CV90 no Brasil para demonstrações
Chegou ao Brasil no último dia 5 de maio um blindado do tipo CV90 da BAE Systems para demonstração. A viatura veio no mesmo navio mercante que trouxe os mais recentes caças F-39E Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB). A informação foi dada pelo portal tecnodefesa.com.
O CV90 será demonstrado ao Exército Brasileiro (EB) no Centro de Avaliações do Exército (CAEx) e é considerado uma opção para o projeto VBC Fuz.
O melhor IFV do mercado.
Não sei se é o melhor IFV. Certamente é um dos melhores.
Para a concorrência VBC Fuz, certamente é o melhor. Ou seja, para o Brasil praticamente não tem concorrente.
Se o Brasil escolhe o CV90-120 para ser o MMBT que substituirá os M-60, abre uma excelente oportunidade de termos um IFV sobre lagartas, que hoje é, a arma mais importante dentre todos os tipos de carros de combate.
O Brasil simplesmente não tem o tipo de carro de combate mais importante do campo de batalha, o IFV
Tomara que nosso país não invente de usar cv90 120 como mbt. Ele é muito frágil para cumprir esta função.
Sem contar que sendo equipamento ocidental ele pode ser problemático por causa de politicagem. Basta lembrar o que aconteceu com a venda do guarani as Filipinas. Depois dessa eu não iria mais querer equipamento ocidental(mesmo os exemplares de excelente qualidade).
respondi de manhã mas até agora minha resposta não foi liberada.
Mas vou resumir com 1 pergunta: Qual a diferença do impacto de um 9k11 ou de um Javelin na blindagem da versão MMBT do CV90 para a blindagem de um T-90?
Acho que você não está acompanhando as mudanças na guerra moderna que estão sendo comprovadas na Ucrânia.
Mobilidade > Blindagem
Prezado
IFV é IFV, aqui é VBC-Inf.
MBT é MBT, aqui VBC CC
IFV nao é CC
Fiz dois comentários ignorantes.
Apaguei os dois porque é sempre bom saber os termos usados no EB ao invés dos acrônimos internacionais.
Chato.
VBC Fuz (fuzileiros) e não VBC Inf
Inacreditável que todo o equipamento militar do Brasil venha apenas de fornecedores militares da OTAN. O Brasil deveria se espelhar na India, que mantém fornecedores tanto ocidentais quanto de outras fontes, além de formentar fortemente a sua indústria de defesa. A quem isso interessa? Com certeza não é ao povo brasileiro.
Cabe ao Brasil fazer alianças tecnológicas e militares mais amplas. Mas nós já mostramos que somos ruins de bola nesse campo. E não vejo nenhuma mudança a curto prazo.
Não somos tão ruins de bola assim, vide o caso da Embraer!!
A gestão EMBRAER não é governamental.
A gente mal tem dinheiro pra comprar equipamentos de um fornecedor, quanto mais de vários…
O processo licitatório deve ser aberto, os relatórios técnicos que justificam a compra de um equipamento em detrimento de outro deveriam ser divulgados, etc. Esse tipo de coisa que poderia “garantir” que foi optado pela compra da melhor solução.
Quanto a fomentar e priorizar a indústria nacional de defesa, isso concordo totalmente.
A Índia tenta fazer isso, mas é muito difícil. O Tejas tem motor americano e boa parte da aviônica é israelense. O Arjun tem motor e transmissão alemãs… então são produtos nacionais, mas totalmente sujeitos a embargos de terceiros.
O que me preocupa é que todos estão de olho em nossas riquezas. Infelizmente o dinheiro Brasileiro que poderia estar sendo investido para nos defender, estão indo parar nas mãos de partidos políticos. Fato!
De olho não, já estão levando mesmo… e não é só por falta de forças armadas.
E nós tínhamos que nos espelhar nas pessoas sábias que pensam antes de falar.
