As principais vantagens dos sistemas de defesa terrestre da Leonardo
Com uma experiência histórica adquirida no desenvolvimento e produção de tecnologias de ponta para defesa terrestre e naval, a Leonardo pode fornecer soluções altamente flexíveis, capazes de enfrentar os cenários operacionais imprevisíveis, cada vez mais desafiadores e, em muitos casos, assimétricos. Esses sistemas combinam a capacidade de combater efetivamente uma ampla gama de ameaças com prontidão operacional imediata e consciência situacional concreta.
Entre esses sistemas, a torre HITFACT® MkII é um sistema modular de armas capaz de atender às necessidades do cliente e do mercado. Já qualificado, em serviço e atualmente em produção para o Exército Italiano, equipa também o blindado Centauro II recentemente selecionado dentro do programa brasileiro Viatura Blindada de Cavalaria Média Sobre Rodas (VBC CAV – MSR 8X8).
Nascida da experiência adquirida nos cenários operacionais, a torre representa o estado da arte em termos de poder de fogo, conectividade e capacidade de sobrevivência. Seu casco é feito de liga balística de alto desempenho e a estrutura e os assentos antiminas garantem a segurança da tripulação contra minas e eventos improvisados, juntamente com alto nível de proteção que pode ser atualizado com um complemento balístico modular.
O design flexível da torre permite a integração de diferentes sistemas, dependendo dos requisitos dos usuários. O canhão de baixo recuo de cano liso de 120/45 mm selecionado pelos exércitos italiano e brasileiro pode ser instalado em veículos com rodas e esteiras, garantindo alto desempenho estratégico e de mobilidade. Além de estar a bordo do veículo Centauro II, foi instalado e testado em diversos veículos de esteiras, como o MBT C1 Ariete, comprovando a compatibilidade com as diversas plataformas de esteiras hoje disponíveis no mercado. Isso foi possível graças também à longa experiência do Leonardo na produção sob licença de mais de 800 Leopard.
O armamento principal é capaz de disparar qualquer munição de 120mm, segundo STANAG 4385, última geração cinética e a nova munição programável multiuso. É equipado com um armamento secundário coaxial como uma metralhadora de 7,62 mm, uma metralhadora de 12,7 mm instalada em um pino de montagem ou montada em uma estação de armas controlada remotamente e um lançador de granadas de fumaça.
O HITFACT® MkII apresenta um conjunto de sensores eletro-ópticos totalmente digital, capacidade de sobrevivência aprimorada e acionamentos de torre elétrica para oferecer o melhor desempenho possível. Sua tecnologia de ponta também inclui o sistema multiespectral Attila D optrônico, projetado para observação panorâmica, detecção, identificação e disparo contra alvos estacionários e de superfície móvel e aéreos, durante o dia e a noite. Enquanto isso, a mira modular e compacta LOTHAR SD (Land Optronic Thermal Aiming Resource) oferece recursos de identificação, reconhecimento e direcionamento 24 horas para o artilheiro.
Desde missões de segurança nacional, até operações de manutenção da paz e apoio, a torre permite a operação em muitos ambientes desafiadores, graças à possibilidade de integrar comando e controle, sistema de navegação, sistema de comunicação e sistema de contra-IED, além da integração de sistemas de terceiros, de acordo com as necessidades dos clientes.
A torre tripulada de médio calibre HITFIST também pertence à mesma família com a qual compartilha tecnologia e manutenção em comum. Extremamente flexível e capaz de integrar sistemas de armas de 25, 30 ou 40 mm, o sistema é comprovado em combate e já está em serviço em mais de 800 veículos com várias Forças Armadas em todo o mundo, incluindo Itália, Polônia e Irlanda. A arquitetura leve da torre permite a instalação em Veículos de Infantaria Blindados, Veículos de Combate de Infantaria e Veículos de Recoinnância, tanto sobre rodas quanto sobre esteiras.
A torre HITFIST é equipada com um Sistema de Controle de Fogo que inclui uma mira de artilheiro estabilizada e uma mira panorâmica estabilizada e permite o engajamento de alvos de dia e de noite. Os servo-sistemas elétricos totalmente digitais e a linha de tiro estabilizada garantem uma alta precisão de tiro.
Com base na experiência adquirida no desenvolvimento da versão tripulada da torre, a Leonardo desenvolveu também a versão não tripulada, a HITFIST OWS, que é leve, compacta e de fácil movimentação, garantindo maior segurança ao tripulante que pode manejar o sistema de uma posição protegida. Assim como a versão tripulada, a versão não tripulada também pode ser instalada em Veículos Blindados de Infantaria, Veículos de Combate de Infantaria, Veículos de Recoinência e veículos leves 6×6.
