“Brasil abriria mão da Amazônia para terminar uma guerra?”, questiona assessor de Zelensky
Em entrevista exclusiva à CNN, enviado especial ucraniano para a América Latina diz que “clube da paz” proposto por Lula pode funcionar e que visita de Celso Amorim a Kiev é muito importante
O enviado especial do presidente Volodymyr Zelensky para a América Latina, embaixador Ruslan Spirin, questionou se o Brasil, caso invadido por forças estrangeiras, abriria mão de parte da Amazônia para terminar o hipotético conflito.
Spirin fez esse exercício retórico durante uma entrevista exclusiva à CNN Brasil, concedida diretamente do seu escritório em Kiev, enquanto comentava as declarações recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que deram a entender que os Estados Unidos e a União Europeia estavam prolongando a guerra da Ucrânia.
“Eles (EUA e UE) estão defendendo nosso país. Eles têm direitos, não estão atacando a Rússia. Estão nos defendendo da mesma forma que poderiam defender o Brasil contra qualquer inimigo, se alguém quisesse conquistar o território do Brasil. O que vocês achariam, por exemplo, se a Amazônia fosse ocupada? E surgisse alguém dizendo: por que não deixar assim mesmo? Por que vocês não deixam (o território invadido) para essas pessoas? É para terminar a guerra!”, disse ele.
O presidente Lula também deu outras declarações polêmicas, sugerindo que talvez a Ucrânia tivesse que abrir mão da península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
Sem se referir diretamente às declarações do presidente, o diplomata ucraniano disse que sugestões de que o Ocidente quer prolongar a guerra ou que a Ucrânia poderia abrir mão de território acontecem por falta de informações completas sobre o conflito.
Por isso, disse ele, a visita do embaixador Celso Amorim, assessor especial do Presidente Lula para assuntos internacionais, a Kiev para se encontrar com Zelensky é muito importante.
“Esta visita é muito importante para nós, para os dois países e para todo o mundo, porque, como um dos líderes mais importantes da América Latina, o Brasil representa uma certa posição dos países que querem alcançar a paz. A propósito, para a Ucrânia, restabelecer a paz também é a prioridade número um”, disse ele.
Spirin afirmou que o chamado “clube da paz”, proposto por Lula, pode, sim, funcionar. Mas apenas com a retirada total das tropas russas da Ucrânia.
O “clube” seria composto por países que não têm envolvimento direto na guerra e que atuariam como mediadores para tentar encontrar uma saída diplomática para o conflito.
“Sim, um clube de países poderia funcionar para estabelecer a paz. Isso seria genial. Mas a única maneira que esses países, ou supostamente os líderes dos países, podem se organizar neste clube é usar toda a sua influência, toda a sua amizade, ou todas as suas relações com a Rússia para explicar a este senhor, Putin, que ele tem que reconhecer suas obrigações internacionais. Que ele tem que retirar suas tropas do território do país”, afirmou.
Ele acrescentou: “Quando ouvimos as declarações do presidente (Lula) sobre a necessidade de estabelecer a paz, concordamos plenamente. Nós (ucranianos) precisamos de paz e, claro, estamos à disposição para discutir com todos e principalmente com representantes do Brasil”.
O embaixador ucraniano lembrou que a Rússia está violando todos os princípios básicos da ONU relativos à integridade territorial, soberania e independência do seu país.
Spirin já morou no Rio de Janeiro e diz conhecer bem o Brasil.
Ao final da entrevista, ele agradeceu a ajuda do governo e do povo brasileiros.
“Estamos extremamente gratos ao povo (brasileiro) porque realmente sentimos que o povo está apoiando a Ucrânia. Já recebemos 14 toneladas de ajuda humanitária, incluindo remédios do Brasil, que nos permitem apoiar os refugiados dentro do nosso país”, disse.
FONTE: CNN Brasil
Senhor!
Sinto-lhe informar que essa pauta não é lá muito do interesse do Brasil e de 90% do Mundo.
