Crise na Avibras: discussões envolvem desde a assinatura de contrato emergencial até a estatização da empresa

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ASTROS II EB - LAAD 2023 - foto Poggio

A crise na Avibras Indústria Aeroespacial foi pauta de reunião entre o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, nesta terça-feira (9), em Brasília. No encontro, foi discutida a possibilidade de assinatura de um contrato emergencial entre o governo federal e a Avibras.

O presidente do Sindicato, Weller Gonçalves, cobrou medidas efetivas do governo para solucionar a crise da Avibras e, principalmente, de seus 1.400 trabalhadores, que desde outubro não recebem salários. Uma assembleia dos funcionários está marcada para esta quarta-feira (10), às 10h, na sede do Sindicato.

Geraldo Alckmin afirmou que está empenhado em ajudar a desembaraçar os contratos da empresa com as Forças Armadas. A assinatura de contratos pode ser decisiva para que a Avibras continue em atividade e pague os salários devidos aos seus funcionários.

Estatização

Na reunião, o Sindicato defendeu a estatização como único caminho para a preservação da Avibras como empresa de defesa nacional a serviço dos interesses do Brasil. A maior fábrica de produtos bélicos do país tem participação no Programa Espacial Brasileiro, com fabricação de motores para foguetes. É desenvolvido também pela Avibras o lançador de foguetes e mísseis Astros 2020, um dos sistemas de lançamento mais avançados do mundo.

Além de Alckmin, participaram do encontro Vallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDCI; Adriano Macedo Ramos, coordenador geral das Indústrias Aeroespaciais,de Defesa e Nuclear do MDCI; e uma comissão de trabalhadores da Avibras.

Em sua visita a Brasília, o presidente Weller Gonçalves e os trabalhadores também tiveram reuniões no Ministério da Defesa e com o deputado federal Carlos Zarattini (PT).

“Esse encontro com o vice-presidente foi importante, mas queremos ir além de reuniões. Precisamos, com urgência, de soluções para o caso Avibras. Os trabalhadores estão passando por severas dificuldades, e o governo federal tem de tomar providências”, afirma Weller Gonçalves.

FONTE: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região

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SGT MAX WOLF FILHO
SGT MAX WOLF FILHO
1 ano atrás

Se fosse assim teríamos hoje o blindado Osorio G9 e não Gepard ultrapassado no exercito

Marcos
Marcos
1 ano atrás

O CEO da AKAER ta de olho na Avibras.

Antonio Cançado
Responder para  Marcos
1 ano atrás

Boa solução…

Rodrigo
Rodrigo
Responder para  Marcos
1 ano atrás

Que compre…menos estatizar…não precisamos de mais funça cocando o saco

Nilo
Nilo
Responder para  Marcos
1 ano atrás

Akaer é muito bem administrada, não esqueçamos que a Saab tem participação acionária nesta empresa.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Marcos
1 ano atrás

25% da Akaer é da SAAB.
Uma empresa que tinha ótimo corpo técnico mas estava em situação complicada quando teve injetada verba pela empresa estrangeira.
Jogada certeira da SAAB e ótimo para AKAER que ganhou destaque e contratos.
Vejo com bons olhos.
E uma possivel solução.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
1 ano atrás

snif snif…

cheirinho de propina no ar…

Antonio Cançado
1 ano atrás

“Sindicato” e “estatização”…
Essas duas palavras, juntas, me dão um tremendo mal estar…

Faver
Faver
Responder para  Antonio Cançado
1 ano atrás

Sindicatos patronal, rural, fecomércios e federações estaduais/federais de indústrias também te dão mal estar?

Antonio Cançado
1 ano atrás

Ah, sim, vai virar um imenso cabide de empregos pra abrigar pelegos vagabundos, bela solução…

Sequim
Sequim
Responder para  Antonio Cançado
1 ano atrás

Veja só como é o neoliberalismo mequetrefe: prefere deixar uma empresa estratégica falir a abrir de suas convicções ideológicas míopes. Quando a Boeing se enrolou toda com o 737-Max, o governo americano correu para socorrê-la. Aqui os neoliberais mequetrefes não conseguem enxergar além de suas planilhas financeiras.

