Mac Jee realiza primeira demonstração do seu lançador de foguetes Armadillo em Formosa, durante evento do Exército Brasileiro
A ação ocorreu em comemoração pelo Dia da Artilharia
São Paulo – O grupo brasileiro de defesa Mac Jee, situado no Vale do Paraíba (SP), realizou hoje (7), pela primeira vez em Formosa (GO), a demonstração de seu lançador de foguetes Armadillo, o sistema de defesa terra-terra mais leve, compacto e rápido do mercado global. A demonstração foi realizada durante as comemorações pelo Dia da Artilharia, no Comando de Artilharia do Exército, e contou com uma seleta plateia de convidados como o Comandante de Artilharia General Moisés da Paixão Júnior, o General Fernando José Sant’ana Soares, Chefe do Estado-Maior do Exército, representantes do Alto Comando do Exército e outras importantes autoridades civis e militares.
Projetado e desenvolvido para condições extremas de operação, o Armadillo tem alto poder ofensivo e pode retrair o sistema de lançamento durante a fase não ofensiva, contando ainda com um sistema lançador múltiplo de foguetes de 70 mm, compacto, rápido e versátil. “Fomos convidados pelo General Paixão durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança LAAD, em abril, para fazer a demonstração do Armadillo. Nosso sistema é mundialmente patenteado e único no mundo com tal poder de fogo num veículo desse tamanho”, explica Alessandra Stefani, CEO da Mac Jee.
Equipado com três casulos lançadores, carregados com 24 foguetes cada e com mecanismo de recarregamento automático, o Armadillo possui comunicação integrada, permitindo maior área de cobertura operacional, sistema de navegação avançado com localização mesmo sem sinal de GPS, alta mobilidade e baixo centro de gravidade durante deslocamentos, possui ainda alcance de disparo indireto de 10 Km e 3Km de disparo direto.
Além da demonstração de tecnologia e poder de defesa da artilharia nacional, o evento organizado pelo Comando de Artilharia do Exército reforça o comprometimento com a excelência de empresas e Forças Armadas. “A Base Industrial de Defesa vem se empenhando para ofertar equipamentos com alto valor agregado para nossas Forças Armadas. Estamos muito orgulhosos, pois sabemos da confiança e responsabilidade que nos é dada ao participar de um evento dessa magnitude, como o Dia da Artilharia”, finaliza a executiva.
Sobre a Mac Jee
O Grupo Mac Jee foi fundado no Brasil em 2007 e está entre as maiores empresas da Base Industrial de Defesa (BID) do país. Com atuação global, se destaca pela capacidade em desenvolver produtos de alta qualidade e tecnologia exclusiva. Conta com unidades fabris em São José dos Campos (SP) e Paraibuna (SP), sendo essa a maior planta de carregamento de munições do Hemisfério Sul, além de três escritórios, em São Paulo (SP) e na Europa e no Oriente Médio.
DIVULGAÇÃO: FSB Comunicação
Projeto muito interessante! Seria interessante também, o uso dessa base de lançamento para o desenvolvimento de um missil antiaéreo de curto alcance, que pudesse engajar alvos subsônicos e supersônicos.
Carlos 07 De fato projeto muito interessante. Agora acho que pelo preço, qualidade, tempo de uso pela força e disponibilidade de compra, o RBS 70 ainda vale mais a pena do que tentar um nacional no antiaéreo de baixa, sem falar que mesmo não sendo míssel, temos alguns Gepard 35mm.
O foco do exercito deve ser defesa antiaérea de media e alta, seja uma parceria de produção com alguma empresa estrangeira e brasileira, compra direta etc. Só lembrando que isso é achismo meu rsrs.
Verdade, inclusive uma versão com misseis anti-carro também.
Curiosidade da minha parte, se alguém puder me responder eu agradeço 👍
A MAC JEE é uma empresa que começou do “ZERO” ou ela herdou infraestrutura de outras empresas defesa que estavam em dificuldades financeiras? E ou foi alguma fusão de outras empresas?
Quanto ao veículo usado para demonstração do sistema de foguetes 70mm, alguém sabe dizer qual é a marca e modelo?
Muito obrigado
Pô, nenhuma foto mais próxima dessa criança?