Confia…
Depois não reclame que tem um monte de países ajudando a Ucrânia e a Rússia está sozinha…
Poggio, parabéns pelas duas ultimas publicações referentes ao Brasil.
O que me pergunto é:
1 – A Amazônia abriria mão do Brasil? – Isto porque, dependendo de quem for o invasor, a população da região apoiaria. Na região de fronteira com a Guiana Francesa, por exemplo, a população da região recebe mais assistência da França do que do Brasil. Essas pessoas, muitas vezes isoladas em localidades distantes, tem este sentimento de pertencimento em relação ao Brasil?
2 – Quem iria lá na Amazônia lutar esta guerra? – Temos forças armadas mal equipadas, mal treinadas. Os soldados teriam este desejo de lutar, mesmo sabendo da infinita superioridade do invasor? Qual o desejo da população do Sul e Sudeste, que vive em uma realidade completamente diferente, onde a Amazônia pouco ou nada influencia no seu dia a dia, de enviar seus filhos para morrer, lutando com paus e pedras contra um invasor bem armado?
Não foi muito difícil da um xeque-mate no nine.
A cada fala dele no exterior, envergonha nós brasileiros, desastre total, está conseguindo manchar a imagem do Brasil entre troianos e persas.
Sim, cara.
Parece um ciclo.
O anterior criticava o atual em vários aspectos. Foi lá e repetiu boa parte deles.
O atual criticava o anterior especialmente pela sua máquina mandibular de emitir besteiras. Está fazendo exatamente a mesma coisa.
Lamentável o destino que o povo brasileiro tem escolhido para si, com esse Fla Flu de malucos
Infelizmente parece que caímos em um ciclo vicioso de ineptos no poder. Vergonhoso.
O anterior era tão isolado que nem o Trump que ele puxava o saco falava com ele direito ..
Não queira comparar pelo amor sem falar que o “ república de bananas “ foi graças a ele ..
“I love you”
A análise moral da política externa pelo governante é, de duas uma, ou um fiasco infantilóide, ou um fiasco público com ganhos particulares.
Dessa forma, ao invés de olhar quem tem direito a quê ou quem é mais inocente ou mais culpado no conflito Rússia-Ucrânia, aconselho que pensem no quê o Brasil poderá ganhar com esse conflito.
Parece-me que a revisão do alinhamento automático com EUA/OTAN tem rendido bons frutos econômicos ao Brasil, de sorte que, nesse sentido, parece-me acertadíssima a postura encabeçada pelo “nine”.
A política de verdade está mais nos números que nas palavras. Inclusive essa é uma lição claríssima dos EUA.
A nós, enquanto eleitores e destinatários das ações do governo, cabe fazer um esforço para enxergar além das palavras.
Caro. Discordo. Esta retórica é simplista demais. Diversas vezes eu já comentei que o “SE” pouco agrega para um debate sério. E SE um disco voador descer em Brasílias? E se a Russia explodir uma bomba atômica em Kiev? E se os generais ucranianos colocarem uma bomba embaixo da mesa de reunião de Zelensky e ele morrer? O fato é que a Amazônia não foi invadida e não existe combates nela. Se a Amazônia fosse invadida? Por quem? Com qual força militar? Qual parte dela (a Amazônia é 10 vezes maior que a Ucrânia) Seria toda a região amazônica ou apenas a brasileira? O invasor teria condições logísticas de manter a ocupação? A população brasileira residente na região estaria sofrendo com a destruição da infraestrutura da região? Pois bem. A Ucrânia pode optar por continuar a guerra usando material militar obtido por ajuda internacional (até quando?), pode exigir a desocupação da Russia dos territórios antes de iniciar negociações e continuar mantendo uma guerra em seu território, a Ucrânia pode concordar com um cessar fogo ao mesmo tempo que inicia negociações de paz. Pode manter a guerra até a próxima eleição presidencial na Russia ou na Ucrânia… Até Trump declarou ontem que, se eleito, irá buscar o fim da guerra da região (em 24 h). O problema de uma declaração diplomática deste tipo coloca a Ucrânia em uma situação de escolha única, o que nenhum diplomata experiente faz. Foi este tipo de “opção única” que desencadeou a I Guerra, levando a queda dos impérios russo, alemão e austro-húngaro, sem falar no enfraquecimento do império Británio e em pesadas perdas humanas e econômicas para a França.
