Cinco estados europeus assinam carta de intenção para comprar sistemas de defesa aérea Mistral
PARIS, 19 Junho (Reuters) – França, Bélgica, Chipre, Estônia e Hungria assinaram uma carta de intenções para a compra conjunta dos sistemas de defesa aérea franceses Mistral, disseram duas fontes a par do assunto nesta segunda-feira.
O acordo foi um sinal de que a França estava progredindo em convencer alguns de seus aliados europeus a olhar para os sistemas feitos na Europa, produzidos em casa, em vez de adquirir de fora da Europa, como a Alemanha defendeu em sua chamada iniciativa European Sky Shield.
As fontes disseram que a carta foi assinada no início de uma reunião de ministros da Defesa em Paris com o objetivo de coordenar os esforços europeus para aumentar as capacidades de defesa aérea em todo o continente depois que a Rússia invadiu a Ucrânia.
A Alemanha irritou a França em outubro passado quando anunciou um plano com 14 aliados da OTAN para comprar sistemas que eram parcialmente dos EUA e Israel, em um esforço para proteger o território aliado de ataques de mísseis após a invasão russa da Ucrânia.
Desde então, cerca de 17 países, incluindo os estados bálticos, a Grã-Bretanha e várias potências do leste europeu, que tradicionalmente se voltam para os Estados Unidos em busca de equipamentos militares, já se inscreveram.
Não consigo entender essa birra dos franceses com a iniciativa da Alemanha de comprar o Arrow III sendo que a França não possuí nenhum sistema ABM da mesma classe para oferecer como alternativa.
A questão não é bem o Arrow 3, é o Patriot…
Bardini, de fato com relação ao Patriot eu consigo entender a frustração francesa. Afinal, o SAMP/T é capaz de cumprir a mesma função.
Bruno,
O SAMP/T só vai ser equivalente ao Patriot quando a versão Block II do Aster30 estiver completada.
O actual Samp/T já é equivalente ou mesmo superior ao Patriot, aliás como sei, que o mais certo é nada ser referido aqui, eu refiro, depois publiquem ou não, mas o Samp/T Franco-Italiano, está actualmente a defender uma cidade Ucraniana, que não é Kiev, e hoje foi divulgado que esse sistema abateu também 7 mísseis Kinzhal, o tal que a Rússia jura ser hipersónico, mas que está a ser abatido, eu diria facilmente, tanto por Patriots como pelos Samp/T, e mais na revista airforces montly deste mês ( julho 2023, pois ela sai sempre no mês á frente) refere o sistema Íris-T, como o único sistema em posse dos Ucranianos, que não falhou nenhum alvo, em 7 disparos acerta os 7, em 20 acerta os 20, dizem ser magnífico.
Rui,
Ok.
Agora que vi que a versão Aster-30 Block I NT já foi homologada e tem capacidade anti balístico de médio alcance igual o PAC-3 MSE.
Exatamente.
Bruno,
A França fabrica o Aster 30 /SAMP-T que tem versão com capacidade ABM e está desenvolvendo novas versões com capacidade ABM ampliada.
Bosco,
O problema, ao meu ver, é que o Aster 30 não possuí a mesma capacidade do Arrow contra mísseis balísticos e a versão blk 2 não passa – ao menos por enquanto – de um sonho de verão. Inclusive, até onde sei (e, por favor, me corrija se estiver enganado) enquanto o Arrow 3 é capaz de realizar interceptações exoatmosféricas, o Aster 30 é limitado a interceptações endoatmosféricas, o que garante ao sistema israelense uma grande vantagem no tamanho da aérea capaz de ser protegida se comparado ao francês.
Off: Mais vitimas dos KA-52 na noite passada.
https://twitter.com/i/status/1670850670067318797
brutal
Sub Urbano, tá cheio de matérias sobre a guerra na Ucrânia pra você escolher uma e postar esse link, com bastante gente lendo. Inclusive matéria de hoje. Procure manter-se no tópico sempre que possível, por favor.
Eu li uma vez que a MB gostava do desempenho do Mistral, tem uma versão, o Mistral ATLAS RC, poderia ser uma alternativa para os guarani.
Em vez de comprometer parte das já diminuídas quantidades do Guarani, poderiam pensar era em reaproveitar parte do M113 em funções similares e outras, conforme gambiarras que estamos vendo serem usadas e serem efetivas na Ucrânia.
Na defesa antiaérea, salvo engano, já tem sistema desenvolvido ou em desenvolvimento sob o M113. Já que já não é adequado para o transporte de tropas, que seja usado em outras funções. Além de termos em quantidade boa, até para usar como fonte de peças para o que forem readaptados, tem a vantagem de ser sob lagartas.
Felipe, posso estar enganado, mas acredito que o EB, ao menos por enquanto, não tem previsão de aposentar os M113 de sua função na infantaria mecanizada.
O Mistral é um sistema muito interessante e tem a possibilidade de ser adaptado em uma série de plataformas. Salvo o modo de guiamento, o RBS-70 seria seu maior concorrente. Inclusive o CFN utiliza ambos os sistemas.
Caberia às nossas forças armadas uma dobradinha dessas? E outra questão: visando a substituição dos Iglas, poderia alguma empresa, brasileira como a Siatt, desenvolver um sistema semelhante, talvez usando o os principios do missil Piranha ou algo melhor?
Abraço.
“Caberia às nossas forças armadas uma dobradinha dessas?”
O RBS tem um alcance um pouco maior que o Mistral, mas o operador tem que ficar iluminado o alvo, o que na minha opinião é uma desvantagem em relação ao Mistral, que é fire-and-forget. O RBS é mais imune as contramedidas, mas o Mistral pode atacar múltiplos alvos e é um sistema mais leve. Quanto a substituir os igla, na minha opinião ele é um bom míssil, os ucrânianos com versões velhas conseguiram abater helicópteros russos no início da guerra, se um dia for substituído, que seja por uma versão mais nova. Quanto ao Piranha, dizem que não é grande coisa, inclusive o Piranha 2 nem foi pra frente.
Começa-se a falar em OTAN da França.
Uma organização em que a Inglaterra praticamente será alijada.
E parece que a Alemanha também.
Começa-se a falar??!!!?
Não, começas a falar.
Eu sei que era um sonho para muitos, mas é só sonho (vosso).
NATO e UE estavam, estão e estarão unidos.
Todos os dias os políticos dos governos membros da UE, estão juntos, senão são os comissários Europeus, são os vários ministros dos governos nacionais dos membros da UE, ou secretários de estado, ou mesmo os primeiros ministros, estão sempre a ver-se no parlamento Europeu em Bruxelas.
Já ouvi, há muuuitos anos, a história/boato de que o veículo que aparece na primeira foto foi, na verdade, de concepção brasileira (não sei de qual empresa), e que a patente (não achei outro termo) foi comprada pela França.
Alguém sabe se tem alguma verdade nisso?
Obrigado desde já.