Mac Jee realiza primeira demonstração do seu lançador de foguetes Armadillo em Formosa, durante evento do Exército Brasileiro
A ação ocorreu em comemoração pelo Dia da Artilharia
São Paulo – O grupo brasileiro de defesa Mac Jee, situado no Vale do Paraíba (SP), realizou hoje (7), pela primeira vez em Formosa (GO), a demonstração de seu lançador de foguetes Armadillo, o sistema de defesa terra-terra mais leve, compacto e rápido do mercado global. A demonstração foi realizada durante as comemorações pelo Dia da Artilharia, no Comando de Artilharia do Exército, e contou com uma seleta plateia de convidados como o Comandante de Artilharia General Moisés da Paixão Júnior, o General Fernando José Sant’ana Soares, Chefe do Estado-Maior do Exército, representantes do Alto Comando do Exército e outras importantes autoridades civis e militares.
Projetado e desenvolvido para condições extremas de operação, o Armadillo tem alto poder ofensivo e pode retrair o sistema de lançamento durante a fase não ofensiva, contando ainda com um sistema lançador múltiplo de foguetes de 70 mm, compacto, rápido e versátil. “Fomos convidados pelo General Paixão durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança LAAD, em abril, para fazer a demonstração do Armadillo. Nosso sistema é mundialmente patenteado e único no mundo com tal poder de fogo num veículo desse tamanho”, explica Alessandra Stefani, CEO da Mac Jee.
Equipado com três casulos lançadores, carregados com 24 foguetes cada e com mecanismo de recarregamento automático, o Armadillo possui comunicação integrada, permitindo maior área de cobertura operacional, sistema de navegação avançado com localização mesmo sem sinal de GPS, alta mobilidade e baixo centro de gravidade durante deslocamentos, possui ainda alcance de disparo indireto de 10 Km e 3Km de disparo direto.
Além da demonstração de tecnologia e poder de defesa da artilharia nacional, o evento organizado pelo Comando de Artilharia do Exército reforça o comprometimento com a excelência de empresas e Forças Armadas. “A Base Industrial de Defesa vem se empenhando para ofertar equipamentos com alto valor agregado para nossas Forças Armadas. Estamos muito orgulhosos, pois sabemos da confiança e responsabilidade que nos é dada ao participar de um evento dessa magnitude, como o Dia da Artilharia”, finaliza a executiva.
Sobre a Mac Jee
O Grupo Mac Jee foi fundado no Brasil em 2007 e está entre as maiores empresas da Base Industrial de Defesa (BID) do país. Com atuação global, se destaca pela capacidade em desenvolver produtos de alta qualidade e tecnologia exclusiva. Conta com unidades fabris em São José dos Campos (SP) e Paraibuna (SP), sendo essa a maior planta de carregamento de munições do Hemisfério Sul, além de três escritórios, em São Paulo (SP) e na Europa e no Oriente Médio.
DIVULGAÇÃO: FSB Comunicação
Projeto muito interessante! Seria interessante também, o uso dessa base de lançamento para o desenvolvimento de um missil antiaéreo de curto alcance, que pudesse engajar alvos subsônicos e supersônicos.
Carlos 07 De fato projeto muito interessante. Agora acho que pelo preço, qualidade, tempo de uso pela força e disponibilidade de compra, o RBS 70 ainda vale mais a pena do que tentar um nacional no antiaéreo de baixa, sem falar que mesmo não sendo míssel, temos alguns Gepard 35mm.
O foco do exercito deve ser defesa antiaérea de media e alta, seja uma parceria de produção com alguma empresa estrangeira e brasileira, compra direta etc. Só lembrando que isso é achismo meu rsrs.
Verdade, inclusive uma versão com misseis anti-carro também.
Curiosidade da minha parte, se alguém puder me responder eu agradeço 👍
A MAC JEE é uma empresa que começou do “ZERO” ou ela herdou infraestrutura de outras empresas defesa que estavam em dificuldades financeiras? E ou foi alguma fusão de outras empresas?
Quanto ao veículo usado para demonstração do sistema de foguetes 70mm, alguém sabe dizer qual é a marca e modelo?
