CV90 (2)

Com o acordo firmado, a eslovaca KOVAL SYSTEMS a.s fará a montagem completa e produzirá artigos mecânicos para a torre do CV90. Juntas, as duas companhias concordaram em produzir aproximadamente 80 peças nas instalações de Belusa, na Eslováquia, com a possibilidade de que mais peças entrem em produção no futuro

BELUŠA, Eslováquia – 2 de maio de 2023 – A BAE Systems e a KOVAL SYSTEMS a.s assinaram um contrato para apoiar a produção de novos veículos de combate de infantaria (IFV), o CV90MkIV, para as Forças Armadas da Eslováquia.

Com o acordo firmado entre ambas as empresas, a eslovaca KOVAL SYSTEMS a.s fará a montagem completa da torre do CV 90 e produzirá artigos mecânicos para a torre. Juntas, as duas companhias concordaram em produzir aproximadamente 80 peças nas instalações de Belusa, na Eslováquia, com a possibilidade de que mais peças entrem em produção no futuro. Testes iniciais estão planejados em Örnsköldsvik, na Suécia, em 2023.

“Juntamente com nossos parceiros eslovacos, temos o compromisso de fornecer um veículo de combate de infantaria equipado com recursos avançados e tecnologia digital para as Forças Armadas da Eslováquia. O CV90 é um veículo de alta qualidade e muito bem-sucedido no mercado, que se provou nos rigores do combate”, disse Tommy Gustafsson-Rask, diretor administrativo da BAE Systems Hägglunds em Örnsköldsvik, Suécia.

“Acreditamos que esse programa beneficiará o Exército da Eslováquia e será um sucesso para a BAE Systems Hägglunds, a KOVAL SYSTEMS e toda a nossa rede de fornecedores eslovacos. Essa nova e valiosa parceria estratégica ajudará significativamente a indústria eslovaca a longo prazo”, disse Ján Michálek, Diretor de Negócios da KOVAL SYSTEMS.

O programa de cooperação industrial do CV90 na Eslováquia continua progredindo. Esse contrato com a KOVAL Systems é um dos vários que serão assinados à medida que a rede de parceiros industriais locais do CV90 for finalizada. Além da KOVAL SYSTEMS, a ZTS-Special foi selecionada como montadora final dos veículos, assinando um contrato com a BAE Systems Hägglunds em dezembro de 2022.

Outros membros da rede industrial incluem a Ray Service s.r.o., para o trabalho de desenvolvimento e produção de componentes e subsistemas elétricos, e a Aliter Technologies a.s., cujo escopo no domínio de comando, controle, comunicações, computadores e inteligência (C4I) está sendo definido com a BAE Systems Hägglunds.

O comprovado programa de cooperação industrial da BAE Systems baseia-se em parceiros locais que desempenham um papel estratégico e de alto valor no desenvolvimento, produção, treinamento e suporte do CV90 e de suas inúmeras variantes. Na Eslováquia, isto fortalece a indústria e também aumenta a segurança do fornecimento para as Forças Armadas. A crescente rede de parceiros industriais eslovacos garantirá que o setor local desempenhe um papel fundamental no serviço, na manutenção e no desenvolvimento futuro dos CV90s.

Dessa forma, o Exército Eslovaco receberá a mais nova versão do CV9035, conhecida como CV90 MkIV, com os mais recentes recursos avançados e tecnologia digital para atender às necessidades do campo de batalha em evolução.

Sobre a BAE Systems Hägglunds

A BAE Systems Hägglunds se concentra no fornecimento e upgrade de sistemas de veículos para aplicações militares e civis. Estes incluem veículos de combate líderes mundiais, veículos de engenharia blindados e transportadores de pessoal blindado. Apoiar nossos clientes e os usuários durante o serviço operacional é fundamental e oferecemos uma ampla gama de serviços aos clientes em todo o mundo, incluindo serviços de modernização, desde atualizações e melhorias simples a complexas de veículos, até soluções de treinamento e simulação.

DIVULGAÇÃO: BAE Systems Hägglunds / MSL Group

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Hank Voight
1 ano atrás

Diz-se que a variante equipada com canhão de 120mm do CV-90 é um dos candidatos a ser o novo CC do EB.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Hank Voight
1 ano atrás
Zigg
Zigg
1 ano atrás

“O CV90 é um veículo de alta qualidade e muito bem-sucedido no mercado, que se provou nos rigores do combate”

Pergunta:

Onde o CV90 já foi utilizado em combate e qual ou quais versões empregadas?

