Exército e indústria nacional desenvolvem moderna granada guiada por satélite

Rio de Janeiro (RJ) – O Arsenal de Guerra do Rio, em parceria com a empresa SIATT de Tecnologia em Defesa, vem trabalhando na fabricação de munição para morteiro guiada por satélite. O armamento consiste em uma granada para morteiro de 120 mm, guiada por GNSS (global navigation satellite systems), com alcance de até 10 km e baixa taxa de erro. A alta precisão da nova munição permite aos atiradores operarem com mais segurança, além de prover melhor acurácia ao tiro e a redução dos danos colaterais.

Especialistas da empresa SIATT acompanharam a execução do projeto de morteiros e munições no Arsenal de Guerra do Rio neste dia 29 de maio. A parceria com a empresa brasileira de tecnologia em defesa é parte estratégica da atuação do Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército para a produção nacional de material de emprego militar.

A parceria permite à Diretoria de Fabricação do Exército contar com a expertise da indústria nacional de mais de 30 anos projetando, construindo e validando mísseis ar-ar, antitanque, antirradiação e diversos sistemas de artilharia. O desenvolvimento da granada de morteiro guiada por satélite aumentará a capacidade operacional do Exército Brasileiro, garantindo maior precisão aos tiros de morteiros fabricados por seus arsenais de guerra.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Guacamole
Guacamole
1 ano atrás

Excelente notícia.
Munição guiada, assim commo drones, vieram pra ficar.

O negócio agora é ver se as forças armadas fazem encomendas pra que não se perca a capacidade de produção e o desenvolvilmento se pague.

Até agora não entendi o porque do exército ir nos estados unidos comprarem AT4 sendo que a Friuli já fez o ALAC que o próprio exército pediu.

Matheus
Matheus
Responder para  Guacamole
1 ano atrás

MacJee já tem foco 100% pra fora.
Outras empresas deveriam fazer o mesmo, se não ficam no mesmo marasmo que é a AVIBRAS.

Palpiteiro
Palpiteiro
1 ano atrás

Se desligar o sinal de GPS (como na Ukrania) iria funcionar?

Marcelo Baptista
Marcelo Baptista
Responder para  Palpiteiro
1 ano atrás

De uma gloogada, vc vai ver que tem outras opções.

Guacamole
Guacamole
Responder para  Palpiteiro
1 ano atrás

Provavelmente não.
Existe sistemas inerciais que apesar de não darem a precisão de um GPS, são a melhor opção que não envolva uma constelação de satélites.

O problema é que esse tipo de sistema é grande e pesado. Mesmo os modernos que usam laser ou fibra ótica são grandes demais para serem postos em uma granada de morteiro.

Underground
Underground
1 ano atrás

Quais os concorrentes desse aí?

Kommander
Kommander
1 ano atrás

Show de bola! É isso que a gente quer ver do exército!

Foxtrot
Foxtrot
1 ano atrás

A indústria nacional é capaz de nós fornecer o que há de mais moderno no mercado, sem precisar se desnacionalizar. Basta as FAAs nacionais solicitarem e comprarem.
PS: teve um colega nosso, que disse que a SIATT era arcaica, cheia de mão de obra e que as coisas eram feitas manualmente. Um “atraso”, segundo o mesmo.
Nada como o tempo para desmentir desinformação !
Parabéns SIATT.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Foxtrot
1 ano atrás

Podem uma vez, se tornar mini GLSDBs……basta seguir o mesmo conceito americano e instalar na cabeça de foguetes burros…..