O orçamento de defesa da ìndia é enorme. Para ter o pesadelo loigístico indiano e conseguir bancar os problemas que a descomunalidade trás, é preciso ter c*
Prezado, o interesse é prezar pelo dinheiro do povo brasileiro, essas “outras fontes” que vc citou nenhuma delas fez nada pelo Brasil até hoje.
Recebemos helicópteros ( mil mi 35 hind) da Rússia em 2010 e em pouco tempo já foram para a aposentadoria. A aquisição do equipamento foi uma embrocada do governo russo no brasileiro devido ao embargo da carne brasileira. E o fato do pós vendas russo sempre ocasionar problemas de peças. O Brasil sempre teve bom material humano para desenvolver esses equipamentos, mas sempre sabotado por governos, tanto interno quanto externo. Poderíamos ser quase auto suficientes nesse setor.
Temos um problema com a Rússia, disponibilidade de reposição e manutenção, eles complicaram a manutenção dos Hind mi 35 que usamos, e para piorar nosso posicionamento político é ativamente pacifista e atualmente não agrada a quase ninguém, como estamos no continente americano é mais prático seguirmos parcerias com quem compartilha historicamente as tecnologias e negócios civis e militares, a Suécia será uma boa parceira.
A Rússia ou a China com certeza são ótimos construtores, a China está na vanguarda de várias tecnologias, mas tem o costume de, a exemplo dos EUA, manter, vincular agentes políticos ou mesmo instalar representações militares em território alheio, e isso não queremos, não falo em consulados, falo de bases militares.
Problema que o Brasil por ter Estados Unidos como “aliado” fica impedido de adquirir sistemas russos, pelo que vi os equipamentos chineses não são compatíveis com as necessidades brasileiras, o mais indicado seria que o Brasil mesmo produzisse seu mbt, mas como isso é praticamente impossível…..
Sim, vide o caso dos MI-35, espetacular!!! Pra não dizer outra coisa!
É um bom blindado possuindo diversas variações. É um concorrente e tanto.
Outro que não fica pra traz são oa modernos tanques russos
Quais seriam estes?
Você já ouviu falar no CAATSA? O Brasil iria tomar sanção.
Brasil utilizou Mi-24 e até hoje usa Igla-S pra defesa aérea de baixo alcance.
Cadê as sanções? Cadê CAATSA?
Voces ficam com esse medinho patético de sanção que NUNCA ACONTECE.
Na época dessas compras esta lei ainda não existia. Pergunta pra Turquia se os americanos estão fazendo vista grossa.
Eu sou leitor da trilogia desde 2010, e até hoje não entendo qual é o pensamento ou plano estratégico de defesa do nosso Estado maior:
No exército tudo, excetuando a produção local de algumas munições é importado da OTAN ( Os leopards, guepards, o centauro que foi escolhido a pouco tempo, obuses etc)
Na marinha e na aeronáutica a mesma coisa, então eu me pergunto o óbvio:
E se por qualquer motivo o Brasil for sancionado pela OTAN, e tiver todas os seus suprimentos, peças de reposição e munições específicas embargadas? A já falida forças armadas brasileiras iriam ter que correr atrás de novos fornecedores e fazer tudo nas coxas, para desarmar essa bomba. O que aconteceria se por qualquer motivo ( quando o assunto é $$$ eles sempre existem ) se a OTAN sancionar o nosso país aos moldes do Irã? Veja eu não defendo que não devemos ter a OTAN como fornecedor para nossas forças armadas, mas agora sermos completamente dependentes dela é claramente loucura.
O plano estratégico do estado maior é um só: garantir a manutenção das mamatas e mordomias.
O alto escalão das FFAA fazem parte da elite brasileira, que somadas com o judiciário, alto escalão do funcionalismo público, legislativo e executivo, formam corte real do império brasileiro.
Porque só em uma realeza se vê tanto gastos com mordomias.
É tão simples quanto isso.