Muito obrigado
Pô, nenhuma foto mais próxima dessa criança?
Pelo que deu pra perceber, ele poderia ser instalado em qualquer veículo pequeno, como Marruá e Lince, correto?
Sim, o fabricante usa um HUMVEE nas demonstrações.
Foto da criança…
apesar deu não ter expectativa com a aquisição dele por parte do eb tendo em vista que eu já ouvi falar que o eb não está interessado nesse tipo de sistema pois já possuem o astros, eu acredito que o armadillo seria um bom complemento para a força
Esse trambolho aí não faz o menor sentido!
.
Bolaram um sistema de remuniciamento com elevada complexidade e custos, que são inerentes desta complexidade, totalmente desnecessária. Eu não consigo entender como deram luz verde para alguém rasgar dinheiro com algo que deveria ser extremamente simples e rústico. Mas ao menos, não gastaram dinheiro do povo brasileiro com isso…
.
Poderiam ter dezenas ou até mais de uma centena de foguetes, todos montados em um tradicional lançador, único, acoplado a uma base com dois simples eixos de movimentação. E é o domínio do controle e orientação de tiro, que importa.
.
Enfim. Produto de árabe para árabe.
.
Emprego de foguete de baixo diâmetro, não é novidade. Existem os sistemas tradicionais, rebocados, extremamente simples para apoiar a infataria:
.
Ai entram os questionamentos.
“Ahhh mas tem de ter maior mobilidade que um simples reboque.”
.
Dentro de mobilidade e necessidades mil, até gambiarra é feita com foguete de 70mm. Rústicidade e simplicidade é o que manda, afinal, se tratam de foguetes de 70mm!
.
Mas dentro dos sistemas militares mais tradicionais, até por estas bandas já se fuçou nisso, décadas atrás: ASTROS Hawk.
.
O ASTROS, aliás, é capazes de empregar foguetes 70mm.
.
Hoje em dia, se um exército pé de chinelo qualquer, quiser um lançador de foguete barato, encontram até sistema koreano pra montar em Toyota.
.
Outros modelos poderiam ser citados. Mas aí podem surgir os mais variados contrapontos, como: “Ahhh mas esse sistema da MacJee é muito bom, pq dá pra esconder os lançadores”
.
Enconder do que?
Pra quê?
Pega esse exemplo que estão testando no Brasil. Montaram o sistema em um 4×4 que sequer usamos! Poderiam montar isso aí até em um Murruá, que não tem nada parecido com isso no inventário. Essas coisas aparecem fácil…
.
Quer esconder um sistema destes, para não chamar atenção? Pois aí eu apresento uma solução ultra-mega-blaste-inovadora e barata: lona. É só armar uma por cima!
.
“ahhh mas o sistema da Mac Jee pode ser empregado com outras armas”
.
E qual a vantagem, que justifica o custo?
Remuniciamento automático? Uma tripulação existente, que é paga, pode fazer sem problemas…
.
Para fazer isso dentro de um mesmo sistema, é um nível de complexidade enorme. Vale?
.
Só pra ficar nos 70mm: Um exemplo de sistema que faria muito sentido desenvolverem, pensando no futuro, é este Vampire americano, que estão empregando na Ucrânia contra UAVs de baixo desempenho:
?h=efa77c40&itok=xN3xAbBQ
.
.
Muito obrigado por falar o que precisa ser dito. Aqui, por muitas vezes, a pessoa recebe uma chuva de pedradas por não aplaudir qualquer coisa feita aqui no Brasil. Se fizerem uma caneta Bic verde oliva, você é obrigado a aplaudir a “inovação”.
Nāo é questāo de aplaudir “qualquer coisa”, mas de entender que é preciso começar de algum lugar.
Se o brasileiro nāo apoiar as (poucas) iniciativas do próprio país, quem vai fazer isso?
Bardini sempre lúcido.
“Enfim. Produto de árabe para árabe.”
