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Um carro blindado iraquiano EE-9 Cascavel, danificado pela batalha, permanece enterrado na areia ao norte da Arábia Saudita durante a Operação Tempestade no Deserto.

A Guerra do Golfo (2 de agosto de 1990 até 28 de fevereiro de 1991) foi um conflito militar travado entre o Iraque e forças da Coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos e patrocinada pela Organização das Nações Unidas, com a aprovação de seu Conselho de Segurança, através da Resolução 678, autorizando o uso da força militar para alcançar a libertação do Kuwait, ocupado e anexado pelas forças armadas iraquianas sob as ordens de Saddam Hussein.

Em 2 de agosto de 1990, o exército iraquiano invadiu e conquistou o Kuwait. Esta ação trouxe imediata e veemente condenação internacional, com os países do Conselho de Segurança da ONU impondo sanções econômicas contra o Iraque. Com apoio militar da premier britânica, Margaret Thatcher, o presidente dos Estados Unidos, George H. W. Bush, enviou uma enorme quantidade de soldados das forças armadas estadunidenses para a Arábia Saudita e exortou nações amigas pelo mundo a fazer o mesmo.

No final, mais de trinta países contribuíram com algum meio militar para a Coalizão, formando uma das maiores alianças militares que o mundo viu desde a Segunda Guerra Mundial. Ainda assim, a maioria esmagadora dos soldados que lutaram na guerra eram americanos, com o Reino Unido, os sauditas, a França e o Egito também contribuindo com várias unidades de combate. O Kuwait e a Arábia Saudita auxiliaram ainda a Coalizão com cerca de US$ 32 bilhões, com o esforço de guerra, como um todo, consumindo mais de US$ 60 bilhões no total.

Lançadores de Astros sauditas durante a Guerra do Golfo

A Guerra do Golfo Pérsico foi uma das maiores campanhas militares da história moderna, com uma enorme mobilização de recursos humanos e materiais em um curto espaço de tempo, introduzindo no campo de batalha diversos novos meios bélicos e tecnologias sofisticadas de ponta, para a época. Novos vocábulos foram adicionados ao léxico global, como aviões stealth e bombas inteligentes. Este conflito também foi um dos primeiros a ser mostrado ao vivo das linhas de frente, com transmissão via satélite, catapultando à notoriedade a rede de televisão CNN e o formato de “jornalismo 24 horas”.

A guerra em si viu cinco semanas de um intenso bombardeio aéreo por parte da Coalizão (de 17 de janeiro até 24 de fevereiro), seguido por menos de cem horas de campanha terrestre que resultou na rápida expulsão das forças iraquianas do Kuwait. No final, os aliados da Coalizão conseguiram uma avassaladora vitória, libertando o Kuwait, enquanto infligiam pesadas baixas nos iraquianos, embora suas próprias perdas tenham sido mínimas.

Em 28 de fevereiro, a Coalizão internacional declarou que seus objetivos foram completados com a libertação do território kuwaitiano e a retirada das tropas de Saddam, firmando um cessar-fogo e encerrando as hostilidades. No decorrer da guerra, os combates se restringiram a apenas o Iraque, Kuwait e a regiões de fronteira saudita. O Iraque tentou atrair Israel para a guerra ao lançar mísseis Scud contra o seu território, tendo como objetivo tentar causar uma cisão entre as potências ocidentais e seus aliados árabes.

Os equipamentos militares do Iraque

Observar a quantidade de SAM, caças, carros de combate e mísseis Exocet etc.