Pois saiba que essa é a mesma visão que a sociedade brasileira tem de todos os militares. Durante os governos militares, criaram uma séria de leis para se auto beneficiarem, que vigoram até hoje Se acham acima do bem e do mal, não admitem críticas, sobretudo vindas de civis, e se consideram mais patriotas do que todos os demais cidadãos. Quando prestei o Serviço Militar, ficava impressionado com as mordomias dos oficiais (mesmo tenentes, capitães, e não só coronéis e generais). Além disso, gastavam horas do dia jogando peladas, vôlei ou fazendo ginásticas.
Reprovaram em exames militares?
Pode crer Luiz!! kkkk. Sabe o que acho mais engraçado em criticar os militares? Esses mesmos cidadãos, colocam no poder, de 2 em 2 anos, pessoas sem a menor capacidade tecnica ou intelectual (Vide o atual Chefe das FFAA) , que são pagas por nós, com salários altíssimos, aposentadorias em 8 anos de trabalho e um monte de regalias. Os militares, pelo menos, fizeram por merecer, e com 45 anos de serviços prestados, recebem menos que um Senador desses, que não sabe a diferença entre um C-130 e um KC-390. Viram a pérola do Lula? ” O KC-390 é uma versão melhorada do C-130″ !!!!
O Brasil tem que mudar de fornecedores a Russia ofereceu seus mig 35 . Seus misses S400
A Índia ofereceu seus aviões de guerra com transferência de tecnologia
Enquanto isso o EUA oferece F16 sem tecnologia e rasteando os aviões como faz no Chile e tanque usados para o brasil fazer manutenção e usar
Concordo que as Forças Armadas precisam diversificar, porém temos poucas escolhas para esta diversificação, devido ao custo de vida útil do equipamento, padronização e escala de produção.
O custo de um equipamento militar não é só o custo da aquisição em si, é todo o custo para manter e operar este equipamento por 30 a 40 anos,
Imaginemos se o FX2 tivesse sido fechado com a Rússia! E a parceria do caça de 5ª Geração que até hoje não teve escala de produção.
Um país, hoje , em conflito e cheio de sanções que restringe o aceso ao mercado global de componentes que afeta sua indústria de defesa.
Hoje temos um Caça excelente de Geração 4.5, para o nosso contexto é
ótimo e a FAB terá total capacidade de manutenção e produção dele.
A história dos MI-35, Helicóptero formidável, porém o pôs veda ficou a desejar, equipamento militar é um bem durável que tem que ser mantido operacional por 30 a 40 anos de uso, Têm F-5 com 50 anos em voo.
A china tem evoluído na produção de tecnologia militar, acredito que as FA ainda vão adquirir equipamentos Chineses no estilo do MI-35, e que servira de experiencia.
As Forças armadas Brasileira são ortodoxia em relação aos seus fornecedores, não tem uma visão tão eclética como a Índia, particularmente prefiro assim, por motivos técnicos, facilitar a padronização, escala de produção e custo.
Desejo que no programa Nova Couraça e outros programas apresentados na CRE Senado, tenham Sucesso nas Escolhas e grana para concluir.
Motivos que eu vejo e que pode ajudar a entender a escolha pelos fornecedores das Forças.
1 – Historicamente o alinhamento geopolítico do Brasil é com os países que hoje são da OTAN
2- Equipamentos militares são mantidos por 30 a 40 anos, sendo cliente de
fornecedores confiáveis a tendencia é ir modernizando os meios e manter a
fidelidade.
3 – Das 10 maiores nações exportadores do mundo 8 são da Otan e isto é
relevante.
https://www.youtube.com/watch?v=tPvWHVffBA8
Não há total independência tecnológica para nenhum produtor, veja, a Rússia por exemplo, agora sofre com a reposiçao de blindados de ponta, os MBTs, e porque eles não usaram o t14 na Ucrânia?! Alem de estar ainda em pouca quantidade eles dependem da alta tecnologia em sensores que estão embargados.