Caro Bardini, detalhes podem falar muito. Esse veículo sempre era apresentado com pintura desértica, demonstrando possível foco no Oriente Médio. Agora é apresentado com a pintura do EB. Pintaram somente para ficar bonitinho na demonstração ao EB ou o foco original não deu muito certo? Eis a questão.
Concordo. Complexo demais para o que é.
Marketing…
Parabéns pelo comentário! Sempre aprendendo por aqui 👏
“Enfim. Produto de árabe para árabe”.
Bardini nessa frase você definiu o objetivo da Mac Jee com esse lança mísseis: O mercado externo.
Estão tentando criar um produto que atenda as necessidades de clientes estrangeiros.
O EB, nesse caso, não é o cliente alvo deles.
É uma aposta ousada. Torço pelo sucesso deles.
Mas para você, nada faz sentido, o Armadillo nāo serve, o submarino nuclear nāo serve…
Se o Brasil nāo faz nada, reclama, se fa, reclama também rsrsrs. Complicado.
esse é um dos que odeia tudo o que é brasileiro. Mas quando é de paises europeus ou eua (principalmente), é a coisa mais fantástica da galaxia. Parece mesmo até paixão _____________________
EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.
E de russo e chinês, aí pode?
Tu falou muita besteira da minha pessoa, sem sequer ter levantado um único argumento arrespeito do sistema em questão. Normal…
.
O Armadillo simplesmente não faz sentido!
Pq? Simples. Muita firula. Focaram em capacidades totalmente desncessárias. Não é pq colaram uma bandeirinha do Brasil na lataria e pintaram com cores do EB, que um sistema passa a fazer sentido e merece torcida.
.
E eu indiquei o que penso que faria sentido ao Brasil, no próprio comentário.
Até amplio o assunto, mesmo sem ter tido um argumento contrário:
.
O Vampire, da L3 Harris é “simples”, pois é um agregado de coisas que já existem. É possível de ser montado em caminhonetes e caminhões, que veja bem: existem as pilhas no Brasil e em caso de conflito, poderiam ser mobilizados do mundo civil em uma expanssão do EB. Além deste tipo de característica, é um sistema extremamente interessante para emprego em ambiente fluvial e para atender a tropa paraquedista, por exemplo.
.
É um sistema relativamente barato pelo o que entrega, fazendo o uso de sistemas já existentes e que é capaz de bater alvos móveis, na terra, na água e no ar!
.
https://youtu.be/iqWPHd6NxPA?t=1
.
A coisa mais fora de nossa alçada tecnológica, em um sistema deste tipo, é o sensor WESCAM MX-10. Ter um sensor deste tipo, 100% nacionalizado, é o que as forças deveriam considerar como programa estratégico (guarde isso). Componentes, são estratégico de fato, pois não é mera questão de apertar parafusos de plataforma totalmente dependentes de componentes importados, passíveis de embargo e dos revezes do alinhamento internacional do momento.
.
.
Um sensor deste tipo, poderia ser aplicado em diversas plataformas, gerando escala e agregando capacidades que hoje simplesmente não temos disseminada em nossa tropa: UAVs, Navios, helicópteros, veículos de reconhecimento, plataformas de defesa aérea, etc.
.
Tendo um sensor deste tipo como produto nacional, é só combinar com as tecnologias de movimentação de uma REMAX, por exemplo, ao passo que se estimula o desenvolvimento e maturação dos sistemas de guiagem de foguetes da SIATT, para que se possa montar estes sistemas em foguetes produzidos localmente.
Restaria fundir tudo isto, dentro dentro de um sistema de comunicação e controle, que por ventura, a IMBEL domina. Rádios e tecnologias provenientes do sistema Gênesis, que é o sistema de artilharia sendo desenvolvido pelo EB, poderiam ser adaptados.
.
.
.
“Mas quando é de paises europeus ou eua (principalmente), é a coisa mais fantástica da galaxia.”
.
Quem fala isso, não entende de fato o que eu estou querendo dizer quando comento.
.
O sistema americano apresentado no comentário acima e neste, é só um exemplo de uma tendência… Apresento outros exemplos dois exemplos, na mesma linha:
.
