Rheinmetall modernizará sistemas de defesa aérea de 35 mm para cliente internacional
Rheinmetall está modernizando os sistemas de defesa aérea Skyguard 35mm – valor do pedido na faixa de três dígitos de milhões de euros
Um cliente internacional contratou a Rheinmetall para modernizar seus sistemas de defesa aérea baseados em canhões de 35 mm. O pedido também inclui munição e outros componentes para as baterias de defesa aérea Skyguard modernizadas. O trabalho começará em 2023. O contrato vale um valor na faixa de três dígitos de milhões de euros.
A Rheinmetall está atualizando os canhões gêmeos de 35 mm do cliente, elevando-as para o mais recente padrão Oerlikon GDF009, que será capaz de usar munição AHEAD airburst. Isso permitirá que o país proteja a si mesmo e a seus ativos vitais de uma ampla gama de ameaças aéreas, incluindo pequenos sistemas aéreos não tripulados. A Rheinmetall Italia está lidando com o pedido.
O contrato é de grande importância para a Rheinmetall. Isso não apenas fortalece um relacionamento estratégico com o cliente que existe há décadas, mas também ressalta o alto grau de confiança na expertise líder mundial da Rheinmetall no campo de defesa aérea terrestre.
A Rheinmetall é um dos principais fabricantes mundiais de sistemas avançados de defesa aérea. Na defesa aérea baseada em canhão automático, a empresa é líder de mercado e o único fornecedor de sistemas abrangentes de tecnologia de controle de fogo, canhões automáticos, mísseis guiados integrados e munição Ahead airburst. Sistemas de vigilância aérea e tecnologia de radar AESA, poderosa tecnologia de sensores e efetores a laser de alta energia completam seu portfólio de produtos.
FONTE: Rheinmetall
Isso era muito bom na década de 1970.
Lê.bro de ter visto um desses em uma exposição no Colégio Militar.
Falavam o mesmo do guepard, e ai está se provando ser um vetor muito importante na defesa AA, principalmente contra drones e mísseis de cruzeiro subsônicos.
Exatamente!
Algum cliente comprando para dar de presente ao Zelensky? Rsrsrs
É preciso filtrar o que é noticiado na imprensa. Muita coisa não passa de propaganda fajuta. Pode ser o caso do Gepard caso ele não esteja usando a moderna munição AHEAD airburst. Não que um Gepard com munição convencional seja inútil contra drones, mas a propaganda de guerra nunca revela a real taxa de acerto de certos armamentos.
Importante registrar que canhões AA são inúteis contra drones voando acima de 3.000 m. Ou seja, AAA com munição airburst é apenas um dos meios de um moderno sistema C-UAS em camadas, assim como jammers, manpads e SAM de médio e longo alcance. Um drone Hermes 450 (categoria 3), por exemplo, é alvo para um SAM de médio alcance (p.ex: IRIS-T) …e drones estratégicos (categoria 5) são alvos para SAM de longo alcance (p.ex: Patriot).
Esse tipo de sistema pode ser antigo, mas estão se mostrando importantes contra drones, que são lançados aos montes para saturas as defesas antiaéreas baseadas em misseis para depois ocorrer o verdadeiro ataque, existe alternativas melhores mas sem essas alternativas melhores é mais seguro ficar queimando cartucho de 35 mm baratos em drone mequetrefe do que ficar usando misseis até os mesmo acabarem e depois tomar chumbo grosso do inimigo sem poder se defender adequadamente.
A variante mais recente é bem diferente da original. A munição AHEAD é um divisor de águas, na verdade esse sistema é um dos mais capazes do Ocidente em sua categoria.
Já vi equipamento deste tipo numa exposição do exército em SP, pergunto, qt o Brasil possui deste tipo de equipamento na força, se não me engano, a empresa fabricante tem unidade no Brasil, e pq não se fabrica aqui mais unidades p as forças. A MB poderia adaptar estes sistemas p equipar os navios da armada. Sou profundo admirador de artilharia de canhões, pois é bem barato, e eficaz, abraços.
A MB já usa canhões Bofors L70 40mm na qual produzimos a munição localmente, não faz sentido mexer nisso….
O exercito possui 38 canhões Oerlikon GDF 001 e 24 Bofors L/70. Os Bofors L/60 foram todos desativados.
Estas 62 peças se fossem modernizadas ainda teriam importância como defesa de ponto.
Que fim levou o sistema EDT FILA da Avibras?
https://www.youtube.com/watch?v=5OTiPSEUEBc
O EDT Fila continua ativo nos GAAAEs do EB, entretanto, sua disponibilidade, devido a falta de recursos para a manutenção, é questionável.
Tá ai um projeto que seria interessante ver modernizado, dá para ver que a tecnologia é bem dos anos 80.
Fico imaginando que processador é esse o C-2000, deve ser alguma variação do Z80. Com os atuais processadores talvez fosse possível melhorar o seu nível de processamento, reduzindo o consumo, fico imaginado colocando um ARM da vida ou um FPGA que é programável a gosto do cliente, não sei se tais versões precisam de algum tipo de licenciamento para uso em armas. Outra coisa o padrão de telas, mas fico imaginado o baixo consumo de uma tela LED resistente.
A tela não e tão grande que não possa ser utilizada a de um “smarthfone”.
Antena será que com a tecnologia do Saber não conseguimos ter um alcance ou uma eficácia energética melhor?
Em fim o mundo do “se”.
Seria o Brasil??
O Brasil tem 38 desses canhões GDF-001, Divididos em 3 grupos de defesa aérea. Cada um com 12 unidades.
Na verdade todos Oerlikon foram recolhidos para um único grupo AAA , os demais grupos utilizam o Bofors L/70 com misseis MANPAD.
O EB ainda utiliza esta arma, correto?
Em caso positivo, e como a Guerra na Ucrânia provou que AA de tubo é excelente contra drones, seria viável essa modernização em nossos Oerlikons?
Eles já foram ou estão sendo desativados. Aparentemente os mísseis RBS-70 estão ocupando o lugar.
RBS é excelente. Mas pra derrubar drone mequetrefe, o custo/benefício de AA de tubo é muito melhor do que gastar mísseis caros pra isso.
Depende bastante. Esses canhões utilizam a munição AHEAD que dizem ser bem cara. Considerando que em uma rajada de apenas 2 segundos são realizados quase 40 disparos, o custo total pode ser até superior a um míssil de curto alcance, a depender do preço da munição.
Os Canhões antiaéreos Oerlikon de 35mm e Bofors de 40 mm do EB eram manutenidos no saudoso Parque Regional de Manutenção da 1 RM, no RJ, na Seção de Manutenção Antiaerea.