Além da ofensiva ucraniana, o Ocidente precisa se preparar para uma guerra longa

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por Michael Kofman e Rob Lee

À medida que a ofensiva de inverno russa atinge seu ponto culminante, a Ucrânia está pronta para tomar a iniciativa. Nas próximas semanas, ela planeja realizar uma operação ofensiva, ou uma série de ofensivas, que podem ser decisivas nesta fase do conflito. Esta não é a única oportunidade restante da Ucrânia para liberar uma quantidade substancial de território e infligir uma grande derrota às forças russas, mas a próxima ofensiva pode ser o momento em que o equipamento militar ocidental disponível, treinamento e munição melhor se cruzam com as forças organizadas pela Ucrânia. para esta operação. A Ucrânia também está ansiosa para demonstrar que, apesar de meses de combates brutais, suas forças armadas não estão exaustas e continuam capazes de romper as linhas russas.

Os formuladores de políticas, no entanto, colocaram ênfase indevida na próxima ofensiva sem fornecer consideração suficiente sobre o que virá depois e se a Ucrânia está bem posicionada para a próxima fase. É fundamental que os parceiros ocidentais da Ucrânia desenvolvam uma teoria de vitória de longo prazo para a Ucrânia, uma vez que, mesmo no melhor cenário, é improvável que esta próxima ofensiva acabe com o conflito. De fato, o que se segue a esta operação pode ser outro período de combate e desgaste indeterminado, mas com entregas de munição reduzidas para a Ucrânia. Esta já é uma longa guerra, e é provável que se prolongue ainda mais. A história é um guia imperfeito, mas sugere que as guerras que duram mais de um ano provavelmente continuarão por pelo menos vários outros e são extremamente difíceis de acabar. Uma teoria ocidental de sucesso deve, portanto, evitar uma situação em que a guerra se arraste, mas onde os países ocidentais sejam incapazes de fornecer à Ucrânia uma vantagem decisiva.

A Ucrânia pode muito bem alcançar o sucesso no campo de batalha, mas levará tempo para traduzir as vitórias militares em resultados políticos. O Ocidente também deve se preparar para a perspectiva de que esta ofensiva pode não alcançar os tipos de ganhos vistos durante as operações bem-sucedidas da Ucrânia em Kharkiv e Kherson. Ao apostar demais no resultado dessa ofensiva, os países ocidentais não sinalizaram efetivamente seu compromisso com um esforço prolongado. Se esta operação provar ser o ponto alto da assistência ocidental a Kiev, então Moscou pode presumir que o tempo ainda está a seu favor e que as forças russas enfraquecidas podem eventualmente desgastar as forças armadas ucranianas. Quer a próxima operação da Ucrânia seja bem-sucedida ou não, o líder da Rússia pode ter poucos incentivos para negociar. Para a Ucrâniapara sustentar o ímpeto — e a pressão — os países ocidentais devem assumir um conjunto de compromissos e planos para o que se segue a esta operação, em vez de manter uma abordagem de esperar para ver. Caso contrário, o Ocidente corre o risco de criar uma situação em que as forças russas possam se recuperar, estabilizar suas linhas e tentar retomar a iniciativa.

Inverno brutal

Após derrotas sucessivas em Kharkiv e Kherson, os militares russos estavam vulneráveis ​​no inverno. Mas as forças armadas ucranianas também sofreram perdas e gastaram munição nessas operações, o que as obrigou a se concentrar em sua própria reconstituição. Apesar do otimismo anterior de que a Ucrânia poderia aproveitar sua vantagem no inverno, os militares ucranianos não estavam em uma posição forte para sustentar sua ofensiva e obter mais ganhos no campo de batalha. A mobilização e a retirada bem-sucedida da margem direita de Kherson ajudaram a Rússia estabilizar suas linhas, construir uma reserva e desenvolver uma rotação mais sustentável para unidades fora da linha de frente. Os militares russos também começaram a construir defesas mais sofisticadas na linha de frente na Ucrânia com campos minados, obstáculos antitanque e trincheiras. Ao encurtar a frente e aumentar o número de efetivos destacados, os militares russos também aumentaram a densidade de força em relação ao terreno que defendiam. O que se seguiu foi um período de desgaste em que nenhum dos lados tinha uma vantagem significativa.

Felizmente para a Ucrânia, a liderança política da Rússia mostrou-se impaciente, abandonando uma estratégia defensiva e substituindo o mais competente general Sergey Surovikin por Valery Gerasimov, chefe do estado-maior russo, como comandante de suas forças na Ucrânia. Gerasimov lançou uma ofensiva mal concebida e inoportuna em todo o Donbass a partir do final de janeiro. Os militares russos, ainda se recuperando, não estavam em posição de conduzir operações ofensivas devido a seus déficits em qualidade de força, equipamento e munição. Moscou mobilizou mais de 300.000 militares, que rapidamente usou para reabastecer as forças russas, mas não conseguiu restaurar o potencial ofensivo suficiente. A quantidade importa, mas um militar não pode reconstruir sua qualidade em apenas alguns meses.

Na prática, então, a ofensiva de inverno da Rússia dependia de uma pequena porcentagem de seus militares, principalmente infantaria naval e unidades aerotransportadas, que haviam sofrido pesadas perdas durante a guerra e contavam cada vez mais com pessoal mobilizado como substitutos. Em Bakhmut, a maior parte da luta foi travada pela organização paramilitar Wagner, afiliada ao Estado, em vez das forças armadas regulares, que em grande parte desempenharam um papel de apoio. Em geral, os militares russos demonstraram que não eram mais capazes de operações de combate em larga escala. Em vez disso, conduziu ataques localizados com formações menores e destacamentos de assalto.