O Brasil precisa de parcerias e realmente fomentar a formação científica e tecnológica para formar brasileiros criadores de tecnologia e fomentar e apoiar, a nossa indústria, inserindo a nossa produção nas FFAAs, até que a parte das aquisiçoes tentamos cumprir, mas temos q garantir e proteger a produção científica brasileira nessa área, assim como Rússia, EUA, China, italia e Suécia.
Um país se faz com homens(povo) e livros(educação).
BAE Systems tá jogando pesado na disputa pela Nova Couraça.
Aposto nele e no SABRA israelense.
https://tecnodefesa.com.br/exercito-busca-o-sucessor-para-o-leopard-1a5-e-sua-nova-vbc-fuz/
Ví essa notícia no TecnoDefesa.
Se os “parceiros” da Ucrania realmente pagarem, por mim pode vender Guaraní até pro Afeganistão.
No mais, uma pena que os italianos não tenham nenhum veículo desse tipo no mercado. Seria excelente pro EB fazer pacotão logístico unificado pro Guarani, Lince, Centauro e esse veículo.
Falando em fuzileiros, não seria nada absurdo o EB e os FN BR criarem um batalhão pra utilizarem esse veículo em conjunto. Quem mais ganharia com isso seria os FN, que teriam um veículo moderno, e poderiam encostar os Kurassier, e o EB poderia dividir os custos de manutenção e utilização com eles.
Os italianos possuem 2 modelos de IFV produzidos localmente pela Iveco e com armamentos e sensores Oto Melara:
O Dardo, que é sobre lagartas e o Freccia, de rodas, que aliás utiliza o mesmo chassi do Centauro!
Ele e sua versão MMBT, o CV90120, são os grandes favoritos pra cavalaria do EB.
Há anos que a BAE Systems tá cavando essa venda!
Esses blindados são perfeitos para o Brasil. O EB e o CFN terão a necessidade de compra de mais de mil blindados sobre lagartas (MBTs, M109, Gepards, M113, etc) em um futuro próximo. Todos eles podem ser substituídos por essa mesma família de blindados, o que justificaria um acordo de TT em moldes parecidos com a do Guarani. Aí é questão de negociar com os suecos e a BAE Systens contratos vantajosos de compensação (Alguém pensou no C-390?). Afinal, não só somos o principal parceiro para os Gripens, como também poderemos ser o maior operador da família CV-90 . . .
O Estado Brasileiro precisa aprender a fomentar parcerias estratégicas econômico militares com outros países.
Tenho minhas duvidas se eles vão substituir os M113 tão cedo, enquanto for possivel modernizar, eles devem continuar em ação, no máximo compram algo para complementar
Concordo que o CV-90 é o favorito e, a longo prazo, pode se tornar o blindado sobre lagartas padrão do EB.
Mas vai demorar muito para substituir os mais de 500 m113. Principalmente depois da atualização para a versão BR.
Veio Gripen, vai KC-390.
Vindo CV-90, o que poderia ir?
Os M113 podem e devem ser usados nos veículos mais na retaguarda como os americanos fizeram até a pouco tempo atrás
“Veio Gripen, vai KC-390.
Vindo CV-90, o que poderia ir?”
Talvez o Astros. Estava dando uma olhada e parece que o exército sueco não possui nenhum MLRS, o que é uma deficiência séria para os cenários modernos e que uma hora eles terão que surprir.
Astros ou quem sabe, os Super Tucanos padrão OTAN. A Suécia passou recentemente de país neutro a um dos membros da OTAN mais próximos da Rússia. Mudanças irão acontecer, cedo ou tarde.