Camargoer você simplesmente não entendeu o contexto da aplicação da frase. O Brasil diz que a Ucrania deve deixar a Russia tomar parte do seu territorio como em 2014 para que haja paz, então o diplomata ucraniano coloca o Brasil no lugar da Ucrania e pergunta se teriamos coragem de fazer isso. No mundo real isso se chama se colocar no lugar da vitima!
Onde está vá vítima ou será o auto vitimizado rsrsrs
Caro W. Eu não vi a reportagem da CNN, então estou comentando a partir que foi publicado aqui. É uma comparação simplista e infantil. A comparação talvez seja boa para aparecer na internet mas no campo diplomático é um erro que alguém experiente não cometeria. Primeiro, ele coloca o território acima do bem estar da população ucraniana. Ele simplesmente poderia ter dito que a guerra em território ucraniano está causando um desastre humanitário imenso e que é preciso que a Russia cesse imediatamente a guerra e deixe o território. Isso é uma declaração diplomática forte e coerente com o mundo real. Ao invés de uma comparação hipotética, o sofrimento da população civil ucraniana é um fato.
Discordo. É uma comparação válida se você analizar os fatores certos. O Dombass concentra grande parte da produção industrial e extrativista ucraniana, enquanto a criméia tem controle privilegiado das rotas dos portos que escoam dita produção (evidenciado pelo appeasement que fizeram ao Putin para que os grãos pudessem ser exportados a partir de Odessa). Quando um chefe de estado estrangeiro diz que mais vale entregar o gerador de dinheiro e imã de investimentos de sua nação para o inimigo como forma de “acabar o sofrimento do povo” é uma das declarações mais levianas que existem pois, além de condenar o povo Ucraniano a CONTINUAR SOFRENDO, dessa vez sozinha, entregue à fome e a uma recessão grave visto a imensa perda na sua capacidade industrial, recursos naturais e geração de capital, traz uma péssima imagem de nosso próprio poder geopolítico, na qual entregaríamos nosso território rico em recursos (floresta amazônica), indústria (zona franca) e investimentos (Fundo Amazônia) para estrangeiros ao invés de bater o pé e se pronunciar contra a tomada de nosso poder.
Lembrando que Lula ja fez isso uma vez: Evo Morales estatizou as instalações da Petrobras na Bolívia e tivemos de aguentar calados porque nosso chefe de estado preferiu abir mão das instalações ao invés de se impor. Ultrajante!
Mas o caso é um pouco mais complicado. A população da Criméia, por exemplo, é majoritariamente Russa. Então, quem é a vítima? A anexação do Acre, pelo Brasil em 1903, se deu pelo mesmo motivo. Também se deve levar em conta que a Criméia foi passada à Ucrânia durante o período soviético, quando constituíam um só país. Tudo isso leva à questão das nacionalidades, que contribuiu para a derrocada soviética e deixou uma série de “questões mal resolvidas”.
O ucraniano deu o maior cala boca nas __________ do Brasil do ano!!!!!!
EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não ataque outros comentaristas.
Exatamente!
EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não ataque outros comentaristas.
Pois é… tinha esperança no nine… se agisse como o fez em 2002 a 2009…. parece que os meses de molho na PF o “emburreceu”
Depende…
Pagando as pessoas certas em Brasília, podemos sim abrir mão de tudo.
certeiro!! Gastarão bem menos do que U$3 Bi…
Já tenho até a narrativa pouparão vidas humanas que o bem maior poruqe vidas humanas importam, protegerão o meio ambiente não poluindo com a máquina de guerra… a terra é nosso lar , lar de todos , podemos viver pacificamente compartilhando a Amazonia, a Antas, os pagais agradecem!!