Pelo que deu pra perceber, ele poderia ser instalado em qualquer veículo pequeno, como Marruá e Lince, correto?
Sim, o fabricante usa um HUMVEE nas demonstrações.
Foto da criança…
apesar deu não ter expectativa com a aquisição dele por parte do eb tendo em vista que eu já ouvi falar que o eb não está interessado nesse tipo de sistema pois já possuem o astros, eu acredito que o armadillo seria um bom complemento para a força
Esse trambolho aí não faz o menor sentido! . Bolaram um sistema de remuniciamento com elevada complexidade e custos, que são inerentes desta complexidade, totalmente desnecessária. Eu não consigo entender como deram luz verde para alguém rasgar dinheiro com algo que deveria ser extremamente simples e rústico. Mas ao menos, não gastaram dinheiro do povo brasileiro com isso… . Poderiam ter dezenas ou até mais de uma centena de foguetes, todos montados em um tradicional lançador, único, acoplado a uma base com dois simples eixos de movimentação. E é o domínio do controle e orientação de tiro, que importa. .… Read more »
Muito obrigado por falar o que precisa ser dito. Aqui, por muitas vezes, a pessoa recebe uma chuva de pedradas por não aplaudir qualquer coisa feita aqui no Brasil. Se fizerem uma caneta Bic verde oliva, você é obrigado a aplaudir a “inovação”.
Nāo é questāo de aplaudir “qualquer coisa”, mas de entender que é preciso começar de algum lugar.
Se o brasileiro nāo apoiar as (poucas) iniciativas do próprio país, quem vai fazer isso?
Bardini sempre lúcido.
“Enfim. Produto de árabe para árabe.”
Caro Bardini, detalhes podem falar muito. Esse veículo sempre era apresentado com pintura desértica, demonstrando possível foco no Oriente Médio. Agora é apresentado com a pintura do EB. Pintaram somente para ficar bonitinho na demonstração ao EB ou o foco original não deu muito certo? Eis a questão.
Concordo. Complexo demais para o que é.
Marketing…
Parabéns pelo comentário! Sempre aprendendo por aqui 👏
“Enfim. Produto de árabe para árabe”.
Bardini nessa frase você definiu o objetivo da Mac Jee com esse lança mísseis: O mercado externo.
Estão tentando criar um produto que atenda as necessidades de clientes estrangeiros.
O EB, nesse caso, não é o cliente alvo deles.
É uma aposta ousada. Torço pelo sucesso deles.
Mas para você, nada faz sentido, o Armadillo nāo serve, o submarino nuclear nāo serve…
Se o Brasil nāo faz nada, reclama, se fa, reclama também rsrsrs. Complicado.
esse é um dos que odeia tudo o que é brasileiro. Mas quando é de paises europeus ou eua (principalmente), é a coisa mais fantástica da galaxia. Parece mesmo até paixão _____________________
EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.
E de russo e chinês, aí pode?
Tu falou muita besteira da minha pessoa, sem sequer ter levantado um único argumento arrespeito do sistema em questão. Normal… . O Armadillo simplesmente não faz sentido! Pq? Simples. Muita firula. Focaram em capacidades totalmente desncessárias. Não é pq colaram uma bandeirinha do Brasil na lataria e pintaram com cores do EB, que um sistema passa a fazer sentido e merece torcida. . E eu indiquei o que penso que faria sentido ao Brasil, no próprio comentário. Até amplio o assunto, mesmo sem ter tido um argumento contrário: . O Vampire, da L3 Harris é “simples”, pois é um agregado… Read more »
É um sistema muito interessante para tiro direto, uma solução versátil para a maioria das ameaças mais leves, poderia ser empregado por um pelotão anticarro e também por um grupo de defesa antiaérea…acredito que seu custo de operação/aquisição ficaria entre um sistema de canhões e um sistema de mísseis.
Obrigado pela aula!!
Queria ter feito esse comentário. Me falta conhecimento, mas não me falta sensatez.
Por mais discussões inteligentes como essa. Obrigado pelas explicações
Bardini, esquecendo um pouco o sistema da mac jee e focando somente nesse tipo foguete, vejo que é uma arma na faixa de alcance dos 10km, fico intrigado nas vantagens e desvantagens em saturar uma área com uma bateria a 6 peças comparado com morteiros pesados 120mm e também obuseiros 105mm que ficariam quase na mesma faixa de alcance…digo na questão custo benefício para equipar GAC de brigadas leves, compensaria?
