Em Roraima, Cavalaria Mecanizada realiza tiro com sistema Remax

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Boa Vista (RR) – Nos dias 3 e 4 de maio, o 12º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (12º Esqd C Mec) da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, realizou, de maneira pioneira no estado de Roraima, o tiro de instrução básico e correção em zero do Reparo Automatizado X (REMAX), da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Média Sobre Rodas (VBTP-MSR), 6×6 Guarani. Na oportunidade a Seção de Instrução de Blindados do Esquadrão realizou o tiro com metralhadoras .50 com as sete viaturas equipadas com o sistema REMAX.

O sistema REMAX é uma estação de armas remotamente controlada que foi desenvolvida a partir dos requisitos do Exército Brasileiro por meio de uma parceria da ARES com o Centro Tecnológico do Exército (CTEx). A REMAX suporta metralhadoras de calibre 7,62 mm e .50 e permite a pontaria em elevação e direção do armamento, a observação, o reconhecimento e a identificação de alvos durante o dia e a noite. Destaca-se a realização do tiro em movimento, possibilitado pela estabilização automática do reparo. A utilização desse material de emprego militar representa importante incremento da presença militar na Amazônia e, em especial, na defesa da fronteira norte do território brasileiro no contexto do Programa Forças Blindadas.

Forças Blindadas

O Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas tem por objetivos, dentre outros, obter viaturas blindadas sobre rodas e os sistemas de armas e comunicações, contribuindo para modernizar a Cavalaria Mecanizada (Cav Mec) e fomentar a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação no País.

O Programa inclui a aquisição, desenvolvimento ou modernização de sistemas e materiais de emprego militar atualizados, como viaturas blindadas de combate, de reconhecimento, de transporte de pessoal e especiais, dotadas de sistemas de armas, comando e controle e equipamentos especiais, entregando capacidades como ação de choque, poder de fogo, proteção blindada, consciência situacional e mobilidade. O Programa visa ainda contribuir para a dissuasão extrarregional, para o desenvolvimento sustentável e a paz social e para implantar um novo e efetivo Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação no âmbito da Força.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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paulop
paulop
1 ano atrás

Ainda penso que, para além da melhoriac ďe material, o EB deveria pensar em mudar a organização da cavalaria. A última reforma de peso, ocorreu nos anos 1960. Temos tantos bons exemplos de fora( particularmente acho interessantes as cavalarias da França e Itália).
Mas, vida que segue, que venham os Centauros e os LMV pro 12°EsqCavMec.
Abraço

Kommander
Kommander
1 ano atrás

Pra mim, no dentário atual, isso não vale de nada. Fico lembrando tanto dos drones ucranianos como russos fazendo estragos em blindados, artilharia, fortificações. Não adianta ter meio mundo de blindados se não existir AA e nem cobertura aérea decente. Até quando o EB vai se omitir em relação a defesa aérea?

Kommander
Kommander
Reply to  Kommander
1 ano atrás

Cenário.*

Elintoor-_
Elintoor-_
Reply to  Kommander
1 ano atrás

Não. É dentário mesmo.
Estamos sem dentes…

eliton
eliton
1 ano atrás

“Suporta metralhadora 12,7MM – 7,62MM – .50MM”.
Serio que isso esta em um video do exercito?

BLACKRIVER
BLACKRIVER
1 ano atrás

Recomendo: As verdades de Ricardo Salles para as Forças Armadas!

Ander
Ander
1 ano atrás

Brasil está perdendo tempo e bricando com a própria sorte, ENGESA FALIDA, MECTRON FALIDA, AVIBRAS FALIDA, todo equipamento descente é importado, até a munição do Gepard é importada, não possui bateria anti-aérea de médio e longo alcance, em comparação com a Venezuela é uma vergonha. É difícil enxergar que todos os programas de mísseis foram sabotados Piranha Ar-Ar, A-Darter AR-AR, MAR-1 anti-radar, Av-TM 300 Terra-terra, Mansup anti-navio, MSS1.2 anti-carro.