O Irã e a balança de poder no Oriente Médio
Rodolfo Queiroz Laterza [1]
Ricardo Cabral[2]
Este ensaio pretende fazer uma análise geopolítica do Irã no Oriente Médio e nas relações com a Ásia Central. Vamos apresentar um panorama das principais tendências geopolíticas da república islâmica no seu contexto regional e suas implicações na política mundial.
História e Geografia
A República Islâmica do Irã está localizada em uma parte estrategicamente importante do continente eurasiano. O núcleo cultural e histórico do Irã moderno é o Império Persa – o nome coletivo das dinastias Aquemênida, Arsácida e Sassânida, que com a conquista árabe (meados do século VII d.C.) passou por um processo de islamização. Nos dois séculos seguintes, uma série de dinastias muçulmanas iranianas emergiu antes que os turcos seljúcidas e os mongóis conquistassem a região. No século XV, os safávidas nativos reestabeleceram um estado iraniano e converteram a região ao xiismo. O Irã, desde então, conseguiu se manter independente, apesar das grandes perdas territoriais.
O Irã tem fronteiras terrestres com o Afeganistão, Paquistão, Turcomenistão, Armênia, Azerbaijão, Turquia e Iraque. O Irã não tem fronteira terrestre com a Rússia, mas compartilha as águas do Mar Cáspio. No Sul, o Irã é banhado pelos golfos Pérsico e de Omã. O Estreito de Ormuz, que liga os dois golfos, é de importância estratégica e por ele são transportados aproximadamente 20% dos derivados de petróleo do mundo.
No fim da década de 1970, os Estados Unidos conseguiram afastar o Egito da influência da União Soviética, a Arábia Saudita (um dos estados líder da comunidade islâmica sunita) e o Irã (maior comunidade xiita do Oriente Médio, mas na época um Estado laico e em larga margem “ocidentalizado”) eram seus grandes aliados junto à comunidade islâmica. Esses dois Estados, juntamente com Israel, faziam de Washington um grande ator nos assuntos regionais.
Na lógica de zonas de influência durante a Guerra Fria, os EUA apoiaram o Irã e na Arábia Saudita, regimes autocráticos estáveis que mantiveram as exportações de hidrocarbonetos em nível contínuo e seguro. Nesse sentido, Washington firmou amplos acordos de cooperação militar com exportação de equipamentos militares de última geração.
Em 1979, a Revolução Islâmica, de caráter antiocidental e teocrática, retirou o Irã da influência norte-americana. Teerã passou ser um estado contestador da influência ocidental liderada pelos norte-americanos e do status quo no Oriente Médio.
A Guerra Irã-Iraque (1980-1988) foi o teste de fogo do novo regime, que, apesar das enormes dificuldades internas e do isolamento externo, conseguiu consolidar o regime teocrático utilizando a religião e o fervor patriótico como elementos aglutinadores.
A população do país é multiétnica em sua composição e tem de cerca de 85 milhões de pessoas, sendo que mais de 60% têm menos de 30 anos. O nível de escolaridade no país é elevado (85% de alfabetização da população total e 97% dos jovens com menos de 30 anos), ao mesmo tempo que se verifica forte desigualdade de género e repressão a direitos civis. A maioria dos habitantes professa o xiismo, embora existam minorias sunitas, cristãos, zoroatristas, judeus e hindus.
O sistema de governo é uma teocracia republicana. O líder supremo é um clérigo eleito de caráter vitalício. O presidente, eleito por 4 anos, tem as funções de primeiro-ministro e representa o Estado na política externa. As leis são adotadas pelo Majlis (parlamento). As forças políticas estão divididas em conservadores e reformistas liberais.
O Estado iraniano foi, portanto, reorganizado como uma República Islâmica com características próprias (existência de um líder supremo e a uma assembleia de peritos), com a religião influenciando as decisões políticas através de um órgão superior moderador de decisões políticas composto por dignitários clericais (Conselho dos Guardiões), em que pese o sistema de governo ser parlamentarista e admitindo o pluripartidarismo (com representantes étnicos) mediante rígido controle oficial, sendo um sistema governamental bastante diferente de uma democracia representativa e pluralista do tipo ocidental.
O Irã passou a ser um polo de contestação religiosa à liderança espiritual sunita da Arábia Saudita. Teerã estabeleceu como prioridade a expansão do xiismo e o financiamento de grupos xiitas em vários países do mundo islâmico.
Desde o episódio do sequestro de funcionários da Embaixada dos Estados Unidos em Teerã (1979-1981) as relações com Estados Unidos foram marcadas por amplas sanções norte-americanas ao Irã de natureza econômica, comercial, financeira, tecnológica e militar. Washington (e também Israel) realizam operações encobertas visando minar a autoridade do governo central, estimulam e apoiam protestos, disseminam dissidências e desejos de autonomia/independência, no qual podemos citar o caso dos curdos (para maiores informações, ver artigo https://historiamilitaremdebate.com.br/analise-do-conflito-curdo-iraniano/ ) e da região tribal nas fronteiras do leste com o Tadjiquistão, além de uma tensa fronteira oeste com o Afeganistão.
As sanções internacionais aplicadas ao regime xiita iraniano congelaram bilhões de dólares nos bancos do Ocidente e de seus aliados, bem como limitaram suas relações comerciais, As sanções incluem uma extensa lista de bens e tecnologias que não podem ser comercializados. O Irã teve vários acordos e intercâmbios de caráter científico e cultural suspensos e/ou limitados, além de boicotes diversos em diferentes esferas. Apesar desse quadro adverso, o Irã tem conseguido crescer em uma média torno de 5% na década de 2000.
O Irã ocupa o 4º lugar na produção mundial de petróleo e o 5º na produção mundial de gás. Possui os seguintes gasodutos, projetados e construídos: 1) Irã-Iraque-Síria; 2) Irã-Omã-Índia (ao longo do fundo do mar). O gasoduto para o Paquistão não pôde ser concluído devido à recusa do lado paquistanês em participar do projeto. O Irã também exporta gás do Turcomenistão.
O governo iraniano prioriza o desenvolvimento científico por intermédio da formação de pessoal (vide acima o número de engenheiros formados pelo Irã anualmente), criação de centros de pesquisa, investindo nas universidades e nas parcerias (de forma encoberta, sigilosa) com a China, Rússia, Coreia do Norte e Paquistão. O Estado financia pesadamente vários setores da infraestrutura tecnológica, notadamente as indústrias de defesa, aeroespacial, de tecnologia de informação, naval e energética.
Programa Nuclear
Um dos maiores problemas externos do Irã é o seu programa nuclear voltado para a produção de energia e outros subprodutos para a medicina nuclear. O programa nuclear iraniano tem sua origem na década de 1950, com o programa norte-americano “Átomos para Paz”. Lembro que o Irã é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Após a revolução iraniana de 1979, os EUA e seus aliados acusam Teerã de que seu programa nuclear visa a produção de armas nucleares. Já o Irã afirma que seu programa nuclear continua a ter fins civis e pacíficos, porém os iranianos tem sido dúbios e em vários momentos o governo se recusou a cooperar e/ou autorizar a inspeção de suas instalações nucleares pela Agência Internacional de Energia Atômica.
Desde 2010, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução contendo inúmeras sanções, posteriormente ampliadas pelos EUA e seus aliados contra o Irã por manter o desenvolvimento de seu programa nuclear.
A questão se resume ao fato de os EUA e seus aliados não quererem permitir que o Irã (como outros países, dentre os quais o próprio Brasil) tenha condições de enriquecer o urânio de forma autônoma em instalações nacionais. Em tais instalações os iranianos poderiam enriquecer a referida matéria prima a níveis superiores ao mínimo das armas nucleares, que é de 80% (weapons-grade) ou acima dos 90% (o necessário para a produção de armas nucleares).