Este sistema, é koreano. Eles desenvolveram para empregar na defesa costeira, podendo combater alvos em movimento no mar!
.
Conceito:
.
Este sistema, é turco. Eles desenvolveram todo o sistema ao redor do foguete guiado CIRIT da ROKETSAM.
.
.
.
Enfim…
Um sistema de orientação, como o da SIATT, teria vários empregos no Brasil, podendo armar desde os Super Tucanos, helicópteros do EB e MB, UAVs, NPaFlu, veículos blindados e poderia até mesmo ser empregado pela tropa, que não tem até hoje um ATGM que preste, em quantidade.
.
.
.
.
E a Mac Jee?
Fez firula.
É um sistema muito interessante para tiro direto, uma solução versátil para a maioria das ameaças mais leves, poderia ser empregado por um pelotão anticarro e também por um grupo de defesa antiaérea…acredito que seu custo de operação/aquisição ficaria entre um sistema de canhões e um sistema de mísseis.
Obrigado pela aula!!
Queria ter feito esse comentário. Me falta conhecimento, mas não me falta sensatez.
Por mais discussões inteligentes como essa. Obrigado pelas explicações
Bardini, esquecendo um pouco o sistema da mac jee e focando somente nesse tipo foguete, vejo que é uma arma na faixa de alcance dos 10km, fico intrigado nas vantagens e desvantagens em saturar uma área com uma bateria a 6 peças comparado com morteiros pesados 120mm e também obuseiros 105mm que ficariam quase na mesma faixa de alcance…digo na questão custo benefício para equipar GAC de brigadas leves, compensaria?
Os americanos gastaram recentemente, mais de U$ 3,4 bilhões de dólares em foguetes 70 mm. Mas o foco deles, é montar kits de guiagem APKWS. Disso, você pode tirar a importância que estão dando para este tipo de arma.
.
https://www.flightglobal.com/helicopters/us-army-buys-34bn-worth-of-hydra-70-rockets/138653.article
.
Você fala em GAC, pensando em apoio a infantaria e empregando este equipamento na tentativa de saturar uma área. Na minha opinião, não vejo vantagem. E não é só pela questão do alcance. Tem a questão da área de fragmentação e capacidade de destruição desta munição… Além dos custos: foguete burro de 70 mm pode até ser “barato”, mas não é muito mais barato que munições convencionais de 155 mm ou de morteiros 81 mm e 120 mm.
.
Bota que um foguete burro destes custe ai os seus ~U$ 3.000 dólares. Talvez um pouco mais, talvez um pouco menos. Hoje, um tiro de 155 mm não deve fugir muito disso, por questões de demanda… Elas por elas, um Armadillo tem 24*3 = 72 tiros. Nesta estimativa rasteira, temos aí uns bons 70 tiros de 155 mm, o que não seria pouco.
Isso é termos de munição. E o equipamento em si? Será que o Armadilo custa tanto quanto um obuseiro 155 mm? Um obseiro que preste, é caro. Mas qual seria o valor destes 06 Armadillos? Tem o veículo militar 4×4, tem as adaptações hidráulicas, patolas, sistema de controle de tiro, rádio, toda a questão do complexo sistema de remuniciamento e assim por diante… Barato, não deve ser.
.
E como será que os custos se comparam com um morteiro montado em um 4×4?
.
.
Um obuseiro pode até ser mais caro, mas será que não é muito mais vantajoso, quando exploramos a questão de que o obuseiro pode bater mais de 25 km com munição convencional? E ir além dos 40 km com munições especiais?
Já um morteiro, não acredito que seja tão mais caro que este Armadillo… E é algo que nós realmente precisamos:
.
.
Enfim…
Tem gente que viu foto do sistema da Mac Jee e já começou a pedir “lote piloto” disto aí no EB. Eu digo o seguinte: pega essa grana (que sabemos que não existe sobrando) e faz o que já está sendo feito de forma muito acertada, diga-se de passagem: adquirir Carl Gustav, AT-4 e morteiros de 60 mm, 81mm e 120 mm de produção local. Isso é muito mais racional e acertado, dentro da questão dos custos e necessidades de nossa infantaria, fora que não é caro.
