Exército Britânico em treinamento

Exército Britânico em treinamento

No último ano da Segunda Guerra Mundial, os EUA gastaram cerca de 38% de seu PIB em suas forças armadas. Quando ajustado pela inflação, o orçamento militar durante esses quatro anos de guerra chegou a impressionantes US $ 4,1 trilhões em dólares de 2020.

Quase 80 anos depois, os gastos militares modernos não estão muito longe dos orçamentos da Segunda Guerra Mundial. Os maiores gastadores continuaram a aumentar suas capacidades militares, enquanto a guerra na Ucrânia fez com que os países da região também reavaliassem seus orçamentos.

Em 2022, os orçamentos militares globais atingiram o recorde histórico de US$ 2,2 trilhões, de acordo com dados divulgados pelo Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), o oitavo ano consecutivo de aumento. Este post analisa os 40 maiores orçamentos militares do mundo.

Os maiores orçamentos militares em 2022

Os Estados Unidos respondem por quase 40% dos gastos militares globais, com seus gastos em 2022 chegando a US$ 877 bilhões.

A China, classificada em segundo lugar em termos absolutos, responde por outros 13% dos gastos militares mundiais com US$ 292 bilhões.

Rússia, Índia e Arábia Saudita completam os cinco maiores orçamentos militares em 2022. Adicione o Reino Unido à mistura (posição 6), e todos esses países tiveram gastos militares que representaram pelo menos 3% dos gastos globais.

Comparativamente, os orçamentos mais baixos entre os 40 principais incluem a Romênia em US$ 5,2 bilhões, a Dinamarca em US$ 5,5 bilhões e o Chile em US$ 5,6 bilhões. Cada um deles representa apenas 0,2% dos orçamentos militares mundiais em 2022 e, claro, há muitos países com gastos ainda menores.

Maiores aumentos no orçamento militar em 2022

A posição da Rússia como terceiro maior gastador militar é um desenvolvimento recente, já que os gastos militares do país tiveram um aumento de 9% entre 2021 e 2022, de acordo com estimativas do SIPRI.

Do outro lado da invasão da Rússia, a Ucrânia foi o 40º maior orçamento militar com o maior aumento anual em 2022, subindo quase seis vezes e meia acima de seus gastos em 2021.

O aumento dramático da Ucrânia representa o maior salto em um único ano já registrado pelo SIPRI, pintando uma imagem vívida de antes e depois de uma nação envolvida em conflito.

Embora nenhum outro país chegue perto de igualar o aumento dos gastos com defesa da Ucrânia, o Catar teve um aumento substancial de 27% no ano passado, marcando uma tendência contínua na última década de reforçar significativamente suas forças armadas.

Além disso, a Arábia Saudita, juntamente com quatro nações europeias (Bélgica, Holanda, Suécia e Polônia), registraram variações ano a ano de mais de 10%.

Por outro lado, 13 das nações com os maiores orçamentos militares diminuíram os gastos a partir de 2021, incluindo os 15 maiores gastadores, como Coreia do Sul, Itália e Israel.

A maior queda foi observada pela Turquia, com uma redução estimada de 26% no orçamento militar. Essa queda pode estar ligada ao problema de inflação da Turquia, que viu os preços subirem 72,3% em 2022 – diminuindo efetivamente o poder de compra de sua moeda em termos relativos a outras nações.

O espectro da guerra na Europa

Com um conflito em andamento na região e grandes potências financeiras, não é surpresa que oito dos 10 principais países com os aumentos mais significativos em gastos militares estejam localizados na Europa.

Consequentemente, os orçamentos militares europeus atingiram níveis não vistos desde o fim da Guerra Fria.

E em meio a crescentes preocupações geopolíticas, países da Ásia, como Índia, Japão e China, também aumentaram seus gastos com defesa. Esta é uma indicação de pontos críticos globais em ebulição, como as escaramuças fronteiriças da Índia e da China, o conflito territorial de longa data no Mar da China Meridional e as preocupações em torno da soberania de Taiwan.

FONTE: visualcapitalist.com

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Rodrigo Silvieira
Rodrigo Silvieira
1 ano atrás

Filha de militar em 3, 2, 1…

deadeye
deadeye
Responder para  Rodrigo Silvieira
1 ano atrás

As filhas que cumpriram os requisitos até 2003 – tem direito. Ademais, não pode criticar que quase 80% do orçamento vai para manter pessoal?

gordo
gordo
Responder para  Rodrigo Silvieira
1 ano atrás

Não é só a questão das pensões não, pode por na conta a quantidade de generais (ou análogos da FAB e da Marinha) e a própria estrutura de governança que se tem. Tem até tiro de guerra. É simples, é uma estrutura que precisa de uma boa reforma e isso não vai acontecer. Ficamos onde estamos, inferiores a Suécia que com muito menos consegue manter uma indústria local que gera empregos e empoderamento. Nossas elites, inclusive as militares, são focadas em nos manter como colônia.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  gordo
1 ano atrás

Caro Gordo. Os TGś são mantidos com recursos dos municípios, o que considero um absurdo. São as prefeituras que bancam os salários dos servidores civis, custeio e manutenção dos prédios. Também são as prefeituras que bancam os custos de transporte, muitas vezes cedendo veículos próprios para serem usados pelos TG. O MD só paga os salários dos militares que atuam nos TG,

Souza
Souza
Responder para  gordo
1 ano atrás

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Rodrigo Silvieira
1 ano atrás

“Filha de militar em 3, 2, 1…”

Esse “pequeno” detalhe/fato afeta vocês, né? Rsrsrs.

