Não parar a Rússia na Ucrânia forçaria os Estados Unidos a “dobrar” o orçamento de defesa, diz Milley

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Gen Mark Milley

O chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Mark A. Milley, alertou na quinta-feira que não apoiar a Ucrânia agora levaria a um aumento maciço nos orçamentos de defesa futuros – e a um conflito global que foi evitado desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

“Se essa ordem baseada em regras, que está em seu 80º ano, for descartada, então tome muito cuidado”, testemunhou o presidente do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, ao Congresso na quinta-feira. “Estaremos dobrando nossos orçamentos de defesa porque isso não introduzirá uma era de grande competição de poder. Isso iniciará uma era de grande conflito de poder. E isso será extraordinariamente perigoso para o mundo inteiro.”

A observação de Milley em uma audiência do subcomissão de defesa da Comissão de Apropriações da Câmara ocorre em meio ao crescente ceticismo dos republicanos sobre o preço da ajuda dos EUA à Ucrânia. Milley estava testemunhando ao lado do secretário de Defesa Lloyd Austin sobre o pedido de US$ 842 bilhões do governo Biden para gastos do Pentágono para o ano fiscal de 2024.

O Congresso aprovou cerca de US$ 113 bilhões em ajuda à Ucrânia desde o início da guerra, quando a Rússia invadiu seu vizinho em fevereiro de 2022. Embora isso inclua assistência humanitária e econômica, a maior parte do financiamento foi destinada ao fornecimento de armas aos militares ucranianos.

Embora ainda seja uma minoria do partido, alguns membros do Partido Republicano têm questionado cada vez mais se o apoio à Ucrânia é um bom uso do financiamento dos EUA, argumentando que há necessidades domésticas mais prementes ou que não houve supervisão suficiente para garantir o dinheiro. não é mal utilizado.

Por exemplo, o esperado candidato presidencial republicano e governador da Flórida, Ron DeSantis, que era um defensor vocal de armar a Ucrânia quando estava no Congresso, disse no mês passado que a guerra na Ucrânia é uma “disputa territorial” que não é “vital” dos EUA ao interesse de segurança. Desde então, ele voltou atrás no comentário após críticas de senadores republicanos.

Mesmo que alguns republicanos expressem mais oposição à ajuda, o governo Biden continua a receber críticas de outros republicanos por não fornecer armas mais avançadas à Ucrânia.

Na quinta-feira, o presidente da subcomissão, Ken Calvert, R-Califórnia, enquanto reiterava o ponto de discussão da liderança do Partido Republicano da Câmara de que não fornecerá um “cheque em branco” à Ucrânia, criticou o governo por “dar à Ucrânia apenas assistência suficiente para sobreviver, mas não o suficiente para ganhar.”

Milley, sem fazer nenhuma crítica específica à ajuda americana, descreveu a guerra como um “importante interesse nacional” e “fundamental para os Estados Unidos, para a Europa e para a segurança global”.

O general estava respondendo a uma pergunta do deputado Mario Díaz-Balart, republicano da Flórida, que disse achar “importante derrotar o [presidente russo Vladimir] Putin na Ucrânia”, mas que seria “útil” se as autoridades americanas definissem mais claramente seus objetivos estratégicos.

“O estado final estratégico é que a ordem internacional baseada em regras globais que foi estabelecida em 1945 seja mantida”, disse Milley. “Como você faz isso, como você sabe que alcançou esse estado final? Você alcança esse estado final quando a Ucrânia permanece um país livre, soberano e independente com seu território intacto.”

O deputado Chris Stewart, R-Utah, que disse estar entre os que estão ficando mais céticos em relação à ajuda, também pressionou Milley sobre se os objetivos dos EUA incluírem a retomada da Crimeia pela Ucrânia, que a Rússia anexou ilegalmente em 2014.

Milley reiterou que, embora pessoalmente acredite que a retomada da Crimeia seria “uma meta extraordinariamente difícil de alcançar militarmente”, tentar fazê-lo é uma decisão dos ucranianos.

“Nossa tarefa é ajudar a Ucrânia a se defender”, acrescentou Milley. “Os Estados Unidos não estão em guerra com a Rússia, embora a Rússia tente retratar isso.”

