Perspectivas de novas ofensivas da Ucrânia - 6

Rodolfo Queiroz Laterza[1]

1 – Introdução

Nas últimas semanas, houve bastante ênfase na cobertura de notícias da Guerra da Ucrânia sobre uma futura ofensiva russa após o degelo, com emprego dos mais de 200.000 mobilizados por decreto presidencial de outubro, notadamente em Donbass e em probabilidade menor a partir de Belarus, onde mais de 250 mil militares russos estão se agrupando com sistemas de armas dos mais modernos do arsenal do país.

O desenvolvimento de uma ofensiva militar por uma determinada força beligerante não depende apenas de vontade política, mas dá capacidade de projeção de força, quantitativo suficiente de pessoal e de meios, aquisição de consciência situacional qualitativa que permita antecipação de cenários para decisões taticamente adequadas, além de condições logísticas bem sedimentadas e estruturadas. Além disso, coordenação entre unidades, sistema de comando e controle eficaz e ágil, capacidade de reconhecimento, inteligência e vigilância com qualidade para o processo decisório tático-operacional, interoperabilidade entre unidades de combate são fatores críticos para que qualquer ofensiva tenha efetividade no cumprimento de metas e alcance dos objetivos definidos (os quais podem ser conjunturais ou permanentes, dependendo da escala do conflito e da decisão política que influencie a iniciativa operacional).

Em que pese haver tal possibilidade, consideramos igualmente importante e até mais relevante observar a perspectiva de novas ofensivas ucranianas em alguns setores da linha de frente, os quais encaminharemos por tópicos.

https://mobile.twitter.com/JacquesFrre2/status/1611306648769003520/photo/1

 

2 – O setor de Kreminna (Kreminnaya)

Após a queda de Krasny Liman nas ferrenhas batalhas de outubro, as forças russas se viram privadas de uma das mais importantes cabeças de ponte para ataques no setor norte de Donbass e garantia de segurança da região de Lugansk que controlava quase totalmente desde junho.

Após a queda de Krasny Liman, as forças ucranianas tentaram por dezenas de vezes formar uma saliência por três direções, visando cercar Kreminna e estabelecer o controle operacional da estrada que interliga esta cidade a Svatovo, bem como fechando a principal rota suprimento de tropas e equipamentos para as forças russas a partir do Norte.

No final de outubro, as forças ucranianas conseguiram se aproximar a cerca de 3 km de Kreminna, tendo acumulado grande concentração de tropas e de equipamentos a partir de reforços advindos de Kharkiv e da Ucrânia Ocidental, dentre os quais mercenários poloneses. Estima – se que até 40 mil combatentes tenham se agrupado para romper as defesas russas neste eixo de progressão.

Com o envio de reforços urgentes a partir de mobilizados, as forças russas conseguiram impedir a ruptura das linhas de defesa e o cerco a Kreminna acabou não se desenvolvendo. Os ataques concentrados de artilharia e aviação tática por parte das forças russas também infligiram muitas perdas às unidades operacionais ucranianas, que também se viram obrigadas a reforçar outros setores do teatro de operações, como Bahmut e Soledar, além de Ugledar, áreas onde as forças russas desenvolveram fortes ataques e ofensivas setorizadas.

As forças ucranianas passaram a empregar em dezembro com bastante ênfase unidades de reconhecimento e grupos de sabotagem para infiltração nas linhas inimigas no setor de Kreminna, a partir da área de Dibrova (localizada ao sul de Kreminna), aproveitando ao máximo a característica do terreno, pois é umae área densamente arborizada e de difícil reconhecimento e detecção por drones. Grupos Táticos de Reconhecimento (DRGs) ucranianos, compostos por pelotões de 15-20 combatentes, diariamente se envolvem em sangrentas batalhas com forças russas mobilizadas na área do parque nacional situado ao sul da linha de frente.

Ao longo da linha de contato, as formações ucranianas continuam o reconhecimento aéreo ativo com helicópteros, direcionando a artilharia e o fogo de tanques contra as posições russas, com emprego amplo de drones.

Além disso, na direção de Krivosheevka , estão sendo formados dois grupos de assalto das Forças Armadas da Ucrânia (FAU), reforçados com veículos blindados recentemente fornecidos pela OTAN.

https://www.japantimes.co.jp/news/2022/12/28/world/russia-ukraine-kreminna-luhansk/

É importante também ressaltar que as formações ucranianas usam táticas de incursões noturnas em posições russas perto de Kuzemovka, desgastando o pessoal da linha de defesa ali formada. Diariamente, tanques e sistemas de artilharia das Forças Armadas da Ucrânia estão disparando contra as fortalezas das Forças Armadas da Federação Russa. Os duelos de artilharia continuam no setor de Limansky, onde no momento há bombardeios indiscriminados devido às más condições climáticas.