Rodrigo Silvieira
Rodrigo Silvieira
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Não estou nem aí pra isso. É que sempre é a mesma choradeira de sempre. Apenas isso.

leonidas
leonidas
Responder para  Rodrigo Silvieira
1 ano atrás

A galera fala muito de filha de militar cuja pensão até onde sei foi devidamente descontada do contribuinte em vida mas ainda que isso fosse uma realidade, por alguma razão ninguém fala do absurdo gasto com nossos poderes judiciário e politico.
Que são literalmente os nossos 1º e 2º’s estados no melhor estilo pé revolução francesa.
Só o poder judiciário brasileiro torrou em 2022 112 bilhões de reais.
Quanto dessa grana vos acham que realmente foi empregada para tornar o judiciário mais justo e ágil? rs
Fonte: https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/judiciario-custara-mais-de-r112-bilhoes-apos-aumento-do-congresso
No Estado de Sao Paulo o orçamento do judiciário passa da casa de 10 bilhões de reais conforme pode se ver na pagina 4 do orçamento publicado graças a lei de transparência…
segue link: https://www.tjsp.jus.br/Download/Portal/CanaisComunicacao/Transparencia/ContasPublicas_OrcamentoAnual_Default/2022/Lei-17-498-29-12-21-LOA-2022.pdf?d=1689365727548

Pragmatismo
Pragmatismo
Responder para  leonidas
1 ano atrás

Não foram não

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Responder para  leonidas
1 ano atrás

Concordo e sempre escrevi isso aqui. Pior, e o Reggime Feudal dos Cartórios? Um pedaço de papel chamado Certidão do Registro de Imóvel custa 125 Reais aqui no RJ. Uma Escritura, 2.000,00 em média!! E ninguém sabe pra onde vai tanto dinheiro!!!

Ed Sanches
Ed Sanches
Responder para  Marcelo Andrade
1 ano atrás

Vai para a conta bancario dos donos dos cartórios.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Marcelo Andrade
1 ano atrás

Caro Marcelo. Cada país tem um sistema de registro de imóveis. O Brasil adota o padrão introduzido pelo império Romano, no qual a garantia do registro é dada pelo Cartório. No Brasil o sistema também é regulamentado em nível federal. Todos os cartórios seguem o mesmo padrão. Os EUA adotam um sistema baseado no direito anglo-saxão, no qual a garantia do registro é dada por aquele que faz a declaração. O cartório só mantém o registro sem garantir a sua veracidade. A legislação de registro imobiliário nos EUA é estadual. Como a garantia do registro é dada pelo proprietário, é preciso adquirir um seguro de uma companhia que faz a garantia. Ou seja, nos EUA o custo da garantia do registro do imóvel é do proprietário.

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  leonidas
1 ano atrás

Dois errados não fazem um certo.
O poder judiciário no Brasil é uma vergonha!

Outro ponto muito importante: é matematicamente impossível alguém descontar um percentual do salário durante os 30 anos de serviço que sejam suficientes pra custear uma aposentadoria integral pelo resto da vida do contribuinte, imagina então se tiver que pagar pelo resto da vida da filha dele.

A conta nunca vai fechar.

E 25 bilhões de reais por ano pra pagar pensão de filha de milico vai ser sempre o bode na sala quando o assunto for orçamento militar brasileiro.

pangloss
pangloss
Responder para  Rodrigo Silvieira
1 ano atrás

Esqueceu das próteses penianas e do viagra.

Slowz
Slowz
1 ano atrás

Se juntar o dinheiro que a Ucrânia já recebeu em armas ela quase passa a China .

Jagderband#44
Jagderband#44
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Melhor voltar para a escola primária.
Você não aprendeu matemática básica.

Slowz
Slowz
Responder para  Jagderband#44
1 ano atrás

Quando a pessoa não tem argumentos ela tenta lacrar .

Allan Lemos
Allan Lemos
1 ano atrás

Inacreditável que o Brasil tenha um orçamento maior que o da Polônia e quase o mesmo que Israel.

E ainda tem gente que defende aumentar o orçamento para 2% do PIB como se o nosso problema fosse dinheiro e nāo a má gestāo do mesmo por parte das Forças Armadas.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Já cansei de ver gente aqui defendendo o indefensável, que a Defesa deveria ter 2% do PIB….
Essa gente “ignora” duas coisas:
1- o orçamento de Defesa é um dos 5 maiores da União. Mesmo com inflação e correção monetária anual, ainda continua sendo um dos maiores orçamentos da União, ano após ano;
2- NÃO HÁ espaço orçamentário pra “simplesmente” aumentar o orçamento da Defesa pra 2% sem tesourar outras pastas/ministérios, ou sem aumentar impostos pra isso.

E nem vou entrar no mérito sobre EM QUÊ mais de 80% dessa verba pra Defesa é gasta, que é onde reside o “X” da questão, mas você sabe do que estou falando….

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Caro Wilber, na maioria dos países de 1o mundo a Defesa é a número 1 em gastos. Isso ocorre simplesmente porque a maioria das outras pastas recebem verbas estaduais e municipais (estados e municípios) e as forças armadas são mantidas exclusivamente pela União.

