Irã e Arábia Saudita retomarão relações em acordo mediado pela China

O acordo para retomar as relações diplomáticas foi intermediado pela China e segue a visita do presidente iraniano Ebrahim Raisi a Pequim

A Arábia Saudita e o Irã concordaram em retomar as relações bilaterais, em um raro avanço mediado pela China. Os dois países também reabrirão suas embaixadas após anos de congelamento diplomático.

O acordo ocorreu após meses de negociações na China entre delegações lideradas pelo conselheiro de segurança nacional saudita Musaad Al-Aiban e seu colega iraniano Ali Shamkhani. As ações se intensificaram nesta semana e foram patrocinadas pelo presidente chinês, Xi Jinping, segundo um comunicado conjunto da Arábia Saudita, Irã e China divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores saudita.

Pelo acordo, o Irã e a Arábia Saudita concordaram em reabrir suas respectivas embaixadas dentro de dois meses. O acordo também observou sua “afirmação do respeito à soberania dos Estados e da não interferência nos assuntos internos dos Estados”. Eles também concordaram em fortalecer as relações bilaterais em vários setores.

A declaração agradeceu à China, assim como ao Iraque e Omã, por patrocinar negociações anteriores entre o Irã e a Arábia Saudita. Foi assinado por Aiban, Shamkhani e Wang Yi, do Bureau Político do Partido Comunista Chinês.

Por que é importante: o restabelecimento das relações entre o Irã e a Arábia Saudita é uma grande virada para duas potências geopolíticas no Oriente Médio. Durante anos, os dois países mantiveram uma relação antagônica, marcada por guerras por procuração e acusações de intromissão.

A guerra civil do Iêmen é talvez a questão pendente mais notável entre os dois. O Irã apoia os rebeldes Houthi no Iêmen que lutam contra o governo apoiado pela coalizão saudita. Os Houthis atacaram a Arábia Saudita como resultado. Um cessar-fogo entre os dois lados expirou em outubro passado, embora a situação permaneça relativamente calma.

A Arábia Saudita, como outros estados do Golfo e Israel, também há muito expressa preocupação com o programa de energia nuclear do Irã, bem como seus mísseis.

O restabelecimento das relações é resultado de anos de negociações e mediações da China e do Iraque. A Arábia Saudita cortou relações com o Irã em 2016 depois que manifestantes iranianos atacaram a embaixada saudita em resposta à Arábia Saudita ter executado o clérigo xiita Nimr al-Nimr. Em 2021, o Iraque facilitou as negociações entre autoridades sauditas e iranianas. O diálogo continuou no ano passado, mas acabou parando.

Houve alguns desenvolvimentos notáveis que antecederam o anúncio de sexta-feira. Os ministros das Relações Exteriores do Irã e da Arábia Saudita se reuniram na Jordânia em dezembro passado.

Em fevereiro, o presidente iraniano Ebrahim Raisi visitou a China para discutir comércio com o presidente chinês Xi Jinping.

Saiba mais: O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse na sexta-feira que os Estados Unidos foram informados do acordo. “Os sauditas nos mantiveram informados sobre essas conversas que estavam tendo, assim como os mantivemos informados sobre nossos compromissos diplomáticos, mas não estávamos diretamente envolvidos”, disse John Kirby a repórteres.

A Casa Branca saudou o acordo como potencialmente ajudando a aliviar a guerra no Iêmen. “Congratulamo-nos com todos os esforços para ajudar a acabar com a guerra no Iêmen e diminuir as tensões na região do Oriente Médio”, disse um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

“A redução da escalada e a diplomacia, juntamente com a dissuasão, são pilares fundamentais da política que o presidente [Joe] Biden delineou durante sua visita à região no ano passado”, acrescentou o funcionário.

A declaração oficial não mencionou nenhuma concessão específica entre a Arábia Saudita e o Irã. No entanto, Cinzia Bianco, pesquisadora do Conselho Europeu de Relações Exteriores, disse que a retomada das relações pode diminuir as tensões regionais.

“Os sauditas há muito insistem que qualquer restauração das relações diplomáticas com o Irã inclui uma contribuição iraniana ativa e construtiva para acabar com a guerra no Iêmen”, disse Bianco ao Al-Monitor. “Se essa e outras tensões regionais forem reduzidas, esse é o real significado do acordo.”

Bianco acrescentou que a Arábia Saudita decidiu seguir uma abordagem “conciliatória” com o Irã devido ao enfraquecimento da República Islâmica.

“Os sauditas acreditam que o Irã, sob tremenda pressão doméstica e internacional, com recursos esgotados que também diminuíram seu papel regional, basicamente se encontraram em um ponto mais fraco”, disse ela.

Além das sanções dos EUA, o Irã enfrenta pressão por causa de sua violenta repressão aos protestos que começaram no país em setembro passado. Kirby também mencionou a pressão em seus comentários.

