‘Invasão chinesa’ faz Brasil perder espaço e deixar de exportar R$ 52 bilhões a vizinhos

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China

Em uma década, as empresas brasileiras perderam, em média, 11% do mercado que detinham nos países da América do Sul, principalmente na indústria de transformação

Por Eduardo Laguna (Estadão)

Numa evidência de que o Brasil está deixando de ser competitivo até mesmo nos lugares onde tem vantagem geográfica e tarifária, o País perdeu, em uma década, participação de mercado em metade dos produtos fornecidos a países vizinhos da América do Sul.

Os concorrentes, principalmente a China, tomaram do Brasil, em média, 11% desses mercados, o equivalente a US$ 10,7 bilhões (R$ 52 bilhões) que deixaram de ser exportados à região. Se não tivesse perdido esse espaço, o Brasil poderia exportar anualmente 30% a mais aos países vizinhos.

Os números fazem parte de um estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em parceria com o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), cuja motivação foi a percepção na indústria de que o comércio na região sofre uma queda estrutural. Os resultados do trabalho, foram considerados preocupantes.

Mais de 70% dos segmentos nos quais o Brasil perdeu participação de mercado na América do Sul são tradicionais na indústria de transformação: máquinas e equipamentos, produtos químicos e plásticos, além de metais como ferro, aço e alumínio. Se consideradas apenas as compras de bens de consumo, a participação dos produtos brasileiros nos países sul-americanos teve um encolhimento de 27,6 pontos porcentuais em dez anos.

A China foi a maior responsável por deslocar as exportações brasileiras na região, mas não a única, já que o Brasil também perdeu espaço, a depender do mercado, para Estados Unidos e Índia, assim como para competidores da própria América do Sul — caso do Paraguai, que ganhou mercado na Argentina, e da própria Argentina, que avançou sobre o espaço ocupado por produtos brasileiros na Bolívia. Em cada país da região, competidores de 15 origens diferentes avançaram, em média, sobre o terreno deixado pelo Brasil.

Para chegar a esses resultados, o estudo comparou as importações dos países em 2021 (ano de referência) com as de 2011 — ou seja, período de uma década. A partir de dados do Banco Mundial, os pesquisadores identificaram os grupos de produtos nos quais o Brasil perdeu alguma participação de mercado — 50% do total —, bem como os países que mais ganharam espaço nos segmentos nos quais o Brasil perdeu competitividade.

A avaliação é que não havia muito o que se fazer contra o avanço generalizado chinês, uma tendência global por a China ter aumentando suas exportações ao restante do mundo em 77% no período analisado. Porém, chamou a atenção dos autores do estudo a baixa resiliência do Brasil ao “fenômeno China”.

Da Argentina, principal parceiro comercial do Brasil na região, ao Suriname, uma economia pequena da América do Sul, o estudo mostra perda disseminada da participação brasileira, qualquer que seja o tamanho do país ou o volume de comércio. Só para a Argentina, o Brasil deixou de exportar US$ 4,3 bilhões (R$ 20,9 bilhões) por ano.

Falta de competitividade

Sem se aprofundar nas possíveis causas, o estudo relaciona a perda de peso do Brasil na região tanto a velhos problemas domésticos de competitividade, como o atraso da infraestrutura, as dificuldades de financiamento ao comércio exterior e os resíduos tributários nas exportações, quanto a barreiras não tarifárias.

Enquanto países da Aliança do Pacífico (Chile, Peru e Colômbia) colocaram em vigor acordos com parceiros de fora da região, como China, Estados Unidos e Japão, a Argentina costurou acordos de swap cambial com Pequim e contou com o financiamento chinês para contornar a sua crônica escassez de dólares.

Mais recentemente, os dois países fecharam acordo para que a Argentina use o yuan, no lugar do dólar, para pagar importações chinesas. Em paralelo, a convergência regulatória dentro da América do Sul evoluiu timidamente, resultando em um número ainda elevado de barreiras técnicas que comprometem a fluidez nas trocas de produtos entre os países.

“A China ganhou competitividade em diversos setores e já conseguiu superar as questões, que antes eram colocadas, sobre a qualidade de seus produtos. A China tem uma combinação de produtos e financiamentos mais estruturada do que o Brasil. Cabe a nós destravar as agendas para aproveitar as vantagens logísticas do Brasil na região”, comenta Gustavo Bonini, diretor titular do departamento de relações internacionais e comércio exterior da Fiesp.

A aprovação da reforma tributária pela Câmara na semana passada foi considerada um passo fundamental, já que com a criação do IVA, o imposto sobre valor agregado, os produtos brasileiros não devem mais disputar mercados internacionais carregando resíduos tributários.

Porém, a Fiesp observa que é preciso também avançar mais na agenda de cooperação regulatória entre os países, visando à remoção das barreiras técnicas ao comércio na América Latina.

Um dos caminhos propostos para o Mercosul caminhar mais rápido nessa frente é dar prioridade às exigências essenciais de qualidade e segurança dos produtos, ao invés da negociação, mais morosa, de regulamentos específicos e considerados excessivamente prescritivos.