Antes sim ! Não se esqueça que os EUA fizeram um projeto de autonomia independência das nações indígenas da russia na onu e tem um vídeo do Bolsonaro que fala claramente que amazônia não e do Brasil e diz q Brasil e uma m* que sueco não quereria vir morar , se vendeu refinaria a troco de banana e jóias sauditas imagina por muitos dólares e exílio na florida na nação que disse que ama e bate continência na campanha eleitoral , nesse meio tempo ele destruiria a amazônia passando a boiada e com seus amigos do garimpo ilegal
Rapaz Emirados Arabes Unidos é um pais…e Arabia Saudita, outro….um deu as joias o outro é que compra a refinaria…
Brasileiro fala espanhol e capital do Brasil é Buenos Aires? Nao…..EAU é um pais e Arabia Saudita outro…
Verdade por apenas 16 milhões em joias abriram mão de uma refinaria ..
e no passado, por outros milhões compraram uma enferrujada (passadena)
EDITADO
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Como dito em comentário anterior, a neutralidade é quase um chancelamento ao agressor, o Brasil perde demais, a curto e longo prazo, não se posicionando firmemente contra a invasão russa!
Como dizem, tudo é relativo.
O povo de Donbass, leste e sul da Ucrânia considera os ucanianos como agressores.
Semana passada foi lembrado o Massacre de Odessa realizado pelos ucanianos.
Ficar neutro sobre as atrocidades cometidas pelo regime de Kiev será chancelar o agressor.
Não se engane, meu caro… A Europa será a primeira a retomar comércio com os russos.
Essa dependência não é um muro intransponível, é mais marketing para o agro!
Acertou bem na cara. Estragou o enterro.
Se depender desse PRESIDENTE ele Entrega até m… .dele , haja visto a refinaria na BOLÍVIA .
Na Embraer só Falou Bobagem e se
Fez de desentendido sobre GUARANI na Ucrânia.
A refinaria da Bolívia precisa ser discutida além do superficial que se propagou nas mídias sociais!
EDITADO
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
O Brasil é um pais pobre, mas a vergonha, amadorismo e pequenez a gente faz QUESTÃO de passar no debito.
O que me preocupa é o silêncio dos homens bons. Será que estes não existem mais?
Caro. O termo “homens bons” ou “homens de bem” tem um tremendo viés negativo para as pessoas. Hoje, ele é adotado para descrever uma elite escravocrata, racista, preconceituosa e principalmente, sem qualquer apego á democracia.
A escravidão existia na África séculos antes do Descobrimento do Brasil e sem a importação de africanos o Brasil teria outra feição de país. O Brasil foi fundado pelos portugueses. Os crimes de genocídio dos índios e escravidão dos negros são reais, mas sem a colonização portuguesa nosso país não existiria, simplesmente. Então, paremos de cobrar dos outros e começemos a olhar pra quem são os verdadeiros responsáveis pelo destino do Brasil.
Não podemos julgar atitudes do passado com mentalidade atual. Os índios ajudaram os portugueses a expandir o território e a matar outros índios, a história não é baseada em bem e mal. Na África sempre se praticou escravidão entre as tribos locais, incluindo hoje em dia também. A verdade é que se não fossem os portugueses a explorar o Brasil, outro nação o faria. O Brasil tinha uma população indígena que não conhecia a pólvora e a tecnologia belicista que outros povos possuíam. Obviamente que os mais fortes venceriam, conquistariam e pilhariam o que pudesse. Bom salientar que no Brasil fazem isso até hoje, onde garimpeiros e fazendeiros armados expulsam indígenas de suas terras e tomam suas riquezas!