Hank Voight
Responder para  Zigg
1 ano atrás

Foi empregado em combate no Afeganistão

A6MZero
A6MZero
Responder para  Zigg
1 ano atrás

CV90 Noruegueses foram utilizados no Afeganistão.

deadeye
deadeye
Responder para  Zigg
1 ano atrás

Usados pelos Suecos na Libéria, pela Noruega e Dinamarca no Afeganistão e agora, na Ucrânia.

A6MZero
A6MZero
Responder para  deadeye
1 ano atrás

Não fazia ideia do uso dele na missão de paz da ONU na Libéria, pra falar a verdade não sabia nem que houve essa missão…

Matheus Da silva
Matheus Da silva
Responder para  Zigg
1 ano atrás

Pelo que eu sei o cv90120mm tem um motor mais potente, em relação a blindagem acho que vale mais apena investir em sistemas de defesa ativa e uma blindagem um pouco mais pesada na frente, é só olhar os carros de combate russo sendo destruidos ao milhares por míssis antitanque.
Em relação ao EB, temos que levar em conta que temos que transportar pra cima e pra baixo esse carros de combate, então tem que ser um veiculo mais leve, e devido a alta mobilade e tecnologia do cv90 aliado ao sistema de defesa ativa compensa a blindagem mais leve

eliton
eliton
1 ano atrás

Quando ele for escolhido pelo Brasil para substituir os Leos a plataforma também pode ser utilizada para substituir os M113?

Henrique A
Henrique A
Responder para  eliton
1 ano atrás

Sim, e seria o ideal, o problema é se vai haver grana.

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  eliton
1 ano atrás

Eita sonho… sonhar ainda mais seria a integração (se possível. Não sei se já proporiam isso) da torre do Centauro II. Pensa na comunalidade de sistemas, na integração, na facilidade da logística e em como justificaria a fabricarão local de mais peças, já que seriam feitas muitas compras de alguns sistemas… MBT com chassi comum ao seu blindando de transporte de tropas, a VBC-fuz e com a mesma torre dos seus caça-tranques. Aí, já que eu tô sonhando mesmo, não custa ir ainda mais longe e imaginar o corpo de fuzileiros tbm seguindo a linha e adquirindo algumas dezenas para criar uma força de ação rápida, moderna e capaz…

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Gosto desses canhões bofors 40mm, o interessante que são de uso misto (terrestre e antiaéreo) se usado munição correta combinado com sensores modernos poderá ter uma boa sobrevivência no campo de batalha moderno contra SARP, claro que não se equipara a um sistema dedicado, mas é um fator considerável.

Matheus
Matheus
1 ano atrás

Lembrando que o EB já testaram o CV9040 lá no começo dos anos 2000.

A opeção agora do CV90 com a torre HITFACT do Centauro não seria nada mal como substituto dos Leo 1A5BR.

comment image

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Matheus
1 ano atrás

“Lembrando que o EB já testaram o CV9040 lá no começo dos anos 2000”

Essa avaliação não serve mais, os CV90 oferecidos ao Brasil foram da geração II similar aos que a Suíça e Finlândia adquiriram, daquilo só ficou o nome, as viaturas de quarta geração são muito, mas muito diferentes.

O mais importante do CV90 nem é a torre, é o motor ser Scania, com poucas adaptações se cria uma excelente linha logística brasileira.

Humilde Observador
Humilde Observador
1 ano atrás

Se o Brasil optar por ele, e for em uma boa quantidade, será que pensam em montar localmente?

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

Se o Brasil optou em adquirir o Centauro pronto (que é uma viatura menos complexa que essa) acredito que siga os mesmos moldes de compra de prateleira, talvez alguns pequenos componentes, mas bem pouco mesmo.

EduardoSP
EduardoSP
1 ano atrás

CV-90 é IFV não MBT.
Mas para quem ainda usa cascavel e urutu, tá valendo!