FONTE: Estadão

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Maurício Veiga
1 ano atrás

23 anos atrás tínhamos o mesmo PIB, quem pensa pequeno não cresce, parabéns China!!!

Matheus
Matheus
1 ano atrás

Deixaram o pessoal do Agro deslanchar e transformar o país num fazendão, tá ai o resultado.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Matheus
1 ano atrás

O problema nem é tanto o Brasil ser o “fazendão do mundo”.
O problema MESMO é sermos altamente dependentes de máquinas agrícolas, feetilizantes, agrotóxicos e outros insumos agrícolas.
Se eles fossem 100%, ou grande parte, produzidos aqui, beleza, mas nem isso fazemos.

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Wilber, de fato o Brasil está longe de produzir aqui 100% das máquinas agrícolas adquiridas pelos produtores, mas grande parte é fabricada aqui sim. E um volume considerável é exportado.

Não tenho os dados deste ano atualizados, mas esses links podem lhe ajudar a compreender o panorama geral nos ultimos anos:

https://abimaq.org.br/blogmaq/659/setor-de-maquinas-e-implementos-agricolas-preve-aumento-de-40

https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/maquinas-agricolas-vendas-cresceram-em-2022-mas-devem-ter-leve-recuo-este-ano/amp/

https://www.canalrural.com.br/noticias/nacional/maquinas-importacoes-do-setor-agricola-crescem-495-em-2022/amp/

https://maranhaohoje.com/setor-de-maquinas-agricolas-esta-otimista-para-o-ano-de-2023-de-acordo-com-abimaq/

Quanto a pesticidas, de fato há uma grande dependência de insumos importados para produção aqui, com 80% do total utilizado na indústria local:

https://www.cnnbrasil.com.br/economia/setor-de-agrotoxicos-do-brasil-antecipa-negocios-para-garantir-insumos-de-22-23/amp/

RPiletti
RPiletti
Responder para  Matheus
1 ano atrás

Pronto, agora a falta de competitividade da indústria é culpa do agro…

Bachini
Bachini
Responder para  RPiletti
1 ano atrás

EDITADO:
EXPONHA AS SUAS IDÉIAS E OPINIÕES SEM PRECISAR OFENDER UM OUTRO COMENTARISTA.

Augusto
Augusto
Responder para  RPiletti
1 ano atrás

Esse dai deve ter acreditado na fala do atual presidente, falando que o agro e f#sc!sta. Agora na cabeça da tropa, o pessoal do agro não presta.

Imagina quantas pessoas não estariam passando fome se não fosse pelo setor do agronegócio, quanto de renda o pais não ganha. Excedente em produção de alimentos também ajuda a desenvolver a indústria, os trabalhadores da indústria também precisam se alimentar para poder produzir. O produtor não tem culpa se nosso pais não fez o dever de casa para desenvolver nossa indústria.

Werner
Werner
Responder para  RPiletti
1 ano atrás

Segundo o desmandatário da nação,a culpa do Curintiaz tá ruim é do ex,a vontade desse povo de querer por a culpa nos outros por sua incompetência é ridícula.
O problema não é culpa do agro e sim daqueles que passaram 16 anos no poder e não modernizaram portos,aeroportos ,rodovias ,indústrias e ferrovias,fizeram de tudo para não sermos mais competitivos e na criação de impostos de forma voraz.
O agro segura a eonomia,vcs estão loucos para destruir o agro e vão acabar destruindo a economia do Brasil.

Inimigo público
Inimigo público
Responder para  Werner
1 ano atrás

Depois dos 16 tivemos mais 7 anos, o que fizeram? Motociatas e mitadas que nos levaram a lugar nenhum. E não o agro não segura a economia, mas sim o setor de serviços, extrativismo e indústria, segundo o próprio IBGE. Eu sou do agro mas nem por isso fico puxando saco dessa galera, que hoje tem tantas benesses estatais quanto os políticos do país.

Nei
Nei
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

7 anos? Quase 3 anos, foi do vice-presidente da Sra. Dilma que você votou inclusive, ou não viu que ele era o vice dela?

O Sr. da motociatas, também não fez muito nesse sentido sim, mas pegou uma pandemia.

No fim, o problema geral está na velha política, onde Deputados, Senadores não trabalham mais para o povo e para o País e sim pra si próprios.

Inimigo público
Inimigo público
Responder para  Nei
1 ano atrás

Meu querido a última eleição que eu votei foi em 2018, votei no primeiro turno em João amoedo, mas antes disso a última eleição que eu tinha votado foi em 1998 no FHC. O Sr. das motociatas foi um fiasco absoluto, não fez as reformas necessárias pois estava muito ocupado com as motociatas para ludibriar os incautos e se pagando de vítima, já que demonstrou incompetência total na gestão da pandemia.

DanielJr
DanielJr
Responder para  Matheus
1 ano atrás

Discordo, para alavancar um setor não é necessário quebrar outro. Poderiam o agro e o setor industrial estar em destaque. entre os vários problemas, temos o dos impostos, preços e volume de energia elétrica e gás a ser entregue à indústria, judiciário comportado que faz valer as regras contratuais, capacitação da mão-de-obra ao longo do tempo, para que possam operar linhas de produção cada vez mais tecnológicas e diversificadas, infraestrutura, comunicações e assim vai para o infinito.