FONTE: Military.com

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Oliveira Barros
Oliveira Barros
1 ano atrás

Então, camarada, pode ir se preparando para dobrar o orçamento.
Não sei com que dinheiro.
Só se dobrar a dívida também.

Henrique
Henrique
Responder para  Oliveira Barros
1 ano atrás

se depender da Rússia os Eua não vão precisar dobrar kkkkk

Maurício.
Maurício.
Responder para  Henrique
1 ano atrás

Verdade, eu vi na CNN e na BBC que as tropas russas estão se retirando da Ucrânia, até segunda-feira essa guerra é passado!

Nei
Nei
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Você só ve Sputinik e Intel Slava.

Como sempre, sendo irônico e melhor humorista até que o Zelenski;.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Nei
1 ano atrás

Confia em mim, até segunda-feira essa guerra é passado…🙏🏻

M4l4v|t4
M4l4v|t4
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Sim, a vitória russa é certa!

Maurício.
Maurício.
Responder para  M4l4v|t4
1 ano atrás

Isso é tu que está dizendo…

Lucena
Responder para  Oliveira Barros
1 ano atrás

O Exército Alemão nazista durante a guerra ( llGM ) …devido crise econômica da a Alemanha por causa da guerra,se procurou buscar no espolio dos vencidos, a forma de garantir suprimentos;( mão obra escrava,joias roubadas,obras de arte,..etc)…, a tal ponto que o soldo de um soldado alemão já se encontrava umbilicalmente ligado pelo espólio de guerra que ele adquiria…. eis um das maldições da guerra.. depender da guerra para a economia sobrevier.
.
A Economia Americana está aos poucos padecendo desse tipo de maldição… ao poucos a economia americana, necessita de promover guerras para que a sua economia sobrevida … isso é um grande perigo para a humanidade…quanto mais guerra mais dinheiro.

Paulo Roberto Freitas Santos
Paulo Roberto Freitas Santos
Responder para  Lucena
1 ano atrás

No caso a Ucrânia foi invadida pela Rússia com medo do livre mercado e qualidade de vida das populações de países que entram no Euro , isso faz com que a população se revolte contra o tipo de governo na Rússia.

Georgenor Gomes
Responder para  Oliveira Barros
1 ano atrás

Dinheiro não será problemas par o país mais rico do mundo

Luiz
Luiz
Responder para  Georgenor Gomes
1 ano atrás

Uma hora o dinheiro acaba meu camarada, nenhuma fonte deste recurso é infinito, tanto é que eles irão dobrar a dívida e bater o calote pra manter o esforço de guerra no país alheio.

João e o pé de feijão.
João e o pé de feijão.
Responder para  Georgenor Gomes
1 ano atrás

Mais endividado…

De SIBIA
De SIBIA
Responder para  Georgenor Gomes
1 ano atrás

O dinheiro não é o problema quando vc valoriza o seu no caso o DOLLAR quando vc achar melhor. Mas esse sistema está com o dias contados. O mundo já percebeu que o EUA sem o seu escudo no caso o DOLLAR será um nação de segunda linha palavras ditas por seu ex presidente Tramp .mas quem vê com olhos sabe que um país com a experiência da Rússia na questão bélica e de embargos sabe que essa história não terá um final felis para a OTAN e os USA E o resto do mundo inclusive a própria Rússia.

Matheus
Matheus
1 ano atrás

Mas é claro que “forçaria”, acha que os lobistas e os generais não vão querer lucrar mais?

Gabriel BR
Gabriel BR
1 ano atrás

Não vão conseguir fazer nem uma coisa e nem outra.