A possibilidade do Irã ter a capacidade tecnológica de enriquecer o urânio em mais de 20% já fez com que a Arábia Saudita e outros países do golfo pérsico dessem início a projetos visando desenvolver um programa nuclear.
O Irã já possui uma família de misseis balísticos de alcances variados transportando ogivas convencionais, a posse de armas nucleares pelos iranianos alteraria todo o cenário estratégico da região. Por outro lado, Teerã teria uma capacidade de dissuasão bem acima dos seus vizinhos e ameaçaria a superioridade estratégica norte-americana no Oriente Médio.
Israel considera a posse de armas nucleares pelo Irã como uma ameaça existencial e está disposto a utilizar todos os meios disponíveis para impedi-lo como já foi declarado inúmeras vezes por autoridades israelenses.
O cenário geopolítico no Oriente Médio
O Irã considera os Estados Unidos, Israel e a Arábia Saudita como seus principais inimigos e em sua visão, esses estados cerceiam as reivindicações da República Islâmica ao status de potência regional no Oriente Médio e promovem instabilidade interna colocando em risco a continuidade do regime e da sua integridade nacional.
Em nosso entendimento, o maior adversário político-religioso regional do Irã é a Arábia Saudita, com a qual existem disputas religiosas (sunismo wahabi), estratégicas (influência sobre o mundo islâmico) e conflitos históricos, como o apoio de Riad ao regime de Saddam Hussein durante a Guerra Irã x Iraque, além de divergências e tensões com os sauditas no Iêmen, na Palestina e na própria região do Golfo. Ressalte-se que nessa região política, economia e religião estão juntas e misturadas.
Os principais adversários estratégicos do Irã são os Estados Unidos e Israel, os quais na defesa de seus interesses estratégicos, tentam de todas as formas possíveis interromper ou pelo menos atrasar o programa nuclear iraniano, sob a acusação de tentar construir armas nucleares. Segundo os iranianos os norte-americanos, israelenses e aliados, de forma velada e aberta, estimulam movimentos reformistas, étnicos-autonomistas e de contestação ao regime. Os iranianos, por sua vez, tentam minar a influência dos EUA no Oriente Médio apoiando grupos xiitas na Palestina, Líbano, Síria, Iraque, Iêmen, Afeganistão, Paquistão, Bahrein, Catar e na própria Arábia Saudita.
Na geopolítica regional, além do estado iraniano, existe o conceito de “Grande Irã”, cujas origens estão na longa existência de uma sociedade organizada e centralizada politicamente no que chamamos hoje de Irã. Mas o que seria o Grande Irã? Além do território atual, englobaria o Tadjiquistão e a maior parte do Afeganistão. Além disso, é preciso levar em consideração a influência extraterritorial do Irã, que se considera o centro do xiismo, sobre os países muçulmanos com grandes grupos da seita xiita, dentre os quais destacamos:
1) Bahrein, Iraque, Catar, Azerbaijão (maioria);
2) Turquia, Kuwait, Líbano, Arábia Saudita, Omã, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Síria, Afeganistão, Paquistão (os quais possuem minorias significativas);
3) Vários países da África também têm uma população xiita. Nas Ilhas Comores, por exemplo, os xiitas têm influência política fundamental.
As tensões étnicas e religiosas são incrementadas pelo fato de o Irã adotar uma política externa hostil e antagônica à Arábia Saudita e aos EUA no Oriente Médio. Teerã tem uma aliança militar com Damasco, fornecendo apoio direto ao governo de Assad. O Irã apoia diretamente o Hezbollah libanês e as comunidades xiitas no Bahrein, país onde está estacionada a 5ª Frota da Marinha dos Estados Unidos. Nos últimos anos, o Irã estabeleceu uma cooperação efetiva com o governo de Nori al-Maliki, primeiro-ministro xiita iraquiano. Teerã também está tentando estabelecer boas relações com o Afeganistão e o Paquistão, tendo em vista os interesses comuns nas áreas tribais, no controle de minorias étnicas e no combate a grupo radicais. Entretanto, a influência dos EUA e da UE, até o momento, está conseguindo bloquear as aspirações políticas iranianas.
O colapso da URSS com a consequente formação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e a independência das ex-repúblicas soviéticas no Cáucaso e na Ásia Central permitiram ao Irã construir os laços perdidos durante a era soviética. Teerã é culturalmente próximo ao Afeganistão e Tadjiquistão, onde a cultura iraniana e o farsi (língua persa) são amplamente difundidos. Existem ainda certos laços com outros estados, em particular, com o Uzbequistão.
A dimensão militar
As Forças Armadas da República Islâmica do Irã incluem o exército regular e o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (CGRI), uma unidade de elite independente fortemente ideologizada, com doutrina militar, treinamento e equipamentos próprios. De acordo com o relatório publicado em 2019, pela Agência de Inteligência do Departamento de Defesa dos EUA (Defense Intelligence Agency, DIA), publicado em novembro de 2019, até agosto daquele ano, 190 mil combatentes estavam no CGRI. O número do exército regular é de 420 mil pessoas. Em tempo de guerra, o efetivo total das Forças Armadas permite um acréscimo de mais 1 milhão de combatentes.
O Irã tem estreitos laços militares com a Síria e o Iraque. Existe alguma cooperação nesta área com o Afeganistão, Belarus, China, Omã, Rússia, África do Sul, Venezuela, Azerbaijão, Bolívia, Índia, Itália, Cazaquistão, Líbano, Paquistão, Catar, Tanzânia, Turquia e Turquemenistão. Após a revolução islâmica, o país sofreu (e sofre) uma série de sanções dos Estados Unidos, e o fornecimento de equipamentos militares foi interrompido. Teerã adotou o pragmatismo e buscou a cooperação com a Rússia, China e Coreia do Norte para obter os equipamentos militares que necessitava.
No relatório “World military expenditure passes $2 trillion for first time” (2022), do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), a República Islâmica elevou seus gastos militares para US$ 24,6 bilhões – um aumento anual de 11% – e pela primeira vez em duas décadas está entre os maiores 15 países em termos de maior orçamento militar. O orçamento alocado para a Guarda Revolucionária do país, ou CGRI, cresceu 14% em relação a 2020 e agora representa 34% dos gastos militares totais do Irã.
A guerra da Ucrânia acabou por fortalecer a interação estratégica entre Irã e a Rússia, reforçando a contestação da hegemonia do eixo atlanticista liderado pelos EUA. A exportação de drones Shaheed – 136 e tecnologia de drones kamikaze, em função de necessidade tática russa no teatro de operações da Ucrânia, elevou o nível da cooperação militar. Por sua vez a Rússia já indicou exportação de um primeiro lote de 24 caças SU-35 (versão ainda não especificada) ao Irã. Esses caças foram originalmente vendidos ao Egito, porém sem conclusão da transação comercial devido a ameaças de sanções dos EUA àquele país.
Segundo informações publicadas na imprensa, a ampliação dos laços militares entre Moscou e Teerã não se resumirá a drones ou caças, podendo abranger a modernização dos submarinos diesel-elétrico da classe Kilo (vendidos em 1996), o fornecimento de blindados e de sistemas de defesa aérea (provavelmente versões modernizadas do Tor-M2). Ademais, no curso dessa cooperação, a Rússia vai interagir diretamente com o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, fortalecendo o treinamento e principalmente a troca de informações de caráter estratégico.
Porém é precipitado afirmar que o aprofundamento da cooperação entre o Irã e a Rússia possa mudar o equilíbrio de poder regional, especialmente em relação aos dois principais rivais do Irã no Oriente Médio: Israel e Arábia Saudita. Segundo especialistas, a Força Aérea Iraniana, provavelmente precisará de pelo menos 60 caças de 4.5ª ou 5ª geração para substituir os antigos F-14A Tomcat e MiG-29A, ao passo que as forças aéreas israelense e sauditas são detentoras de aeronaves de combate que possuem tecnologias de 5ª geração, além de possuírem treinamento e doutrina consolidadas.
