República Tcheca adquire 246 veículos de combate de infantaria CV90 MkIV em acordo de US$ 2,2 bilhões com a BAE Systems Hägglunds
O contrato fortalece a capacidade de defesa tcheca e proporciona oportunidades industriais significativas, enquanto o CV90 MkIV oferece recursos de ponta para as forças armadas do país
PRAGA, República Tcheca — 24 de maio de 2023 — A República Tcheca concluiu com sucesso negociações com o governo da Suécia, a Administração de Material de Defesa da Suécia (FMV) e a BAE Systems Hägglunds para comprar 246 veículos de combate de infantaria CV90 MkIV em sete variantes diferentes. O contrato está avaliado em 22 bilhões de coroas suecas, equivalente a US$ 2,2 bilhões. O acordo oferece veículos altamente capazes para os soldados tchecos, ao mesmo tempo em que proporciona à indústria tcheca um papel significativo no programa.
“Como o nono membro do Grupo de Usuários do CV90, a República Tcheca e seu exército se beneficiarão deste veículo comprovado em combate, que possui uma combinação líder de mobilidade, poder de fogo, proteção e potencial de crescimento futuro”, disse Tommy Gustafsson-Rask, Diretor-Geral da BAE Systems Hägglunds, em Örnsköldsvik, Suécia. “Este contrato também representa uma vitória significativa para a indústria tcheca, que repercutirá por décadas”.
Os CV90s serão desenvolvidos e entregues por meio de uma parceria com a indústria tcheca, para atender aos requisitos do Ministério da Defesa do país e à intenção de manter a soberania nacional. Os parceiros industriais tchecos entregarão 40% do valor da aquisição em contratos de desenvolvimento, produção e montagem, excluindo o imposto sobre valor agregado (IVA).
O programa também oferece futuras oportunidades industriais que representam um valor monetário significativo muito além dos contratos firmados com os parceiros tchecos. O contrato fortalecerá o setor de defesa local, concedendo acesso à cadeia de suprimentos global da BAE Systems, expandindo oportunidades de cooperação e aprimorando a competitividade local.
O CV90 MKIV, a mais recente geração do veículo de combate de infantaria líder, é um veículo ideal e provado em combate. O CV90 foi implantado em todo o mundo em operações de coalizão sob mandatos da OTAN e das Nações Unidas. O veículo oferece capacidades táticas e estratégicas superiores para atingir uma ampla gama de alvos terrestres e aéreos, além de excepcional resistência em qualquer terreno e ambiente tático.
A BAE Systems Hägglunds já produziu mais de 1.400 CV90s em 17 variantes para países europeus, sendo cinco deles membros da OTAN. A Eslováquia recentemente selecionou o CV90 para suas forças armadas, juntando-se à República Tcheca como o oitavo e nono países membros do Grupo de Usuários do CV90, respectivamente.
DIVULGAÇÃO: BAE Systems / MSL Group
Olha aí o Putin ganhando mais uma comissão.
Agradeçam ao Enxadrista e suas “mágicas”.
Continua como o melhor vendedor de armas da OTAN.
Compra de respeito. Na quantidade, no valor e na qualidade do material.
Dá mais ou menos US$ 9 milhões por unidade.
Quanto custa um MBT?
Depende.
Um Leo 2 A4 tava uns 2 milhões há poucos anos.
Um A7 tava 20 milhoes.
O nosso Leo 1 A5 foi 500 mil, mais 500 mil pra moderniza-lo.
É uma discussão interessante. Até que ponto valeria o EB fazer quase o impossível para comprar novos MBTs nesse momento?
1) Creio que, dentre as opções ocidentais, zero bala, dificilmente algum sairá por menos de U$ 10 mi. Inclusive, acho que, tranquilamente, se pode jogar a maior parte deles para mais de U$ 15 mi. Fora isso, só o T90 e o VT4, chinês.
2) Mesmo caso fosse a opção pelo investimento de elevadíssimo vulto. As opções passariam pela, constantemente aventada questão do peso? Caso passe, tbm me parece que as opções acima tbm seriam as únicas possíveis.