Fornecedor Designação da arma Descrição
Ano da entrega
Quantidade
Austria GHN-45 155mm Towed Gun 1983 200
Brazil EMB-312 Tucano Trainer aircraft 1985-1988 80
Brazil Astros II MLRS Multiple rocket launcher 1984-1988 67
Brazil EE-11 Urutu APC 1983-1984 350
Brazil EE-3 Jararaca Recon vehicle 1984-1985 280
Brazil EE-9 Cascavel Armoured car 1980-1989 1026
Brazil Astros AV-UCF Fire control radar 1984-1988 13
Canada PT-6 Turboprop 1980-1990 152
China Xian H-6 Bomber aircraft 1988 4
China F-6 Fighter aircraft 1982-1983 40
China F-7A Fighter aircraft 1983-1987 80
China Type-63 107mm Multiple rocket launcher 1984-1988 100
China Type-83 152mm Towed gun 1988-1989 50
China W-653/Type-653 ARV 1986-1987 25
China WZ-120/Type-59 Tank 1982-1987 1000
China WZ-121/Type 69 Tank 1983-1987 1500
China YW-531/Type-63 APC 1982-1988 650
China CEIEC-408C Air surv radar 1986-1988 5
China HN-5A Portable SAM 1986-1987 1000
China HY-2/SY1A/CSS-N-2 Anti-ship missile 1987-1988 200
Czechoslovakia L-39Z Albatross Trainer/combat aircraft 1976-1985 59
Czechoslovakia BMP-1 Infantry fighting vehicle 1981-1987 750
Czechoslovakia BMP-2 Infantry fighting vehicle 1987-1989 250
Czechoslovakia OT-64C APC 1981 200
Czechoslovakia T-55 Tank 1982-1985 400
Denmark Al Zahraa Landing ship 1983 3
East Germany T-55 Tank 1981 50
Egypt D-30 122mm Towed gun 1985-1989 210
Egypt M-46 130mm Towed gun 1981-1983 96
Egypt RL-21 122mm Multiple rocket launcher 1987-1989 300
Egypt T-55 Tank 1981-1983 300
Egypt Walid APC 1980 100
France Mirage F-1C Fighter aircraft 1982-1990 72
France Mirage F-1E FGA aircraft 1980-1982 36
France SA-312H Super Frelon Helicopter 1981 6
France SA-330 Puma Helicopter 1980-1981 20
France SA-342K/L Gazelle Light helicopter 1980-1988 38
France Super Etendard FGA aircraft 1983 5
France AMX-GCT/AU-F1 Self-propelled gun 1983-1985 85
France AMX-10P Infantry fighting vehicle 1981-1982 100
France AMX-30D ARV 1981 5
France ERC-90 Armoured car 1980-1984 200
France M-3 VTT APC 1983-1984 115
France VCR-TH Tank destroyer 1979-1981 100
France Rasit Ground surv radar 1985 2
France Roland Mobile SAM system 1982-1985 113
France TRS-2100 Tiger Air surv radar 1988 1
France TRS-2105/6 Tiger-G Air surv radar 1986-1989 5
France TRS-2230/15 Tiger Air surv radar 1984-1985 6
France Volex Air surv radar 1981-1983 5
France AM-39 Exocet Anti-ship missile 1979-1988 352
France ARMAT Anti-radar missile 1986-1990 450
France AS-30L ASM 1986-1990 240
France HOT Anti-tank missile 1981-1982 1000
France R-550 Magic-1 SRAAM 1981-1985 534
France Roland-2 SAM 1981-1990 2260
France Super 530F BVRAAM 1981-1985 300
West Germany BK-117 Helicopter 1984-1989 22
West Germany Bo-105C Light Helicopter 1979-1982 20
West Germany Bo-105L Light Helicopter 1988 6
Hungary PSZH-D-994 APC 1981 300
Italy A-109 Hirundo Light Helicopter 1982 2
Italy S-61 Helicopter 1982 6
Italy Stromboli class Support ship 1981 1
Jordan S-76 Spirit Helicopter 1985 2