WSilva
WSilva
1 ano atrás

“Se essa ordem baseada em regras, que está em seu 80º ano, for descartada, então tome muito cuidado”

O correto seria:

“Se essa ordem baseada em regras(em que nós EUA mandamos e vocês todos abaixam a cabeça), que está em seu 80º ano, for descartada, então tome muito cuidado”

deadeye
deadeye
Responder para  WSilva
1 ano atrás

É, até porque o mundo antes da Segunda Guerra era uma maravilha? Duas guerras mundiais, disputas mesquinhas de potência por colonialismo, mundo muito bom. Querendo ou não, a ordem pós Segunda Guerra foi escrita também pela URSS no qual a Rússia é a principal sucessora, bem como a China. Essa visão de EUA mal e Rússia bonzinho só cola com amador, o que existem são interesses e ter uma certa ordem mundial é extremamente importante, agora se você quiser voltar ao mundo antes dessa ordem, porém em um mundo com armas nucleares. Fique a vontade.

WSilva
WSilva
Responder para  deadeye
1 ano atrás

A ordem de hoje é uma evolução da ordem passada, ser melhor ou menos pior que a ordem passada não impede que uma nova ordem melhor ou menos pior que a atual surja novamente. É isso que vocês precisam entender, é necessário evoluir, progredir ou você quer ficar o resto da eternidade nessa mediocridade liderada pelos EUA?

O mundo não pode mais ficar refém de um xerifão, o mundo multipolar é uma necessidade.

João Roberto
João Roberto
Responder para  WSilva
1 ano atrás

Vocês preferem ficar nas mãos de governos autocratas ?… autoritários? Pois sim se Rússia e China dominarem o mundo vocês verão o que eles irão fazer com os dominados…

Augusto
Augusto
Responder para  deadeye
1 ano atrás

A ordem e necessária, com toda certeza, mas todos devem respeitar ela. A partir do momento que o xerife do mundo não segue a sua própria ordem estabelecida, perde a moral para tentar impor para os outros.

No papel e tudo bonitinho o que está escrito nas resoluções da ONU, mas o que fez as grandes potencias ficarem em paz nessa ordem pós guerras mundiais é o medo da aniquilação mutua assegurada, o que parece que alguns malucos na Casa Branca e no Pentago estão perdendo esse medo.

Augusto
Augusto
Responder para  WSilva
1 ano atrás

Os americanos rasgaram essas regras ao invadir o Iraque sobre falsas alegações de que Saddan estava produzindo armas de destruição em massa e nem por isso.

Isso baseado no que o general americano disse não deveria ter representado um grave perigo para instituições mundiais após isso? Afinal um pais poderoso invadiu um pais mais fraco usando falsas alegações de forma unilateral e sem apoio da ONU (bem semelhante com o atual conflito não e mesmo?).

Por que os americanos podem fazer isso e as outras potencias não podem?

Os americanos podem cometer crimes de guerra em seus conflitos e os outros países não podem. Os outros países podem ser julgados no tribunal de Haia, mas as lideranças americanas não? Bem hipócrita essa defesa da liberdade dos americanos não e mesmo.

Mas ai muitos falam, a China e uma ditadura, a Rússia e uma ditadura, mas e os americanos que ditam regras de forma unilateral para o resto do mundo, não são ditadores do resto do “mundo livre”?.

Slowz
Slowz
1 ano atrás

Essa conta não bate, pra onde está indo esses 900 bi de dólares sendo que nem acompanhar a China eles conseguem ?

Oliveira Barros
Oliveira Barros
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Exatamente.
Essa fortuna está sendo gasta para tentar conter a Rússia.
Agora imagine a China que é quase dez vezes maior que a Rússia.

Nei
Nei
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Isso realmente concordo com você.

Sidinei
Sidinei
Responder para  Nei
1 ano atrás

Esse dinheiro gasto pode não ser suficiente pra amenizar a situação difícil de um país invadido e privado de sua soberania; mas é o mínimo que a economia mais rica poderia fazer, lógico que há vantagem nisso, como teste de novas tecnologias e etc, pou outro lado pode entrar em recessão e se durar muito trazer crise mundial e o pior ter a China mais engajada ainda com a Rússia.