Portanto, no eixo de Krasny Liman, o comando ucraniano continua a fortalecer o agrupamento com pessoal e equipamentos recentemente incorporados a partir de doações e subvenção de países da OTAN. Por exemplo, o pessoal da 80ª brigada aerotransportada e 2 batalhões da 25ª brigada aerotransportada das Forças Aerotransportadas da Ucrânia receberam câmeras termográficas, munições e equipamentos de proteção individual para incrementar a capacidade de combate e darem continuidade a ataques diários para sondar as linhas de defesa russas e tentar a viabilidade de uma ofensiva que leve a um cerco a Kreminna.

https://twitter.com/TheStudyofWar/status/1611549056488071168/photo/3

3 – Setor de Zaporizhzhia

O exército ucraniano se prepara há tempos para lançar uma quarta contra-ofensiva, na esperança de cortar as linhas de abastecimento da Crimeia e derrubar a frente russa ao longo do Mar de Azov.

Em novembro uma grande concentração de tropas ucranianas se formou para tentar um ataque profundo a Tormak e cortar Melitopol. Além de alguns ataques diversionistas neste setor, a Ucrânia empregou amplamente ao longo da linha de contato deste setor obuses rebocados, principalmente o M-777 americano e o obus autopropulsado FH-70 italiano, sempre com emprego maciço de drones para fins de vigilância e reconhecimento.

Apesar do inverno, do qual se esperavam “congelamentos” desde o décimo mês de conflito em curso, as Forças Armadas da Ucrânia transferiram brigadas mecanizadas perto de Gulyaipole e assumiram posições a 100 km de Melitopol.

Nos novos territórios anexados à Federação Russa após os referendos de setembro, o 291º Regimento de Fuzileiros Motorizados de Guardas, com até dois mil soldados e dezenas de veículos blindados, está lutando do lado russo. No lado ucraniano estão em combate a 106ª brigada de defesa territorial, uma unidade levemente armada com vários milhares de voluntários locais e o 19º batalhão de fuzileiros separado. A artilharia de apoio funciona em ambos os lados.

https://twitter.com/squatsons/status/1608822843781025798/photo/1

Perto está a 65ª Brigada Mecanizada, bem como a 1ª Brigada de Tanques da Ucrânia. Mas isso dificilmente é suficiente para seguir em Melitopol. Para a cidade-chave, que fornece o abastecimento do grupo russo, é necessário percorrer uma distância de 300 km, quebrando pelo menos dez formações e unidades russas no processo. Durante as operações anteriores – perto de Kyiv em março, e depois perto de Kharkiv e Kherson seis meses depois – a Ucrânia deslocou pelo menos três vezes mais tropas, vale frisar.

Atualmente, o comando das Forças Armadas da Ucrânia usa táticas semelhantes às empregadas na direção de Kherson para abrir posições da retaguarda russa, com ataques a armazéns e rotas de abastecimento, bem como locais de implantação das Forças Armadas Russas à distância da linha de frente, mediante emprego de MLRS e sistemas de artilharia, bem como ações de sabotagem por DRGs.

Dados precisos sobre a localização de objetos importantes das Forças Armadas da Ucrânia são obtidos de informantes no terreno e de parceiros estrangeiros que transmitem diariamente informações de satélites da OTAN.

Se conseguirem êxitos na desativação das instalações de retaguarda, como pontes e sistemas de defesa aérea, as formações ucranianas poderão partir para a ofensiva para tentar romper o Mar de Azov e acessar a península da Crimeia.

Em Kyiv, acredita-se que para esta campanha militar seja necessário acumular reservas de 200 mil soldados na direção de Zaporizhzhia, através da rotação de unidades em férias, aquelas transferidas da direção de Kherson e outras que completam seu treinamento em acampamentos europeus. Com base na experiência da contra-ofensiva de Kharkov, o quartel-general do General Zaluzhny (comandante em chefe das FAU) pretende usar o potencial industrial de Zaporozhye e do Dnieper para se preparar para o lançamento do ataque, formando reservas em equipamentos pesados que podem ser rapidamente transferidos para o setor desejado da frente. De acordo com estimativas aproximadas e otimistas do Estado-Maior ucraniano, as perdas das Forças Armadas da Ucrânia serão de 30 a 40% de pessoal e equipamentos se efetivarem o planejamento.