O gap em número de aeronaves e poder tecnológico dos aliados norte-americanos em relação ao Irá é considerável. Por exemplo, a Arábia Saudita tem mais de 80 aeronaves F-15SA, versão atualizada do Strike Eagle capaz de transportar até 12 mísseis ar-ar de longo alcance AIM-120 AMRAAM. Os Emirados Árabes Unidos possuem caças F-16E/F Block 60 e em breve receberão 80 caças multifuncionais Rafale F4 franceses, com entrega prevista a partir de 2027.
A título de comparação, a Força Aérea Iraniana possui cerca de 200 aeronaves: 130 caças e 70 bombardeiros, além de cerca de 300 helicópteros, não se sabendo se todos estão operacionais. No inventário constam caças F-4 Phantom, F-14 e F-5E/F Tiger, MiG-29 soviéticos, quase todos são versões modernizadas do período da Guerra Fria e da Revolução Islâmica de 1979. É muito provável que estejam obsoletos.
Assim, é prematuro dizer que Teerã alcançará a supremacia aérea contando apenas com o Su-35, provavelmente fará novas aquisições. As missões atribuídas ao Su-35 dependem da quantidade de caças a serem recebidos e a tendência é que Teerã os empregue para proteger seus centros estratégicos e instalações sensíveis.
O Irã busca um desenvolver de forma independente sistemas de defesa de área baseadas no sistema Tor-M1 russo. Este pode ser um setor promissor para uma modernização no contexto da cooperação russo-iraniana.
Não está claro se a Rússia planeja construir mais jatos para o Irã ou se fornecerá caças de seu atual arsenal como parte de um segundo lote, o que é improvável devido ao seu comprometimento militar cada vez crescente na Guerra com a Ucrânia e OTAN. .
Os caças russos permitirão o início da modernização da frota aérea iraniana, mas não serão suficientes para representar um sério desafio aos vizinhos do Golfo Pérsico.
A cooperação técnica-militar entre Rússia e Irã poderá ser impulsionada diante da necessidade urgente de modernização da frota de blindados das forças terrestres iranianas, que, embora numerosa com um quantitativo em torno de 3 mil carros de combate e blindados, sofre com a obsolescência. A estimativa de seu inventário é a seguinte:
- Cerca de mil T-72s com várias modificações, oriundos de variantes de meados dos anos 80;
- Cerca de mil carros chineses, como Type-88 e Type-85, os quais apresentam desempenho ligeiramente inferior às antigas modificações do T-72;
- Centenas de carros de combate T-55, Type-59, M48 e M60.
- O principal meio das forças blindadas do Irã são os MBT Zulfikars, de produção nacional, criado com base no T-72 e, em termos de características, o veículo aproxima-se do T-72B3, porém estima-se que não existam mais de cem desses carros no país.
A geoeconomia eurasiana e a cooperação na área da segurança
O Irã está expandindo a cooperação com a Rússia e a União Econômica Euroasiática (UEE)[3], obtendo acesso a novos mercados e às rotas de trânsito mais importantes da Ásia Central. Em 18 de janeiro de 2023 entrará em vigor uma zona de livre comércio englobando o Irã e os países da UEE, com livre trânsito de mais de 7,5 mil tipos de mercadorias.
Em 15 de setembro de 2022, o Irã se associou à Organização de Cooperação de Shangai (OCS) com a assinatura de um memorando de adesão plena àquele bloco político. A participação nessa organização internacional pode aprofundar os laços estratégicos com a República Popular da China (RPC), com a possibilidade da inclusão de Teerã nos projetos de infraestrutura inseridos no programa da Nova Rota da Seda. A provável aliança estratégica (Rússia-China-Irã) demonstra um alto grau de pragmatismo ainda não visto nas relações externas do Irã e tem uma grande probabilidade de se viabilizar, principalmente se mantiver a autonomia na política externa entre os parceiros.
A OCS é uma organização internacional fundada em 2001 pela China, Rússia, Cazaquistão, Tadjiquistão, Quirguistão e Uzbequistão. A principal missão da OCS é estimular a cooperação para a segurança ‒ em especial, no combate ao terrorismo, separatismo e extremismo ‒, embora também trate de temas relacionados a cooperação econômica e cultural. A OCS tem como países observadores o Afeganistão, a Bielorrússia e a Mongólia, os países parceiros são o Azerbaijão, a Arménia, o Camboja, o Nepal, a Turquia e o Sri Lanka.
Hoje, quase todos os membros da OCS têm relações comerciais bilaterais com o Irã. Estamos falando de corredor Norte-Sul: seus vários ramos na Ásia Central se conectam a Nova Rota da Seda, que liga o Sudeste Asiático através da Índia e do Irã até São Petersburgo e à Europa. Nesse sentido, a Índia continua implementando o projeto estratégico mais importante da região para construir o porto de Chehbahar, no sul do Irã.
Ao mesmo tempo, analistas políticos apontam que Teerã não receberá benefícios significativos por ser membro da OCS devido ao foco da organização na cooperação no campo da segurança. Além disso, o Irã será forçado a apoiar um lado ou outro na resolução de questões contenciosas que não afetam seus interesses nacionais, mas que podem afetar as relações com os aliados respectivos.
Na resolução do problema de segurança transfronteiriço afegão vinculado à presença do Estado Islâmico e de facções ligadas ao Talibã, bem como à disseminação de opiáceos na região. O Irã e a Rússia podem juntos desempenhar um papel de liderança, como no caso do conflito da Síria, onde estabeleceram uma aliança pragmática de sustentação do regime de Bashar Al-Assad.
Como já citamos, o Irã tem buscado ampliar sua influência regional por intermédio das comunidades xiitas no mundo islâmico. Teerã se utiliza das mesmas estratégias da Arábia Saudita, tais como o financiamento de centros religiosos que fornecem assistência socioeconômica, ao mesmo tempo que são centros de divulgação ideológica/religiosa de acordo com os interesses iranianos.
No que se refere à cooperação para segurança regional na Transcaucásia, a política externa iraniana tem se esforçado em promover a cooperação “3 + 3”, com a participação da Armênia, Azerbaijão, Geórgia, Rússia, Irã e Turquia. No entanto, Teerã até o momento não obteve sucesso, pois a Geórgia não se interessou por esse formato. Enquanto isso, o Azerbaijão e a Turquia, inspirados pela vitória na Segunda Guerra de Nagorno-Karabakh (2020), assumiram uma postura hostil em relação ao Irã. Ressalte-se que o Azerbaijão apoiou abertamente os protestos recentes no Irã. Vale frisar que Baku tem interesse na separação do chamado Azerbaijão do Sul, atual província iraniana.
Em relação ao Afeganistão, o Irã tradicionalmente apoia os xiitas afegãos, especialmente os hazaras, que constituem uma minoria da população do Afeganistão, o que é um fator de dificuldades, pois a maioria dos afegãos são sunitas. Na Síria, os iranianos tem forte ligação com os alauítas, grupo religioso e etnia que governa o país (família al-Assad, da tribo Kalbiyya). O regime sírio é o mais tradicional e fiel aliado dos russos no Oriente Médio.
A Turquia apoia o Azerbaijão e a oposição síria, as relações com Teerã tem altos e baixos, atualmente, o pragmatismo tem se imposto. O Paquistão (aliado da Turquia e do Azerbaijão) tem sido tradicionalmente ativo no Afeganistão e mantém relações estáveis com Teerã. Recentemente as relações com o Talibã afegão pioraram no Paquistão, devido a tensões na fronteira com insurgentes próximos ao Talibã.
Após a Segunda Guerra de Nagorno-Karabakh (2020), o Irã poderia estar cercado em um anel turco-sunita cobrindo Iraque, Síria, Azerbaijão, Turcomenistão, Afeganistão e Paquistão.