FlavioHMCO
FlavioHMCO
Responder para  Sequim
1 ano atrás

Mas não estatizou…

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  FlavioHMCO
1 ano atrás

Não, mas a empresa teve que comprovar que tinha como pagar os empréstimos do governo, e os empréstimos dos bancos que já tinha.
Outra questão, tiveram que mostrar, como chegaram nessa situação financeira e sendo que lá, a empresa não pertence a uma pessoa ou familia, ao contrário daqui.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
1 ano atrás

Ponto.
A empresa precisa passar para uma gestão profissional.
Tiram-se os atuais mandatários/herdeiros e passam o controle para alguém competente.
Atualmente, até pode ser possível transforma-la em economia mista. Temos bons exemplos da parceria.
Mas ajudar e manter o atual grupo que está lá não dá.

José A. Matias
José A. Matias
Responder para  MMerlin
1 ano atrás

Você não tem a mínima ideia do que é administrar uma empresa como essa.
Essa empresa precisa de muito dinheiro para desenvolvimento dos seus produtos e muitos não dão em nada, agora como obter tanto dinheiro assim se não é um produto que se vende a qualquer pessoa?
Então eu não culpo a gestão atual e sim por não ter um contrato de longo prazo para fornecimento de material bélico para o exército. Essa empresa é muito importante para o Brasil. Trabalhei lá e passei por muitos momentos como esse, sem receber salários. Contratos com outros países podem demorar muitos anos até que sejam assinados e é aí que há necessidade de um contrato de longo prazo com o governo federal. Não sou a favor da privatização.

Ander
Ander
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
1 ano atrás

Tiveram Graças a Deus de desistir da compra da Embraer para se organizarem financeiramente.

Fernando
Fernando
Responder para  FlavioHMCO
1 ano atrás

Não estatizou porque a Boeing é uma empresa civil que tem a sua parte militar assim como a Embraer. A avibras é uma empresa militar não se deve vender porcentagem dela para algum país árabe ou outro país qualquer. Ela é de interesse nacional a estatização é melhor que a falência. Se na época houvesse condições de estatizar a Engesa talvez hj nós já estivéssemos pensando em uma segunda geração do Osório.

Hank Voight
Responder para  Sequim
1 ano atrás

Ninguém aqui está querendo deixar a AVIBRÁS falir, muito pelo contrário! O que as pessoas estão se insurgindo é contra a estatização da empresa que, longe de resolver o problema, vai criar outros

A solução é o GF socorrer a empresa financeiramente tal como o governo dos EUA fez com a Boeing recentemente e com a Lockheed nos anos 70, preferencialmente via BNDES

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Hank Voight
1 ano atrás

Qual a diferença então, se a empresa não mudar sua gestão que a levou a esse colapso financeiro? Vamos ficar pagando pela mal gestão quantas vezes?
Quais as garantias da empresa se ela não pagar e o governo fizer questão de executar a dívida, a não for a empresa ir a leilão de forma que ou a maior parte de seu controle seja de empresas Brasileiras que queiram pagar por ela, ela vai acabar indo para o governo.

Manuel
Manuel
Responder para  Hank Voight
1 ano atrás

Melhor que prestar a Argentina que não devolvé nunca os empréstitos

fewoz
fewoz
Responder para  Manuel
1 ano atrás

Olá. Quais empréstimos feitos pela Argentina ainda não foram honrados? Se possível, mostre também a fonte desta afirmação. Obrigado.

Gilberto
Gilberto
Responder para  Hank Voight
1 ano atrás

Não penso que novo refinanciamento seja a solução. (Tampouco a estatização).

Pra mim a solução emergencial é pura e simplesmente comprar mais umas duas baterias completas de astros e um estoque de foguetes (incluindo ar terra) e de toda gama de produtos que a avibras fabrica.

Afinal é sabido que o Brasil tem mísseis para meia hora de combate.
Então vai lá e compra pra uma semana de combate, além de mais alguns veículos.

Se a dívida da avibras é 500 milhões, e o governo gastar 1 mísero bilhão esse ano, já dá pra avibras pagar boa parte da dívida dela e sair só sufoco.

