IRON SPEAR HAS STARTED OFFICIALLY WITH DEMO POWER FIRE ON MAY 02, 2023.

Por Lorne Cook

BRUXELAS (AP) – As forças armadas da Rússia estão feridas, mas de forma alguma derrotadas na guerra na Ucrânia, disse um alto oficial militar da OTAN na segunda-feira, ao apresentar a maior reformulação dos planos militares da organização desde a Guerra Fria, caso Moscou se atreva a ampliar o conflito.

“Eles podem não ter 11 pés de altura, mas certamente não têm 2 pés de altura”, disse o presidente do Comitê Militar da OTAN, almirante Rob Bauer, a repórteres. “Portanto, nunca devemos subestimar os russos e sua capacidade de se recuperar.”

O presidente dos EUA, Joe Biden, e seus colegas da OTAN devem endossar uma grande reformulação do sistema de planejamento da aliança em uma cúpula na capital da Lituânia, Vilnius, na próxima semana.

A OTAN, como organização, não fornece armas ou munições à Ucrânia. Procura-se evitar ser arrastado para uma guerra mais ampla com a Rússia com armas nucleares. Ao mesmo tempo, está reforçando massivamente a segurança dos países membros próximos à Rússia, Ucrânia e Bielo-Rússia.

Cerca de 40.000 soldados estão de prontidão da Estônia, no norte, até a Romênia, no Mar Negro. Cerca de 100 aeronaves voam naquele território todos os dias, e um total de 27 navios de guerra operam nos mares Báltico e Mediterrâneo. Esses números devem aumentar.

Sob seus novos planos, a OTAN pretende ter até 300.000 soldados prontos para se deslocar para seu flanco oriental dentro de 30 dias. Os planos dividem o seu território em três zonas – a zona do alto norte e zona atlântica, uma zona a norte dos Alpes e outra no sul da Europa.

Bauer disse que o novo planejamento da OTAN é baseado na força do exército russo antes do presidente Vladimir Putin lançar a guerra contra a Ucrânia há quase 17 meses. Ele disse que a guerra esgotou o exército da Rússia, mas não sua marinha ou força aérea.

Das forças terrestres da Rússia, cerca de “94% estão agora engajados na guerra na Ucrânia”, disse Bauer.

“O que vemos em geral é que os russos são cuidadosos com a OTAN. Eles não são para buscar um conflito com a OTAN. Acho que isso é um sinal de que eles estão muito, muito ocupados”, disse. “No domínio da terra, não acho que eles tenham muitas forças disponíveis para fazer qualquer coisa com mais ninguém.”

“Mas estamos convencidos de que os russos vão se reconstituir”, disse ele. “Continuaremos a vê-los como uma ameaça séria, no mar, e no ar especialmente, e no espaço, eles ainda são muito, muito capazes, sem contar, é claro, no nuclear.”

Uma revolta de mercenários de Wagner na Rússia no final do mês passado levantou profundas preocupações de segurança na Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia depois que um acordo foi fechado para que seu líder, Yevgeny Prigozhin, pudesse se refugiar na Bielo-Rússia.

O presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, disse que os países vizinhos enfrentariam um perigo maior se o Grupo Wagner enviar seus “assassinos em série” para além de suas fronteiras.

Vilnius fica a cerca de 35 quilômetros (22 milhas) da fronteira com a Bielorrússia.

A Lituânia quer ter uma presença permanente da OTAN em seu território. A Alemanha sinalizou na semana passada que estaria preparada para basear soldados lá, se solicitado. No momento, porém, a OTAN não vê nenhuma ameaça iminente vinda da Bielorrússia.

“Estamos confiantes de que sabemos o que está acontecendo e, no momento, não vemos mudanças. Mas isso não tira nossos olhos do que precisamos fazer todos os dias”, disse o major-general Matthew Van Wagenen a repórteres. “Se precisássemos mudar de postura, poderíamos fazê-lo rapidamente.”

Os 31 países membros da OTAN participaram de uma “conferência de geração de força” na semana passada, em um esforço para entender quantas tropas e quanto equipamento a aliança pode ter à sua disposição para responder a qualquer ataque russo, tanto a curto quanto a longo prazo.

Ambos os policiais ficaram otimistas com os resultados, embora tenham se recusado a fornecer detalhes por motivos de segurança. Especialistas e alguns diplomatas da OTAN, no entanto, expressaram dúvidas sobre a disposição dos países membros de colocar um total de 300.000 soldados em estado de prontidão.

“Eu classificaria como altamente bem-sucedido”, disse Van Wagenen. “Posso garantir que estamos em uma posição agora que sabemos o que está faltando e como precisamos crescer isso no futuro.”

Em termos da capacidade da OTAN para executar os planos, caso sejam necessários no futuro, Bauer saudou o compromisso esperado em Vilnius por Biden e seus homólogos para aumentar os gastos com defesa, o que deve ajudar a fornecer aos comandantes o equipamento de que precisam.

Em 2014, a OTAN se comprometeu a passar a gastar 2% do PIB em seus orçamentos militares até 2024. Na cúpula de 11 a 12 de julho, os líderes definirão o valor de 2% como um piso de gastos, em vez de um teto a ser almejado.

FONTE: AP

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Sulamericano
Sulamericano
1 ano atrás

Nada disse estaria acontecendo se a OTAN não tivesse forçado a barra para que esse conflito acontecesse.

Não, a Russia não é inocente nem santa nem está livrando a Ucrânia dos N@z1s ou qualquer outra bobagem que fanboys do Putin gostam de dizer por aí.

É puramente geopolítica. A Russia é uma potência nuclear e entende que a Ucrânia é da sua esfera de influência e que eles não tem o direito de entrar na OTAN.

Nada diferente do que os EUA já fizeram ou fazem pelo mundo, afinal, é como as superpotências nucleares agem.

O prêmio final para os EUA e seus aliados (se a Rússia perder a guerra) é uma Ucrânia devastada e endividada até o pescoço, uma Russia enfraquecida e uma China sem um dos seus aliados mais fortes.

Monarquista
Monarquista
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Em 2008 a Ucrânia foi recusada na Otan, com Alemanha e Turquia abertamente afirmando que jamais a deixariam entrar.

Em 2014 a Ucrânia se tornou inelegível de qualquer forma.

Exatamente como a Otan forçou a barra?

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_Ucr%C3%A2nia-OTAN

Segue o link para a leitura e um começo para estudar o caso Ucrânia / OTAN.

Monarquista
Monarquista
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Em nenhuma parte desse “artigo”, contrária minhas afirmações.

Quem sabe é você quem deve estudar o caso e a Otan, por exemplo, a proibição de ingresso de países em conflito.

https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2022/04/04/interna_internacional,1357601/merkel-defende-decisao-de-2008-de-bloquear-entrada-da-ucrania-na-otan.shtml

Realista
Realista
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Merkel saiu do poder já faz um tempo em amigo e inclusive ela tinha uma boa relação com Putin.