Em relação ao Estreito de Ormuz, sua importância estratégica para o Irã está diretamente relacionada a sua capacidade de interromper a rota dos petroleiros no Golfo Pérsico. A segurança da navegação nesta passagem estreita entre o Golfo Pérsico e o Oceano Índico é um chocke point para a indústria global de petróleo e gás mundial.
É importante frisar que aproximadamente 12 milhões de barris de petróleo passam pelo Estreito de Ormuz. Isso representa quase um terço de todo o transporte marítimo dessa matéria-prima no mundo. Dessa forma, da Arábia Saudita, Catar, Bahrein, Iraque e Emirados Árabes Unidos partem petroleiros que fornecem cerca de 80% do óleo que vai para o Japão, 23% para os países da Europa Ocidental e 13% para os Estados Unidos. Ademais, cerca de um quarto do gás natural liquefeito do mundo, fornecido pelo Catar, também passa pelo Estreito de Ormuz.
Depreende-se diante do exposto, que o controle sobre o Estreito de Ormuz é problema de segurança global e que a livre navegação tem impacto direto nas relações internacionais em nível mundial. Em particular, isso é usado pelo Irã, que é tecnicamente capaz de destruir qualquer navio no estreito, usando para tal baterias costeiras com mísseis antinavio e drones de superfície.
Os Estados Unidos e o Irã ao longo do últimos anos, em vários momentos, estiveram no limite de um combate real entre suas unidades militares. As constantes ameaças de interrupção dessa importante linha de comunicação marítima terão consequências desastrosas para a economia mundial.
A costa sul da República Islâmica do Irã que vai desde o Golfo Pérsico, passando pelo Estreito de Ormuz e pelo Golfo de Omã é patrulhada por submarinos diesel-elétricos de origem soviética (russa) e norte-coreana, além de numerosos barcos de combate com mísseis antinavio e torpedos, além de terem vários trechos de seu litoral com minas marítimas.
Ressalte-se que os norte-americanos mantém na região cerca de 45 mil a 65 mil combatentes e possuem capacidades militares que podem destruir todo o sistema de defesa iraniano em minutos, sem falar nos seus aliados.
A China pode ser mais um fator de estabilidade na região, pois tem o interesse de manter a rota marítima aberta, sendo uma aliada estratégica do Irã e tendo estabelecido uma série de acordos comerciais com a Arábia Saudita e outras monarquias da região.
Considerações finais
Nas condições do regime de sanções imposto pelo Ocidente, em que o Irã está há muito tempo submetido, a política externa iraniana na Ásia Central, a aproximação com a China e a Rússia permitiram que Teerã encontre alternativas para manter sua autonomia política e resistir à pressão dos EUA e aliados.
A inserção do país como membro pleno da Organização de Cooperação de Shangai (OCS) e a formalização de um acordo de zona de livre comércio com a União Econômica Euroasiática irão possibilitar novos arranjos comerciais, políticos e de segurança para o regime iraniano.
A cooperação técnica e militar com a Rússia possivelmente permitirá um salto qualitativo na modernização de setores obsoletos de suas forças militares e talvez na área nuclear.
Entretanto a crise econômica e social por que o regime iraniano sofre com maior intensidade desde 2020 está provocando instabilidade interna. Os protestos contra a opressão do regime, com transbordamento para suas fronteiras podem provocar turbulência na vizinhança. Em termos geopolíticas, os protestos fortalecem movimentos de secessão da região curda e do Azerbaijão do Sul. Entretanto, o regime político iraniano demostrou resiliência em diferentes crises e conflitos, bem como diante de um quadro de sanções internacionais duras e complexas. Sua importância no tabuleiro geopolítico regional é inegável e um fator a ser considerado dependendo do contexto internacional.
Fontes consultadas:
- https://carnegieendowment.org/regions/123
- https://www.ceicdata.com/pt/indicator/iran/real-gdp-growth
- https://www.fpri.org/country/iran/
- https://jamestown.org/
- https://www.jstor.org/journal/iran
- https://tisri.org/en/
- https://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/03/internacional/1451843662_491050.html
- Iran Military Power. Ensuring regime survival and securing regional dominance. Defense Intelligence Agency. Disponível no site eletrônico:<https://www.dia.mil/Portals/110/Images/News/Military_Powers_Publications/Iran_Military_Power_LR.pdf> Acessado em 2/1/23.
- https://www.sipri.org/media/press-release/2022/world-military-expenditure-passes-2-trillion-first-time Acessado em 2/1/23.
- https://www.nytimes.com/2022/12/08/world/middleeast/china-saudi-arabia-agreement.html
- https://theconversation.com/chinas-increasing-economic-ties-with-the-gulf-states-are-reducing-the-wests-sway-in-the-middle-east-196518
[1]Delegado de Polícia, Mestre em Segurança Pública, historiador, pesquisador em geopolítica e conflitos militares
[2]Mestre e Doutor em História Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC) da UFRJ, professor-colaborador e do Programa de Pós-Graduação em História Militar Brasileira (PPGHMB – lato sensu), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO e Editor-chefe do site História Militar em Debate e da Revista Brasileira de História Militar. Website: https://historiamilitaremdebate.com.br
[3] A União Econômica da Eurásia (UEE) é uma organização internacional para a integração econômica regional. Tem personalidade jurídica internacional e é estabelecido pelo Tratado da União Econômica da Eurásia. A UEE prevê a livre circulação de bens, serviços, capital e trabalho, segue uma política coordenada, harmonizada e única nos setores determinados pelo Tratado e acordos internacionais dentro da União. Os Estados-Membros da União Económica da Eurásia são a República da Arménia, a República da Bielorrússia, a República do Cazaquistão, a República do Quirguistão e a Federação Russa. A União está sendo criada para atualizar integralmente, aumentar a competitividade e a cooperação entre as economias nacionais e promover um desenvolvimento estável para elevar o padrão de vida das nações dos Estados-membros.
México e Indonésia formam mais engenheiros que o Brasil!!!! Triste de saber disso.
Triste, mas, não surpreso. Basta dar uma passadinha nas nossas universidades públicas, principalmente as federais, para ver o desastre em andamento. Os paladinos da turma do amor, consumindo bilhões e bilhões do erário, em cursos absolutamente inúteis que não passam de masturbação intelectual.
Infelizmente, não vejo nada positivo no horizonte da nossa educação.
Errado! As universidades públicas brasileiras são as melhores do país. Fora o tripe de ensino, pesquisa e extensão. A questão fundamental é que elas vêm sofrendo um sucateamento forçado em nome de uma política de Estado neoliberal. Não existe curso superior inútil em nenhuma universidade pública! Pare de propagar notícias falsas.
Claro o estado deve torar bilhões em estudantes a custa dos trabalhadores serem roubados em autos impostos, para no final formarem motoristas da Uber.
Mas você acha que o setor privado tem condições de financiar Ciência,motor a jato,foguetes espaciais,Caças,estrada,ferrovias etc,.? Isso nunca aconteceu na historia da humanidade. Sempre foi Estado, EUA e China está investindo trilhões em micro chip para dominar mercado e expandir bloco de capital. Pergunte ao Musk se ele quer que a Nasa estatal estadunidense retire o financiamento da Space x? Ele manda voce plantar batatas na hora. Só no 3° mundo que se ilude que motorista e entregador de aplicativo vão conseguir gerar acumulação de riquezas e construir tudo que o país quer.KKKKKK,acorda Alice!
O setor privado brasileiro é extremamente fraco em investimento e nulo em capacidade de pesquisa e desenvolvimento.
O pouco que conseguiu foi com a ajuda estatal.
Vide EMBRAPA, Embraer e etc.
Você só faz investimento se tiver lucro.
Motor a jato, foguetes, caças são coisas irrelevantes na visão da sociedade, as estradas realmente boas neste país está nas mãos de companhias privadas e somente com o novo marco das ferrovias que este setor está avançado, e avançado muito mais rápido que o estado.
O povo clama por mais sambódromos e estádios de futebol.