As cidades possuem escolas municipais, escolas estaduais, universidades estaduais como a própria USP e Unicamp, hospitais municipais, hospitais estaduais. Portanto o orçamento federal só cobre PARTE das despesas nestas áreas.

Saúde e Educação ainda recebem financiamento Privado na forma de escolas e universidades particulares, hospitais particulares, convênios médicos, etc.

Em 2019 o investimento em saúde no Brasil atingiu mais de R$ 700 bi e representou na época 9,6% do PIB.
Em educação foi 6% do PIB.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Wilber, eu sou um dos que votariam em um exercito menor, flexível e melhor equipado…fechar esses tiro de guerra e brigadas motorizadas mal equipadas e investir em um exercito 100% profissional treinado como “pronto emprego” em condições de ser mobilizado para qualquer parte do território nacional.

-1 a 2 Brigadas Pesadas
-umas 4 Brigada Médias
Preservaria algumas brigadas leves para cada especialidade, como:
-Brigada Aeromóvel
-Brigada Paraquedista
-Brigada Selva
-Brigada de Montanha
-Companhia de Forças Especiais.

O resto é facão,

Obs- fronteira em tempo de paz é responsabilidade da policia federal, civismo e apoio a população é responsabilidade do Estado, não da instituição…isso já está virando uma bola de neve…exercito precisa ser treinado para combate, está muito mão amiga para pouco braço forte.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

”fronteira em tempo de paz é responsabilidade da policia federal, civismo e apoio a população é responsabilidade do Estado, não da instituição…”

Diga isso para a Lei Complementar de 1999.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

Art. 16. Cabe às Forças Armadas, como atribuição subsidiária geral, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República.

        Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, integra as referidas ações de caráter geral a participação em campanhas institucionais de utilidade pública ou de interesse social.

Art. 16-A. Cabe às Forças Armadas, além de outras ações pertinentes, também como atribuições subsidiárias, preservadas as competências exclusivas das polícias judiciárias, atuar, por meio de ações preventivas e repressivas, na faixa de fronteira terrestre, no mar e nas águas interiores, independentemente da posse, da propriedade, da finalidade ou de qualquer gravame que sobre ela recaia, contra delitos transfronteiriços e ambientais, isoladamente ou em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, executando, dentre outras, as ações de:                  

        I – patrulhamento;

       II – revista de pessoas, de veículos terrestres, de embarcações e de aeronaves; e 

        III – prisões em flagrante delito.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Welington S.
1 ano atrás

Errado é colocar tudo nas costas das forças armadas onde o governo estadual, municipal e federal é omisso, a missão da força deveria ser capaz de proteger o país de ações externas (Estado contra Estado).

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Cara, embora eu concorde contigo, pra não dizerem que eu critico por criticar, temos tambem que admitir que:
As FA’s são sobrecarregadas por fazerem tarefas nas quais elas NÃO deveriam fazer.
Não deveria ser tarefa do EB abrir poços no interior do Maranhão, ou ficar abrindo estradas por aí, ou fazendo GLO a torto e a direito
As FA’s deveriam, no máximo, ajudar a população em desastres naturais e ajudar a distribuir vacinas em lugares remotos, e só.
O poder público tem que parar de ficar mandando militar “pacificar” favela toda vez que tem tiroteio. Isso é coisa de poder municipal/estadual, e não das FA’s.
Lugar de militar DEVERIA SER nas fronteiras, e não subir favela pra trocar tiro com traficante, porque o poder público estadual/municipal foi omisso/ineficiente.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

exatamente Willber, ouvir de um ribeirinho em entrevista que única figura da saúde que ele já viu ali é um navio hospital da Marinha, que nunca havia ouvido falar em SUS, isso é inadmissível.

Allan
Allan
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Cara isso é muito complicado o Brasil tem a maior fonteira florestal do mundo alem de literalmente ter uma das maiores florestas, se eu nao me engano alguns anos atras o comandante do EB disse que a maior parte do efetivo do EB é na região amazonica entao nao é simplismente vamo cortar efetivo pq nessas areas a presença do EB é quase toda presença do estado brasileiro, no entanto vc diminuiria muito em questoes administrativa como por exemplo pegando partes que as 3 armas tem em comun e unir no ministerio, formar uma DCA brasileira e por ai vai.
E tem as questoes das escolas do exercito mais ai é outra debate.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Allan
1 ano atrás

então Allan vamos aumentar o efetivo do EB para cumprir a presença do Estado e vamos parar de reclamar de gasto com pessoal…entende onde quero chegar?….famoso tapa aqui, destapa ali
Sim é um assunto polemico, se você for a cidades como Natal e Rio de Janeiro tem OM das 3 forças, um monte de OM no meio do território nacional e na fronteira não tem quase nada….o EB praticamente “força” os formandos em medicina a servir lá na amazonia pq a demanda lá é alta e a maioria querem trabalhar na cidade…o governo pouco se importa se essa população afastada terá um pouco de dignidade.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Engraçado o sr. ter pegado Israel e Polônia como exemplos e criticar a intenção de aumentar o orçamento militar brasileiro para 2% do PIB.
Israel só é uma potência militar porque dedica Mais de 5% do PIB e ainda recebe ajuda financeira dos EUA.
E a Polônia só está se transformando em uma potência militar terrestre porque resolveu aumentar seu orçamento militar para 5% do PIB.