E o Brasil fica muito melhor equipado.

observador
observador
Responder para  Sequim
1 ano atrás

O neoliberalismo é uma doença ideológica e política que foi perpetrado desde as escolas de guerra do (tio+sam). Foi introduzido nas correntes intelectuais acadêmicas com fim de impedir/neocolonizar países em desenvolvimento, mantendo o Status Quo da ordem mundial que até então era vigente. Na história temos semelhantes paralelos econômicos que tiveram nas correntes ideológicas os estratagemas perfeitos de dominação. De verdade, nesse tabuleiro da supremacia global, o estudo da arte da guerra nunca foi tão essencial como é hoje. Temos novos atores surgindo nessa arena, através das batalhas das ideologias: humanas, econômicas, culturais, ambientais, sociais e políticas, a parte do advento de novas e disrruptivas tecnologias surgindo (IA).

Sagaz
Sagaz
Responder para  observador
1 ano atrás

Vai lá em Cuba ver o que é doença. Quantos brasileiros saem do Brasil para o Edem socialista e quantos vão para economias neoliberais?

observador
observador
Responder para  Sagaz
1 ano atrás

Neoliberalismo e comunismo no dos outros é refresco né cara pálida!? NENHUM país no mundo se tornou potência com o neoliberalismo! Simples assim! Com o modelo nacional desenvolvimentista? TODOS! EUA, França, UK, Japão, China, etc etc etc. Acontece que é dificil colocar na cabeça dos brasileiros que os países já desenvolvidos nos entregam e vendem receita de bolo estragado.

Underground
Underground
Responder para  observador
1 ano atrás

Neoliberalismo não é baixar as calças. Antes de tudo é facilitar a vida das empresas para serem mais competitivas no mercado internacional: segurança jurídica, trabalhista, econômica, política, cambial, pouca burocracia, juros baixos. Em essência é liberdade, sem ter o estado lhe dificultando a vida.

Wilson França
Wilson França
Responder para  Sagaz
1 ano atrás

Tu não entendeu. Neoliberalismo funciona para os desenvolvidos. Para nós que estamos na periferia, até hoje não deu certo.
Se o brasileiro sai daqui para tentar a vida nos EUA, na Alemanha, em Portugal, ou até se fosse em Cuba, não faz diferença. O brasileiro SAIR daqui é o problema.

Underground
Underground
Responder para  Wilson França
1 ano atrás

Não somos um país liberal, pelo contrário. De 150 países, estamos no número 140. Não a toa que isso não dá certo.

fewoz
fewoz
Responder para  Sagaz
1 ano atrás

Por que toda discussão sobre o tema termina com pessoas falando frases de efeito simples como “vai pra Cuba!” e similares que nada somam? Lamentável que o nível dos comentários na trilogia tenha caído tanto…

Agressor's
Agressor's
Responder para  Sequim
1 ano atrás

O neoliberalismo é uma arma formidável nas mãos dos países ditos potências…pois estes vendem um horizonte neoliberal todo bonitinho como se este fosse o responsável por o colocar em tal patamar sendo que estes países conquistaram a liberdade utilizando políticas nacionalistas e como um país é como uma empresa ninguém quer passar a receita do sucesso para o concorrente, pelo contrário, passa uma receita toda errada como se fosse a formula para o sucesso e então capturar os desavisados que procuram seguir exemplos de super potências mundiais...

neoliberalismo só é bom no pais alheio…é exatamente por haver essa política de entreguismo e desestímulo as empresas nacionais que o pais se encontra nesta situação deplorável que esta...o intento por trás deste modelo econômico é só extrair e controlar as riquezas de um pais…água potável, minérios, terra fértil, vegetação…levando a preço de banana(doados) para fora enquanto que as massas(90% da população) vivem em condição de subsistência e é levada a acreditar que o Brasil é um país pobre…

compram nossos minérios pelo preço que querem…não temos indústrias…sua televisão, seu carro, toda a eletrônica, produto importado, tecnologia é produzido fora com nossas riquezas e as indústrias estão lá empregando fora e lucrando pelo mundo…enquanto que aqui não temos emprego…é cada um por si se virando do jeito que der ou tentando um concurso…infelizmente a população brazilera dorme no véu da ignorância e segue em caminhos escuros ao conhecimento e a liberdade...

Bachini
Bachini
Responder para  Sequim
1 ano atrás

Diferença é que a boeng vende para o mundo inteiro, Avibras infelizmente não vende para ninguem….