Os militares russos, no entanto, tentaram atacar ao longo de seis eixos – Avdiivka, Bakhmut, Bilohorivka, Kreminna-Lyman, Marinka e Vuhledar – na esperança de sobrecarregar as forças armadas ucranianas em uma ampla frente. Mas em comparação com a batalha do Donbass em 2022, a Rússia teve uma vantagem mais fraca na artilharia durante essas campanhas, e essa deficiência limitou ainda mais seu potencial ofensivo. As forças russas recuperaram a iniciativa por meio desses ataques e mantiveram as forças ucranianas no local, mas, apesar de milhares de baixas, os militares russos ganharam pouco território e a ofensiva não resultou em um avanço significativo. Em vez disso, a ofensiva da Rússia enfraqueceu ainda mais suas forças armadas, gastando mão de obra, material e munição. Essas derrotas darão à Ucrânia sua melhor oportunidade de lançar uma contra-ofensiva.

A BATALHA POR BAKHMUT

No entanto, na batalha por Bakhmut, com o tempo, a posição da Ucrânia tornou-se precária. As forças armadas ucranianas estão parcialmente envolvidas desde fevereiro e não desfrutam mais de uma taxa de desgaste tão favorável quanto antes. Bakhmut é cercada por terreno elevado, o que deu às forças russas uma vantagem quando tomaram os flancos sul e norte em janeiro e fevereiro, respectivamente. A situação parecia terrível no início de março. Embora a Ucrânia tenha estabilizado os flancos ao comprometer forças adicionais, permitindo-lhe garantir a principal rota de abastecimento restante para a cidade, as forças russas já capturaram a maior parte da cidade. Moscou não tinha as forças necessárias para cercar Bakhmut, o que poderia ter levado a uma vitória significativa, então se concentrou na vitória mais simbólica de tomar a própria cidade.

Em comparação com a batalha de Vuhledar e outras partes da frente durante a ofensiva de inverno da Rússia, a taxa de atrito da Ucrânia em Bakhmut é menos favorável e uma parcela menor das baixas da Rússia são de unidades de elite. Elementos da 106ª Divisão Aerotransportada de Guardas da Rússia e outras unidades militares russas estão operando ao longo da frente de Bakhmut, mas o Grupo Wagner está liderando a luta, particularmente na própria cidade. A maioria das baixas russas sofridas em Bakhmut são do Wagner, e a maioria das baixas de Wagner foram de condenados minimamente treinados. Essas perdas importam, mas perder condenados afeta muito menos o esforço de guerra geral da Rússia do que perder soldados regulares ou pessoal mobilizado, especialmente fora de cenários como Bakhmut. Os condenados do Wagner representam um investimento mínimo e não são indivíduos retirados da economia, e assim suas perdas carecem de ramificações políticas. Dada a forte dependência do Wagner de condenados, não está claro que essa abordagem teria se mostrado eficaz fora de um cenário urbano como Bakhmut.

Durante as ofensivas anteriores da Ucrânia, o apoio para as forças armadas russas era sua infantaria aerotransportada e naval, e não as forças do Grupo Wagner. Para a Rússia, então, pode acontecer que as pesadas perdas sofridas entre as unidades de elite em Vuhledar, como a 40ª Brigada de Infantaria Naval e a 155ª Brigada de Infantaria Naval, tenham sido estrategicamente mais importantes do que as perdas relativas em Bakhmut. As perdas em Vuhledar podem dificultar a defesa das forças russas contra a próxima ofensiva da Ucrânia. Mas a Ucrânia também pode descobrir que as forças e munições que gastou para defender Bakhmut, em terreno relativamente desfavorável, imporão uma restrição às operações ainda este ano. Além disso, os ataques de Wagner fixaram um número significativo de forças ucranianas durante o inverno, dando aos militares russos tempo para estabilizar suas linhas e entrincheirar-se.

Bakhmut é significativo principalmente por razões políticas e simbólicas. Estrategicamente, é uma porta de entrada para Slovyansk e Kramatorsk, mas a Ucrânia continua a ter um melhor terreno defensivo a oeste da cidade. Capturá-lo faz pouco para ajudar as forças russas a avançar ainda mais, e eles podem ter dificuldade em defendê-lo depois. Mas, no final das contas, a estratégia militar é política, pois liga as operações militares aos objetivos políticos. A liderança da Ucrânia está empenhada em evitar dar à Rússia qualquer tipo de vitória que possa aumentar o moral russo, e optou por continuar defendendo Bakhmut.

Portanto, é muito cedo para julgar o efeito da batalha por Bakhmut nesta guerra. O resultado será mais claro em retrospectiva. As forças ucranianas evitaram o cerco e conseguiram infligir altos custos aos militares russos, mesmo que a maioria das perdas pareça estar entre as unidades Wagner. A longo prazo, a importância dos recursos que ambos os lados gastaram na batalha provavelmente será o fator mais importante. Se a Ucrânia poderia ter buscado uma abordagem melhor neste caso, será um assunto para os historiadores debaterem.

LUTANDO COM A INCERTEZA

A Ucrânia procurou construir uma força capaz de conduzir uma ofensiva em cima de suas formações atualmente implantadas. Kiev reuniu três corpos compostos por brigadas de infantaria mecanizadas (ou motorizadas). Essas novas unidades incluem cerca de nove brigadas de manobra armadas em grande parte com equipamentos fornecidos pelo Ocidente e pelo menos três geradas pela Ucrânia. Essas brigadas provavelmente consistirão de pessoal recém-mobilizado, talvez com um núcleo de soldados experientes. As unidades serão apoiadas por várias brigadas de assalto, como parte do esforço do Ministério do Interior ucraniano para levantar uma força de “Guarda Ofensiva” em apoio. Mas, à medida que a ofensiva se aproxima, não está claro que porcentagem dessas unidades será concluída para a operação ou se as brigadas de apoio serão reunidas a tempo.

O desafio que a Ucrânia enfrenta é que, apesar do influxo de equipamento ocidental, sua força é amplamente mobilizada, desigual em qualidade e treinada em um cronograma reduzido. E ao longo do ano passado, os militares ucranianos sofreram baixas significativas. Muitos oficiais subalternos, suboficiais, soldados veteranos e tropas previamente treinadas pela OTAN foram perdidos nos combates. Este é um período de tempo muito curto para os soldados recém-mobilizados dominarem o novo equipamento e conduzirem o treinamento de armas combinadas como uma unidade. Em geral, a vantagem da Ucrânia é que, como força, ela se mostrou mais adaptável, muito mais motivada e mais recompensadora de iniciativa do que as forças armadas russas.