Poland Mi-2/Hoplite Helicopter 1984-1985 15
Poland MT-LB APC 1983-1990 750
Poland T-55 Tank 1981-1982 400
Poland T-72M1 Tank 1982-1990 500
Romania T-55 Tank 1982-1984 150
Yugoslavia M-87 Orkan 262mm Multiple rocket launcher 1988 2
South Africa G-5 155mm Towed gun 1985-1988 200
Switzerland PC-7 Turbo trainer Trainer aircraft 1980-1983 52
Switzerland PC-9 Trainer aircraft 1987-1990 20
Switzerland Roland APC/IFV 1981 100
United Kingdom Chieftain/ARV ARV 1982 29
United Kingdom Cymbeline Arty locating radar 1986-1988 10
United States Bell 214ST Helicopter 1987-1988 31
United States Hughes-300/TH-55 Light Helicopter 1984 30
United States MD-500MD Defender Light Military Helicopter 1983 30
United States MD-530F Light Helicopter 1985-1986 26
Soviet Union Il-76M/Candid-B Strategic airlifter 1978-1984 33
Soviet Union Mi-24D/Mi-25/Hind-D Attack helicopter 1978-1984 12
Soviet Union Mi-8/Mi-17/Hip-H Transport helicopter 1986-1987 37
Soviet Union Mi-8TV/Hip-F Transport helicopter 1984 30
Soviet Union Mig-21bis/Fishbed-N Fighter aircraft 1983-1984 61
Soviet Union Mig-23BN/Flogger-H FGA aircraft 1984-1985 50
Soviet Union Mig-25P/Foxbat-A Interceptor aircraft 1980-1985 55
Soviet Union Mig-25RB/Foxbat-B Recon aircraft 1982 8
Soviet Union Mig-29/Fulcrum-A Fighter aircraft 1986-1989 41
Soviet Union Su-22/Fitter-H/J/K FGA aircraft 1986-1987 61
Soviet Union Su-25/Frogfoot-A Ground attack aircraft 1986-1987 84
Soviet Union 2A36 152mm Towed gun 1986-1988 180
Soviet Union 2S1 122mm Self-Propelled Howitzer 1980-1989 150
Soviet Union 2S3 152mm Self-propelled gun 1980-1989 150
Soviet Union 2S4 240mm Self-propelled mortar 1983 10
Soviet Union 9P117/SS-1 Scud TEL SSM launcher 1983-1984 10
Soviet Union BM-21 Grad 122mm Multiple rocket launcher 1983-1988 560
Soviet Union D-30 122mm Towed gun 1982-1988 576
Soviet Union M-240 240mm Mortar 1981 25
Soviet Union M-46 130mm Towed Gun 1982-1987 576
Soviet Union 9K35 Strela-10/SA-13 AAV(M) 1985 30
Soviet Union BMD-1 IFV 1981 10
Soviet Union PT-76 Light tank 1984 200
Soviet Union SA-9/9P31 AAV(M) 1982-1985 160
Soviet Union Long Track Air surv radar 1980-1984 10
Soviet Union SA-8b/9K33M Osa AK Mobile SAM system 1982-1985 50
Soviet Union Thin Skin Air surv radar 1980-1984 5
Soviet Union 9M111/AT-4 Spigot Anti-tank missile 1986-1989 3000
Soviet Union 9M37/SA-13 Gopher SAM 1985-1986 960
Soviet Union KSR-5/AS-6 Kingfish Anti-ship missile 1984 36
Soviet Union Kh-28/AS-9 Kyle Anti-radar missile 1983-1988 250
Soviet Union R-13S/AA2S Atoll SRAAM 1984-1987 1080
Soviet Union R-17/SS-1c Scud-B SSM 1982-1988 840
Soviet Union R-27/AA-10 Alamo BVRAAM 1986-1989 246
Soviet Union R-40R/AA-6 Acrid BVRAAM 1980-1985 660
Soviet Union R-60/AA-8 Aphid SRAAM 1986-1989 582
Soviet Union SA-8b Gecko/9M33M SAM 1982-1985 1290
Soviet Union SA-9 Gaskin/9M31 SAM 1982-1985 1920
Soviet Union Strela-3/SA-14 Gremlin Portable SAM 1987-1988 500