Boa parte do pessoal ainda não percebeu, mas a realidade é que, se tirar alguns objetos ou produtos que realmente precisam ser fabricados aqui, nada mais será. Mesmo em multinacionais, nossos produtos de consumo em geral são especificados para serem consumidos aqui, não possuem qualidade/design global.

Desde 1900 e bolinha até agora ainda não saímos do zero a zero com nossa indústria, mesmo o governo colocando barreiras de importações, barreiras tarifárias, etc. Tínhamos a gradiente, mas todas as peças importantes eram importadas, cabeçotes de leitura de fitas K7 eram panasonic ou sony, componentes eletrônicos toshiba, e nos vendiam a mentira de que era a “indústria nacional”. Hoje temos as Multilaser da vida.

O que o governo vai fazer é sempre o mesmo, aumentar as barreiras, privar os consumidores da pluralidade de produtos e serviços que o mundo todo tem a disposição pra manter meia dúzia de fábricas aqui, achando que estão no caminho certo.

WSilva
WSilva
Responder para  Matheus
1 ano atrás

O Agro é muito benefico para o Brasil só que ”esqueceram” que é necessário desenvolver outros setores também.

Não adianta ir bem na escola somente em 1 disciplina, é por isso que o Brasil é um grande repetente, vai bem em uma discplina e bomba no resto.

Bachini
Bachini
Responder para  Matheus
1 ano atrás

A sim, a culpa é de quem está produzindo, é cada cabeça que de pessoa….

Pedro
Pedro
Responder para  Matheus
1 ano atrás

Na verdade, essa cultura que o Agro sozinho dá conta, é i futuro do País, pode ser justamento o contrário, pois não se agrega mão-de-obra qualifica, o desenvolvimento fica estrito ao setor não se pulverizando aos demais, como, por exemplo, em tecnologia nuclear, elétrica, vamos competir a médio e longo prazo com a África. E a maior falácia é que as grandes terras ficam estritamente nas mãos de conglomerados sendo bancadas pelo governo e nós via CDB.

Ademir
Ademir
Responder para  Matheus
1 ano atrás

O agro hoje é o equilíbrio da balança econômica! Cada um se dedica ao que tem de melhor e o nosso negócio é produzir alimentos!
Está ideia de fazendão só na cabeça de quem não sabe do que fala!
Não existe país no mundo com nossas leis ambientais… fica a dica!
Hoje até vc receber autorização pra cortar uma muda de árvore (-20mm de caule), ela já virou árvore adulta e aí precisa outra autorização e assim vai!

Carlos
Carlos
Responder para  Matheus
1 ano atrás

Alysson Paulinelli foi engenheiro agrónomo e politico responsável por tornar o Brasil num dos maiores produtores agrícolas do mundo, pode atualmente discordar-se de alguma das medidas e politicas implementadas, mas isso não retira o mérito dele. Ninguém fez nada idêntico em outros setores, por isso falar em fazendão é inapropriado. O que falta é educar, inovar, criar uma cadeia logística e competir, porque se não houver competição, não existem produtos bons para o mercado e logo que haja um novo produto, o outro desaparece e no setor agrícola houve educação, inovação, criação de cadeia logística que durante a pandemia se pode constatar que no Brasil existem 6 laboratórios para produzir vacinas para o gado e apenas 2 para produzir vacinas para pessoas. O Brasil sempre viveu fechado como se o resto do mundo não existisse, como tal não sabe o que é concorrência e cria um fato que na mente dos brasileiros diz, o que é importado é bom e o que é nacional não presta e este pensamento pode não ser verdadeiro. Muitos países passaram por estes processos de abertura e por cá andam, lembrando apenas que se alguém quiser comprar uma ferramenta de qualidade para usar quando necessitar, compra uma fabricada nos EUA, se precisar de uma ferramenta para deitar fora depois de usar, compra uma chinesa. OBS apenas por piada nunca ninguém viu uma chave de fenda com o formato de um “s”.

Nei
Nei
Responder para  Matheus
1 ano atrás

Colocar a culpa no Agro, pela incapacidade dos governos, só pode ser ironia.

Carlos
Carlos
1 ano atrás

Afinal Lula está errado, não é a UE que está a destruir a industria no Brasil, é a China, e qualquer dia vamos ver o território da Terra de Fogo e a cidade de Ushuaia como novos territórios chineses, aliás os chineses dão empréstimos (leia-se corda) a quem precisar (leia-se a quem se quiser enforcar). O Brics vai passar a chamar-se Associação chinoca.

DanielJr
DanielJr
Responder para  Carlos
1 ano atrás

A China não destruiu a indústria do Brasil. O próprio Brasil a destruiu.

Jose
Jose
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

Caro DanielJr se o corruptor é tão culpado quanto o corrupto, então sim, os chineses tem parte da responsabilidade nessa situação se é que me entende.