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan, disse que o acordo decorre da “visão do reino baseada na preferência por soluções políticas e diálogo”.

Os ministros das Relações Exteriores do Iraque, Omã e Jordânia também divulgaram declarações dizendo que saudaram a retomada dos laços entre o Irã e a Arábia Saudita.

Brian Katulis, vice-presidente de política do Middle East Institute, com sede em Washington, disse que ainda não se sabe quais efeitos a retomada das relações terá na região. Ao mesmo tempo, o acordo tem “importância simbólica” para a China, segundo ele.

“Isso diz muito que, se os EUA recuarem, outros entrarão e preencherão o vácuo”, disse Katulis ao Al-Monitor. “Várias vozes na América pediram moderação ou equilíbrio offshore e que os EUA deveriam reduzir seus laços com o Oriente Médio. Quando isso acontecer, outros como China e Rússia procuram preencher as lacunas.”

A notícia do avanço chinês veio apenas algumas horas depois que o Wall Street Journal informou que a Arábia Saudita está buscando garantias de segurança e apoio dos EUA para seu programa de energia nuclear em troca de estabelecer quaisquer relações com Israel. O Reino reiterou publicamente que um acordo para a questão palestina é uma condição para tal normalização.

FONTE: www.al-monitor.com

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Pedro fullback
Pedro fullback
1 ano atrás

A diplomacia ocidental morreu! China e Rússia dando aula de diplomacia.

Infelizmente temos líderes fracos no ocidente.

Magaren
Magaren
Reply to  Pedro fullback
1 ano atrás

Russia dando aula de diplomacia? kkkkkk

Danilo Moura
Danilo Moura
Reply to  Magaren
1 ano atrás

Enunciado número 1 da diplomacia russa: Escreveu não leu….
Parece que a Arábia Saudita está levando bem mais a sério que a Ucrânia.

Andre
Andre
Reply to  Danilo Moura
1 ano atrás

Quem não leu foi você.

O acordo foi costurado pela China. A Rússia segue cada vez mais isolada. Se o Irã se aproximar ainda mais de China então…logo a Rússia terá apenas a Eritréia e a Síria de aliados.

Danilo Moura
Danilo Moura
Reply to  Andre
1 ano atrás

Como?

March 12, 20232:50 AM GMT-3
Last Updated 10 hours ago
Iran to buy Su-35 fighter jets from Russia – Iranian broadcaster
Reuters

Será que teremos mais sanções americanas?
Tanto faz.
Ninguém liga

Andre
Andre
Reply to  Danilo Moura
1 ano atrás

Acho que vc confundiu as matérias. Está é sobre o acordo entre o Irã e a AS, feito pela China. O que a Rússia usa os su-35 para pagar os drones iranianos é outro.

Ildo
Ildo
Reply to  Andre
1 ano atrás

Isolada por quem? 2/3 do mundo não apoia as sanções unilaterais dos EUA/Europa contra a Rússia…

Rússia, China e Irã são parceiros estratégicos cada vez mais fortes caso vosmecê não saiba… Os 3 soberanos da integração Euroasiática.

Andre
Andre
Reply to  Ildo
1 ano atrás

Com até o Paquistão, maior aliado chinês, enviando munição para a Ucrânia fica difícil acreditar nessa sua fantasia.

Ildo
Ildo
Reply to  Andre
1 ano atrás

Foi o governo que enviou?

E o Paquistão sofreu um Golpe ano passasdo; aliás, nos moldes do que houve aqui; pelos agentes de sempre…

Ildo
Ildo
Reply to  Magaren
1 ano atrás

A Rússia interveio na Ucrânia depois que não havia mais solução diplomática e linhas vermelhas definitrivas foram ultrapassadas; todos esforços russos, desde 2014, foram sabotados pelo ocidente.

Isso já foi admitido on record por Merkel e Holland: os Acordos de Minsk serviram apenas para os EUA/OTAN rearmarem a Ucrânia que sofria perdas catastróficas em campo…

Romão
Romão
Reply to  Magaren
1 ano atrás

Russia dando aula de diplomacia? kkkkkk”
.
Os caras tem 600 navios de outras bandeiras só para escoar produção de petróleo clandestinamente.
Os russos dão aula de diplomacia, sim senhor.

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
Reply to  Romão
1 ano atrás

Desde quando isso é diplomacia ??? Já ouviu falar de lei de mercado ?? Não vejo nenhuma nação cedendo petroleiro para rússia… pelo contrário, só vejo empresas particulares se aproveitando da situação!

Alex
Alex
Reply to  Pedro fullback
1 ano atrás

A diplomacia ocidental deu um banho na Rússia. Botou ela num “cercadinho”.
De agora em diante ela só pratica “Concessões”

Eduardo Neves
Eduardo Neves
Reply to  Alex
1 ano atrás

De onde você tirou isso???