A Ucrânia lutou na guerra à sua própria maneira, com uma mistura de comando de missão em níveis juniores e, às vezes, comando centralizado no estilo soviético no topo. Ela colocou uma forte ênfase na artilharia e no atrito sobre a manobra na guerra, ao mesmo tempo em que integrou a precisão e a inteligência ocidentais para ataques de longo alcance. A abordagem ocidental tem sido treinar as forças ucranianas em manobras de armas combinadas, em um esforço para que elas lutem mais como a OTAN faria, semelhante ao que o Ocidente ensinou em programas anteriores de treinamento e assistência. O desafio dessa abordagem é que as forças armadas da OTAN não estão acostumadas a lutar sem superioridade aérea, especialmente superioridade aérea estabelecida e mantida pelo poder aéreo americano, ou pelo menos com a logística e capacidades capacitadoras que os Estados Unidos normalmente trazem para a luta. Como resultado, os soldados ucranianos devem enfrentar as defesas preparadas da Rússia sem o tipo de apoio aéreo e logística com os quais seus instrutores ocidentais estão acostumados há muito tempo.

As defesas da Rússia não são impenetráveis, mas podem ser fortes o suficiente para atrair as forças ucranianas para várias linhas defensivas, enquanto ganham tempo para que os reforços possam chegar. Sua defesa em profundidade é projetada para impedir que um avanço tático alcance efeitos estratégicos – em particular, para impedir que um avanço ucraniano gere impulso. A próxima ofensiva irá, portanto, testar a atual teoria de sucesso em Kiev e nas capitais ocidentais contribuintes: que as forças ucranianas, treinadas e equipadas com sistemas ocidentais, podem lutar com mais eficácia e romper as linhas fortificadas russas.

Tanto as novas formações ucranianas quanto as preparações defensivas russas não serão testadas no início da ofensiva, tornando difícil prever o curso das próximas batalhas. Da mesma forma, não está claro se o Ocidente forneceu capacidades capacitadoras suficientes para a ofensiva da Ucrânia, como equipamento de abertura de brechas, máquinas de remoção de minas e equipamento de ponte. Apesar do foco comum em itens caros, como tanques ou caças, são os facilitadores, a logística e o treinamento que costumam ter o maior efeito ao longo do tempo.

A considerável força mobilizada da Rússia provou ser ineficaz na condução de operações ofensivas durante o inverno, mas é mais fácil para unidades mal treinadas defender do que atacar. Não está claro que efeito o atrito nas unidades de elite russas e os gastos com munição durante a ofensiva de inverno da Rússia terão na próxima ofensiva da Ucrânia. Embora os militares russos estejam se preparando para a contra-ofensiva da Ucrânia, a Rússia desperdiçou recursos valiosos e o moral russo pode estar baixo, deixando suas forças vulneráveis. Fatores fracos e intangíveis, que são difíceis de medir, provavelmente estão a favor da Ucrânia. No entanto, a situação é menos propícia para as forças ucranianas do que em Kharkiv em setembro. A tarefa da Ucrânia é assustadora. Deve não apenas ter sucesso, mas também evitar a extensão excessiva.

A LONGA ESTRADA À FRENTE

O desafio com a próxima ofensiva é que, apesar de estar sobrecarregado com grandes expectativas, parece ser um caso único. É provável que a Ucrânia receba uma injeção substancial de munição de artilharia antes desta operação, mas este pacote oferecerá uma janela de oportunidade em vez de uma vantagem sustentada. Os esforços ocidentais para apoiar a Ucrânia sofrem com o pensamento de curto prazo, entregando recursos na hora certa ou como um impulso para a operação ofensiva, mas com pouca clareza sobre o que se seguirá.

Quer tenha sucesso ou não, a Ucrânia pode testemunhar outro período de luta indeterminada após esta ofensiva, comparável ao que se seguiu aos seus sucessos em Kharkiv e Kherson. A razão para isso é dupla: os países ocidentais fizeram investimentos importantes em capacidade de produção no final desta guerra, e muito do apoio do Ocidente parece estar concentrado no curto prazo – para ver o que acontece a seguir. A lacuna entre os esforços ocidentais é preenchida pelos esforços russos para estabilizar as linhas e reconstituí-las, juntamente com períodos prolongados de desgaste. De fato, a Ucrânia pode ser forçada a lutar com menos artilharia ou munição de defesa aérea no final deste ano do que estava gastando durante a ofensiva russa de inverno.

No entanto, o que permaneceu constante é que os analistas e formuladores de políticas que acreditam que o próximo sistema de armas enviado à Ucrânia provaria ser um divisor de águas sempre ficaram desapontados. As guerras convencionais nesta escala requerem um grande número de equipamentos e munições e programas de treinamento em escala. A capacidade é importante, mas não há balas de prata. A Ucrânia provavelmente retomará o território em sua próxima ofensiva e pode romper significativamente as linhas da Rús000sia. Mas mesmo que a Ucrânia consiga uma vitória militar, ou uma série de vitórias, isso não significa que a guerra terminaria nesse ponto. Cabe ao perdedor decidir quando uma guerra termina, e esse conflito tem tanta probabilidade de continuar quanto uma guerra na fronteira russo-ucraniana.

Neste ponto, há pouca evidência de que o presidente russo Vladimir Putin terminará voluntariamente o conflito, mesmo que os militares russos enfrentem a derrota. Ele pode tentar continuá-la como uma guerra de atrito, independentemente das perspectivas das forças russas no campo de batalha. Putin pode assumir que esta ofensiva representa o ponto alto da assistência ocidental e que, com o tempo, a Rússia ainda pode esgotar as forças armadas ucranianas, talvez no terceiro ou quarto ano do conflito. Essas suposições podem ser objetivamente falsas, mas enquanto Moscou acreditar que a próxima ofensiva é uma questão pontual, pode-se pensar que o tempo ainda está do lado da Rússia. Da mesma forma, se a Ucrânia for bem-sucedida, nem sua sociedade nem sua liderança política estarão dispostas a se contentar com outra coisa senão a vitória total. Em suma, é improvável que a próxima ofensiva crie boas perspectivas de negociações.

