Com 8 bilhões de euros em caixa, fundo europeu não sabe como gastar o dinheiro para ajudar a Ucrânia
Enquanto a União Européia descobre como gastar € 1 bilhão em munições e projéteis para a Ucrânia, o acúmulo de uma enorme pilha de dinheiro em armas que usará está provocando debate sobre o novo apetite do bloco por compras de armas.
Mais conhecida por acordos comerciais e subsídios agrícolas, a UE agora ostenta um fundo de guerra de € 8 bilhões, conhecido como European Peace Facility, que está usando para armar os vizinhos da Rússia, compensando os estados da UE que doam tanques, aviões e armas para Kiev – e agora comprando munição para a Ucrânia.
No entanto, as perguntas estão surgindo rapidamente, começando com um enigma fundamental: o dinheiro deve ser gasto com fabricantes nos estados da UE que fornecem o dinheiro ou usado em qualquer lugar que garanta compras rápidas, mesmo que isso signifique fabricantes dos EUA?
A compra rápida tem sido fundamental para a promessa feita pelo bloco em março de fornecer um milhão de itens de munição para a Ucrânia dentro de 12 meses, já que novos caças não serão enviados antes de uma esperada contra-ofensiva contra as forças russas invasoras.
Para conseguir isso, o Conselho da UE destinou € 1 bilhão do Fundo de Paz para compensar parcialmente os membros da UE que doaram seus estoques para a Ucrânia e outro € 1 bilhão para aquisição conjunta de novas munições.
Mas enquanto a França disse que preferiria ver a aquisição de € 1 bilhão feita na Europa, a Polônia não pressionou para onde o dinheiro é gasto, disse Jean-Pierre Maulny, vice-diretor do think tank francês IRIS e coordenador científico da seu grupo de pesquisa de defesa ARES.
“A França acredita que não há problema em obter essa quantidade de munição de fornecedores europeus, mas a Polônia não concorda”, afirmou, acrescentando que o material pode ser fornecido pela Finlândia, França, Alemanha e República Tcheca.
Uma razão para a discussão é que a UE ainda está escrevendo as regras enquanto se acostuma a se tornar um comprador de armas.
Criado em março de 2021, o Mecanismo de Apoio à Paz recebeu um orçamento de 5 bilhões de euros e financiou forças armadas em países como Macedônia do Norte, Moldávia, Nigéria, Jordânia e Geórgia.
Após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, o orçamento foi reforçado à medida que o fundo se concentrava em ajudar Kiev, e agora está em pouco menos de € 8 bilhões para o período 2021-2027.
A compensação aos países da UE que doam materiais de defesa para a Ucrânia está em andamento, com a Eslováquia, por exemplo, dizendo que espera receber cerca de € 200 milhões do fundo após entregar armas para a Ucrânia, incluindo 13 caças Mikoyan MiG-29 fora de serviço.
“O principal objetivo do EPF é fortalecer as capacidades de defesa da Europa, então é claro que seria melhor se os fundos fossem usados para desenvolver capacidades de fabricação de defesa na Europa”, disse Tomasz Smura, chefe do escritório de pesquisa do think tank Casimir, com sede em Varsóvia. Fundação Pulaski
“Naturalmente, os maiores países da UE, que também são grandes produtores de armas, estão tomando medidas para garantir que os reembolsos sejam usados principalmente para reforçar a indústria europeia de defesa”, disse ele.
Os pagamentos de reembolso foram examinados recentemente depois que um relatório do Politico em março sugeriu que a Estônia havia aplicado um cálculo de valor do equipamento doado que tributava indevidamente os cofres coletivos, cobrando da EPF o custo de um novo kit comparável.
O governo da Estônia negou qualquer irregularidade, dizendo que agiu de acordo com as políticas de reembolso.
E no caso da transação de aviões de guerra da Eslováquia, o ministro da Defesa Jaroslav Nad anunciou ter recebido uma oferta dos EUA por 12 helicópteros de ataque Bell AH-1Z por US$ 340 milhões, que um artigo da Associated Press descreveu como “compensação” pela doação da Ucrânia.
Em 15 de novembro do ano passado, a UE emitiu uma regra segundo a qual o dinheiro de compensação distribuído não precisa ser gasto no bloco – ele também pode ser usado para comprar a maioria dos produtos nos Estados Unidos.
Detalhando a decisão, um porta-voz da UE disse ao Defense News: “Os estados membros da UE concordaram com uma série de regras, particularmente quando os itens estão na Lista Militar Comum da União Europeia, que limita sua origem à UE, estados membros e vários de países não pertencentes à UE, incluindo os EUA”
Esses outros países não pertencentes à UE incluem Noruega, Canadá, Israel, Coreia do Sul, Reino Unido e outros, acrescentou o porta-voz.
