‘É uma guerra de drones e artilharia’: russos tentam vencer ucranianos pelo cansaço no Donbass
A guerra na Ucrânia se tornou um conflito de resistência, uma lenta queda de braço entre os dois lados. Pouco mais de um ano depois do início da invasão russa, Moscou parece ter encontrado sua estratégia: vencer pelo cansaço dia após dia as forças de Kiev, menos numerosas e pouco equipadas. Frustrados, os artilheiros ucranianos enfrentam um persistente inimigo.
Com informações de Vincent Souriau e Julien Boileau, enviados especiais da RFI ao Donbass
Em um bosque da região de Velyka Novosilka, no Donbass, o soldado ucraniano Ivan, ex-bibliotecário, conta que foi convocado em maio de 2022. Desde o final do ano passado, ele brinca de gato e rato com a artilharia russa.
“Temos certeza de que eles sabem que estamos aqui. Mas eles não conhecem nossa posição exata”, diz Ivan.
A reportagem da RFI se aproxima da artilharia ucraniana quando um militar chega em uma caminhonete para avisar que um drone russo está rastreando o local. O aviso deixa as unidades em alerta e todos correm para um abrigo próximo.
“Neste bosque estamos a seis ou sete quilômetros da linha do fronte. É muito simples para um drone ir e vir e para nós é difícil vê-los com sistemas antiaéreos convencionais”, explica Ivan. “Se tiver radar tudo bem, mas a olho nu… É bem problemático”, reitera.
O soldado conta à RFI que há cerca de 15 dias um bombardeio russo foi realizado na área. “Eles registraram a posição de nossos vizinhos, uma outra brigada que não está longe daqui. Eles foram vistos por um drone e, graças a ele, os russos encontraram as boas coordenadas”, diz. “A guerra na Ucrânia é uma guerra de drones e artilharia. O objetivo é um encontrar o outro para atacar”, ressalta.
Dias à espera para o ataque
O grupo do qual faz parte Ivan construiu um abrigo subterrâneo, que pode ser acessado por alguns degraus de escada. No local, há algumas cadeiras e um fogão a lenha. Não há grande coisa a ser feita dentro deste cômodo, mas muitas vezes os combatentes passam o dia inteiro esperando.
Com o distanciamento do drone, a brigada autoriza a equipe da RFI a sair do abrigo. O trajeto é retomado até uma clareira, onde Ivan mostra com orgulho seu instrumento de trabalho: um velho lançador soviético de obus, modelo 2S3 Akatsya.
Longe é possível ouvir foguetes atirados pelas tropas russas. Mas quando será a vez de Ivan atirar? “Impossível dizer. Esperamos e nos contentamos em executar ordens”, responde.
O soldado descreve à RFI um cenário de incertezas. “Não temos nenhuma ideia de nosso alvo e da distância dele. Apenas os superiores ou os operadores de drones podem saber o que estamos visando”, explica.
Apesar de frustrado, o ex-bibliotecário diz compreender que essa é a sua missão. “Não sabemos jamais quando a infantaria vai precisar da gente. Parece que a brigada vizinha começou a trabalhar, pode ser que seja uma resposta após o bombardeio russo. Eles têm mais munições e podem atirar mais longe que a gente”, conclui.
Batalha em torno de Bakhmut
Se em algumas localidades do leste o ritmo da guerra ocorre a conta-gotas, a Rússia não esconde que, nesse momento, seu objetivo principal é a cidade de Bakhmut, cenário de meses de combates violentos. As duas partes admitiram grandes perdas humanas, mas não divulgam números.
De seu lado, a Ucrânia promete continuar defendendo a cidade, embora muitos considerem que a queda da localidade é inevitável. Algumas unidades já começaram inclusive a se retirar.
“Esta cidade é um importante centro de defesa para as tropas ucranianas no Donbass. Capturá-la permitirá novas operações ofensivas, invadindo as linhas de defesa das forças armadas ucranianas”, disse o ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, nesta terça-feira (7), durante uma reunião com comandantes militares.