Dito isso, a Rússia não parece bem posicionada para uma guerra eterna. A capacidade da Rússia de consertar e restaurar equipamentos armazenados parece tão limitada que o país depende cada vez mais dos equipamentos soviéticos das décadas de 1950 e 1960 para preencher os regimentos mobilizados. À medida que a Ucrânia adquire melhores equipamentos ocidentais, os militares russos se assemelham cada vez mais a um museu do início da Guerra Fria. Também há sinais crescentes de tensão na economia russa, onde as receitas da venda de energia estão sendo restringidas por sanções e pelo afastamento da Europa do gás russo. Mesmo que Moscou continue mobilizando mão de obra e trazendo equipamentos militares antigos para o campo de batalha, a Rússia enfrentará pressões econômicas crescentes e escassez de mão de obra qualificada.

As forças russas na Ucrânia ainda enfrentam um problema estrutural de mão de obra e, apesar de uma campanha de recrutamento nacional, Moscou provavelmente precisará se mobilizar novamente para sustentar a guerra. É desesperador evitar fazê-lo. Se o Ocidente puder sustentar o esforço de guerra da Ucrânia, então, apesar de sua resiliência e reservas de mobilização, a Rússia poderá ver sua desvantagem crescer com o tempo. Nos últimos meses, os países europeus começaram a fazer os investimentos necessários na produção de artilharia e a emitir contratos de aquisição, embora algumas dessas decisões tenham ocorrido mais de um ano após o início da guerra.

Alguns podem esperar que uma ofensiva bem-sucedida possa logo depois levar a um armistício negociado, mas isso deve ser contrabalançado com a perspectiva de que um cessar-fogo simplesmente resultará em um período de rearmamento, após o qual Moscou provavelmente tentará retomar a guerra. Se um armistício favorece a Rússia ou a Ucrânia é discutível. A Rússia certamente procurará se rearmar, mas a extensão da assistência militar ocidental contínua à Ucrânia é incerta. Consequentemente, a forma como esta guerra termina pode levar a uma guerra subsequente. Afinal, o conflito atual é uma continuação da invasão russa original de 2014 na Ucrânia.

Entre os países ocidentais, existem visões conflitantes sobre como a guerra pode terminar. Uma derrota para Moscou não é o mesmo que uma vitória para Kiev, e não é preciso viajar muito pela Europa para descobrir que nem todo mundo define uma vitória ucraniana da mesma maneira. Alguns veem a situação atual como uma derrota estratégica para Moscou; para outros, esse resultado permanece indeterminado. Do jeito que está, o que se segue à próxima ofensiva revelará se os países ocidentais estão armando a Ucrânia para ajudar Kiev a restaurar totalmente o controle territorial ou apenas para colocá-la em uma posição melhor para as negociações.

Embora a próxima ofensiva ucraniana contribua muito para estabelecer expectativas para a trajetória futura desta guerra, o verdadeiro desafio é pensar no que vem depois. A ofensiva consumiu planejamento, mas uma abordagem sóbria reconheceria que apoiar a Ucrânia será um esforço de longo prazo. É hora, então, de o Ocidente começar a planejar mais ativamente o futuro, além da ofensiva que se aproxima. A história mostra que as guerras são difíceis de terminar e muitas vezes vão além das fases decisivas da luta, inclusive enquanto as negociações continuam. Para a Ucrânia e seus apoiadores ocidentais, uma teoria funcional de vitória deve ter como premissa a resistência, abordando as necessidades de longo prazo de qualidade, capacidade e sustentação da força ucraniana. Os Estados Unidos e a Europa devem fazer os investimentos necessários para apoiar o esforço de guerra muito além de 2023, desenvolver planos para operações sucessivas – e evitar depositar suas esperanças em qualquer esforço ofensivo único.

FONTE: Foreign Affairs

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Allan Lemos
Allan Lemos
1 ano atrás

A guerra só será longa porque o comediante concordou em vender o sangue ucraniano para a OTAN.

A Rússia com certeza subestimou a resposta do Ocidente, mas este agora retribui o favor subestimando a resiliência dos russos, o que historicamente quase sempre foi um erro.

Em briga de elefante, quem apanha é a grama(povo ucraniano).

Victor F
Victor F
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Me responda, oque a Ucrânia teria que fazer para solucionar o conflito?

pragmatismo
pragmatismo
Reply to  Victor F
1 ano atrás

Não ter pretendido entrar para a OTAN.

Victor F
Victor F
Reply to  pragmatismo
1 ano atrás

Então, pretender entrar em uma aliança militar é justificativa o suficiente para invadir outro pais? mesmo quando todas as vezes que ela tentou entrar ela foi imediatamente Recusada?

Satyricon
Satyricon
Reply to  pragmatismo
1 ano atrás

Isso é BALELA.
A Finlândia aderiu à OTAN e o máximo que o enxadrista fez foi emitir uma nota de repúdio.
Qual a diferença entre a Ucrânia e a Finlândia, afinal, ambas possuem extensas fronteiras com a Rússia?

Nenhuma.

Geraldo Lessa
Geraldo Lessa
Reply to  Satyricon
1 ano atrás

Qual a diferença?
Muito maior, mais populosa, com os terrenos mais férteis do Mundo, com o segundo maior Exército da Europa e perto de áreas estratégicas russas.
A OTAN bem que tentou, mas não conseguiu.

Jose
Jose
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

“…com os terrenos mais férteis do Mundo” Mas a desculpa não era pra desnazificar e tal ? Agora falam em terras férteis porque ? Esse artigo 157 de território soberno praticado pela Rússia é claro e notório.


Satyricon
Satyricon
Reply to  Satyricon
1 ano atrás

“Tem que entender o que esta envolvido.”

Óbvio. Agora me explique porque TODAS as preocupações com segurança da Rússia são válidas, mas as da Ucrânia não são?