Maurício.
Maurício.
Responder para  EduardoSP
1 ano atrás

Na minha opinião, um MBT deveria ser substituído por outro MBT, mas, em um país onde chamamos o AMX de caça e o Navio Atlântico de Navio-Aeródromo multipropósito, chamar um IFV adaptado com canhão, de MBT, é o de menos.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

E além disso não é um CC barato. Se a variante IFV já custa milhões imagine uma com canhão de 120mm.

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Para mim, terem reclassificado o Atlântico como “navio-aeródromo” soa estranho até hoje…
Qual MBT novo você acha que caberia no nosso orçamento?

Maurício.
Maurício.
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

Observador, eu estou totalmente por fora dos valores de um MBT novo 0km, mas, acredito que são bem caros, na minha opinião, poderia ser o K2 coreano ou o Type 10 japonês, o problema é que eu não sei se eles cabem no orçamento, tirando esses dois, poderia ser o Leopard 2A7+.

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Acho que são bem caros para nosso orçamento. Teve um comentarista que orçou mês passado aqui as várias opções e se me lembro bem, os principais variam entre 18 e 21 milhões.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

Se for pra comprar uma quantidade que substitua os vetustos CCs que temos um a um vai sair por uma bagatela maior do que foi o FX-2, então sem chance.

O que eu sou favorável é a criação de um “núcleo” no EB no estado da arte, para que ele tenha familiaridade com as novas tecnologias até que verbas mais robustas estejam disponíveis.

Compraria entre 30 a 50 Abrams usados e modernizaria para a variante mais moderna (da maneira que os poloneses estão fazendo).

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Não tem muita diferença de peso entre o Leopard 1A5 do EB e um CV90 com canhã de 120mm.
Claro que um Leopard 2A7 é melhor que um CV90, mas um CV90, com canhão muito mais poderoso, seria uma grande melhoria em relação ao Leo1 do EB.
Enfim, chamar um Leo1, em 2023, de MBT é forçar um pouco a barra, ainda mais pensar que o EB estaria “perdendo” em substituí-lo pelo MMBT CV90-120.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Rafael Oliveira
1 ano atrás

O problema, na minha opinião, é que geralmente comparamos algo novo com o que já temos, assim, praticamente qualquer coisa, até mesmo adaptada, já é melhor. Acho que devemos pensar sempre no melhor para nossas forças armadas, se é para comprar, que seja o melhor que nosso orçamento permitir.

Paiva
Paiva
1 ano atrás

OFFTOPIC: Alguém viu as imagens de um/dois EE-9 Cascavel de Myanmar destruído?

Bardini
Bardini
Responder para  Paiva
1 ano atrás

Sim. Mas tem um tempo isso…

M4l4v|t4
M4l4v|t4
1 ano atrás

Só existem 3 concorrentes para ser o novo CC do EB:

  • Type 10 japonês
  • CV90-120
  • Desativação CC no EB

Provavelmente os japoneses não estão muito interessados em exportar o seu produto ou o custo de exportação não seria competitivo. Resta apenas o CV90-120.

Matheus
Matheus
Responder para  M4l4v|t4
1 ano atrás

Mais fácil ser CV90 com HITFACT, já tem a fábrica e o máquinário.
Não faz sentido fabricar duas torres diferentes com canhões diferentes, padroniza tudo.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Matheus
1 ano atrás

O Brasil não vai fabricar torre alguma.
Mas concordo que o ideal é compartilhar a torre com o Centauro.

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  M4l4v|t4
1 ano atrás

O tanque japonês está fora de cogitação, apesar de que operá-lo colocaria o EB com um carro de combate de 1ª categoria, o problema são:

1 – Apesar da legislação japonesa ter mudado nos últimos anos, não se sabe nem se eles já podem exportar equipamentos ofensivos, nem se tem interesse;
2- As forças armadas nacionais são resistentes em adotarem tudo que não é made in USA ou Europe.
3 – O veículo é extremamente caro de adquiri e manter por ser estado da arte, se for adquiri-lo ficaria mais fácil adotar logo o modelo sul-coreano que é um equivalente em predicados e não tem restrições e tem custo na mesma faixa.

M4l4v|t4
M4l4v|t4
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

O coreano não atende aos requisitos de peso.

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  M4l4v|t4
1 ano atrás

E qual o peso do japonês?