M4l4v|t4
M4l4v|t4
Responder para  Slowz
1 ano atrás

O roteador continua sedo Cisco
O sistema operacional continua sendo Linux
O datacenter continua sendo Amazon
O PC continua sendo Mac, IBM ou DELL
A impressora continua sendo HP
O banco de dados continua sendo Oracle
O ar condicionado continua sendo Westinghouse
O turbofan continua sendo General Eletric
O avião continua sendo Cessna
O processador continua sendo Intel
O telefone continua sendo Android ou iOS
O editor de vídeo continua sendo o Final Cut
O modelador continua sendo o Maya, Cinema 4D ou Blender
O editor gráfico continha sendo Photoshop ou Gimp
O ilustrador continua sendo Adobe Ilustrate, Corel Draw ou Inkscape
O desenho de projetos continua sendo no AutoCAD
….
o cd pirata continua sendo Xing Ling

Magaren
Magaren
Responder para  M4l4v|t4
1 ano atrás

Sensacional!

Slowz
Slowz
Responder para  M4l4v|t4
1 ano atrás

Tempo do Xing ling já foi hoje até o IPhone é fabricado na China ..

Augusto
Augusto
Responder para  M4l4v|t4
1 ano atrás

Boa parte dessa lista e tudo fabricado na China. Só para te lembrar.

gordo
gordo
1 ano atrás

O Mundão é conectado e não tenho a menor dúvida de que uma derrota Russa vai viabilizar uma investida da UE, OTAN e EUA junto a Amazônia. Serão duas portas de entrada, uma via Guiana Francesa e outra via Colômbia. Não será apenas a Amazônia brasileira, vão juntar tudo, a floresta inteira. Espero que a Rússia consiga uma vitoria, o donbass, e com isso segure a OTAN e UE por lá.

Joanderson
Joanderson
Responder para  gordo
1 ano atrás

Se entrarem aqui o pcc e o comando vermelho bota eles para correr.

M4|4v1t4
M4|4v1t4
Responder para  Joanderson
1 ano atrás

O sonho do PCC, do CV ou qualquer esquerdista, esteja ele “vestindo camisa” ou não, é justamente o contrário. Se entrarem aqui, terão forte apoio da criminalidade.

Oliveira Barros
Oliveira Barros
Responder para  gordo
1 ano atrás

Não creio que a Rússia possa ser derrotada.
Se hoje ela tem cerca de 300 mil soldados, se ela achar necessário, dobrará, triplicará seus efetivos ou seja lá o que for necessário.
Ela apenas está ‘tenteando’ essa guerra de forma a usar a quantidade menor de recursos possível.
Agora, se for necessário, ela mandará brasa e vai passar a régua.

Kevin
Kevin
Responder para  Oliveira Barros
1 ano atrás

Acho que assim como a URSS e os EUA perderam no Afeganistão, é possível a Rússia perder na Ucrânia. E também não acho que o próximo interesse da Otan vai ser na Amazônia, e sim na China.

Georgenor Gomes
Responder para  Oliveira Barros
1 ano atrás

Japão, significa qualidades, China quantidades, da China só presta a seda,o resto pode queimar

Heitor
Heitor
Responder para  gordo
1 ano atrás

Ah lá vem… A Invasão Alienigena-americana-francesa a Amazônia… Kkkkkkkk

Henrique
Henrique
Responder para  gordo
1 ano atrás

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

O Mundão é conectado e não tenho a menor dúvida de que uma derrota Russa vai viabilizar uma investida da UE, OTAN e EUA junto a Amazônia

aquele interpretação completamente freestyle de geopolítica kkkk

quem está violando soberania e dizendo que pode roubar que ninguém liga é a Rússia… Rússia ser derrotada mata qualquer logica na fanfic de invadir a Amazônia…

Charle
Responder para  Henrique
1 ano atrás

E por que a argumentação do comentarista “gordo” seria tão estapafúrdia assim?

Essa semana mesmo uma universidade americana publicou um artigo cujo conteúdo principal era de que a invasão do Iraque teve como fundamento principal uma justificativa mentirosa.

Uma delas, essa bem conhecida do público, dizia acerca da alegação de que o Iraque possuía armas químicas e ou armas de destruição em massa.

Sendo asssim, não é difícil inferir que se invadem e destroem um país árabe que se encontra no atoleiro sócio-econômico e cujo recurso principal era ou é o petróleo, imagina o quanto a turma do norte vai mentir para justificar a tomada de um imenso santuário natural de valor incalculável para a vida no planeta Terra?

