Vigilância e fusão de dados: soluções para o Brasil e Região Amazônica
O SISFRON – Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira – é um dos programas estratégicos do Exército Brasileiro que está em implementação desde 2012.
É um sistema de sensoriamento e de apoio à decisão que deverá produzir informações confiáveis e oportunas para a tomada de decisões, bem como, apoiar prontamente em ações de defesa ou contra delitos transfronteiriços e ambientais, em cumprimento aos dispositivos constitucionais e legais que regem o assunto. As operações podem ser isoladas, em conjunto com as outras Forças Armadas ou, ainda, em ambiente interagências, com outros órgãos governamentais.
O programa é extenso, contempla várias fases e deverá chegar à região amazônica nos próximos anos. Até 2039, a expectativa é de que os 17 mil quilômetros de fronteira terrestre do Brasil estejam cobertos por este sistema de vigilância.
O SISFRON utilizará, de forma integrada, uma rede de radares de vigilância, sensores, sistemas de comunicação, de comando e controle, e veículos aéreos não tripulados que detectam, em tempo real, a ocorrência de movimentação na fronteira terrestre do Brasil. As informações ajudam aos órgãos de defesa e entes governamentais nas ações de presença do Estado Brasileiro ao longo da faixa de fronteira, também apoiando para coibir tráfico de armas, drogas, crimes ambientais, entre outros.
Na fase piloto do SISFRON, já em operação, a Saab foi subcontratada pela Embraer para o desenvolvimento e implantação dos sistemas de monitoramento e fusão de informações localizados nos estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, fronteira com o Paraguai e Bolívia.
Antes da contratação do sistema, a tecnologia da Saab foi testada pelo Exército em desafios nas regiões de fronteira e cumpriu todas as tarefas sugeridas. Com a evolução do projeto e das tecnologias de vigilância, a expectativa é que as próximas fases possam contar com ainda mais recursos tecnológicos da Saab.
“Já é possível implantar o sistema de monitoramento de rádio, por exemplo, em drones, que funcionariam como antenas móveis, percorrendo os pontos ou alvos de interesse que demandem maior atenção”, comenta Pieter Verbeek, Diretor Sênior de Desenvolvimento de Negócios na Saab.
Essa é a solução do Sirius, produto da Saab que poderá agregar ainda mais capacidades ao Sisfron.
Sirius Compact: sensor de vigilância compacto
O Sirius Compact é um novo sistema de vigilância de pequeno porte, leve e de alta potência. Pode ser facilmente integrado a drones, veículos, embarcações, mastros ou ainda a aplicações portáteis. O equipamento tem condições de ampliar seu horizonte sensorial, aumentar a consciência situacional e fornecer informações vitais e alertas antecipados em uma situação de combate por meio da detecção silenciosa, classificação e priorização de emissões de radar e datalink.
Sobre a Saab
A Saab é uma empresa líder no segmento de defesa e segurança com a contínua missão de ajudar nações a manter a segurança da população e da sociedade. Com a força de 19.000 funcionários, a Saab está em constante expansão das fronteiras tecnológicas para criar um mundo mais seguro, sustentável e igualitário. A Saab desenvolve, produz e mantém sistemas avançados em aeronáutica, armamentos, comando e controle, além de sensores e sistemas subaquáticos. A Saab tem sua sede na Suécia, tem operações de grande porte em todo o mundo e faz parte dos recursos de defesa de diversas nações.
No Brasil, a Saab mantém uma parceria de longo prazo e fornece diversas soluções avançadas, tanto civis quanto militares. Com o Programa Gripen, a empresa estabeleceu uma ampla transferência de tecnologia que está beneficiando a indústria de defesa nacional.
DIVULGAÇÃO; Saab / MSL Group
Falando no diabo, a “quantas anda” a implementação do COBRA e SISFRON? Já foi 100% implementado? O que ainda falta? Qual o status atual?
Veja na Falamdo comandante do EB 20% de gasto aplicado R$2.3 Bi, data prevista pra conclusão 2022 postergada para 2023
https://www.youtube.com/watch?v=LgkQw53D-Ro
Para que o SISFRON funcione 100% é preciso também que tenhamos satélites de imagens de alta resolução ” MADE IN BRAZIL”, algo que o nosso país está muito atrasado devido a falta de diálogo mais aprofundado entre todos os interessados em imagens satelitais, sejam eles orgãos civis ou militares. Enquanto isso, o país sofre com a falta de dados de maior precisão tendo como consequência reflexos negativos para a defesa nacional e a interferência nada interessante de outros países em nossa soberania.
Brasil está atrasado em tudo. Tem capital de Estado, em pleno centro da cidade, que sequer tem rua asfaltada ou calçada. Aqui todos são contra aquilo pode fazer o país prosperar. Todos sonham em ter uma estatal para sustentar e acreditam no que político fala, seja da ala A ou B.