Vitor
Vitor
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

Reserva de mercado e imposto galopante dá nesse monstrengo do atraso.

Nativo
Nativo
Responder para  Carlos
1 ano atrás

Groselhice em imensas quantidades.
Isso se chama capitalismo, a livre concorrência entre empresa e nações e quando ele guiado pelo estado, mais voraz ele é. Simples assim.

Carlos
Carlos
Responder para  Nativo
1 ano atrás

Já Obama se queixava da desvalorização artificial do Yuan para poder exportar mais e chinos são tudo menos honestos e transparentes no comércio e o Brasil já descobriu o Shein. Quando a China entrou na OMC (WTO) todo o mundo pensava que os EUA iriam inundar a China com produtos americanos e resume-se aos EUA exportarem para a China mais de 100 biliões de dólares e importarem da China mais de 500 bi, se isto aconteceu com os EUA o que irá acontecer com o Brasil?

Vitor
Vitor
Responder para  Carlos
1 ano atrás

Caro vou dar um exemplo da alto sabotagem do Brasil O governo isenta de cobrar imposto de importação abaixo de 50 dólares o varejo é outro área que vai para o brejo.

Nativo
Nativo
Responder para  Vitor
1 ano atrás

E que desde o governo Fernando Collor, as importações fora abertas, sem um planejamento para a indústria nacional se adaptar a essa concorrência, e todos os outros governos mantiveram a falta de política industrial ate mesmo no estímulo ao consumo do governo Lula, o resultado não podia ser outro.

Inimigo público
Inimigo público
Responder para  Carlos
1 ano atrás

Falácia, se olhar os gráficos o Yuan nunca esteve em desvalorização artificial face ao dólar, e sim o contrário.

Carlos
Carlos
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

Apresenta provas e não propaganda enganosa. https://g1.globo.com/economia/noticia/2011/11/valorizacao-do-yuan-tem-sido-insuficiente-diz-obama.html , https://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/09/china-rejeita-criticas-dos-eua-sobre-desvalorizacao-do-yuan.html , https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2010/09/100923_chinacambio_ba, e se quiseres mais exemplos procura no google e lembra-te que eu afirmei que Obama acusou a China de desvalorização artificial do yuan e não qualquer outra hipótese

Carlos
Carlos
Responder para  Carlos
1 ano atrás

Afirma o que quiseres mas o Brasil deixou de exportar 11% numa área de influência brasileira e a tendência é aumentar

Vitor
Vitor
Responder para  Carlos
1 ano atrás

_____

COMENTÁRIO APAGADO POR FAZER ATAQUE PESSOAL. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Carlos
Carlos
Responder para  Carlos
1 ano atrás

Construiu com mão de obra escrava já que o regime não permite reivindicações laborais, nem salariais nem permite qualquer tipo de manifestações como tal como se pode concorrer com os chineses já que deste modo conseguem produzir produtos mais baratos, isto porque não é pela qualidade que os chineses vendem os seus produtos

Slowz
Slowz
1 ano atrás

Esqueceram de falar da destruição que a lava jato fez nas indústrias ..

E não vem falar que foi corrupção pq nesse caso você prende quem roubou e não acaba com a indústria .

Olha o tanto de casos de corrupção existe envolvendo a Lockheed e várias outra empresas dos EUA . ( então corrupção não cola ) .

Leupold
Leupold
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Que industria a lava jato destruiu?Entendo que a falta de competitividade do produtos industrial brasileiro se deve principalmente aos custos de produzir no Brasil e a falta de infraestrutura logistica. Temos um estado corrupto que deve ser sustentado para manter 1% do dos brasileiros que parasitam quem trabalha nesse pais. Então, se puder esclarecer aonde a lava jato entra nos motivos de nosso produto industrial ser caro e ruim eu agradeço 😉

Gabriel Ferraz
Gabriel Ferraz
Responder para  Leupold
1 ano atrás

Nem você acredita no que escreveu, ___________

COMENTÁRIO EDITADO. MANTENHA O RESPEITO, SEM ATACAR OS DEMAIS. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Realista
Realista
Responder para  Leupold
1 ano atrás

https://www.dieese.org.br/outraspublicacoes/2021/impactosLavaJatoEconomia.html

Esse é um estudo detalhado mostrando gráficos e dados da destruição causada e está detalhado setor por setor.

SGT MAX WOLF FILHO
SGT MAX WOLF FILHO
Responder para  Leupold
1 ano atrás

Várias empresas nacionais de offshore Brasileiras que prestavam serviço para Petrobrás quebraram, porque a república de Curitiba liberou pagamentos somente para as empresas Gringas e as Brasileiras não tinham caixa pra se manter até esse desenrolar da lavatoga

Werner
Werner
Responder para  Leupold
1 ano atrás

É o mantra deles,alias são vários para tentar apagar os corruPTos da nação. Sempre a mesma cantilena de querer culpar os outros para se livrarem da incompetência e corrupção contumaz.