E sim, o Brasil está na lista deles. É só aguardar.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Charle
1 ano atrás

É extremamente estapafúrdia justamente por causa do TAMANHO da ÁREA GEOGRÁFICA CONTINENTAL que uma miríade de países teria que conquistar e manter, e desenvolver para que isso se tornasse possível. NÃO EXISTE orçamento nacional ou regional no Mundo que pague uma empreitada dessas, nem se China e EUA se juntassem e ainda contassem com a contribuição Européia. Uma empreitada desse nível seria visível anos e anos ANTES de acontecer, apenas se tratando em relação à preparação para que isso ocorresse. E se ocorresse, o Brasil e o Mundo veriam com semanas e semanas de antecedência o acúmulo de tropas, de forças navais, de recursos, suprimentos, etc., que seriam necessários para que uma invasão da Amazônia Brasileira (e a dos outros vizinhos) fosse sequer possível.

A Amazônia NÃO TEM o tamanho que está no mapinha. Ela é MUITO maior do que isso.

Também está desconsiderando que governos democráticos, por mais que façam intervenções, se o conflito não for popular em seus países, vai dar problema. Isso conta MUITO, e a maioria daqui simplesmente desconsidera isso, o que é um erro grave. As ‘Guerras Justas’ mesmo que não sejam justas, tem que parecer justas para suas populações. Até o Putin sabe disso, tanto que controla a mídia Russa com mão de ferro para conseguir bitolar seus cidadãos. Nos EUA, isso inclusive já causou derrotas mirabolantes e emblemáticas. Se UE/OTAN/EUA, etc., não fossem democráticos e simplesmente não se importassem com a opinião pública interna (Alô China, Rússia e patotinha), aí sim seria um perigo, mas mesmo assim a economia não deixaria que uma tomada da Amazônia sequer fosse possível.

E finalmente, não há a menor necessidade de se invadir a Amazônia, se nós vendemos os recursos de lá à um precinho bem camarada. E mesmo se aumentássemos o valor daqueles recursos para seus valores reais e justos, ainda assim sairia MUITO, mas MUITO, INFINITAMENTE mais barato do que simplesmente invadir e dominar um território desse tamanho, que por sinal ainda é bem inóspito.

Então sim. É sim uma teoria estapafúrdia que desconsidera geografia, economia, a sociologia, História, etc. Se pensar em alguma disciplina qualquer, ela é desconsiderada nessa teoria louca de tomada da Amazônia.

Augusto
Augusto
Responder para  Henrique
1 ano atrás

Se os americanos invadiram o Iraque para roubar o petróleo deles, por que eles não fariam isso aqui? E olha que aqui nem precisa invadir para eles tomarem o que quiserem.

Aprendo uma coisa colega, não existe bonzinho nessa historia toda.

Lucas
Lucas
Responder para  Henrique
1 ano atrás

E os eua q invadiram a Síria e estão roubando petróleo e treinando terroristas para continuar o carisma Síria , enquanto cargueiros saem com petróleo roubado da Síria

Slowz
Slowz
Responder para  gordo
1 ano atrás

Pois é kk a agenda 2030 da OTAN teve que ser alterada .

Gabriel BR
Gabriel BR
1 ano atrás

Eles falam com a tranquilidade de quem pode imprimir e botar o resto do mundo para pagar

Oliveira Barros
Oliveira Barros
Responder para  Gabriel BR
1 ano atrás

Pois é.
Esse Senhor não está conectado com a realidade.

Alex
Alex
1 ano atrás

Os Russos já foram parados.
Agora vai ser a vez da China.

Alex
Alex
Responder para  Alex
1 ano atrás

A Guerra da Ucrânia acabou.
Agora é arrebanhar os destroços de um Exercito falido psicologicamente e sem armas.

Augusto
Augusto
Responder para  Alex
1 ano atrás

Serio? Não sabia disso então se acabar do jeito que, tecnicamente os russos estão ganhando pois os ucranianos não conseguiram expulsar eles de lá totalmente.