O portfólio de sistemas de defesa terrestre da Leonardo se destaca no mercado também pelas munições da família Vulcano, que incluem também o sistema naval. No domínio terrestre, a munição Vulcano 155, disponível na variedade BER (Ballistic Range) e GLR (Guided Long Range), é um sistema de última geração desenvolvido para garantir as mais altas capacidades em termos de alcance e precisão contra alvos estacionários e de ponto móvel com efeitos colaterais reduzidos.
Em comparação com as munições disponíveis no mercado da mesma categoria, a munição Vulcano de Leonardo é capaz de atingir um alcance de até 70 km com precisão métrica, graças à sua excelente aerodinâmica e algoritmos. Além da configuração guiada com espoleta de Rádio Frequência (RF), que permite impacto altimétrico, instantâneo e retardado, a munição está disponível com sensor Semi Active Laser (SAL). O último permite engajar alvos designados por laser, estacionários e em movimento, com precisão ainda maior, mesmo em relação à orientação GPS pura, na presença de bloqueadores.
Recentemente, a munição Vulcano 155 GLR realizou com sucesso testes de disparo com Caesar 155/52 (obus autopropulsado. Esses testes confirmaram mais uma vez a eficácia e precisão da munição em alcançar longas e desafiadoras distâncias e provaram sua compatibilidade com o obus de 155 mm em serviço no mercado, de acordo com o JBMoU da OTAN. Entre outros sistemas hoje disponíveis no mercado, a munição da Leonardo também foi testada com obuseiros FH70 e PzH2000 e M109.
DIVULGAÇÃO: Leonardo
O EB fez uma boa escolha em relação ao Centauro II. Veículo no estado da arte e altamente tecnológico. Os operadores vão se sentir em uma nave espacial de tanta tecnologia embarcada e coisas novas para aprender todos os dias. Meu único descontentando e que não tem relação com o Centauro II, é o EB insistir em querer modernizar velharias do tipo Leo 1A5 e EE-11. Isso é jogar dinheiro no lixo, literalmente. Não vale a pena.
De um lado Centauro II e do outro M-113…
Forçando a barra, o Centauro vai operar aqui por uns 50 anos, fizeram a melhor escolha desta vez.
O EB só teme um “verdadeiro MBT”, com canhão, sistema de mira NVG e infravermelho, etc, com o Leo1A5, e isso foi ontem.
Mesmo já sendo um MBT totalmente ultrapassado lá fora, pro EB, foi uma revolução. Duvido muito que agora eles abram mão disso pra desistir de MBT “puro-sangue” pra dar lugar a Centauro, por mais moderno que ele seja.
É por isso a insistência do EB em “dar um tapa” no Leo, pra fazê-lo rodar por aqui por mais 30 anos.
Exatamente.
Temos 12 unidades de cavalaria com meios sobre lagartas completamente obsoletos. Fato! Provavelmente a taxa de disponibilidade é tão baixa, em particular nos RCCs, que na prática devemos ter meios suficientes para completar apenas a metade das unidades. Para piorar as últimas peças de reposição do Leopard 1A5 foram reservadas ao esforço de guerra ucraniano.
Mas aí sempre aparece algum cavalariano para dizer que o Centauro não opera em Saicã. Pelo amor de Deus! E desde quando o Uruguai e a Argentina são ameaças? Saicã representa quantos % do território brasileiro? O EB já avaliou o desempenho do Centauro naquela região? E mesmo que o Centauro não consiga operar nessa região sob determinadas condições meteorológicas, nada impede que ela seja negada por minas, artilharia de longo alcance, drones kamikaze e emprego maciço de ATGM. Tal estratégica lembra algum conflito em andamento?
Ainda existe o fator econômico que deve ser levado em consideração. Renovar (com equipamento de última geração) a nossa cavalaria blindada custaria pelo menos U$S 10 bi. E mais uma vez eu pergunto: para lutar contra quem?
E em caso de guerra no norte do país quanto tempo levaria para deslocar a cavalaria blindada do sul do país para Roraima, por exemplo? O Centauro sobre rodas e pesando a metade de um Leopard 1 chegaria em poucos dias. Um RCC com o suporte necessário talvez em 1 mês, após o provável término do conflito. O nome disso é mobilidade estratégica.