Enquanto não houver o estabelecimento de uma política estratégica para o fortalecimento da indústria de defesa em solo brasileiro, visando o desenvolvimento de tecnologia de ponta, projetos de equipamentos voltados para as necessidades brasileiras e, principalmente, preferência de compra de produtos nacionalmente fabricados para as três forças armadas, bem como a criação de um ambiente de negócios favoráveis à instalação de grandes players fabricantes de material militar no Brasil, ficaremos dependentes do fornecimento de equipamentos militares obsoletos importados. Um país do porte do Brasil não pode ficar dependente de fornecedores baseados no exterior. Felizmente, não estamos diante de nenhuma ameaça de agressão externa no momento, mas o mundo está mudando rápido. Quem quer a paz precisa estar preparado para a guerra. Não importa quem vai fabricar o material, desde que seja fabricado no Brasil.
Por falar em carros de combate, na mídia ucraniana publicaram a solicitação de compra pelo governo ucraniano de 450 Guaranis ao governo brasileiro. Seria um ótimo negócio para divulgar a indústria nacional, mas o governo brasileiro está colocando dificuldades para vender.
Balão de ensaio.
Isso é apenas a nova versão da fábrica da Antonov. Viram que a estória da fábrica não colou, ai inventaram essa para dar munição política pró-Ucrânia no Congresso.
Se bem que, se for para tirar o frango e o café das tropas russas, 450 tá é barato demais e o EUA pagaria a vista e adiantado de tão barato.
Acho que logo mais vou ter que estender minha resposta porque ao que parece não é apenas um balão de ensaio, é um ultimato europeu e norte-americano ao Brasil. Se o Brasil negar essa venda, tudo pode acontece, inclusive nada. Mas eu apostaria em cancelamento de vendas de KC390, Super Tucano, aviões da Embraer em geral e até o início de sanções mais amplas contra o Brasil.
Seria bom, vender todos os Guaranis produzidos, todos os Astros, Todos os ST subutilizados, pegar o dinheiro e mandar fazer novos. Vendia Marrua, caminhão e o que quiserem nesse esquema.
Mais ainda, vendia os M113, M108, rebocados pros EUA, Morteiros de 81mm pros ingleses, ia fazendo a limpa no arsenal importado e ia repondo com os nacionais com o dindin da venda, mantendo a frota jovem às custas da guerra. Sonhar não custa.
Post patrocinado.
Eu vejo constantemente pessoas falando em uma demanda de mais de mil blindados em diferentes versões e no benefício de se ter uma família, dentro desta argumentação. Isso faz muito sentido. É racíonal. Eu mesmo, dentro das minhas ilusões e viagens, falo disso por anos, inclussive citando o CV90… Porém, é preciso lembrar que este volume todo só é viável e “racional” em um mundo utópico!
Na prática, o que o EB pode de fato bancar, é uma dívida referente a um pequeno punhado de meios, sendo adquiridos em um prazo pra lá de longo. E isso é o que está acontecendo na visão atual… Com base nisto, tudo muda. A escala que deveria ser considerada, não é a de uma família produzida aqui, mas lá fora, como um todo e considerando os próximos 60 anos!
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A modernização das atuais estruturas do EB, é completamente inviável. Simples assim.
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Oras, mais de mil blindados, em diferentes versões sendo produzidos por aqui, somariam pelo menos U$ 8,0 bilhões de dólares, chutando baixo e consideranto nesta raza estimativa um indissociável custo de Suporte Logístico Integrado. U$ 8,0 bilhões, com os mais do que certos atrassos e encarecimentos “imprevístos”, se transformam facilmente em U$ 10 bilhões de dólares e assim por diante… É simplesmente inviável dentro da conjuntura atual.
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Basta lembrar que o EB, ao longo de uma década, não conseguiu colocar mais do que U$ 2,0 bilhões de dólares nos projetos Guarani e ASTROS somados. E são projetos ditos estratégicos, que ainda demandam muitos bilhões de reais para serem finalizados. E fora a questão dos blindados, tem muita, mas muita coisa a ser adquirida nas próximas décadas e que tem grande prioridade: SISFRON, AAAe, dezenas de helicópteros de transporte, mísseis, UAVs de diferentes tipos, sistemas de GE/Sinais, etc…
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É bom colocar os dois pés no chão e não se deixar iludir por ações de marketing.