3) Falando das opções em si:
– K2, Type 10: pelo que vejo falarem, são o que há de melhor e de mais caro. Mas, com uma limitada demanda e produção, me parece que seria algo de manutenção muito cara.
– Arjum, Altay: idem.
– Challenger, Merkava, Leclerc: Além de tbm terem a questão acima, são caros demais para nós.
– Aríete: Me parece que está ficando obsoleto.
Sobram o que? Leopard e Abrams.
Ambos são caros, não sei se algo equiparado ao K2, Type 10, Challenger…
Falam muito da caríssima operação do abrams…
Aí vem a quarta questão:
4) Estamos em um momento de quase mudança de perspectiva nos MBTs??? Quando surgiu o Armata, muito se falou disso. Estariam os MBTs ocidentais caminhando para uma geração anterior do tal inovador MBT russo e seu canhão em torre automatizada com o habitáculo da tripulação longe da munição? Não sei até que ponto isso faria diferença entre os MBTs ocidentais e a nova proposta russa. Fato é que, para russos, vemos que a questão do habitáculo longe da munição é fundamental. Não sei o que mais esse MBT entrega, afinal não é algo tão divulgado ou demonstrado. Tbm não sei até que ponto essa questão da tripulação longe da munição tbm é um problema para cada um dos MBTs ocidentais ou orientais citados. Fato é que, o que estamos vendo na Ucrânia, é que uma nova geração de MBT precisará de mais que isso, especialmente quanto a defesa contra drones e ATGMs.
Enfim, se estamos caminhando para uma nova necessidade nos MBTs, valeria a pena tamanho esforço pelo EB para adquirir um MBT que, em breve, não atenderão essas necessidades ou precisarão ser adaptados para tal?
Aí ficam as questões:
– Optar por algum MBT usado? Mas, acho que, nesse momento, ngm irá dispor de MBTs usados, a não ser os abrams do estoque dos EUA. Mas aí volta a questão, o custo elevado da operação compensa?
– Comprar algum MBT mais barato não ocidental? Comprar T90, me parece problemático nesse momento, considerando incertezas quanto a sua manutenção futura, além de toda a questão política. Sobrariam os chineses. Seria uma quebra de paradigma no EB. Não sei até que ponto há disposição para isso. Talvez seria possível alguns ajustes, como a adoção do canhão do Centauro??
– Fazer a modernização nos Leo 1??
Enfim, tenho dúvidas se é o momento de renovar os MBTs do EB.
Acho que, talvez, seja o momento de focar em ampliar o contrato do Centauro e reduzir o tempo de entrega, além de investir no IFV, que, muito possivelmente seria a opção sueca.
Isso ciente de que não há grana nem pra isso. Mas, a decisão por um MBT não permitiria fazer o citado acima, além de, possivelmente, se estar investindo em alguma opção de MBT que num curto prazo de tempo possa começar a ficar defasado.
Parece que perdemos a oportunidade de comprar um MBT usado para segurar o piano por uns 20 anos pra frente. Por algum tempo haviam possibilidades, por exemplo, de comprar o Leo 2. Isso permitiria verificar o que, de fato, irá mudar na perspectiva da operação de um MBT após esse conflito na Ucrânia. Hoje, duvido muito que alguém queira vender Leo 2.
Eu já escrevi textos sobre MBT aqui na trilogia como vc está fazendo agora, o Brasil precisa parar de CHARME com peso e turbina, ligar lá pro Biden e pegar 200 Abrams via FMS pra pagar em suavíssimas prestações!
Concordo contigo: a oferta de MBT no mundo hj, que já era escassa antes da patacoada russa na Ucrânia, agora é ZERO. Quem tem Leo 2(A4 à A6) não vende por nada. Restam portanto pouquíssimas opções usadas (M1A2?) Ou novos (K2, etc, caríssimos).
Concordo também com o que escreveu o Bardini abaixo: uma força terrestre moderna não pode ficar sem um MBT.