Para as FAU é necessário quebrar a logística do agrupamento do sul da Rússia, cortando a ferrovia que interliga o trecho de Ugledar a Volnovakha, bem como a que vai para Tokmak. Se as Forças Armadas da Ucrânia tomarem ações ofensivas contra Melitopol, o agrupamento russo na direção sul da operação especial será dividido ao meio. As unidades das Forças Armadas da Federação Russa na região de Kherson situadas à margem esquerda do Rio Dnieper e todas as forças russas localizadas a oeste da rodovia E105 estarão em um semi-cerco. Nesse caso, a central nuclear de Zaporizhzhya também estará exposta ao perigo de cerco.

A prontidão das Forças Armadas da Ucrânia para continuar as operações contra-ofensivas no leste e no sul foi confirmada inclusive em 11 de dezembro pelo ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, em uma reunião conjunta com o ministro da Defesa sueco, Paul Jonsson, no Centro de Mídia Odessa-Ucrânia. Reznikov garante que o exército está esperando por uma onda de frio e congelamento do solo para a promoção em massa de veículos blindados.

Ao mesmo tempo, é impossível excluir a escalada da situação em torno de Zaporozhye e da Crimeia para desviar as tropas russas e chamar a atenção para um setor falso para uma ofensiva em outras direções, como ocorreu em setembro, quando as forças ucranianas atacaram o front de Kherson em 5 direções e se aproveitaram dos buracos e omissões das forças russas no eixo de Izium, que estavam em efetivo muito insuficiente.

Quanto ao lado russo, a ameaça de um possível avanço é compreendida pelo comando do general Surovikin. Estão em curso obras de construção de estruturas defensivas amplas e em volumes significativos. Três linhas de defesa estão sendo construídas ao mesmo tempo neste setor do front, com a tarefa de impedir que as Forças Armadas da Ucrânia entrem no espaço operacional em caso de avanço da primeira linha.

Outro detalhe a complicar a concretude do plano de ofensiva ucraniano neste setor do front está nas recentes transferências de brigadas mecanizadas e outras unidades de combate das FAU para reforçar as linhas de defesa de Marynka, Ugledar, Bahmut e Soledar, onde as forças russas estão promovendo ataques contínuos e avançando, ainda que lentamente. Esse reposicionamento da direção do eixo de Zaporizhzhia para Donbass de unidades de combate relevantes atrasa e prejudica o planejamento da ofensiva ucraniana.

Ataques posicionais de artilharia e drones kamikaze tem também depreciado bastante o potencial de combate das forças ucranianas, cuja demora em atacar acabou por favorecer a formação de poderosas linhas de defesa russas, principalmente em Melitopol e Tokmak .

https://twitter.com/TheStudyofWar/status/1611549056488071168/photo/2

4 – Ofensiva em Kinburn Spit e em setores da margem esquerda do Rio Dnieper

Na direção de Kherson, mesmo diante da retirada completa das forças russas à margem direita do Rio Dnieper, as Forças Armadas da Ucrânia estão reconhecendo ativamente as posições das formações militares russas ao longo da margem esquerda do rio Dnieper. A atividade das formações ucranianas na área da Península de Kinburn aumentou com incursões constantes de grupos táticos de reconhecimento (DRGs).

Equipes de artilharia e drones de ataque kamikaze estão tentando atirar nas instalações de retaguarda das Forças Armadas da Federação Russa na região de Kherson com a intenção de privar o grupo russo de suprimentos e potencial de combate.

As Forças Armadas da Ucrânia usam, pois, uma tática semelhante que foi usada nas direções de Izyum e Krivoy Rog. Provavelmente, após a destruição direcionada de depósitos de munição, sistemas de defesa aérea e posições de tiro, haverá uma tentativa de desembarcar tropas na Península de Kinburn.

Além disso, no setor Primorsky deste setor, por vários dias consecutivos, o drone Bayraktar UAV opera no espaço aéreo sobre Ochakov e o estuário do Dnieper, monitorando a situação na Península de Kinburn e realizando coleta de dados para fins de reconhecimento.

