Tiro noturno Leopard 1A5

A empresa alemã FFG está reformando cerca de 80 Leopard 1A5 que pertenciam à Dinamarca, Holanda e Alemanha antes de sua entrega

Um dos tanques herdeiros da Guerra Fria da OTAN logo estará a caminho das unidades ucranianas, com o Ministério da Defesa dinamarquês anunciando que o primeiro de seus tanques Leopard 1A5DK será entregue na primavera.

O ministro da Defesa dinamarquês interino, Troels Lund Poulsen, juntamente com o secretário de Estado do Ministério da Defesa alemão, Thomas Hitschler, visitaram Flensburger Fahrzeugbau Gesellschaft (FFG) para falar sobre a transferência. A FFG está reformando antigos Leopard 1A5 dinamarqueses, holandeses e alemães antes de sua entrega.

O plano prevê dois regimentos de carros de combate, ou aproximadamente 80 tanques, para as forças ucranianas. Enquanto o Leopard 1 padrão entrou em serviço na década de 1960, a variante de atualização 1A5 começou sua carreira na década de 1980 com um sistema moderno de controle de  fogo e mira noturna para qualquer clima. Enquanto o Leopard 1 e seus derivados, incluindo o canhão antiaéreo autopropulsado Gepard , permanecem em serviço em vários países, a Alemanha aposentou seus últimos Leopard 1 em 2003.

A versão dinamarquesa do Leopard 1A5 apresenta a torre 1A3 soldada em vez da torre fundida do 1A5 alemão, mas ainda apresenta o venerável canhão principal 105mm L7 Royal Ordnance. Os tanques dinamarqueses 1A5DK entraram em combate no que agora é conhecido como “ Operação Bøllebank ”, como parte do Batalhão Nórdico 2 da Força de Proteção das Nações Unidas na Bósnia.

No primeiro combate para as tropas dinamarquesas desde a Segunda Guerra Mundial, dois esquadrões de Leopard 1A5DK a serviço da ONU se mobilizaram contra uma força da Republika Srpska atacando o posto de observação TANGO-2 controlado por noruegueses e suecos em 29 de abril de 1994. Relatos pós- ação afirmam os dinamarqueses dispararam 72 tiros de canhão e podem ter matado até 150 combatentes sérvios da Bósnia na batalha noturna.

Os tanques dinamarqueses entrariam em combate na Bósnia novamente no mês de outubro seguinte. Não há dúvida de que os Leopard 1 estarão em ação, numa das mais intensas guerras que a Europa já viu em gerações, assim que chegarem às linhas de frente ucranianas.

FONTE: The Drive

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DanielJr
DanielJr
1 ano atrás

Sempre houveram aquelas dúvidas sobre como se sairiam perante o T72 da venezuela. Capaz de surgir alguns relatos de combate, de uso diário do carro e outros que nos darão algum embasamento pra essa discussão.

Zé Mané
Zé Mané
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

EDITADO

2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

hitoera
hitoera
Responder para  Zé Mané
1 ano atrás

EDITADO

2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

cinturão de orion
cinturão de orion
Responder para  hitoera
1 ano atrás

EDITADO

2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Alecs
Alecs
Responder para  Zé Mané
1 ano atrás

Tem um comentário meu retido na matéria anterior. Obrigado

gordo
gordo
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

Em teoria o T-72 leva vantagem, foi projetado anos depois.
Hoje em dia o maior carrasco de um MBT é a infantaria bem treinada e equipada, seja com mísseis como o javelin e análogos, ou drones. Sem sistemas de proteção ativo e reativo a vida ali é bem complicada, diria que um Challenger “pelado” acaba meio que nivelado a um Leo 1 dada a eficiência das armas anti tanques disponíveis pelos dois lados.

Tomcat4,4
Tomcat4,4
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

Vai ser bem interessante .

Barbosa
Barbosa
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

Se ainda tiverem t-72 no campo, pelas informações os Russos estão usando carros de combate bem mais antigos, mas é apenas uma questão de quem ver o inimigo primeiro.

Pragmatismo
Pragmatismo
Responder para  Barbosa
1 ano atrás

T-80 e T-90 (e variações). T-14 (poucos).

Bille
Bille
1 ano atrás

Aos entendidos: como fica a relação entre Centauro e Leo 1A5 no Brasil? Um é substituto do outro, ou são coisas independentes?
Tipo: é válido investir só no Centauro ao invés do Leo?