Quando tu diz Saica tu te refere ao campo de instrução ou o bioma pampa como um todo?
Imagino que os críticos dos blindados sobre rodas se referem ao desempenho off-road de viaturas 6×6 no campo de instrução (que é um extrato do bioma)…particularmente após fortes chuvas.
Principalmente a região que fica no sudoeste do RS.
12?
Tá bom. Eu estava me referindo as seguintes unidades:
6 bda inf bld – 7 BIB, 29 BIB, 1 RCC e 4 RCC
1 bda cav mec – 4 RCB
2 bda cav mec – 6 RCB
3 bda cav mec – 9 RCB
4 bda cav mec – 20 RCB
5 bda cav bld – 13 BIB, 20 BIB, 3 RCC e 5 RCC
Não contei as demais unidades de apoio e de artilharia que operam blindados sobre lagartas.
Sem discordar, mas não concordando em tudo:
– São 4 RCC, 4 RCB e, se considerarmos de Cavalaria as 2 BiaAAé com Gepard, temos 10 Unidades de Cavalaria sobre lagartas. Quais seriam as outras?
– O relevo de Saicã se encontra nos 3 estados do Sul, parte de SP, e parte do MS. Goiás e MT também podem operar com MBT’s.
– Quanto ao Centauro, acredito que opere em um relevo como o de Saicã tanto quanto o Cascavel opera.
Podia fazer uma dobradinha e comprar os Arietes também para substituir os Leo.
A melhor dobradinha é Centauro II e Freccia.
Infelizmente, mais uma vez, eu digo o que ninguém quer ouvir, não ha grana para MBT zero (e nem médios), usado so tem um de fato disponível, ou fica no Leo1 ou vai de Abrams!
Eu sei que vai ter um bocado de dislikes mas não é uma questão de desejo, se fosse por isso eu estaria balançando a bandeira por uma batelada de Leo2, é uma situação exaustivamente debatida aqui no forte mesmo antes da guerra na Ucrânia, se antes estava difícil, agora então…
Qualquer MBT que o EB escolher, seja novo ou usado, seja Ambrams noov ou estocado em deserto, chinês, russo, europeu, etc, ultrapassaria, e muito, o valor do FX-2 da FAB. Até os Abrams estocados sairia bem caro, por causa da troca de fornecedor, munição, logística, etc.
A EB teria essa grana, no meio de trocentos outros programas, como os Guaranís, Centauro, e aquele bobagem de modernizar Cascavel?
Concordando com vc e acrescentando, hoje qualquer tanque europeu ou sul coreano novo, vai entrar em lista de espera independente do preço excetuando-se o Aríete que é um negócio que merece um post só dele, abaixo tem comentários interessantes e pessoalmente julgo ilógico.
Vamos considerar tbm que a reestruturação para um novo MBT vale para todos em varios pontos, mesmo o Leo2 utiliza munição diferente e que no caso do Abrams tem o fator FMS que possibilita pagar no “sapatinho”, tecnicamente falando tem muito país que opera sem todos estes impedimentos que são expostos por aqui.
Não é bem assim. 200 MBTs são 3 bi de doletas, mais ferramentas, munição e carretas para transporte, etc… 4 bi. Msm pensamento do Centauro, serão usados por uns 50 anos. Vale o investimento…
“200 MBTs são 3 bi de doletas, mais ferramentas, munição e carretas para transporte, etc… 4 bi”
Tirou esse dado de onde?
Em reais, essa brincadeira ultrapassa facilmente os 10 bilhões…tá tendo grana pra isso?
O Luís te respondeu…
Os italianos estão avaliando a compra de 250 Leopard 2A7 por 8 bilhões de Euros.
Depende muito da quantidade e do modelo. O EB adquiriu 250 Leo1A5. Se for adquirir a mesma quantidade, bem a Polônia adquiriu 250 M1A2 SepV3 por U$ 4,75 bi praticamente o mesmo valor do nosso FX2. Mas a Polônia adquiriu 116 M1A1 por U$ 1,4 bi então 250 custariam cerca de U$ 3 bi, mais barato que o Fx2.
Um CV90 talvez custe U$ 10 mi a unidade, 250 custariam cerca de U$ 2,5 bi quase metade do valor investido no fx2.
O T-90 russo sai mais em conta, a Índia o produz sob licença e paga cerca de U$ 6 mi a unidade. 250 T-90 custariam cerca de U$ 1,5 bi. Praticamente 1/3 do valor do FX2.
Lince, Guaraní, Centauro…
O EB tá com 3 programas bem caros em andamento ao mesmo tempo, fora o programa de artilharia sobre rodas.
