Novos veículos blindados JLTV aumentarão pronto emprego do Corpo de Fuzileiros Navais
Ao todo, 12 Viaturas Blindadas Leves Sobre Rodas vão contribuir para atuação em operações de paz, assistência humanitária e outras
O JLTV (Joint Light Tactical Vehicle), mais novo blindado da Marinha do Brasil (MB), chega para reforçar o caráter operativo do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). O primeiro lote com 4 viaturas, de um total de 12, foi entregue recentemente à Força e foi adquirido dentro do PROADSUMUS, o programa estratégico da MB que visa garantir a prontidão operativa, as condições de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário ao CFN.
A chegada do JLTV amplia a família de blindados do CFN, atendendo especialmente à demanda de utilização desses veículos em ambientes urbanos e provém a proteção adequada aos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais nas mais diferentes missões no Brasil e no exterior. O blindado vai contribuir para a atuação em operações de guerra naval, de paz e de Garantia da Lei e da Ordem, de assistência humanitária e de apoio à defesa Civil.
A Viatura Blindada Leve Sobre Rodas é de última geração e foi amplamente testada em combate, assegurando um nível de proteção que a torna adequada a operar, também, em situações e ambientes de desminagem humanitária.
O Corpo de Fuzileiros Navais
O CFN constitui a força estratégica de pronto emprego de caráter anfíbio e expedicionário do País. Desde 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) classificou a unidade dos Fuzileiros Navais no nível mais alto de prontidão operacional para as Operações de Paz, sendo a primeira e única do Brasil a atingir tal patamar.
Única tropa formada exclusivamente por militares profissionais, os Fuzileiros Navais têm atuado intensamente, no País e no exterior, em todo o espectro das operações militares, desde Operações de Guerra Naval – como as anfíbias e as ribeirinhas; atividades com emprego limitado da força – a exemplo das Operações de Paz e de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), e atividades benignas – como a assistência humanitária, o Apoio à Defesa Civil e os programas de desenvolvimento social, como o Programa Forças no Esporte (PROFESP).
O Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (FN) Carlos Chagas Vianna Braga, destaca o preparo e rápida reação do CFN. “Já se vão 215 anos, marcados por essa vitoriosa trajetória de honra, competência, determinação e profissionalismo.
Trajetória essa que se confunde com a própria formação da nacionalidade brasileira. Afinal, estivemos presentes nos principais eventos que marcaram a história do nosso País. Desde fevereiro, os Fuzileiros Navais estão presentes em São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, assim como também chegaram rapidamente a Petrópolis, na Região Serrana do Rio, e em Recife (PE), quando aconteceram as fortes chuvas do ano passado”, afirma.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
“pronto emprego de caráter anfíbio e expedicionário”…está aí uma força que merece ser equipada no estado da arte padrão Otan, esse “caráter expedicionário” abre oportunidades de explorar uma doutrina fora do cenário sulamericano.
Em reflexão, isso responde as duvidas clássicas do porquê fuzileiro naval na maioria das vezes não usar o mesmo equipamento do EB ou da indústria nacional.
Não temos meios para levar os FN para uma cabeça de praia, não temos meios para manter o FN no campo de batalha. Você poderia começar a acordar?
O certo seria o FN irem de Lince, ajudaria na logística e fora a manutenção de empregos no Brasil. Uma compra conjunta do FN e EB com certeza diminuiria os custos de aquisição e manutenção.
”Em reflexão, isso responde as duvidas clássicas do porquê fuzileiro naval na maioria das vezes não usar o mesmo equipamento do EB ou da indústria nacional.” Exército francês riu disso.
pergunta tática, resposta tática…prefiro não entrar em detalhes dos requisitos técnicos do CFN para quem prefere uma resposta política…pelo visto vc já tem sua opinião e ninguém conseguirá muda-la…abraço
É de conhecimento público que das 3 forças, a MB é sempre a que teve mais utopias megalomaníacas (porta-aviões, submarinos nucleares, super corvetas, etc.), e sendo o CFN uma tropa dependente desta, e com efetivo pequeno se comparado ao EB, pode se dar ao luxo de adquirir “equipamento dos sonhos”, naturalmente mais caro, e portanto, quase que proibitivo em termos de aquisição e manutenção em larga escala para o EB, que sempre foi a mais racional das forças armadas brasileiras (o EB gostaria de operar várias coisas, mas, sabe que não poderia adquirir em quantidade suficiente ou manter a contento, por isso, dentro do possível faz o que pode, vive de fazer omelete com os ovos que lhe são dados, acompanhados de limonada com os limões que tem).