Além disso, intensa inteligência de campo tem ocorrido, com os serviços especiais ucranianos

retomaram a coleta de informações sobre a localização de pessoal, depósitos de suprimentos e quartéis-generais das tropas russas na margem esquerda dos distritos de Golopristansky , Tsyurupinsky e Skadovsky da região de Kherson. Para isso, cidadãos locais, informantes e grupos de inteligência na retaguarda os ajudam na busca de dados.

Além disso, os satélites dos países da OTAN aumentaram o número de sessões de filmagem da superfície nesta área. Apesar dessa perspectiva, em nosso entendimento, consideremos improvável um ataque ucraniano que desaloje com eficácia as forças russas de áreas da margem esquerda do Rio Dnieper, havendo mais chance de derrota das forças russas em ilhas deste rio, que servirão como cabeça de ponte para reconhecimento e ataques às linhas da retaguarda russa.

5 – Considerações finais

Definir certezas em análises militares é perigoso e subjetivo, pois variantes de influência determinam conjunturas que alteram todo um planejamento operacional de uma força beligerante e o objetivo político correlacionado.

A Ucrânia teve a partir de junho a reconstrução de quase toda suas Forças Armadas com apoio, assistência técnica e militar ampla da OTAN, permitindo a deflagração de contra ofensivas bem sucedidas em setembro e outubro nos eixos de Kharkiv, Izium e Kherson.

A ampla superioridade de efetivo e o suporte militar direto da OTAN em armas, reconhecimento, instrutores militares, logística e até mercenários permitem à Ucrânia sustentar o conflito militar com a Federação Russa.

Mesmo com perdas humanas muito severas, as Forças Armadas da Ucrânia não abdicarão da vontade de lutar, mesmo com adoção de táticas de guerra assimétrica, como ataques de drones a infraestrutura militar crítica da Rússia. A única certeza é que este conflito, o mais violento e destrutivo da Europa após a Segunda Guerra Mundial, irá se prolongar.

 

Fontes consultadas:

 


[1] Delegado de Polícia, Mestre em Segurança Pública, historiador, pesquisador em geopolítica e conflitos armados.

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Jagdv#44
Jagdv#44
1 ano atrás

Me acordem quando chegarem a Lisboa.

Leo Machado
Leo Machado
Responder para  Jagdv#44
1 ano atrás

Eu estava cochilando e quando acordei Soledar tinha caído.
Melhor vc não dormir muito.

Kkkkkkkk

Marcelo
Marcelo
Responder para  Leo Machado
1 ano atrás

The Guardian -“Embora a situação no campo de batalha [em Soledar] permanecesse difícil de verificar na sexta-feira [13/01/2023], no final da semana, a geolocalização de relatórios de correspondentes de guerra russos de Soledar sugeria que as forças russas controlavam grande parte da cidade. As forças ucranianas, no entanto, pareciam permanecer dentro dos limites municipais de Soledar, ainda lutando no noroeste, ao redor da mina de sal da cidade e do entroncamento ferroviário. Crucialmente, a Ucrânia ainda parece controlar a estrada além da cidade, conectando as vizinhas Bakhmut e Soledar com Sloviansk e Kostyantynivka, cuja captura ameaçaria ainda mais os defensores ucranianos em Bakhmut. O que está claro é que a batalha por Soledar e Bakhmut tornou-se emblemática do estado atual da guerra na frente oriental da Ucrânia e, mais amplamente, simbólica do estado da ofensiva de Moscou.” A Rússia está desesperada para dizer que obteve uma vitória militar … mesmo que seja uma vitória de Pirro … mas a notícias não se confirma.
https://www.theguardian.com/world/2023/jan/13/hellish-battle-soledar-symbolises-russia-war-ukraine

Andre
Andre
Responder para  Leo Machado
1 ano atrás

Então chegaram perto de Lisboa já?

Astolfo Junior
Astolfo Junior
Responder para  Leo Machado
1 ano atrás

Depois de quantos meses de ofensiva? Falando nisso o comboio de 40 km já tomou Kiev ?

Slowz
Slowz
1 ano atrás

Mas a Rússia não estava sem munição ?