Olá João. O povo clama por emprego, renda e serviços públicos de qualidade, isso no Brasil, nos EUA, na Indonésia ou Timbuktu.
Estra contruidas pelo estado,ferrovias construídas pelo estado. O setor privado brasileiro é parasita me mostre uma grande obra do setor privado no Brasil?
Nunca vi uma universidade construir estradas ou ferrovias… Mas pesquisar ligas metálicas ou novas estruturas de asfalto é papel dela, além de formar quem vai construir estradas e ferrovias.
“ Mas você acha que o setor privado tem condições de financiar Ciência,motor a jato,foguetes espaciais,Caças,estrada,ferrovias etc,.? Isso nunca aconteceu na historia da humanidade. Sempre foi Estado,”
Sera uqe é pq o Estado literalmente possui o monopólio da força e impede que qualquer empresa atinja esse ponto pq ai população perceberia que empresa privada pode resolver problemas 10x mais rápido que o Estado?
falo da Spacex, mas nasa ta gastado +1bi pra lançar um foguete inútil pra Marte quando ela podia ta usado os foguetes da própria empresa que ela ajudou a criar e são Muuuuuuuuuuuuuuuuuuito mais baratos…… Qual a logica estatal aqui? simplesmente torrar dinheiro e falar que “quem faria a estradas se não fosse o Estado” q se deixar a Spacex chegar em Marte primeiro, mds.. vai ser pandemônio na cabeça do estadista kkkkkk
O estado fomenta o desenvolvimento, tudo que é novo e precisa engatinhar naquela direção é o estado quem coloca a mão e dá o ponta pé inicial. A corrida espacial nos eua é assim, o desenvolvimento de carro voador é assim. Não existe empresa no mundo que coloque o próprio capital em risco, se o dinheiro não vem limpo do governo ela, no mínimo, vai conseguir um empréstimo sem juros para desenvolver algo “novo”.
“O estado fomenta o desenvolvimento, tudo que é novo e precisa engatinhar naquela direção é o estado quem coloca a mão e dá o ponta pé inicial. ”
.
“fomenta” kkkk fomenta no estilo ‘campões nacionais’ que no fim termina em um monte de empresa gorda e encostada no dinheiro estatal que não precisa correr atrás pq pai estado vai la a mata a concorrência
O que quase aconteceu com a Spacex… se ela não tivesse vingado a ULA estaria com o contrato agora… 4x mais cara que outra e vc estaria aqui falando “O estado fomenta o desenvolvimento” com se o Estado fosse um ser iluminado supremo que sabe das cosias… e não um bando de gente que com poder de direcionar trilhões em impostos pro bolso dos amiguinhos e pro ralo tamanhas b****rces que eles fazem
“Acreditam nessas falácias infantis de “Estado Mínimo”, “Livre Mercado” “autoregulação”, entre outras asneiras de absolutos analfabetos em Política e Economia…”
10 reais que vc defende imprimir dinheiro, tabelamento de preço e que isso não gera inflação ou escassez de produtos KKKKKKKKKKKK
Já conheci vários brasileiros motoristas de Uber aqui nos States. Vários engenheiros civis, dentistas e até um biólogo.
Olá João. Imagino que existem inúmeros paquistaneses, indianos, russo, ucranianos, egípcios, chilenos, venezuelanos, etc, trabalhando nos EUA (na Europa, no Japão) em atividades de baixa especialização, como motoristas, construção civil, restaurantes, etc. Muitos com nível superior, outros com nível médio. Jovens e de meia-idade. Quando morei no Japão, também conheci muitos estrangeiros trabalhando em empregos gerais. Inclusive, após anos de baixo crescimento econômico e elevada taxa de desemprego, até aqui é possível encontrar pessoas com formação superior exercendo profissões de baixa qualificação. O ponto é que a impressão pessoal não tem significado estatístico.
Humilha..mas não esculacha..sou Uber..com duas Faculdades e uma pós 😔
Isso acontece em todos países, no estados unidos tem um monte formado trabalhando no McDonald, não tem lugar pra todo mundo que forma,ente deu ou ta difícil !!!
Ate que vc ache uma vaga na sua profissão vc vai trabalhando em outra área !!!
Acredito que se você ler e interpretar corretamente meu comentário, irá perceber que em momento algum eu disse que as universidades privadas são melhores que as públicas. O que eu critico é o gasto com cursos que não tem utilidade para prosperidade do país. Se tivessemos um país rico, com recursos abudantes, até estaria ok gastar com isso, mas, não temos; então o correto seria focar em cursos que trazem desenvolvimento de fato.
Quanto ao sucateamento, gostaria de te lembrar que a pasta que mais recebe recurso na União é justamente a da Educação. Ocorre é que as universidades gastam quase tudo em folha de pagamento, devido aos altos salários dos docentes e ao números excessivo de funcionários. Vide a UFRJ, tem 69 mil alunos e, pasmem, cerca de 13 mil funcionarios. Assim não há o que dê jeito, vai se sucatear mesmo. Algumas universidades federais chegam a enfiar 90% do seu orçamento em folha de pagamento. E destaco, isso não é culpa do “neoliberalismo malvadão” não, e má gestão mesmo.
Por fim: sim, há curso superiores que são, digamos, não útil à sociedade. Fala para mim aí alguma solução tecnológica criada por um sociólogo, filósofo, antropólogo, artista cênico etc, que saíram de uma dessas federais kkkkkkk (uma cura, um remédio, uma tecnólogia de informática, de engenharia etc)
Acredito que se você ler e interpretar corretamente meu comentário, irá perceber que em momento algum eu disse que as universidades privadas são melhores que as públicas. O que eu critico é o gasto com cursos que não tem utilidade para prosperidade do país. Se tivessemos um país rico, com recursos abudantes, até estaria ok gastar com isso, mas, não temos; então o correto seria focar em cursos que trazem desenvolvimento de fato.
Quanto ao sucateamento, gostaria de te lembrar que a pasta que mais recebe recurso na União é justamete a da Educação. Ocorre que é que as universidades gastam quase tudo em folha de pagamento, devido aos altos salários dos docentes e ao números excessivo de funcionários. Vide a UFRJ, tem 69 mil alunos e, pasmem, cerca de 13 mil funcionarios. Assim não há o que dê jeito, vai se sucatear mesmo. Algumas universidades federais chegam a enfiar 90% do seu orçamento em folha de pagamento. E destaco, isso não é culpa do “neoliberalismo malvadão” não, e má gestão mesmo.
Por fim: sim, há curso superiores que são, digamos, não útil à sociedade. Fala para mim aí alguma solução tecnológica criada por um sociólogo, filósofo, antropólogo, artista cênico etc, que saíram de uma dessas federais kkkkkkk (uma cura, um remédio, uma tecnólogia de informática, de engenharia etc)
“ A questão fundamental é que elas vêm sofrendo um sucateamento forçado em nome de uma política de Estado neoliberal.”
Fonte: “Inventei e tirei do k*”
Brasil investe 4x mais nas universidade que na educação de base.. se Univ ta sendo sucateada é muito por culpa da própria Universidade porcamente administrada pela patotinha que só quer roubar o dinheiro com licitação e dar salario pra professor que não ensina.
aliais tinha que inverter isso e colocar 4x mais na educação de base e 1 na universidade pq vales nada ter um pessoa horrivelmente formada na base que não usa em nada a universidade direito. cara se forma e vira pedreiro (e se pa é pedreiro ruim que muito pedreiro por ai)
E qual o problema disso? Eu duvido que você trabalha de graça.
Teleguiado repetindo bobagens. Zero de reflexão própria. Até quando?
Melhor voltar para a porta do quartel.
Errado, nobre Eduardo. Já fiz muita reflexão sobre o assunto, e cada uma solidifico ainda mais a minha posição.
No Brasil gasta-se muito com ensino superior, o maior orçamento é o da pasta da educação; dê uma olhadinha nos portais da transparência, os salários de professores nessas universidades são altissímos para a realidade brasileira, e o resultado é pífio.