A guerra da Ucrânia deixou em evidência os drones como uma importante ameaça aos MBT, mas não a principal, que continua sendo os misseis AC (TOW, Javelin, Kornet, etc). E contra esses, uma defesa ativa como o sistema Trophy israelense é imprescindível.
À meu ver, o EB hj só teria o M1A2 disponível, se contar com a benevolência do Biden, após o isolamento diplomático causado pelas reações erradas do 9 dedos no caso Ucrânia.
Se não for isso, somente o Sabra, que é uma atualização do M60 com a torre adaptada do Merkava israelense e um novo conjunto motriz. (Hj o Bardini me mata).
Lembremos que o principal míssil AC do EB será o israelense Spike.
Pois é caros CG e Satyricon. As opções são bem limitadas.
Tenho dúvidas de qual seria a melhor análise de custo benefício entre escolher o Abrams a um preço mais em conta via fms (hoje, acho que a palavra mais correta, em vez de escolher, seria conseguir o Abrams, visto as divergências de política externa com os EUA) e arcar com os elevados custos de operação X escolher uma opção mais barata chinesa e mudar todo um paradigma e doutrina do EB (além de eventuais custos políticos da decisão) X modernizar o Léo 1, gastando dinheiro com um solução para o curto prazo que, mesmo assim, terá limitações substanciais quanto a Cavalarias mais modernas.
“Se não for isso, somente o Sabra, que é uma atualização do M60 com a torre adaptada do Merkava israelense e um novo conjunto motriz. (Hj o Bardini me mata).”
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Só vou dizer o óbvio: qualquer real colocado em um M60, é dinheiro jogado direto na lata do lixo.
Quem quer ter uma força blindada de respeito e imponência, tem que gastar mesmo, não tem jeito. Imagina aí o EB comprando uns 350 dessas belezinhas, mais uns 200 MBT. Era o mínimo, num conflito de alta intensidade esse número ainda é muito baixo. Mas eu esqueci, aqui é o país da paz, a guerra é interna contra aqueles que colocamos no poder e nos roubam na cara dura
Acho que a questão não é querer. É poder.
Não tem pra onde correr. A realidade é: não tem grana pra mbt, nem pra ifv. Tenho dúvidas se há grana para os 98 centauros, cujas entregas estão previstas para o prazo de 15 anos.
Então, num cenário onde não tem dinheiro para nada, se você consegue barganhar um recurso, tem que escolher o que é prioritário e o que é viável. Se escolhe MBT, muito dificilmente conseguirá recursos para os IFVs e para mais centauros.
Não sei, cara. Tenho a impressão que para o Brasil seria melhor comprar aquele modelo do CV90 armado com o canhão de 120 mm. Ele está dentro dos requisitos de peso e armamento que o EB quer, é mais barato de comprar e manter que um MBT puro e tem toda uma família já desenvolvida que pode substituir praticamente todos os blindados que o Brasil vai precisar substituir em um futuro próximo (M109, Gepard, M60 Leopard, M113, etc) usando uma mesma cadeia logística. Talvez valha a pena até em fazer algum tipo de acordo de TT para fabricá-los aqui em algo parecido com o que aconteceu com o Guarani.
Acho difícil os suecos usarem a estrutura montada para os Guarani. Fazer toda a estrutura para construir CV90 parece que encareceria consideravelmente o projeto. Para mim, o ideal seria projetar junto com a Iveco o sucessor usando de base o Guarani. Óbviamente que não seriam o mesmo veículo, mas a Itália possui o Dardo e não seria nenhum fim do mundo propor um projeto que poderia ser até mesmo adquirido pela Itália futuramente. A ideia é aproveitar a estrutura montada e simplificar a manutenção compartilhando o que for possível de peças e de quebra aumentando o conteúdo nacional do Guarani.
Dependendo da proximidade do projeto, se aproveitaria muito do desenvolvimento das versões do guarani (porta morteiro, Comando e controle, ambulância, etc…) e quem sabe não substituir obuseiros, o M113 e variantes?