A Lista Militar Comum da UE, que é uma longa lista de produtos de defesa regidos pelas regras de exportação da UE, inclui armas, obuses, canhões, morteiros, armas antitanque, rifles, foguetes, mísseis, bombas, navios, aeronaves, drones, tanques e veículos blindados.
Também inclui munição. No entanto, em março, quando o Conselho da União Européia emitiu recomendações para acelerar a compra conjunta de munição para a Ucrânia usando fundos do Peace Facility, declarou: “O Conselho apela ainda aos Estados membros para adquirirem conjuntamente munição de 155 mm e, se solicitado, mísseis para a Ucrânia da maneira mais rápida possível antes de 30 de setembro de 2023 da indústria de defesa europeia (e da Noruega).”
Explicando por que a recomendação excluía as compras dos EUA, apesar das regras do Peace Facility permitirem tais compras, uma fonte da UE, falando sob condição de anonimato para discutir deliberações delicadas, disse ao Defense News que as regras foram concebidas para ajudar as forças armadas em todo o mundo que se beneficiaram do fundo, e pode ter precisado comprar de fora da UE.
As enormes quantias de dinheiro envolvidas na compra de munição, por sua vez, significam que o dinheiro seria melhor gasto na UE, argumentou a fonte.
“No entanto, é uma recomendação e agora está sendo discutida”, disse ele.
O porta-voz da UE acrescentou: “O EPF é um instrumento nas mãos dos estados membros. Eles decidem como o EPF é usado.” O porta-voz descreveu as discussões em andamento como confidenciais.
“Posso ver por que os Estados-membros ficariam desconfortáveis em colocar dinheiro em um pote que subsidia a indústria dos EUA, mas a realidade bate à porta se sua própria indústria não puder atender aos requisitos com rapidez suficiente”, disse Daniel Fiott, analista do Center for Security, Diplomacy and Estratégia (CSDS) da Escola de Governança de Bruxelas.
FONTE: DefenseNews
NOTA DO EDITOR: em conversa mantida na LAAD 2023 com proprietário de empresa de defesa nacional que fabrica munição de 155mm (entre outros produtos), foi nos dito que existe uma elevada demanda mundial para este produto no momento e uma carência de fornecedores e matérias primas para atender a esta demanada. O Brasil poderia se candidatar a fornecedor desse tipo de munição (além de outras) desde que um acordo governamental com a União Europeia seja feito.
Olha, imagina todo esse dinheiro rolando e essa força de vontade daqui umas duas décadas eles vindo tomar nossa Amazônia? Por isso eu falo, esse brasil vai perder ainda 40% de nosso território e não vamos fazer nada! Ah, mas temos o melhor exercito de selva do mundo (concordo) mas não há melhor exercito no mundo que sobreviva sem material bélico, embargos e bloqueios! Sei que não tem muita coisa a ver, mas se preparam, que a coisa tá feia por lá, mas um dia vem pra cá! Por isso eu sempre falo, prefiro que Ásia e EUROPA se comam em conflitos, assim eles esquecem de nós.
Mas o que o Brasil está fazendo com esses 40% do território. Ele gera riqueza?
Gera dor de cabeça só se for.
É uma das coisas que eu discuto com o meu colega de trabalho que era ex-infantaria. Quando se trata de combatente (note, ele foi cabo) ele dizia que os brasileiros eram diferenciados ( nunca trabalhou com soldados de outras forças para me dizer o que é essa diferenciação, se poupando a falar que nossos soldados “vão na sanha”) e que os comandos/forças especiais são pica.
Quando eu dizia que isso não era nada se não se tem o básico para as tropas (fuzis modernos com lunetas/red dot, visão noturna/térmica, coletes, rádios criptografados) ele simplesmente diz que “nós vai na raça”. É difícil ter uma conversa a sério assim. E garanto que muitos oficiais devem pensar a mesma coisa que esse nobre ex-cabo.
Vai é morrer de graça, não tem raça certa quando o inimigo tem boas armas como mísseis de longo alcance, aviões e usando a tática certa.
Colega a vitória dos EUA e da Otan na Ucrânia seria desastrosa para nossos interesses geopolíticos.
O Brasil como o México e a Argentina são nações desavergonhadas e eles sabem disso.
Os EUA tomaram metade do território mexicano e os tais nunca tiveram hombridade para criar forças de defesa que impedissem que algo assim se repetisse.
Na Argentina eles foram humilhados em 82 e de lá para cá suas forças não foram equipadas pelo contrário são umas das piores da AL (coisa difícil pois o cenário militar aqui tende a ser patético)
O Brasil faz fronteira com uma nação que pertence a Otan a França.