Já que é contra o aumento do orçamento militar brasileiro para 2% do PIB, pode nos dizer qual a sua solução para o problema?

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

Luís, a questāo aqui nāo é a porcentagem, os valores sāo os mesmos. E por quê entāo nāo temos nem metade do que esses países têm?

Ora, porque há a gestāo ruim do dinheiro. Que país sério no mundo dá pensāo a filha de militar? Nāo adianta falar que acabou, os efeitos serāo sentidos por décadas.

E qual a garantia você tem que o dinheiro extra seria investido em meios e nāo em salários e concursos?

A soluçāo seria uma reforma séria e ampla e uma mudança de mentalidade quanto aos investimentos em defesa.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Porque os militares não podem aumentar os próprios salários como muitos acham e também não podem ultrapassar um teto de efetivo, este estabelecido por lei.
Se já foi aceito nas e forças uma redução do Efetivo e elas já estão tomando medidas neste sentido, elas só usariam o aumento de orçamento para também aumentar o Efetivo se isso fosse decidido pelo Poder político e leis fossem aprovadas indicando um novo limite para o Efetivo.

Allan
Allan
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

O maior argumento para a fixação dos 2% para a defesa não é o aumento do valor da verba,apesar de ser um grande fator não é o principal, é a estabilidade do orçamento ao longo dos anos se ouve de almirantes e generais isso, que o maior problema para a defesa é o fato que todo ano varia o orçamento e com isso fica dificil manter qualquer projeto, e nem vou me alongar aqui mas vc pode ver essa tendencia em varios projetos.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Allan
1 ano atrás

Discordo, pois não temos garantia de que essa porcentagem extra que entraria com esse “sonho” de 2% do PIB iria mesmo pra adquirir novos meios, materiais e munições, e se isso se refletiria em Forças mais modernas, ou se continuaria do jeito que está.
Além do mais, os maiores programas de reaparelhamento das FA’s ( Gripen, Riachuelo, KC-390, Guaraní ) mesmo com prazos estendidos por conta de readequações prçamentárias, continuam indo em frente, e não foram cancelados.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Não foram cancelados mas foram adiados os cronogramas, alguns programas como o KC-390 foi reduzido.
Com um novo patamar de orçamento a FAB poderia planejar uma frota de 200 ou 300 caças e não apenas 36 ou 40 ou sonhar com 66.
A MB poderia planejar e iniciar a contratação para uma frota de 30 ou 40 Fragatas e não apenas 4 Tamandare, bem como.uma frota de 20 ou 30 submarinos e não somente os 4 SBR.
Da mesma forma o EB poderia adquirir um MBT em vez de Leo1A5 da década de 60. O EB também poderia ampliar o número de RCC e RCB para acomodar 500 MBT ou talvez 1.000 em vez de 200 ou 300.

E o que as forças armadas NÃO podem fazer é aumentar efetivo como bem entendem. Existem leis que limitam o efetivo das forças armadas. Como as forças armadas também não podem conceder aumentos de salários para eles próprios.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

Então por que Israel teve um orçamento menor que o nosso nos últimos anos em números absolutos (mesmo com ajuda americana, mesmo percentualmente maior em relação ao PIB, mesmo tendo sido maior no último ano), e com esse orçamento menor mantém mais de 300 caças no estado da arte, com operações reais todos os anos, uma marinha mais capaz que a nossa (mesmo sendo menor em tonelagem), e um exército virtualmente do mesmo tamanho do efetivo profissional que temos (só tirar os conscritos e diminuir os civis), porém imensamente mais bem armado, melhor tecnologicamente e muito mais capaz?

A questão não é se percentualmente gastam mais em relação ao PIB deles, ou se tem ajuda americana. A questão são os números absolutos. Vale o mesmo para Espanha,Taiwan, Turquia ou Egito, ou se calcular o dobro do orçamento da Noruega ou Holanda ou a metade do orçamento sul-coreano. A questão é que sempre dá um valor médio de 20 bilhões de dólares e os outros países sempre se mostram mais capazes que nós, tanto em números quanto em capacidades.

A questão é porque os militares não exercem influência sobre os políticos demonstrando um caminho para mais capacidade com o mesmo orçamento e sempre que vão no Congresso Nacional é para pedir mais dinheiro. Esse país está todo errado.

De toda forma eu gostaria que o orçamento fosse no mínimo o dobro, com limitação por lei do percentual utilizado para pessoal, pesquisa e compras, e com quantidades mínimas de horas para treinamento, adestramento, exercícios etc. porque já que os militares não conseguem gerir sozinhos, eu especificaria por lei. Mas para isso deveríamos ter no mínimo 40 bilhões por ano, mesmo eu achando fetiche os 2% do PIB, porque cada país tem um PIB diferente; o cálculo deve levar em consideração território, população, capacidades, ameaças, economia nacional e doutrina.

Em resumo, a questão é a péssima gestão com um orçamento similar ao de países que fazem muito mais com muito menos, mesmo considerando os inativos na soma final.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

A MB nunca teve 40 fragatas de uma vez, mesmo quando havia abundância de escoltas usadas pós-WWII, e não vai ser AGORA, com qualquer fragata meia-boca custando quase 1 bilhão de reais ( fora armamentos ) que ela terá isso.
Da mesma maneira que o EB não tinha 500 ou 1000 blindados nem quando havia estoques gigantescos de M4 Sherman pós-guerra.
Esqueça, acha MESMO que as FA’s vão comprar armamentos e veículos a torto e a direito se derem 2% do PIB pra eles?