 

FONTE: Wikipedia

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eliton
2 anos atrás

Olhando esse cascavel enterrado e lembrando dos exercícios do EB me bateu uma duvida. Quanto tempo vai demorar ate aparecer alguma imagem do Centauro enterrado tambem?

bjj
bjj
Responder para  eliton
2 anos atrás

Enterrar o Cascavel foi uma tática bem questionável, dado que a mobilidade era a principal vantagem do veículo, mas a alternativa também tinha sérios problemas: a falta de uma torre estabilizada que forçava o veículo a ter que parar para atirar com precisão. Isso somado à falta blindagem, com um canhão com alcance e poder de fogo reduzido, frente à US Army, tornava a operação do Cascavel quase suicida mesmo que toda sua mobilidade fosse explorada.

Oseias
Oseias
Responder para  bjj
2 anos atrás

Mas o Grande Cascavel foi projetado para ser uma viatura de reconhecimento armado, ele não foi projetado para combater MBT. Sua falta de blindagem era proposital, pois dava mais mobilidade a ele, principalmente para fugir. Mas os caras queria transforma-lo em um obuses, ai não dá. O sucesso líbio, frente ao MBT egípcios de origem soviéticas, foi sua capacidade de movimentação, leveza e rapidez, há quem diga que os mesmo foram operados por militares brasileiros naquele conflito, pois não havia tempo hábil para os líbios aprenderem manobrarem daquele jeito. Abraços

Renato B.
Renato B.
Responder para  Oseias
2 anos atrás

Interessante, isso ocorreu em qual conflito?

JNWatanabe
JNWatanabe
Responder para  Renato B.
2 anos atrás

1977 – Fronteira entre Egito e Líbia.

https://www.defesanet.com.br/guarani/noticia/27104/UMA-EXPERIENCIA-REAL–EE-9-Cascavel-em-combate-Libia-e-Iraque-2015-%E2%80%93-2017–/

“3. TESTADO EM COMBATES REAIS
 
Os veículos EE-9 Cascavel cumpriram muito bem as missões que lhe foram incumbidas, tanto que o seu primeiro batismo de fogo se deu na Líbia em 1977, contra tropas Egípcias, e pela primeira vez houve um contra ataque usando os EE-9 Cascavel recém-adquiridos, os quais destruíram por completo as forças invasoras, despertando desta maneira grande interesse dos Líbios e dos Iraquianos, motivo este, que nos levou a fornecê-los em grande quantidade ao Exército de Saddam Hussein, então vistos com bons olhos, principalmente pelo Ocidente.”

Carvalho2008
Carvalho2008
Responder para  Renato B.
2 anos atrás

Líbia X Egito…o cascaveis paparam os MBTs egípcios…..MBTs mesmo ….mas foram empregados dentro do conceito e doutrina do EB….alguns dizem que a operação foi tão perfeita, que suspeitam que alguns oficiais nossos estavam lá…

Digo
Digo
Responder para  Carvalho2008
1 ano atrás

Esse relato não bate muito, haja vista que o egito aparentemente não perdeu nenhum veiculo.

https://en.wikipedia.org/wiki/Egyptian%E2%80%93Libyan_War

AMX
AMX
Responder para  Digo
1 ano atrás

Certo ou errado, Egito sempre contesta os números de suas perdas apresentados pelos israelenses nos conflitos que tiveram. Penso que o mesmo se aplique nesse caso.

Renato B.
Renato B.
Responder para  AMX
1 ano atrás

Os israelenses também adoram “não negar nem confirmar” certas informações. Ambos os lados dificultam a vida dos pobres historiadores militares.

Renato B.
Renato B.
Responder para  Digo
1 ano atrás

O que eu achei estranho no artigo da defesanet foi não detalhar mais sobre esse batismo de fogo dos Cascavéis na Líbia. A batalha foi onde? Quais as fontes? Haviam conselheiros militares brasileiros atuando? Talvez o livro do autor detalhe isso melhor, mas eu senti falta no artigo. É muita informação importante para ficar solta.

Lendo as referências do post da wikipedia que o Digo colocou eu descobri que, segundo o Dennis Chaplin no Military War Review, a União Soviética estava encorajando os líbios a comprarem o Cascavel. Parece que eles gostaram do canhão de 90mm.