Ildo
Ildo
Reply to  Alex
1 ano atrás

“Diplomacias” ocidental? Guerra Híbrida, Golpes, sanções, neocolonização?

Heinz
Heinz
Reply to  Pedro fullback
1 ano atrás

A única coisa que a Rússia está dando aula é como não se invadir um país.

Ildo
Ildo
Reply to  Heinz
1 ano atrás

“Não vem ao caso” para muitos…

Romão
Romão
Reply to  Heinz
1 ano atrás

Não esqueça das milhares de toneladas de armas químicas que os EUA jogaram no Vietnã e no Camboja….

Carlos
Carlos
Reply to  Pedro fullback
1 ano atrás

Recordas de uma conferência recente do responsável russo pela diplomacia, Lafrov, que parecia que estava a contar anedotas para o público indiano, pessoa que por cada 5 palavras consegue dizer 6 mentiras e achas que dão lições de diplomacia ao ocidente?

Maurício Oliveira
Maurício Oliveira
Reply to  Carlos
1 ano atrás

A escrita correta é: Lavrov…

Andre
Andre
Reply to  Pedro fullback
1 ano atrás

Onde vc viu Rússia ai?

A China está tomando tudo que era da Rússia. Até o Irã, único aliado russo razoável, está caindo no colo da China.

Nesse ritmo logo a Rússia será chamada de província do norte pelos chineses.

Ildo
Ildo
Reply to  Pedro fullback
1 ano atrás

Exatamente. O Ocidente coletivo liderado pelos EUA só promove hostilidade, caos e Golpes…

Wellington R. Soares
Wellington R. Soares
Reply to  Pedro fullback
1 ano atrás

China sim, agora a Rússia não tem tanta influência assim não meu amigo.
A China além de ser um potência militar, também é uma potência econômica rivalizando diretamente com os EUA. A parte econômica sempre falou mais alto.

Ildo
Ildo
Reply to  Wellington R. Soares
1 ano atrás

Vosmecê realmente acha que a Eurásia está se integrando, que a África cada vez mais se abre para China e Rússia apenas por questões econômicas?

Por onde acompanhas a geopolíticas mundial?

Os países do sul global estão cada mais fartos do imperialismo e neocolonialismo ocidental!

China e Rússia entram nesses países com comércio e investimentos; não com golpes, sanções, coação, guerra híbrida, patrocinando insurgência….

glasquis
Reply to  Pedro fullback
1 ano atrás

A Rússio deu aula em que mesmo?

Depois de invadir Ucrânia não deu aula nem em diplomacia e muito menos em estratégia.

Danilo Moura
Danilo Moura
1 ano atrás

A notícia é excepcional.
Como temos comunicado aqui, o aumento da influência sino/russa no Oriente Médio e arredores é avassaladora.
Em termos econômicos, a influência é ainda maior.
A Arábia Saudita está finalizando os estudos para não mais usar dólar no comércio com a China.
O Iraque anunciou semana passada que já vai fazer isso.
Irã e Rússia nem preciso comentar.
Assim, os principais produtores de petróleo do Mundo estão se afastando da esfera americana/ocidental.
Novos tempos chegaram.

WSilva
WSilva
Reply to  Danilo Moura
1 ano atrás

Em termos de história, só tem peso pesado nessa foto, não é brincadeira não.

Porém, temos que esperar pra ver quanto tempo isso vai durar pois é quase que uma certeza que os EUA tentarão minar a relação Irã- Arabia Saudita mediada pela China, primeiro porque não é do interesse dos EUA um Oriente médio em ordem, segundo porque ali temos Israel, um país cujo governo é absolutamente perverso e terceiro porque não é interessante para os EUA ver a China resolvendo questões que ele EUA não foram capazes de resolver.

Danilo Moura
Danilo Moura
Reply to  WSilva
1 ano atrás

Vc tem razão.
Agora, o problema é que com o fortalecimento da China, pelo poder de atração que ela tem pelo seu tamanho é que está trazendo os pesos pesados da região para perto dela (Turquia, Irã, Arábia Saudit, Egito, Iraque e até o Paquistão, mais distante) a situação americana vai ficar extremamente debilitada.
E isso com graves consequências para seus poucos e pequenos aliados na região.

Carlos
Carlos
Reply to  Danilo Moura
1 ano atrás

Fortalecimento da China? É o país com mais navios, mas primeiro informa-te da marinha dos mil navios para saberes qual é a maior marinha no mundo

WSilva
WSilva
Reply to  WSilva
1 ano atrás

”Tratar Israel como um país perverso é um erro grotesco!” Eu disse claramente ”cujo GOVERNO é perverso”. ”Você se referiu ao “governo” de Israel em seu comentário é verdade. Mas, isso a grosso modo pode levar incautos a entender que o povo israelita é perverso. O QUE NÃO É VERDADE!!!” Repito, eu disse claramente ”cujo GOVERNO é perverso”. Se você ou alguém entendeu ”povo judeu ou país Israel” é porque deseja interpretar dessa forma, talvez para depois me rotular como antissemita…. ”Governos podem ser perversos, isso é fato. Casos, por exemplo, do próprio governo clerical iraniano, do saudita, do chinês,… Read more »

Charle
Reply to  WSilva
1 ano atrás

O antigo líder que saiu de cena aqui no Brasil, esse você não inclui entre os “governos perversos”.

