Elbit Systems recebe contrato de US$ 102 milhões para fornecer sistemas de artilharia ATMOS a um cliente internacional
Haifa, Israel, 18 de abril de 2023 – Elbit Systems Ltd. (NASDAQ:ESLT e TASE: ESLT) (“Elbit Systems” ou a “Company”) anunciou hoje que recebeu um contrato no valor de aproximadamente $ 102 milhões para fornecer sistemas de artilharia para um cliente internacional. O contrato será executado por um período de oito anos.
Sob o contrato, a Elbit Systems fornecerá um batalhão de sistemas de obus montados em caminhões ATMOS (Caminhão Autônomo Montado em Caminhões) de calibre 155 mm/52.
O sistema de artilharia modular ATMOS é uma solução de obuseiro com rodas comprovada em combate, capaz de disparar todos os projéteis de 155 mm certificados pela OTAN que tem um alcance efetivo de mais de 40 km com projéteis padrão e oferece alcance estendido com projéteis assistidos por foguete (RAP). O ATMOS foi projetado para desdobramento e operação rápidas, permitindo o fornecimento de apoio de fogo para uma ampla gama de missões.
Yehuda (Udi) Vered, gerente geral da Elbit Systems Land: “As soluções abrangentes de artilharia integrada da Elbit Systems fornecem uma vantagem competitiva valiosa para as forças terrestres de nossos clientes em todo o mundo. Este contrato é um voto de confiança nas soluções avançadas de incêndio indireto que fornecemos.”
Sobre a Elbit Systems
A Elbit Systems Ltd. é uma empresa internacional de alta tecnologia envolvida em uma ampla gama de programas de defesa, segurança interna e comerciais em todo o mundo. A Empresa, que inclui a Elbit Systems e suas subsidiárias, opera nas áreas de aeroespacial, sistemas terrestres e navais, comando, controle, comunicações, computadores, inteligência, vigilância e reconhecimento (“C4ISR”), sistemas de aeronaves não tripuladas, eletro-óptica avançada, sistemas espaciais eletro-ópticos, suítes EW, sistemas de inteligência de sinal, links de dados e sistemas de comunicação, rádios, sistemas cibernéticos e munições. A empresa também se concentra na atualização de plataformas existentes, desenvolvendo novas tecnologias para defesa, segurança nacional e aplicações comerciais e fornecendo uma gama de serviços de suporte, incluindo sistemas de treinamento e simulação.
Para obter informações adicionais, visite: https://elbitsystems.com, siga-nos no Twitter ou visite nossos canais oficiais no Facebook, Youtube e LinkedIn.
DIVULGAÇÃO: Elbit Systems
Cliente internacional + Colômbia.
O cliente
Não é a Colômbia ?
Espero que não
O cliente é a Colômbia.
Creio que serão 12 unidades, acho que era isso que a Colômbia estava planejando.
O EB quer 36 unidades e o valor do nosso contrato deverá ficar em torno de U$ 300 mi.
O EB provavelmente decidirá até o final do ano, qual será seu próximo obuseiro autopropulsado sobre rodas e o ATMOS é um forte candidato.
Conhecendo o EB, acredito que o valor a ser pago será bem maior, porque ele adora exigir customizações (vão pedir outro caminhão para ser a plataforma), fabricação parcial no Brasil e transferência de tecnologia.
Então 36 unidades não devem sair por menos 500 milhões de dólares.
Isso bom facilitar a logística inclusive isso tá ser tornado dendecia a índia sempre foi assim
Aquilo ali é um TATRA T815. Não teriam motivo para pedirem outra plataforma.
.
O que podem fazer é a burrada de jogar dinheiro fora, colocando uma cabine de ASTROS que precisaria ser desenvolvida e integrada. Padronização sem pé nem cabeça…
É desse tipo de customização que estou falando.
Nao tão simples assim e mesmo que a avibras ( que no caso seria responsável por esse projeto) Recebesse algum financiamento isso demorariam meses inclusive esse projeto do EB logo logo vai sair o resultado então não daria tempo
Bardini, tu sabe quantas munições o Atmos/Ceasar carrega naqueles pack laterais na versão 6×6? ainda estou pesquisando e não achei nada a respeito.
Estou preocupado que depois da guerra da Ucrânia me alertou que não adianta ter apenas mobilidade tática e boa cadencia de disparo se não tiver munição suficiente para poder realizar o apoio de fogo sem depender tanto do reabastecimento na retaguarda.
Pouco provável. Pra que pedir transferência de tecnologia para somente 36 unidades? E os caminhões Tatra também são velhos conhecidos do EB.
Porque estamos no Brasil, oras. O Gripen são 36 e exigiram TOT. Assim como podem ter mais encomendas do Gripen, pode ter também do Atmos (ou de outro que venha ganhar).
Assim como exigiram TOT no Caracal, Scorpene, Tamandaré e etc.
Quando sair o contrato a gente vê o preço e as exigências do EB.