Curso nas tais da áreas de humanas que, repito eu, tem pouquíssima ou nenhuma serventia à sociedade. Me diz aí um remédio, um tecnologia, algo de útil, desenvolvido por um ilustre Sociólogo, Antropólogo, Filósofo e cia ltda, formados nas nossas federais…. diz aí.
Quanto a voltar aos quartéis: nunca estive lá, embora, eu ache as pessoas que lá estão tê o direito de estar lá.
Sugiro que pesquise os trabalhos da Coppe da UFRJ, USP e Unicamp.
Esse ponto de vista de que era ‘dinheiro jogado fora’ foi implantado pelo Governo anterior para justificar cortes na Educação.
Um desastre completo.
Ja que citaram quartel, Irá esta aumentando gasto militar para usd 24 bi, o Brasil tem este orçamento anual a mais de uma década, inclui ai nesta incopetencia gastos forças armadas, universidades , sus, estradas, ferrovias……Brasil precisa ter um choque eficiência com objetivos claros. O Enem e todas estas provas foram criados para avaliar situação ensino e corrigir o rumo, pois avalia aluno e escola, ai não se faz nada com resultado. Forças armadas igual, analisa forças congêneres e gastos, pessoal e equipamentos, dai e so chamar os generais e cobrar objetivos. Olha so Abrahams 6 a 8 milhoes, Guarani 700 mil , Centauro 10 milhoes…. fragatas 600 milhoes, type 31 500 milhoes maior , com armamento equivalente e espaço para aumentar capacidade, Gripen mais caro que F35… O problema nao e o gasto e como torram este dinheiro.
Porta do quartel pra quê??? O grande capitão herói da nação saiu correndo e nem passou o cargo, está aqui nos States sendo bajulado e cheio de mordomia, entupido de lagosta de Maine e camarão da Califórnia. Acordem, babacas!!!
Isso e um fato, tenho que concordar, mas basbaquice também e em um tema que fala sobre a situação geopolítica do Irã e os cara ainda querem falar no “mito” como se o idiota fosse o maior mal que já passou nesse pais.
Na boa vocês devem terem acordado, todos molhados pensando nele.
O ITA , Uma instituição privada forma os melhores profissionais inúteis assim como a UFSCAR forma os melhores inúteis na engenharia aeronáutica como também a POLI da USP forma os melores inúteis, sem esquecer da UFRJ que formam inúteis . Só não são mais inúteis do que os milhares de oficiais formados nas instituições públicas das forças armadas que formam inúteis protetores da pátria. Sua ignorância só não é maior do que sua indecência e desonestidade intelectual.
ITA :A MAIOR E MELHOR instituição pública de ensino e formação na área aeroespacial do Brasil.
Meu Deus! Mais um analfabeto funcional, que lê, mas, é incapaz de entender o que leu.
Meu anjo, a minha critica foi destinada aos gastos com cursos de formação que não tem, digamos, muita serventia ao desenvolvimento/progresso da nação. Obviamente que as universidades que você citou, e outras públicas, também têm cursos nas áreas de exatas, química, biológica e etc que são muito úteis à sociedade, e necessários.
O ITA eu admiro muito, e é reconhecido mundialmente como instituição de excelência. “Coincidentemente”, no ITA não há os cursos de masturbação intelectual que eu me referi, somente engenharias. Lá é recurso bem empregado.
Cara, tenha vergonha. Não seja ingênuo de sentir orgulho ao falar besteira. Nós temos aqui muitos professores universitários, militares, etc. Tenha decência.
Meu caro e inútil acéfalo. Somente pessoas com grande limitação cognitiva como você pra declarar tamanha estupidez e ignorância em relação à Razão e ao Saber . Tenho certeza de que pra você a maioria absoluta do saber produzido em qualquer que seja a instituição de ensino, incluindo o ensino fundamental, lhe é inútil. Pois pra você basta a ignorância que tanto te satisfaz.
La no ita tem seres humanos que são suportados por todo o resto que vc no auge sua ignorância esta desprezando. Acorda pra vida, se nao vira máquina.
Alexandre. O ITA é uma instituição pública e federal de ensino. A UFSCar não tem curso de engenharia aeronáutica. Você está bem desatualizado.
A loucura chegou ao ponto de culpar as universidades pelo descaso aplicada verba pública. O que temos aqui : Agronegócio, indústria, construção civil, Medicina… tudo isto é gerado com pessoal oriundo das universidades públicas e privadas. Só não e melhor pois o nr formados e menor do que o necessário e o descaso está arruinando a economia reta,, indústria, comércio, incluindo agronegócio. Israel e Canadá produz 45 litros leite em média dia, a nossa média e 4 litros em média, falta agrônomo ( falta muito )
Poxa, judia não. O Brasil forma mais funkeiros do que o mundo todo junto. Além disso, não se equaçam das legiões de catedráticos de Humanas…
Caro João. Em todos as universidades do mundo existem cursos de graduação e pósgraduação nas áreas de exatas, saúde e humanas. Uma sociedade moderna demanda tanto engenheiros, quando médicos quando historiadores e diplomatas. È preciso de jornalistas, geógrafos, sociólogos, linguistas. Um país depende de engenheiros e demais profissionais. Aliás, o desastre que está acontecendo em Brasilia neste momento é um exemplo na importância de pensadores e humanistas. A ascensão da extrema direita é consequẽncia da falta de uma discussão política, não do seu excesso.
Olá Tutor, Segundo o Conselho Federal de Engenharia, existem 1071722 de engenheiros registrados no Brasil, sendo 85% homens e 25% mulheres, o que representa cerca de metade dos engenheiros/engenheiras formados, já que muitos atuam em outras áreas (setor financeiro, administração, ensino) sem a necessidade de registro profissional. Cerca de 1/3 dos registros são engenheiros civis. Segundo o Censo do Ensino Superior (2020 porque o de 2021 ainda não foi publicado), o país tem 6500 curso de Engenharia (15%), atrás apenas das área de direito/administração (30%) e saúde (18%). Atualmente, ingressam cerca de 1,8 milhão de estudantes no ensino superior, com mais de 8 milhões de estudantes de ensino superior. Particularmente, em engenharia, são quase 750 mil estudantes de engenharia. Em 2020, um milhão de estudantes concluiram o ensino superior, destes 250 mil são dos cursos de licenciatura, 270 mil dos cursos tecnolóticos e 765 mil bacharelados (o que inclui os cursos de saude e engenharia). O Brasil forma cerca de 100 mil engenheiros por ano, ou cerca de 10% dos formandos anualmente. Uma coisa que deve ser observada é que o número de vagas no Ensino Superior é apreximadamente o mesmo número de estudantes que concluem o ensino médio. Portanto, o problema para formar mais engenheiros é a evasão no ensino médio, no qual cerca de 2/3 dos que ingressam no ensino médio abandonam a escola. Para formar mais engenheiros, é preciso oferecer mais vagas mas também garantir que os jovens concluam o ensino médio.
Está enganado cumpanheiro vermelho, formamos apenas cerca de 40.000 engenheiros por ano.
Aí de dentro da universidade você não tem alcance para observar a sociedade.
E se não valorizamos a carreira dos professores da educação básica, o efeito vem em cascata! Hoje quase nenhum aluno meu quer ser professor! Carreira super desvalorizada, com péssimos salários, péssimas condições de trabalho e de uns anos pra cá perseguida e violentada! Das minhas quatro turmas de alunos de terceiro ano do ensino médio da escola estadual no ano passado, o que dava uns uns 70-80 alunos (grande evasão!), que fizeram enem, declaradamente apenas uns 4-5 demonstraram interesse em fazer uma licenciatura. É uma carreira fadada ao fim, com claro apagão no setor! Como teremos engenheiros, ou qualquer outro profissional de outras áreas, sem professores da educação básica!!
Me fala UMA universidade privada BR que está entre as melhores em quesito P&D….