Nas últimas semanas, os russos, liderados pelo grupo paramilitar Wagner, avançaram pouco a pouco e parecem já controlar os acessos norte, leste e sul da cidade. Mas, noite de segunda-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que pediu ao Estado-Maior para “encontrar as forças adequadas” para continuar defendendo Bakhmut.
O conselheiro da presidência, Mikhailo Podoliak, também afirmou que no exército ucraniano existe um “consenso” sobre “a necessidade de continuar defendendo a cidade e esgotar as forças inimigas”. Mas fora de Bakhmut, alguns soldados ucranianos acreditam que nada mais pode ser feito para não deixar a cidade cair nas mãos da Rússia.
FONTE: RFI, via MSN
Se a inteligência britânica estiver correta, em abril veremos drones kamikazes comprados da China. Na parte de artilharia, se os WS-32 com 500Km de alcance chegarem, podem mudar muito o jogo a favor dos russos.
Inteligência, britânica e correta na mesma frase?
…
Se a informação for a favor dos russos….
Informação conseguida pelo Johnny English.
Se soubesses só um pouquinho de história, sabias que acabaste de dizer um grande disparate, mas até acredito que saibas, o que te custa, é o ressabiamento histórico, por tudo que é Europa. 🇬🇧🇬🇧🇪🇺🇪🇺🇸🇯🇸🇯🇨🇭🇨🇭🇺🇦🇺🇦🇦🇱🇦🇱🇧🇦🇧🇦🇸🇮🇸🇮.
Umas das melhores inteligência do mundo.
Será realmente que vamos conhecer a real capacidade de combate de um drone de ataque chinês na Ucrânia. A economia chinesa anda meio desacelerada e sanções econômicas ocidentais seriam bem indigestas. Por enquanto, é a artilharia antiaérea ucraniana que está fazendo barba, cabelo e bigode com as munições de vadiagem iranianas Shahed-136 e com drones russos Orlan-10. Os ucranianos também andaram pescando alguns drones russos Lancet em redes de proteção sobre tanques de guerra. Tenho certeza que a OTAN e os EUA adostariam de estudar as reais capacidades dos drones de ataque chineses. Na prática a teoria é outra … acho que continuaremos a ver mais do mesmo, ou seja, drones abatidos ou capturados pelos ucranianos. O tempo vai dizer …
“podem mudar muito o jogo a favor dos russos.”
Não vai mudar nada, dizem que os armamentos chineses são só para desfile e que não possuem o mínimo padrão de qualidade, é tudo cópia, tudo de isopor e papelão…
Os caras usam sujeito indeterminado pra falar abobrinha como se fossem dito por outros.
Vai q cola kkk
Eu fui irônico…
“como se fossem dito por outros.”
Será mesmo? Da uma procurada aqui na trilogia, principalmente lá no aéreo, pra você ver o que diziam sobre o J-20, e outros equipamentos chineses…
Ele tem amigos imaginários que chama de especialistas, com opiniões be ímpares.
Lá vem o Bobby, tava demorando…
“Dizem”
Fale para nós quem são esses “dizem”
Não me digam que são aqueles canais minúsculos, genéricos, sensacionalistas escritos por bots que flodam a nossa aba do YouTube com títulos toscos e thumbails pateticas?
É o pessoal que mora na rua de cima da casa dele e seus colegas da escola, além dos imaginários.
Pena que não dá para postar mais prints, aí tu ia ver os “entendidos” da trilogia falando dos armamentos chineses…🤭
o que em termos de artilharia que a China tem que a Rússia não tem equivalente? esse negócio de virar jogo é “forçar” a barra
”Se a inteligência britânica estiver correta, em abril veremos drones kamikazes comprados da China.”