Fizeram toda uma obra faraonica para construir 4 Scorpene e… parece q acabou, até agora nada de notícias de novas unidades, nem pro BR nem pra fora… kkkkkkk Brasil-sil-sil!
Amigo eles estão sendo construídos e modificados no caso um trabalho extra e que vai leva mais tempo por isso tá demorando tanto inclusive não e tão rápido assim construí submarinos
Aquilo ali foi um desperdício de dinheiro público gigantesco.
Odebrecht envolvida e o ParTidão no meio da aquisição. Esperava o que?
Sobrou propina pra todo mundo, inclusive pros ilustres Almirantes do Leblon. Aquela turminha do “cooper” as 16hs em Copacabana adora um agradinho…
Exatamente!!
Não é a mesma coisa. No caso do Gripen, serão aproximadamente 80 caças e a EMBRAER tinha interesse em algumas tecnologias. No caso dos submarinos, a MB queria tecnologia para fazer o submarino nuclear. O EB não precisa de TT de tecnologia do ATMOS pra nada. O que talvez fosse interessante para o EB seria uma TT de tecnologia com os suecos para fazer a família de blindados CV90 aqui. Além de um modelo de IFV que não possuímos, ainda teríamos uma gama de projetos usando o mesmo veículo básico. Daria para substituir os M113, M109, Gepard, M60, Leopard, etc. Todos veículos que precisarão ser substituídos nos próximos anos e que dariam mais de 1000 blindados.
Bom, a Portaria do EB diz:
Objetivos do Projeto
1) Obter, por aquisição, até 36 (trinta e seis) VBC OAP 155 mm SR, a fim de mobiliar 3 (três) Grupos de Artilharia de Campanha a 12 (doze) peças.
2) Obter, em parceria com a Base Industrial de Defesa (BID), os componentes do sistema não disponíveis para aquisição, bem como aqueles que estejam em fase de desenvolvimento, gerenciado pelo Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército.
3) Planejar e gerenciar, em coordenação com os órgãos responsáveis, a implantação de planos de compensação comercial, tecnológica e industrial, nas aquisições no mercado internacional, prevendo, nos contratos, cláusulas que valorizem a nacionalização de produtos e/ou serviços.
(…)
Ou seja, não será uma compra de prateleira. Agora qual será o grau de nacionalização e qual ToT o EB espera receber eu não sei. Para quem faz engenharia reversa em morteiro 81mm da década de 50 há muito o que aprender.
Pra mim, parece compra de prateleira. Fabricação através do BID de algumas peças (provavelmente de desgaste rápido ou munição) e algum tipo de compensação pela compra (a gente compra os obuseiros e vocês compram alguma coisa da gente). Sem o contrato, é difícil saber se o EB pretende fazer eles aqui (o que não faz qualquer sentido).. Eu apostaria que não, pela baixa quantidade.
A Elbit tem subsidiária no Brasil.
Se forem eles os vencedores da licitação do EB, vão fazer igual a IVECO fazia no comeco da fabricação do Guarani.
Traz 90% pronto de fora, monta aqui, coloca as rodas do caminhão fabricadas no ABC, o ar condicionado da cabine, os vidros blindados, o rádio que o EB já usa e tá feita a “nacionalização”.
Nossos políticos já vão poder bater no peito falando que fortaleceram a indústria nacional de defesa.
O Brasileiro adora ser enganado.
Exatamente o que pensei quando fiz o primeiro comentário.
Xará…como vc mesmo disse que é uma viatura blindada com TOT e obviamente se escolherem o atmos é bem provável que vão colocar chassi tatra e uma cabine astros blindada nele para envolver a avibras e sendo realista…a meta ali é dar emprego, pessoal esquece que precisa envolver essas questões políticas para verba sair mais fácil.
Enfim, acredito também em uma futura oportunidade de investir naquele chassi Volkswagen/man constelation 6×6 que atualmente ja tem uma linha logística bem definida.
Talvez sacrificando a blindagem para não exceder o peso bruto (e tambem para baratear) daria para colocar um obuseiro sobre ele…a Elbit já disse que é possível fazer, pelo menos já aposentava a artilharia rebocada m-114 de uma vez.
Tem que ver como vai ser a disputa, né?
Em princípio a Avibrás será parceira da Nexter na licitação. Se for gerar empregos será via Ares caso vença o Atmos.
Mas ê claro que tudo pode acontecer, ainda mais com o governo federal se mexendo para salvar a Avibrás.
36 unidades é o “primeiro lote”.
Estão negociando o 2°.
E sonham com o 3°.
Lembro que falavam aqui mesmo na época do FX que o desejo da FAB era ter 120 Gripens.
Pagaram a Transferência de Tecnologia com base nessa conta.
E eu aposto que SE a gente conseguir comprar os outros 40 que estão falando que negociam, devemos soltar foguetes e mandar rezar 80 missas, uma pra cada caça.
A prioridade da FAB é modernizar a frota de jatinhos pra transportar “autoridades”.