PUC/RS
Não tem. E é justamente por isso que sou terminantemente contra as públicas gastarem recursos com masturbação intelectual.
Opinião baseada em achismo. Uma pesquisa básica sobre o número de alunos por cursos mostra que esse tipo de post é apenas para criar discórdia e preconceito.
Amigo, faça cursos em caça níqueis EAD ou em algumas presenciais privadas em engenharia, que tem aos montes por aí, e faça uma estadual ou federal e compare a diferença. Depois volte a falar algo. Olhe os ranking de entidades externas de classificação e veja as colocações das melhores do país. Passe você em uma pública e veja ela funcionando, se intere sobre os projetos, pode se surpreender positivamente. Tem universidades privadas e públicas muito boas neste país.
Cara!!! Não é possível, a impressão que fico é que estou discutindo aqui pessoas com algum problema cognitivo, ou muito burros mesmo (sem ofensas).
De onde que você tirou que eu estou comparando universidades públicas X privadas ? Volte e leia tudo o que eu escrevi, se é que tem capacidade para interpretar os textos. Abraços!!
As melhores universidade do país são públicas! Entre as melhores universidades do mundo, 62 são brasileiras e dessas 51 são públicas! Desconhecimento, preconceito e generalizações viraram moda nas opiniões sobre as universidades públicas! Enquanto boa parte das privadas viraram fábricas de diplomas, com cursos que só visam o lucro da instituição, com pouca pesquisa, planos de carreiras pífios para professores e graduações “pagou-passou”, são as públicas que sustenta a maior parte da produção científica nacional! É essa m**** desse preconceito dicotômico que tomou conta do país que passou a julgar tudo sob o olhar de direita/esquerda e agravou uma série de preconceitos que existiam! Justamente quando as universidade públicas passaram a ser mais frequentadas pelas pela população em geral (e nao só pelas elites e classe média) que os recursos foram intensamente contingenciados, os professores (mais) perseguidos e a ciência em geral desabonada! Se temos uma instituição que contribuiu de maneira realmente concreta para o desenvolvimento nacional, essa é a universidade pública!
Ninguem fala do envio do AMX-10 RC? Sera que as seis rodas assustam alguns fãs dos iveco mineiro…. Viva o lobby!
O AMX-10 é um Cascavel que tomou whey desde pequeno, não passa disso, um veículo da década de 70 recauchutado. Quanto ao lobby, vai ver os italianos e brasileiros se inspiraram nos americanos, onde o lobby é institucionalizado!
Notícias de agora dão conta da queda de Soledar.
Em se confirmando, será um desastre para a Ucrânia.
A exemplo de Popasna, deverá ser criada a ‘Flor de Soledar’.
Quando for confirmado por mais sites, eu posto aqui.
Não falam por que simplesmente ja se deu atenção demais a dezenas de “game changers” como javelin, m777, nlaw, pzh2000, e a guerra ta na mesma.
A Rússia vai armar o Irã como retaliação ao apoio americano na Ucrânia ao mesmo tempo que reforça seu caixa com as exportações de armas e tecnologias. Resta ver como fica o acordo tático entre Israel e Rússia. Mas no caso da Rússia atual: pouca farinha meu pirão primeiro.
Quando o Irã atacou aquela base no Iraque usada pelos americanos uns 3 anos atrás, eu achava que uma guerra entre EUA e Irã era quase inevitável, hoje eu já dúvido de uma suposta guerra entre eles. Mas claro, se os americanos fizerem uma coalizão de mais de 30 países, talvez num futuro bem distante isso aconteça, claro, isso se até lá o Irã não possuir artefatos nucleares.
A China está bancando o Oriente;as sanções americanas….só faz medo para o Ocidente e aos “ocidentalizados”&
Evidentemente que a cooperação do Irã com Rússia e China vai desequilibrar a situação na região.
O Irã, por si, já é gigantesco.
Com a cooperação de Rússia e China a coisa degringola de vez.
Tem problema não. O Tom Cruise já está quase a ponto de bala. Dias atrás vi ele fazendo um Cooper aqui perto…hehe
Ele é jovem mesmo, como aparenta nos filmes?
O que o artigo não abordou é o peso de Israel nesse contexto. Até que ponte Israel vai tolerar as ameaças iranianas e até que ponto a própria Arábia Saudita vai tolerar as interferências do Irã.
Terroristas acabam de invadir e realizar depredação de patrimonio Público em Brasília.
.
GRAVE.
Canalhas depredando o patrimônio público.
Tava na hora de promover uma revitalização em Brasília.
Que tiro no pé eles deram, imagino que o pessoal que financia e orienta queria algo mais suave, diria até que contavam com uma ação enérgica da segurança para que tivéssemos imagens como a que vemos quando professores são reprimidos. Não aconteceu isso, o pessoal pode correr solto e quebrar tudo com vontade. Deu no que deu.
Olá Gordo. O que vimos hoje foi uma resposta reacionária à cerimônia de posso em 01 de janeiro. A extrema direita é incapaz de conviver em um estado democrático. Isso reforma mais ainda o que eu escrevi sobre o simbologismo do significado da subida da rampa e da transferência da faixa do modo como foi feito. Nunca mais a extrema direita terá voz. Nunca deveria ter tido.
Como vc disse, Camargoer, nunca deveria ter tido!
Fosse na favela segurando um pedaço de pau teria virado peneira.
Olá Inimigo. Lula acaba de decretar a intervenção na segurança do DF.
Lula é fraco.
Mestre,
As vezes…tem que deixar acontecer para ver o que acontece.
Pois é. É da UNE.
Alguém na UNE é especialista em segurança? Tem gente formada e capacitada pra lidar com insegurança e atentados contra o estado na UNE?
Nem vou falar o que penso pra não chocar os incautos.
Não entendi. O que a UNE tem a ver com segurança pública?
Pois é. O que?
Esteves. Eu ainda não entendi o comentário sobre a UNE. Se puder explicar…
Excelente exposição do Ministro da Justiça.
.
Bolsonaro é UM dos responsáveis político do grave ataque terrorista de hoje.
.
Responsabilização cívil não é possível impor, entretanto cabe aqui o questionamento do que o secretário de segurança exonerado do DF estava fazendo em Miami nesses útimos dias.
Olá Neto. Também assisti a entrevista do Flavio Dino. Foi muito equilibrada mas enérgica. Por que o BGP protegeu a residência do ex-presindete em exercísio (sic) e foi incapaz de preservar o Palácio do Planalto?
Pois é. Favela ninguém invade. Lá tem ordem.
Momento grave, hora de cabeça fria. O meio de campo deve segurar a bola e deixar o tempo correr. Viva a Copa do Catar.
Olá Nemo; A grande pergunta que precisa ser feita ao EB é onde estava o BGP? Por que o batalhão de guarda presidencial foi incapaz de proteger o Palácio do Planalto?
O que acho “curioso” é a forma como esse povo conseguiu, na maior facilidade do mumdo, dar um olé na polícia local pra invasão…
Ou a Forca Policial e PF de Brasília são um bando de incompetentes, ou eles foram cúmplices nisso. Não tem meio termo.
Olá W. Não todos, mas claro que algumas autoridades que deveriam zelar pela segurança dos edifícios foram coniventes. A manifestação política e pacífica é permitida e até desejável na democracia. O que aconteceu hoje foram atos criminosos que contaram com a omissão dolosa das autoridades de segurança do DF. É preciso pedir que Ibanês renuncie. Amanhã é dia de sairmos todos na rua e protestar de modo pacífico e exigir a punição dos criminosos.
Engraçado é a forma como as forças policiais tratam esses terroristas…tapinha nas costas, tirar selfie…só falta oferecer cházinho e massagem nas costas. Teve policial que abandonou a barreira pra comprqr água de coco, enquamto os terroristas invadiam o Plenário.
Curiosamente, as forças policiais costumam ser bem menos “amigáveis” quando é protesto de professor pedindo melhores salários….