Sinceramente, não acho nada de mais montar uma estrutura para fabricar blindados sobre lagartas. Lembrando que nem sempre dá para substituir um veículo sobre lagartas por um sobre rodas 6X6. Estamos falando de uma fábrica que produzirá facilmente, mais de mil veículos (só de M113, o EB e o CFN devem ter uns 500) e que pode servir de centro de pesquisa para todos os futuros blindados do EB. E aí vem a pergunta: por que perder tempo e dinheiro desenvolvendo toda uma família de blindados baseados no Guarani se o CV90 já tem isso pronto?
A BAe System é quem fabrica o SuperAV nos EUA como ACV…não duvido que façam o inverso aqui.
Tanto o Abrams M1A2 sepv3, como o Leopardo 2A7 ou o 2A8 (c/ protecção Trophy), são superiores ao K2 ou ao Type 10, o único do mesmo nível é o Merkava mk4 ou mk5 e talvez o Challenger 2 com a modernização para Challenger 3.
O Leclerk Francês também é muito bom e com o rejuvenescimento que vai ter, ainda melhor vai ficar, assim como o Type 10 e K2, mas a apontar os melhores 3, sem ordem defenida seriam Leopardo 2A7 e 2A8, Abrams M1A2 sepv3 e Merkava mk4 e mk5.
Depois os type 90 Russos também são excelentes.
O Aríete Italiano está longe de estar obsoleto, tem uma excelente peça, um bom motor e boa blindagem, com um pequeno rejuvenescimento, fica pronto para mais uns largos anos.
O Arjun tem vários problemas e o Altay falta ser testado.
O futuro talvez seja o T14 Armata, o Abrams X e o Phanter da Rheinmettal,
E aquele retrofit israelense baseado em M60 modernizado?
Lembrando que o da Eslováquia teve um custo proporcional próximo a isso com 80%(122 dos 152) equipando com o sistema Iron First. O que me leva a crer que também pode está no pacote, embora eles possam ter preferido trocar esse sistema por ToT maior que da Eslováquia. Se foi com Iron First e com 40% do valor em ToT foi um belo contrato.
Nicholas Drummond (analista de defesa e consultor da KMW e da FN Herstal no reino unido) colocou o preço médio dos veículos blindados do velho continente como:
MBT “pesado” €12 @ €14 milhões -> US$12,85 @ US$15 milhões
IFV “Médio” €8 @ €10 Milhões-> US$8,57 @ US$10,71 milhões
8×8 “Médio” €4 @ €6 milhões -> US$4,28 @ US$6,43 milhões
4×4 “leve” €1 @ €2 Milhões -> US$1,07 @ US$2,14 milhões
PS.: Não sei se o K2 e os retrofit baixaram o preço médio dos MBT. O preço dos 8×8 levaram a uma corrida para um novo 6×6 Europeu…
O preço de entrada do Guarani para a Argentina foi divulgado na faixa de R$5mi, ou U$1 mi. O custo do produto europeu está alto demais.
Sim, não é atoa que alguns países querem um 6×6.
Uma pergunta para as viúvas da cavalaria do século XX:
– Alguma dúvida que o exército ucraniano está dizendo para os países da OTAN que o IFV é o novo ponta de lança da cavalaria?
No século XXI você fica sem MBT, mas não fica sem IFV. A infantaria, os IFV e até drones dão conta dos MBT. IFV é prioridade porque são muito mais eficientes para destruir o grosso do exército inimigo.
Prezado
Vc está muuuuuito enganado.
Não pense no MBT, pela forma muitas vezes errônea, como estão sendo empregados.
Alem disso, na guerra há perdas de todos os meios.
Não há nada indestrutível.
“– Alguma dúvida que o exército ucraniano está dizendo para os países da OTAN que o IFV é o novo ponta de lança da cavalaria?”
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É um gostar de ser troll que eu vou te falar…
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Se tem uma coisa que a Ucrânia deixa clara, é a necessidade do MBT para executar operações ofenssivas em busca de conquista de terreno.