Pelo menos há de concordar que cínico, debochado, mentiroso, dúbio e outras coisas ainda piores (como se isso fosse pouco) ele era.

Alex
Alex
Reply to  Danilo Moura
1 ano atrás

Que novos tempos chegaram…isso é inegável.
China está a assumir seu papel. Quase um destino manifesto.
Quanto a isso ser excepcional…..desculpe meu amigo. Vc apenas vai mudar de patrão.
Vai continuar a trabalhar para uma burocracia corrupta. A única diferença é que não terá direito a Habeas-corpus.

Alex
Alex
Reply to  Alex
1 ano atrás

Ah ! Também não terá o direito a frequentar fóruns virtuais “opositores”.

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Alex
1 ano atrás

Esse é o sonho de consumo dele.

Estar num Estado em que falar mal do governo é porrada e cana.
Síndrome de Estocolmo.

Por enquanto ele tá só no EAD. Mas vamos torcer para um dia ele poder ir experimentar essas vivências na prática.

Inimigo público
Inimigo público
Reply to  Felipe M.
1 ano atrás

Mas isso sempre aconteceu no Brasil. O governo passado tinha até uma lista no GSI de jornalistas detratores do governo.

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Inimigo público
1 ano atrás

ok. Dessa lista, quais foram presos e/ou agredidos por agentes estatais? Em quais deles foi dado um “sumiço”? Quais deles estão preso em instituições em regiões remotas do país sem nenhum tipo de acesso externo?

Situações completamente diferentes.

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Alex
1 ano atrás

“Vc apenas vai mudar de patrão.”

Tá doido? Não fale isso para o Xings, que ele se enforca.

Esse ai é funcionário de carteirinha do Ministério Fantasioso Anti Ocidente.

Contando com ele e suas múltiplas personalidades, já “são” 1 pessoa, totalmente engajada na causa.

Danilo Moura
Danilo Moura
Reply to  Alex
1 ano atrás

Fique tranquilo que todo o avanço sino/russo será bloqueado pela entrada da Suécia-Finlândia na ‘Frente Ocidental’ e pela compra de cinco submarinos nucleares pelos australianos na ‘Frente Oriental.
O ‘Eixo do Mal’ será destruído.

Alex
Alex
Reply to  Danilo Moura
1 ano atrás

Eu estou tranquilo….
Não me atormento com ilusões de “um novo mundo”, onde o capitalismo impera.
Vc que não tem mais idade para estas fantasias juvenis de diretório central de estudante…

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
1 ano atrás

Engraçado a parte que diz que a Arábia Saudita, preferiu fazer esse acordo por achar que o Irãn está mais enfraquecido. Nunca ví isso em diplomacia ou relação internacional, um país fazer um acordo que beneficia outro quando este está em uma posição mais fraca, geralmente e o contrário. Obs. Se as relações ente o Reino e o Irãn se estabilizar, a coalizão anti-Iran que os EUA e Israel queriam, vai de ralo, e e menos um país a dar apoio a qualquer ação Israelense no Irãn.

Danilo Moura
Danilo Moura
Reply to  Cristiano de Aquino Campos
1 ano atrás

Exatamente.
Também achei estranhíssima esta colocação.
Fazer um acordo porque o outro está fraco.
Pior do que isso é aquela que tiraram o F-22 de produção porque não existia nenhum adversário à altura.
Daqui a pouco vão dizer que o poderoso Flamengo está perdendo para todo mundo para o futebol não perder a graça.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Reply to  Danilo Moura
1 ano atrás

Provavelmente à época não existisse mesmo. Com certeza o Pentágono sabia que era questão de tempo até as outras nações (principalmente a CHina) conseguiriam desenvolver a sua própria aeronave 5G e até mais avançada que o F-22(mesmo sofrendo atualizações). Então surgiu o F-35, um caça factível com as tecnologias atuais.

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Vinicius Momesso
1 ano atrás

pelo que consta, não há, nenhum caça, mais avançado que o F22. Ainda não. E nem pelo que se desenha no horizonte das próximas décadas.