João Moita Jr
João Moita Jr
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Sim. A munição deles acabou desde março do ano passado…😅

Marcelo
Marcelo
Responder para  João Moita Jr
1 ano atrás

O analista militar Agil Rustamzade disse o seguinte: ” Acapacidade da Rússia de aumentar seu poder, de equipar o exército com armas e todos os atributos necessários é severamente limitada. Eles também são limitados pela pressão econômica das sanções. Vemos uma imagem em que o complexo militar-industrial não consegue repor as perdas que a Rússia já sofreu na guerra. Esta é uma grande guerra convencional, que pode levar ao colapso até mesmo de uma economia tão grande como os Estados Unidos. E na última quinzena, vimos com que a economia russa começou a afundar. Tudo isso leva ao fato de que a cada semana a capacidade da Rússia de conduzir hostilidades está diminuindo. Especialmente para realizar ações ofensivas com um grande número de tropas.”
https://news.yahoo.com/military-analyst-rustamzade-predicts-ukraine-182400785.htm

Raça Negra
Raça Negra
Responder para  João Moita Jr
1 ano atrás

Johnny Bush, que tal rasgar a fantasia!? Todos aqui sabemos que você não soldado, praça, ordenança, taifeiro ou qualquer coisa que valha no US Army sim!?

Que tal sair do armário e assumir sua condição de militante?

Underground
Underground
Responder para  João Moita Jr
1 ano atrás

Tanto que estão pedindo arrego para Irã e Coreia do Norte.

Inimigo público
Inimigo público
Responder para  Underground
1 ano atrás

Os EUA pediram arrego até o Brasil, que nem fede e nem cheira no poder militar global, por que a Rússia não pode?

Raça Negra
Raça Negra
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

Contra fatos não há argumentos

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Nei
Nei
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

Quem disse que não pode?
Leia as mensagens primeiro para não passar vergonha russete.

“Sim. A munição deles acabou desde março do ano passado…”

Se a Rússia tem munição, porque comprar do Irã e Coreia do Norte?

Inimigo público
Inimigo público
Responder para  Nei
1 ano atrás

Por qual razão você contrata um seguro de automóvel, sabendo que a probabilidade de sofrer um acidente é 1 a cada 18.000?

Andre
Andre
Responder para  João Moita Jr
1 ano atrás

Acabou ao final da segunda semana quando a Rússia capturou Kiev?

Andre
Andre
Responder para  Slowz
1 ano atrás

Não eram duas semanas até a tomada de Kiev?

Adriano
Adriano
1 ano atrás

É fato que a Ucrania neste ponto é apenas uma grande marionete.
O que estamos vendo agora é Russia X Otan.
E digo a Russia esta aguentando bem.

Raça Negra
Raça Negra
Responder para  Adriano
1 ano atrás

Desculpa esfarrapada de número 1.000.000,00 para justificar o fiasco russo…

No mais é apenas e tão somente propaganda russa barata

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Marcelo
Marcelo
Responder para  Adriano
1 ano atrás

Não há relatos de soldados com uniformes da OTAN lutando na Ucrânia e nem qualquer equipamento militar com tais símbolos. A OTAN e os EUA estão apoiando financeiramente e militarmente a Ucrânia, mas quem está lutando por sua terra sãos os ucranianos.

Peter Pan
Peter Pan
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Nunca imaginei ver você fazendo figuras tão patéticas.
E Bakhmut veio piorar tudo.

Raça Negra
Raça Negra
Responder para  Peter Pan
1 ano atrás

O Russo luso (ou angolano ou moçambicano) já veio emporcalhar o ambiente.

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Marcelo
Marcelo
Responder para  Peter Pan
1 ano atrás

Palavras, palavras … apenas palavras … sem qualquer argumento. Mas pode teclar que eu vou ler.

Mauro Cambuquira
Mauro Cambuquira
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Procure ler mais, em outros blogs, inclusive estrangeiros. Terás um outro lado, bem diferente das torcidas que existem por aqui.

Mercenário
Mercenário
Responder para  Adriano
1 ano atrás

Sim, Adriano. Os russos estão preocupados com um desembarque do USMC na peninsula da Crimeia ou ataques de mísseis de cruzeiro americanos contra concentrações de pessoal e depósitos de munições.

Parece que o ataque à Melitopol será liderado pela Legião Estrangeira francesa.

(irônico)

Deixando de lado a ironia, não é segredo que os países da OTAN oferecem suporte material aos ucranianos (embora majoritamente sem fornecer armas e sistemas de última geração, exceção GMLRS/HIMARS, ATGMs e GBAD). Mas dizer que um país invadido luta apenas por ser “marionete” é um reducionismo e uma desconsideração da determinação dos ucranianos.

Raça Negra
Raça Negra
Responder para  Mercenário
1 ano atrás

Mas é exatamente isso que os russos tupiniquins fazem aqui e em outros espaços , replicando as teorias racistas do Kremlin que sequer consideram os ucranianos como pessoas.