Os americanos gastaram recentemente, mais de U$ 3,4 bilhões de dólares em foguetes 70 mm. Mas o foco deles, é montar kits de guiagem APKWS. Disso, você pode tirar a importância que estão dando para este tipo de arma. . https://www.flightglobal.com/helicopters/us-army-buys-34bn-worth-of-hydra-70-rockets/138653.article . Você fala em GAC, pensando em apoio a infantaria e empregando este equipamento na tentativa de saturar uma área. Na minha opinião, não vejo vantagem. E não é só pela questão do alcance. Tem a questão da área de fragmentação e capacidade de destruição desta munição… Além dos custos: foguete burro de 70 mm pode até ser “barato”,… Read more »
no caso do exercito brasileiro, em que falta equipamento e sobra gente, isso pode não ser vantajoso.
mas para um exercito rico e enxuto, como os do golfo persico e de paises desenvolvidos, acho que é mais interessante ter um sistema mais complexo desses do que colocar um remuniciador humano (uma pessoa a mais para contratar, treinar e morrer(.
Parabéns pela sua colocação, aqui nesse país sempre tem alguém querendo reinventar a roda!
Gente que não entende nada de tecnologia, que não apoia made in Brasil. Preferem enlatado estrangeiro. olhem para a Turquia e India. desenvolvendo seus meios de defesa e suas armas de ponta diga de passagem.
Eu sou da opinião que deveria haver uma consolidação da BID.
Não vejo ganho na multiplicação de empresas e esforços, cada empresa deveria se dedicar a cada seguimento, ex:
-IMBEL: munições de artilharia e morteiros;
-CBC: munições para armas portáteis e canhões médios;
-TAURUS: armas portáteis;
-AVIBRAS: Foguetes, mísseis e seus componentes
“Mas e a concorrência?” Num setor de defesa anêmico como o nosso concorrência é pedir pra ter quebradeira no menor solavanco que a economia dar; as empresas precisam ter um porte para serem resilientes.
Discordo completamente. Imbel: Uma “empresa dinossauro” administrada por generais encostados que só querem saber de seus altos salários. Se não for privatizada, vai continuar do jeito que está. CBC: Empresa que ganha muito dinheiro fazendo o que faz. Não tem motivos pra mexer nela. Taurus: Não precisa do mercado Brasileiro. Arrisco a dizer que se sair do Brasil é até melhor para os acionistas. Restringir o ramo de atuação dela praticamente elimina a necessidade de possuir fábrica aqui. Avibrás: Se acostumou tanto a depender de verbas do Exército que já quebrou 2 vezes. E se não mudar o modelo de… Read more »
” Avibrás: Se acostumou tanto a depender de verbas do Exército que já quebrou 2 vezes. E se não mudar o modelo de negócios, vai quebrar de novo daqui a um tempo.” Cada ameaça de falência, vem uma onda de críticas aí eb por não comprar um punhado de astros. Mas a verdade mais dolorosa de aceitar, é a culpa da empresa da própria situação. Uma empresa baseada em um único produto tende a fechar mesmo, cadê os vants para uso militar/civil, poderiam copiar o próprio igla, poderiam copiar o canhão do guepard (e subsistemas) e fazer uma solução antidrone… Read more »
Para uma indústria de defesa progredir no Brasil, passa pela privatização da IMBEL, que virou “aposentodromo” de oficial do EB
Em minha modesta opinião eu acho desnecessário, pois anos atrás a Avibras já tinha o Astros Hawk.
Mas um laçador com foguetes guiados da SIATT, seria uma arma formidável .
O EB não precisa dessa coisa…precisa é de mais GMF com ASTROS e de foguetes guiados de longo alcance. Lembrando que o EB possui apenas 36 LMF.
38… eram 20 depois compraram 18 novos e modernizaram os antigos juntando tudo em Formosa.
Não estou entendendo esses comentários contra o projeto! Quando era novidade houve vários elogios, agora que saiu a demonstração oficial um monte de gente criticando. Depois reclamam que não há investimento no setor de defesa nacional.
ENGESA envia lembranças de seu túmulo.