Andre
Andre
Reply to  Vinicius Momesso
1 ano atrás

E por enquanto a China foi a ÚNICA nação, além dos EUA, a por um caça 5gen em operação. Não existe “outras”

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Danilo Moura
1 ano atrás

Se a sua mente é ingênua (confusa definiria melhor) para acreditar piamente nisso, a culpa não é de quem inventou essa desculpa esdrúxula. O F22 foi tirado de produção para viabilizar, politicamente, o F35 e seus imensos custos. Se o contribuinte, representado por seus parlamentares, começassem a questionar demais os elevados custos do projeto, não poderiam dar a chance de argumentarem que o projeto não era tão necessário assim em razão da já existência do F22. Era um flanco que não poderiam deixar ser explorado e, por isso, fecharam a linha de produção do caça que era considerado muito mais… Read more »

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Danilo Moura
1 ano atrás

Pior do que isso é aquela que tiraram o F-22 de produção porque não existia nenhum adversário à altura. Tiraram o F-22 de produção porque houve uma mudança de contexto geopolítico. As ameaças que os EUA iriam enfrentar mudaram, não seria mais uma superpotência, mas grupos terroristas ou forças armadas bem menos equipadas em guerras assimétricas, ameaças que poderiam ser combatidas com a mesma eficácia usando aviões bem mais baratos de se operar. Isso soma-se ao fato de que o Congresso proibiu a sua exportação. Portanto, não havia mais nenhuma necessidade de manter a produção aberta, que foi encerrada após… Read more »

Ildo
Ildo
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Negativo; saiu de produção porque é caríssimo e obsoleto em vários aspectos (sobretudo pela parte eletro-eletrônica e monofuncionalidade).

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Ildo
1 ano atrás

obsoleto em vários aspectos (sobretudo pela parte eletro-eletrônica

É tão obsoleto que até hoje o US Congress proíbe a sua exportação.

monofuncionalidade

O avião foi projetado para ser uma plataforma de superioridade aérea, não um caça multi role.

Ildo
Ildo
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Como disse, em vários aspectos, não todos.

O projeto já sente o tempo e envelheceu. Os mais novos F-22 tem 12 anos; o mais velhos 27 anos… Divididos em vários “blocos”…

E vosmeçê mesmo confirma uma obsolecência crítica de seu projeto: ser monofuncional…

Todos caças modernos contemporâneos e futuros são multifuncionais.

E a que custo? A exorbitantes U$ 360 milhões a unidade (gasto geral).

Provavelmente 1/4 de um Su-57 ou J-20 que são produzidos por empresas estatais, ou seja, não corpórações privadas que lucram os tubos com “defesa nacional”…

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Ildo
1 ano atrás

Isso não é obsolescência, coloque uma coisa na sua cabeça, o F-22 foi pensado como plataforma de superioridade aérea, o propósito dele é e sempre foi apenas o de garantir que a USAF teria a supremacia do ar. Se precisarem de um caça multifunção, usarão o F-35, que foi projetado para isso, não o F-22. Quanto a questão da idade, ela não está necessariamente correlacionada a performance. Um Gol 2015 não é melhor do que um Fusion 2010. De todo modo, o seu substituto já está sendo desenvolvido(NGAD), este sim substituirá o F-22, e segundo informações, será um avião de… Read more »

Ildo
Ildo
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Não é obsolescência ser monofuncional? Então todo mundo deve estar errado fazendo caças de 4ªG+ e 5ªG multifuncionais…

Aliás, tanto os Su-57 e J-20 são e ainda tem (terão) variantes bipostas especializadas…

O F-22 já sente o peso da idade, consciente no próprio EUA; vários de seus sistemas nem em linha estão mais…

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Ildo
1 ano atrás

Não é obsolescência ser monofuncional? Então todo mundo deve estar errado fazendo caças de 4ªG+ e 5ªG multifuncionais…

Cada país tem necessidades distintas, os EUA preferem ter caças multifuncionais e uma plataforma específica para superioridade aérea, que será o caso do NGAD, desenvolvido especificamente para substituir o F-22.

De qualquer forma, a premissa do seu argumento está equivocada, o F-22 não é “monofuncional”, ele tem capacidade de ataque ao solo, guerra eletrônica e até mesmo pode captar sinais de inteligência.

Ildo
Ildo
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

A capacidade EW e de ataque ao solo do F-22 é totalmente secundária e não especializada… Na prática nunca serão usados nessa função normalmente.

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Ildo
1 ano atrás

Já foram usados para fazer ataque ao solo na Síria e recentemente usaram sua capacidade de guerra eletrônica para coletar informações do tal balão chinês e também fazer jamming.

Ildo
Ildo
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Fontes?

Vai desmentir a própria USAF sobre a obsolecência do F-22?

No próximo orçamento estão tentando novamente (já foi bloqueado pelo Congresso antes) aposentar os F-22 Block 20:

https://www.saffm.hq.af.mil/FM-Resources/Budget/

Porque a USAF quer aponsentá-los?

Porque não são aptos para combate e estão sendo usados principalmente para fins de treinamento!