caro Observador….como velho matbeliano que fui sempre dizíamos….é preciso tirar leite da pedra para fazer “operacional”, o CFN se equipara a uma pequena brigada…dá para fazer
Um pequeno efetivo é um pequeno problema, um grande efetivo é um….tire suas conclusões…abraço
Exatamente isso. Abraço.
OFFTOPIC: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/depois-de-veto-alemao-brasil-vai-produzir-pecas-do-blindado-guarani/
Há males que vem para o bem…
Padrão OTAN? Que é a REAL ameaça a Soberania do Brasil e outros países no Atlântico Sul?
EDITADO
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https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Um veículo pra ser exibido em missões de paz mundo a fora. 12? Num conflito igual está ocorrendo na Ucrânia, 12 devem ser eliminados em menos de 1 hora.
Só doze, pode colocar uns 100 só no primeiro dia.
Exatamente, não é uma viatura de combate, é um utilitário para ser usado em patrulha de baixa intensidade, e é o melhor que tem na sua categoria…não se pode comparar com o caos da Ucrânia onde atitudes de desespero causam a morte da tropa.
Sinceramente é difícil entender alguns aqui….se tem reclama, se não tem reclama também (desculpe me exaltar moderador)
Como você mesmo bem falou, é pra enviar em missões de paz! kkkkkkk
Belo veículo por sinal! Vão ficar bem nas fotos da próxima missão de paz da ONU.
Os ucranianos não são tão bons assim para eliminarem 12 por hora…
Incentivar a manutenção de empregos e a indústria nacional vocês não querem, né FN?
Fazer aquisição conjunta com o EB para a diminuição dos custos de aquisição e manutenção? Também não querem?
Mas isso é culpa MESMO de termos um MD que serve apenas como enfeite, que não tem pulso firme pra botar as 3 FA’s numa mesa e obrigarem a só saírem de lá quando tiverem um plano concreto de integração entre as 3 FA’s.
E nem as forças tem esse interesse… já que cada uma recebe um ágil em cima desse contratos ai…
a verdade é que “não cumpre os requisitos do CFN” indústria nacional precisa melhorar seus produtos que seriam avaliados e adquiridos normalmente
Como vai melhorar os seus produtos se nem as FFAA compram?
A Embraer aprendeu a fazer um avião simples e depois foi se aperfeiçoando, isso vale para qualquer indústria.
Estamos falando de um punhado de viaturas no qual nao compensa investir rios de dinheiro para atender uma demanda pequena….nem o melhor administrador da industria arriscaria tal investimento, e se a Marinha fosse investidora seria rasgar dinheiro do contribuinte para equipar uma unidade um pouco maior que uma brigada….isso não é má administração é ser sensato.
Já disse que o LMV é uma viatura menor que não atende o CFN…Nem tudo precisa ser fabricado e se vai no mercado procurar um produto de prateleira junto com pacote logístico oferecido pelo fabricante para manter operacional durante um bom tempo.
PS. Não envolva a Embraer nisso….são situações diferentes
“(…) programa estratégico da MB que visa garantir a prontidão operativa, as condições de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário ao CFN.”
Pergunta séria aqui: a atual MB e o CFN teria condições, com seus atuas meios, de fazer desembarque anfíbio, cabeça de ponte, e manter isso por dias em condição de combate, em outro lugar que não fosse a costa brasileira?
Só se for em um pequeno país insular como São Tomé e Princípe e equivalentes, o CFN é bem equipado (para os padrões nacionais) e treinado, mas, é uma força diminuta.
Conversa pra boi dormir!
Primeiro que só temos um navio reabastecedor para levar combustíveis ao GT, segundo que não temos meios de apoio aéreo e por aí vai!