Nei
Nei
Responder para  Raça Negra
1 ano atrás

Falou tudo!

Andre
Andre
Responder para  Adriano
1 ano atrás

E o que falta para o Putin atacar o território de um país da Otan? Coragem?

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
1 ano atrás

Li que os Ucranianos esperam perdas de 30% á 40% de pessoal. Se fosse um exército de OTAN já davam a guerra por perdida se fossem 10% de perdas!

Marcelo
Marcelo
Responder para  Cristiano de Aquino Campos
1 ano atrás

“É impossível vencer uma guerra onde não só exército está lutando contra você, mas todo o povo, e na Ucrânia todo o povo ucraniano está lutando.”
Agil Rustamzade – analista militar do Azerbaijão
https://news.yahoo.com/military-analyst-rustamzade-predicts-ukraine-182400785.html

Raça Negra
Raça Negra
1 ano atrás

Russos tupiniquins, uni-vos!

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Bernardo
Bernardo
Responder para  Raça Negra
1 ano atrás

Kkkkk Aquele quadro ali comecei rir sozinho e não consegui parar rsrs vocês são tosco demais kkkk

Maurício.
Maurício.
Responder para  Bernardo
1 ano atrás

Aquele sujeito alugou um condomínio inteiro na cabeça de um pessoal torcedor dos EUA aí da trilogia…🤭

Rogério
Rogério
Responder para  Bernardo
1 ano atrás

Agora que eu vi o quadro kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Marcelo Soares
Marcelo Soares
Responder para  Raça Negra
1 ano atrás

Kkkkkkkkkk. O melhor é o quadro.

Raça Negra
Raça Negra
1 ano atrás

O universo paralelo de Putingrado

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Rogério
Rogério
Responder para  Raça Negra
1 ano atrás

acho que ele vai sair de ferias e ja deixou gravado a fake news

Nei
Nei
Responder para  Raça Negra
1 ano atrás

Cade o Alfredo KINGS? está tudo bem com Alfredo? Slow?

Eduardo Angelo Pasin
1 ano atrás

250 mil militares russos na fronteira norte da Ucrânia mais os militares da Bielorrússia e possivelmente os reservistas de lá, uma força de combate realmente grande.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Eduardo Angelo Pasin
1 ano atrás

A respeito de invasão em grande escala de Kyiv a partir da Bielorrússia, o analista militar Agil Rustamzade disse o seguinte: “O exército ucraniano pode agora conduzir operações defensivas e ofensivas. O exército russo não é o mesmo que entrou na Ucrânia em 24 de fevereiro. De fato, tal invasão criará tensão para o exército ucraniano e exigirá o uso de forças e recursos de suas unidades de combate, mas não acho que seja será crítico para o exército ucraniano, porque esses 100.000 reservistas [russos] são unidades com capacidade de combate reduzida.
https://news.yahoo.com/military-analyst-rustamzade-predicts-ukraine-182400785.html

Eduardo Angelo Pasin
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Me refiro a parte do texto que cita 250 mil militares russo na Bielorrússia, este grupo se lançando contra a porção oeste de forma concentrada tem grande chances de cortar a linha de suprimentos vindos das Polônia.

Rogério
Rogério
Responder para  Eduardo Angelo Pasin
1 ano atrás

não cortou nem na primeira vez quando tinhamo fator surpresa.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Eduardo Angelo Pasin
1 ano atrás

Li um comentário ontem sobre a preocupação dos Ucranianos a esse respeito, mas no mesmo texto há informações de que eles montaram uma defesa poderosa na direção de Kiev. Lembrando que as tropas russas não são as mesmas da primeira invasão em fevereiro.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Eduardo Angelo Pasin
1 ano atrás

Não seria mais fácil a Rússia invadir a Bielorrússia? Aliás, meu palpite é que se a Rússia sair da Ucrânia, o governo da Bielorrússia cai rapidinho.

Nei
Nei
Responder para  Palpiteiro
1 ano atrás

Verdade.
Vamos lá colega.
Bielorrússia é governada por um fantoche do Kremlin.

Putin não a quer pois é um país sucata, pois eles o deixaram assim, com restos da Rússia.

Agora quer a Ucrânia, unicamente para roubo de terras e recursos (o que sempre foi a verdadeira motivação), não as 10 mil versões do porque a Operação Especial.