AMX
AMX
Responder para  Sequim
1 ano atrás

Mequetrefe é dizer que “o único caminho é a estatização”. Concordo com o caráter único e estratégico da empresa, porém, dizer que estatizar é a única solução também é fácil. Se o governo (Forças Armadas) já não compram porque não têm dinheiro (tá, tá, eu sei que gastam muito com coisas que não devem, mas, enfim), por que então estatizar seria a solução?
Como brasileiro, também me dói, muito, ver o fim dessa empresa, bem como de outras tipo Elebra, Engesa, etc. Até, prefiro ver ela estatizada do que outras, porém, ainda assim, dado o que falei acima, seria só mais um encargo.

Leandro
Leandro
Responder para  Sequim
1 ano atrás

É simples, não tem nada haver com um e nem com outro.
Como é uma empresa estratégica, o governo independente do lado precisa assegurar a sua continuidade, para isso é preciso uma parceria junto ao governo, que precisa ver o que está acontecendo e intervir para a empresa voltar a caminhar, os ingleses fazem isso até com o cidadão individuado.

Marcelo Mariano
Marcelo Mariano
Responder para  Sequim
1 ano atrás

Para evitar o cabidão de empregos da estatização bastava o governo federal tomar vergonha na cara fazendo as encomendas necessárias para as nossas FAs e ajudar decisivamente na exportação dos produtos da empresa.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Sequim
1 ano atrás

Estratégica p quem míope….para os políticos? Se não vende seus produtos pq são ultrapassados simples assim…

Nilo
Nilo
Responder para  Antonio Cançado
1 ano atrás

Estatiza apenas a dívida dos neoliberais, da empresa privada Avibras.
Privatiza o apenas o lucro.
Sabemos o que ocorrerá se a Avibras falir retrocederemos mais ainda como ocorreu com Engesa e até hoje não nos recuperamos.
Lembrando que o setor privado tem feito pressão para o governo recomprar, digo reestatizar a empresa Vibra antiga Distribuidora BR, motivo, simplesmente não está dando o lucro esperado, rsrsrsrs

erikbomberman
erikbomberman
Responder para  Antonio Cançado
1 ano atrás

EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não ataque outros comentaristas

Underground
Underground
Responder para  Antonio Cançado
1 ano atrás

Empresa estatal:
1) contratação por concurso,
2) compras e serviços por licitação,
3) indicação de “gestores” políticos,
4) se a empresa dá prejuízo como empresa privada, por qual motivo daria lucro como estatal?

fewoz
fewoz
Responder para  Underground
1 ano atrás

Uma visão clássica (e míope) do tal neoliberalismo é resumir toda discussão ao lucro, ao “negócio”. Investimentos estatais têm como principal objetivo servir ao povo, à nação, não gerar lucro. E dou exemplos: as redes de trens de alta velocidade mundo afora, que (posso estar enganado) sempre dão “prejuízo” (econômico), mas que possuem como principal objetivo, na verdade, conectar o país, contribuindo com a coesão territorial e gerando diversos outros efeitos positivos “indiretos” ou não concretos (manutenção de know-how, que, de outra forma estaria perdido) e diretos (manutençaõ de empregos de alto nível) e facilidades à população.

O único objetivo de empresas privadas é unicamente o lucro, nada mais.

Rodrigo
Rodrigo
1 ano atrás

Estatizar…mais servidores público para mamar…coisa de sindicato inútil mesmo.
Pq não enviou esse astros para Ucrânia e não tentou vender em cima da guerra…governo burro precisa de adubo…coisa mais simples de fazer…
Não adianta anão diplomático esse país…e solução para falta de gestão da empresa é estatizar…
Se o sindicato fala estatizar significa que devemos fazer o contrário

Daniel
Daniel
1 ano atrás

A falta de compras governamentais constantes foi um dos motivos que levou a empresa ao atual estado, provavelmente o principal. Isto vem de décadas.
Estatizar não muda nada, só socializa o prejuízo.
Empresas de defesa só sobrevivem se tiverem uma carteira de vendas sólida, normalmente do país de origem, não é o caso da avibrás.

fewoz
fewoz
Responder para  Daniel
1 ano atrás

É uma anomalia. Talvez única no mundo. Quem precisa de inimigos externos quando temos as Forças Armadas sabotando e deixando de incentivar os produtos nacionais? Se não acham que estejam à altura de produtos estrangeiros, que ao menos façam a tal mistura “hi-low”, adquirindo a maioria de fora, mas garantindo que determinado percentual dos produtos sejam de origem nacional. E também não adianta ficar criticando os governos ou presidentes, pois eles não são especialistas nisso e raramente dão a “cartada final” (mesmo assim, sempre consultam militares, como foi o caso da ex-presidenta Dilma com os Gripen). Quem decide compras militares são militares. Isso deveria ser sempre óbvio para todos.