Arrisco dizer que nem na costa brasileira a MB e o CFN conseguem fazer um desembarque em tempo de guerra.
Qual a resposta plausível da não introdução do Avibras Guará em nenhuma força? A Marinha comprou esse carro e tudo certamente com preços proibitivos de sobressalentes e manutenção
Boa pergunta.
Já li em algum lugar, acho que aqui na trilogia mesmo, um comentário falando que se um fabricante não consegue introduzir um produto nem nas forças do próprio país, fica difícil convencer os de fora a comprar. Faz algum sentido.
E pq o Brasil não compra o Guará? Outra boa pergunta. Ter um produto não é só fabricar, tem a parte de suporte, capacidade de fornecimento, requisitos a serem atendidos… e o mais importante, o lobby.
Pra ter uma probabilidade maior de sucesso, o Guará deveria ser desenvolvido junto com as forças armadas brasileiras, já atendendo os requisitos e tendo uma demanda mínima garantida, semelhante ao C-390. Se a Avibrás fez o Guará apenas visando o mercado, o mercado é cruel! Tem que ter lobby.
Se foi desenvolvido junto às forças armadas e eles ainda assim não compraram, aí entrou o lobby dos outros na jogada.
Uma curiosidade, existe artigo sobre o Guará na Wikipedia em Inglês e francês, mas não tem em português!
Dúvidas:
O CFN fez licitação para adquirir esses blindados? Se sim, quais veículos participaram?
Qual o valor do contrato?
Xará….pelo que entendi foi compra governo a governo…inicialmente tinha uma previsão de 60 desses (fonte Wiltgen), mas não sei se serão adquiridos mais….
É o que estou achando que aconteceu.
Mas qual a justificativa para isso? Não avaliaram outras opções, não compararam desempenho e valores, para concluir qual veículo tem o melhor custo-benefício.
Ficaram com vontade de copiar o USMC foram lá e fizeram isso.
E também não encontrei o valor das compras.
Muita falta de transparência do CFN e da MB.
Mais uma prova de falta de integração entre as FAAs.
Claro que é uma excelente aquisição para o CFN, e lógico que é um excelente veículo, mas não seria interessante a adoção da mesma plataforma pelo EB ou vice versa (adoção pelo CFN do LMV).
No mais parabéns ao CFN.
Fox, embora cumpram missões parecidas, o JLTV é uma viatura maior, mais pesada (quase o dobro do peso) e muito mais blindada
“Parrudo”
Como o CFN é uma pequena força dentro de uma força, historicamente, sempre está melhor equipado que o EB.
Não por acaso escolheram o melhor blindado 4×4 do mundo. Os críticos deveriam responder porque o EB também não comprou o JLTV, um blindado superior ao LMV em todos os aspectos e com dezenas de milhares de unidades encomendadas.
E o preço da cada veículo? E os custo de manutenção?
O JLTV participou da concorrência do EB?
Não precisa de concorrência? Só considerar que um veículo é o melhor do mundo e ir comprar? Por que não comprar logo Leopard 2, então? Apache?
O certo é ter uma licitação que ampare a melhor escolha. O EB fez isso. O CFN não.
Você sabia que o primeiro lote de 16 Linces foi adquirido sem licitação?
No caso dos JLTV do CFN, houve dispensa de licitação com base no inciso XIV do artigo 24 da Lei 8.666/93.
Sim. Era uma compra emergencial de veículos usados por causa da intervenção federal no Rio de Janeiro. Por outro lado, ele já havia sido escolhido para ser o veículo do EB
Quanto ao JLTV, gostaria de saber “quão manifestamente vantajosa foi essa compra”.
Até agora não descobri o valor da compra. Você sabe?
Aproximadamente US$ 15 milhões.
Na conta de padaria dá R$ 6,5 milhões cada JLTV.
Conforme contrato dos primeiros 32 Linces do EB, o valor unitário foi de R$ 2 milhões.
Ou seja, 3 pelo preço de 1. Mesmo ponderando que o JLTV é melhor blindado, eu preferiria, com o mesmo dinheiro, comprar 3 Linces.