Quero mesmo é o ASTROS 3, 8×8, com mísseis de 300km pra cima de alcance.
Se o Exercito abriu espaço para Mac Jee, deve ter visto potencial na empresa.
Ela tem vários produtos no seu portfolio como alvo áereo quando vez aquisição da Equipaer.
Tem planta indústrial em Jaguariuna que produz TNT, RDX, PETN e Propelente.
Fabrica munições aéreas da série BGB, nas linhas 81, 82, 83 e 84, além do modelo Anti-Bunker BPB 2000 e kit de orientação de munição aérea.
A proposta da empresa é utilizar usar tecnologia e fabricação nacional.
A empresa que saiba não tem usado recursos do governo seja través do Exercito ou FAB.
O sistema Mac Já é seria ótimo complemento de poder de fogo para os Regimentos de Cavalaria Mecanizados, 1 unidade por esquadrão, poder de fogo móvel integrado nas unidades de Cavalaria Mecanizada.
Supra sumo da artilharia de foguetes do século XXI.
O veículo da Mac Jee seria um game changer para a Rússia na Ucrânia.
Não tenho como opinar se é robusto ou não. Mas imagino um bichinho desses apoiando a tropa em um ataque a trincheiras na guerra na Ucrânia, vide aquele comentado aqui em três videos. Imagino uns 3 ou 4 desses acompanhado de outro com armas anti drone. Além do que, pelo tamanho e mobilidade, muito mais difíceis de acertar. Se fosse um paraquedista queria ter um bichinho desses saltando comigo.
Os caras são de Pintamunhangaba e botam esses nomes americanizados kkk “Mac Jee”…
Bom, ao menos ainda temos empresa de produtos bélicos”sobrevivendo” no Brasil. Por mais simples, e talvez nem tanto efetivo, que seja, é algo novo. Agora, já perdi as esperanças que um dia o Brasil leverá sua defesa a sério. Talvez, isso só ocorrerá quando nossos compatriotas estiverem sentido na boca o gosto do coturno de algum gringo. Com essa falta eterna de recursos, e falta de perpectiva, acho que a única maneira de incrementarmos nosso fraco poder de dissuasão seria liberar a posse de fuzis para a população em geral. Assim, se ao menos 3% da população decidir ter um,… Read more »
Os Talibãs usaram armas parecidas para atacar bases americanas no Afeganistão. Rebocavam com mulas ate o alto das montanhas e atacavam as bases com fogo direto. Isso inviabilizou a ocupação definitiva de provincias como a de Kunar por exemplo, mesmo depois q os americanos adotaram as taticas soviéticas de ocupação afegã que les tanto criticavam kkk os outposts isolados abastecidos por comboios no meio das montanhas kkk morderam a lingua. Essa artilharia era o BM-12, na realidade a cópia chinesa Type 63. Facil de rebocar e lança foguetes 107mm em 12 tubos. São armas uteis e não podem ser subestimadas.… Read more »
Bom, todos aqui sabem que sou um verdadeiro fã deste conceito. É o caminho certo e não acredito que alguns amigos aqui precisam se exasperar tanto em criticas. o importante é o recheio, o modulo o block I, que pode ir para qualquer outro meio…embarcações leves ou outros chassis de veiculos. Porque o foco do 70 mm é tão importante se de fato existem outros meios que embora menos eficazes em diversas caracteristicas, podem ser implementados de forma mais barata? Porque o 70 mm preenche as sequintes caracteristicas de evolução: Tiro tenso/reto com cabeça burra Tiro tenso/Reto com cabeça guiada… Read more »
A Coreia do sul desenvolveu o Poniard que é um foguete de imagem guiada de baixo custo (LOGIR) de 70 mm (2,75 polegadas) com um alcance de voo de cerca de oito quilômetros e é equipado com dispositivos de controle guiados. É um sistema de armas independente com um tiro, uma morte e capacidade de atirar e esquecer. Depois que o foguete é lançado, nenhuma designação do alvo é necessária, pois ele voa automaticamente em direção ao alvo.
https://www.ajudaily.com/view/20200407124552765
O TALON
Quando o canhão é muito pesado para o veiculo, mas voce precisa de alcance e precisão no tiro tenso reto……
Troço feio da peste.