M4l4v|t4
M4l4v|t4
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Obrigado pelo link. Esse texto será devidamente descontaminado de conteúdo ideológico com fontes idôneas.

José de Souza
José de Souza
Responder para  M4l4v|t4
1 ano atrás

Qualquer edição tendenciosa na Wikipedia, ainda mais de temas sensíveis, é rapidamente a analisada, balizada pelas publicações em outras línguas, e sumariamente “desideologizada”. Fique tranquilo e economize o seu tempo.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

O EuroMaidan foi uma fantasia? O que a Victoria Nuland estava fazendo na Praça Maidam distribuindo pãezinhos aos manifestantes??

Ciclope
Ciclope
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Eu não tenho memória curta, me lembro de ver na TV e ler na internet que a Ucrânia estava se organizando para entrar na OTAN o mais rápido possível. Me lembro também antes da Invasão, o Zelensk dizer que não tinha planos numa entrevista e dois dias depois cobrar mais celeridade na adesão a OTAN, 2 meses depois começamos a ver os preparativo Rússos da invasão.

Monarquista
Monarquista
Responder para  Ciclope
1 ano atrás

Não tem sentido isso que você postou. O estatuto da Otan proíbe a entrada de países em conflito e dias antes da invasão russa, a Alemanha reforçou que não aceitaria a Ucrânia.

Adriano
Adriano
Responder para  Ciclope
1 ano atrás

Essa parte poucos lembram, até porquê, falar que os russos são o mal da história é mais fácil.

Atirador 33
Atirador 33
Responder para  Ciclope
1 ano atrás

Você não está se equivocando? me lembro que era da vontade da maioria dos ucranianos fazer parte da União Europeia.

Até porque para fazer parte da OTAN a Ucrânia não poderia estar em litigio fronteiriço com nenhum país, além de ser aceita por unanimidade dos países da OTAN..

leonidas
leonidas
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Da uma olhada no número de países na Otan quando existia o Pacto de Varsóvia e o número de membros em 2013 quando a URSS e o Pacto de Varsóvia eram passado.
Talvez ai vc consiga entender algo… rs

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Nao foi bem assim. Em 2008, no summit da NATO em Bucarest, o governo Bush anunciou o desejo dos americanos de verem a adesão da Georgia e Ucrânia o mais rápido possível na aliança, o que foi considerado por Merkel e Sarkozy como uma afronta aos Russos. Depois de muita negociação entre os 3 países, o documento final diz que a NATO iria trabalhar para a adesão desses 2 países mas num futuro indefinido.Foi esse documento que levou a invasão da Ossetia do Sul pelos russos meses depois. E desde 2014 a Ucrânia vem sendo armada e treinada pela NATO, então mesmo que sem ser membro oficial, de fato já faz parte de aliança o que no fim culminou com a invasão russa.
Eu acho a lógica russa de estado tampão como proteção uma coisa surreal, mas também o nosso país não passou por 2 guerras iniciadas por potências europeias (França com Napoleão e Alemanha na 2a guerra) que terminaram com a morte de milhões de russos… dentro da lógica russa a razão da guerra foi a expansão da NATO. O bizarro é que se inteira ou não, a Ucrânia deverá entrar na aliança e com Finlândia no bloco militar, só a Bielorrússia existe entre Moscou e Varsóvia… mais bizarro ainda é que o Lukachenko terá armas nucleares russas instaladas perto da fronteira da Bielorrússia com a Polônia… a terceira guerra pode estourar na Europa em outro local que não a Ucrânia.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Putin Dix.

Mr.Guara
Mr.Guara
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

No quesito Geo Politica, com uma derrota Russa, mas derrota mesmo forçando a retirada das tropas russas de todo o territorio Ucraniano incluindo Crimeia. Acredito que as operações Russas na UE ( Servia, Bulgaria e Hungria), Africa e America Latina estareiam profundamente comprometidas por anos. Abrindo muito espaço para EU, China, India e EUA avançarem neste lugares. Aqui acredito que tenha uma vantagem maior para a China e aposto algumas fichas na India tambem, isso por conta da neutralidade Indiana que ate hoje dribla as sanções americanas contra o Iran comprando petroleo muito barato e fez o mesmo com o petroleo russo, e como os indianos refinam muito petroleo, podem ser um parceiro melhor e mais confiavel para alguns paises Africanos do que China é hoje. Outra possibilidade é uma aproximação maior dos paises lusofonos dando uma prioridade ao Brasil, mas cabe muita discução aqui.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Será o interesse Russo ou o interesse do regime Russo?

A maior ameaça para o regime Russo é uma Ucrânia democrática e a crescer economicamente, socialmente, etc… como aconteceu em todos os os outros países de Leste que decidiram por vontade própria mudar de regime.

Não é por acaso que os Russos não se esquecem de exigir o bloqueio à entrada da Ucrânia na UE nos mesmos termos da OTAN.

A OTAN tem a sua utilidade para fomentar a propaganda do grande inimigo externo que pretende destruir todos os Russos mas só serve para consumo interno.

O problema é que esta guerra também serve para o regime de Putin aumentar o seu poder e eliminar qualquer adversário de uma forma muito mais eficiente.

A Rússia ganha alguma coisa com esta guerra? Não, mas a ditadura de Putin está mais forte no controlo do estado.
A questão é como o povo Russo poderá reagir e se Putin terá poder suficiente para esconder as suas fraquezas.

Nilo
Nilo
Responder para  Hcosta
1 ano atrás

Sobre uma Ucrânia com seu território integral e população como era constituída fazendo parte da União Européia, nunca foi interessante para nenhum dos países europeus, ainda mais Polônia, que agora tem oportunidade de ter de reaver território na Ucrânia.
Uma Ucrânia dividida ao meio sim.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Duvido que teria esse conflito se o nord stream 1 e 2 estivessem operando.

Gerson Carvalho
Gerson Carvalho
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Os EUA anuncia hoje o envio de bombas de fragmentação a Ucrânia, lembrando ser um tipo de armas proibida, mas os EUA não estão nem ai pra isso.

Fernando "Nunão" De Martini
Responder para  Gerson Carvalho
1 ano atrás

Só os EUA “não estão nem aí pra isso?”