Gabriel Oliveira Batista
Gabriel Oliveira Batista
1 ano atrás

A solução para a Avibras não é tornar ela uma nova Imbel ,uma empresa zumbi . E sim uma injeção de capital via BNDES dando uma Golden share ao governo,ou a integração da Avibras a outra empresa de porte do setor de defesa nacional,o problema justamente é que só temos uma empresa desse porte com essa capacidade,e hoje se chama Embraer. A Embraer jamais irá querer correr o risco de sofrer embargos na sua aviação civil por um produto de defesa.E dado a área de atuação da Avibras fica claro que a Embraer não tem condições de participar desse meio.

Samuel
Samuel
Responder para  Gabriel Oliveira Batista
1 ano atrás

Aí é socialismo a la americana, se na mão da iniciativa privada tá levando a empresa a quebrar deixa ela quebrar então ou estatiza pra trocar quem tava levando a empresa ao buraco

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Muita calma nessa hora,o governo e as forças armadas ja começaram a salvar a avibras com contratos !!!
https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/avibras-vai-catalogar-fragatas-classe-tamandare

Régis
Régis
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Tomara que seja verdade esta informação! Caso contrário, melhor estatizar do que deixar falir, para não deixar mão de obra especializada ir embora do país.

Mas se a estatização for inviável prefiro a falência do que ver uma empresa estratégica nas mãos de estrangeiros.

fewoz
fewoz
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

É a diferença entre um governo comprometido com o desenvolvimento nacional e um entreguista (aquele que desejava ceder a Embraer aos americanos). Essa notícia parecia brincadeira ou fake news, mas afinal é verdade. Ainda assim, longe de ser suficiente para salvar a empresa. Esperemos os próximos capítulos…

Samuel
Samuel
1 ano atrás

Complicado pq no Brasil na mão do estado ou da iniciativa privada dá no mesmo, dá em ineficiência. A Avibras tinha tudo pra ser uma Baykar da vida e já estar produzindo drone stealth ou pelo menos no nível do tb2 mas não faz porcaria nenhuma além de astros pq não tem administração, não tem perspectiva. Não dá pra socializar a la americana como estão fazendo com bancos privados americanos que estão quebrando e injetar grana estatal neles se a gerência continua ineficiente. Ao mesmo tempo que a Avibras é de extrema importância a defesa BR, mais ainda que a Embraer, talvez fosse a saída menos ruim estatizar, pelo menos trocaria o cerne da empresa que já deu provas que não vale uma codorna.

fewoz
fewoz
Responder para  Samuel
1 ano atrás

Diria que é um círculo vicioso: se a empresa não tem dinheiro para Pesquisa e Desenvolvimento, como vai oferecer novos produtos às Forças Armadas? E se as Forças Armadas não encomendarem mais produtos, como a empresa vai desenvolver novos produtos?

Importante lembrar que empresas americanas, europeias, chinesas, russas e japonesas sempre (e quando digo sempre, é mesmo sempre, desde sempre) injetaram capital (pesado) nas suas empresas, mesmo que nem sempre tivessem o resultado esperado (Exemplos são as Zumwalt, a arma hipersônica agora cancelada, os novos jatos da Mitsubishi…). Ou também as guerras foram propulsoras destes investimentos (tenho a impressão que nem mesmo na Segunda Guerra, Malvinas ou Guerra Fria tivemos enormes investimentos no setor). A auto-sabotagem brasileira já virou uma triste tradição.

Carlos Campos
Carlos Campos
1 ano atrás

se for necessário a estatização, que seja feita, mas é triste ter chegado a esse ponto, mas não se pode deixar ela acabar dada a importância da empresa para a defesa do país

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
1 ano atrás

Se o governo não tem demanda para comprar e a empresa não tem capacidade de exportar é melhor fechar mesmo! Não é uma empresa viável. Infelizmente o mundo empresarial é assim!

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Jefferson Ferreira
1 ano atrás

Demanda tem, o que nāo tem é planejamento estratégico e interesse da parte do Estado.

