BAE Systems e Ritek AS produzirão duas novas variantes do CV90 para as Forças Armadas Suecas
LEVANGER, Noruega – abril de 2023 – A BAE Systems assinou um contrato com a empresa norueguesa Ritek AS, empresa líder no fornecimento e upgrade de sistemas de veículos para aplicações militares e civis, para produzir duas novas variantes do CV90 para as Forças Armadas suecas. O trabalho será realizado em cooperação com a BAE Systems Hägglunds, divisão que é responsável pelo design e produção da família de veículos CV90.
A Ritek, empresa de manutenção e desenvolvimento de veículos pesados para defesa, é um dos principais parceiros industriais da BAE Systems Hägglunds no programa norueguês do CV90 e também uma parte integrante da sua cadeia de suprimentos internacional. As duas empresas trabalharam juntas no projeto de modernização do IFV norueguês (MEP/OPV) para atualizar extensivamente 144 CV90s noruegueses e acabaram de concluir a entrega final de 20 veículos de suporte de combate CV90 adicionais para as Forças Armadas Norueguesas.
“A cooperação industrial com a BAE Systems Hägglunds aumentou a nossa competência e ampliou o nosso mercado. Devido a esta parceria, também pudemos investir mais no nosso negócio, incluindo uma nova sala de produção e investimento em nossos funcionários. Realmente foi um fator de mudança para nós”, disse Jan Marius Reppe, CEO da Ritek. “Este novo contrato, portanto, é a prova das oportunidades potenciais desta parceria.”
“A Ritek demonstrou ter as capacidades industriais necessárias para o programa CV90”, disse Peter Sedin, diretor de operações da BAE Systems Hägglunds. “Como a empresa já é nossa parceira de produção para um programa semelhante do Exército Norueguês, fazia sentido recorrer à Ritek quando procurávamos a configuração industrial ideal para este contrato importante.”
As novas variações do CV90 são o veículo de manutenção avançada e a variante de engenharia de combate. O veículo de manutenção avançada fornecerá suporte crítico de linha de frente, reparo e recuperação para outros veículos, garantindo uma melhoria geral da disponibilidade de veículos de combate. A variante de engenharia de combate aumentará significativamente a capacidade de garantir a limpeza de rotas e a possibilidade de impedir que as forças inimigas se movam em momentos críticos durante missões. As duas novas variantes se juntarão às formações mecanizadas do Exército Sueco com entregas programadas entre 2023 e 2027.
“Estamos orgulhosos de estar produzindo essas duas novas variantes para o Exército Sueco”, disse Tommy Gustafsson-Rask, diretor administrativo da BAE Systems Hägglunds. “A abordagem colaborativa envolvida no programa sueco do CV90 RENO foi um fator-chave de sucesso na obtenção de uma solução oportuna, equilibrada e econômica que proporciona maior eficiência de combate para atender aos requisitos de capacidade do cliente.”
A abordagem comprovada de cooperação industrial da BAE Systems Hägglunds fortalece a base industrial de defesa local e garante a segurança de fornecimento e suporte a longo prazo. Também cria importantes oportunidades de emprego e oferece uma variedade de benefícios econômicos com a transferência de tecnologia.
Atualmente, há cerca de 1300 CV90 em serviço na Dinamarca, Estônia, Finlândia, Noruega, Suécia, Suíça e Holanda. O veículo tem um histórico comprovado de combate e é projetado para se desenvolver mais futuramente, conforme seja necessário atender missões, que estão em constante evolução. Recentemente, um contrato foi assinado com a Eslováquia para 152 veículos, e a República Tcheca selecionou o CV90 para substituir sua frota de veículos de combate de infantaria.
Com a produção das duas novas variantes, o CV90 estará disponível em 17 modelos distintos. O veículo é projetado para fornecer mobilidade ideal, com o mais alto nível de proteção em qualquer terreno ou ambiente tático. A versão mais recente, o CV90 MkIV, combina velocidades e manuseio de campo de batalha aprimorados com uma arquitetura eletrônica atualizada, que suporta capacidades de crescimento futuro à medida que a complexidade dos campos de batalha evolui.
Sobre a BAE Systems Hägglunds
A BAE Systems Hägglunds se concentra no fornecimento e upgrade de sistemas de veículos para aplicações militares e civis. Estes incluem veículos de combate líderes mundiais, veículos de engenharia blindados e transportadores de pessoal blindado. Apoiar nossos clientes e os usuários durante o serviço operacional é fundamental e oferecemos uma ampla gama de serviços aos clientes em todo o mundo, incluindo serviços de modernização, desde atualizações e melhorias simples a complexas de veículos, até soluções de treinamento e simulação.