E apesar da teoria passada em nossas “escolas” de que o Brasil era uma colônia de exploração(outra falácia), Portugal ocupou o território COM POPULAÇÃO, cujos descendentes são hoje em dia a esmagadora maioria da população. Mesmo que muitos destes habitantes sejam descendentes de escravos. A escravatura é obviamente condenável, mas foi uma prática comum na história da humanidade ao longo de milhares de anos. NÃO FOI PORTUGAL OU O IMPÉRIO DO BRASIL QUE INVENTOU A ESCRAVATURA! Esta existiu em todos os continentes do planeta, em todas as culturas e praticada por inúmeros povos. A escravatura era LEGAL e ACEITA nesses tempos, por todas estas sociedades humanas.
Portanto não há mancha negra sobre o Brasil atual, nós brasileiros de hoje não podemos assumir culpas de antigos habitantes da terra que traficavam, nós de hoje não somos responsáveis pelo processo de escravidão, que também foi praticada em muitos outros países, era a regra da época, assim como as fogueiras da Inquisição. A História como ciência não se ocupa de julgamentos morais mas sim da observação dos fatos passados.
Nesse país hoje o povo é condicionado a enxergar apenas um lado da moeda. Mas mesmo com todos nossos problemas, nós não temos tensão racial(barril de pólvora prestes a explodir) como há nos EUA. Nossa discriminação, preconceito…Sim, existe, está mais voltada para o poder econômico ou classe social do que para a cor da pele. Tem muita gente levantando bandeiras equivocadas, por puro interesse pessoal ou de certos grupos. Eles visam à fragmentação da sociedade em grupos antagônicos para facilitar seu discurso e dominação…
Caro. A escravidão é algo bastante antigo na historia humana. Por milhares de anos, tribos vencedoras escravizaram os derrotados. Isso aconteceu na África, no Oriente Médio, Ásia, Europa e até na América pré-colombiana. Muito depois, surgiu a escravidão por dívida também. Egípcios, gregos, romanos, fenícios usaram mão-de-obra escrava. Contudo, a questão racial é algo recente que foi introduzida a partir da escravidão negreira. Lembro de um pesquisador francês mencionar que “a escravidão negreira inventou o racismo, não o contrário”. De fato, quem inventou o “Brasil” foram os portugueses a partir da vinda da família real em 1808 fugindo de Napoleão. Lembre foi D.João VI quem sugeri ao seu filho proclamar a independência antes que outro o fizesse e que a escolha do modelo imperial foi uma solução encontrada pela elite política (agrária e escravocrata) para garantir seus privilégios e a integridade do território. Naquele contexto, os “homens bons” eram os ricos e latifundiários, por isso escravocratas. Se durante o período colonial o termo era um eufemismo para a elite política e latifundiária, hoje o tempo é usado de forma pejorativa para designar pessoas preconceituosas, avessas á democracia e essencialmente racistas. Hoje, chamar alguém de “homem bom” ou “homem de bem” é uma forma caricata de descrever alguém raivoso que defende valores da extrema-direita.
Mestre a escravidao negreira nao foi por racismo….fossem ruivos de olhos azuis tribais, desunidos, desagregados e em conclitos entre si, teria ocorrido o mesmo…estudem o contrario, porque os escravos do imperio turco acabaram, gregos, romanos, e5c e ai terao a resposta, porque as demais nacoes conseguiram se levantar contra a opressao de seu povo….ja a Africa nao…foi a bola da vez…mas foi realmente muito bom terem lembrado que a escravidao nunca foi apenas de negros na antiguidade ate mais recentemente.
EDITADO
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Mal sabe ele que no que dependesse dos políticos e militares que temos, a resposta seria um enorme sim.
Mas não será preciso uma invasão, o governo já está tratando de abrir mão da soberania da
Amazônia fazendo acordos obscuros com os EUA e falando aos europeus que precisa de “ajuda” para cuidar da floresta.
Alguém precisa falar para este senhor que a formação de países na maioria das vezes se deu por invasão de território onde o derrotado não só aceitou perder território para terminar uma guerra mas também aceitou ser vassalo.
O “direito de conquista” foi abandonado como norma válida pelo direito international após a WWII.
Conquista é apenas o final de um processo de invasão que nunca será abandonado.