O correto seria:
Se a inteligência britânica(com aval da inteligência americana) estiver correta, em abril veremos drones kamikazes que faremos todos vocês acreditarem que são comprados da China. Dessa forma colocamos a China na guerra e podemos justificar mais e mais sanções contra os chineses. 🙂
Em relação aos combates na cidade de Bakhmut e nos seus arredores, o general Oleksiy Gromov, vice-chefe do Departamento Operacional Principal do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, teceu alguns comentários: “As batalhas mais ferozes aconteceram dentro e ao redor de Bakhmut. Milhares de ocupantes foram mortos nas batalhas por Bakhmut, onde os russos usaram as unidades mais preparadas das tropas regulares, bem como as unidades de assalto da companhia militar privada Wagner em um esforço contínuo para capturar aquela cidade de mineração de carvão. É na direção de Bakhmut que as batalhas mais intensas acontecem há sete meses. Nossos soldados defendem bravamente suas posições. Os ocupantes contam o número de mortos nas batalhas por Bakhmut aos milhares e não consideram aconselhável evacuar os mercenários de forma alguma.” Nesse momento, há rumores de que a Ucrânia pode agora estar realizando uma retirada tática de Bakhmut e de seus arredores, com o objetivo de infligir as perdas mais pesadas possíveis aos invasores russos dirante esse processo, uma vez que as forças russas continuam sofrendo pesadas perdas. Mas há um porém, Bakhmut tem um significado muito mais simbólico do que estratégico, tanto para a Rússia quanto para a Ucrânia. Os russos lutam para obter uma vitória militar depois de meses de derrotas. Os ucranianos se defendem ferozmente e tentam fortalecer ainda mais suas posições. Ambos o lados lutam contra a escassez de munição e tem que enfrentar o aumento do número de baixas de combatentes. Enquanto a Ucrânia pode estar planejando retirada estratégica no último momento e poupar recursos militares valiosos para uma ofensiva futura, a Rússia pode estar caminhando para uma vitória de Pirro, ficando sem capacidade militar para realizar novas ofensivas ou até mesmo manter no futuro próximo o território conquistado. Apesar da bestialidade da batalha por Bakhmut e por seus arredores, existe verdade na descrição de Volodymyr Zelensky a respeito da luta pela região: “Uma das batalhas mais difíceis. Doloroso e desafiador.”
https://www.thedrive.com/the-war-zone/ukraine-situation-report-bakhmut-on-the-brink
Bakhmut é uma “cidade de pouca ou nenhuma relevância estratégica” para a mídia ocidenta; para a Ucrânia, a cidade é importantíssima, a ponto de apostarem alto para defenderem uma cidade quase perdida.
Para a mídia ocidental, “a situação está sob controle”, podendo o exército ucraniano decidir se vai embora ou se fica para infligir mais baixas aos russos; para a Ucrânia, não bastasse sacrificar uma quantia absurda de soldados, a situação é desesperadora e cada vez mais insustentável.
Tanto os ucranianos quanto a mídia ocidental falam da “facilidade em matar soldados russos”, que eles são “eliminados aos montes” e são inexperientes e incompetentes, mas quem envia a Bakhmut centenas de soldados todos os dias, perde outras centenas de soldados diariamente também em Bakhmut e considera um “recuo estratégico” (desesperado) são os ucranianos.
As narrativas que contam por aqui simplesmente não resistem aos fatos.
Quando a Ucrânia está ganhando a cidade é importante quando viu que perderam o controle ” é uma cidade que não tem peso nenhum ”.
EDITADO
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores;
Caindo Bakhmut, os russos ficarão a 20 km da última linha de defesa ucraniana em Kramatorsk – Slaviansk.
E os ucanianos sabem que quando essa linha cair, não haverá nada importante que evite o avanço russo para oeste.
É no Donbass que a OTAN investiu bilhões e bilhões de dólares em fortificações e implantação de armamentos.
Caindo Donbass, as perspectivas ucranianas serão terríveis.