Porque a Rússia tudo pode, mas o mesmo não é válido para seus vizinhos (ou até o resto do mundo)?

De onde parte a noção que a Rússia tem todas as escolhas, mas os outros não tem nenhuma, só obedecer à Rússia?

O nome disso é tirania.

E Putin vai pagar por isso (assim como pagaram Gadafi, Saddam, Hitler, Mussolini e tantos outros)

Joao
Joao
Reply to  Satyricon
1 ano atrás

Prezado
Na verdade, mesmo com largas fronteiras, independente do solo fértil, são terrenos diferentes.
A Ucrânia se dobra dominando o Mar Negro.
E, por suas estradas, é uma entrada de Forças Blindadas na Rússia.
São situações bem diferentes.
Fora, o componente histórico do significado da Ucrânia pra Rússia, Polônia etc.

deadeye
deadeye
Reply to  pragmatismo
1 ano atrás

Ahh sim, OTAN. O maior bode expiatório dessa guerra.

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Victor F
1 ano atrás

Ela eu nāo sei, mas a OTAN deveria parar de financiar a carnificina.

Hcosta
Hcosta
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

A carnificina não pararia mas não haveriam tantas baixas Russas…

Victor F
Victor F
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Se voce não sabe, como voce pode julgar as ações que ele está tomando? Se voce não tem uma escolha melhor para ele, como pode estipular que o que ele está fazendo é errado? Eu esperava que voce falasse algo pelo menos básico, como dizer que “a Ucrânia não deveria se aproximar da União Europeia” ou coisas assim que por mais errado que isso seja pelo menos seria algo, mas nem isso voce conseguiu. Existe um famoso ditado que diz: “quando um não quer, dois não brigam” a maioria dos Brasileiros parecem acreditar nesse ditado, porem eu acho ele bem… Read more »

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Victor F
1 ano atrás

Por quê acha que sou eu quem deve julgar alguma coisa ou oferecer escolhas ao presidente ucraniano? Não sou assessor dele.

Estou criticando as ações irresponsáveis da OTAN, que estão causando muitas mortes e destruição.

Luciano
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Certo, quem está causando mortes e destruição é a OTAN, não o país que invadiu o seu vizinho sem motivo, é cada uma!

Last edited 1 ano atrás by Luciano
Victor F
Victor F
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

então só a OTAN é culpada?

O pais que causou o conflito não tem nenhuma parcela de culpa?

Nei
Nei
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

EDITADO

2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Nei
Nei
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Manda papai, voltar pro seu país e cuidar da sua população e treinar mais uns 20 anos.

Walsh
Walsh
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Acho muito engraçado esse russetes fingindo preocupação com o povo ucraniano e sugerindo que o melhor para eles é deixa-los ser invadido e surrados pelos russos.

Ainh… por que o OTAN não deixa de dar amas que os ucranianos pedem, para o bem deles mesmos, né?

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Walsh
1 ano atrás

Melhor é servir de bucha de canhāo para a OTAN em uma guerra sem fim?

EduardoSP
EduardoSP
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Ninguém está obrigando os ucranianos a lutar. Eles estão fazendo isso por conta própria, porque querem.
A OTAN só está dando os meios.
A hora que eles quiserem parar de lutar, a OTAN vai parar de fornecer armamentos.

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

O que eles deveriam fazer? Baixar as armas e deixar os Russos tomarem o país deles?
A rússia que invadiu covardemente. Ficou mentindo publicamente, dizendo que eram só exercícios militares. Uma agressão imperialista pura e simples. Essa balela de desnazificação, e só mentiras para enganar os incautos e alienados. A verdade se mostra nua e crua, quando uma invasão tomou conta. Se a Ucrania está sendo ajudada, é justo. A russai está sendo ajudada tb, pelo Irã (kkkkkk) e pela fortíssima e poderosissima Coréia do norte (kkkkkk).

Mayuan
Mayuan
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

E principalmente os russos de ececuta-la

Geraldo Lessa
Geraldo Lessa
Reply to  Victor F
1 ano atrás

Começando, lá atrás, não dar um golpe de Estado contra um Governo legítimo.
Depois, não respeitando os tratados vigentes.
Terceiro, não provocar a Rússia querendo entrar para uma Organização militar inimiga.
E, por último, respeitar os direitos dos povos russos do leste e sul do País e não incentivar massacres dessa gente.

Victor F
Victor F
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

Primeiro: Voce tem provas de que a Euromaiden foi um golpe de estado? porque sinceramente eu não vejo forças militares derrubando o governo nos vídeos dela, só milhares de civis. A não ser que a CIA possa colocar milhares de Agentes na Ucrânia e influenciar toda a população de 44m de um pais A Ucrânia tentou entrar na OTAN em 2008 depois que a Rússia invadiu a Georgia (porque será que ela quis entrar né?) desde a queda da URSS até essa data ela não tinha feito tentativas. a Segunda tentativa veio após a Rússia anexar a Crimeia e os… Read more »

Charles
Charles
Reply to  Victor F
1 ano atrás

Victor, a Ucrânia poderia lucrar muito mais sendo um país neutro, sendo o caminho da energia da Rússia para a Europa e do mercado chinês para a Europa… O problema está nesse governo, que não existiria sem a influência dos EUA desde 2014. Havia muita pressão interna dos extremistas e muita pressão externa dos ianques. O comediante não tem escolha, se ele negociar agora, acaba enforcado pelo Batalhão AZOV ou qualquer ouro grupo extremista Ucraino.. Eu Ja ouvi isso de muito Ameicano, aqui em London. “We don’t give a s.. about Ukraine, our main goal is to harm Russia.” Tonato… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Charles
deadeye
deadeye
Reply to  Charles
1 ano atrás

A Ucrânia tentou isso até 2008 – 2009. Principalmente na questão do Gás, sabe o que o Medevenev fez? Por uma discussão de pagamento cortou o gás da Ucrânia e consequentemente da UE.

Charles
Charles
Reply to  deadeye
1 ano atrás

Explique “tentou isso” por favor.