Professor é na bala. Tradição.
Vamos ao Grande Brasil. Uruguai quase foi. Paraguai devia ter sido. Guianas estivestes prestes a ser. Agora os 3 serão.
Formamos 40 mil engenheiros. 10% dos russos. Porque o estado está metido com o sustento de demandas da CF de 1988 e desses 3 Poderes que hoje estão caindo.
Chegou o Verão Brasileiro.
Quem tem capitão não precisa de poder. Um por todos.
.
Esteves,
O capetão fugiu.
.
Nem para terminar o mandato e cumprir suas obrigações o cara é capaz. Um VAGABUNDO.
E Esteves levou block.
“A cooperação técnica e militar com a Rússia possivelmente permitirá um salto qualitativo na modernização de setores obsoletos de suas forças militares e talvez na área nuclear.”
Certo. Vamos buscar apoio russo depois da derrubada dos 3 Poderes.
“Entretanto a crise econômica e social por que o regime iraniano sofre com maior intensidade desde 2020 está provocando instabilidade interna.”
Certo. Contra protestos…bala de borracha. Depois…bala de verdade.
O Brasil pode ser o Irã da América do Sul. Selva.
“A possibilidade do Irã ter a capacidade tecnológica de enriquecer o urânio em mais de 20% já fez com que a Arábia Saudita e outros países do golfo pérsico dessem início a projetos visando desenvolver um programa nuclear.”
E isso. Vamos buscar cooperação.
Irã é a prova viva de que sanções NÃO funcionam.
Se realmente funcionasse, o gov. teocrático do Irã já teria caído a décadas, e eles nãoteriam desenvolvido tantas tecnologias.
Necessidade. Não tem jeito dá-se outro jeito. Autossuficiência, conhecimento, natividade, educação, pesquisa, independência.
Antes dos EUA invadirem o Iraque, a alfabetização no país era quase 90%. Após a invasão caiu para 40%. As primeiras destruições aconteceram nas escolas, nos museus, nos centros de pesquisa, nas instituições avançadas.
Essa CF de 1988 não abre espaço para nenhuma independência. Tudo tem que ser fornecido pelo estado.
Tá aí o resultado. Governos moles.
Sabe o que é curioso?
Irã, com trocentas sanções nas costas, desenvolve indústria de drones, sistemas AA, mísseis balísticos e até de armas nucleares.
Enquanto isso, ainda engatinhamos em drones ( todos importados ), nem sonhamos com mísseis balísticos, o EB até hoje não sabe o que é uma AA de médio e longo alcance, e o charuto atômico da MB tá se arrastando por décadas.
O que tem valor é o que há por detrás. Pesquisa, desenvolvimento, negócios, inovação, indústrias, empregos…autossuficiência.
A sanção obriga a busca de outras soluções. Se não existem dá-se jeito de percorrer caminhos diferentes.
Ok. Xiitas e socialistas estão na mesma mão da estrada. Mas você prefere andar na mão que te leva ao final do caminho ou andar na contramão?
Esse reator nosso. Década de 1970. Já virou escárnio até no YouTube. Reator de varetas, antigo, pesado, obsoleto…dizem lá. Pode funcionar, somente isso. Todos falam.
Um saco sem fundo sem resultado. Fomos pedir ajuda pros russos com desenvolvimento nativo juntamente com os argentinos jogado ao léu. Ignoramos nossos vizinhos.
Não é possível liderar um continente com tanto atraso e com tamanha dependência.
Esteves + 1 milhão. Vamos conversar sobre o atual estado da nação.
O que tem valor é o que há por detrás. Pesquisa, desenvolvimento, negócios, inovação, indústrias, empregos…autossuficiência.
A sanção obriga a busca de outras soluções. Se não existem dá-se jeito de percorrer caminhos diferentes.
Ok. Persas e asiáticos estão na mesma mão da estrada.
Mas você prefere andar na mão que te leva ao final do caminho ou andar na contramão?
Esse reator nosso. Década de 1970. Já virou escárnio até no YouTube. Reator de varetas, antigo, pesado, obsoleto…dizem lá. Pode funcionar, somente isso. Todos falam.
Um saco sem fundo e sem resultado. Fomos pedir ajuda na Rússia apesar do desenvolvimento nativo juntamente com os argentinos jogado ao léu. Ignoramos nossos vizinhos.
Não é possível liderar um continente com tanto atraso e com tamanha dependência.
Esteves + 1 milhão. Vamos conversar sobre o atual estado da nação.
40 comentários e ninguém se lembrou de parabenizar o autor do artigo bastante informativo. Assim, parabéns ao autor
Autores. Conhecidos no Forte.
Mestre Laterza e Doutor Cabral. Ótimos.
O que surpreende o Esteves é a coragem. Cadê o menino que disse que ia invadir com um cabo e um c ? Tinha que tá na frente da invasão.
Tinha não?
Covarde não presta pra nada mesmo. Esteves teria juntado 1 milhão pra ocupar. Ocupado…senta aqui, vamos ter uma conversinha.
1 milhão pra ocupar e conversinha pra desocupar. Tem uma pauta de sugestões, reivindicações e mudanças que estamos sugerindo…chama teu líder pra negociar.
Por enquanto queremos pizza pra 1 milhão.
Olá Esteves. A manifestação política é lícita. As pessoas poderiam ter se reunido na frente do congresso, ocupado a Praça dos Trẽs Poderes, que afinal foi projetada para isso, Sentar no chão, cantar, gritar slogans, abrir faixas. Depredar um prédio público, destruir o patrimônio. Não pode. É coisa de bandido. Até cadeia tem líder. O silêncio de muita gente é ensurdecedor. Sumiu todo mundo?
Miami.
Povo brasileiro não gosta de estudar, isso é fato.
É uma preguiça cultural. Quem chega ao poder sempre se aproveita desse fato.
Engenheiro é luxo no brasil, agora advogados temos aos montes.
Estava pensando…. o governo bolsonaro começou com o incêndio do Museu Nacional e terminou com a destruição da Praça dos Trẽs Poderes
Mestre,
Não terminou. Aqui o prefeito apoia. A maçonaria apoia. Os evangélicos apoiam. O prefeito foi bater palmas para os insurgentes.
O estado inchou por demais. O estado burocratizou excessivamente. Apareceu um oportunista que vinha pregando o assassinato de 30 mil e uma guerra civil. Não ficou claro quem são os 30 mil. Também não ficou claro o porquê.
Esse oportunista estimula desde sempre uma guerra contra…contra…a imprensa, os juristas, o meio civilizado e tem poupado o congresso por razões familiares e amorosas. Ninho de amor e ninho de corrupção.
Ha pauta? Existem reivindicações? Querem mudanças? Pretendem negociar? Os líderes e os políticos que apoiam os insurgentes estão à frente?
Não. Querem incendiar a biblioteca de Alexandria. Hoje, procuramos o que sobrou.
É bom ver a história passando.
O museu nacional era administrado por um PSolista…
E, da mesma forma, o governo do ladrao começou pela destruição da praça dos 3 poderes…
Ah…. Quando a esquerda fez isso. Inclusive tacando fogo no MAPA, não teve problema, ne?
Ola Chico. HItler não colocou fogo no Reichstag, mas aquele momento histórico marca o inicio do governo de HItler, mesmo que ele tenha culpado os comunistas, assim como a queda da Batilha marca o início da revolução francesa e o assassinato de Francisco Ferdinando marca o início da I Guerra. Você pode propor outros eventos históricos mais representativos. Felizmente, ninguém morreu ontem (talvez algumas pessoas desejassem ontem). O que aconteceu ontem marca o fracasso da extrema direita e a sua incompatibilidade com a democracia.
Esses dias houve criticas do governo Persa pela visita do Ji que fez a Arábia Saudita, política externa é pragmatismo de estado, ou aprende ou vai ficar latindo dentro do portão.