Luiz Carlos Siqueira
Luiz Carlos Siqueira
Responder para  Alex
1 ano atrás

Amigo vc tá delirando, se isso que vc diz fosse verdade, a essa hora tudo isso aqui teria virado sinzas. Torça sempre pela paz, como vc vai parar uma nação com 7500 ogiva nucleares.
Se a Rússia fosse parada ninguém taria aqui pra contar histórias em uma terceira guerra mundial só sobraria barata.

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
1 ano atrás

Fico imaginando a “comissão” que esses generais recebem das industrias armamentista americanas…
https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2023/01/25/exportacoes-de-equipamentos-militares-dos-eua-aumentam-49-no-ano-fiscal-de-2022.htm

Elias Jabour
Elias Jabour
Responder para  Jefferson Ferreira
1 ano atrás

O que, pelo visto, está ajudando muito pouco na situação geral do País.

Valor Econômico – fev/2023

‘Déficit comercial recorde dos EUA em 2022 se aproxima de US$ 1 tri.’

As pessoas têm de colocar na cabeça que exportações de armas representam muito pouco no fluxo internacional de mercadorias.
Tem mais valor pelo lado político.

Augusto
Augusto
Responder para  Elias Jabour
1 ano atrás

Mas os generais e os fabricantes, estão com o bolso cheio de dinheiro.

J.Leo
J.Leo
1 ano atrás

Pois então, o atual governo dos EUA está neste direcionamento insano, na Ucrânia, (Putin também), mas vamos analisar o nosso ocidente americano, os EUA já enfiou quase $80 bilhões de dólares na Ucrânia, ao mesmo tempo em que ignora sua crise interna, pela qual vivem alguns estados, como a Califórnia; o estado mais rico do país e local onde mora a maior quantidade de milionários, ao mesmo tempo em que detém a maior taxa de pobreza e desigualdade social estadunidense; (milhares de sem-teto moram pelas ruas de São Francisco e Los Angeles), isto para não mencionar a altíssima, (para o padrão deles), inflação e juros, já com a intervenção em dois bancos e com um terceiro na mira.

A Ucrânia, hoje, recebe mais ajuda financeira que quarenta estados estadunidenses, que no pós-pandemia, lutam para reorganizar suas contas. Os próprios cidadãos americanos contrapõem a ajuda àquele país do oriente, argumentando que a Casa Branca, prolonga ainda mais o conflito. Esses mesmos cidadãos fizeram um abaixo assinado e enviaram para o Congresso, onde se pede a diminuição no orçamento do Pentágono, a dissolução da CIA e da OTAN, em função da queima de bilhões de dólares dos contribuintes para se manter uma hegemonia militar e seu complexo industrial com a benevolência da maioria de congressistas.

Enfim, dois imbecis, um no ocidente, (Biden), e outro no oriente, (Putin), a colocar o mundo em perigo, por teimosia e ideologias inócuas, para não dizer idiotas.

Elias Jabour
Elias Jabour
Responder para  J.Leo
1 ano atrás

É só ver também o que está acontecendo na França.
Não tem dinheiro para pagar aposentadoria, mas tem para mandar armas para a Ucrânia.
A França está queimando.
Literalmente.
E os manifestantes estão pedindo para Putin capturar os Caesar e AMX para entregar para eles poderem enfrentar a Polícia.
A que ponto chegamos!

J.Leo
J.Leo
Responder para  Elias Jabour
1 ano atrás

Vou acrescentar a Inglaterra na lista… No mesmo direcionamento.

Augusto
Augusto
Responder para  J.Leo
1 ano atrás

Excelente analise J.Leo, concordo com você com tudo que foi escrito.

Quanto ao Biden e o Putin, não acredito que ambos sejam imbecis, muito pelo contraio, os dois são ardilosos e estão jogando em prol de seus interesses pessoais. Os últimos vinte anos foram descidos pela suas decisões estratégicas. A diferença e que no momento parece que o Biden está levando a melhor (para ele em detrimento de seu próprio pais). O pessoal se engana ao achar que ele é apenas um velho senil, pois ele está a anos por trás da politica externa americana.