Nāo tem capacidade de exportar porque os governos nāo ajudam através da diplomacia e/ou comprando os produtos para atrair outros clientes.

fewoz
fewoz
Responder para  Jefferson Ferreira
1 ano atrás

Comentários como o seu apenas provam o compromisso zero e a visão míope que os neoliberais têm com o país. Visão zero de desenvolvimento nacional a curto, médio ou longo prazo e toda e qualquer discussão fica resumida ao tal “lucro”, como se empresas estratégicas se resumissem a um simples negócio de esquina… Empresas militares devem dar lucro, obviamente, mas também devem ter como objetivo o desenvolvimento nacional e manutenção de know-how.

Hank Voight
1 ano atrás

A julgar pelo desempenho da indústria bélica do Putinstão, 100% estatal, em repor as perdas sofridas na invasão da Ucrânia a estatização será o fim da AVIBRÁS Qings

Lks9
Lks9
Responder para  Hank Voight
1 ano atrás

Bom, oque você quis dizer? Se quis fazer um paralelo seu exemplo não se conclui, já que eles realmente obteram sucesso na reposição

deadeye
deadeye
1 ano atrás

Ou, o Governo pode fazer o melhor dos dois mundos: emprestar o dinheiro via BNDES e pegar uma parte do capital social como garantia. EUA fez assim por exemplo, com a GM em 2008

Matheus
Matheus
1 ano atrás

Estatizar? Credo, só enxuga e vende pra alguma empresa tipo Raytheon ou Airbus.
Melhor deixar na mão de gente realmente competente, pois na AVIBRAS não há nenhum pra deixar chegar nessa situação.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Matheus
1 ano atrás

Vender uma das poucas empresas estratégicas que temos na área militar para americanos ou europeus, com brasileiros assim, quem precisa de inimigos?

A culpa nāo é da Avibras, é do Estado.

Matheus
Matheus
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

A empresa não consegue vendas e culpa é do estado?
É a mesma coisa que culpar o zé da esquina por não conseguir vender pinga.

Alem do mais todos os cérebros competentes na AVIBRAS já foram pra fora, só sobraram os mediocres. Vide caso da CEITEC, vai ser só um cabide de emprego pra comunista, prefiro que fique nas mãos de gente competente como os Americanos ou Europeus. É a melhor coisa pra se fazer com a já finada empresa.

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  Matheus
1 ano atrás

Meu Deus…

SmokingSnake 🐍
SmokingSnake 🐍
1 ano atrás

Vende um monte de Astros para a Ucrânia, bom que faz propaganda positiva também e vários outros países irão querer comprar.

carlos alberto soares
carlos alberto soares
1 ano atrás

Vende para a Rafael e passa a régua

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
1 ano atrás

Verdade amigo, e uma empresa estratégica, a maior parte de suas ações, que determinam o controle da empresa, devem ficar com o Brasil!
A questão é se, vai ter alguma empresa privada nacional, com disposição e cacife para assumir asurpresa ou a maior parte dela, e o resto vendido na bolsa para qualquer um investir, incluso estrangeiros?
Do contrário, ou a empresa vem toda para o governo, até por ser ele o maior credor, ou a maior parte das suas Ações vem para o governo, virando uma Petobras.

Foxtrot
Foxtrot
1 ano atrás

É como cansei de escrever. Os diretores da Avibras precisam inovar, oferecer diversidade em seus produtos e diversificar
Sei que é impossível investir e inovar, diversificar sem dinheiro. A solução emergencial seria o governo federal “emprestar” essa grana para a Avibras quitar suas dividas
Apos isso, a empresa entrar no ramo civil , com um produto de grande venda no mercado (mesmo que seja papel higiênico).
Só assim ela fugirá deste “vício” que é depender de FAAs e governo que não valoriza sua indústria de defesa.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Foxtrot
1 ano atrás

Mas para inovar, é preciso que o Estado banque a empresa.

Aqui, os governos nāo se importam com investimentos na área militar e as forças armadas desprezam produtos nacionais.

A empresa vai vender os produtos para quem já que nem mesmo seu país os querem? O risco, nesse caso, é muito maior do que o possível retorno, nāo compensa.

Lembre do que aconteceu com a Engesa.