Outro artigo brasileiro que despertou o interesse Líbio foi o Embraer Bandeirante. Eles queriam comprar os G222, mas os americanos embargaram por usarem componentes deles.

E foi outro ponto que estranhei: autor cita o trabalho de conselheiros militares soviéticos, cubanos e europeus, mas não fala sobre brasileiros.

Referência: Military Review Volume Julho 1979 no. 7. pgs 46-47

Fish
Fish
Responder para  Oseias
2 anos atrás

Interessante sobre os Cascavel líbios x MBT’s egípcios, tem algum artigo onde posso ler?

Renato B.
Renato B.
Responder para  Fish
2 anos atrás

Pelo que vi isso está na página do EE-9 Cascavel na wikipedia. Os iraquianos alegam ter feito coisa parecida contra os MBT’s iranianos. Suponho que o Cascavel encontrou um terreno ideal nos desertos.

AMX
AMX
Responder para  Fish
1 ano atrás

Procure pelo Professor Espedito Stephani Bastos, pesquisador brasileiro nesse campo e autor de alguns livros sobre blindados feitos no ou operados pelo Brasil. Coisa rara.

Renato B.
Renato B.
Responder para  AMX
1 ano atrás

Ele é da UFJF e escreveu um livro sobre o assunto, tem um artigo dele no defesanet falando desse episódio do embate do Cascavel líbio x tanque egípcio.

Gabriel
Gabriel
Responder para  eliton
2 anos atrás

A análise do emprego leva em consideração, entre outros fatores, “o inimigo”.

Não creio que o Exército Iraquiano teria optado por “enterrar” o Cascavel se o inimigo fosse menos capacitado.

Henrique A
Henrique A
Responder para  eliton
2 anos atrás

A inferioridade dos iraquianos era tão absurda que não restou opção a eles a não ser a defesa estática. Antes mesmo do primeiro Abrams cruzar a fronteira os iraquianos perdiam centenas de soldados nos bombardeios e por deserção.

sub urbano
sub urbano
2 anos atrás

Acompanhei essa guerra pela tv. Os generais iraquianos enterraram os Cascavéis no deserto para utiliza-los como casamatas. Uma tatica horrível. Foi a guerra do F-117, voaram sobre bagdá à noite, atacando com bombas guiadas a laser. Duas tecnologias up to date. Pra quem era curioso com aviação e assuntos militares a visão dos F-117 pintados de preto com sua superfície facetada, foi impressionante.

Alfredo
Alfredo
Responder para  sub urbano
2 anos atrás

Pois é.
Além de ser um pequeno País e ter desvantagem tecnológica, o terreno não favorecia a defesa.
Sem cobertura aérea, eram alvos fáceis para a Coalizão inimiga.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

O terreno era o mesmo para os dois oponentes, sendo que o Iraque tinha vantagem de conhecê-lo melhor.
A força aérea do Iraque sempre foi uma das maiores do Islã, tinham tudo do bom e do melhor que os soviéticos lhes vendiam.
Quem é pequeno e tem desvantagem tecnológica não entra em guerras.

Alfredo
Alfredo
Responder para  Carlos Crispim
2 anos atrás

Eu acho que vc está sendo irônico, mas, de certa forma, eu diria o mesmo para a Ucrânia.
Conhece o terreno, tem desvantagem tecnológica e ousou enfrentar a Rússia.
Está sendo destruída.

Cristiano de Aquino Campos
Cristiano de Aquino Campos
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Está comparando o terreno Iraquiano, que é um deserto e com poucas cidades com a Ucrânia, que além de ter florestas, morros e rios tem várias cidades médias e grandes?

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Cara, a Ucrânia derrotou a Rússia em Kyiv, Chernigov, Sumy, Kharkiv e Kherson. Os russos tentam conquistar Bakhmut há 4 meses sem sucesso. O 1° Exército de Tanques da Guarda, a elite da força blindada russa que defende Moscou, foi feito de saco de pancadas pelos ucranianos. Idem a VDV.