DanielJr
DanielJr
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Você está certo, não precisa destruir as empresas, basta pegar o dinheiro que eles roubaram de volta, trancar os culpados, colocar restrições as credenciais de OAB, CREA, proibir de participar de licitações por 20 anos, etc e pronto.

A empresa tinha 100 funcionários, fazendo trabalhos corruptos ela aumentou para 500. Pegando o dinheiro de volta e punindo os responsáveis, vc não quebra ela, basta ela realizar uma reestruturação e voltar os 100 funcionários, como era na época em que era honesta.

Augusto
Augusto
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

Não fizeram nenhum e nem outro. Alguns até foram presos, mas nossa suprema corte soltou vários.

O brasileiro e engraçado, ficou anos reclamando de politico ladrão, ai quando começam a prender os políticos ladrões ai o povo fica reclamando.

Talvez tai uma das repostas da nossa indústria não decolar.

Jose
Jose
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Caro Slowz nos explique segundo seu ponto de vista sobre a lava jato o que aconteceu com as empresas que sequer tiveram oportunidade de crescer, já que quem não participasse dos esquemas de propina nunca conseguiu um contrato público, você só lembra das empresas que só se tornaram essas gigantes porque pagavam propinas em detrimento de milhares de outras que nunca puderam participar das obras por não pagarem as propinas, você fala dos milhares de empregos que se perderam por essas empresas que só criaram esses milhares de empregos por conta da corrupção, fala dos milhares de empregos que deixaram de ser criados pelas empresas que nunca puderam participar dessas obras porque não pagavam propinas, enfim amigo coloque os fatos como eles realmente ocorreram e não venha colocar essas empresas corruptas como vitimas, vitimas foram as milhares de empresas que nunca tiveram chance alguma de concorrer com esses corruptos, caro Slowz você consegue dimensionar o prejuízo causado aos milhares de empresários por conta da corrupção dessas empresas corruptas que você alega que foram prejudicadas, quando na verdade essas empresas corruptas é que prejudicaram o país, empresários, trabalhadores e o povo de toda forma possível e inimaginável.

Mirão
Responder para  Slowz
1 ano atrás

EDITADO

EduardoSP
EduardoSP
Responder para  Slowz
1 ano atrás

O problema é que as empresas corruptoras brasileiras são de famílias. Punir os corruptores (que seriam os executivos das empresas, contratados pelas famílias) e não atingir as empresas significa atingir os funcionários/operadores e livrar os donos, cujos sobrenomes são famosos, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, etc, etc, etc. Por outro lado, se atingir os donos, acaba afetando as empresas.
Se fossem empresas de capital aberto, listadas em bolsa, e pulverizado, sem controladores majoritários, seria possível fazer o que se faz no exterior, ir atrás dos gestores e preservar a empresa.

Slowz
Slowz
Responder para  EduardoSP
1 ano atrás

É simples quem estava roubando ? O diretor ? Prende .. o funcionário ? Prende ..

Augusto
Augusto
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Prende, mas o Supremo vai lá e solta

Vitor
Vitor
Responder para  Slowz
1 ano atrás

É o dinheiro recuperado fa corrupção brotou no pé de abacate …A incompetência está além da corrupção é o sistema que passa

Nei
Nei
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Essa mania sua de você passar “pano” pra bandido, diz muito porque esse país está onde está.
Corrupção também mata (e ainda é crime).

Dinheiro que poderia estar indo para Saúde, Segurança Pública, Educação, enriquecendo uns e outros somente.

Mcruel
Mcruel
1 ano atrás

Bora salvar a Argentina que está importando mais da China!! Eu devo ter feito muita m… pra reencarnar nesse muquifo …

DanielJr
DanielJr
Responder para  Mcruel
1 ano atrás

Levam a Argentina muito a sério, sempre estão iguais ou pior que nós (nas últimas décadas, quase sempre pior), e acham que ela tem dinheiro pra torrar pelo mundo, ou que as coisas são sérias lá.

Realista
Realista
Responder para  Mcruel
1 ano atrás

Não sei se você sabe mas a Argentina é nosso 3 maior parceiro comercial vamos deixar eles quebrar né ? já pensou que ótimo ?

Jose
Jose
Responder para  Realista
1 ano atrás

Caro realista não sei qual a sua atividade, mas suponha que você tem um comércio, você venderia para um cliente que não paga? Qual a diferença que faria para o seu negócio a quebra de um cliente que não paga?

Slowz
Slowz
Responder para  Jose
1 ano atrás

Eles não pagam e é nosso 3 maior parceiro comercial?

Jose
Jose
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Caro Slowz não confunda comércio entre empresas privadas com negócios entre governos, os calotes que tomamos de cuba, da venezuela, etc. foram em negócios com governos ou entre empresas privadas.

Slowz
Slowz
Responder para  Jose
1 ano atrás

Caro José o BNDES não dá dinheiro para um governo, ele financia um projeto .

Nei
Nei
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Quantos calotes já teve? São 2 bilhões de dólares.

Ajudar, sim precisa, mas não dar dinheiro e não receber.