M4|4v1t4
M4|4v1t4
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

43 toneladas +-

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

#Os problemas são

FlavioHMCO
FlavioHMCO
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

Eles tentaram exporta o Soryu e o P1 porque não um MBT? talvez o japoneses tenham que busca alguém para ajudar a exportar seus matérias, e temos gente para isso? sim atualmente 3 grandes empresas porém uma está mal o que reduz para 2 empresas capaz disso: Embraer e Akaer sendo essa cogitada para recuperar a 3° que é a Avibras…

Seria algo como a SAAB fez com a BAe System no caso do Gripen,
Considerando que a EMBRAER tem medo de desenvolver sistemas exclusivamente letais poderia tirar ela do páreo porém os japoneses são muitos amigos dos americanos então acho difícil querem viram uma antagonista do outro a curto-médio prazo. Já a Akaer se for a entidade para administra a AVIBRAS estará sobrecarregada ou com a faca e queijo na mão pois o EB vai virar “cliente”…

Fighter_BR
Fighter_BR
Responder para  M4l4v|t4
1 ano atrás

Ascod 2 também entra na concorrência. Blindado mais parrudo que o CV90, e já possui integração da Hitfact 120mm. E também existe a variante Sabrah, em uso pelas Filipinas, que possivelmente a Elbit Systems oferecerá para o EB. Mas ainda tenho preferência pelo Ascod 2 puro da Espanha do que a versão Israelense que possui menos blindagem.

FlavioHMCO
FlavioHMCO
Responder para  M4l4v|t4
1 ano atrás

O CV -90 tem motor na frente e não tem blindagem então pode risca….já o Type-10 o canhão é L44 e não L50 ou superior. Ou troca torre ou risca também…

Alguém se habilita a encontra um blindado?

ROA 2 – Possuir peso inferior a 50 (cinquenta) toneladas aprestado para o combate. (Peso dez)

ROA 25 – Possuir tubo de comprimento igual ou superior a 50 (cinquenta) vezes a medida do
calibre. (Peso dez)

ROA 31 – O sistema de armas da VBC CC deverá empregar ao menos um tipo de munição, cuja
capacidade de penetração seja maior ou igual a 1.200 mm (mil e duzentos milímetros) de Rolled
Homogeneous Armor (RHAe), com o alvo a uma distância de 2.000 m (dois mil metros),
incidindo a 0° (zero graus). (Peso dez)

ROA 94 – Possuir, no compartimento de combate, proteção blindada frontal contra munições de
energia cinética de calibre de até 120 mm (cento e vinte milímetros) APDS-T (Armor Piercing
Discarding Sabot-Tracer) disparados com elevação de 0° (zero grau) a 30° (trinta graus), a 1.000
m (um mil metros) de distância, com velocidade igual ou superior a 1.258m/s (um mil duzentos
e cinquenta e oito metros por segundo). (Peso dez)

ROA 98 – Possuir blindagem composta com capacidade de proteção mínima de 900 mm
(novecentos milímetros) RHAe. (Peso dez)

ROA 201 – Possuir motor localizado na parte traseira da viatura. (Peso dez)

Bardini
Bardini
Responder para  FlavioHMCO
1 ano atrás

Requisitos Operacionais não são inflexíveis. Um único ROA não é linha de corte. É nota. Dentro de uma questão recorrente: um blindado pode ter mais de 50 toneladas em peso de combate. A questão é que, se tiver, tem nota reduzida.
.
O somatório das notas, indica o melhor posicionado dentro daquilo que o EB deseja. E ser o melhor posicionado, não necessariamente significa que este será o adotado.

FlavioHMCO
FlavioHMCO
Responder para  Bardini
1 ano atrás

Então o absoluto não é realmente absoluto…

Daniel Ricardo Alves
Daniel Ricardo Alves
1 ano atrás

Essa família de blindados seria perfeita para o Brasil também. Temos mais ou menos 1000 blindados (M113, M109, M60, Leopards, etc) que precisarão de substituição em um futuro próximo. Além de ter um veículo IFV, o que o EB não possui, todos esses blindados podem ser substituídos por uma família que utiliza o mesmo chassi básico, mudando apenas o armamento, sensores e kits de blindagem. Tal quantidade de veículos justificaria a TT e a produção no Brasil. Poderia ser o recomeço da “era de ouro” da fabricação de blindados aqui no país.