Foxtrot
Foxtrot
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Exatamente.
Concordo com gênero, número e grau.
Mas se ela quer insistir na área de defesa em um país com FAAs que não liga para produtos nacionais, ela no mínimo oferecer produtos e tecnologias diferentes.
Reviver o MPM com versão dispare e esqueça, guiado por tv, foguetes 70 mm guiados em cooperação com a SIATT etc .
Aí em contra partida, volta a oferecer produtos para o meio civil para parar de sofrer de vez com esse ramo que no Brasil é muito ingrato.
Sorte dela que o governo mudou na hora certa.
Porque se fosse o último, os metalúrgicos não teriam voz, o governo não teria atendido o pedido dos mesmo e a empresa falaria.

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  Foxtrot
1 ano atrás

Inovar para quem comprar??! Inovar mais??? E o MTC-300? Cadê as compras do lote piloto? Mais inovação que o Astros 3? E os motores S-50, cadê o governo dando continuidade ao programa espacial? Cadê o governo comprando míssil anti-navio??? Cadê o governo deixar a Avibras vender para a Ucrânia? Nem compra e nem deixa a empresa vender…

Foxtrot
Foxtrot
Responder para  Jadson S. Cabral
1 ano atrás

Astros 3 amigo ? Isso é inovar ?
Ele vendia “banana”, agora está oferecendo uma “banana” maior e de outra cor.
O lote piloto do MT-300 não foi entregue porque ainda não terminaram o míssil. Sendo assim não tem como receber de algo que ainda não entregou. Porém as contas não param de chegar.
O erro da empresa, é fazer um míssil para um exército atrasado que não deixa ela divulgar informações.
Como ela vai vender algo que nem ao menos pode mostrar vídeos de vôo, testes etc ?
Motor S-50 para um programa espacial falido ? E para a maior força militar importadora do país (FAB)?
Me diga quantos lançamentos a FAB realizou com o S-50 da base “alugada” até hoje ? ué , não sabia que a Ucrânia solicitou produtos da Avibras. Está bem informado em !
Na última LAAD a Avibras perdeu uma ótima oportunidade de cooperar com os árabes e seu grupo EDGES.
Ou mesmo com as brasileiras SIATT etc.
Me ajuda aí !
Não adianta ficar oferecendo “bananas” melhoradas e com. Outra roupagem ao mercado.
Se quer continuar no mercado nacional (que é péssimo para as empresas locais), precisa oferecer o melhor.
Só quando se faz sucesso lá fora , que os militares daqui compram.
Ou quando a empresa é doada as multi europeias !

fewoz
fewoz
Responder para  Jadson S. Cabral
1 ano atrás

Por favor, troque “governo” por Forças Armadas. Quem toma decisões de compras militares não é o governo, mas sim os milicos.

Leonardo Cardeal
Leonardo Cardeal
1 ano atrás

E ainda tem gente que fica incentivando investimento em pesquisa e equipamentos aqui no País, só critica compra de prateleira e diz que tudo tem que ser desenvolvido aqui e produzido aqui……. a cena sempre se repete, muda a década, muda governo e o final é o mesmo. E ainda tem o lado da empresa… quem vai investir onde não se tem garantia de compra com continuidade…..

M4l4v|t4
M4l4v|t4
1 ano atrás

Estatização? Já estão pensando em roubar a Avibras?

Espero que os engenheiros e demais funcionário da Avibras honrem as calças e já comece a colocar as cargas de dinamite para implodir as fábricas no caso disso acontecer.

Bjj
Bjj
1 ano atrás

Um dos programas mais estratégicos do Brasil é do MTC-300, e com a desenvolvimento do versão ar-superficie (MICLA) e o anuncio da versão antinavio (MTC-300 AN) ele se transforma em um familia de misseis que pode equipar as 3 forças. A solução, ao meu ver, passa por aí: uma encomenda em grande número desses misseis para as três forças ajudaria a dar a escala de produção que sempre foi o ponto fraco dos produtos nacionais, ajudaria financeiramente a empresa e encheria os estoques com armas modernas. Dividindo esse custo entre EB, FAB e MB não fica excessivamente pesado para ninguém. É unir o útil ao agradável.

Marcos R
Marcos R
1 ano atrás

Autorize a vender para Ucrânia, recupera a empresa rapidinho, não vão dar conta de produzir munição

Flavius Belissarius
Flavius Belissarius
1 ano atrás

Eu sou um conservador, e como tal defendo em grande parte o liberalismo econômico. Sendo assim acredito que o governo não deve se meter em assuntos, que não sejam saúde, segurança pública e educação ( Mesmo assim dentro de certos parâmetros ). No entanto acredito que o setor de defesa não deva ser tratado com um outro qualquer, e que o financiamento público tanto por meio de pedidos recorrentes, quanto de linhas de créditos facilitadas devam estar disponibilizadas para as empresas brasileiras desse setor, como a Avibras. Tudo isso feito com a condição de realizações constantes de auditorias na gestão dessas empresas, buscando evitar má gestão e fraudes.