.
Mas ai eu volto a bater na minha opinião, ali de cima: sistemas de guiagem da SIATT. Se vamos falar de apoiar a indústria local, isso aí é algo que faria extrema diferença, pois abre um leque maior de oportunidades, capacitações e aplicações. E… Possibilidades de exportação!
Se a SIATT dominar a tecnologia de um sistema de guiagem para foguetes de 70 mm, com capacidade de bater alvos móveis (não é algo trivial), para expandir isto para outras munições/projetos, vira uma moleza. Foguetes guiados de 70 mm, depois 122+ mm, morteiros, bombas de pequena dimensão para UAVs, etc. Existem alguns projetos extremamente estratégicos dentro da BID, que não são tratados como tal. E não são, pq a mentalidade que predominou e predomina, é a de focaram em nacionalizar plataformas, que são recheadas de sistemas importados. Fizeram dívidas enormes para apertar parafusos de plataforma e hoje não temos dinheiro sobrando para estimular desenvolvimentos estratégicos na base.
.
O sistema da SIATT é um “tijolo” que poderiam usar para construir outros sistemas!
.
Um exemplo de oportunidade: o EB estava vendo de colocar ATGM, que custariam algumas dezenas de milhões de dólares, em seus helicóteros de reconhecimento. Nós precisamos de ATGMs em nossa tropa, tudo bem. É uma deficiência absurda. Mas na questão dos helicópteros, uma aplicação muito mais estratégica para este dinheiro (repetindo: que não temos sobrando), seria justamente o sistema de guiagem de foguetes 70 mm da SIATT. Sistema este, que poderiam empregar depois, em drones armados, blindados, Super Tucano, etc. Veja que a coisa volta lá para o começo: olhe a importância que os americanos estão dando a este tipo de armamento. Nós deveríamos seguir essa tendência!
no caso do exercito brasileiro, em que falta equipamento e sobra gente, isso pode não ser vantajoso.
mas para um exercito rico e enxuto, como os do golfo persico e de paises desenvolvidos, acho que é mais interessante ter um sistema mais complexo desses do que colocar um remuniciador humano (uma pessoa a mais para contratar, treinar e morrer(.
Parabéns pela sua colocação, aqui nesse país sempre tem alguém querendo reinventar a roda!
Gente que não entende nada de tecnologia, que não apoia made in Brasil. Preferem enlatado estrangeiro. olhem para a Turquia e India. desenvolvendo seus meios de defesa e suas armas de ponta diga de passagem.
Eu sou da opinião que deveria haver uma consolidação da BID.
Não vejo ganho na multiplicação de empresas e esforços, cada empresa deveria se dedicar a cada seguimento, ex:
-IMBEL: munições de artilharia e morteiros;
-CBC: munições para armas portáteis e canhões médios;
-TAURUS: armas portáteis;
-AVIBRAS: Foguetes, mísseis e seus componentes
“Mas e a concorrência?” Num setor de defesa anêmico como o nosso concorrência é pedir pra ter quebradeira no menor solavanco que a economia dar; as empresas precisam ter um porte para serem resilientes.
Discordo completamente.
Imbel: Uma “empresa dinossauro” administrada por generais encostados que só querem saber de seus altos salários. Se não for privatizada, vai continuar do jeito que está.
CBC: Empresa que ganha muito dinheiro fazendo o que faz. Não tem motivos pra mexer nela.
Taurus: Não precisa do mercado Brasileiro. Arrisco a dizer que se sair do Brasil é até melhor para os acionistas. Restringir o ramo de atuação dela praticamente elimina a necessidade de possuir fábrica aqui.
Avibrás: Se acostumou tanto a depender de verbas do Exército que já quebrou 2 vezes. E se não mudar o modelo de negócios, vai quebrar de novo daqui a um tempo.
Não faz sentido mexer no que está dando certo e insistir no que está dando errado.
Sou favorável a concorrência.
Que venham novas empresas.
De preferência empresas modernas com uma visão nova de negócios e ambiciosas como a Mac Jee, que está investindo dinheiro próprio para desenvolver armamento para exportação.