US$ 8bi não seria talvez viável pois teriam que moderniza todas as OM para poderem receber esses blindados, pois eles serão muitos mais pesados que os atuais Leopard/Gepard e M113 estamos falando que ter que ter suporte para veículos de 50t a 60t (considerando um coeficiente de segurança) isso não seria barato…essas compras tem que ser encarada como um PROSUB onde vai ter que se criar todo uma infraestrutura e a vezes do zero. Isso considerando comprar de fora…
U$ 8,0 bilhões de dólares é um chute bastante baixo para o número abordado.
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Se consideram uma famíla de blindados baseados no CV90, praticamente não se ultrapassa as 40 toneladas. A suspensão tem limite de carga. Não entendi onde entram as 50 e 60 toneladas.
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O CV90 é level!
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Todas as OMs que vão receber novos meios, demandam atualizações, não só física, mas em termos de qualificações de pessoal. Para quem está enfrentando dificuldades com uma simples REMAX, espalhar blindados modernos por diferentes unidades será um pesadelo logístico.
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O EB precisa concontrar seus meios ao máximo. Estamos em 2023, não em 1923.
Sim, o CV90 é um se não o mais leve a ser oferecido, o que em tese tornaria mais barato de se modernizar as instalações das OM…
Já sobre o peso, no caso do MBT, um comentário meu em outro site:
Bem sobre a limitação de peso imposta no processo no próprio ROB se tem com ROA o uso de pontes classe 60 segura o seja 60t se fugi das 50t para antes da 60t… Então por que limitar a 50t? Bem a uns anos atras após a compra dos Leo’s 1A5 houve estudos para ir “Evoluir” para a família Leo 2 sobretudo na variante 2A4 que curiosamente tem 52t, assim como o M60, já o esquecido Leclrec tem 54,5t e hoje tem 57t. O que quer dizer ou que o EB quer um 50t já pensando nos upgrades futuros ou tem algum outro limitador ou os dois.
Bem considerando os números a serem adquiridos e o fato que só contemplam MBT e IFV. Aí chegamos no limitador “real”, fica claro que não terá nesse momento viaturas especiais, ou seja, sem viaturas para Rec. tendo que ser atendida pelos atuais VBE-REC Leopard e M88A1 sendo essa última vem sendo adquirida aos poucos pelo EB, porém ela tem um limite de 56t para recuperação a não ser que se use outro M88A1 em conjunto. Essas 6t de diferença é um fator extra de segurança do EB
Um jeito econômico seria, talvez, adquirir e atualizar mais M88, porém numa versão intermediara do A2 já que essa versão ultrapassa as 63t, porém tem uma capacidade de 70t… no caso um versão uma que seja mais leve já que a A2 teve incremento na blindagem, talvez sem isso fique abaixo das 60t.
Um país báltico a pouco tempo comprou um pouco mais de uma centena de CV90 e o valor do pacote ficou por volta de 1 bilhão de dólares, agora imagine se o EB fosse substituir toda a sua velharia na razão 1:1.
Não somente isso. Junta a possível modernização dos EE-11 Urutu (ouvi dizer que o EB está indeciso neste caso) e também o ‘recapeamento’ dos Leos, aí é que não sobra dinheiro mesmo.
Se nessa altura do campeonato o EB ainda sequer cogitar modernizar Urutu, pode jogar tudo fora e comprar Toyota com .50 na carroceria, pelo menos sai mais barato.
Vai gostar de recauchutar coisa velha assim no inferno….
Não acredito que o Brasil possa operar mais do que aqueles 65 CC + 78 VBCI que foi ventilado como ‘primeiro lote’. Isso é uma brigada blindada e não muito grande. E só. E não acho que possam existir futuras encomendas, não necessariamente pq não teremos recursos para adquiri-las mas pq não teremos recursos para opera-las.