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A Ucrânia está sendo treinada na doutrina de armas combinadas do ocidente, onde um MBT vai atuar em apoio a infantaria e IFV. E tu sabe disso. Mas o objetivo é chamar atenção…
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“No século XXI você fica sem MBT, mas não fica sem IFV.”
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Ai surgem essas abobrinhas…
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“A infantaria, os IFV e até drones dão conta dos MBT.”
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E prosseguimos na plantação de abobrinhas.
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“IFV é prioridade porque são muito mais eficientes para destruir o grosso do exército inimigo.”
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Qualquer topeira consegue entender que o que realmente importa, é a enficiência do conjunto, em termos de armas combinadas. IFV não substituí MBT e vice-versa.
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Mas deixa eu ver aqui rapidinho, pra identificar essa tal tendência de “cavalaria do século XXI”, em termos de Europa:
Tchecos, que compraram CV90MK4, agora sonham e ter Leopard 2 para despachar seus velhos T-72. A tentativa, agora, é por blindados usados da Suíça…
Hungaros compraram KF41 Lynx, mas antes compraram o Leopard 2A7HU…
Noruegueses, que operam CV90, compraram recentemente Leopard 2A7NO…
Italianos avaliam modernizar 125 Ariete e comprar 125 Leopard 2…
Preciso citar os poloneses? Acho que não…
Pergunta para o holandeses, o que eles pensam de ter aberto mão dos seus Leopards na década pessada, rsrsrsrs…
“Tchecos, que compraram CV90MK4, agora sonham e ter Leopard 2 para despachar seus velhos T-72. A tentativa, agora, é por blindados usados da Suíça…”
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Eis que sai isso hoje: The government of the Czech Republic has authorized Defence Minister Jana Černochová to negotiate the possibility of joining the purchase of Leopard tanks in the new version 2A8, planned by the Federal Republic of Germany.
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https://defence-industry.eu/czech-republic-intends-to-purchase-leopard-2a8-tanks/
PARA BARDINI, ele já está morto!
Hahahahahahahhahaa
Não precisa nem ir muito longe, a Ucrânia passou um ano implorando por Leos e não por Marders ou Bradleys.
Agora aqui em terras brasilis estão tentando emplacar o CV90 como substituto de MBT, fica vendo o mesmo papo para justificar!
Eu acho que para o Brasil, um MMBT com o CV120 seria uma ótima aquisição. A necessidade de um MBT puro para o EB é uma coisa, no mínimo, discutível.
Sabe quantos cascáveis AMX-13, SK105,TAM tem na fronteira que daria conta do CV90-120T desavisado?…Há mas somos pacíficos….até a próxima briguinha entre potências ser realmente quente.
PS.: Para quem dizer que o 90mm morreu Sabia que os melhores IFV (STANAG 4569 Nível 6) só protegem até 30mm @ 500m.
Você tá zoando? Um CV-90-120 com kits de blindagem e proteção ativa? Duvido que exista um blindado na América Latina que possa fazer frente a ele . . .
Um tiro de 90mm ou 105mm já o penetra (os kit de blindagem extra só vai até o nível 6 da STANAG 4569) se acerta a munição é o fim…APS não para tiros cinéticos e uma vez inutilizado/neutralizado é o fim…
Se a gente tivesse falando de um MBT/MMBT com uma torre e disposição de munição similar ao Abrams com um pequeno downgrade de blindagem até eu batia palmas, mas não.
Eu realmente não tenho conhecimento desses dados técnicos sobre blindagem. Se você está falando que um desses calibres penetra a blindagem dele, vou acreditar. De qualquer forma, acho a ideia de poder substituir todos os blindados brasileiros com uma única família sensacional. Só não consigo imaginar um MBT que seja leve do jeito que o EB quer sem ser um MMBT. Talvez o único, seja aquele modelo japonês caríssimo, mas duvido que eles vendam para a gente. Mesmo que estivéssemos dispostos a pagar o preço.