Eu sabia que você ia fazer essa conta de padaria. Conta que aliás não serve para nada. Todo mundo sabe que em compras de prateleira está incluso no primeiro contrato um pacote com peças sobressalentes, acessórios, ferramental, instrução, transporte, manuais etc…Aliás, o valor unitário do JLTV nos EUA é o mesmo (cerca de US$ 395.000).
Claro que a conta de padaria é uma simplificação, mas eu a adotei para os dois veículos, pois isso tudo também veio no primeiro contrato do Lince.
O JLTV é bem mais caro. Isso é um fato.
Claro que com ou sem licitação o Lince já tinha sido escolhido.
Esse veículo é muito resistente, os curdos deram cada pedradas neles e ele nem “sentiu”
Quanta choradeira pelo LMV HAHAHA. Só de olhar pro JLTV você vê a superioridade. Usado pelo USMC, Army e aliados. Deveriam ter comprado JLTV pro CFN e EB. Usando o FMS com parcelas a perder de vista.
Em sua totalidade acho que ficaria dispendioso, mas se pudesse adquirir um lote para equipar os pelotões de exploradores das brigadas blindadas seriam muito bem vindos…deixaria o LMV para as brigadas mecanizadas
Muito bom.
Se o CFN escolheu o JLTV, certamente este se adequa melhor às missões deles. Só observando, aparenta ser extremamente robusto e creio ter sido a melhor escolha. Achei um vídeo interessante que mostra uma comparação do desempenho dos dois contra obstáculos: Iveco LMV e Oshkosh JLTV realizando testes de suspenção na Europa durante avaliação na Lituânia . Ambos os veículos em breve estarão nas fileiras do… | By Veículos de Combate | Facebook
Além disso, pesquisando um pouco, me deparei com a seguinte notícia: a Bélgica está trocando seus LMV (construídos em 2005) pelos JLTV.
Fonte: Belgian Oshkosh JLTV Order Confirmed To Replace Iveco LMV (overtdefense.com)
O Lince não é um “produto nacional”, é fabricado aqui por uma multinacional que leva pra seu país de origem os lucros. Pode-se dizer que fabricar aqui mantem empregos, mas não são tantos empregos assim.
Contem quantas pessoas são empregadas na claudicante indústria de defesa “BR” e comparem com a massa trabalhadora do país.
Quem dá emprego aqui é construção civil e serviços, e o que mantém a balança de pagamentos positiva é a soja e os minérios, não as mirradas exportações dos nossos produtos de defesa, então não faz tanta diferença assim o CFN optar por um produto importado. O problema maior é a questão logística e a despadronização das FFAA não essa falta de “nacionalismo”.
Quem determina o tamanho do CFN é:
Este é o parâmetro mais óbvio para determinar como deve ser nosso CFN. Estar aquém disso faz com que o CFN só tenha real serventia para a ONU, desfiles militares e para alternar com o Exército algum tipo de intervenção militar interna.
Portanto, hoje o CFN deveria ter capacidades para enfrentar, sozinho, o Chile ou a Colômbia. E isso poderia ser feito sem muito esforço no Brasil, visto que temos um orçamento de defesa maior do que o estado de Israel.
Porque não conseguimos? Já sabemos o porque, mas o motivo não pode ser explicado para os mais leigos neste espaço sem afetar as emoções, sobretudo de 0ficiais refor. e reser., que vão pedir censura se for exposto algum gráfico que mostre a pornografia dos gastos com pensao nas forças armadas brasileiras.
A MB tem mais almirante que a US Navy. Eu me lembro de ter lido uma reportagem da Veja de 2008 eu acho, que dizia que proporcionalmente o EB tem mais generais que o US Army e o exército israelense. As FFAA tem os mesmos vícios das outras instituições do Estado. Gasta mais com pessoal inativo que com o ativo; a verdade é que as FFAA brasileiras são um grande programa social para seus membros e familiares.
Algum militar vai contestar essa definição? Acho que não.
Sob pena te expormos aqui os gastos escabrosos com pensão para filhas solteironas de Almirante.
Brasil tinha mais marechal que o Império Britânico e Francês juntos.
12 Viaturas
Brasil = 8.516.000 km² de área
A conta não fecha.