Como bem disse, já estamos penando para trabalhar com as brigadas mecanizadas e ainda teremos uma dificuldade enorme com o Centauro que inacreditavelmente estará sendo respingado em 10 OMs diferentes quando deveria no máximo estar em 3-4 localidades. Isso é receita pro fracasso. Além de mostrar q o pensamento é usar Centauro como se fosse Cascavel, parecem estar esquecendo que é uma Vtr com uma complexidade muitas ordens de magnitude superior, que vai demandar muitos recursos nao só para adestramento como tb para operação e manutenção. E as novas Vtr blindadas mais ainda…
Assim como a MB e a FAB me parece claro que a única opção viável de futuro do EB é encolher.
Tem que ter transparência de tecnologia para nós brasileiros produzirem aqui
Bacana, vamos acompanhar de perto o desempenho, isso responderá meu questionamento de que talvez o CV90120 seja muito fraco para desempenhar o papel de MBT e o CV9030 seja muito forte para desempenhar o papel de IFV.
Ainda sobre o CV9030, precisamos de tudo isso mesmo para um IFV? ainda acho que 37t para um transporte de tropa é muita coisa considerando o cenário sul americano, é uma viatura 3x mais pesada que um M-113 usada atualmente. Talvez uma versão mais leve na faixa das 20/25t seria mais ideal, e que permita um deslocamento mais rápido pelos modais que já utilizamos sem muitas adaptações.
A viatura parece ser excelente sem dúvidas disso, mas agora falando da proposta, espero que não nos iludam com coisas fora da realidade bancando programas caríssimos como: motor híbrido, camuflagem adaptiv, bancar novas versões e integrações, etc…precisamos de um programa com um bom custo x benefício no momento já que a grana está curta.
Abraço a todos
Acho que tem que pensar que tanto CV90120 quanto o CV9030 (IFV) irão substituir o Leopard 1, usados conjuntamente. E mesmo somando os dois não deve ser atingido o número de Leo1 que o EB já teve operacional, mas, em razão da tecnologia e capacidades do CV90 o EB ganhará muito com essa substituição.
M113 será usado por muitos anos ainda e, se e quando for substituído, não será por um IFV. Será por algo mais barato e leve.
O que falta para o Brasil desenvolver essa jabiraca e outros que até a Turquia tem?
Pessoalmente, e como leigo, não vejo esse blindado como substituto de leopard ou até os m60. talvez os sk-105. Defendo uma solução usando a base/estrutura do Guarani, gerando empregos e viabilizando o desenvolvimento e manutenção no futuro, No caso de IFV. para MBT iria por algo mais de acordo tipo K2, Leo2a6, Abrams etc. , mesmo que seja mais pesado.
O Guarani não foi projetado para ser convertido para SL fora que é muito mais leve já que é pensado em mobilidade estratégica então não é tão blindado assim.
Sobre MBT: um muito próximo de 60t ou superior está tão próximo que um de IFV convertido em MBT como um MBT de raiz soviética…pelo ROB do EB um MBT “raiz” próximo de 50t (não pode passar de 60t) com canhão de 120mm é o ideal (não vai gabaritar mas vai ficar na frente de muita gente)…
– O K2(PIP) e o KF-51(finado) tá muito próximo de 60t, porém o K2 tem versões mais leves.
– O Leclerc não tem linha de montagem mais estaria próximo disso, já que tem 56t na última variante.
– O Type 10 só fica devendo em um quesito (comprimento do cano).
– O Type 90 passa das 50t e tem o mesmo defeito do Type 10
-KF-51 precisa de um novo chassi o atual tem 59t e é baseado no Léo 2A4 que a mesma queria ter o direito da Propriedade Intelectual mas desistiu sendo assim sendo da KMW e dúvido que a mesma deixe alguém usar contra seu produto.