Pois como já são fornecedores das nossas FFAA, sabem o perrengue que é depender dos nossos militares para manter uma empresa de defesa nesse país.
” Avibrás: Se acostumou tanto a depender de verbas do Exército que já quebrou 2 vezes. E se não mudar o modelo de negócios, vai quebrar de novo daqui a um tempo.”
Cada ameaça de falência, vem uma onda de críticas aí eb por não comprar um punhado de astros.
Mas a verdade mais dolorosa de aceitar, é a culpa da empresa da própria situação.
Uma empresa baseada em um único produto tende a fechar mesmo, cadê os vants para uso militar/civil, poderiam copiar o próprio igla, poderiam copiar o canhão do guepard (e subsistemas) e fazer uma solução antidrone nacional.
E destaco COPIAR, na cara dura.
Mas oque fazem?
Um novo astros mais pesado.
Cadê as parcerias?
Sinto em dizer mas o futuro da Avibrás é sombrio.
Para uma indústria de defesa progredir no Brasil, passa pela privatização da IMBEL, que virou “aposentodromo” de oficial do EB
Em minha modesta opinião eu acho desnecessário, pois anos atrás a Avibras já tinha o Astros Hawk.
Mas um laçador com foguetes guiados da SIATT, seria uma arma formidável .
O EB não precisa dessa coisa…precisa é de mais GMF com ASTROS e de foguetes guiados de longo alcance. Lembrando que o EB possui apenas 36 LMF.
38… eram 20 depois compraram 18 novos e modernizaram os antigos juntando tudo em Formosa.
Não estou entendendo esses comentários contra o projeto! Quando era novidade houve vários elogios, agora que saiu a demonstração oficial um monte de gente criticando. Depois reclamam que não há investimento no setor de defesa nacional.
ENGESA envia lembranças de seu túmulo.
Quero mesmo é o ASTROS 3, 8×8, com mísseis de 300km pra cima de alcance.
Se o Exercito abriu espaço para Mac Jee, deve ter visto potencial na empresa.
Ela tem vários produtos no seu portfolio como alvo áereo quando vez aquisição da Equipaer.
Tem planta indústrial em Jaguariuna que produz TNT, RDX, PETN e Propelente.
Fabrica munições aéreas da série BGB, nas linhas 81, 82, 83 e 84, além do modelo Anti-Bunker BPB 2000 e kit de orientação de munição aérea.
A proposta da empresa é utilizar usar tecnologia e fabricação nacional.
A empresa que saiba não tem usado recursos do governo seja través do Exercito ou FAB.
O sistema Mac Já é seria ótimo complemento de poder de fogo para os Regimentos de Cavalaria Mecanizados, 1 unidade por esquadrão, poder de fogo móvel integrado nas unidades de Cavalaria Mecanizada.
Supra sumo da artilharia de foguetes do século XXI.
O veículo da Mac Jee seria um game changer para a Rússia na Ucrânia.
Não tenho como opinar se é robusto ou não. Mas imagino um bichinho desses apoiando a tropa em um ataque a trincheiras na guerra na Ucrânia, vide aquele comentado aqui em três videos. Imagino uns 3 ou 4 desses acompanhado de outro com armas anti drone. Além do que, pelo tamanho e mobilidade, muito mais difíceis de acertar. Se fosse um paraquedista queria ter um bichinho desses saltando comigo.
Os caras são de Pintamunhangaba e botam esses nomes americanizados kkk “Mac Jee”…
Bom, ao menos ainda temos empresa de produtos bélicos”sobrevivendo” no Brasil. Por mais simples, e talvez nem tanto efetivo, que seja, é algo novo.
Agora, já perdi as esperanças que um dia o Brasil leverá sua defesa a sério. Talvez, isso só ocorrerá quando nossos compatriotas estiverem sentido na boca o gosto do coturno de algum gringo.