Groosp
Groosp
1 ano atrás

Gastamos metade do Japão, um Israel ou Turquia e Grécia juntos…

No one
No one
Responder para  Groosp
1 ano atrás

O nosso poder militar reflete esses gastos. Hoje, se na América do Sul existissem forças armadas equivalentes as FA turcas e gregas ( em quantidade de meios, tecnologia e homens), nós seríamos capazes de enfrentar e derrotalas, simultaneamente. Alguém dúvida?

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  No one
1 ano atrás

Eu duvido e muito. Só a Marinha e a Força Aérea deles acabam com as nossas. O Exército profissional deles é de igual tamanho e muito mais equipados. O que temos é território, população e conscritos. Mas isso não ganha guerras necessariamente. Deve-se levar em conta a economia mundial, o apoio internacional e o complexo industrial-militar, e nos três nós perderíamos porque eles fazem parte da União Européia, teriam apoio logístico e C4ISTAR da OTAN e tem uma indústria bélica melhor que a nossa.

No one
No one
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Você sabe, eu sei, eles sabem…mas vamos continuar no faz de conta que assim para não criar maiores constrangimentos rsrs

Werner
Werner
1 ano atrás

E eu que por muitos anos achava que as FAs eram modelo de proficiência e gestão,os números e a comparação com outros países provam que eu estava totalmente errado.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Werner
1 ano atrás

Antes de comparar, vamos lembrar de algo: a maioria dos países não incluem o pagamento dos militares aposentados no orçamento.
Em muitos países os militares contribuem para um sistema de seguridade social como o INSS e recebem suas aposentadorias através desses sistemas.
No Brasil o militar aposentado continua recebendo seu salário pelo orçamento militar.
Para ajudar, os militares governaram o país por 21 anos e fizeram o desfavor de conceder um sistema de aposentadoria excessivamente generoso, onde o militar trabalhava apenas 30 anos e aposentava com 100% do salário da ativa, ainda aumentava a patente na época da aposentadoria e ainda tinha o benefício para filhas de militares que continuavam recebendo pensão quando o pai (militar) falecia.
Esses problemas já foram PARCIALMENTE corrigidos mas ainda levará muitos anos para que os gastos com Inativos reduza de forma significativa.
Então quando se analisa U$ 20 bi do nosso orçamento militar, na verdade são U$ 10 bi porque os outros U$ 10 estão comprometidos com o pagamento de aposentadorias e pensões.
Oras, mas isso não é culpa dos próprios militares? Sim. Mas dos militares de 30 anos atrás.
Os militares de hoje precisam tocar na própria ferida, já fizeram isso lá nos anos 2000 quando acabaram com a pensão eterna para as filhas e mais recentemente em 2019 quando aprovaram a reforma da previdência militar que aumentou o tempo de serviço para 35 anos e aumentou a contribuição. Também estão empenhados em reduzir o efetivo em cerca de 10%. Mas tudo isso leva tempo e as melhorias no orçamento são muito pequenas.

Então os militares de hoje podem até errar e têm sim muita coisa para melhorar em questão de gestão, etc. Mas eles não trabalham com um orçamento de U$ 20 bi, eles trabalham com o que sobra após os gastos com pessoal e o que sobra é pouco.
Então essa conversa que o orçamento já é muito grande e os militares que não sabem usar, é muito simplista e fora da realidade. O orçamento está engessado e o alto comando não pode deixar de pagar os aposentados e pensionistas como também não pode demitir milhares de militares concursados da noite pro dia.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

Você está correto na maioria dos seus argumentos mas como explicar os enormes gastos com cavalos e hotéis de trânsito? Essas coisas são necessárias? Os muitos quartéis em áreas urbanas e fragmentados por muitos municípios, não seria possível uma consolidação? Os tiros de guerra, não poderiam ser extintos?

Allan
Allan
Responder para  Henrique A
1 ano atrás

Cara faz isso não, uma grande lição que a Ucrania mostrou é que vc precisa ter uma reserva de curto preparo, ou seja, ou vc tem um grande exercito ou vc tem que ter um grande contigente de reserva, ai que entra os tiros de guerra e os conscritos, se eu não me engano um ex-comandante do EB falou que o plano era ter em media uns 500mil pessoal da reserva com um treinamento basico.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Allan
1 ano atrás

O treinamento básico de infantaria não passa de 6 meses. Dá para dobrar a reserva diminuindo o tempo do serviço obrigatório pela metade ou manter o mesmo tamanho com metade do orçamento.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

Engraçado você falar que os militares de hoje nāo tem culpa sendo que aprovaram a própria reforma “para inglês vê” sacrificando bem menos do que os civis.

Allan
Allan
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Até eu se sabe qualquer reforma passa pelo congresso e eles que aprovam, agr se o congresso deixa ou nao ai não é culpa dos militares.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

Antes de comparar, vamos lembrar de algo: a maioria dos países não incluem o pagamento dos militares aposentados no orçamento.

Pegue os países comumente usados como exemplo, acrescenta o orçamento dos inativos e mesmo assim estamos em desvantagem na questão da gestão. E se isso fosse mesmo um problema, diminui o efetivo pela metade, já que tem países mais capazes com metade do nosso efetivo, e ainda assim a reserva nacional poderia ter o mesmo tamanho diminuindo o tempo do serviço obrigatório pela metade.