EB vai ter grana de gastar um FX-2 em MBT, seja ele qual for?
E, com os meios que disse acima, tem mesmo a necessidade de trocar todos os Leo1A5 por um novo MBT na proporção 1=1?
Willbert, entendo teu ponto de vista. O meu é o seguinte, ou investem direito o dinheiro dos impostos para as tripulações terem meios modernos ou desativam essas unidades arcaicas sem serventia real do nosso exército. Salário de tripulantes de Leo1 e de Leo2 é o mesmo.
Aí eu concordo.
Ou faz reformas profundas buscando eficiência e modernização, pra ter grana pra equipamentos no estado da arte, ou vamos continuar com Leo1 e M-113 até 2100 por
falta de grana´´.
concordo contigo… “modernizar” o cascavel é uma bobagem sem tamanho… = pegar uma brasília… dar uma pintura nova…motorzinho novo.. etc..mas continua uma brasília
Tem dinheiro para MMBT zero km e desde que a substituição não seja 1 / 1.
Aliás, com a compra dos Centauros não faz mais sentido substituir 1 /1, cabendo ao EB readequar suas unidades.
Enfim, acredito que o próximo MBT ou MMBT será em número bem menor do que a soma de Leo1 e M60. Talvez 100 ou no máximo 200 veículos sobre lagartas.
O que eu vou falar é uma viagem e eu sei mas o Brasil não se posicionar nessa guerra não trouxe benefício nenhum, essa história do fertilizante é balela e nem vou entrar no campo politico ideológico, no campo do impossível era hora de negociarmos uma limpa em tudo que é cacarecos, até M-113 e M60 estão tendo valor nessa janela, que vai logo passar e usarmos esse dinheiro para dar entrada em novos veículos…
O engraçado é que já já teremos mais pedidos de clientes da OTAN para o C-390 do que da própria FAB. O próximo cliente pode ser a Austria e no lugar de aproveitar essa situação para impulsionar a nossa industria renovar o nosso material e fazer caixa, como você bem disse, ficamos observando preguiçosamente outra oportunidade passar.
Sendo exato nos números:
– Portugal, Hungria e Holanda adquiriram 5, 2 e 5 unidades do KC-390, respectivamente. O Brasil adquiriu, entre indas e vindas, 15 aeronaves.
E é um negócio assim medonho pq o posicionamento a favor da Ucrânia é basicamente o correto, poderíamos até expandir o debate conectando com outros assuntos como acordos comercias com a UE mas até em munição ficamos fazendo charme, ficamos nessa neutralidade com o rei na barriga sem fim, a China vai entrar no Uruguai enquanto dormimos em berço esplêndido!
Concordo em partes. Europa quer fazer um acordo do MercoSul? Não!
Estados Unidos quer fazer um acordo de livre comércio? Não.
Ninguém fechar um acordo econômico que seja benéfico ao Brasil. Europa e EUA estão vendo que o Brasil está em direção a China, e o que eles fazem? Ignora esse fato.
Não vamos desenvolver o nosso país com M-113 e M60.
M113 estão sendo dados e não vendidos, assim como T-72 e ainda quem os da, paga actualizações nos mesmos.
E olha que os PolíTicos tentaram bloquear a compra. por motivos “diversos” kkk
Qual o principal problema dos Ariete? Porque ele “não vingou”?
o Ariete é o desejo de ter um MBT nacional, a Itália nunca foi uma renomada fabricante de MBT, e o próprio Ariete é um Leo2 com partes italianas
Na verdade o Ariete é uma evolução do Leopard 1 italiano (OF-40). Lembrando que os italianos estão avaliando a compra de Leopard 2A7 para substituir o Ariete. Eles ainda não decidiram se a substituição é completa ou parcial. Algumas fontes falam em 125 Leopard 2 + 125 Arietes modernizados. Tem muita gente aqui sonhando com uma possível oferta de Arietes para o EB. Que furada!
então li errado, vi que era o Leo2
Pq é um Leopard 2 piorado…
O problema do Ariete é o motor
“e ja de cara escolher o Ariete como seu MBT”
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Rapaz…
Os italianos não fabricam um novo Ariete tem mais de DUAS DÉCADAS!
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Não existe linha de produção. Acabou!
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No atual momento de suas capacidades, eles não tem como produzir um novo MBT sem ter um parceiro industrial mais capaz. A única coisa que eles tem condições, é fazer modernização de parte dos Ariete que já possuem. E a modernização que estão fazendo é tão cara, extensa e envolta em riscos, que estão cogitando comprar Leopard 2A7!