Estados Unidos, Rússia e Ucrânia não fazem parte desta convenção contra o uso de armas de dispersão, que incluem as bombas de fragmentação.”

https://pt.euronews.com/2023/07/07/eua-vao-fornecer-bombas-de-fragmentacao-a-ucrania-diz-fonte-citada-pela-associated-press

Assim como o Brasil:

https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2022/03/03/interna_internacional,1349724/amp.html

fjuliano
fjuliano
1 ano atrás

“…Rússia ferida, mas inflexível…” Uma Rússia flexível seria uma mais fácil de ter o objetivo dos EUA e cia concretizado q é o esfacelamento da Federação Russa com a criação de diversos estados governados por puppets. Objetivo da Polônia é reaver os territórios tomados pela finada URSS, ironicamente localizados no oeste ucraniano. Inglaterra aderiu por completo na fidelidade canina aos EUA. A França é uma incógnita, quer mais não quer, parecem não aceitar serem liderados e não ouvidos, não aceitam a falta de importância dos mesmos, quase q uma questão de ego. A Alemanha é, de fato, um país ocupado que nunca mais teve vontade própria desde o fim da segunda guerra, e me arrisco a dizer que não tem tido nem identidade própria mais. O resto dos países europeus que integram a aliança contra a Rússia são meramente coisinhas que se movem sobretudo pelo apego ao poder econômico ocidental, não apitam absolutamente nada e são conduzidos como rebanho. A Turquia é complicado, sabe que é “aceita” pelo seu valor estratégico primordial porém sabe também o desprezo que os europeus tem por ela. A China sabe que é inaceitável uma derrota e extinção russa, ela logicamente seria o próximo alvo, tanto que é o principal apoio e sustento da economia russa nessa guerra. A Rússia de fato luta por seu futuro, mais uma vez.

Monarquista
Monarquista
Responder para  fjuliano
1 ano atrás

A Rússia de fato luta por seu futuro, mais uma vez.”

Se a Rússia não tivesse invadido a Ucrânia, que ameaças a sua existência existiria?

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Uma OTAN fazendo frente a todas as suas fronteiras com todo tipo de armamento, tropas e misses à “porta de casa”.

Fazendo uma analogia a sua pergunta, qual seria o problema o México receber tropas e armamentos chineses em seu território?

Pela história da crise dos misseis nós já temos a resposta a essa questão.
A América Latina é da esfera de influência dos USA e qualquer ação ou movimento por qualquer outra potência nuclear no sentido de criar bases na AL desencadearia uma guerra nuclear.

Nilo
Nilo
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Uma reunião da OTAN na Lituânia fronteira com a Rússia, é a justificativa do Putin para disposição de confronto velado dos EUA, justifica ainda a decisão assertiva do Putin de manter o Grupo Wagner, o que não passou despercebido pelos lituanos rsrsrsrs

LUIZ
LUIZ
Responder para  Nilo
1 ano atrás

A Rússia e a China vão se reunir com os mexicanos pra arquitetar planos de defesa. Será que o governo dos EUA lá aceitar?

Nilo
Nilo
Responder para  LUIZ
1 ano atrás

Do México não sobraria pedra sobre pedra incluso das piramides dos astecas.
Que o diga Cuba e o embargo até hoje e a permanencia dos EUA em Guantánamo.
Rsrsrsrsrsrsrsr

fjuliano
fjuliano
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Boa resposta, acrescentaria ainda a doutrina Monroe dos EUA em 1823 que deixou bem claro aos europeus que as américas já tinham dono, eles os EUA, e que qualquer interferência europeia por essas bandas seria chutada, bem como a Espanha o foi em 1898. Enfim, não adianta trazer todos os tipos de fatos para essas pessoas que são lobotomizadas desde terna idade a ver países adversários dos EUA como “demônios do mal”. Esse pessoal absorve com gosto tudo que a imprensa enlatada dá de comer para eles. Não adianta dizer que não existe “mocinho e bandido”, “chapeuzinho vermelho e lobo mau”.

Monarquista
Monarquista
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Americanos não costumam invadir seus vizinhos há mais de 150 anos. Russos invadem pelo menos uma vez a cada década. Então acho que o México não tem muito o que temer.

“Uma OTAN fazendo frente a todas as suas fronteiras com todo tipo de armamento, tropas e misses à “porta de casa”.”

A Otan declara guerra? É uma aliança ofensiva ou defensiva?

e discorra sobre a Finândia e se a Rússia tomará uma ação para “garantir sua existência” contra esse país.

Ten Murphy
Ten Murphy
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

“Americanos não costumam invadir seus vizinhos há mais de 150 anos.”

Na dúvida pesquisei “List of wars involving the United States” e logo vi que você ou não sabe do que está falando ou sabe e simplesmente mentiu descaradamente. Primeiro porque ele invadiu sim vizinhos nos últimos 150 anos. Segundo porque seus vizinhos são aliados e muito mais fracos. Terceiro porque a maioria das invasões americanas ocorreu longe das fronteiras. Seus inimigos estão a oceanos de distância e sequer conseguem revidar no território americano. Com uma capacidade expedicionária como a dos americanos, vizinhos dependentes economicamente e fracos militarmente, é óbvio que haverá poucas ou quase nenhuma invasão próxima. Mesmo assim elas ocorreram. Quarto porque o soft power americano através da economia e política são suficientes para eles evitarem a maioria das invasões. Quinto porque as operações secretas e clandestinas da CIA não são contabilizadas como invasões. Sexto porque sua premissa está errada: americanos não costumam invadir seus vizinhos MAS costumam invadir países em outros continentes em uma proporção que nem países que costumam invadir vizinhos tem feito.
Eu diria que o México teria a temer se resolvesse colocar bases russas ou chinesas em seu território na mesma quantidade e proporção que a OTAN tem perto da Rússia e os americanos tem perto da China.

A Otan declara guerra? É uma aliança ofensiva ou defensiva?”

Tem razão. Mas é uma questão semântica. Os países que integram a OTAN podem declarar guerra individualmente. Geralmente integrando uma coalizão. Mas a questão nem é essa. É a capacidade dos americanos de lançar um ataque preventivo nuclear à Rússia (esse plano já existe) ou a capacidade da OTAN de desequilibrar a balança nuclear colocando interceptadores de mísseis na fronteira russa (outro plano que já existe), intensificada com o advento da tecnologia furtiva, IA e armas de energia dirigida, o que fez com que a Rússia investisse em capacidade assimétrica nuclear na figura de mísseis táticos hipersônicos e Poseidons (Status-6). Então essa é uma zona cinzenta.

“e discorra sobre a Finândia e se a Rússia tomará uma ação para “garantir sua existência” contra esse país.”