M.@.K
M.@.K
2 anos atrás

Com todo este aparato bélico e mesmo assim foram esmagados. Acho que por isso a China ficou tão preocupada com a Operação Tempestade no Deserto.

Alfredo
Alfredo
Responder para  M.@.K
2 anos atrás

Existem apenas algumas ‘pequenas’ diferenças.
Era um pequeno País que à época tinha cerca de 18 milhões de habitantes lutando contra uma coalizão de dezenas de países.
Hoje, vc teria um País com quase 1,5 bilhão de habitantes lutando contra um coalizão de três (AUKUS), porque ninguém mais vai querer entrar nessa furada.
E ainda tenho dúvidas se a Austrália vai querer se meter nisso.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Se fosse apenas uma questão de quantidade, a China não teria ficado preocupada.

M.@.K
M.@.K
Responder para  Leandro Costa
2 anos atrás

Sim Leandro, foi nisso que eu pensei também e que eles também pensaram. Apesar do Antônio ter uma certa razão de que 1 bilhão (e não 1,5) faria alguma diferença, a China ficou muito preocupada pois por mais que o Iraque tivesse muitos equipamentos, e diga-se de passagem, de boa qualidade e um efetivo grande e experiente, não serviu pra muita coisa.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  M.@.K
2 anos atrás

Sim, exatamente isso. E por mais que a China saiba que ninguém vai lutar contra ela no próprio continente, ela também sabe que não consegue simplesmente transportar milhões de soldados para aonde quer que ela pretenda lutar, e por isso ela passou à investir em capacidades, podendo assim aliar grandes quantidades de equipamento de primeira utilizado por tropas bem treinadas, e ao mesmo tempo tem massa para manter a pressão quando necessário.

Morgoth
Morgoth
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Em 1991, ainda que recém saído do conflito contra o Irã, o Iraque tinha um dos maiores efetivos de pessoal e equipamentos militares do mundo.

Alfredo
Alfredo
Responder para  Morgoth
2 anos atrás

Sim, mas no primeiro embate, desgasta
Se não houver reposição de soldados treinados e equipamentos, o Exército desmorona.
Veja a Ucrânia.
A primeira leva de soldados treinados e equipamentos fornecidos pela OTAN já foi destruída há muito tempo.
Agora, a Ucrânia depende dos mobilizados, treinados e armados pela OTAN nos últimos meses.
E já foram três ou quatro mobilizações.
Acabou de ser anunciado que os EUA pretendem mandar 45 bilhões de dólares em ajuda à Ucrânia em 2023.
Se com esses recursos todos os ucanianos estão sendo derrotados, imagine sozinho como estava o Iraque.

glasquis 7
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

A primeira leva de soldados treinados e equipamentos fornecidos pela OTAN já foi destruída há muito tempo.”

Verdade, por isso os russos já tomaram Kiev… Ups, acho que não tomaram ainda.

Edmilson Sanches
Edmilson Sanches
Responder para  glasquis 7
2 anos atrás

Em 72 horas teremos novidades

RPiletti
RPiletti
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

A primeira leva de soldados treinados e equipamentos enviados pela Russia já foi destruída há muito tempo.

Alfredo
Alfredo
Responder para  RPiletti
2 anos atrás

Pode ser, só que eles tem muito mais de onde esses vieram.
Ontem, assisti ao vídeo do History Legenda (excelente site) no Youtube sobre as baixas nessa guerra .
DPR/LPR – 5.159 mortos
Rússia – 10.229 mortos e 55.000 feridos
Wagner Group – 800 mortos
(Dados de mortos da Rússia apurados pelo site estoniano anti-Putin chamado MediaZona ligado à BBC ) – até 16/12.

Total Rússia e aliados 16.000 mortos e 72.000 feridos = 88.000 baixas.

Ucrânia – 100.000 mortos e 35 mil desaparecidos.
Alguns analistas russos consideram entre 130 e 160 mil perdas irrecuperáveis e entre 200 e 250 mil feridos.