O efetivo deveria diminuir não 10%, mas 50%. E com otimizações simples e algumas tecnológicas manteria a mesma capacidade, no mínimo O serviço obrigatório na metade do tempo é suficiente para treinar uma reserva do tamanho da nossa.

Então essa conversa que o orçamento já é muito grande e os militares que não sabem usar, é muito simplista e fora da realidade.

Essa conversa que estão engessados pelos militares de 30 anos atrás, pelo orçamento dos inativos estar junto do orçamento miliar é que é simplista e fora da realidade, desculpa para não cortar na própria carne, não fazer otimizações simples e rápidas nem apresentar um caminho alternativo para manter o poder com menos pessoal e custos. Enquanto os políticos tiverem medo dos militares eles poderão manter pressão política para continuar a alimentar a aristocracia que tem mais generais e almirantes que os Estados Unidos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Caro. Os dados do SIPRI incluem os gastos previdenciários. Isso está explicado lá na página deles.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Quotou o cara errado. Sua fala ajuda meu argumento.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Sim. Os dados do SIPRI apresentados na comparação dos gastos militares já incluem os valores de previdência e de assistência á saúde de veteranos. O colega Glasquis, por exemplo, sempre aponta que os dados do SIPRI para o Chile são mais elevados que os do orçamento do Ministério da Defesa daquele país. Eu mesmo sempre afirmo que o problema dos gastos brasileiros é estrutural da forma perdulária e anacrônica na qual as forças armadas brasileiras se organizam.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Camargoer.
1 ano atrás

Concordo plenamente contigo.

Allan
Allan
Responder para  Werner
1 ano atrás

Meu bom, vale lembrar que o modelo de Gestao da defesa ainda é o melhor que a gente tem, Ministerio da Educação é um fracasso a quase 20 anos,não sabe aonde ta nem pra omde vai, Ministerio da Saude ta a 20 anos sobrecarregado e aparentemente sem planos para mudar tão cedo, Ministerio da Justiça vou nem comentar, Ministerio das relaçoes exterioes segue o presidente igual um filhote de pato, quando vc pega o panorama do Brasil o Ministerio da Defesa é o melhor que a gente tem (Nao to considerando ministerios que eu pouco conheco como o da pesca) eles sabem dos erros e estao corrigindo enquanto tenta se manter em um bom patamar q sejamos sinceros quando se considera a geopolitica do Brasil estamos bem, agora só falta tbm um maior apoio por parte da classe politica no que tange a parte estrategica da defesa que é algo essencial para o dimensionamento da forca.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Allan
1 ano atrás

Se o modelo de gestão deles fosse comprovadamente melhor, ainda assim não significaria que não pode melhorar e muito.

BraZil
BraZil
1 ano atrás

Com quase 40 ministérios, fora o que é destinado a ONG´s duvidosas e até deletérias a nossos interesses, acreditar que não dá para racionalizar os gastos do Tesouro e destinar os tão falados 2% para a Defesa, que é considerado essencial em qualquer país desenvolvido é de uma grande ingenuidade…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  BraZil
1 ano atrás

Caro BR. O número de ministérios não tem nada a ver com os gastos públicos. Seria possível reduzir toda a administração pública para 1 ministério ou criar 100 ministérios. O número de prédios e servidores continuaria o mesmo. O número de ministérios determina a hierarquia de trabalho. O número de servidores é o mesmo. Por exemplo, junte todos os trẽs comandos (EB, FAB e MB) em um comando unificado ou desmembre o fuzileiros, criando um quarto comando dos CFN. O custo é o mesmo.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  BraZil
1 ano atrás

2% é fetiche. 2% de 2 trilhões de PIB é diferente de 2% de 500 bilhões do PIB. A capacidade necessária pode ser menor ou mair que 2% a depender de território, população, ameaças potenciais, capacidades desejadas, doutrina etc. Ao final das contas cruzamos isso com a economia para saber se é possível fazer o necessário com o que temos e desejamos e daí ajustar a estratégia e a política nacional de defesa. Portanto a questão é: o que precisamos como forças armadas para o Brasil? Só daí poderemos especificar um percentual ou um valor absoluto. De toda forma o que temos é suficiente para manter forças armadas no Top 10 mundial e se otimizarmos vamos para TOP 7, com o dobro seríamos TOP 5.

RDX
RDX
1 ano atrás

O curioso é que o Chile com 1/3 do nosso orçamento consegue ter um exército mais moderno

Henrique A
Henrique A
Responder para  RDX
1 ano atrás

Mas a vantagem deles não é grande, apenas em alguns sistemas, de modo geral as nossas FFAA são mais completas.
O nosso problema é de direção, as nossas FFAA são “faz tudo” e o topo da pirâmide é inchado demais e tem dificuldade de fazer reformas então adotam soluções de meio termo que acabam sendo insuficientes.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Henrique A
1 ano atrás

“(…) e o topo da pirâmide é inchado demais e tem dificuldade de fazer reformas (…)”
O “topo da pirâmide” é inchado por causa de quem mesmo? Não é por causa das próprias FA’s?
E qual seria as “dificuldades” que o “topo da pirâmide” tem em fazer essas tais reformas?