O próprio Putin já declarou diversas vezes que a Rússia não tem capacidade de enfrentar a OTAN de forma convencional. Quando diz que pode tomar Kiev, Alemanha ou o que seja em 3 dias, refere-se a ataque nuclear e guerra total. Por isso é muito óbvio que não fará nada contra os países bálticos, Finlândia ou Suécia. Pelo menos nada militarmente falando. A névoa da guerra não nos permite afirmar quais suas intenções na Ucrânia. Primeiro porque existe o que ele fala em seus discursos. Segundo porque o que ele fala é diferente do que faz. E terceiro porque o que ele fala e faz é diferente do que os americanos e ingleses falam que realmente intenciona.

fjuliano
fjuliano
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Sua pergunta é de certa forma surreal, com o devido respeito. Mas vamos lá: Basicamente vc deve saber que a OTAN é uma aliança militar e não uma congregação de freiras. Foi criada na década de 40 para, sem eufemismos, combater a URSS. A finada URSS sucumbiu no final da década de 80 e começo de 90 e a OTAN não deixou de existir. Após a eleição de Iéltsin em 91 na Rússia que surgiu, EUA, Inglaterra e cia esperaram para ver o que viria e veio um coitado bêbado que afundou a Federação russa em todos aspectos nos anos seguintes e ainda, de brinde, era dócil (basta ver como Clinton por exemplo gostava dele). Estavam a ver o barco que eles tanto queriam ver no fundo do mar, afundando sozinho. Em 1999 a história mudou, e mudou muito. Assumiu Putin que, logo de início, acabou com a insurreição na Chechênia. Tornou-se presidente em 2000 e daí para frente a Rússia começou a crescer e se desenvolver economicamente, modernizar e reciclar suas forças armadas e, para a desgraça da OTAN, voltou a fazer parte do tabuleiro da geopolítica mundial. Isso são fatos não opiniões. A partir de Putin a OTAN começou a expansão verdadeiramente agressiva, onde exatamente na primeira década dos anos 2000 coadunou 10 países da Europa do Leste e dos Balcãs a integrarem a aliança. Tentou a Geórgia, deu guerra em 2008. Tentou e conseguiu derrubar o governo da Ucrânia em 2013/14, deu guerra novamente. Quem acompanha o desenrolar dos acontecimentos desde da chamada “Euromaidan” de 2013 percebe que esse movimento teve apoio de todos os tipos de agentes estrangeiros: “Tal qual o atual aumento das tensões entre a Rússia e a OTAN, no coração dos protestos da Maidan estava o impulso de alguns governos ocidentais, sobretudo os Estados Unidos, para isolar a Rússia, dando apoio à integração de partes periféricas da antiga União Soviética a instituições europeias e atlânticas – e a reação de Moscou contra aquilo que viu como uma invasão à sua esfera de influência.” https://jacobin.com.br/2022/02/como-uma-insurreicao-na-ucrania-apoiada-pelos-eua-nos-trouxe-a-beira-da-guerra/ Importante frisar que metade dos cidadãos da Ucrânia não era a favor dos protestos, especificamente a população a leste do Dnieper “Half of Ukrainians don’t support Kyiv Euromaidan. Ukrainians are divided into almost two equal camps in their attitude to Kyiv Euromaidan: 50% of Ukrainians don’t support Euromaidan, while 45% have the opposite position, according to the December research conducted by Research & Branding Group.” https://en.interfax.com.ua/news/general/184540.html Pois bem, a metade que se fez presente na Euromaidan de 2013, tocou fogo, matou e fez o diabo. Muitos da outra metade que não se fizeram ouvir pegaram em armas e teve início a guerra separatista sendo que, voltando a sua pergunta, a OTAN apoiou diretamente a parte que derrubou o governo em Kiev. Moscou não aceitou e aí está a guerra que vai ferrar a Europa cada vez mais. Bom lembrar que antes da invasão russa “protestos” bem parecidos no modus operandi feito na Ucrânia em 2013 aconteceram no Cazaquistão em janeiro de 2022 “As manifestações começaram no dia 2 de janeiro, contra o aumento no preço dos combustíveis, mas se espalharam e passaram a refletir outras insatisfações da população com a política e o governo” (https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/01/09/protestos-no-cazaquistao-deixam-164-mortos-em-uma-semana-diz-governo.ghtml) e Bielorrússia em 2020 e 2021 https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/08/entenda-os-protestos-na-belarus-e-o-quais-os-possiveis-resultados.shtml, curiosamente países cujos governos são aliados da Rússia. Então, “Se a Rússia não tivesse invadido a Ucrânia, que ameaças a sua existência existiria?” todos os tipos que sempre existiram e vão existir. A luta é constante como sempre foi.

Cassini
Cassini
Responder para  fjuliano
1 ano atrás

Perfeito comentário!

Há quem ingênua ou convenientemente veja a guerra na Ucrânia como a mera vontade egocêntrica e megalomaníaca do Putin e não como resultado dos fatos de um contexto histórico e geopolítico amplo o qual se desenrola desde a década de 1990.

O sonho do Ocidente é ver a Rússia da década de 1990 – falida, miserável, venal de seus recursos naturais e ativos econômicos estratégicos e à beira da desintegração.

Quando se deram conta de que as coisas não mais seriam daquela maneira, partiram para “conter” novamente a Rússia.

Tuacha
Tuacha
Responder para  Cassini
1 ano atrás

Tem gente que é incapaz de entender um mapa pintado de azul indicando que a OTAN está cercando a Russia. E fica com uma besteira de bem contra o mal.

fjuliano
fjuliano
Responder para  Cassini
1 ano atrás

Perfeito.

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  fjuliano
1 ano atrás

A França é uma das líderes da UE, que gostem pouco ou não, no mundo economicamente falando, existem 3 gigantes, EUA, China e UE, o resto é faz de conta, não abalam o mundo, nem para o bom, nem mal, depois mesmo individualmente, é um dos cinco membros permanentes com direito de veto, na ONU, é uma potência Nuclear, faz parte dos países mais ricos e mais indústrializados, também individualmente, é a 6 ou 7 economia global, é potência espacial, mas o mais importante, é UE e NATO, para lá de a sua língua mãe, ser falada em vários continentes, e tem experiência na diplomacia, pois é uma das potências de sempre, não é nova rica, nem nada foi dado de mão beijada, por conta da sorte de ter um território com riquezas naturais, não, foi tudo conquistado, para lá de ter tido uma revolução, que ajudou a mudar o mundo.
Quanto aos outros países nem comento, só saiu asneira, basta ver Itália, que também é UE, mas mesmo individualmente, têm economia maior que a Brasileira, a Espanha quase lá também, assim com todos terem a segunda moeda (Euro) mais importante do mundo, de longe, a grande distância da terceira, que fará das outras.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

Na matéria anterior, basicamente o autor fala que o exército russo passou vergonha ( e passou mesmo, diga-se de passagem, embora eles tenham aprendido rápido a se adaptar e estejam dando dor de cabeça ainda ) e que os equipamentos deles tambem passaram vergonha ( o que tambem tem um fundo de verdade, mas não completamente ).

Agora, dizem que a Russia continua a ser uma preocupação, pois “as forças armadas da Rússia estão feridas, mas de forma alguma derrotadas na guerra na Ucrânia” e “Portanto, nunca devemos subestimar os russos e sua capacidade de se recuperar.”

🤔🤔🤔🤔

IvanF
IvanF
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Exatamente. Você mesmo fala que o exército russo está dando dor de cabeça…

Tem gente que pinta os russos como uma piada total, tem gente que diz que eles são invencíveis e tudo está conforme o planejado… a verdade tá entre essas duas afirmações.