Kramatorsk é a principal fortaleza no Donbass. Conquistá-la, junto da vizinha Sloviansk, dará aos russos a possibilidade de barrar as investidas ucranianas – a maioria vinda da região de Kharkiv – e conquistar de vez a região.
Em entrevista recente, o próprio Zelensky afirmou que a perda de Bakhmut permitirá ofensivas russas mais amplas no leste ucraniano.
Neste ritmo chegariam quando em Kiev?
Demoraram um ano a fazerem os 20 km’s de Donetsk até Bakhmut…
Donbass se tornou uma grande fortificação, principalmente essa região de Bakhmut, kramatorvsk, sloviansk, vuledar e afins. É uma região que já era palco de combates desde 2014 e já era um ninho de marimbondos antes da invasão. A estrategia russa, de inicio era tergiversar através de ataques no norte (assaltos aeromoveis hollywoodianos nos arredores de Kiev e o comboio monstruoso de 60km a passos de tartaruga em direção a capital) mas o objetivo da guerra era o norte da Crimeia e seus recursos hidricos que abasteciam a península e Donbass o territorio separatista da Ucrania. A ucrania não mordeu a isca e firmou o toco, mesmo perdendo o sul. Pangarés alienados pela mídia comemoram ate hoje a “Batalha de Kiev” que não teve nem 50 baixas de ambos os lados, fruto de uma manobra diversionista russa, iludidos por “especialistas” ao melhor estilo estilo marcos du val. Enfim, o acesso à peninsula (da Crimeia) foi assegurado nos primeiros movimentos da guerra, inclusive um territorio contiguo anexando o mar de azov a federação russa. O problema é Donbass, os russos sabiam que o combate seria sangrento ali e enviaram buchas, suas piores tropas de conscritos para apoiar os separatistas locais bombados com equipamento russo. Não funcionou e a Russia usa agora os mercenários do grupo Wagner. Não vão gastar jamais boas unidades em um cenário desses. Donbass é onde o filho chora e a mãe não vê. Parece q os russos estão organizando uma nova ofensiva. Um cerco gigante da região seria uma solução, mas o custo é altíssimo, além do risco de uma contraofensiva ucraniana para socorrer o bolsão que se formaria. Na realidade os ucranianos seriam forçados a contra atacar, é oq, historicamente, sempre acontece quando um bolsão desses é formado. A russia parece estar evitando isso a todo custo, preferindo uma custosa guerra de atrito, sangrenta e brutal, mas sem risco de uma derrota.
sub urbano
As fortalezas ucranianas mais poderosas eram Mariupol, Lisichansk/Severodonetsk (já tomadas), Adviika (em processo de cerco), Bakhmut (idem), Mariinka (cerca de 80% tomada) e Kramatorsk/Slaviansk.
Tomadas ou destruídas todas essas grandes fortificações, a tarefa russa será enormemente facilitada.
nesta guerra tem de tudo, até ninho de marimbondos, não demora muito o
Osorio aparecer por lá. 😉 … só para descontrair…
Somos Felizes em viver em uma região sem Guerras, o que deveria preocupar e servir de lição esta invasão da Ucrania aos generais e liderança da AL , preparar a
região
a população com possibilidades de conflito… mesmo que seja remota, mas devemos estar em alerta..
A guerra na ucrânia iniciou antes de 2014, com a ingerência externa na política daquele
país, em 2013 os protestos iniciaram com forte repressão policial do Governo pro
Rússia.
O Mesmo que ocorreu na Líbia, Síria, Afeganistão e Iraque… Tentaram na Turquia e no Egito.
Realmente os fatos não condizem com as notícias vinda da OTAN, da Ucrânia e de Moscou! Só sei que essa guerra virou uma guerra ao estilo da primeira guerra, ninguém avança, nem de um lado e nem do outro.
As perdas ucranianas são gigantescas.
Só na área de Bakhmut foram 11 mil baixas e isso só em fevereiro.
Ontem, por exemplo, uma coluna de 7 veículos blindados ucranianos tentou deixar a cidade.