Rui Chapéu
Rui Chapéu
Responder para  Flavius Belissarius
1 ano atrás

Vai estudar o que é liberalismo economico antes de falar no seu próprio texto que vc quer tudo do estado.

Vc não entendeu nada, volta a ler pq tu quer é que tudo o estado interfira, e isso não tem nada com liberalismo, isso é estatismo.

Sequim
Sequim
1 ano atrás

Chega a ser cômico a visão ingênua de alguns que acham que é possível existir capitalismo sem Estado. Quando a burguesia nascente adquiriu poder político suficiente tratou logo de fazer suas revoluções e assumir o controle dos seus Estados Nacionais. Acharem que a estatização da AVIBRAS só trará desvantagens é análise superficial. O complexo industrial-militar dos EUA só é o que é porque o Estado americano simplesmente tem o maior orçamento militar do mundo e compra tudo o que tal complexo produz. É o Estado fomentando o capitalismo.

Antonio felipe
Antonio felipe
1 ano atrás

Essa situação da AVIBRAS é grave e muito perigosa, pois o nosso país carece de defesas efetivas e eficazes. Somos um país continental e há muitas ameaças veladas. A AVIBRAS é uma empresa de ponta desenvolvendo produtos da mais alta qualidade. O governo pode fazer encomendas para as três forças e incentivar exportações. Basta um choque de gestão e objetivos. Estatizar não é a solução.

Thiago Marques
Thiago Marques
1 ano atrás

No final, é sempre o Estado que salva as empresas. O lucro, como sempre é privado. O prejuízo, estatal…

Ricardo
Ricardo
1 ano atrás

Se vão criar linha de empréstimo a Argentina, porquê não fazer o mesmo com essa empresa???
Desde que profissinalizem a Administração

Ander
Ander
1 ano atrás

Engraçado quando o bicho pega na iniciativa privada o pai governo tem que por dinheiro e dar um jeito, depois que estatizar e a empresa estiver saudável e lucrando ai a iniciativa privada da um jeito de falar que a empresas precisa ser privatizada porq é cabide de emprego.

Ander
Ander
1 ano atrás

Fácil sair dessa, só vender o Astro para a Russia e a para a Ucrânia, mas o Birulilo disse que não iria vender e nem o Lulito. Fumo da Avibras.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
1 ano atrás

Como é que os caras não conseguem lucrar com o Astros? inacreditável, infelizmente vão surgir os “gênios financeiros” propondo a estatização, aí é pra acabar de vez com a empresa, pois funcionário público é contra o lucro, é contra o trabalho, é contra hora-extra, é contra vender…enfim, mais uma estatal pro povo sustentar, bancada por nós pagadores de impostos.

Sequim
Sequim
Responder para  Carlos Crispim
1 ano atrás

Já ouviu falar na Petrobras?

Fabio Flores
Fabio Flores
1 ano atrás

Privatização é a solução. Precisamos de muitos astros 2020 . Brasil precisa se proteger. País que não tem defesa não tem representantatuvidade.

Wellington Góes
Wellington Góes
1 ano atrás

Sou contra a estatização, mas favorável ao GF ter uma participação, especialmente com Golden Share (isso diminuiria a possibilidade dela ser adquirida por estrangeiros logo de cara)… Com participação no capital, o governo daria à empresa um outro status nas compras governamentais, dando-a prioridade em alguns projetos/segmentos.
Aliás, sou favorável a criação de uma holding envolvendo outras empresas especializadas na produção de equipamentos de defesa, isso daria segurança jurídica e previsibilidade financeira, já que o governo daria prioridade de aquisição desses através dessa holding.

Claudio
Claudio
1 ano atrás

O Brasil de 2019 até 2022 gastou comprando armamento no escritório nos EUA 22 bilhões. E nas empresas brasileiras aqui no Brasil nem 500 milhões menos de 05% dentro do território brasileiro. As empresas são privatizada .aí quando tira o manto do estado os empresários quebram