O maior problema do ocidente é achar que um pedaço de papel pode resolver questãos seculares só porque agora eles cansaram de invadir, explorar povos e provocar guerras mundiais.
Quando o ocidente tiver que ceder, aí vão entender o que eu digo.
Uma boa indagação, só que ainda não resolve o problema da Ucrânia. A questão é como a Ucrânia vai expulsar os Russos sem uma aviação efetiva e com uma força em terra equipada com material de procedência de uma dúzia de países. A Ucrânia não pode nem contar com o apoio efetivo da população nas áreas ocupadas pelos Russos pelo simples fato de serem populações de origem russa. Infelizmente o pessoal parece ter esquecido o que vem ocorrendo na Ucrânia dos anos 2000 pra cá e qual o comportamento de Kiev em relação a essas regiões Russas. Essas regiões já se rebelaram em 2014, isso mostra bem a complexidade da situação, o Donbas já é território inimigo bem antes da invasão Russa. Se tiverem (ou acharem que tem) força para expulsar os Russos que sigam na empreitada. No que diz respeito a postura brasileira, acho errada por se tratar de um conflito europeu e eles que procurem o caminho para resolver.
Zelensky está levando os seus interesses a um nível que colocará o mundo em uma terceira guerra mundial.
Verdade…. ou não… pera… E os Russos que perpetraram a agressão? Não seriam seus interesses, como agressores, que estão nos levando cada vez mais perto de uma terceirona? Que doidera… agora se defender é errado, pelo visto.
Cada doido (Zelensky), com seu problema.
Já disse a vc Rússia não é Brasil que relativiza sua soberania.
Russa não deixará o pé de cabra americano ser utilizado para o desmantelo de sua unidade enquanto nação como aconteceu com a Yuguslavia.
Simples, a Ucrânia não quer pertencer a Rússia mais e esse é um direito de qualquer país.
Cada um tem a liderança que empoderou. Se a liderança em campanha prometeu uma coisa e depois de outra, cada um com seu louco (Zé) rsrsrsrs.
Para de espancar o cara ..
Olá Nilo. Este conflito irá terminar em algum momento. O custo de uma guerra se torna insustentável ou a configuração geopolítica se altera. Assim, existem apenas dois desfechos possíveis. Ou um dos lados terá uma vitória incontestável ou os dois lados chegarão a um acordo. A Ucrânia só conseguirá vencer o conflito com uma enorme ajuda externa, até mesmo com o envio de tropas estrangeiras para combater a Rússia. Isso parece improvável. A Rússia precisaria superar a ajuda externa para vencer a Ucrânia. Então no atual cenário geopolítico, acho improvável que um dos lados vença a guerra. Então, resta a via diplomática. Quando mais demorar, maior será a destruição da infraestrutura civil dentro da Ucrânia, onde ocorrem os combates. Sobre a conjuntura geopolítica, existem trẽs cenários possíveis. 1. ficar como está; 2 a Ucrânia recebe muito mais ajuda externa para superar o poder miltiar da Rússia ou 3, o apoio externo para a Ucrânia diminuir em relação ao que recebe hoje. Das trẽs opções, 2 são desfavoráveis para a Ucrãncia e o cenário favorável é o menos provável. Por fim, resta os cenários de colapso interno, seja da Russia ou da Ucrânia. Qualquer um destes resultaria no fim da guerra, mas isso só aconteceria a médio ou longo prazo, dependendo de como evoluir a situação interna de cada país. Como os combates acontecem dentro da Ucrânia, quanto mais longa for a guerra, maior os prejuízos econômicos e humanitários para a Ucrânia.
Já existe declarações claras que as morte do lado Ucraniano é idêntico ao russo, cem mil mortes, já existe relatos da crise em virtude também da saúde de milhões de Ucranianos as forças do Zé não ter capacidade de substituição dos soldados mortos ou inutilizados.
A Polônia já perdeu segundo informação 1.200 homens, a Polônia irá cobrar essa fatura da Ucrânia, território é o objetivo.