O CFN é uma força relativamente pequena, ele só é “bem equipado” se comparado ao EB, que tem batalhão de infantaria que nem morteiro tem, mas comparado com os melhores ainda falta muito.
Na minha opinião, deveria haver uma padronização no equipamento das FFAA nacionais, equipamentos diferentes só poderiam ser aceitos se as características desse equipamento fossem específicas para uma missão que é exclusiva de certa força.
O Lince não é mais ou menos anfíbio ou expedicionário que o JLTV; nas FFAA do EUA o JLTV substitui o Humvee, não é uma viatura especializada, o emprego lá é difundido para todas as OMs, pelo menos na infantaria.
Quem determina o tamanho do CFN é:
Este é o parâmetro mais óbvio para determinar como deve ser nosso CFN. Estar aquém disso faz com que o CFN só tenha real serventia para a ONU, desfiles militares e para alternar com o Exército algum tipo de intervenção militar interna.
Portanto, hoje o CFN deveria ter capacidades para enfrentar, sozinho, o Chile ou a Colômbia. E isso poderia ser feito sem muito esforço no Brasil, visto que temos um orçamento de defesa maior do que o estado de Israel.
Porque não conseguimos? Já sabemos o porque, mas o motivo não pode ser explicado para os mais leigos neste espaço sem afetar as emoções, sobretudo de 0ficiais refor. e reser., que vão pedir censura se for exposto algum gráfico que mostre a pornografia dos gastos com pensao nas forças armadas brasileiras.
O JLTV na nossa realidade seria uma viatura para a “cavalaria” para reconhecimento, observação, esclarecimento; no EUA eles empregam como substituto do Humvee, sendo o emprego dar mobilidade ao comando de uma companhia de fuzileiros p. Ex., ele não é uma viatura inerentemente “anfíbia”, não é muito diferente conceitualmente ao Lince, apesar de no quesito performance ser provavelmente superior.
Interessante notar que nestas fotos esta viatura não está equipada com uma torreta e armamento; será futuramente armada ou o CFN irá empregá-la desarmada?
É um veículo bonito, de presença, mas só 12 unidades é fod@! Sem contar, que na minha opinião, o Brasil deveria fabricar esse tipo de veículo aqui mesmo, mas, aqui é Brasil, então está tudo certo…
Nem sou contra termos uma unidade de “elite” com equipamentos mais modernos e importados, até mesmo para termos contato com as capacidades atuais disponíveis no mundo e podermos avaliar as reais vantagens e necessidades da proposta. Porém, me oponho a aquisição em grande número. Devemos focar em equipamentos exportáveis e manuteníveis para emprego em massa, com capacidades equivalentes. um belo carro, mas nada de super inovador ou que não possamos desenvolver por nós mesmos. Certeza que podemos desenvolver um rival equivalente por 1/3 do preço do JLTV e mais interessante aos clientes de menor poder aquisitivo.
Vamos explicar de novo porque para o EB é mais vantajoso o Lince do que o JLTV.
Como o custo é mais alto, com o dinheiro da compra de 2 JLTV, o EB consegue comprar 3 Linces.
Ou seja, com a grana necessária para adquirir 200 JLTv, o EB compra 300 Linces.
Na escala que o EB deseja, mais de 1000 veículos, isso faz uma diferença absurda.
E o Lince atende todas as necessidades do EB, é um veículo provado em combate
– agora mesmo na Ucrânia está atuando nos dois lados.
Inclusive o Reino Unido adquiriu a pouco tempo uma versão dele, o Panther, para o Exército Britânico.
O JLTv é mais “bruto”. E mais caro também.
Numa força expedicionária como nossos Fuzileiros Navais, que a rigor é do tamanho de uma Divisão do EB, vale a pena adquirí-lo, pois não são necessárias tantas unidades.
Mas para o EB, quem tem o país inteiro pra “cobrir” é financeiramente inviável.
Exatamente isso.
Pronto emprego para desfile e subir favela em GLO?
O CFN em esforço contínuo em se emular como “Marines” de um Porto Rico do Sul (braZIl)…
A praga do FMS da FAs neocolonais do braZil…
Ai, ai, é sempre a mesma ladainha!!! Se compra tá errado, se não compra tá errado… Por que continuo lendo os comentários??