A Ucrânia, já se modernizou desde que concordou ir para o lado do Ocidente e UE, em uma decisão soberana sua, por isso Putin quer a Ucrânia e não a Bielorrússia por demonstrar as diferenças entres o país independente e um com fantoche no governo (sucata).

Realista
Realista
1 ano atrás

Falando nisso com andar aquela super ofensiva ucraniana já expulsaram os russos ?

Raça Negra
Raça Negra
Responder para  Realista
1 ano atrás

Russos tupiniquins, uni-vos!

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Slowz
Slowz
Responder para  Raça Negra
1 ano atrás

Vai argumentar nunca ? Só vejo vc postando a mesma frase com alguma imagem de lacrador .. kkk é por isso que o Farinazzo é seu terror .

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

O analista militar Agil Rustamzade disse o seguinte: “Há um equilíbrio no campo de batalha, mas a capacidade da Ucrânia de lançar uma operação ofensiva é maior do que a da Federação Russa. Este inverno foi quente, o solo no leste da Ucrânia agora está encharcado e este é o principal epicentro onde os combates estão ocorrendo. O exército russo está perdendo sua vantagem na artilharia, e todo o poder do exército russo se baseia no uso generalizado da artilharia. E se antes o exército ucraniano tinha uma vantagem qualitativa no poder de fogo, estamos gradualmente chegando ao fato de que o exército ucraniano logo terá uma vantagem quantitativa. Agora há um equilíbrio, mas há um “mas”. O exército ucraniano com três a cinco brigadas está pronto para realizar operações ofensivas táticas dentro de uma a duas semanas, mas isso não é suficiente. Zelenskyy veio para os Estados Unidos porque precisa de muitas armas para uma ofensiva em grande escala no sul do país. Já o exército russo tem uma reserva de 100.000 pessoas, que ainda não usam, mas não tem artilharia, não tem equipamento militar.” Parece que a OTAN e os EUA estão trabalhando com intensidade para suprir os meios militares necessários para fornecer à Ucrânia a capacidade que lhe falta para uma contra ofensiva de inverno.
https://news.yahoo.com/military-analyst-rustamzade-predicts-ukraine-182400785.html

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Não. Apenas há brasileiros que não toleram invasões de território alheio por nacões autocráticas com objetivos expansionistas e imperialistas. A Rússia achou que invadir a Ucrânia ia ser a baba do quiabo mas acabou dando de cara com um osso duro de roer. A Rússia temia que a Ucrânia entrasse para a OTAN e acabou colocando a OTAN dentro da Ucrânia. Putin é mesmo um gênio às avessas.

Zorann
Zorann
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Calma cara!

Você parece estar numa cruzada para convencer os outros da sua torcida. Meu Deus! Relaxa e vai na.morar um pouco.

Sagaz
Sagaz
Responder para  Zorann
1 ano atrás

E vc Xings? Vive nas cruzadas com a camisa do Che e o charutão a lá Fidel , lembrando que a camisa vermelha nos tempos atuais desbotou né!?

Marcelo
Marcelo
Responder para  Zorann
1 ano atrás

Ficou chateado … coitadinho. Guerra é para quem tem culhões. Se te faltam … vai brincar de casinha de boneca. Na Ucrânia não tem torcedor, não. Tem um povo lutando … e morrendo … por sua terra e por sua existência. Orgulho, bravura e glória são prêmios conquistados no campo de batalha. Torcida é coisa de estádio de futebol. Não sabe diferenciar uma coisa da outra, né?

Zorann
Zorann
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Não estou chateado não. É que você spama demais o site. Fica cansativo. Você polui demais os comentários e raramente informa algo que tenha relevância ao debate, além de seu próprio achismo.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

“acabou colocando a OTAN dentro da Ucrânia”

De que OTAN você está falando? A que envia armamento eu concordo, agora, a OTAN com suas tropas não deu as caras, e nem vai, já que, assim como os russos, a OTAN/EUA só chuta cachorro morto.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

O Pitbull ucraniano está bem vivo e está ficando cada vez mais forte e esperto. A OTAN e os EUA estão cuidando bem dele e ensinando uns truquezinhos novos …

Raça Negra
Raça Negra
1 ano atrás

Você podia ter ficado sem essa Johnny Bush! No mais pelo visto você tem assistido muito o programa do Tucker Carlson e principalmente as análises furadas fanfarrão e bufão Coronel Douglas McGregor não é mesmo!?