Quem subestima o inimigo, o inimigo agradece.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  IvanF
1 ano atrás

Como eu disse, que a Rússia cometeu muitos erros na invasão ( principalmente no tocante a logística ) isso é fato.
Que ela tenha perdido o fôlego pra avançar, tambem.

Porém…

Os próprios ucranianos admitem que, ainda hoje, pra cada projétil de artilharia que eles disparam, a artilharia russa dispara 10. E isso mesmo após 1 ano de invasão.
A atual ofensiva ucraniana não está fazendo com que os russos abandonem suas trincheiras e recuem por kilômetros.

E, o mais importante: mesmo com tantas perdas, mesmo numa guerra de alta intensidade, que não se vê desde a 1° Guerra do Golfo ou a Guerra Irã-Iraque, a Russia CONTINUA na Ucrânia.

É de se pensar, não?

Oráculo
Oráculo
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Fácil de entender a diferença de opiniões.

O autor da outra matéria é um “especialista”.
Já os entrevistados nessa são um Almirante e um Major General da OTAN.

Ou seja, um é analista, que está sujeito a vários fatores para formar sua opinião, inclusive sua visível antipatia contra os russos.
Os outros são os caras que podem vir a ter que se defender ou atacar os russos.

Um vive de teoria.
Os outros, cedo ou tarde podem precisar por em prática seus conhecimentos.

Cada um que acredite em quem quiser.

Magaren
Magaren
1 ano atrás

Um movimento normal, o mundo democratico precisa combater países que agem de forma tiranica apenas para tentar mostrar um status que não possuem e está no passado.

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Magaren
1 ano atrás

Essa frase é interessante. Serve tanto para a Rússia quanto para os EUA.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Sulamericano
1 ano atrás

Exatamente!! Eles acham que os EUA são os anjos que leva democracia aos 4 cantos do mundo. Eles acham que o cidadão poder xingar o Biden de velho gagá é uma democracia estadunidense.

Orivaldo
Orivaldo
1 ano atrás

Tem que reforçar Berlim em no máximo 3 semanas

Rodrigo
Rodrigo
1 ano atrás

Bater na Rússia agora, tirando nukes é como chutar cachorro morto

LUIZ
LUIZ
Responder para  Rodrigo
1 ano atrás

É mesmo?? Manda os norte americanos lá no front enfrentar os russos nos vastos terrenos enlamaçados da Ucrânia.

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Responder para  LUIZ
1 ano atrás

Amigão, os EUA, se entrassem numa guerra agora com a Rússia na Ucrãnia, mandaria a Rússia para a época de Catarina. Não dá nem pra comparar. Rússia é PIADA

Harpia
Harpia
1 ano atrás

É verdade que de uma forma geral o desempenho russo nesta guerra tem sido muito, muito aquém do esperado.
Mas a Rússia ocupa de fato a Criméia e o leste ucraniano e é muito improvável que isso mude, seja pela obstinada tenacidade ucraniana ou pelo massivo apoio ocidental. É fato também que a longo prazo economias se recuperam e forças se reconstroem, mas a Rússia ainda estará lá, premiada por sua humilhação com o melhor naco do país invadido e mesmo com a remota e improvável retomada de seus territórios pela Ucrânia, quem terá perdido, e muito, terá sido a Ucrânia.

Tuacha
Tuacha
Responder para  Harpia
1 ano atrás

Um perde moral o outro território, eu fico com a segunda opção.

deadeye
deadeye
1 ano atrás

Não é a OTAN que está tendo problema logísticos lutando uma guerra perto da sua fronteira…

MAURICIO SIQUEIRA
1 ano atrás

A grande questão a ser pontuada é que a Russia é uma potencia militar, mas com emprego tático antiquado e baseado na grande proporção das suas forças armadas. Agora ela está aprendendo na marra, que é uma eficaz forma de aprender, que tem q se reinventar. Por isso que a OTAN tem q se preocupar. Se a Russia sairá desse conflito com a vitória, ninguem sabe, mas que ela sairá muito melhor em termos de lições aprendidas, isso é certeza.

Hcosta
Hcosta
Responder para  MAURICIO SIQUEIRA
1 ano atrás

Os soldados aprendem mas para as chefias as mudanças vão contra os seus interesses.
Já deveriam ter aprendido no Afeganistão, Chechénia, Geórgia, etc…
Mais cedo ou mais tarde volta tudo ao mesmo.

O último que quis mudar alguma coisa foi prontamente acusado de corrupção.

Monarquista
Monarquista
1 ano atrás

Contra um país em sua fronteira e que usa equipamento de segunda mão, a Rússia não consegue avançar. Acha mesmo que seguraria a Otan?

Slowz
Slowz
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Então patriot, Abrams e outros são de segunda mão ? 🤣🤣 ainda bem que vc sabe ..

Monarquista
Monarquista
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Meia dúzia de cada um, e sem apoio aéreo de F-16, Eurofighter, F-35, Apaches. Sem ataques de longo alcance como Tomahawk… e mesmo assim a Rússia não consegue superioridade aérea.

Agora imagina centenas de Abrams, dezenas de Patriots, todo o poder aéreo da Otan…

Slowz
Slowz
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

E é por isso que estão com receios de mandar caças pra Ucrânia, vai acontecer igual aconteceu com os Leopard .. e mísseis de longo alcance eles tem medo da reação da Rússia .

Monarquista
Monarquista
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Vai acontecer sim, por isso os russos estão destruindo tudo e conquistando…

Cara, em que mundo tu vive?

A Ucrânia é na fronteira russa, sem barreiras naturais, usando armas de segunda mão até recentemente… e a Rússia fracassou.

Inimigo público
Inimigo público
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Armas de segunda mão e treinamento e inteligência da OTAN, por que antes disso a Rússia simplesmente estacionou um comboio militar gigantesco na Ucrânia e os ucranianos sequer atacaram, por que não conseguiam com o que tinham naquele momento.

Slowz
Slowz
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Patriot , Himars , Javelin , Stinger , Abrams , Leopard, NASAMS , Storm shadows .. bilhões e bilhões em ajuda financeira kkkk tem certeza que é segunda mão ?

Monarquista
Monarquista
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Essas armas vieram depois da invasão.

Sabendo que a Rússia, hoje, está com 1/5 a menos de território dentro a Ucrânia do que tinha antes da guerra, parece que a Rússia está perdendo para os 1,7% de gastos militares anuais da Otan que foram enviados de ajuda à Ucrânia.

Plínio
Plínio
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Avioes de combate são complexos tanto do ponto de vista do piloto como tanto para formar equipes de terra para suporte… Isto não é feito da noite para o dia …

É um dos poucos fatores que ajudam os russos na Ucrânia, basta a OTan botar a sua aviação por aquelas bandas , a aventura russa acaba muito rapidamente…

Por que em terra os Ucranianos sozinhos podem lidar com os russos, o fazem desde fevereiro de 2022.