É um castelo de cartas quando cair vai ser de uma vez rsrsrs
Olá Nilo. É preciso distinguir baixas de mortes. Considerando o tamanho dos contingentes envolvidos, minha estimativa é algo entre 20~40 mil mortos de cada lado, o que deve ser algo em torno de 10~15%, o que já uma catástrofe. De vez em quando vejo estas estimativas de 100 mil baixas, mas isso deve ser números totais, incluindo feridos e outros problemas. O que mais me aflige são os 11 milhões de refugiados civis ucranianos. Só na Alemanha, a estimativa é de mais de 3 milhões. Recentemente, teve um análise publicada na Newaweek que concluí que a médio prazo, a situação da Ucrância ficará cada vez mais difícil, perdendo a vantagem que talvez hoje tivesse de negociar. Esta análise se parece mais ou menos com a que tenho feito nos últimos seis meses. Interessante, é que os autores mencionam que há quem confunda a análise com torcida. È o que tenho escrito sempre aqui.
Saúde, digo, saída….
Premiê espanhol pedirá a Biden que escute China e Brasil sobre conflito na Ucrânia.
https://www.swissinfo.ch/por/premi%C3%AA-espanhol-pedir%C3%A1-a-biden-que-escute-china-e-brasil-sobre-conflito-na-ucr%C3%A2nia/48505660
Nem precisa de guerra… O nine já disse que a amazônia é um bem mundial. Já é meio caminho andado. Falas de um lesa pátria.
Bem mundial mas que não abre mão da soberania …
Mal caráter posta a frase inteira ..
Espero, sinceramente, que governo brasileiro tenha sabedoria para gerenciar seus territórios, seus biomas e suas águas territoriais, conciliando preservação ambiental com ocupação territorial e desenvolvimento socio econômico. E que forneça às nossas forças militares os meios e as capacidades necessárias para defender nosso povo, nossas fronteiras e nosso território. A esperança é a última que morre. Felizmente, na atualidade, o Brasil ainda está bem distante das zonas de conflito, mas o mundo está mudando rápido. Nenhum país tem o direito de invadir as fronteiras do outro e é essa a lição que o conflito militar na Ucrânia está ensinando ao Mundo. O Lula tem que aprender a fazer a lição de casa ao invés de dizer que pimenta no “olho” do outro é refresco. Me poupe.
Piada. Dessa direita aloprada prousa anti brics . Uma das primeiras coisa depois do golpe de Maidan de 2014 foi mudar a lei e permitir a venda da rica terra ucraniana para empresas estrangeiros mas não importa show de hipocrisia virou mantra sagrado, continuem morrendo e matando a sua população para ser escravos do fmi , porque o importante para essa gente e que o empréstimo de doação de dinheiro flua para esses bando de marionetes de um estado sem futuro
Quando ele colocou…. ” Eles (EUA e UE) estão defendendo nosso país. Eles têm direitos, não estão atacando a Rússia. Estão nos defendendo da mesma forma que poderiam defender o Brasil contra qualquer inimigo,…” eu comecei a rir… rsrsrs
Aí eu parei de ler…
Esse senhor, simplesmente, desconhece a realidade latino-americana….
Pois é…tem muitos desavisados que cai nessa lorota…pergunta para essa fonte quem fomentou esse banho de sangue.
qual era mesmo o nome que usaram certa vez? ah sim lembrei….nos chamaram de “Anão diplomático”….o que aprendemos desde então?
Minha resposta: Sim. Se eu avaliar que uma “reconquista” da Amazônia implicaria em grande custo humano, de pais e mães de família e jovens.. então a Argentina tinha que estar lá nas Falklands até hoje tentando tomar as ilhas, ou então a Geórgia deveria arriscar seu futuro pela Abkhazia. Existe um ditado bem antigo: “Quem pode mais chora menos.” Nenhuma faixa de terra, seja qual for, vale o futuro do meu povo. A saída para Ucrânia é manter o que ficou, entrar na OTAN e se armar (que não fez desde 2014).