É isso que dá alinhar-se à extrema direita trumpista

Maurício.
Maurício.
Responder para  Raça Negra
1 ano atrás

Já que você falou em Bush, lembrei dessa verdade aqui…rsrsrs.

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Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Aí é por isso que na época você e os demais rasgavam as vestes, era america feia e malvadona invadindo um coitado país de terceiro mundo liderado por um humanista e iluminado ditador, já agora passam pano para Russia… dois pesos, duas medidas.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Thiago A.
1 ano atrás

Você falando em dois pesos e duas medidas? Pronto, virou humorista…rsrsrs.

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Thiago A.
Thiago A.
1 ano atrás

Rapaz, que discriminação. Nem os servers querem ficar nos paraísos que você defende. Se até você escolheu residir em um país da aliança atlântica , porque os coitados não podem gozar dos benefícios do Ocidente? Interessante, é uma defesa com unhas e dentes desses paraísos mas na hora H … rsrs

Inimigo público
Inimigo público
1 ano atrás

Pelo tanto de tropas perdidas pela Ucrânia em suas contra-ofensivas, é mais fácil Bolsonaro ser reeleito em 2026, do que a Ucrânia ter sucesso nestas ofensivas.

Raça Negra
Raça Negra
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

Mais um russo tupiniquim falando groselha

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Marcelo
Marcelo
Responder para  Inimigo público
1 ano atrás

Bolsonaro não será reeleito em 2026, mas a Ucrânia vai continuar dando um couro nos Russos em 2023. Esperando pelo avanço das tropas russas na direção de Kiev a partir da Bielorrússia …

Inimigo público
Inimigo público
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Suas previsões estão iguais as do Bosco, errando mais que o Datafolha. Cadê a poderosa contra-ofensiva que iria levar os ucranianos até Moscou? Já acabou?

Peter Pan
Peter Pan
1 ano atrás

A derrota em Soledar e consequentemente, Bakhmut, desestruturou grande parte dos OTANbots e EUAcepticons aqui do grupo.
Uma vergonha escandalosa, que desmonta a argumentação de “enchedores de linguiça, puxa sacos e bajuladores ufanistas” do imperialismo yankee.
Sei que vocês estão tristes, mas preparem o coração: a Rússia vai vencer o conflito.

Raça Negra
Raça Negra
Responder para  Peter Pan
1 ano atrás

Entenda russo Luso (ou angolano ou moçambicano) sua mãe Rússia já perdeu a guerra

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Sagaz
Sagaz
Responder para  Peter Pan
1 ano atrás

É tanta baboseira que o pseudo lacrorevolucionário utiliza peças da cultura Hollywoodiana para criticar os “contaminados do capitalismo”. É o revolucionário de iPhone, o presidente “social” que usa mon Blanc

Marcelo
Marcelo
Responder para  Peter Pan
1 ano atrás

Esperando sentado a Ucrânia congelar, o ocidente entrar em profunda crise econômica e Bakhmut ser conquistada pelos russos. Mas, pelo visto, nem Soledar caiu até agora … só o general “bombinha” caiu para vice do general Valery Gerasimov. Segue o combate …

Nei
Nei
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

kkkk. Boa Marcelo.

Alfredo? Como está a bola de cristal? Soledar caiu ou não? E Bakhmut? O que diz Intel Slava?

Acho que ele foi para a Rússia. 🙂

Nei
Nei
Responder para  Peter Pan
1 ano atrás

Otan bots e EUACEPTICONS: Aqui se prova o quanto você é consumista do material americano e vem aqui escrever um texto de criança emburrada. Aliás o próprio nick já fiz tudo!

Vá lá ajudar a mamãe atacar KIEV, pois estamos esperando desde fevereiro!

Victor Carvalho
Victor Carvalho
1 ano atrás

Tentando enxergar de maneira pragmática, a análise sobre os possíveis planos de avanço ucranianos me parecem bastante otimistas. Esse conflito tende a um “stalemate” partindo deste ponto, o que na prática significa uma vitória russa por conta dos territórios já conquistados.

Nei
Nei
1 ano atrás

EXTRA, EXTRA:

RÚSSIA DIZ QUE DESTRUIU 5 SISTEMAS DE DEFESA AÉREA “PATRIOT”

Fonte: Alfredo bola de cristal

DaGuerra
DaGuerra
1 ano atrás

Todas opções perda de tempo e meios. Se for para fazer uma ofensiva que seja num ponto que desequilibre os invasores ou o kremlin.