Slowz
Slowz
Responder para  Plínio
1 ano atrás

“ basta a OTan botar a sua aviação por aquelas bandas , a aventura russa acaba muito rapidamente “

🤣🤣🤣🤣🤣

Vc é hilário kk kk sendo assim “ basta a Rússia apertar um botão a OTAN acaba” ..

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Vc tem razão. A OTAN não chega em moscou não.Quem chega é um bando de assassinos do Wagner, um catado amontoado, que chegou as portas de moscou. Só pararam pq o cagalhão fugiu e pediu pra outro negociar no lugar dele. kkkkkkkkkkkkk
O que é a Otan perto do Wagner Group né kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Realista
Realista
Responder para  Infantaria_leve_BiABR
1 ano atrás

Guerra civil russa que não teve uma gota de sangue derramado e os ministros do Putin continua lá .

Slowz
Slowz
Responder para  Infantaria_leve_BiABR
1 ano atrás

200km de moscou sem nenhuma resistência e 12h depois os mesmos estão a 100km de kiev 🤣 e advinha nem os ministros caiu …

BraZil
BraZil
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Fora os Himars, aeronaves de ELINT SIGINT, Satélites, inteligência de todo tipo. 08 anos de preparo para uma ofensiva russa que a OTAN sabia que viria, pós anexação da Criméa. É muita ingfenuidade desses subservientes pró “ocidente” acharem que a ucrânia detem a Russia com equipamento de segunda mão. A Rússia sim, peitou a OTAN com muiiito equipamento de segunda mão, que apesar de fabricado nos anos 70 e 80 ainda teve muita serventia. Vai entender…

deadeye
deadeye
Responder para  Slowz
1 ano atrás

A invasão já estava estancada mesmo antes da chegada significativa de ajuda ocidental. Ademais, os Abrams ainda não chegaram, o treinamento não acabou na Alemanha.

Slowz
Slowz
Responder para  deadeye
1 ano atrás

A Ucrânia comprava armas bem antes da invasão também ..

deadeye
deadeye
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Antes da invasão, a compra de armas ocidentais pela Ucrânia da OTAN foi extremamente limitada, basta voltar aqui no blog. Sempre foram sistemas tidos como defensivos, boa parte da modernização da Ucrânia antes da invasão foi dada em doutrina/treinamento e os Ucranianos reativaram equipamentos antigos. Tá dificil hein?

Tuacha
Tuacha
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

A Rússia já avançou, agora está defendendo o seu avanço!

Hcosta
Hcosta
Responder para  Tuacha
1 ano atrás

Avançou até ser travada, muito longe dos seus objetivos.
E quem joga à defesa, ou empata ou perde…

Slowz
Slowz
Responder para  Hcosta
1 ano atrás

Desde quando você sabe dos objetivos da Rússia ? 🤣🤣

Monarquista
Monarquista
Responder para  Tuacha
1 ano atrás

Qual era o primeiro objetivo russo?

Tuacha
Tuacha
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Não sei os objetivos mais sei identificar quem avançou!

Hcosta
Hcosta
1 ano atrás

Os 300 000 são de uma força de reação rápida, normalmente de tropas especiais paraquedistas. Os grupos de combate de 40 000 são forças blindadas destacadas como reação à invasão de 2014.

Não, isto não é tudo o que a OTAN tem. Ainda sobram cerca de 3 000 000 de soldados.

Pedro
Pedro
1 ano atrás

Que texto mais sem pé nem cabeça….

Rússia atacar convencionalmente a OTAN? Que piada. Além de não dar conta, a Rússia sabe que se for atacar a OTAN tem de ser com armamento nuclear….

Só o cara que escreveu texto que não sabe disso.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Pedro
1 ano atrás

Depende do objetivo do ataque…

Acho possível um confronto convencional. Porque não?
A questão é não deixar nenhum dos lados chegar ao ponto de desespero para as usar. Não vão ganhar nenhuma guerra apenas a MAD…

Oráculo
Oráculo
Responder para  Pedro
1 ano atrás

Um Almirante e um Major General da OTAN acho que será possível, num futuro próximo, a Rússia atacar a OTAN.

Mas eles não sabem nada.
Quem entende do assunto são os “especialistas” de comentários da Trilogia.

A pessoal da OTAN deveriam vir aqui aprender com os nobres “estudiosos” desse local…

Henrique A
Henrique A
1 ano atrás

Do que você está falando? Os russos estão tirando T-55 da naftalina, os americanos não chegaram nem nos M60, então calma aí.

Slowz
Slowz
Responder para  Henrique A
1 ano atrás

Quem está lutando contra 30 países indiretamente é a Rússia não os EUA ..

Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

“caso Moscou se atreva a ampliar o conflito.”

A Rússia mal e porcamente está ocupando uns territórios ucrânianos, o que dirá “ampliar o conflito”! No mais, é só mais aquela ladainha que eu estou dizendo desde o começo dessa guerra, as potências nunca vão se enfrentar diretamente, e isso é um fato, o resto é blá blá blá de lados opostos.

Luís Henrique
1 ano atrás

Após dezenas de matérias classificando a Rússia como um anão militar, vem a Otan preocupada, mobilizando, reforçando e reconhecendo que a Rússia é um grande poder militar que não pode ser subestimado.

Que estranho, depois de tanta propaganda ocidental eu estava pensando que a polícia desarmada da Inglaterra já dava conta das forças russas…

Maurício.
Maurício.
Responder para  Luís Henrique
1 ano atrás

O engraçado é que muitos dizem que a Rússia só tem “tranqueira da era soviética”, o que não deixa de ser verdade, mas não é uma verdade completa, já que mesmo a Rússia só tendo “tranqueira soviética”, ninguém teve coragem de ir lá sujar as botas para ajudar a Ucrânia, bem diferente das intervenções de “ajuda humanitária” como na Síria e Líbia. A própria OTAN sabe que a Rússia não é um “anão militar”, como alguns entendidos dizem, a própria existência da OTAN já prova isso, até porque, se isso fosse de fato verdade, depois dessa guerra veríamos o fim da OTAN, já que agora a Rússia não apresenta nenhuma ameaça…

Marcelo
Marcelo
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

A OTAN está sendo ampliada, não por causa da Rússia, que está em franca decadência geopolítica, econômica e militar. A OTAN está sendo ampliada por causa da China, um gigante econômico, tecnológico, industrial e militar em franca expansão de sua influencia geopolítica.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

“A OTAN está sendo ampliada por causa da China”

Sei…rsrsrs.
E a OTAN vai fazer o que exatamente contra a China? Uns “pegas” de navios e blindados?

Augusto
Augusto
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Sim, brilhante Marcelo, você só esqueceu que a China e banhada pelo Pacifico, não pelo Atlântico.