PS.: Muito fácil pra esse senhor dizer isso de um escritório com ar condicionado, daria mais valor à resposta do povo que toma.missil na cabeça todo dia e dos soldados no front.
Não o fim da Ucrânia é disser que Criméia de maioria de população russa e sua, e querer entrar na OTAN e se armar (que fez desde o golpe 2014).
E qual o problema ela querer entrar na OTAN e se armar? Ela não é um país soberano?
Como a nossa sociedade é formada se vier leva não só a Amazônia como o resto também.
Na mosca
O molusco bem que podia ter dormido sem ouvir essa.
O Sr. Aspirina acima está com a cabeça quente.
Sugiro que se refresque um pouco no Rio Dniepr, enquanto os Ucraniano ainda têm acesso a ele.
Realmente é um argumento que não pode ser rebatido. Fica como pergunta retórica no ar.
Esse senhor esta agindo como um verdadeiro diplomata, sem mencionar o que o Brasil esta fazendo contra os interesses da Ucrânia fica focando nos possíveis pontos positivos e não para de elogiar o brasil e seu povo… inclusive lembrando de que, algum dia, o Brasil pode sofrer a cobiça de seus território (Amazonia) por alguma potencia externa e que os USA, como já fizeram em outras ocasiões, poderiam vir a auxilio do Brasil também… Melhor para o Brasil é se declarar neutro e agir como tal… porque no momento o Brasil, ou pelo menos certos membros do governo, estão obviamente do lado da Russia, como esta a China, India, Ira, Venezuela, Cuba e uns outros … só não entende isso quem não quer…. fica neutro é não da os palpites que certas pessoas estão dando, palpites este claramente favoráveis a Russia… essa guerra tem tudo pra da numa baita m*rda!
rsrs, é engraçado como quando o presidente anterior cometia algum erro, todos apontam o dedo, mas qdo o erro é do atual, puxam frases do tipo “ah, esses políticos…”.
Só temos que nos ferrar mesmo…
Caro. Em política externa você pode concordar ou discordar. È um assunto complexo que demanda análises profundas. Isso é uma coisa. Outra coisa é ser repreendido pelo embaixador alemão porque falou besteira sobre nazismo. Entendeu a diferença?
Simplesmente ninguém viria em socorro do Brasil. Provavelmente o ocidente seria justamente o agressor.
Texas, Califórnia e Novo México quem questiona que está terras não foram conquistadas ” roubadas “com sangue americanos ?
hum… muito + sanque Mexicano do que Americano…. não foi deramando sanque do povo americano que o EUA cresceu!
Na veia! Difícil querer dar uma de idiota e pedir para a Ucrânia (um país soberano) entregar parte de seus territórios para os russos.
Se o Brasil fosse atacado, num caso de violação dos princípios da ONU, por um dos fornecedores de armas gratuitas da Ucrânia, esta mesma Ucrânia defenderia estes princípios básicos e a posição Brasileira ou defenderia seu fornecedor de armas?
Caro Wilson. Eu acho muito difícil qualquer argumento hipotético. Se algum país atacasse o Brasil, seria o resultado de uma escalada. O que deu início a isso? Nenhum país nunca invadiu ou atacou outro sem pelo menos uma desculpa. Tem um excelente documentário de como os EUA durante o governo BushJr atacou o diplomata brasileiro que presidia a OPAQ, José Bustani, em torno das tais armas de destruição em massa do Iraque, que nunca existiram. Creio que se chama “Sinfonia de um homem comum”. É sensacional. Ensina muito sobre política externa. Recomendo a todos.
Bom, para m8m a parte mais importante do paralelismo usado Brasil – Ucrania, coerente, é que mais uma vez fica claro e dito em palavras claras que o imaginario da perda da soberania sobre a amazonia nao é algo de alucinacoes de brasileiros….na franca se fala…nos EUA se fala…na europa se fala…e o Ucraniano apenas lembrou o que se fala….
Claro