Sobre a penetração dos calibre vs as blindagem eu pesquisei pelo catalogo dos fabricante das munições, já a blindagem os fabricantes gostam de dizer qual é o nível da blindagem… Sobre o peso o EB fala duas vezes do limite de 50t porem logo depois fala em pontes de 60t….e a comissão no EUA outro dia lançou um RFI para 2 pontes de vão curto de pelo menos 70t …Isso não é pro guarani pois o Boxer e o ASCOD 2 usam no máximo classe 50.
Parece que o EB não quer compra os veículos especiais logo de cara então vão usar uma plataforma já no inventario para Recuperação temos o M88A1 porem tem um limite de 56t resta saber se vamos usar um caminhão 8×8 ou talvez adaptar parte dos M60 para ALVB em vez de moderniza-los e com isso deixa a parte de apoio sobre essa plataforma.
Falou falou e não disse nada.
O fato dos tchecos sonharem em ter Leopard 2 não diz nada. O fato é que não operavam IFV e agora operam, deixando a substituição do T-72 para SEGUNDO PLANO.
Em todos os demais casos citados por você – que a propósito detém um conhecimento amplo sobre o assunto e que por isso é chamado por esse que voz fala de viúva da cavalaria do século XX – tratam-se TODOS de casos onde o MBT está no máximo se mantendo. Mas no geral, e, sobretudo em exércitos modernos, onde a guerra é real, o MBT vem perdendo espaço para o IFV.
A prioridade é IFV.
Como assim o tchecos não operavam IFV!?
Só falta tu me dizer que os antigos BVP-2 são empregados em suas unidades como APCs.
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Tu afirma que as experiências na Ucrânia estão direcionado a aquisição de IFVs sobre MBTs. “A nova ponta de lança”… Oras, por favor, os tchecos estão desde 2017 na luta pela aquisição de um novo IFV, para despachar os BVP-2. Se situação na Ucrânia lhes foi benéfica de alguma forma, é no tocante a aceleração ao definir o processo.
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Se tem um movimento acontencendo neste momento, é o de aquisição de MBTs!
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Voltando: os tchecos não compraram o substituto do T-72 primeiro, pelo simples motivo de que haviam modernizado localmente 30 unidades deste blindado. Encerrada a novela do IFV, vem a do substítuto do MBT.
Aliás, modernização esta, que está sendo implementada em T-72 para a Ucrânia!
https://www.ukrinform.net/rubric-ato/3699262-czechia-ready-to-increase-t72-modernization-capacity-for-ukraine.html
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“Mas no geral, e, sobretudo em exércitos modernos, onde a guerra é real, o MBT vem perdendo espaço para o IFV.”
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No geral, no geral mesmo?
Dessenterra uns 10 exemplos aí, pra gente ver se sua argumentação se sustenta… Vai se entrincheirar argumentando sobre custos, sem saber onde enfiar as lições da Ucrânia (que ainda é motivo de discussão nas forças) e sem ter ideia de como abordar questões doutrinárias onde o IFV tem se tornado uma ponta de lança superior ao MBT.
Eu sei que é legal e popular defender aquilo que está perdendo força. Isso acontece em todos os países. Existem viúvas da cavalaria do século XX em todos os países.
Assim como também existem os moderninhos que acham que o MBT não serve mais pra nada.
Mas não há como negar, os IFV ganharam muita força e em cima justamente do MBT. Os MBT perderam MUITA força.
Como tu tens coragem de dizer que eu falo e falo, sem dizer nada? Olha o que tu escreve.
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É plenamente compreensível e racional defender um CV9030 para o EB. Faz sentido. É um IFV com ótimos benefícios pelo custo que impõe. É plenamente racional alinhar a isto, uma ideia do CV90120, dentro de uma argumentação de custos e padronização. Eu mesmo já fiz isso, muito tempo atrás…
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Agora, toda essa baboseira de “Existem viúvas da cavalaria do século XX em todos os países.”, é pura pirraça de quem sequer consegue sustentar os absurdos que escreve.
OS Tchecos estão DEIXANDO DE SUBSTITUIR MBT T-72 antigos para fazer uma MEGA COMPRA DE IFV.