OTAN = Organização do Tratado do Atlântico Norte

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Só para lembrar … foi a Rússia que invadiu a Ucrânia sem provocação em fevereiro de 2022 …

Jose
Jose
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Caro Marcelo desculpe discordar, qualquer um que conheça um pouco de geopolítica também discordará de sua afirmação quanto a “sem provocação”, não podemos por conta de nossas torcidas ignorar os fatos geopolíticos que levaram a esse desfecho, isso não quer dizer que A ou B estejam certos, mas certamente ajudam a entender o por quê? a tragédia da guerra não pode nos cegar sob pena de novos conflitos explodirem por conta da incapacidade de compreensão ou pior da falta de vontade de compreender os motivos, não se esqueça o que pode ser irrelevante para uns para outros pode não ser (basicamente isso).

Marcelo
Marcelo
Responder para  Jose
1 ano atrás

Caro José. As diferenças entre países minimamente devem ser resolvidas pela via diplomática. É mais civilizado, mais inteligente e mais barato. Quando um país invade o outro, passa a imperar o uso da força e, principalmente, da estratégia. Aí entra em cena um negócio chamado inteligência militar. Os russos demonstraram claramente uma carência de inteligência militar ao superestimar sua capacidade ofensiva, substimar a capacidade defensiva da Ucrânia e, principalmente, ignorar por completo a possibilidade de ajuda financeira, militar, logística e de inteligência da OTAN e, principalmente, dos EUA. A reação a invasão russa na Ucrânia não só está ampliando geograficamente a OTAN, com a entrada da Finlândia e da Suécia, como destravou os orçamentos militares dos países membros, revigorou os planos para a defesa das fronteiras com a Rússia, inclusive com interesse da Polônia em instalar armas nucleares em seu território, e tirou da gaveta projetos de armamentos parados ou abandonados. A cereja do bolo é que a Ucrânia, apesar das negações, mais dia ou menos dia, fará parte da OTAN. A decisão brilhante do Putin, transformou a Rússia em um pária internacional, impactou fortemente a economia e expôs as fraquezas militares do país. E as primeiras trincas na Federação Russa já começaram a aparecer, enquanto a China e a Índia observam e aproveitam os baixos preços dos hidrocarbonetos russos.

Jose
Jose
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Amigo Marcelo você sabia que a guerra é a “continuação da diplomacia” só que em um outro nível, amigo esse mundo que você imagina de dialogo, de soluções amigáveis, de paz e amor desculpe nunca existiu e nunca vai existir, é só estudar a história da humanidade, sempre foi assim, é assim e sempre será assim, essa é a natureza do ser humano, não dá para argumentar se ficar pensando com a emoção, é preciso analisar os fatos geopolíticos como disse gostemos ou não deles, concordemos ou não com eles, esses fatos existem e são sim o motivo desse conflito, você cita meios mais “inteligentes” para a solução de situações como essa, esses meios seriam um orçamento de 800 bilhões de dólares, esses meios seriam bases espalhadas pelo mundo a 10 mil KM do país, esses meios seriam restringir quem não tem armas nucleares a nunca poder telas, esses meios seriam sanções impostas a quem discorde de um lado, enfim amigo qualquer solução no final seria uma forma de impor a vontade de um lado sobre o outro, o fato de não disparar um tiro não quer dizer que não esteja matando tantas pessoas quanto em um conflito direto, é só analisar as milhares de pessoas que morrem em nosso país por conta da corrupção, onde recursos são desviados e que faltam em saúde, segurança, saneamento, etc., quanto a provável queda da Rússia como uma força de influência geopolítica nada de novo também, alguém assumira esse posto casso isso ocorra, no final só mudam os nomes dos jogadores mas o jogo vai continuar o mesmo.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Jose
1 ano atrás

Amigo José. A guerra é o fim da diplomacia e o inicio da bestialidade humana. Um acordo, mesmo ruim, é sempre melhor e mais vantajoso do que um conflito armado. Saber como começar uma guerra é fácil, Putin que o diga, mas saber como ela vai terminar é difícil … não sei como será a terceira guerra mundial, mas a quarta guerra mundial será lutada com paus e pedras.

Jose
Jose
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Caro Marcelo entendo seu ponto de vista, mas infelizmente não é assim que o mundo funciona e muito menos é assim que a geopolítica funciona, por isso insisto em analises sobre os fatos deixando as paixões e torcidas a parte, já que são os fatos que refletem a realidade, é óbvio que cada um tem o direito de torcer por um lado segundo suas convicções, contudo, essas torcidas não mudam os fatos e geralmente acabam distorcendo a visão da realidade. Quanto a 3ª GM ou 4ª GM nenhuma surpresa já que estamos tratando de seres humanos, ao analisarmos bem a história certamente encontraremos muito mais do que “2 guerras mundiais”, pelos registros históricos desde que o mundo é mundo temos guerras, amigo só se surpreende com situações como essa quem não entendeu bem o ser humano ainda. Já sobre paus e pedras lhe pergunto como tudo começou mesmo? abraços.

LUIZ
LUIZ
1 ano atrás

Eu mem pergunto: porquê os EUA que é uma superpotência fica recrutando(30) países do tamanho de Sergipe,Alagoas e menor que Minas Gerais pra entrar na OTAN? Eles não se garantem sozinhos?

Monarquista
Monarquista
Responder para  LUIZ
1 ano atrás

Não é melhor se perguntar por que todo país que consegue escapar das garras russas, foge para os braços do Tio Sam na primeira oportunidade?

LUIZ
LUIZ
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

Eu quero a resposta pra minha pergunta. A resposta sua pergunta é igual aos brasileiros que vão pra os EUA: dólares 💰💴👍

Monarquista
Monarquista
Responder para  LUIZ
1 ano atrás

Ok, eles criaram uma aliança de defesa para que os países que fazem fronteira com a Rússia, possam ter ajuda para se defender. Os EUA se garantem sozinhos, mas uma Letônia não.

E como é mais que provado: quanto mais aliados, melhor.

Slowz
Slowz
Responder para  Monarquista
1 ano atrás

“ 0Os EUA se garante sozinho “

Deixa o Talibã saber disso 😂 deve ser por isso que sempre tem alguém da aliança ajudando eles a invadir os países ..

pampapoker
pampapoker
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Vou lá perguntar para a Rússia também kkkk

MMerlin
MMerlin
Responder para  LUIZ
1 ano atrás

Conheço muitas pessoas que foram trabalhar nos EUA, tanto na área de comunicações quanto na área de software.
Garanto para você que os “dólares” não estavam nem entre as três primeiras prioridades.
Isso vale também para alguns países europeus.

Slowz
Slowz
Responder para  LUIZ
1 ano atrás

Pois é boa pergunta .. 😂😂

Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

“Se defender da Rússia é um argumento excelente para o Complexo Industrial Militar.”