Satyricon
Satyricon
Reply to  Charles
1 ano atrás

“Tanto a Otan quanto os EUA alone, nao tem interesse nenhum que esse confilte acabe logo. Ocranianos para eles sao massa de manobra”

Equivocado sua observação: Quem começou esse conflito foi a Rússia. A OTAN estava moribunda e desacreditada quando o enxadrista começou essa “aventura”

Nenhuma das justificativas de Putin para esse conflito se sustenta:
OTAN nas fronteiras – e a Finlândia, pode?;
Nunca foi um país – reconhecida pela UN;
Desnazificar a Ucrânia – Zelensky é judeu;

O que Putin queria era seu nome na história. E vai conseguir, como a derrocada russa.

Felipe
Felipe
Reply to  Satyricon
1 ano atrás

EDITADO

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Charles
Charles
Reply to  Felipe
1 ano atrás

Financiando para ser maus exato!
Concordo plenamente, Felipe,

Nei
Nei
Reply to  Felipe
1 ano atrás

Sim, acredite nisso.

Charles
Charles
Reply to  Satyricon
1 ano atrás

Não há nada de errado com minhas informações.
Não estou aqui para defender a invasão da Rússia, acho que foi um erro! Estou apontando os fatos. Os EUA não se importam com a Ucrânia, nunca se importaram e nunca se importarão. Se você não entende isso, está muito mau informado.

Last edited 1 ano atrás by Charles
Satyricon
Satyricon
Reply to  Charles
1 ano atrás

Excessivamente simplista essa visão sua Tivesse Putin sido impedido em 2014, não teríamos esse conflito hj. Se Putin não for impedido agora, dentro de 8 a 10 anos será algum país báltico. E aí? Desde a guerra civil espanhola a então USSR tem sido o principal fator desestabilizante do planeta (mesmo na IIGM). Não houve um único conflito internacional que não tivesse o dedo soviético. Após a dissolução da USSR, a Rússia manteve essa tradição, incentivando e patrocinando ativamente conflitos mundo afora (Iugoslavia, Georgia, Siria, Líbia, etc). Pra quê? Só por um sonho de grandeza (nascido da guerra fria) Mas… Read more »

Charles
Charles
Reply to  Satyricon
1 ano atrás

E outra: Farsa do neonazismo ucraniano? Muit mau informado você! O Congresso dos EUA em 2015 declarou Azov um Grupo Neo Nazista e perigoso. A fonte abaixo é do site oficial do Congresso Americano. Fone no website do congresso americano.. /volume-161/issue-92/house-section/article/H4117-2 (Procure por “Azov”) O Símbolo do Azov é uma variação de um Pelotão de Elite da SS: Facil de achatr na inetrnet Hoje o Azov foi integrado na Guarda Nacional da Ucrânia e recebeu medalhas de honra, Na tentativa de camuflar a origem e os valores NAZISTAS do grupo. Nesse momento o Grupo tem quase duas Brigads, com 13… Read more »

Walsh
Walsh
Reply to  Victor F
1 ano atrás

EDITADO

2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Zorann
Zorann
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

EDITADO

5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político, ideológico, religioso, para praticar ou difundir posturas racistas, xenófobas, propagar ódio ou atacar seus desafetos. O espaço dos comentários é para debate civilizado, não para divulgação, propaganda ou interesses pessoais;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

A POLÍTICA DO BLOG NESTE CASO É DE “TOLERÂNCIA ZERO”. COMENTARISTA BANIDO

Godo
Godo
Reply to  Zorann
1 ano atrás

Zoran banido kkkkkk MT bom

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Reply to  Zorann
1 ano atrás

Muito bem ADM. Esses foristas devems er expulsos. Não tem respeito, fora!

Nei
Nei
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Allan, queria que fosse o que? Que a Ucrânia sentasse e esperasse a Rússia pegar o que quisesse?

Claro que vai pedir ajuda ao Ocidente, vai pedir pra quem? China? Coréia do Norte?

Me poupe desse discursinho!

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Nei
1 ano atrás

E o que você tem a ver com isso? É ucraniano ou só nāo gosta da ideia de que naçōes devam lutar suas próprias guerras honradamente?

Greyjoy
Greyjoy
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Se nem a Rússia está lutando aceitando munição norte coreana e drone iraniano…

Paulo
Paulo
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Você sabia que foi a russia que invadiu a Ucrânia e em casos assim o pais invadido tem o terrível costume de se defender?
Será que a russia irá invadir a Finlândia pelo fato desta ter entrado para a Otan?

Geraldo Lessa
Geraldo Lessa
Reply to  Paulo
1 ano atrás

Norma número um do Direito Internacional: Escreveu não leu, o osu comeu.
Parece que a Ucrânia não leu.

Jose
Jose
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

O comediante é presidente de um país soberano que foi atacado com desculpas covardes e está lutando pela sua terra. Até quando russos, principalmte os apoiadores deles nesse país aqui, não entenderão isso ?

Victor F
Victor F
1 ano atrás

E quem disse que o ocidente não está se preparando para um conflito prolongado? Os EUA já estão querendo aprovar uma verba de 60bi de auxilio para a Ucrânia para o ano de 2024 Esse plano de treinamento de pilotos para caças F-16 (que muito provavelmente vão ser F-16C Block 50/52 pois são os que estão disponíveis em maior numero no mercado) é coisa para pelo menos daqui uns 10 meses, e isso se o treinamento for muito acelerado (segundo o site da guarda nacional Aérea de Vermont o tempo de treinamento para um piloto de F-35A é de 18… Read more »

Charles
Charles
Reply to  Victor F
1 ano atrás

Os EUA podem muito bem abandonar o barco se o apoio passar a ser impopular, e ou os republicanos tiverem no poder.

Last edited 1 ano atrás by Charles
Leonid Brejnev
Leonid Brejnev
1 ano atrás

Essa tal ofensiva é só um sonho, nunca vai acontecer, os ucranianos estão preocupados é em não perder mais terreno.