Se isso não está claro para você e demais viúvas então o caso é para um desenhista, não é para mim.
Grande Bardini, gosto muito de ler seus comentários. Acho que existem dois tipos de forças armadas: as que desejamos e as que podemos ter. Esquecendo aquela velha discussão do desperdício do dinheiro e da pouca verba para aquisição e manutenção, que nunca leva a nada, acredito que o Exército ganharia mais com IFV do que ficar sonhando com MBTs. Claro que se tivesse uma compra de ocasião que realmente compensasse, deveria ser revisto. Lembrando que é apenas uma opinião de um leigo
Um não substituí o outro, são complementares, dentro do emprego de armas combinadas, que ainda soma artilharia, guerra eletrônica, entre outros…
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Quem combate, é o conjunto.
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O que deve ser discutido, é o conjunto. São nossas estruturas. Dentro disto, é que sai como consequência o número de meios que necessitamor ter. Não o contrário.
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No meu entendimento, necessitamos de não menos que 130 MBTs, para manter uma única Brigada Pesada, concentrada no Forte Sta Bárbara, com todas suas unidades completas de tudo e bem mantidas, dentro de uma boa diagonal de manutenção.
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Penso em um conceito modular. Brigada Pesada com todos os meios possíveis. Forte em artilharia, engenharia de combate, logística baseada em caminhões blindados, etc.
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Precisamos de poder de choque, em área pequena? Mantém assim. Precisamos de massa, em área grande? Quebra essa Brigada Pessada em quatro Brigadas Médias SL, com 28 MBTs cada. Usa caminhão blindado para levar tropa… Mantém sinais, GE, parte da artilharia de foguetes a nível Divisão e assim por diante.
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Tá na nossa frente o caminho, mas é difícil enxergar.
Pelo andar da carruagem no futuro pode ter uma mescla praticamente definitiva entre MBT e IFV sendo feita por um mesmo veículo, sem necessariamente ter um veículo delicado para cada função. O MERKAVA já tem essa possibilidade mais com certa limitação (capacidade de munição), mas é minha aposta no fim do dia…
Não foram os MBT que perderam força foram os países ocidentais que perderam força econômica, de produção e eficiência nas cadeias produtiva.
Está a pedir mbt’s, o máximo possível, diz que são insubstituíveis para tentar a reconquista dos territórios ocupados e os ifv’s é que são a ponta da lança??!!??!
Se um país de território nanico como a República Tcheca comprou 246 CV90, eu tenho certeza de que o quinto maior território do planeta (se desconsiderar o quase canadense Alasca, somos o quarto maior território), comprará mais de 1000!
Compras militares aqui são sempre pujantes e fazem jus a um dos maiores orçamentos militares do mundo.
Ou estou enganado?
Sinto muito, vc está enganado.
Uma baita compra para um país como a República Tcheca, só não vê quem não quer que o mundo está se armando (vc não Brasil!), me parece que estamos vivendo um momento como o da guerra civil espanhola com Rússia e Ucrânia desempenhando esse papel, só acho que o lapso temporal entre os dois eventos vai ser bem maior, talvez eu já tenha até partido dessa pra melhor!
Aqui eu já perdi as esperanças, nossas FAs estão preocupadas apenas com benefícios próprios.
É um negócio completamente de maluco, as forças armadas não conseguem se sustentar como forças armadas da 9° economia do mundo em quase nenhum nível mas alguns desconectados da realidade querem que estes assumam o controle do país, como se fossem sinônimos de excelência, imagine se as instituições da República atingirem o mesmo padrão de qualquer uma das três forças, seria o fim, esculhambação generalizada!
Pois é . . . Torrando 80% do orçamento que recebem com salários, pensões e regalias não sobra muito dinheiro para modernização mesmo. As FAs brasileiras se tornaram estatais caras (daquelas que só dão prejuízo e tem um péssimo custo/benefício) para o país manter. Elas precisam urgente de uma “revolução” na sua gestão de recursos.
