! Pela Matéria concisa , sucinta e Realista sobre o que vem acontecendo com o futuro da Guerra na Ucrânia. Com as eleições Americana , se aproximando a preção do eleitor Americano , vai falar mais alto , pois essa Guerra também pesa no bolso do contribuinte Americano.

Nonato
Nonato
1 ano atrás

Temos aqui comentários de apoiadores do imperialismo russo, do comunismo sovietico.
Com sua tática costumeira de ofender e agredir verbalmente o presidente da Ucrânia.
Para defender os regimes totalitários que defendem.
Usam argumentos infantis.
Dizem que os ucranianos lutam para depois ganharem cargos na ONU.
Ou que algumas autoridades ucranianas depois viverão ricos.
É tanta patifaria nesses comentários.
A situação é simples
A Ucrânia não quer voltar a viver como escrava da Rússia.
Por isso lutam por seu país.
E dependem da ajuda do ocidente para enfrentar um dos mais poderosos exercítos do mundo
Mas há gente a serviço da propaganda russa se infiltrando nos comentários.
Quanto às eleições só uma população bitolada não vai compreenderam o que está em jogo.
E não é ajudar um paisinho distante.
Se a Rússia não for contida e derrotada agora, depois pode ssr tarde.
Quanto aos estoques de armas, basta comprar mais e cortar os lucros exorbitantes da indústria bélica.
Um missil, muitas vezes desenvolvido com dinheiro público não precisa ser vendido por 1, 2 milhões de dólares.
Para fins de industrialização e custos, um missil não passa de um cilindro metálico preenchido com um motor, um radar, combustível.
Que os governos acionem o estado de guerra.
O momento não é de empresas ganharem dinheiro mas de o ocidente ganharem a guerra.
O futuro do ocidente está em jogo.
Não se trata de um negócio comercial mas dos interesses nacionais em jogo.
Se a Rússia ganhar essas empresas ocidentais poderão desaparecer no futuro.
Acionistas não ganharão dinheiro num regime comunista.

Charles
Charles
Responder para  Nonato
1 ano atrás

Meu Deus, nem Castelo Branco escreveria algo___________.

EDITADO

MANTENHA O RESPEITO COM OS DEMAIS COMENTARISTAS

Nonato
Nonato
1 ano atrás

É só mandar fazer mais
Há um ano todo mundo sabe que o ocidente precisa de muitos armamentos.
O ocidente está em guerra com a Russia.
Não é hora de poupar.

Arthur
Arthur
1 ano atrás

Tudo mentira desse agente russo infiltrado…

naval762
naval762
1 ano atrás

Mais um daquela turminha de profetas. A verdade é que se Putin não conseguiu na primeira tentativa não vai conseguir agora e se conseguir algum dia será uma vitoria de Pirro.

Cassini
Cassini
1 ano atrás

Bom comentário. Apenas ressalto que há controvérsias se a transferência da Crimeia para a Ucrânia foi ato arbitrário por parte do Kruschev.

Senhor Mascarado
Senhor Mascarado
1 ano atrás

21 dias após essa postagem , dia 9 de agosto em várias mídias e aqui no forte o título é ( Aliados ocidentais recebem atualizações cada vez mais ‘preocupantes’ sobre a contraofensiva da Ucrânia: ‘Este é o momento mais difícil da guerra’)