Henrique
Henrique
1 ano atrás

Não para ra Rússia na sua guerra colonial e expansionista do séc19 implica em voltar o Planeta todo pro séc19 onde qualquer um podia invadir qualquer um e ta liberado

é bizarro as russetis tupiniquim que vivem pela fanfic de invasão da Amazônia defender a Rússia sendo que isso legitima qualquer um invadir o Brasil e tomar a Amazônia

Alex
Alex
Responder para  Henrique
1 ano atrás

Concordo.
Guerras de expansão são um anacronismo de um.pais que não amadureceu como Nação.
Institucionalmente falando….A Rússia é um fantasma.

Alex
Alex
Responder para  Alex
1 ano atrás

A Rússia fez o papel de boi de Piranha de China.
Se deu mal….como todo boi de piranha

Slowz
Slowz
Responder para  Henrique
1 ano atrás

Você é contra um país invadir o outro é ao mesmo tempo defende os EUA ?

As 2 coisa ao mesmo tempo não dá né coleguinha ..

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Ele nem ao menos mencionou ‘EUA’ no post dele.

Se alguém condena a invasão do Iraque em 2003 e não condena a invasão da Ucrânia em 2022, esse alguém precisa ser mais consistente. Ou não pode ser sensato e temos que escolher uma torcida?

suterminator
suterminator
Responder para  Leandro Costa
1 ano atrás

EUA foi punido? Sancionado? teve retaliação?

Augusto
Augusto
Responder para  Leandro Costa
1 ano atrás

Ambas são condenáveis.

Mas a matéria temos um general de uma dessas nações condenando a outra nação por uma coisa que eles mesmo fazem.

A diferença e e que o pais do general não foi sancionado, já o outro foi.

Como você vai exigir que a atual ordem internacional deve ser respeitada se você mesmo não a respeita?

M4l4v|t4
M4l4v|t4
Responder para  Slowz
1 ano atrás

A invasão de um estado terrorista, como eram Iraque e Afeganistão, só podem ser comparadas com a Ucrânia com uma dose muito grande de desonestidade ou ignorância histórica.

Augusto
Augusto
Responder para  M4l4v|t4
1 ano atrás

O Afeganistão foi ate aceitável a invasão americana daquele pais (pois o regime que controlava o pais abrigava os terroristas que atacaram os EUA. Isso eu consigo aceitar.

Saddan Hussein era um genocida que realmente mereceu o seu destino. A grande questão e que os americanos não entraram no pais para salvar o povo iraquiano do ditador sanguinário, entraram lá para saquear e promover a desestabilização do pais. Por vários anos o pais se tornou muito pior do que era na época que era governado pelo Saddan. E sem contar que criaram argumentos totalmente mentirosos para validar sua invasão. Se objetivo da invasão fosse retirar o canalha do poder ai sim seria totalmente justificável a invasão. Mas todos sabemos que não foi esse o motivo do ataque de 2003.

J.Leo
J.Leo
Responder para  Henrique
1 ano atrás

Em um cenário normal e proveitoso economicamente, sem perigo casual, um simples movimento alheio, pode reativar o pavor de agruras passadas.
Ou no bom dito popular:
“Cachorro picado por cobra tem medo de linguiça”.
Quem conhece a história pretérita daquela parte do mundo, tem o devido discernimento do que representa essa guerra na atualidade, porém, acredito que isto não possa justificar a ação perpetrada. 

Carlos Campos
Carlos Campos
1 ano atrás

Tigrão contra a Rússia e Tchutchuca com a China, vai entender

Magaren
Magaren
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Simples, americanos só consideram desafio a China, Russia para eles é apenas um problemas regional barulhento.

Elias Jabour
Elias Jabour
1 ano atrás

E já foi publicado o mesmo com relação às entregas americanas para Taiwan.

El País – nov/22

El conflicto en Ucrania aumenta el retraso en la entrega de armas estadounidenses a Taiwán.

E para piorar, o Senador encarregado da comissão de armamentos do Senado americano declarou que os EUA não tem capacidade industrial para seguir os parâmetros da guerra moderna.
E olha que o parâmetro a que ele está se referindo são 300 mil soldados russos na Ucrânia.
Os EUA estão esgotando arsenais próprios e não têm como substituir.

