Sistema TOR-M1/M2 dispara míssil defeituoso e lançador quase foi atingido por ele
Um vídeo que circula nas mídias sociais mostra um lançador do sistema de defesa antiaérea TOR-M1/M2 disparando um míssil defeituoso. O míssil descreve um voo circular próximo ao veículo antes de explodir no solo. Aparentemente o veículo lançador não foi atingido pelo próprio míssil.
⚡️Operation of the 🇷🇺Russian Tor M1/M2 air defense system
😆😆😆 pic.twitter.com/6dio2BPHC0
— 🇺🇦Ukrainian Front (@front_ukrainian) June 11, 2023
Meu amigo, fico imaginando o susto do povo que estava operando. Parecia um lançador de busca-pé
Nem sei se dá para criticar os russos. Esse sistema de lançamento vertical que eles usam a muito tempo é muito rápido e eficiente.
O fato é que eles produzem misseis terra-ar como pão na padaria.
Mas também é fato que esses sistemas costumam matar o operador.
Padrão soviético de qualidade CPPP9001
Padrão russo de qualidade. Não é atoa que ninguém mais quer armamento russo
Parece um busca-pé.
Acho que o pessoal teve que trocar a cueca!!
Controle de qualidade que já não era bom, em tempo de guerra é 0…
Tentando garimpar notícias boas?
Falhas acontecem, faz parte, ano passado aconteceu exatamente a mesma coisa com o ASTROS.
Só faltou esclarecer que eram veículos antiminas, e que a metade aqui são três veículos.
Impressionante a capacidade de vocês em tentar distorcer os fatos…
Site de torcedor igual aquele canal do torcedor HMM.
O titulo da matéria da Forbes é esse. “The Ukrainian Army Has Already Lost Half of its Unique Leopard 2R Breaching Vehicles” ou não leu?
Já vi algo parecido do S300 e do Patriot
falhou novamente, tonho
Sabotagem? Não creio, deve ter sido apenas um foguete mofado ainda do tempo da URSS.
Acho belo um lançamento do sistema TOR mas minha crítica é relativa ao sistema de guiagem.
Não vejo lógica num sistema AA de lançamento vertical, de curto alcance, não ter capacidade de engajar alvos simultâneos em 360 graus e o TOR não tem essa capacidade.
E o que precisaria para adicionar essa capacidade? Radares diferentes ou só uma atualização de software? Se puder descrever alguns sistemas similares tanto americanos quanto europeus e orientais seria excelente.
Mudando de foco no assunto, o Brasil possui algum sistema Shorad operacional fora o Gepard? E se não tem, isso não seria um absurdo? E mesmo o Gepard, imagino que não temos estoques decentes nem linha de produção ativa para construir as munições. Se o que descrevi for verdadeiro, e não sei se é, como diabos o exército brasileiro pensa agir numa batalha moderna? Sem Shorad, sem IFV, com a infantaria lutando a pé do lado dos Mbts. O que temos é apenas uma exército contra insurgência interna de baixa intensidade?
Desculpe, acabei me empolgando aqui. Minha dúvida é sobre a capacidade de defesa aérea de curto alcance do Brasil, como o exército administra possíveis lacunas e que possibilidades existem no mercado internacional.
Obrigado se dispuser de seu tempo para responder.
“Mudando de foco no assunto, o Brasil possui algum sistema Shorad operacional fora o Gepard?”
RBS 70 e Igla são SHORAD.
Muito obrigado, Nunão. Mas são Manpads, não? Não é necessário também sistemas automatizados? Pressuponho que automatizar diminua a exposição dos operadores individuais e aumente a mobilidade.
Pensei em algo como o americano Avenger, o russo Tunguska, o CIWS, o Iron Dome ou o RIM-116 (nem sei se existe algo assim para exército).
De toda forma nem sei se sistemas como esses são necessários para o Brasil, mas como entusiasta acredito que a capacidade tecnológica, industrial e operacional seja bem-vinda.
Ten Murphy,
Para o sistema TOR teria que ter mísseis com seeker individuais. Por exemplo, mísseis com seeker radar ativo ou IR/IIR. No caso os mísseis do TOR são guiados por “comando”.
Fizeram um sistema muito complicado no TOR para poder conteirar o diretor de tiro que tira a simplicidade que se espera de um sistema de lançamento vertical.
No caso, os sistemas ocidentais de lançamento vertical são todos estacionários, mas todos são dotados de mísseis com seeker autônomos e capazes de engajar alvos em 360º.
A saber:
MICA-VL
Land Ceptor
Umkhonto
Hisar-A
Iris-T SLS e SLM
–
Quanto ao EB o Nunão já se referiu aos mísseis.
Na verdade o que o EB tem é uma defesa de nível muito baixo, que hoje se denominada em geral como sendo V-SHORAD. Nesse segmento estamos bem já que contamos com canhões e mísseis portáteis, em que pese, como você disse, uma maior quantidade de alguns sistemas.
Uma solução como a que você sugeriu seria instalar mísseis portáteis em veículos como o Guarani combinado com um radar de vigilância.
Nos falta um sistema de melhor desempenho cobrindo até uns 10 km de alcance vertical e uns 20/30 km de alcance horizontal.
Muitos desses sistemas hoje fornecem um desempenho estendido, saindo até da classificação SHORAD e podendo ser designados até de sistemas de médio alcance (MEADS).
Esses que citei seriam bem interessantes, além de outros de lançamento convencional. Ex: Spyder, NASAMS, etc.
“Uma solução como a que você sugeriu seria instalar mísseis portáteis em veículos como o Guarani combinado com um radar de vigilância.”
Exatamente o que pensei. Seria um Gepard com um sistema Trophy antiaéreo. Voltado para defesa de curtíssimo alcance contra morteiros, mísseis e drones, algo assim. Uma junção do Iron Dome com Barak ou ESSM, autopropulsado. Um CIWS que coubesse em um Guarani com o RIM-116 junto. De toda forma você resumiu bem. Seria como ter vários Igla e RBS em um carro de combate, ladeados por uma espécie de CIWS miniaturizado.
De toda forma, muito obrigado. Vou continuar pesquisando o assunto. Quando for milionário invisto no desenvolvimento de algo assim 😀