Slowz
Slowz
Responder para  Nei
1 ano atrás

Mas quem falou em dar ? BNDES não dá dinheiro para um país, ele financia um projeto …

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Realista
1 ano atrás

Eles já quebraram, só falta a pá de cal

Segatto
Segatto
Responder para  Realista
1 ano atrás

Deixa sim, moro perto da fronteira com a Argentina, quero comprar terra baratinha.

BVR
BVR
1 ano atrás

Se já não bastasse havermos perdido a oportunidade de hoje estarmos num patamar mais protagonista na nova R.I., agora até o pouco espaço que possuíamos da antiga revolução está sendo perdido.

Pior que nem podemos “reclamar” do nosso “parceiro” do Brics; pois quem não pensou os cenários possíveis/prováveis (há 25 anos atras), e como agir diante de cada um deles fomos nós.

Alguém sabe que fim levou a SAE ?

Carlos Campos
Carlos Campos
1 ano atrás

a vdd é que ao longo dos anos TODOS os presidentes não conseguiram fazer o Brasil perder espaço no mercado internacional, esse que está aí agora, com esse reforma que visa arrecadar mais, vai fazer nada de novo

Gabriel Ferraz
Gabriel Ferraz
1 ano atrás

Primeiro de tudo a China tem duas coisas que o Brasil não tem ,preço e qualidade técnica, vou citar um exemplo, a ponte de que ligará salvador/ilha de itaparica que fará será uma construtora chinesa pq tem preço ,velocidade e qualidade na construção, o próprio empresário brasileiro “estupra” o mercado nacional jogando sua margem de lucro nas alturas e a conta está chegando ,não é atoa que somos um dos países mais desiguais do mundo ,mas tem gente que ainda se cega pra isso.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Gabriel Ferraz
1 ano atrás

Acrescentaria tambem o fato de estarmos a 50 anos sucateando e jogando fora nossa malha ferroviária, pra beneficiar malha rodoviária.
Diria que esse é um dos maiores erros da história BR ( e olha que nossa história é farta nisso ).

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

“Acrescentaria tambem o fato de estarmos a 50 anos sucateando e jogando fora nossa malha ferroviária”

Wilber, essa curva de decadência (cujas raizes estão bem antes de 50 anos atrás) passou a inverter nas últimas duas décadas, com uma considerável renovação da malha ferroviária e aumento da produtividade e participação dela no total de carga transportada.

https://transportes.fgv.br/noticias/transporte-ferroviario-cresce-impulsionado-por-aumento-nos-precos-das-commodities

https://www.cnnbrasil.com.br/economia/transporte-de-produtos-agricolas-por-ferrovias-bate-recorde-dos-ultimos-doze-anos/amp/

https://www.antf.org.br/wp-content/uploads/2017/01/rodrigo_vilaca-antf-menor.pdf

No one
No one
Responder para  Fernando "Nunão" De Martini
1 ano atrás

Muito aquém do necessário, mas muito mesmo.

E quase sempre que ouço isso é ligado ao setor extrativista( ou seja, como sempre
nesse país, explorar os recursos naturais da periferia em favor das metrópoles globais, enriquecendo um pequeno nicho da população) , nada de projetos para impulsionar e acelerar o intercâmbio e interno entre as diferentes regiões e descongestionar as nossas rodovias pra lá de acabadas e capengas.

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  No one
1 ano atrás

No one,

As novas concessões e as atualizações incorporam integração a a outros modais, cada um deles com sua vocação e vantagens.

Sim, ainda é pouco, mas essa discussão sobre a malha ferroviária estar estagnada, sucateada, obsoleta e ligada apenas à exportação e não ao intercâmbio interno de mercadorias (carga geral, grosso modo) já não corresponde à realidade e às mudanças em curso desde pelo menos a década de 1990.

É pouco ainda, e é um processo irritante em sua lentidão, mas o paradigma já está mudando há algum tempo. Cargas gerais (em conteineres) e integração a outros modais é um processo em andamento visível no modal ferroviário, ainda que aos poucos e que a maior parte das cargas (o que é a vocação maior do modal)seja a de produtos em granel – e sobre granel (commodities agrícolas e minerais), esse tipo de produto também cresce em volume e alivia o transporte desse tipo de carga em longas distâncias por caminhões (aí sim, absurdo).

https://www.antf.org.br/informacoes-gerais/

RPiletti
RPiletti
Responder para  Gabriel Ferraz
1 ano atrás

Margem, que margem? Eu, que sou pequeno, recolho de imposto mais que a minha margem de lucro…

Gabriel Ferraz
Gabriel Ferraz
Responder para  RPiletti
1 ano atrás

Eu sei do que estou falando ,minha família tem uma empresa no setor de construção civil a mais de 16 anos, o BID do Brasil é o maior do mundo, se faz uma casa popular aqui com um custo de 15mil de lote mais 34 mil pra deixar a casa pronta ,isso já incluso material ,mão de obra e imposto pra se vender a mesma casa a mais de 115 mil reais e detalhe que você não precisa ter um real guardado. Você faz a captação do cliente e o próprio banco financia tudo. O dinheiro é depositado na conta da empresa, ela executa a casa e fica com o lucro. Eu estou citando um exemplo de margem de lucro diante das milhares que existem. Se você é um patrão que não suporta ter uma empresa? É simples ,feche as portas ao invés de sugar a classe trabalhadora pra se ter status de empresário.