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  Bille
1 ano atrás

São finalidades diferentes, Centauro é um blindado sobre rodas do tipo caça-tanque, o Leopard é um MBT, tanque principal (naturalmente sobre lagartas/esteiras), eles se complementam, não substituem-se. O Brasil continua necessitando com certa urgência encontrar um substituto para o Leo 1.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

O Brasil continua necessitando com certa urgência encontrar um substituto para o Leo 1.

Isso não vai rolar nem tão cedo, acho que já disseram que querem fazer mais uma modernização.

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  Allan Lemos
1 ano atrás

Mas, deveria pensar, visto que, após o fim da Guerra da Ucrânia, a situação, que já não era agradável, tenderá a se agravar, visto que:

  • Esse conflito mostrou que o Leo 1 ainda é útil, principalmente para o nosso teatro de operações na América do Sul, porém, como todo equipamento, a cada ano que passa vai ficando mais obsoleto;
  • Imagino que após o fim da guerra não teremos muitas opções para ampliar o número dos existentes (Brasil perdeu o timming, o bonde da História mais uma vez, e o conflito colocou um ponto final nessa oportunidade perdida), além de uma possível escassez de peças e consequente aumento dos custos logísticos;
  • As supostas especificações do EB para seu futuro novo MBT nos deixam poucas opções, seja pela questão orçamentária, seja pelas alegadas limitações de peso e topográfica. Algo agravado pelo fato de que poucos fabricantes têm investido em modelos em linha com tais especificações;
  • Vai levar um bom tempo para substituir a frota, e pelo que li semana passada em uma publicação especializada, o EB teria supostamente menos da metade do já diminuto nº de Leopards em condições plenas e imediatas de atividade (operacionalidade).
Filipe Prestes
Filipe Prestes
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

Bem, existe sempre a opção do tanques leves (light tanks) como esse da GDLS. Não é exatamente um MBT mas algo próximo e um degrau acima de caça-carros como o Centauro 2. Se este puder ser equipado com um canhão de 120 mm então tem-se o campeão do povo. https://www.forte.jor.br/2020/04/24/general-dynamics-lanca-seu-tanque-leve/

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  Filipe Prestes
1 ano atrás

Tem também aqueles blindados, tipo mini-tanque, não tripulados e controlados remotamente, tal qual VANTs, mas, não sei até que ponto podem ser customizados para cumprir uma função semelhante a de um MBT.

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  Filipe Prestes
1 ano atrás

Havia até me esquecido completamente desse blindado. Seria uma opção a ser considerada de fato.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Bille
1 ano atrás

Há um detalhe no seu comentário: O Centauro 2 é mais avançado que o Leo 1A5, o que gera um descompasso na força.

Maurício Veiga
Maurício Veiga
Responder para  Bille
1 ano atrás

Situações distintas, carros de combate distintos e doutrina distinta; precisamos de ambos…

Kommander
Kommander
1 ano atrás

O que está acontecendo com o site? Por quê não é possível comentar na matéria sobre tanques russos? Meu Deus, isso é censura?
Não quero causar discórdia e nem nada, só tô pedindo uma explicação da moderação, isso se não censurarem esse comentário.

ORIVALDO
ORIVALDO
Responder para  Kommander
1 ano atrás

Culpa di Antônio Kings, é seus 1001 contas fakes

Gautério
Gautério
Responder para  ORIVALDO
1 ano atrás

Exatamente.

C G
C G
Responder para  ORIVALDO
1 ano atrás

Do instituto tirei de onde o sol não bate:
95% dos comentaristas daqui não aguentam mais o tonho e suas bisonhices, muito provavelmente ele é .50 cent army, ganha dinheiro para comentar e frequentemente transforma a linha de comentários em um chiqueiro com seus incontáveis fakes, claro que tem um ou outro que acaba concordando com ele mas no geral é muito negativo.
A moderação está de parabéns, melhor assim!
Eu ainda deixo a sugestão de usarmos redes sociais, login pelo Facebook/Instagram, dificulta muito a criação de fakes, não sei se o anonimato aqui na trilogia é tão importante assim.
P.S. o sistema do Disqus é MUITO superior ao atual, outra dica.

eliton
eliton
Responder para  Kommander
1 ano atrás

Dica do dia.
Não existe censura em instituições privadas. Se os editores decidirem que pode comentar em algun posts e outros não e voce não concorda com isso, voce tem a total liberdade de não acessar mais a pagina.
Tenha um bom dia.

MFB
MFB
Responder para  Kommander
1 ano atrás

A turma de “russinhos” brasileiros não pode mais escrever na sputinik, então vieram todos pra cá. Tem gente aí, como o xings, que usa dezenas de nicks para comentar e simular discussões por exemplo. Fora o baixo nível no tratamento com as outras pessoas.