As 4 unidades extras do Gripen devem sair porque mudaram termos do contrato, sendo a principal mudança a fabricação do F apenas na Suécia. Então, teoricamente, o Brasil/FAB precisa ser compensado. Parace que também pensam em abrir mão de alguns mísseis para a conta fechar.
2° lote de 36 Gripens eu acho possível. Mais do que isso não vai sair. Aliás, acho provável um 2° lote menor.
O EB deve ficar com esses 36 obuseiros, apenas. Tem muita coisa para comprar nessa década e até acho otimista se a compra ficar em 36 (não duvido que comprem só 24).
Tirando a peça de artilharia em si não vejo nada ali que não possamos fazer. Até Cuba tem uma adaptação de uma canhão a um caminhão, não é lá grande coisa mas demonstra que não é algo lá tão difícil de fazer. Para quem concebeu um sistema Astros lá na década de 80 acoplar uma peça de artilharia em caminhão não é lá um grande desafio. Não produzimos um equipamento assim pelos problemas de sempre que já foram elencados aqui aos quilos. Tenho que concordar com Você, vão dar um jeito de deixar mais caro a compra
Sim, não é um grande desafio de engenharia instalar esse canhão em um caminhão similar. O problema é o custo disso. Vai ter que pagar alguns engenheiros e muitos técnicos por alguns anos só para fazer esse serviço. Viagens para Israel certamente serão incluídas no pacote. Provavelmente terão que fazer outras adaptações no veículo. Depois vão ter que testar para certificar que deu certo a adaptação. Enfim, demandará mais tempo e dinheiro para fazer algo desnecessário.
Pois é, mas a Engesa faliu 3 décadas atrás. Salvo engano, ela pretendia fabricar o obuseiro GHN-45 155mm no Brasil. Também existia um projeto para fabricar uma versão do AS90, mas não lembro se era da Engesa ou de outra empresa.
Tem que saber qual o pacote pro Brasil.
Além dos Obuseiros, quais Vtr estarao no pacote? Central de tiro? Meteo? Ou essas serao Guaranis?
Depende do pacote.
Não tenho certeza, mas acho que a viatura Atmos é independente de outras para calcular e efetuar os disparos, de forma que não se assemelha ao Astros com suas diversas viaturas (até meteorológica) e sua utilização pelo EB.
Pensei que o contrato com a Colômbia já tinha saído e não fiz os cálculos de valores.
Mas ainda pode ser EB.
Bom pelo me lembro ou foi a Dinamarca ou a Noruega que encomendou os atmos também
Não é o EB, é a Colômbia mesmo. A decisão do EB deve ser anunciada ainda esse ano.
Colombia?
8 anos para 12 obuseiros?
Num período de 8 anos isso significa que até 8 anos as entregas serão realizadas ou seja apenas o período de tempo estimado para as entregas mas isso não significa que vão demora pode ser entregues em pouco tempo também
Falando em um batalhão, de 12 a 18.
Encontrei matérias do ano passado falando em 18 unidades.
O Brasil precisa de no mínimo uns 50 destes.
A Avibras, nessa “pindaíba” que se encontra, deveria investir num projeto desses.
Virava uma “MONTADORA” desse sistema de artilharia, sem precisar fabricar nada.
Faz parceria com uma fabricante de canhões, escolhe um modelo de caminhão e faz toda a integração. Usa sistemas de tiro disponíveis no mercado e tá feito o “brique”.
Eu sei que não é fácil, pelo contrário.
Mas perfeitamente viável.
Se os Servios conseguem fazer, inclusive vão participar da concorrência do US Army, porque nós não conseguimos?
Ficam nessa de “míssil hipersônico” brasileiro, quando um “feijão com arroz” bem temperado salvaria a empresa.
A Avibrás tem, ou pelo menos tinha, acordo com a Nexter para oferecer o Caesar. Esse acordo é de 2014.
Então acredito que a disputa será Avibrás/Nexter x Ares/Elbit. Outros concorrentes, como turcos e chineses correndo por fora. O Archer sueco eu acho caro demais para ter chances na licitação.
A Avibrás e essa mania de parceria com os Franceses.Que fabricam alguns dos equipamentos militares mais caros do planeta.
Já perdeu a concorrência do LMV pro ÎVECO/LINCE.
Agora vai perder pra Elbit.
Não aprendem.
Amigo, 1- É falsa a associação entre ser francês e ser caro: o Rafale é mais barato que o Typhoon por exemplo. 2- “Ser caro” sozinho não impede o sucesso comercial: o Centauro II era o veículo mais caro da sua licitação (e era italiano), e venceu no fim.
Se tiverem interesse acessem a página da fabricante Yugoimport e conheçam o NORA B52 155mm da Sérvia. Que já está em uso em vários países do mundo, além do próprio exército Sérvio.
O bicho é brabo. Tem umas fotos bem legais dele no site
https://www.yugoimport.com/en/products/land-forces/fire-support-systems-and-upgrade-programs/self-propelled-and-towed-artillery/155-mm/nora-b52
O EB está em dúvida se vai adquirir esse ou o Caesar francês.