Lucena
1 ano atrás

Fico imaginando quando for a vez da peleja com a China… ai a conta vai subir exponencialmente .

Adriano Madureira
Adriano Madureira
1 ano atrás

Dobrar será maravilhoso, especialmente com uma dívida de 17-18 trilhões e com os juros em ascendência…

Geraldo flores
Geraldo flores
1 ano atrás

Se a Rússia e a China perderem para o império americano, todos nós perdemos. O mundo será Colônia do império americano. O novo colonizador ditará as regras e aqueles que não acatarem, sofreram consequências duríssimas. A hegemonia americana precisa parar pela Rússia e China, e uma nova ordem mundial será estabelecida. Chega do imperialismo americano.

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Se os Estados Unidos tivessem parado antes da Ucrânia não haveria invasão Russa.

Cícero
Cícero
1 ano atrás

Gente essa guerra global é inevitável vai acontecer

Magaren
Magaren
1 ano atrás

Se der assistencia para vencer esse conflito dura 1 semana mais acabando com Putin enforcado em moscou

Reginaldo
Reginaldo
1 ano atrás

EDITADO

5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político, ideológico, religioso, para praticar ou difundir posturas racistas, xenófobas, propagar ódio ou atacar seus desafetos. O espaço dos comentários é para debate civilizado, não para divulgação, propaganda ou interesses pessoais;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Necstor Jr
Necstor Jr
1 ano atrás

EUA, se enfiou em outra guerra e deixou a coisa russa economicamente pro seu lado, cada vez mais imprimindo dinheiro tendo que o FED usar politica de juros agressiva para segurar a inflação mas piorando tudo a industria e o sistema financeiro privado que não existe mais a ponto de bancos serem controlados pelo BC local, a divida pública amaericana já é impagavel, a Russia não quer ganhar a guerra a mando e apoio da China, o objetivo é desgastar a economia americana e da União Européia oque já vem ocorrendo França em ebulição a Inglaterra quebrada e Alemanhã desesperada – enquanto isso a China vai quietinha abrindo espaço e influência no mundo e trouxe para si os Arabes e Iranianos e já encaminhado acordos com os Turcos, Egipcios, a Argelia, Nigéria, Argentina, Armenia, Tailândia deixando os inimigos ocupados com a Russia e com seus problemas intenos, Biden o velho já viu que lá fora os lobos de wallstreet querem sua cabeça e sem o apoio popular para os EUA entrar na guerra , e pesa a sombra de D Trump e republicanos que já prepara o terreno para outro mandato com o plano e acordo com Putin para dividir a Ucrania tendo o lado russo e o lado euro americano, e não vai demorar para Zelenski que foi criado pela ClA ser assassinado pela mesma CIA e vão falar que foram os Generais ucranianos , resumindo a China támudando o mundo sem dar um tiro. isso é arte da guerra inventa na China.

ELY ROBERTO DA COSTA
1 ano atrás

EDITADO

4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais;

Charlie-Alfa-ZebraY
1 ano atrás

Esta bem óbvio para as mentes mais simples que a conclusão do Miley e correta, porque se os russos conseguirem com certeza não irão parar por aí. Voltaremos então aos anos 30 do século passado, nós quais Hitler começou a matança anexando a Áustria, a Renania, e aí foi e todo mundo, “democrático” aceitou tudo até acontecer o 1o. De setembro de 1939. Lá na Polônia, sempre a Polônia..
A história se repete e desta vez o Eixo do Mal não será Alemnha-Japao, mas sim Russia-China. Com erros do passado, e corretamente se prepara o futuro, assim a importância capital neste instante e barrar Putin e seu perigoso e louco substituto Medvedev, antes que a coisa fique mais grave.

Francisco Vieira
Francisco Vieira
1 ano atrás

Pois é. Pelo artigo vê-se o quanto é importante para os Estados Unidos que a Ucrânia quebre a Rússia. A Ucrânia entra com a carne, enquanto os americanos entram com o aço. Sai muitíssimo mais barato para a OTAN do que um confronto direto, com derramamento de sangue ocidental.