Só esse Block é quase 20% da frota; a frota tem variados graus de obsoliscência…

Last edited 1 ano atrás by Ildo
Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Cristiano de Aquino Campos
1 ano atrás

seria uma manobra da China para impedir uma ação de Israel no Irã? Pois Israel precisa passar pelo Reino para cehgar mais rápido ao irã, se for pela síria vai dar uma volta enorme, fora os S200 e 400

A C
A C
1 ano atrás

Ha alguns anos que a China tem se comportado cada vez mais como um dos “adultos na sala” no ambito de diplomacia global. Essa noticia em particular, deixa com que outras potencias fiquem espantadas e sem ter muito o que comentar pelo tamanho de sua relevancia pois o Ira representa a lideranca xiitas enquanto a AS, sunita. E tudo feito sem muito alarde ateh o anuncio acima.

No mais, negociacoes diplomaticas nao sao apenas chas e conversas ao redor de uma mesa. Envolve-se trocas, concessoes, compensacoes e promessas. Depois, assina-se muitos papeis e espera-se pelo melhor.

Manus Ferrum
Manus Ferrum
Reply to  A C
1 ano atrás

Boa síntese.

M4l4v|t4
M4l4v|t4
1 ano atrás

Notícia simbólica.
Por não conseguir se libertar das extorsões morais caluniosas da esquerda, ou dos progressistas, como queiram, estamos assistindo a um desalinhamento de países.

Em outros tempos, uma Arábia Saudita estar desalinhada seria realmente impactante. Mas no século do hidrogênio verde e do lítio, é quase desimportante. Talvez seja exatamente essa perda de importância que faz uma Arábia Saudita se antecipar e se afastar dos riscos que o alinhamento com as democracias ocidentais criam para suas respectivas sociedades.

Simas
Simas
Reply to  M4l4v|t4
1 ano atrás

Vai nessa.
Vc vai comprar uma tonelada de alumínio produzido na Alemanha, com hidrogênio verde’, por mil dólares.
A opção é comprar essa mesma tonelada na China por cem dólares , sendo que foi produzida com gás russo.
A Europa entrou em uma enrascada ao apoiar essa aventura americana.
Agora, que segure o rojão.

Gabriel Galdino
1 ano atrás

Bom ver os problemas da Ásia sendo resolvidos por asiáticos.

M4l4v|t4
M4l4v|t4
Reply to  Gabriel Galdino
1 ano atrás

Esse tipo de comentário tinha que ser feito lá atrás, no século XIX, quando os “asiáticos” não sabiam o que era petróleo, pra que ele servia e, muito menos, onde ele estava. Graças aos ocidentais eles se enriqueceram. Toda a península arábica, depois de conquistada pelo império Turco-Otomano, ficou muito longe daquelas fantasias de sociedade científica que só existe na cabeça de quem quer construir uma narrativa. Mundo muçulmano do califado ibérico é uma coisa, mundo muçulmano após a conquista otomana é outra. A Arábia Saudita antes da família Al-Saud era uma sociedade extremamente atrasada com economia baseada no comércio… Read more »

Mengao
Mengao
Reply to  M4l4v|t4
1 ano atrás

Se vc for Ocidental e está aqui em um site do Brasil vou lhe responder Agora se vc é latino-americano a resposta não é para vc, pois América Latina não é Ocidente, dito em voz alta para não deixar nenhuma dúvida pelo próprio Ocidente… O Ocidente, ou democracias ocidentais, tem até hj medo dos mulçumanos, tanto o Império Árabe quanto o Império Otomano subjugaram por muito tempo boa parte dos europeus. Só saíram da idade média graças aos conhecimentos científicos dos mulçumanos, matemática, medicina, química, navegação, uso da pólvora em armamentos, etc. Iam ser islamizados pelo Império Otomano, só não… Read more »

Mengao
Mengao
Reply to  M4l4v|t4
1 ano atrás

Só na Organização de Cooperação de Shangai olha quem já está, e não vou listar todos, só os principais…
China, Rússia, Índia, Paquistão, Irã, Bangladesh, Casaquistão…etc

Nativo
Nativo
Reply to  M4l4v|t4
1 ano atrás

Do que você tá falando cara? Tentou corrigir uma frase certeira do outro com um comentáriozinho colonialista, sendo um latino , colonizado, subdesenvolvido, sem personalidade desse nível, tenha santa paciência.

Last edited 1 ano atrás by Nativo
Allan Lemos
Allan Lemos
1 ano atrás

Não que a China represente o bem, a virtude

E quem representa isso? Todos têm teto de vidro.

Estamos falando de geopolítica, não de RPG de fantasia.

Ildo
Ildo
Reply to  Allan Lemos
1 ano atrás

Estamos falando mesmo de Geopolítica?