Vencendo na Ucrânia (de repente até mesmo perdendo…rs) eles inventam de tutelar algum povo amazônico, usar seus serviços de inteligência para fomentar uma suposta identidade nacional indígena com membros para representa-la já devidamente reconhecido pela Ong’s de sempre, depois os lideres europeus e americanos que criaram esses lideres e povos de proveta, começam a convida-los, depois algum ganha um premio Nobel por defender sue povo e sua floresta contra o genocídio etc
Até que a Otan acaba aceitando “defender esses povos oprimidos” e para isso é criada uma zona de exclusão aérea.
A China e a Rússia também não fariam nada nao…rs
Pois como potências elas também tem interesse nessa porção enorme de terra que é a AL mas que não tem homem de verdade para defende-la.
De todo modo é de nosso interesse que Rússia, China, Europa e EUA ficam inteiros para brigarem entre si e através disso a gente fica esperando o dia que teremos um líder capaz de realmente dotar essa nação de alguma soberania…
Isso dava um grande filme.
Parabéns pela imaginação, que têm o seu pico, no ”chefes de tribos Amazônicas, que foram criados de proveta por Europeus e Norte-Americanos”. Lindo.
Deixa de ver filmes, democracias não invadem países, para ganhar território.
Só em casos de ditadores atacarem o seu próprio povo ou então de agressão directa desses ditadores ou grupos terroristas que tomam o poder dos seus países e atacam as democracias ou estão em conluio com grupos extremistas para atacar as democracias.
Olá Colegas. Primeiro, é preciso mudar o nome para Fundo para a Guerra. Sobre a venda de munição para a Ucrânia, lembro da historia dos P95 cedidos para a Argentina na Guerra das Malvinas. O embaixador brasileiro em Londres foi chamado para explicar. Quando foi perguntando sobre a neutralidade brasileira, ele disse garanti-la tanto que estava autorizado a oferecer os mesmos aviões para a RAF. Contudo, ainda que eu considere que seria um bom negócio para o fabricante nacional, continuo contra o fornecimento de armas para os países em conflito. Em termos de balança comercial, seria ótimo o país consultar a Ucrãncia e a Russia se teriam interesse em vacinas contra a Covid, suprimentos médicos ou outros bens produzidos no Brasil.
“é preciso mudar o nome para Fundo para a Guerra” European Peace Facility tem razão de ser no nome, por óbvio, se a iniciativa se dedica a desincentivar novas guerras de anexação contra paises europeus no futuro, baseando na reação a russia atual. a narrativa vê preto no branco, branco no preto, vê tudo o q quiser, só nunca enxerga o óbvio q não quer. tão tedioso é o duplipensar retardado que sempre lembra coreia do norte e idiocracy. “Chegará o dia em que teremos que provar ao mundo que a grama é verde” .G.K. Chesterton
Parece claro que as armas de origem russa estão acabado no mercado e a OTAN está ‘apelando’ cada vez mais para armas ocidentais.
O que parece não estar ajudando muito.
Olha o problema dos europeus. Enquanto isso a Rússia não tem essa grana sobrando. Os embargos não permitem comprarem de quem quiserem e não são compensados por enviar equipamentos velhos pro front.
8 bilhões de Euros?
Me vê 2 b-52 e o resto pode colocar tudo em AGM-86.
O maior problema do bloco europeu é esse:
São trocentas reuniões discutindo-se o sexo dos anjos até finalmente entrarem em acordo, pra finalmente realizarem algo concreto.
É só ver o parto que é qualquer equipamento conjunto feito entre eles ( A400 Atlas é um excelente exemplo ).
Os caras tem 8 bilhões de Euros nas mãos, mas simplesmente não sabem o que, ou no quê, fazer com essa grana.
Enquanto isso, a Ucrânia, que carece de tudo e tá com a corda no pescoço, tem que esperar o resto da UE pensar em algo.
E quanto ao Brasil se aproveitar disso…duvido.
E ainda bem.
A UE é uma coisa, os países Europeus são outra.
É um esquema que permite alguma autonomia aos países.
Lê até ao fim, o problema não é saber em que gastar, mas onde gastar, o que tem lógica.
No parlamento Europeu e na comissão Europeia, existem interesses de todas as cores e feitios, são deputados (as) Europeus e comissários (as) Europeus do centro-direita, da direita, esquerda, centro esquerda, verdes, trabalhistas, liberais, e até extrema direita e extrema esquerda, convergir isto tudo, dependendo do assunto, demora.
Só vais aos projectos que mais demorados e complexos foram, mas mesmo assim foram concluídos com êxito, mas olha o Ariane 5 e agora o Ariane 6, Vega C, o concorde, o Meteor, o Iris-T, assram, Samp-T, o programa Galileo, torpedos eurotorp, etc.