Com essa falta eterna de recursos, e falta de perpectiva, acho que a única maneira de incrementarmos nosso fraco poder de dissuasão seria liberar a posse de fuzis para a população em geral. Assim, se ao menos 3% da população decidir ter um, já seriam mais de 6 milhões de potenciais guerrilheiros para fazer uma guerra assimétrica. Qualquer país do mundo hoje pensaria duas vezes antes de se aventurar em um lugar assim. Quando isso vai ocorrer? nunca kkkk
Os Talibãs usaram armas parecidas para atacar bases americanas no Afeganistão. Rebocavam com mulas ate o alto das montanhas e atacavam as bases com fogo direto. Isso inviabilizou a ocupação definitiva de provincias como a de Kunar por exemplo, mesmo depois q os americanos adotaram as taticas soviéticas de ocupação afegã que les tanto criticavam kkk os outposts isolados abastecidos por comboios no meio das montanhas kkk morderam a lingua. Essa artilharia era o BM-12, na realidade a cópia chinesa Type 63. Facil de rebocar e lança foguetes 107mm em 12 tubos. São armas uteis e não podem ser subestimadas. Era a artilharia mais potente que o talibã tinha, nesses ataques eles usavam ate canhões sem recuo lançados de ombro, morteiros e RPG-7. São uteis e quebram um galho. Imagina se a Ucrania tivesse umas 2.000 desses BM-12? Foi uma das primeiras peças de artilharia que o Irã copiou, na vdd copiaram dos chineses, o modelo persa é a cópia da cópia, feita de aço ferroviário barato. Coreia do Norte copiou tbm.
A Avibras tem um modelo no catalogo que usa o mesmo conceito, o Astros 12/36 e uma versão no chassi Marrua o Astros Hawk, mas é anemico com foguetes de 70mm.
Quem inventou o conceito não foram nem os soviéticos, mas os Nazis, com o nebelwerfer 41. Mais barato que os katyushas sovieticos com chassi de caminhão e um americano que usava o chassi do tanque Sherman. Os nazis conseguiam rebocar com mulas e cavalos e esconde-los nas trincheiras.
Bom, todos aqui sabem que sou um verdadeiro fã deste conceito.
É o caminho certo e não acredito que alguns amigos aqui precisam se exasperar tanto em criticas.
o importante é o recheio, o modulo o block I, que pode ir para qualquer outro meio…embarcações leves ou outros chassis de veiculos.
Porque o foco do 70 mm é tão importante se de fato existem outros meios que embora menos eficazes em diversas caracteristicas, podem ser implementados de forma mais barata?
Porque o 70 mm preenche as sequintes caracteristicas de evolução:
É ai que esta a resposta embutida na propria a critica do mestre Bardini.
Tirando a ansiedade, me parece apenas um estagio, para alcançar um sistema similar ao APKWS, DAGR, LOGIR , etc… e ai tornar a plataforma um verdadeiro multitarefa.
Estas cabeças guiadas já provaram-se capazes de puxar 5Gs de curva, emulando de forma muito parecida uma especie de RBS-70 de baixo custo.
Dai vem a necessidade de um pacote de plataforma que combine quantidade, agilidade de prontidão e disparo de forma automatica.
Sabemos o que foi apresentado, mas sempre, sempre, sempre do que é apresentado, já existem 3 ou 4 versões de estudo para blocks posteriores….e implementar a cabeça ativa guiada tem tudo para ser este proximo passo.
Ocorrendo isto, vc terá um equipamento extremamente leve, mas com alta carga de munição e podendo operar não somente o espectro de superficie, terrestre mas tambem aereo. Um passo de cada vez….
A Coreia do sul desenvolveu o Poniard que é um foguete de imagem guiada de baixo custo (LOGIR) de 70 mm (2,75 polegadas) com um alcance de voo de cerca de oito quilômetros e é equipado com dispositivos de controle guiados. É um sistema de armas independente com um tiro, uma morte e capacidade de atirar e esquecer. Depois que o foguete é lançado, nenhuma designação do alvo é necessária, pois ele voa automaticamente em direção ao alvo.
https://www.ajudaily.com/view/20200407124552765
O TALON
Quando o canhão é muito pesado para o veiculo, mas voce precisa de alcance e precisão no tiro tenso reto……
Troço feio da peste.