Não é a China que tem como Modus Operandi golpes, sanções, guerra híbrida, coação, neocolonialismo, promoção de insurgência, etc…

A China já é a maior parceira do Sul Global com comércio e investimentos produtivos…

Heinz
Heinz
1 ano atrás

Inocente kkkk, deixa o primeiro país questionar alguma posição chinesa iae você vai ver como a China vai “reeducar” esse país, aguarde.

Heinz
Heinz
Reply to  Heinz
1 ano atrás

Se for seguir sua lógica, os americanos fizeram isso com Israel e Egito e ali a situação era muito mais grave, pois já havia um conflito aberto.
Como eu disse, espera um primeiro país ir contra as ambições da China iae você verá como serão sórdidos, só espero que não seja o Brasil a sofrer com isso.

Ildo
Ildo
Reply to  Heinz
1 ano atrás

O Egito foi comprado pelos EUA e virou praticamente uma colônia com esse acordo e, de fato, abdicou de soberania no Sinai…

Ildo
Ildo
Reply to  Heinz
1 ano atrás

O ocidente centralizado na hegemonia dos EUA é incapaz de entender a China; uma civilização milenar; idem Rússia e Irã, igualmente milenares; o que move essas sociedades vai muito além de tosca ideologia como a ocidental (calcada por materialismo e individualismo) mas sim uma concepção civilizatória histórica e existencial coletiva.

Last edited 1 ano atrás by Ildo
Mirão
Reply to  Heinz
1 ano atrás

Não só ele como qualquer um que com neurônios sabe disso, por isso que ele escreveu “Não que a China represente o bem, a virtude…”

paulof
paulof
1 ano atrás

Será que os sauditas também irão vender diesel iraniano pela sua bandeira assim como fazem com o diesel russo? Pulando essa colocação, espero que acabe a guerra do Yemen e separem de vez o país, caso contrário nunca terá paz ali.

Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

É, o mundo não é mais o mesmo! Claro, não que eu esteja preocupado com isso…

Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
1 ano atrás

Acho que algumas pessoas não irão dormir muito bem essa noite em Tel-Aviv.

Apesar de não serem exatamente amigos, Israel e Arábia Saudita tinham um rival em comum que era o Irã, e Riad provavelmente faria vista grossa caso os israelenses resolvessem atacar militarmente o país dos aiatolás. Agora a coisa muda de figura.

Antunes 1980
Antunes 1980
1 ano atrás

Neste acordo, quem mais saiu ganhando foi Israel.
Ter o proxy saudita dos Estados Unidos se aproximando dos iranianos, abre uma janela de negociação.
Antes uma Arábia Saudita nuclear do que o perigoso Irã.

Last edited 1 ano atrás by Antunes 1980
Danilo Moura
Danilo Moura
Reply to  Antunes 1980
1 ano atrás

Israel saiu ganhando?
Isso era exatamente o que ele mais temia.
Tanto é que ele estava tentando, desesperadamente, fazer acordos com a Arábia Saudita, EAU, e até o Sudão.
Tiros n’água.
O alijamento americano e a perda de importância estratégica para eles na região vai fazer com que pensem dez vezes antes de investir bilhões e bilhões de dólares em Israel, como sempre fizeram.
Seria algo como ‘investir dinheiro bom em negócio ruim’.
Melhor Israel colocar as barbas de molho.
Essa pedra já tinha sido cantada aqui por um forista.

Antunes 1980
Antunes 1980
Reply to  Danilo Moura
1 ano atrás

A Arábia Saudita é o cavalo de Tróia dos iranianos e chineses.

Last edited 1 ano atrás by Antunes 1980
Carlos Campos
Carlos Campos
1 ano atrás

Isso é um teatro, bora ver quem esfaqueia o outro primeiro

Maurício.
Maurício.
Reply to  Carlos Campos
1 ano atrás

Eu aposto que além da faca, o saudita tem escondido um ácido, para não sobrar vestígios, tanto do chinês como do iraniano…rsrsrs.

Andre
Andre
1 ano atrás

E os chineses seguem firme dominado todos os antigos feudos russos. Se o Irã se aproximar ainda mais da China, aos russos sobrará apenas a Eritréia e a Síria.

Haishenwai cada vez mais perto de votar ao controle chinês e acabar de vez com o humilhante, para os chineses, tratado de Tientsin.

Maurício.
Maurício.
Reply to  Andre
1 ano atrás

A China está exercendo influência tanto no capacho russo, chamado Irã, como no capacho americano chamado Arábia Saudita, como eu disse, o mundo não é mais o mesmo…
Só mais um detalhe, Haishenwai vai voltar para os chineses o dia que os EUA devolverem a metade do México que eles tomaram.

Last edited 1 ano atrás by Maurício.
Andre
Andre
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

Talvez seu livro de história seja recente mas a AS era capacho russo até a década de 1970. Aí percebeu que perdia todas as guerras…

E esse choro do México é exclusividade dos putinzetes que não sabem mais como defender o amor que sentem. A maior parte do território foi entregue pela Espanha, antes de existir México. Pode perguntar para o seu ixpecialista imaginário.

