AT4 - 3

Saab recebeu um pedido para o armamento AT4 da Diretoria Geral do Armamento Francês (DGA). O valor da encomenda é de aproximadamente 24 milhões de euros e foi realizada no último trimestre de 2022. As entregas começarão neste ano de 2023.

A família AT4 é uma gama de armas leves, portáteis e descartáveis, caracterizada pela facilidade de utilização. O AT4 pode ser utilizado contra carros de combate e viaturas pesadas de combate, bem como contra ameaças em edifícios e fortificações; e para proteger instalações fixas, pontos de abastecimento e outros bens vitais.

“Estamos orgulhosos de sermos mais uma vez escolhidos para entregar o nosso sistema de classe mundial, AT4, de disparo único para a França. O sistema AT4 garantirá que as forças armadas francesas tenham o poder de fogo necessário para lhes dar vantagem no campo de batalha também no futuro”, diz Görgen Johansson, Head da área de negócios Dynamics da Saab.

A França encomendou anteriormente o AT4CS ER (Extended Range), o AT4CS HE (High Explosive) e o AT4CS AST (Anti-Structure) da Saab. A família AT4 é conhecida como a Roquette NG (Nouvelle Génération) na França.

Sobre a Saab

A Saab é uma empresa líder no segmento de defesa e segurança com a contínua missão de ajudar nações a manter a segurança da população e da sociedade. Com a força de 18.000 funcionários, a Saab está em constante expansão das fronteiras tecnológicas para criar um mundo mais seguro, sustentável e igualitário. A Saab desenvolve, produz e mantém sistemas avançados em aeronáutica, armamentos, comando e controle, além de sensores e sistemas subaquáticos. A Saab tem sua sede na Suécia, tem operações de grande porte em todo o mundo e faz parte dos recursos de defesa de diversas nações.

No Brasil, a Saab mantém uma parceria de longo prazo e fornece diversas soluções avançadas, tanto civis quanto militares. Com o Programa Gripen, a empresa estabeleceu uma ampla transferência de tecnologia que está beneficiando a indústria de defesa nacional.

DIVULGAÇÃO: Saab / Publicis Consultants

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

Toda vez que eu vejo notícias sobre o AT-4, eu lembro do ALAC…

Sério, alguém tem alguma notícia dele? A última notícia sobre ele é de…7 anos atrás:

https://www.forte.jor.br/2016/10/25/gespi-vende-150-unidades-do-alac-ao-exercito-brasileiro/

E nenhum outro site de Defesa tem notícias recentes dele….por qual motivo?

pedro fullback
pedro fullback
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

As pessoas pedem um maior orçamento as forças armadas brasileiras, eu só sou a favor de dar mais orçamento se muitas outras coisas dentro das FFAA forem mudadas.

Eles não prestam conta a população. Mísseis Piranha, A-darter, ALAC, entre outros projetos foram cancelados sem prestar contas a população.

Temos 100 milhões de dólares para investir em mísseis europeus, mas não temos 100 milhões de dólares para desenvolver mísseis brasileiros? Ah, tá.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  pedro fullback
1 ano atrás

Mas investir em FFAA não trás prestígio ao partido….eles preferem reformar a praça da cidade que todo mundo vê e o aperto de mão vem rápido.
Países sérios estão investindo a longo prazo (pensando nas futuras gerações) independente quem for o próximo governante, isso é um interesse de Estado.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Cobrem as autoridades! demanda tem.

O departamento de ciência e tecnologia tem capacidade de criar bons produtos, mas estamos errando em colocar verba para avançar para fase de industrialização…
teríamos que dividir a força em 2 escalões para entender:
Depto de Ciência e tecnologia, Arsenal de Guerra e outros parceiros privados (como é o caso dessa Gespi que mencionou na matéria) como fabricantes de um lado, e o Colog como cliente do outro.
Minha opinião (muitos podem discordar)….precisamos parar de fazer manutenção de sobrevida as coisas para garantir linha de produção ativa, é preciso treinamento com frequência para usar o material até fim da vida útil, descarta-lo e comprar um novo, e não esqueça de cobrar o governo para que este novo seja fabricado melhor que o antigo…para que a engenharia trabalhe e prospere.
Vimos até pouco tempo atrás 3 gerações de brasileiros (avô, pai e filho) que treinaram com o mesmo fal, isso era uma vergonha para um país como o nosso.
Enquanto ciência e tecnologia não for vista como investimento nunca seremos um player mundial.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 ano atrás

Sem essa de tirar a culpa das FA’s da reta.
O governo tem muita culpa sim, mas as FA’s não ficam fora disso.
As FA’s BR gastam mais com soldo/pensão e estruturas redundantes e inúteis, do que em P&D.
É só ver o “projeto” de ATGM do EB que se arrasta a décadas. E mesmo que estivesse pronto hoje, a própria EB ia comprar meia dúzia, cortar o n° de pedidos pela metade, pra ser entregue em 20 anos, além de atrasar pagamento.

DanielJr
DanielJr
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Até onde eu sei terminaram o desenvolvimento, fabricaram as ferramentas da linha de produção etc e o EB comprou cerca de 100 unidades, eu acho, a quantidade pode estar errada.

Depois disso guardaram tudo e está em stand by. Se precisar um dia remontam a linha de produção e fabricam mais unidades.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

Certo.
Se precisarem um dia´´, o resto da cadeira logística pra componentes dessa arma irá prontamente atender a demanda, como num passe de mágica, certo?