Ao que tudo indica, acertei mais uma.
Nos últimos anos fui malhado aqui no forte por gente que de fato é entendida do assunto, aquele tipo de pessoa apegada à coisa antiga, inadequada, ultrapassada … enfim, prefiro chamá-los de viúvas da cavalaria do século XX.
Ao que tudo indica o Exército vai de CV90 + HITFACT para substituir os Leopard 1 e M-60. Do jeitinho que eu sonhava que tinha que ser, sem tirar nem por.
MMBT com torre de 120mm é uma arma que tem mais chance de sobreviver às armas anticarro do século XXI e são matadores de MBT.
Blindagem nenhuma seguram as munições anticarro do século XXI. A sobrevivência está no emprego da mobilidade.
Um tiro de Javelin, Spike, Red Arrow, TOW2, canhão (105,120,125,135) mm … tudo isso, mata a tripulação tanto do Leopard quanto do CV 90. A diferença é que o segundo é mais difícil de acertar e tem mais chances de atirar primeiro e atirar sem ser visto.
Entre CC médio e um CC pesado não há qualquer diferença significativa referente a discrição, isto é, que o impeça de ser visto primeiro. Ver antes depende, acima de tudo, de uma capacidade de sensores e inteligência providenciada por outros meios em campo; e isso independe da plataforma em si, nesse caso. Tanto um quanto o outro pode ser equipado com os mesmos sensores e sistemas de comunicação, e ser assistido por meios equivalentes…
Por hoje, blindagens compostas podem resistir a impactos de munições HEAT, e perfurantes de calibres inferiores ao 105mm.
O grande problema dos nossos dias, é o uso equivocado do carro de combate, como mostra o conflito ucraniano.
O CC pesado tem uma vantagem no que diz respeito a potencial de crescimento. Canhões mais pesados e proteção podem ser acrescentados sem que haja prejuízo significativo em desempenho; muito diferente de um veículo médio como o CV-90, cuja adoção de um canhão 120mm o coloca claramente no limite da plataforma…
A seguir, vem a questão preço… Um CC pesado de geração atual em variantes primarias ainda é bom o bastante para nossa realidade e poderia vir a um preço significativamente menor que um CV-90, entregando uma plataforma mais pesada, estável e na qual pode trabalhar modernizações com maior leque de possibilidades.
Por fim, não sei se o EB está assim tão entusiasmado com o conceito de um carro médio… Evidente que há uma vantagem inerente em custos operacionais e logística, se estivermos pensando na adoção de uma plataforma comum que proporcione a origem de um IFV e um MMBT, mas ao faze-lo, o EB praticamente sepulta a chance de reequipar-se com um carro de combate ao nível de seus principais congêneres no mundo…
Esclarecedor.
Mas deixa eu regstrar minha discordância sobre a mobilidade aumentar o índice de sobrevivência. Aumenta, e aumenta em muito.
Boa tarde.
Não há uma diferença digna de nota em mobilidade. Esse fator está muito mais relacionado a relação de pressão sobre o solo e a relação potência/peso do veículo. Quanto menor a pressão sobre o solo, maior a mobilidade…
Há, isso sim, um pormenor relacionado a custos operacionais, visto uma tendência óbvia para o CC pesado gastar mais combustível, mas isso é discutível…
Se estiver falando de mobilidade em um sentido mais amplo… Nenhum CC vai ao combate sem antes passar pela força logística, que vai leva-lo em carretas para o front. O tamanho e o peso somente passam a ser significativos se estivermos a falar de tipos pra baixo das 25 toneladas, que podem ser transportados por aeronaves medianas. E mesmo assim, isso não significa que sejam mais ou menos discretos (no espectro visível)…
Fora as proteções que podem ser adicionadas aos veículos, o que se pode fazer é coordenar seu uso com infantaria e outros meios, visando uma ação combinada e de modo que haja proteção mútua.
Toda vez que eu vejo que nossas forças armadas comprou algum equipamento italiano, eu fico pensando: “será que lá vem uma Ferrari ou um Marea?”
Ou uma Marea com preço de Ferrari, por causa do
ToT´´.
Porque o Brasil deve-se no p51 da Alemanha já ofereceram para o Brasil
Excelente!; Melhor ainda se fosse fabricado no Brasil.
A melhor solução para o Brasil seria o m60 modernizado
Há varias versões no mercado com torre de 120mm.