Maurício.
Maurício.
Reply to  Andre
1 ano atrás

Acredite na realidade paralela que você quiser, inclusive que Haishenwai vai voltar para os chineses, que a Rússia vai virar em estado chinês, que a Rússia vai quebrar, que a Rússia não tem mais mísseis e por aí vai, se isso lhe traz uma espécie de conforto psicológico, tudo bem, o que vale é a pessoa estar bem consigo mesma! 😉

Andre
Andre
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

Aposto que foi um ixpecialista quem te disse isso.

Ildo
Ildo
Reply to  Andre
1 ano atrás

Negativo; o México se declarou independente em 1810; consumado em 1821; reconhecido em 1836.

O “Tratado” Adams-Onís com a colonialista Espanha (1819) foi a revelia do México.
A guerra do México com os EUA foi em 1846-48 e perderam 55% do território.

Danilo Moura
Danilo Moura
Reply to  Andre
1 ano atrás

Dezinho.
Entre Rússia e China existe uma troca de tarefas .
Uma espécie de áreas de atuação.
A Rússia está atuando na Europa.
A China na Ásia.
Mas, adivinhe quem sai perdendo em ambas as áreas.
Acertou se disse Estados Unidos.

Só para te avisar.
O Irã acabou de anunciar a compra dos Su-35.

Andre
Andre
Reply to  Danilo Moura
1 ano atrás

Da Lua e seu novo alter ego com nome e sobrenome….

A Rússia está atuando na Europa? Mal passou 100km de suas fronteiras. O Irã acabou de anunciar que aceitou os su-35, que iriam para o Egito, como pagamento pela ajuda que o Irã está fornecendo.

A Europa segue fortemente aliada e alinhada aos EUA.

Já na Ásia, a China avança sobre os antigos aliados russos.

Ildo
Ildo
1 ano atrás

O desenvolvimento científico, tecnológico e industrial do Irã é notável.

Já por aqui, com essa política defendida por tantos (de alinhamento como periférico com os EUA) hoje não fabricamos nem uma bicicleta nacional…

paulof
paulof
1 ano atrás

onde vc leu isso????? Até onde eu saiba, o PIB do Irã é algo de 1/4 do Brasileiro e 1/2 do turco.

Manus Ferrum
Manus Ferrum
1 ano atrás

A Arábia Saudita não é mais a parceira monogâmica dos EUA.

Ildo
Ildo
Reply to  Manus Ferrum
1 ano atrás

O ponto é que houve um golpe dentro do reino anos atrás…

Mohamed bin Salman se tornou o príncipe coroado depois que defestrou seu tio, agente umbilicalmente ligado aos EUA…

Então, ele sabe que o “apoio” dos EUA é uma “faca de 2 legumes”…

Os EUA está sempre pronto para trair seus “aliados” quando for conveniente…

Manus Ferrum
Manus Ferrum
1 ano atrás

Algum pensamento acerca das declarações de Lindsey Graham sobre o México?

Maurício.
Maurício.
Reply to  Manus Ferrum
1 ano atrás

A Colômbia mesmo com todo apoio americano, inclusive com soldados em seu território, não larga o posto de maior produtora de cocaína do mundo, e esse sujeito acha que vai acabar com os cartéis de drogas do México, confia!

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

Acabar com os cartéis mexicanos, sendo que os MAIORES consumidores são…norte-americanos.

Maromba
Maromba
Reply to  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Esse é o ponto caro Willber. Eles adoram um “bagulho”. Na minha humilde opinião de marombeiro essa declaração de invasão do México por causa dos cartéis é apenas um engodo. Acredito que o objetivo real seja desestabilizar o atual governo do México que recentemente nacionalizou a exploração de lítio.

Ildo
Ildo
Reply to  Maromba
1 ano atrás

Que coincidência, não?

Ildo
Ildo
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

E os EUA o maior consumidor…

Idem Afeganistão, lembra? Os EUA invadiram o país e a produção de ópio/heroína explodiu, assim como o consumo nos EUA…

Mas é só coincidência…

Last edited 1 ano atrás by Ildo
sub urbano
sub urbano
Reply to  Manus Ferrum
1 ano atrás

Trump queria bombardear laboratorios de droga mexicanos com Tomahawks. Parece q a ideia não morreu rs Fato é q os americanos ficaram mais pobres e mtos nóias nao tem dinheiro para comprar cocaina e heroína, agora usam fentanil e metanfetamina kkk

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  sub urbano
1 ano atrás

Trump, como na maioria das vezes, estava correto, era necessária a criação de um muro, mas os democratas(e alguns republicanos) ficaram de mimimi. Hoje, com a administração Biden, as fronteiras estão completamente abertas.

Neural
Neural
1 ano atrás

Capturaram um M-777 e um caminhão 1083a intactos!