As FA´s BR devem ser o único lugar do Universo que acham que dá pra encerrar uma linha de produção, ou comprar algo a conta-gotas por décadas, e achar que, num passe de mágica, irão aumentar a demanda rapidamente, em caso de necessidade´´.
Ou que dá pra manter uma indústria de Defesa nacional comprando pingado e sem encomendas por anos.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

“Se precisar um dia remontam a linha de produção e fabricam mais unidades.”

Sério? Fácil assim? Plug and play? A linha de produção fechada se reabre tão simples assim?

Acho que não hein…

Rafael
Rafael
Responder para  DanielJr
1 ano atrás

“Até onde eu sei”. Ou seja, também não sabe.

Underground
Underground
1 ano atrás

Enquanto isso, Banãnia, sob B ou L, não vai mandar amamento para Ucrânia.
Tai o motivo de sermos um país irrelevante.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Underground
1 ano atrás

Você quer mandar M-113 , F-5 M …tem dó né?! Estamos a fazer o melhor que é não atrapalhar.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Underground
1 ano atrás

Ok, vamos supor, por um segundo, que fossemos mandar armamento pra lá.

Mandaríamos….o que mesmo?
M-113? Cascavel? Urutu?

Mosquefal?

Acha mesmo que temos armamento/equipamento sobrando pra mandar pros outros?

Underground
Underground
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Astros

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Underground
1 ano atrás

E nós ?! vamos ficar sem?

Underground
Underground
Responder para  Gabriel BR
1 ano atrás

Somos um país que não tem inimigos.
Nunca ouviu isso?

Afonso Bebiano
Afonso Bebiano
Responder para  Willber Rodrigues
1 ano atrás

A-12 São Paulo, que tal?

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Afonso Bebiano
1 ano atrás

Ele afundaria antes de passar pelo Estreito de Gibraltar.

Manus Ferrum
Manus Ferrum
Responder para  Underground
1 ano atrás

Essa guerra não é nossa.

Gabriel BR
Gabriel BR
1 ano atrás

A França comprou fuzil alemão , agora está comprando antitanque Sueco…só falta transferir a capital de Paris para Bruxelas! Essa não é a França do General De Gaulle …é outro país !

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Responder para  Gabriel BR
1 ano atrás

Já uns 15 anos atrás, perguntei pra um militar francês sobre o FAMAS.
Me disse q era horrível…
Perguntou qual era o nosso.
Respondi q era o FN belga (não conhecem como FAL).
Ele disse: um excelente fuzil.

Me perguntou se eu conhecia o CIGS.
Conversamos sobre isso.
Depois, sabendo q tenho os cursos de montanha, disse:
Vcs podem ter o CIGS…. Mas nós é q temos montanhas…

Bom… estão comprando fuzil alemão.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Velho Alfredo
1 ano atrás

A França é uma potência industrial Global , não tem como comparar com o Brasil.

RDX
RDX
Responder para  Gabriel BR
1 ano atrás

Certo mesmo é o Brasil que está desenvolvendo desde 1986 um míssil AC, passou mais de 30 anos desenvolvendo um fuzil 5,56mm (para no final criar o lixo chamado IA-2) e investir tempo e dinheiro para encomendar 150 exemplares do ALAC. O mais absurdo é muita gente ainda apoiar essa farra com o erário público e achar normal que uma instituição pública não preste contas à sociedade. Sem falar nos prejuízos ao próprio EB. Passados mais de 30 anos de insensatez, temos impressionantes 10 lançadores Spike encomendados, o FAL ainda é o principal fuzil do EB e temos ALAC suficiente para armar um batalhão. Aliás, quem não lembra da frase atribuída a De Gaulle?

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  RDX
1 ano atrás

Você tem noção do que é o parque industrial francês?
É obvio que a França tem capacidade técnica de construir qualquer coisa que as forças armadas demandarem em tempo hábil.
Parem de comparar a França com o Brasil , somos países de vocações completamente diferentes.

Afonso Bebiano
Afonso Bebiano
Responder para  RDX
1 ano atrás

RDX, a tal frase atribuída a De Gaulle (“o Brasil não é um país sério”) foi, na verdade, pronunciada pelo então embaixador brasileiro na França, Carlos Alves de Souza, para o jornalista Luiz Edgar de Andrade.

Foxtrot
Foxtrot
1 ano atrás

E o EB cancelou (,na verdade nem comprou) a ALAC.
Cada vez mais fico abismado com a capacidade de nossos militares jogarem tudo no lixo !

M4l4v1t4
M4l4v1t4
1 ano atrás

Na prática, ao contrário do que pensou quem não está no campo de batalha, esse tipo de arma assim como o Carl Gustav é muito utilizada contra fortificações e reparos de metralhadoras pesadas, a infantaria não segura o tiro para quando aparecer um carro de blindado, ela usa sem dó. Portanto, esse tipo de arma se tornou a fuzil da infantaria, cada um tem que ter um.

Se um exército que ter 100 mil homens na infaria, ele precisa ter o suficiente para que cada homem tenha um canhão sem recuo ou um lança rojão.
Os conflitos modernos mostraram que aquele que não ter essas armas à vontade na infaria, terá que aprender com os russos a avançar para trás.