Nei
Nei
Responder para  Kommander
1 ano atrás

Kings e duas 1001 faces.

C G
C G
1 ano atrás

É difícil precisar mas parece que os americanos leva a sério esse negócio de estocar ate pq muita coisa vira FMS, tbm tem o fato do deserto e sua baixa umidade serem mais gentis que a neve e até a idade das coisas guardadas, eu só acho que não vai chover Abrams na Ucrânia pq não vai precisar.
Quanto ao Brasil existem quatro probabilidades em ordem decrescente:
1- Dar uma garibada nos nossos leos e aguentar.
2-Abrams via FMS
3-Tanques zero km (no hay plata)
4-Ficar sem MBT funcional (eu não duvido de mais nada!)

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  C G
1 ano atrás

Abrams é quase impossível. Primeiro tem que convencer os EUA (esse equipamento está em uma classe estratégica na classificação dos EUA que só pode ser vendido para aliados preferencias e com justificativas plausíveis, demanda até de aprovação do Senado de lá), depois, é um tanque extremamente caro de se manter para a realidade brasileira.
Existe uma opção não elencada por ti, se os generais do EB vencerem a resistência, pode-se recorrer a fabricantes não tradicionais da Ásia ou do Leste Europeu (até da Ex-Cortina de Ferro).

RDX
RDX
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

O M1 Abrams já foi oferecido ao Brasil via FMS.

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  RDX
1 ano atrás

Lembro vagamente dessa história, sem contudo nenhum grande aprofundamento, de toda sorte, se não me falha a memória, o custo de manutenção teria sido o impeditivo.

RDX
RDX
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

O problema pode ser peso, custo de aquisição, tipo de motor, lobby da KMW…menos custo de manutenção, até porque não faltam peças de Abrams estocadas nos EUA… Já para o leopard 1.

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  RDX
1 ano atrás

Quando falo em “manutenção”, digo em sentido amplo de manter/manutenir mesmo, pense por exemplo, no custo de manter a turbina gastadora de combustível desse tanque.

RDX
RDX
Responder para  Humilde Observador
1 ano atrás

Esqueça a Ásia (o EB não tem grana para comprar o K2) e a Europa (o que sobrou está sendo transferido para a Ucrânia por 2, 5, 10x o valor do pré-guerra).

C G
C G
Responder para  RDX
1 ano atrás

Desconheço ofertas do Type 10 seja novo ou usado mas tbm não é nada barato!
Esperar que o exército pegue algo chinês aí é loucura total.

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  C G
1 ano atrás

Dá Ásia o mais provável seria sul-coreano, japonês é muito complicado para vir por “n” fatores e chinês tem outras questões. Mas, mesmo o K2 é muito caro e “exótico” para a mentalidade brasileira.

RDX
RDX
Responder para  C G
1 ano atrás

O Japão não exporta equipamento letal.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  C G
1 ano atrás

Caro C G….
1 e 4 – Ocorre que toda logistica alemã para Leopard I (que já era mínima) está destinada ao esforço de guerra ucraniano….ou seja….ficamos em uma situação pior ainda….
Usamos canibalização para manter algumas células operacionais para prorrogar o máximo possível até a situação melhorar, sendo realista isso infelizmente é contar com ovo dentro da galinha.
Devido aos fatos, não seria exagero afirmar que a modernização (revitalização) das viaturas pode não ocorrer.
2 e 3 – Como já relatado diversas vezes o EB quer um carro médio que caiba no nosso bolso e em nossa garagem.
Como mencionado por alguem aqui, perdemos a janela de adquirir C.C usado (a proposta que o EB queria na época era o Leopard 2A4/A5 usado), se procurar verá que já foi oferecido Abrams para nós e não despertou nenhum interesse.

C G
C G
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Não tem saída fácil, é uma sinuca, eu já disse aqui que a única saída razoável que enxergo é darem o braço a torcer, ir de Abrams em parcelinhas bem suaves e na quantidade menor possivel para esperarmos tempos melhores, aquela história de peso nos viadutos é pra boi dormir!

Heinz
Heinz
1 ano atrás

Os canadenses bem que podiam doar seus Leopards 1c2 também, uma das variantes mais interessantes esse blindado. O forte até poderia fazer uma matéria sobre as variante do Leopard 1

Heinz
Heinz
Responder para  Heinz
1 ano atrás

comment image

Humilde Observador
Humilde Observador
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Achei curiosa a garde desse 2º que está sendo rebocado.