Cuidado que jaja aparece um pra dizer que comparado com outros funcionários públicos militar ganha mal, enquanto a gente espera essa “revolução” que vc está falando eles estão pensando em golpe de estado, pensão e coquetéis!
Ou vão fazer igual ao Bosco e dizer que é culpa do DETRAN de São Paulo.
Eu sou, além de CPF, CNPJ. Todo mês a faca pega… sou muito mais investir o meu e o imposto de outras pessoas em uma viatura destas que custa, vai lá, 16mi de lulas, do que ficar com o L1 modernizado por 1mi. Mas, a justificativa é sempre a mesma, não temos verba para comprar algo assim, é muito para nós, não temos inimigos… enquanto isso, o salário do oficialato, que não é baixo, tá na conta.
Compra significativa para as dimensões do país. Se o Brasil adquirir ao menos isso, mesmo sendo muito maior, e o ideal sendo mais, já é alguma coisa.
Esse numero corresponde quase as 4 BIB (288 veículos sendo 216 IFV), seria necessário para os 4 RCB mais 144 totalizando 432 veículos…Deve da uns US$5bi considerando o pacote completo (Iron Fist incluso como na Eslováquia) e um pacote logístico robusto lembrando que a gente não tá na Europa então o custo logístico é maior pela distancia dos meios produtivos…que além de gerar custo maiores faz com que tenhamos que ter um estoque maior de peças e/ou peças mais robusta aqui.
Burrice comprar esse blindado. Caro e blindagem fraca.
Para um IFV sua blindagem é condicente, para um MBT é pouca coisa superior ao Leopard 1 (1965)..Creio que somente os baseado em MBT tem blindagem melhor, claro dependendo do MBT em questão..
Duvido ser melhor que a Blindagem do Leopard 1. Ele tem 70mm de aço na frontal e 45mm nas laterais.. A versão A5 passa dos 100m na frontal com placas cerâmicas adicionais na torre. Leopard 1 A5 aguenta tranquilo 30mm, esse CV-90 aguenta só 14.5mm sem o kit adicional que deve custar uma fortuna.
Sim e Não, Os Leopard podem tar uma blindagem superior ao CV90 mas o CV90 pronto para combate com os kit de blindagem tem uma blindagem lateral superior ao Leopard 1 principalmente no chassi…que ficaria a depender dos pontos protegido de 20mm ou 25mm
A penetração de um APFSDS penetra +100mm de RHAe @1km já o nível 6 da STANAG 4569 considera um disparo @ 500m
Ps.: Catálogo da Nexter de 2018 fala de +60mm o de 2022 fala de +50mm ou a qualidade dela caiu e não da concorrência (que continua +1000mm) ou isso é para vender a ideia que o CTS 40mm é fantástico…
Triste saber que um blindado de 9 milhões de dólares pode ser destruido por um simples RPG-7 ou um AT-4. Eu não compraria.
Para isso que serve o APS como o Iron Fist do MkIV. A Eslováquia comprou por um preço próximo a isso em 122 dos 152 veículos (justamente o número de IFV do contrato). O problema do APS é as munições cinéticas…
Mas aí que tá o ponto. Esse cara aí custa 9 milhões de Bidens. O Leopard 1 uma reforma das boas trocando motor e tudo custa o que, 1 milhão de Bidens? E feito aqui no Brasil ainda. Fora que o 105mm ainda é eficiente mesmo contra MBT modernos, tem munição apfsds de ponta um tiro bem dado pode destruir até um Abrams, esse CV90 se tomar um tiro de 105mm virá pó
O CV90 da matéria é um IFV é feito para leva tropa e atuar em conjunto com um MBT sendo esse ultimo que vai levar a porrada propriamente dita. a menor blindagem se dá por maior espaço interno necessário para leva a tropa.
Se o nosso CFN for comprar o CV90 vai licitar um “grande” lote de meia-dúzia, mas quando receber dois vai cancelar por falta de orçamento, e vamos ficar com 2 e olhe lá…tudo para desenvolver a doutrina, dirão…vergonhoso, um país minúsculo compra 250 e o Brasil quando compra é mixaria.