DIVULGAÇÃO: BAE Systems / MSL Group
Falando em CV-90…
https://tecnodefesa.com.br/exercito-busca-o-sucessor-para-o-leopard-1a5-e-sua-nova-vbc-fuz/
Muito interessante mas também preocupante:
“78 VBC Fuz e 65 VBC CC, considerando o prazo até 2040”
Na minha opinião, só tem gambiarra aí nessa lista, só veículo adaptado, eles me lembram muito o argentino TAM, nada além disso, o que tem mais cara de tanque de verdade, é o chinês, mas como sabemos, está nessa lista só para cumprir tabela.
“ eles me lembram muito o argentino TAM, nada além disso,!
Mas, depende do que está no edital do EB. Se limita o peso a um MBT médio, tem que ser nos moldes do TAM mesmo.
Olha, com toda a sinceridade, na minha opinião, se é para o EB adquirir algo da categoria de um TAM, sou muito mais o Centauro 2. Mas você tem razão, primeiro tem que ver o que o EB quer, se é um MBT ou se é um veículo adaptado.
O importante é que, se não tem a mesma blindagem dos nossos Leo1A5, ao menos são infinitamente mais modernos, com eletrônica estado da arte e, principalmente, não tem sua logística de peças de reposição descontinuadas, igual nossos Leo…
Concordo, mas na minha opinião, um MBT tinha que ser substituído por outro MBT, e não por um veículo adaptado.
O TAM possui 30 toneladas, sendo mais leve que o favorito da concorrência do EB, que é o CV90120, que fica entre 38 e 40 toneladas e possui blindagem mais moderna, motor mais potente e canhão de 120 mm. O ASCOD 2 MMBT tem 42 toneladas. O Lynx 120, meu favorito, tem 45 toneladas.
Pra um país incrivelmente grande como o Brasil, me agrada a ideia de um carro de combate de peso médio por questões logísticas. Com sistema de proteção ativa imagino que a capacidade de sobrevivência deva subir muito!
você olhou a data do artigo?
CV90120 ghost não é um tanque de combate considerado leve? Light Tank… Este é a proposta para substituir os mbt do Brasil?
A versão Ghost com a tecnologia ADAPTIV não foi oferecida ao EB.
O CV90120, que é o favorito, é um MMBT com peso aproximado de 40 toneladas.
Bacana que a família está crescendo, mas falando em Brasil 17 versões só se contar todas as gerações, se eu não tiver enganado, zero km para comprar tem no máximo 5, o resto precisa desenvolver como essas 2 novas versões que alguém bancou o projeto e não deve ter sido barato. O grande calcanhar de Aquiles do CV90 perante o Ascod é a falta de uma versão lançadora de pontes…se pensar bem não tem demanda (os atuais operadores usam plataformas de carro de combate pesado como do Leopard 2) Precisa lembrar que assim como os Leopard 1a5 estarão dando adeus… Read more »
Tenho uma grande impressão que o CV90 é seus derivados serão a base da nossa futura arma de cavalaria. Porém, ainda penso que um Type10 seria o mais adequado. Certamente o EB ainda sonha com um CC legítimo e, conforme muitos já falaram aqui, o modelo supracitado atende a grande parte dos requisitos do EB.
Imaginem um Type 10 ao lado do CV90, pintados de verde oliva e levantando poeira em Formosa….. seria um sonho realizado….
Abraço
Um CV90 até pode ser mas Type 10 não tenho muita certeza o Japão não negócia muito armas de desse tipo
Por mim o MBT pro EB seria o Type 10, K2 e KF-51 ficando bem longe da KMW de preferencia….os contratos de manutenção e suporte deles não são muito legais e não foi só com o EB…Para VBC Fuz o AS/K-21, KF-41 e CV-90 são meus favoritos
É ele que estão elegendo o possível futuro MBT do EB. O design é interessante.
O conceito do CV90 é exatamente o mesmo do TAM, o Marder argentino.
O CV90 sempre foi a minha preferência para uma modernização da cavalaria do EB. Além de um sistema que traz a mobilidade que o EB precisa para deslocar as viaturas sobre nossas pontes, viadutos e, quem sabe no futuro, por aeronave de transporte. Também é uma excelente oportunidade de, se o EB assim quiser, ter uma família de viaturas completa, do IFV sob esteira, complementando o Guarani com 30mm, passando pelos veículos de apoio até o MMBT. Se o EB não escolher o CV90, só consigo imaginar 1 substituto para o Leo1 que atenda aos requerimentos de mobilidade que o… Read more »
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