Só um conseguiu escapar.
Millitary Summary publicou hoje que ainda podem existir de 12 a 20 mil ucranianos dentro da cidade.
E o pior (para eles) é que as estradas de acesso à cidade estão sob controle de fogo dos russos.
Não está sendo possível retirar equipamentos pesados pelos campos que estão enlameados.
Só infantaria a pé.
Se os ucanianos não se retirarem, poderemos ter o maior banho de sangue desde a 2a GM.
Nessa conversa de que “o objetivo Ucraniano em Backhmut é causar grandes baixas no exército russo” só cai quem acompanha apenas mídias pró-OTAN.
Tá morrendo muitos soldados dos dois lados.
Mortos se contam aos milhares. Essa batalha é uma carnificina.
Você acessa um Canal do Telegram Ucraniano, mostram dezenas de soldados russos mortos.
Daí acessa um Canal Russo, tem corpos de ucranianos enfileirados, as dezenas.
Cenas terríveis de se ver.
É inacreditável o que os Generais dos dois lados estão fazendo em Backhmut.
Estão mandando para a morte milhares de seus soldados apenas para dizer que venceram uma batalha que todo mundo sabe que não vai mudar em nada o futuro da guerra.
Agem igual o general alemão que mandou suas tropas atacar as trincheiras francesas na Primeira Guerra Mundial, apenas duas horas antes do cessar fogo. Um ataque em nome da sua honra.
Mais de 100 anos depois aquela insanidade se repete. A humanidade involuiu.
Ser um condenado russo ou ucraniano não é nada fácil, já é tratado com “escória da sociedade” na prisão, agora imagine ser mandado ao campo de batalha além de “porcamente equipado” , ainda ter com correr em campo aberto atirando em tudo que ver a sua frente, e pasmem, se tentar voltar, morre do mesmo jeito.
Se é um condenado então que se lasque, se são condenados é pq cometeram crime, não merecem nada diferente disso.
Devíamos aproveitar e enviar os nossos condenados para Rússia e Ucrânia fazer bom uso deles, a população brasileira ia agradecer (tirando os defensores de bandidos) e os cofres públicos também.
O invadido parar o invasor tem efeitos positivos na sua própria motivação e o inverso no outro lado.
Vender caro cada metro quadrado é o dever dos Ucranianos e parece que estão a fazer isso mesmo.
Insanidade é dos Russos que lutam sem saber o motivo ou pelo o que a propaganda lhes enfia na cabeça.
Eu se fosse o comandante das forças armadas iria iniciar um programa pra desenvolver drones baratos para reconhecimento e com a capacidade de lançar explosivo e equiparia o exército todo com esses drones, pois essa guerra da Ucrânia os benditos dos drones viraram o terror de todos os soldados, são os inúmeros vídeos de blindados sendo destruídos por uma granada e uma bostinha que voa e tem barulho de mosquito que custa 200 dólares operadas por uns caras que parece que está jogando videogame, nessa guerra o maior inimigo da Rússia é a China que vende esses drones e as impressoras 3D aos milhares aos ucranianos e provavelmente entregam em menos de uma semana.
E isto faz pensar sobre as FAs. Quantos drones temos nas FAs? Drones marinhos, aeronáuticos, terrestres? Onde se treina? Qual a doutrina utilizada? E a manutenção?… Penso que estamos no tempo das cavernas no que se refere a drones…
“Tentam”?
Eles estão, e fazendo isso pra caramba.
Imagine posicionar uma porção gigante do seu próprio exército em uma cidade e depois dizer que “ela só tem significado simbólico”
E aliás, o super fanboylesco “Kyiv independent” publicou recentemente um artigo bem cômico sobre as baixas russas kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Se esse pessoal acha que a situação ucraniana em Bakhmut está ruim, esperem para ver o que vai acontecer em Adviika.
Adviika é a maior fortaleza ucraniana.
A mais bem estruturada. Mais poderosa.