Leopard 2a6 é melhor opção por já ter a fábrica no Brasil da KMW e também por ser da mesma família do Leopard 1a5 não precisa de readaptação do exército ao novo MBT e uma variante brasileira do tanque pode ser fabricada igual Suécia,Espanha e Polônia possuem.
Eles já sabem das possibilidades de negócio por aqui…
Boa tarde a todos! Realmente o Brasil pode vir a se tornar o maior operador da família CV-90 no mundo! A empresa Leonardo estuda uma versão deste veículo, equipada com a torre HITFACK Mk2 com canhão de 120mm, o mesmo usado no Centauro 2. Se o EB optar por uma padronização maior do seu equipamento, poderia optar por essa versão como seu MMBT (pois nossa infraestrutura de pontes não suporta veículos com mais de 50 toneladas), além de substituir outros como o M113 (CV-90 APC com REMAX e IFV com UT-30 BR Mk2), Guepard (CV-90 AA, com canhão de 30/50mm e/ou RBS70), M-109A5BR (CV-90 com obus de 155mm) além da versão CV-90 porta morteiro de 120mm (já existente), a maioria destas versões já propostas para o Exército Sueco (e a maioria já usada por este.
Esquece essa bobagem de mmbt,MBTs pesados são insubstituíveis e o EB irá adquirir eles junto com o IFV como Leopard 2a6 e KF-41 Lynx.
Parece que os chineses fizeram uma oferta tentadora, o blindado Vt4 como tanque de batalha e no VN20 como IFV. Transferência de tecnologia, e adaptação dos armamentos que forem preferiveis ao EB. Ou seja, poderíamos ver um VN20 com a Remax ou torc30. É uma proposta bem interessante também.
Sim, p VN20 é um IFV pesado com cerca de 55 toneladas. Nível de proteção superior ao do cv90.
Não sei se o EB gostou da proposta, mas certamente a Bombardier, a Cessna, a Lockheed e outras concorrentes da Embraer devem ter gostado.
Os chineses também estão entrando neste jogo e com estes dois veículos interessantes , resta saber valores , configuração e claro, as garantias logísticas para tal…
[OFF] Por que o Forte apagou a reportagem sobre o suposto abate do míssil Kinzhal pelo Patriot? …não era confiavel a noticia?
O tópico sobre esse assunto está no Aéreo.
Pra mim o Sabra é o mais racional, pois temos a AEL aqui que pode dar uma manutenção mais livre da Elbit. se comprarmos da BAE teremos que sempre pedir permissão de tudo, fora que não sei de uma fábrica ou centro de manutenção deles no Brasil.
O Sabra Light tem alguma versão com canhão 120 mm ou só tem com 105 mm? Particularmente, não gosto desses Carros de Combate leves. Mas, deixo a escolha para os profissionais do EB.
Só 105mm.
Se o EB adotou o Centauro 120mm acho muito improvável que o MBT ou MMBT tenha canhão 105mm.
Então, esse pode ser desconsiderado. O EB optou pelo calibre 120 mm.
A AEL jamais operará de forma livre da Elbit.
Fora a parte que a plataforma do Sabra Light é o ASCOD, da General Dynamics da Europa. Ou seja, terá mais uma empresa envolvida no negócio.
Só um fato curioso a Elbit trabalhou com os coreanos no programa Land fase 3 na proposta do K-21…e na concorrência das Filipinas fez uma oferta mista… A pergunta que fica no ar é a GDLS vai concorrer só (MPF+ASCOD) ou vai se juntar com Elbit (Sabrah Light+ ASCOD)?
Bom, talvez veremos o uso deste na Ucrânia…
Todos nós já sabemos que ele atende os requisitos do EB e o EB já tenha o desejo de adquirir porém a nossa política é complicada e muito arrastada! Isso já era para ter batido o martelo… Mais como sempre vai rolar rolar rolar e espero que não desista mais uma vez se tratando de algo tão essencial para uma nação.