Jose
Jose
Responder para  Gabriel Ferraz
1 ano atrás

Caro Gabriel também atuo no setor de construção civil desde de 2007, amigo me passa a fórmula desse custo aí, não sei em qual região do país você e sua família atuam, mas vou me mudar para esse local, já estou de malas prontas só no aguardo da sua informação quanto ao local.

Richard Stallman
Richard Stallman
Responder para  Gabriel Ferraz
1 ano atrás

O Brasil tem algumas coisas boas, por exemplo o setor de cosméticos, mas aposto que boa parte dos componentes químicos são importados, então essa seria uma área interessante para desenvolver. Outra área interessante é a farmacêutica, que também se beneficiaria de uma indústria química forte.

Werner
Werner
Responder para  Gabriel Ferraz
1 ano atrás

Se essa ponte sair e os chineses querem muita coisa,não vão ficar só na concessão.
Agora na Bahia vai ser um tal de BYD a rodo,pelos governos estadual e municípios coligados pq o povão não vai ter condições de comprar os carros.

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
1 ano atrás

Com essa carga tributária ridícula que temos e com essa reforma que não vai altera-la a tendência é só piora… a industria automotiva já ta indo… Daqui a pouco os serviços, seremos um país que será uma mera fazenda!

MMerlin
MMerlin
1 ano atrás

E vai piorar.mecatme não
A classe atual no governo é a favor de empregos mas não especializa a mão de obra atual nem fomenta o preparo dos profissionais do futuro.

E a consequência está chegando.

Falta profissionais técnicos e formados em processos de produção, automação, mecatronicos, engenharia robótica, engenheiros de softwares e mais uma enorme gamas de profissões que podem ajudar a melhoras os processos em qualquer linha de produção.

O foco, em qualquer lugar do mundo, é fazer mais, com melhor qualidade, com um custo mais baixo. E tudo isso só se resolve com automatização de processos. Que, consequentemente, traz desemprego.

Mas aí é a escolha do Governo. Ou as empresas perdem os clientes devido a produtos inferiores e mais caros, tendo que se endividar para manter a linha de produção. Ou as empresas mantém os clientes com uma linha de produção mais moderna e com equipe menor e mais especializada.

Nativo
Nativo
Responder para  MMerlin
1 ano atrás

Os anteriores só queriam formar seguidores de pastores e batedores de continência, tipos muitos competitivos não é?
A mão de obra brasileira é barata e super explorada.
O empresariado não quer mudar isso, por que mão de obra qualificada e mais cara.

AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO ESTÁ DESVIANDO PARA A SIMPLES DISPUTA POLÍTICO-PARTIDÁRIA, O QUE VAI CONTRA AS REGRAS DO BLOG. SOLICITAMOS FOCAR NOS TEMAS DA MATÉRIA SEM FAZER PROSELITISMO POLÍTICO. LEIAM AS REGRAS DO BLOG:

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

MMerlin
MMerlin
Responder para  Nativo
1 ano atrás

A gestão anterior não é parâmetro simplesmente porque metade de seu tempo foi tomada por uma pandemia sem precedentes no mundo moderno.

Que pensa que a mão de obra nacional é barata nunca teve empresa. Se levar em consideração o “custo Brasil”, só relacionado aos valores, riscos e retornos em ter um profissional CLT, existe desequilíbrio na balança.

O “empresariado” gostaria de mudar isso mas não pode. Por dois motivos: pela falta de profissionais especializados (quanto mais escassso maior o custo) e devido a nossa moeda (bons profissionais estão preferindo trabalhar para empresas estrangeiras recebendo em euro ou dólar).

Referente a sua defesa partidária, saiba que a gestão atual passou mais de 12 anos administrando o país em plena criação e expansão da indústria 4.0.

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Nativo
Nativo
Responder para  MMerlin
1 ano atrás

Sou tão partidário quanto você, que cobra o atual e não cita que pelo menos nos 12 anos criou o pronatec e os institutos federais de educação, focados em aprendizagem técnica.

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Diego
Diego
1 ano atrás

O velho ditado: Está com a faca e o queijo na mão!
O problema e que quebrou a faca.

Charle
1 ano atrás

O agro “indústria do Brasil” (que não alimenta a própria população, senão que exporta a grande parte da produção) é POP. E tá na G…O.

DanielJr
DanielJr
1 ano atrás

Vocês estão muito esperançosos com a indústria no Brasil. Boa parte dela vai sucumbir, e vai ser por problemas relacionados ao governo, burocracia lenta, a mão-de-obra, empresários encostados nos resultados anteriores, falta de inovação e assim vai.