Ontem, os russos avançaram e se aproximaram de Sjeverne a oeste e Kamianka a leste.
As duas frentes avançando podem fechar o cerco na cidade de Lastochkyne.
Lastochkyne e Adviika, ontem, foram alvejadas pela primeira vez por bombas de 1.500 kg.
Eu respeitava demais o exército russo. Sobretudo porque eles possuem escolas fantásticas para oficiais e muita experiência.
Mas a Guerra da Chechênia (sobretudo a segunda) e a Segunda Guerra da Ucrânia (2022 até agora), mostrou que os oficiais russos incentivam a prática de terrorismo de todas as formas possíveis:
Por essas e outras cada morte de soldado russo na Guerra da Ucrânia deve ser comemorada como uma obra da Justiça.
Não sei que vídeos você viu, mas o Chechenos tem tradição de torturar os inimigos antes de matar.
Fazem isso a séculos, e fizeram inclusive contra os russos nas guerras da Chechenia.
Quando conseguem capturar um inimigo, torturam, matam e depois deixam o corpo do torturado em um local aonde possam encontrar, para causar terror psicológico nas forças inimigas.
É de uma crueldade gigantesca.
Nas Guerras da Chechenia a recomendação para os soldados russos era pra se suicidar se estivesse perto de ser capturado por Chechenos.
Quem poderia imaginar que hoje lutam ao lado dos Russos.
O objetivo da Ucrânia em Bahmut me parece óbvio: segurar as forças russas ao máximo.
Pelo menos até a chegada do auxílio blindado ocidental
Lembrando que, quando as forças ucranianas receberam o reforço dos blindados polonêses no ano passado, a frente norte russa (Karkiv) colapsou.
Segundo o bom analista de Millitary Summary, os russos em Bakhmut estão hoje onde querem estar.
Com a cidade com um cerco em semi-círculo e causando gigantesco baixas nos inimigos que tentam entrar ou sair.
Esse é o objetivo principal dos russos.
Causar o máximo de baixas no inimigo.
Depois eles vão pegar os territórios.
E as notícias que estão circulando é que os ucranianos admitem que já perderam 207 mil soldados.
Se eles admitem isso, deve ser mais.
Discordo.
O objetivo russo é apresentar alguma vitória significativa, de forma a apresentá-la em sua máquina de propaganda.
Mas a Rússia corre contra o tempo. Quando chegarem toda a força blindada ocidental (leopards, marders, Challengers, Abrams, Strikers, etc) os números da infantaria russa fará pouca diferença, como não o fez em Kahrkiv no ano passado.
Será um monumental avanço para a retaguarda russo (ou Kiev II, como queira)
A aprovação de licenças de exportação para obuseiros Krab, fabricados com componentes sul coreanos, pode indicar uma mudança na posição pública da Coreia do Sul sobre o fornecimento de armas para a Ucrânia. Produzido pela empredsa polonesa Huta Stalowa Wola, o Krab é um obus autopropulsado que combina um chassi sul-coreano K9 Thunder , uma torre britânica BAE Systems, um canhão francês Nexter Systems de 155 mm e um sistema de controle de tiro polonês. Para quem não permitia aos EUA sequer enviar projéteis de 155 mm para a artilharia ucraniana, liberar a exportação dos Krabs é um grande avanço. O que virá a seguir?
https://m.jpost.com/international/article-733674/amp
São tantas notícias a favor da Ucrânia que acho que a guerra termina amanhã… Centenas de tanques e munições, aviões… Será verdade ou um pouco de torcida. Nem sendo contra a russia está fácil de acreditar em tudo isso.
Antes de pensar em drone de ataque, precisamos de drones pequenos capaz de ser transportado em mochila por pequenas frações (ver além da colina), estes seriam utilizados por:
-observadores avançado de artilharia (morteiros e obuseiros)
-pelotao/grupo de exploradores
-pelotao/grupo de reconhecimento
Estamos muito atrasados nessa questão, aqueles dji civil não servem