IvanF
IvanF
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Interessante sugestão!
Andei pesquisando um pouco depois que um colega comentarista falou da fraca blindagem do Leo 1 e de fato, mesmo comparado a seus contemporâneos, sua blindagem parece deixar muito a desejar.
Claro, blindagem adicional pode, e foi aplicada nele, como nessa versão canadense que você postou a foto.

Zoe
Zoe
1 ano atrás

Poderíamos mandar nossa reserva de Leo…não, pera.

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Do jeito que vão as coisas na Ucrânia, até os tanques Leo 1 vão fazer história frente aos russos na Ucrânia. Em 03/02/2023 o The Guardian havia postado a matéria intitulada “A oficina da Ucrânia: onde os tanques russos vão para mudar de lado”. Nesse artigo eram descritos três problemas que a Rússia estava enfrentando em relação aos tanques de guerra: 1) elevada taxa de destruição de tanques pelas tropas ucranianas, que só vem se acentuando desde aquela data; 2) taxa de produção e de reposição de tanques muito inferior à taxa de destruição, obrigando os russos a “modernizar” antigos T-62 do estoque soviético; 3) captura e reparo dos tanques russos pelos ucranianos, inclusive com fotos de modelos T-80 e T-90, que estão sendo incorporados ao seu inventário e enviados para o campo de batalha. As manchetes da imprensa ocidental dão muita atenção ao envio de blindagem pesada ocidental à Ucrânia, mas o maior fornecedor de tanques de guerra para as forças ucranianas continuam sendo os russos. Naquela data o site Oryx, de análise de defesa da inteligência holandesa de código aberto, havia coletado fotografias de pelo menos 546 tanques russos capturados ou simplesmente abandonados. O texto mencionava, inclusive, que a reforma de equipamentos militares russos capturados ou abandonados estava se transformando em uma nova oportunidades de negócios para empresas privadas ucranianas prejudicadas pelo conflito militar. Há sinais claros de que as forças de tanques de guerra russos estão ficando em frangalhos na Ucrânia.
https://www.theguardian.com/world/2023/feb/03/the-ukraine-repair-shop-where-russian-tanks-go-to-change-sides

Krest
Krest
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

E mesmo assim não sofrendo na contra ofensiva enfrentando esse exército que está em frangalhos rs

Bueno
Bueno
1 ano atrás

Olha isto… kkk, cada novidade no campo de batalha Ucraniano

não deu pra colocar na outra ateria parece que está fechado pra comentários

https://twitter.com/Osinttechnical/status/1635120314815492096

ORIVALDO
ORIVALDO
1 ano atrás

Na minha opinião, perdemos ou estamos perdendo uma baita chance de modernizar nossos Mbts. Com um belo acordo, visto que a Otan está desesperada atras de Leopards, poderiamos fazer uma bela troca, ou até conseguir um bom desconto, por algum Mbt ocidental novinho

Jefferson Henrique
Jefferson Henrique
1 ano atrás

Gostaria de fazer uma pergunta pra todos vocês.
O Brasil a muito tempo almeja um peso maior na geopolítica mundial, mas sempre optou pelo soft power, entrou em um conflito pela última vez na 2GM. Mesmo quando foi rondado de perto pelo temor de um conflito em nosso região, com a Guerra das Malvinas, não tomou nenhuma ação bélica em favor ou contra nenhuma nação.
A relação com a Rússia sempre foi boa, no campo diplomático, econômico, tecnológico, etc.
Apesar de que todos nós aqui de alguma forma sermos atraídos por assuntos militares, uma guerra é sempre será algo ruim, péssimo, porém necessário muitas vezes.
Independente das relações com a Rússia, este país hoje é o “agressor” de uma nação livre e independente.
Somos um país enorme, de extrema importância e liderança regional e global de certa forma.
Não estou querendo conduzir a narrativa de que devemos nos submeter as vontades e exigências de países poderosos como EUA, França, Inglaterra e Alemanha, mas estamos vendo algumas sanções já vindo da Alemanha no caso da exportação dos blindados Guaranis.
Com certeza eu acredito que não vale a pena passar a ser visto pela Rússia como um país inimigo.
Discorrendo sobre cada ponto que citei, de forma geral eu pergunto.

