Proteção e Soberania – Episódio 8: Carl-Gustaf® – Multifuncionalidade no apoio ao combate

O teatro da Ucrânia, que é o cenário de guerra que teríamos se estivéssemos entrado em guerra nos últimos 15 anos contra alguma nação razoavelmente bem equipada, seja em um primeiro momento ou seja ajudada por terceiros, nos diz que essa arma é indispensável para ser disseminada na infantaria, mas não contra ao que ela primariamente se dispo~e a fazer. Ela é efetiva contra ninhos de metralhadoras pesadas, carros diversos que não estão protegidos com blindagem reativa e fortificações diversas.

Em resumo, esse tipo de arma não pode ser empregada como se emprega no Exército brasileiro, aos picados, e achando que ela vai dar conta de destruir um T-90 por não vai. Dificilmente haverá oportunidade para se usar esse tipo de arma contra um MBT sem haver uma exposição suicida por parte do operador. Os MBT estão sempre muito bem protegidos pela infantaria contra esse tipo de arma.
Lembrando que a maior parte das munições do Carl Gustav não tem a menor chance de enfrentar blindagem reativa. Um T-90M é praticamente imune a esse tipo de arma, que dirá um Challenger 2, por exemplo.

Um exército moderno minimamente eficiente precisa ter esse tipo de arma disseminada na maior parte da infantaria. É uma arma indispensável e que será muito utilizada. Poucas unidades e pouca munição é a mesma coisa que nada.

Em resumo, os ucranianos não usam o Carl Gustav contra MBT mas usam muito essa arma contra os demais tipos de carro e, principalmente, contra as metralhadoras pesadas das defesas russas.