Concordo, já que na prática, em quase 80 anos desde o fim da segunda guerra mundial, nunca aconteceu de fato uma real ameaça de guerra entre EUA e Rússia, só pequenos desentendimentos, como a crise dos mísseis em Cuba, um “pega” entre blindados na Síria, uns “pega” entre navios e umas interceptações aéreas perigosas por parte dos russos, de fatos concretos é isso, o resto são suposições e achismos sem base sólida, simples assim.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Um exemplo, Maurício:

Able Archer ’83.

Até Reagan baixou o tom.

E tem mais. O problema da crise dos mísseis? Muito disso foi influenciado pela situação em Berlim. Aliás, Crise de Berlim, 1949 também é uma interessante.

Tem um ponto turístico em Berlim chamado ‘Checkpoint Charlie.’ Depois dá uma olhada nisso também.

Essas coisas que eram mais à vista eram mais perigosas do que aquelas que apenas Americanos e Soviéticos presenciavam, como submarinos de um lado e do outro levando pequenas cargas explosivas na cabeça e se sentindo acoados, etc. Foi uma época bem perigosa.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Leandro Costa
1 ano atrás

Leandro, só ameaças, mesma coisa de hoje em dia, Putin ameaçou quem enviasse armas para a Ucrânia, ficou só na ameaça, até agora não fez nada, Biden também ameaçou e disse que a Rússia sofreria fortes consequências, que consequências são essas? Kim e Trump ficavam de ladainha até pouco tempo, para ver quem tinha o botão nuclear maior, sem contar as ameaças nucleares que o Putin fez, que também não passou de papo furado. Ninguém é louco de chegar a esse ponto, e se um dia acontecer, todos sairão perdendo, ninguém quer perder suas mordomias. Vai ser a mesma coisa entre EUA e China, um late de um lado, o outro late do outro.

Francisco Vieira
Francisco Vieira
1 ano atrás

-Besteira esse monte de soldados! Deve ser para favorecer alguma empresa do ramo.
-Será que invadirão uma Rússia radioativa depois dela sofrer um ataque nuclear?
-Ou será que acham que a Rússia usará apenas armas convencionais em uma guerra direta contra a OTAN, o que resultaria em um ataque de retaliação?
Em uma guerra nuclear, quem não morrer na hora, morrerá depois, seja de frio, seja de fome! Ainda mais naquela região do Globo que não produz alimentos suficientes para si mesma; e com o sistemas financeiro, de internet e de transporte fora do ar!
Att.

M4l4v|t4
M4l4v|t4
1 ano atrás

A Rússia representa o comprometimento com o erro. O mesmo erro que inspirou tudo aquilo que iria envenenar o Brasil e outros países do terceiro mundo insuflando o antiamericanismo através da fake news e de ideologias alternativas altamente danosas contra os indivíduos e a sociedade.

Quase tudo o que impede a sociedade de progredir tem inspiração antiamericana, que tem sua força maior naquele território.
Todo o tipo de “movimento” que sirva para destruir o liberalismo economico contará com a influência e o dinheiro russo. Sempre foi assim, e continuará sendo assim.

Portanto, não quero menos do que a total destruição da Rússia.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Jagdv#44
1 ano atrás

Muita gente passando vergonha nesses comentários.

Jagdv#44
Jagdv#44
Responder para  Leandro Costa
1 ano atrás

Muita mesmo

Maurício.
Maurício.
Responder para  Jagdv#44
1 ano atrás

Pena que não dá para postar mais imagens, tenho alguns prints aqui que é pura vergonha alheia…rsrsrs.

Kutuzov
Kutuzov
1 ano atrás

E quem vai pagar esta conta?

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Kutuzov
1 ano atrás

Já está embutida na mensalidade.

Kutuzov
Kutuzov
Responder para  Leandro Costa
1 ano atrás

Quero ver Portugal, Grecia e etc arcar com todo este aumento, e quando a conta chegar para a populaçao da Alemanha, Italia, França tb. A europa não esta mais com esta bola toda nao…..

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Kutuzov
1 ano atrás

Está com uma bola bem maior que a da Rússia. Ao mesmo tempo, os cidadãos Europeus ‘de repente’ viram a importância da OTAN. Algo que não acontecia desde o fim da URSS.

Já passaram por coisa bem pior, já se reconstruíram, etc. Acho que eles sabem que o preço para não passarem por isso de novo é justo.

Jose
Jose
Responder para  Leandro Costa
1 ano atrás

Caro Leandro essa afirmação sua desculpe não encontra respaldo algum, viaje até a Europa e converse com o cidadão que trabalha e produz e veja o que pensam desse apoio enfiado goela abaixo por Bruxelas, não confunda o parlamento “ilegítimo” de Bruxelas com os reais anseios do povo de cada país da Europa, a França e a Alemanha só se envolveram nesse apoio após muita mas muita ameaça dos EUA essa é a verdade.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Jose
1 ano atrás

José, eu converso com Europeus todo santo dia, tanto do leste quanto do oeste. Tanto nativos e Brasileiros que moram lá. E você pode encontrar opiniões das mais diversas sobre o assunto, mas todos, sem exceção, compreendem o por que de isso estar acontecendo, mesmo que alguns possam não concordar com o montante de grana, e a maioria com quem eu falo pelo menos, não apenas concorda bastante como ainda preferem que transfiram mais e mais material para a Ucrânia justamente para não sobrar para eles.

E se realmente a maior parte estiver insatisfeita com isso, vamos descobrir nas próximas eleições de cada um desses países. Simples assim.

Jose
Jose
Responder para  Leandro Costa
1 ano atrás

Caro Leandro assim como você também mantenho contato por isso discordei e continuo discordando de sua afirmação, exceto por grandes centros como Paris onde os tais das causas politicamente corretas se fazem ouvir o interior da França, assim como Itália, Alemanha entre outros não são favoráveis mesmo, como você conversa todo dia com europeus deve estar por dentro do imenso descontentamento deles pela queda na qualidade dos serviços públicos, queda na qualidade de vida, quando você ouvir falar em protestos violentos na Alemanha, quando você ouviu falar em crise no sistema de saúde alemão, apesar da mídia não ter noticiado acredito que você deva estar ciente dos protestos quase que diários neste país, quanto a resposta nas urnas o povo tem dado sim, mas lá como cá partidos se aliam para barrar o desejo do povo pela mudança, talvez essas manobras políticas para impedir mudanças sejam um bom indicio de parte do descontentamento cada vez maior de grande parte dos europeus que votam em um mas por manobras políticas se frustram, isso sem falar daquele parlamento ilegítimo de Bruxelas que se acha no direito de impor sua vontade.

José de Souza
José de Souza
1 ano atrás

Ao mesmo tempo a diplomacia dos EEUU fica histérica com a presença chinesa em Cuba. Então fazer a OTAN chegar na fronteira russa não tem problema, mas ter a China a 100km de Miami é um problema? Esse foi o resultado.