Deveria o nosso país descer do muro, se posicionar de uma vez por todas e passar a fornecer seus meios para o esforço de guerra Ucraniano?
Leopard 1, Gepard, munições, já li até mesmo sobre o fornecimento de Guaranis e Super Tucanos.
Mas utilizando isso como uma “moeda de troca” um “super trunfo” em suas relações com estes países importantes.
Trocando estes meios antigos por meios modernos fornecidos pelo EUA ou países Europeus, ou até mesmo questões econômicas, como livres mercados, acordos bilaterais dentre muita coisa que pode ser negociada pelo simples fato de posicionar-se e tomar um lado.

Na minha opinião, infelizmente no nosso planeta, para o Brasil conquistar a tão almejada relevância geopolítica, terá que adotar a fórmula utilizada a décadas no mundo, pólvora.

Marcos
Marcos
Responder para  Jefferson Henrique
1 ano atrás

Colocação certeira sobre o posicionamento brasileiro. Quem quer paz, tem que estar preparado para a guerra.

RPiletti
Responder para  Jefferson Henrique
1 ano atrás

Não dá, precisamos dos fertilizantes russos. Por isto tanto o Bolso como o Lula optaram pela opção de ficar em cima do muro.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

Essa guerra já provou que os Guepard do EB ainda tem serventia.
Agora, vamos ver como seria a atuação dos Leo1 numa guerra de alta intensidade.

Victor Filipe
Victor Filipe
1 ano atrás

Queria poder comentar no post sobre os T-72 ._.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Victor Filipe
1 ano atrás

Eu também queria poder comentar o post sobre o T-72.

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

A chegada dos tanques alemães Leopard 1 no campo de batalha da Ucrânia pode parecer pouco importante do ponto de vista de modernidade de blindagem, visto que é um tanque da guerra fria. Mas é necessário analisar três outros pontos: 1) parece que esses tanques estão sendo reformados na Alemanha e, provavelmente, estão recebendo equipamentos e blindagens mais modernos. 2) em relação ao uso de tanques de guerra, a doutrina militar ocidental associa a vigilância por drones, a proteção por infantaria e a cobertura por artilharia guiada, criando dificuldades para a aproximação de combatentes inimigos. 3) Os russos dependem cada vez mais de antigos tanques T-62, também da guerra fria, “reformados” pela Rússia. Por fim, cabe lembrar que os tanques Leopard 1 não atuarão sozinhos, mas em conjunto com veículos blindados rápidos, tais como Bradleys, Marders e AMX-10. E e preciso lembrar que as forças russas estão vendo seu poder de fogo ser corroído continuamente e, até mesmo em Bakhmut e em seus arredores, o avanço russo vai perdendo força. Sendo assim, a chegada de 80 tanques Leopard 1 pode ser de grande valia para os ucranianos e digo isso porque é a falta de tanques de guerra e, principalmente, a escassez de munição de artilharia, que explica a perda do ímpeto russo em Bakhmut e em seus arredores. Os tanques Leopard 1 são como peões no tabuleiro de xadrez do campo de batalha ucraniano, mas peão também é capaz de dar cheque mate …

Alex
Alex
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Todas as suas colocações são válidas
Eu acrescentaria:
Um MBT defasado, mas colocado em massa contra um ponto vulnerável de uma frente tão longa como a oferecida pela Rússia, ou para explorar uma brecha após vencidas as linhas principais, ainda podem ter êxito nas projetadas ofensivas que virão….

Carlos
Carlos
1 ano atrás

Compartilho da dúvida de alguns colegas. Já faz alguns dias que não consigo comentar na maior parte dos artigos do blog, porém, vejo que não há outro comentários também. Seria importante se o editor pudesse nos explicar o porquê de algumas situações. No mais, o leopard 1 a 5 e variantes não trarão vantagens técnicas para os Ucranianos, mas trarão mais veículos para as operações futuras.

joão Fernando
joão Fernando
1 ano atrás

Pronto, nosso estoque de peças de reposição foi pras cucuias

Maurício.
Maurício.
Responder para  joão Fernando
1 ano atrás

O certo, certo mesmo, seria o EB largar de mão desse tanque ultrapassado e comprar uns novos, poderia ser o k2 coreano ou qualquer outro, desde que novos de fabrica e mais modernos que nossos Leopard.

Heinz
Heinz
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

O K2 seria meu melhor sonho de consumo

Nei
Nei
1 ano atrás

Ao pessoal que até agora comentou, meus parabéns.

Sem ofensas, somente falando sobre o assunto, sem o 1001 nicks do kings e seus adoradores!

Parabéns a moderação!

Alex
Alex
Responder para  Nei
1 ano atrás

Acho que perceberam o dano …. Bons comentaristas caindo fora.