Nei
Nei
Reply to  Leonid Brejnev
1 ano atrás

Sonho, ____________

Sonho, é a Rússia ter continuado no páreo mundial como uma potência.

Sonho, é o Armata chegar no front de batalha, sem quebrar o motor.

Sonho, é Míssil balístico Kinzhal, não ser abatido por Patriot.

Sonho, é encontrar um laboratório Quimico na Ucrânia.

Sonho, é tomar Kiev em uma semana.

Vivendo de sonhos as Russetes.

Rússia ataca infraestruturas civis sem qualuer valor estratégico e os putinetes ainda apoiam isso.

EDITADO

2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores;

Godo
Godo
Reply to  Nei
1 ano atrás

Redes elétricas e ferroviárias não tem valor estratégico? Estou pasmo, alguém avisa aos EUA??!!

Geraldo Lessa
Geraldo Lessa
Reply to  Leonid Brejnev
1 ano atrás

Os informes são de a Ucrânia perdeu 1.725 homens na ‘ofensiva’ em Soledar.
Agora, se vão tentar em Zaporizhizhia, será ainda pior, pois os russos estão preparados lá.

Jose
Jose
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

Pode citar aqui onde achamos esses tais “informes” ?

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Reply to  Jose
1 ano atrás

A fonte desse aí? TASS, Telegram, Interslava. Tudo veículo de primeira, sem tendência, altamente confiável, sem manipulação. vez ou outra só que se um reporter ou oligarca reclamar, acidentalmente caem de escadas e janelas, ou tomam uma dose de novischok. Mas as fontes são altamente “ilibadas”

Nuno Taboca
Nuno Taboca
Reply to  Infantaria_leve_BiABR
1 ano atrás

Esse Geraldo com seus Nicks falsos só acreditam quando vem do Telegram da FSB. Fora isso kkkkk

Geraldo Lessa
Geraldo Lessa
1 ano atrás

A Rússia está levando essa guerra para uma guerra longa, de desgaste .
E como as baixas ucranianas são muito maiores e seu potencial de mão de obra é muito menor, percebe-se, claramente, que essa equação é favorável aos russos.

Victor F
Victor F
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

Quanto são as baixas Ucranianas?

Geraldo Lessa
Geraldo Lessa
Reply to  Victor F
1 ano atrás

Entre mortos, feridos graves (incapacidade permanente para o serviço militar), desaparecidos e desertores, várias fontes calculam em 250 mil.
Lembremos que a representante da U.E, há alguns meses, em um discurso deletado, confidenciou 100 mil mortos entre os ucranianos.
Repetindo, há alguns meses.

Frederico Boumann
Frederico Boumann
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

A sua colocação é pertinente no que se refere ao potencial de mão de obra dos ucranianos, no que se refere as perdas russas é só sua torcida Kings. O tempo joga a favor dos russos, isso é bem claro, tem mais população; mesmo que ao passar do tempo, os equipamentos russos se tornem inferiores se comparados aos ocidentais que chegarão à Ucrânia; os russos vencem pela quantidade. O ponto fraco dos russos está justamente na produção de armamento, principalmente dos mísseis,que por óbvio, possuem muito material de alta tecnologia (placas, por exemplo), que tem sua produção bem restrita, e… Read more »

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

Mais ou menos né… Já que os equipamentos que a ucrania recebe são de melhor qualidade, logo não necessita de uma força tão grande… Nada é tão simples assim que se resume somente a número de soldados…

Geraldo Lessa
Geraldo Lessa
Reply to  Jefferson Ferreira
1 ano atrás

De onde vcs tiram que os equipamentos ocidentais são superiores?
Os destaques positivos da guerra são o Lancet, Iskander, Kalibr, Kinzhal e os velhos e eficientes D-20, D-30, TOS e outros.
Os negativos são Javelin, M-777, Caesar, Krab polonês, Patriot e outros.
Sem contar o drone americano que nem se sabe para que serve.
Portanto, está história não cola.

Victor F
Victor F
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

O maior destaque do conflito na verdade é o novo programa espacial da Roscosmos usando como base os foguetes propulsores da classe T-72/T-80 e o mais novo T-90

é um dos programas de exploração espacial de maior sucesso no mundo que contou com apoio da Americana Javelin, e o consorcio NLAW da Sueca Saab e Britânica Thales

André G.
André G.
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

Cara….há anos tu vem sempre com torcida ao invés de dados. Até pra mim que sou um militante de esquerda fica chato ti ler todos os dias. Tu polui o blog. Perde tempo com torcida ao invés de admitir quando a Rússia e seu líder erra, só para não dar o braço a torcer. Se tu fosse mais humilde e admitisse erros da Rússia, mesmo que só as vezes…. teus argumentos seriam levados de forma mais respeitosa mesmo por quem tem uma ideologia diferente da nossa. Tu pode usar 789578 nomes diferentes…e mesmo assim ficar falando sozinho. Espero que entenda… Read more »

Jose
Jose
Reply to  André G.
1 ano atrás

Perfeito!

Jose
Jose
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

Como sempre vivendo na lua. Porque Javelin é um destaque negativo ? Patriot ? Poderia tentar explicar com fontes e informações verídicas ?

RPiletti
RPiletti
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

Depende. A Ucrânia possui mobilização geral e a Rússia não, ou o Putim faz outra mobilização parcial ou só haverão presidiários do Wagner para lutar na Ucrânia.

Slowz
Slowz
Reply to  RPiletti
1 ano atrás

Pelo jeito só os presidiários são o suficiente né ..