Alguns pontos pra tentar refletir:
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JLTV é um baita equipamento par uma força expedicionária. Tem década pela frente. O problema que muitos (e até mesmo eu) deixam passar as vezes, é que não operamos debaixo do guarda-chuva logístico dos americanos, que é o melhor do mundo.
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O LMV é o básico, em termos de blindado 4×4. Básico! Tem pouco tempo de vida pela frente, em outras forças. A Itália já está comprando o “LMV2”. Mas um “pedaço” de sua logística pode ser local. No caso do JLTV, isso não ocorre.
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O que coloca um LMV fora de combate, coloca um JLTV fora de combate. O JLTV é bem mais pesado que LMV e tem maior nível de proteção contra IEDs, mas também não tem blindagem no “cofre do motor”! Relembrando: não operamos dentro da logística americana. Para dar suporte digno de força expedicionária, o CFN terá de comprar containers e mais containers de peças, para evitar toda a dor de cabeça alfandegária que o Brasil impõe. Tudo, sujeito diretamente a flutuação do dólar.
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Se o adotado fosse o LMV, o CFN poderia desfrutar da possibilidade de usar de componentes presentes dentro do sistema logístico estabelecido pelo EB. Afinal, é mais fácil ter o CFN cooperando com o EB, do que com o USMC, convenhamos.
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O atrito de uma operação de longa duração, irá moer qualquer frota de veículos que o CFN venha a adquirir. Isso independe do modelo. Tanto faz… Mas logística continua sendo um ponto chave. O LMV usa motor de Iveco Daily, um civil modificado. O JLTV usa um Duramax 6.6 litros, que também é um civil modificado. Qual tem maior presença no mercado brasileiro? Isso deveria ter algum peso estratégico, para uma força que se diz expedicionária. LMV terá alguns “parafusos” feitos por aqui. JLTV não terá um único parafuso brasileiro. Isso deveria ter algum peso estratégico, para uma força que se diz expedicionária. A suspensão do JLTV, é muito mais complexa que a do LMV. Isso aí vai ter custos.
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Um exemplo hipotético: missão de paz, como no passado foi o Haiti. EB e CFN teriam de operar no estrangeiro e poderiam vir a cooperar. Mas ambos tem blindados 4×4 de modelos diferentes. Ambos tem de levar containers abarrotados de peças e consumíveis próprios de seus modelos, mecânicos especializados, ferramental em padrão métrico e ferramental em padrão imperial, fora ferramental espacial de cada meio. Essa duplicidade, se justifica?
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Outro ponto interessantíssimo é que, no que gastaram com JLTV, poderiam simpplemente ter comprado Guarani 6×6, que é melhor protegido, tem logística local estabelecida, boa mobilidade e é de fato anfíbio, principalmente focando em cenários de operações ribeirinhas. E isso, sendo pouca coisa maior e mais pesado que um JLTV. Pergunta complicada para o CFN: avaliaram isso?
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JLTV é melhor que LMV.
Unimog é melhor que Agrale e Atego.
Piranha IIIC é melhor que Guarani 6×6;
Óbviedades…
Mas se deixar super trunfo de lado e olharmos para a logística, vale a pena ter algo dito “melhor”?
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Algus dizem que uma das grandes missões e justificativas para o CFN existir, é que ele pode desempenhar missões expedicionárias dentro do próprio Brasil. Ai me vem a cabeça o seguinte: mas EB tem de operar dentro do Brasil, em toda sua extensão. Pq o CFN não faz uso compartilhado do sistema logístico do EB?
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No mais, isso tudo não me parece um problema de “CFN isso” ou “EB aquilo”. O cerne do problema, está no fato de que o Brasil só tem Ministério da Defesa, por motivos de enfeite. Não temos um planejamento conjunto de defesa.
Eu acredito que o CFN vai operar o JLTV como viatura de “cavalaria” assim o Guarani talvez não fosse ideal, o resto está tudo correto.
Não concordo. Compraram um pelotão, como primeiro lote. Com as 60 unidades pretendidas, podem equipar toda uma Companhia.
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Creio que será algo semelhante ao Rifle Company do USMC, para dar um exemplo.