Allan
Allan
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Simples estado de direito, essa é a dificuldade.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Allan
1 ano atrás

É difícil mas não vemos o topo da pirâmide fazendo nada para mudar isso. Pressão política só fazem quando convém. Comunicação Social e Operações de Informação para mobilizar a opinião pública são péssimas ou inexistentes. Qualquer marqueteiro digital é mai capaz que eles em moldar a opinião pública e quiçá política. Não adianta falar: ain, a culpa não é nossa, estamos de mãos atadas. Porque não estão.

RDX
RDX
Responder para  Henrique A
1 ano atrás

O nosso exército é maior e superior em alguns setores, especialmente naqueles onde a nossa indústria de defesa é mais forte. Blindados sobre rodas (Iveco), MRLS (Avibras) e helicópteros (Helibras).
De um modo geral, o exército do chile é mais completo e moderno, pois dispõe de equipamentos que ainda não são usados pelo EB, tais como:
MBT com canhão 120mm – Leopard 2
IFV – Marder
ATGM – 200 lançadores Spike (O EB encomendou 10)
Caça-carro equipado com Spike
Lança granadas automático 40mm
SHORAD – Avenger
Radar contrabateria
Blindado porta-morteiro 120mm
SAM de médio alcance – NASAMS

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  RDX
1 ano atrás

Marinha deles também é virtualmente melhor por enquanto.

A C
A C
1 ano atrás

Para pensar: embora a moeda de comparacao seja a mesma para todos (USD), custos de aquisicao podem ser muito diferentes fazendo que alguns facam mais (aquisicoes) com menos ($), proporcionalmente.Isso devido a cotacao de cada moeda.

Exemplo: um navio ingles pode custar mais do que um navio correspondente chines.

Outro aspecto eh a qualidade dos gastos vs. equipamentos disponiveis. Compare Chile ou Turquia ao Brasil.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  A C
1 ano atrás

Sim. Veja a diferença de orçamento entre o MD russo e o inglês é de cerca de 30% a mais para os russos.
Mas a diferença no tamanho das forças é muito maior, diria que as forças russas são umas 10x maiores que as britânicas, tanto em termos de pessoal como também em equipamentos.
Justamente porque o rublo é muito desvalorizado em relação ao dólar e ao euro. Por isso com a mesma quantidade em dólares ou euros, os russos conseguem pagar mais soldados e comprar mais equipamentos.

Uma maneira de atenuar essa imprecisão é utilizar o percentual do PIB que o país investe em Defesa e utilizar o PIB PPC (paridade de poder de compra).
Para países como a Rússia que produzem seus próprios equipamentos e dependem pouco de importações, esse tipo de comparação faz muito mais sentido.

PIB PPP da Rússia está em cerca de U$ 4 tri.
Eles investem mais de 4% do PIB.
Então eles investem mais de U$ 160 bi em dólares internacionais (PPC).
Convertendo para dólares americanos o orçamento militar russo está em torno de U$ 80 bi
Mas usando a comparação em PPC percebemos que na Rússia este orçamento tem o dobro do poder de compra.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

Por esse âmbito a situação brasileira é ainda pior, não?

PIB PPP do Brasil está em cerca de U$ 4 tri.
Nós investimos cerca de 1,2% do PIB.
Então nós investimos cerca de U$ 40 bi em dólares internacionais (PPC).
Os países geralmente utilizados para comparar gastam menos que nós e tem maior capacidade mesmo por esses critérios.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Ten Murphy
1 ano atrás

Mas o Brasil é totalmente dependente de importações de equipamentos de defesa, então em termos de salários conseguimos pagar um número maior de soldados porque eles recebem em reais e não em dólares, mas quando adquirimos uma fragata, um submarino, um caça, um míssil, um radar, tudo isso é produzido no exterior, geralmente nos EUA ou na Europa, e aí não interessa o poder de compra do real.
Então no nosso caso o mais próximo para realizar comparações é com o orçamento em dólares americanos convertidos.
E sempre lembrando que dos U$ 20 bi, metade está comprometida com os Inativos, o que não ocorre na maioria dos países.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

Os países comparáveis também compram em dólares ou euros, então dá na mesma. E mesmo se esse fosse o problema é só ir para o mercado asiático. Mais ainda, diminui o pessoal em 50% e sobra dinheiro para compras no exterior. Mesmo sendo decisão política, a diminuição depende em parte do poder de convencimento dos militares.

E se depois disso tudo o problema ainda for esse, meu argumento de longa data ganha peso, no que se refere a transferência de tecnologia máxima que os militares e políticos acham desnecessária e cara (sistemas eletrônicos, sistemas de armas, motores etc.), a fim de construir uma indústria nacional como a Suécia, Israel Turquia e Coreia do Sul conseguiram no mesmo tempo que nós e com muito menor orçamento.

O Camargoer disse acima que o SIPRI inclui inativos, mas me quotou em vez de quotar você. Mas mesmo se não incluísse, já falei antes que é possível manter o mesmo tamanho de reservistas com metade do tempo ou orçamento, é possível aumentar a capacidade militar com 50% menos pessoal e é possível criar uma lei que limite os gastos com inativos no orçamento militar de forma gradual, sem a necessidade do mítico 2% do PIB para a Defesa.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

Respondi, fui editar e caiu no anti-spam. Aguardando liberação.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

Vou responder novamente enquanto o anti-spam não vem.