Nem o governo que é o governo (que tem dinheiro) consegue fazer nenhum projeto que funcione, imagine o capital privado inovando aqui, em volume suficiente. Dois exemplos:

– Projetamos um foguete que até que tinha chances de ter lançamentos comercializados, mas paramos no primeiro acidente sério. Os outros não pararam. Hoje ainda temos o mesmo projeto inacabado, enquanto que outros fabricantes já estão comercializando voos em naves impressas em fibra ou que pousam sozinhas e são relançadas.

– Não conseguiram construir um navio de carga alinhado no eixo do comprimento. Queriam competir com a Ásia, tentando arrancar contratos da América Latina e África.

Gabriel BR
Gabriel BR
1 ano atrás

O Brasil não tem vocação industrial , salvo raras exceções .
E a culpa é da mentalidade das elites do Brasil e de nossas instituições … economia industrial não combina com Estado Patrimonialista.

SmokingSnake 🐍
SmokingSnake 🐍
1 ano atrás

A morte da indústria é o preço a pagar por ter recusado o acordo de livre comércio (ALCA) com os EUA lá atrás quando eles queriam, por sinal foram esses mesmos governos corruptos que estão hoje na Venezuela, Brasil e Argentina os principais responsáveis por matar o acordo, depois eles próprios vem dizer que os EUA que abandonaram a América Latina e a China ocupa esse espaço mas foram eles mesmos que viraram as costas para os EUA para ser colônia de exportação de matéria prima da China.

Magaren
Magaren
Responder para  SmokingSnake 🐍
1 ano atrás

Concordo, acredito que os EUA colocariam o brasil no mesmo patamar de parceiros estratégicos como UK, Japão e Alemanha.

SGT MAX WOLF FILHO
SGT MAX WOLF FILHO
1 ano atrás

Agradeça ao tio Bolsonaro, ele cortou todas pesquisas científicas de desenvolvimento das universidades, hoje esse setor na china é o que mais leva investimentos…

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Rodrigo Maçolla
Rodrigo Maçolla
Responder para  SGT MAX WOLF FILHO
1 ano atrás

Pronto agora a culpa da China crescer e Vender mais p/ nossos Vizinhos e a industria nacional encolher é do Bolsonaro que ficou só 4 anos no Governo… Isso é o pensamento de quem não faz a lição de casa e coloca a culpa em alguém… A China vem abocanhando mercados em todo o mundo e não é de hoje, Vejam o volume de importações que os EUA faz da China , se os Americano importam tanto como nos bem menos competitivos vamos fazer frente? Ainda mais agora que temos um governo que antes ficou 14 anos no poder e não fez nada para evitar que vários setores da industria nacional como o Textil e o de calçados fossem destruídos pelos chineses… Que recusou e Vetou por questões ideológicas a venda de 450 blindados Guarani (que seriam usados como ambulância) para a Ucrânia, Um negócio de 3,5 bilhões de Reais que muito ia ajudar a nossa industria nacional como um todo.. E que só de royalties renderia R$ 180 milhões para o Exercito Brasileiro, Ah isso não é nada vai ser compensando com incentivos para comprar carros populares…. é Fato que sucessivos governos populistas que se acumularam durante décatas querendo somente se perpetuar no poder, não pensaram e não planejaram o pais como um todo, e ainda sim se por um milagre alguém tivesse feito já seria difícil concorrer com a China…. A não mais a culpa é sempre de alguém.

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Guacamole
Guacamole
1 ano atrás

Colocar o MERCOSUL na Constituição foi a maior besteira que o Brasil fez.
Me pergunto se na Constituição dos outros membros, o MERCOSUL também é citado…

francisco
francisco
1 ano atrás

A queda nas exportações, não é só por falta de competitividade do Brasil, mas sim por falta de dinheiro dos hermanos para comprar produtos.
A Argentina e Venezuela, bem como o restante dos socialistas da America do Sul, estão quebrados e a China se aproveita para introduzir seus produtos, por meio de financiamento as importações, deste países.
Ou seja, a China está patrocinando o endividamento dos hermanos para, assim, se apropriar de seus meios de produção e de suas riquezas naturais. Os USA também já agiram desta forma em outra época.

Nativo
Nativo
Responder para  francisco
1 ano atrás

A Argentina está quebrada a mais de 30 anos campeão. Se a China faz algo contra eles é só jogar a pá de cal.

BraZil
BraZil
1 ano atrás

Pensamento (nem dá para chamar de raciocínio) típico de cidadão de país subdesenvolvido. Não reconhecer e valorizar o que temos de melhor (Agro) e ainda o culpar pelos outros problemas estruturais de nossa sociedade. Vários setores produtivos podem e devem estar no topo da excelência produtiva, sem que seu sucesso seja a culpa da fraqueza de outros. Jamais seremos um país sério com esse tipo de racioc… ops. Pensamento. Tenhamos orgulho e protejamos o pouco que fazemos bem…

Wagner
Wagner
1 ano atrás

Se países industrializados perdem na competição para os chineses, imagine esse capitalismo sem vergonha brasileiro que não investe em nada produtivo e de valor agregado? Que prefere especular em Casinos da financeiros, quanto ao agro, esse a China compra água transformada em soja, o que interessa para China é a água virtual e não a soja em si.