Tio Sam agradece, as armas que estão chegando na Ucrânia não são doações a Ucrânia comprou 44 bilhões em armas até agora.
E quem está a dar esse dinheiro á Ucrânia????
Pois … é o tio Sam, UE, UK, Noruega, Canadá, Japão, Coreia do Sul e Austrália, com o grande bolo a ser EUA, UE e UK.
EDITADO
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
EDITADO
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Caro. Infelizmente, o Paraguai continua um país extremamente desigual. O fato do presidente eleito ser de direita, assim como o atual presidente, não vai mudar a relação entre o Brasil e o Paraguai. Gostaria muito que mudasse para melhor. A questão de Itaipu irá aparecer com força em função do calendário. Segundo lembro, o tratado deverá ser revisado em breve. Seria ótimo que o Paraguai tivesse se desenvolvido para consumir a sua parte de energia de Itaipu. Não aconteceu. Na verdade, o que se vê na América Latina é uma mudança de geração, como aconteceu no Chile e agora no Paraguai, Acontecerá no Brasil e na Argentina também. No Paraguai, novamente venceu o Partido Colorado. Não há uma mudança. Continua tudo como antes.
Caro. O presidente eleito do Paraguai é do Partido Colorado, mesmo partido do atual presidente. Mais um que estudou nos EUA. Tenho pouca expectativa que seja capaz de levar o Paraguai para algum lugar diferente de onde esteve nos últimos 60 anos, ainda que eu torça muito para um desenvolvimento do Paraguai. Lembrei de uma apresentação que fiz há uns 15 ou quase 20 anos atrás sobre perspectivas de novas fontes de energia e coisa e tal… lembro que comentei como exemplo a situação vantajosa do Paraguai de ter uma seu abastecimento de energia praticamente garantido por décadas, contudo seu problema era a baixa demanda. Sugeri no seminário que o Paraguai poderia se tornar um polo de fabricante de autopeças para a industria automotiva do Brasil e da Argentina, além de poder se tornar um polo têxtil a partir da produção local de algodão, além de industria moveleira. Lembro também que para o Brasil seria ótimo se o Paraguai produzisse etanol e até que adotasse o tecnologia flex para reduzir a dependência do petróleo. Na ápoca não vislumbrei a ideia do Paraguai produzir veículos elétricos. Como aprendi com Keynes, um país só pode atingir o bem estar material se seus vizinhos também conseguirem isso.
Munição para artilharia e sistemas antiaéreos.
A Rússia não vai avançar mais em território ucraniano. Não tem como.
A Ucrânia não vai recuperar o território perdido. Não tem como.
Vão ficar ali entrincheirados por anos a fio.
A ideia de queimar papel moeda para acabar com uma economia, que está sendo salva pela China e Índia, deu errada. E a ideia de acabar com a moral de um povo que apoia o seu presidente como um Czar, também.
O Ocidente não sabe o que fazer porque aquilo que almejava não foi conquistado. A destruição total da economia russa. Mas Moscou mostrou que não é aquele urso terrível que a Europa Ocidental julgava ser. Ele envelheceu. E envelheceu mal. Arraigado a velhas doutrinas.
No final das contas, essa guerra só serviu para mostrar duas coisas:
1 – A Rússia acabou como super potência faz tempo;
2 – A Ucrânia como país.
Tirando as bombas nucleares, a Europa não tem mais o que temer do leste. Não haverá a onda vermelha em direção a Berlim.
O resto é resto.
A Ucrânia não acabou como país, tás muito enganado e o Ocidente não tentou acabar com a economia Russa, pois foram os Russos que invadiram um país soberano, o Ocidente só tentou acabar com a fonte de financiamento desta invasão, depois os Russos é que não conseguiram o que era o seu objectivo, conquistar toda a Ucrânia, pôr lá um fantoche e colocar medo nos países Bálticos e na Finlândia e Suécia, depois a Europa Ocidental, não tem medo, das bombas nucleares Russas, pelo simples facto, que os Russos sabem, que se acabarem com a Europa Ocidental, terá logo de seguida a resposta na igual medida, depois não era a Europa Ocidental só, que achava que os Russos eram uma super-potência militar , também nos meios convencionais, era todo o mundo, mas nesse quesito, eu pessoalmente acho que os Russos ainda são uma super-potência, também nos meios convencionais.
“1 – A Rússia acabou como super potência faz tempo;”
Essa guerra tá servindo pra os russos reconhecerem suas deficiências físicas e tecnológicas. Eles não acabaram como superpotência. Assim os EUA saiu correndo de Vietnã e do Afeganistão e estão ai. Essa guerra servirar em muito pra os russos se atualizar em todos os setores da máquina de guerra.
Triste gente, que acha que só pode viver em paz, assim.