Mas o Brasil é totalmente dependente de importações de equipamentos de defesa,

O Brasil depende de importações porque quer, pois tem 3 soluções para isso: comprar no mercado asiático, desenvolver tecnologia localmente e/ou transferir a tecnologia necessária que eu defendo há anos aqui mas os políticos e militares acham desnecessário, quais sejam (sistemas eletrônicos, sistemas de armas, sistemas mecânicos etc.). É só seguir o exemplo da indústria bélica da Suécia, Israel, Turquia e Coreia do Sul, que se desenvolveram absurdamente num período de tempo igual ou menor que o nosso.

então em termos de salários conseguimos pagar um número maior de soldados porque eles recebem em reais e não em dólares, mas quando adquirimos uma fragata, um submarino, um caça, um míssil, um radar, tudo isso é produzido no exterior, geralmente nos EUA ou na Europa, e aí não interessa o poder de compra do real.

Fora as 3 soluções propostas acima, ainda tem uma quarta possibilidade, que é cortar em 50% o efetivo. Isso é decisão política, mas o poder de convencimento deve partir dos militares, uma vez que o interesse nacional depende da atuação deles. Sem contar que a missão dos militares é convencer pessoas hostis a fazerem o que eles querem, e isso da forma mais rápida e menos custosa possível. Daí me pergunto porque a Comunicação Social é tão horrível e as Operações de informação tão ruins. Qualquer marqueteiro digital tem melhor capacidade de convencimento que o Exército Brasileiro.

Então no nosso caso o mais próximo para realizar comparações é com o orçamento em dólares americanos convertidos.

Mesmo assim os militares são indesculpáveis. Pode calcular da forma que for, com PPC, com percentual em relação ao PIB, com inativos etc. que em média somos mais ineficientes que a maioria das forças armadas comparáveis.

E sempre lembrando que dos U$ 20 bi, metade está comprometida com os Inativos, o que não ocorre na maioria dos países.

O Camargoer explicou acima que o SIPRI os inclui, então esse argumento morre. Mas mesmo se não incluísse já expliquei que cortar 50% do efetivo não afetaria a capacidade militar. E disse que é possível manter a reserva atual com metade do orçamento para isso, só diminuir o tempo do serviço obrigatório pela metade a ainda assim o treinamento necessário não seria afetado.

Inimigo público
Inimigo público
1 ano atrás

Eu já vou sair, em 2030, iria em 2032 mas vou me antecipar em 2 anos. Vou para o Panamá, um país de respeito.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

kkkkkkkkkkk

como se dizia…Brasil, ame-o ou deixo-o.
Vá e tenha o culhão de não voltar.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Felipe M.
1 ano atrás

Se o país melhorar a um ponto minimamente viável relativamente ao que ele deseja ele pode voltar sim, ou se os critérios dele diminuírem, com ou sem colhões.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

Olá I.P. Boa sorte. Creio que lá chove muito.

No one
No one
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

Anos que você fala isso … Já fui e voltei umas 3/ 4 para o Brasil e você continua aí.

Eu pretendo voltar o quanto antes possível. Amo o meu nordeste, não troco por nada. Mudaria muitas coisas, começando pela administração e a classe politica, a conscientização do povo, que precisa de mais instrução e conhecimento sobre a própria história e importância. Isso sim. Mas não pretendo me mudar para o exterior definitivamente, só se esse país virasse uma Venezuela, mas graças a Deus estamos ainda longe disso.

Boa sorte em Panamá, por enquanto que está aqui, já que você afirma ser favorecido e abastado economicamente, faça algo para ajudar a nossa região e nossos conterrâneos. Comece um projeto, uma organização sem fins lucrativos em alguma área que você considera relevante.

Orivaldo
Orivaldo
1 ano atrás

Nos gastos em comida boa e cerveja só perdemos para Venezuela

willhorv
willhorv
1 ano atrás

Lamentável ser 17° e ter equipamento tão tosco ou em quantidades ínfimas por um orçamento deste. Cabidão ineficiente e emperrado…e não vai mudar nunca…

Foxtrot
Foxtrot
1 ano atrás

Brasil deve está aí, com.msior gasto em pessoal, salários etc …

Jota Ká
Jota Ká
1 ano atrás

Brazil está bem na foto! 🙂
 …
Canada=26,9B
Israel=23,4B
Spain=20,3B
Brazil = 20,2B
Poland=16,6B
Netherlands=15,6B
Catar=15,4B
Taiwan=12,5B

Agressor's
Agressor's
1 ano atrás

Os orçamentos que mais me chamaram atenção foram os do Paquistão, Turquia, Suécia e principalmente do Irã. O Irão é um país que faz realmente milagres e que tira muito leite de pedra com o que tem…

Vitor
Vitor
1 ano atrás

Os generais que foram promovidos para marechal numa canetada sem participar em conflito armado externo é vergonho.

Tutor
Tutor
1 ano atrás

Uma dúvida: todos os países incluem os gastos de pessoal como gasto com defesa?

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Tutor
1 ano atrás

Caro Tutor. Estes dados são fornecidos pelo Sipri, que compila as informações de diferentes fontes, inclusive as relacionadas com previdência e apoio á saúde de veteranos. Cada governo apresentar os seus dados de um modo, mas o Sipri faz a colta de informação ampla. Se um governo inclui os gastos previdenciários na pasta da Defesa ou em outra pasta, o Sipri contabiliza tudo. Então, a reposta é SIM, estes dados incluem os gastos previdenciários.