Nei
Nei
Reply to  Slowz
1 ano atrás

EDITADO

2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Nuno Taboca
Nuno Taboca
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

Cara, vc vive em outra dimensão. Guerra longa, não é estratégia. É burrice. A Rússia está fadada ao isolamento. Será uma Coreia do Norte

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Reply to  Nuno Taboca
1 ano atrás

Economia russa encolhe 4% ao ano. A cada ano que passa, vai só piorar. É questão de tempo a russia virar uma albânia da vida. O enxadrista condenou seus país pelos próximos 50 anos. E ainda tem esses aí que acham justificável a invasão. A “segunda” maior potência do mundo, não conseguiu massacrar um país vizinho, está há 10 meses empacado numa cidade média, com potencial ofensivo nulo, usando tanques da 2 GM, mas na cabeça desses malucos, tá tudo certo….está 100% alinhado na estratégia russa. kkkkkkkkkk

Satyricon
Satyricon
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

Ledo engano.
Sob as atuais sanções, no longo prazo a economia russa se transformará na economia Venezuelana do norte. Todos os analistas econômicos do mundo concordam que a Rússia tem manipulado (muito) seus verdadeiros dados econômicos, como toda ditadura. A produção industrial russa despencou:
https://youtu.be/mJbGCv4w4lg

A corrida da Rússia é contra o tempo, e contra o grupo de nações mais ricas do mundo.

Coitado do povo russo.

Geraldo Lessa
Geraldo Lessa
Reply to  Satyricon
1 ano atrás

EDITADO

2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores;
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Reply to  Satyricon
1 ano atrás

Uma economia menor do que o Brasil, com gastos imensos em uma guerra de atrito, com usa economia recuando 4% ao ANO, e esses malucos ainda acham que a Rússia quer uma guerra longa. kkkkk
O desespero em criar uma narrativa é até infantil.

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

A Rússia está levando essa guerra para uma guerra longa, de desgaste”.

“Ela está levando”.

Como se fosse opcional.

Aliás, até é. Hoje há duas opções. Continuar no atoleiro em que se meteu ou voltar pra casa com o rabo entre as pernas.

É verdade, você tem razão. São duas opções.

Slowz
Slowz
Reply to  Felipe M.
1 ano atrás

“ Aliás, até é. Hoje há duas opções. Continuar no atoleiro em que se meteu ou voltar pra casa com o rabo entre as pernas. “

Igual os americanos fizeram no Afeganistão ? 🤣🤣🤣😂

Nei
Nei
Reply to  Slowz
1 ano atrás

Que tentativa de pífia de tentar achar engraçado a surra que papai tá levando né?

Vergonha pra Rússia.

Economia Russa está despencando diariamente.

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Slowz
1 ano atrás

“Igual os americanos fizeram no Afeganistão ?”

Pode ser. Só que antes eles precisam sair do conflito regular para o conflito assimétrico.

Me parece que estão bem longe disso hein, Geraldo Lessa?

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Reply to  Slowz
1 ano atrás

Bem, as americanos, com todos seus erros, andavam livremente no país todo. Dominaram a capital, as provincias, controlavam o espaço aéreo, etc….
Detalhe: estavam há 10 mil KM do seu terrítório.

A Rússia é vizinha da Ucrânia, usando tudo que tinham…..lembrando que no começo da guerra, a Ucrãnia não tinha material ocidental, e mesmo assim….mal conseguem tomar uma cidade pequena.

Realmente, sua comparação é esdrúxula.

Geraldo Lessa
Geraldo Lessa
Reply to  Felipe M.
1 ano atrás

Lembre-se que a cada dia que passa, são cerca de 500 soldados ucranianos a menos.
Pergunta se a Rússia está satisfeita com isso.

Jose
Jose
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

Numa boa. Se morrem 500 todos os dias, em mais de 1 ano ja morreram todos os militares ucranianos, poloneses, brasileiros, da estrela solar e tal….
Que viagem !

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

Nessa conta aí, vc conta um a um? sua fontes são confiáveis?
As perdas russas, vc tb conta?

Nei
Nei
Reply to  Geraldo Lessa
1 ano atrás

kkkkk. A Rússia, não aguenta mais 1 ano.

Sozinha, não aguenta.

Vai se dividir novamente, igual a União Soviética.

Slowz
Slowz
Reply to  Nei
1 ano atrás

“ kkkkk. A Rússia, não aguenta mais 1 ano. “

A Ucrânia não aguenta um dia sem os 32 países bancando .

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

“É impossível vencer uma guerra onde não só exército está lutando contra você, mas todo o povo, e na Ucrânia todo o povo ucraniano está lutando.”
Agil Rustamzade – analista militar do Azerbaijão
https://news.yahoo.com/military-analyst-rustamzade-predicts-ukraine-182400785.html

Marcos Silva
Marcos Silva
1 ano atrás

É o segundo Afeganistão da Rússia. A vantagem pros soldados russos é não precisarem se deslocar tão longe pra morrerem. Basta cruzarem a fronteira. Morrem descansados.

Felipe
Felipe
1 ano atrás

Ainda acreditam nesta historia de “contra-ofensiva”?

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Reply to  Felipe
1 ano atrás

Ainda acreditam que vão tomar Kiev em 3 dias?

Nuno Taboca
Nuno Taboca
Reply to  Infantaria_leve_BiABR
1 ano atrás

Kakakaka…
Na cara não, pra não estragar o velório.

Segundo putin, em 3 semanas a Ucrânia seria só história. O Medvedev diz que Ucrânia não tem direito de se chamar uma nação . A prova tá aí. O povo resiste bravamente. Os russos serão expulsos.

Arthur
Arthur
1 ano atrás

Para a vitória, tem que combinar com o russo antes, senão a famosa contraofensiva será iniciada daqui a alguns anos. Quem sabe, se esperar um pouco e entrar o cheque da compra, os 450 Guaranis farão toda a diferença…

Infantaria_leve_BiABR
Infantaria_leve_BiABR
Reply to  Arthur
1 ano atrás

Se acalme homem. Nenhuma ofensiva será avassaladora. Será metódica. Já estão recuperando mais de 40 KM² de Bahkmut. Aos poucos, os invasores serão expulsos, e acorja vai voltar para o buraco para lamber suas feridas, vendo sua economia despencar.

Nuno Taboca
Nuno Taboca
Reply to  Arthur
1 ano atrás

Ngn disse que vaiser fácil. O único que subestimou foi o putin.

Povo ucraniano vai expulsas os ratos que invadiram covardemente. E a Rússia vira uma nova Venezuela.

O tempo é aliado do ocidente