Heinz
Heinz
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

16.000 mortos do lado da Rússia. É verdade esse bilhete!

Alfredo
Alfredo
Responder para  RPiletti
2 anos atrás

Em tempo.
A própria Úrsula von der Leyen admitiu em discurso mais de 100 mil mortos entre os ucanianos.
Então os números são plausíveis.
Depois o discurso foi apagado e vieram com a desculpa que digitaram um zero a mais no número.
Catástrofe ucraniana.

Mictanos
Responder para  RPiletti
2 anos atrás

O tipo ai, vulgo kings se canibaliza com números e é incapaz de entender que guerra não é placar… se assim fosse os EUA teriam trucidado o Vietnã e a URSS teria perdido a Grande Guerra Patriótica.

Guerra é conquista de objetivos… o que os russos não conseguem

E os ucranianos estão com o território invadido, com suas estruturas destruídas, restando apenas a população e as instituições que a grande Russia falhou miseravelmente em conquistar. A eles não importa mais nada, a não ser a defesa do que lhes resta. Se morrem 1 ou 10.000, é parte do processo!

Mas o cara não tem conhecimento de nada, fala da Ucrania em tópico do Iraque e marreta sua torcida suja com seus “números”. O ápice da mediocridade

Renato B.
Renato B.
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

É um conflito assimétrico, enquanto a Ucrânia for capaz de continuar lutando já tem uma vitória.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

AUKUS contra uma China, hoje em dia? Nem em sonho, a China tem artefatos nucleares, esquece esse provável conflito, estamos vendo a Rússia na Ucrânia, quem se meteu diretamente com tropas para ajudar a Ucrânia? Os grandes só latem uns contra os outros, o negócio deles é chutar cachorro morto, nada além disso.

Alan Santos
Alan Santos
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Furada vai ser a Rússia e a China querer enfrentar essa “coalisão”.

Allan Lemos
Allan Lemos
2 anos atrás

Lutar uma guerra desse nível do outro lado do mundo realmente mostrou ao mundo que os EUA realmente eram os únicos que mereciam o título de superpotência, já li muito sobre essa guerra e realmente foi uma demonstração absurda de força e logística.

Pena que o Brasil tenha perdido um grande comprador de material militar.

Alfredo
Alfredo
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Vai lutar uma ‘guerra desse nível’ contra China, Índia, Rússia, Indonésia ou mesmo Paquistão ou Irã.
Ademais, além de ter o apoio de diversos países com bons recursos militares, os EUA tiveram base de apoio nos vizinhos para, durante meses, se prepararem para o conflito.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Tiveram, os países da região bancaram mais ou menos 80% dos gastos e emprestaram as bases, mas isso não diminui o feito, eles colocaram 6 porta aviões no Golfo, 700k soldados que precisavam ser armados e alimentados, qual outro país conseguiria isso?

E o Iraque não era galinha morta, mas um dos países mais bem armados do mundo, principalmente em termos de defesas AA, tanto que os EUA precisaram usar os F-117.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

A única correção que eu faria nisso não tira em nada o quanto seu post está correto. Foram três porta-aviões no Golfo e três no Mar Vermelho.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Leandro Costa
2 anos atrás

Obrigado pela correção.

MestreD'Avis
MestreD'Avis
Responder para  Leandro Costa
2 anos atrás

Leandro, não tinha um no Mediterrâneo também? Para “proteger” Israel e dar confiança de que não entrariam no conflito?

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  MestreD'Avis
2 anos atrás

Mestre, eu acho que não, até porque aqueles no Mar Vermelho já fariam isso. O que eu lembro da época, é que a grande garantia que davam à Israel para que não se envolvesse no conflito, era a contínua operação de bateria Patriot para abaterem os Scud que Saddam lançava em direção à Israel.

Vou tentar dar uma pesquisada, mas acredito que só haviam os do Mar Vermelho e Golfo Pérsico mesmo.

MestreD'Avis
MestreD'Avis
Responder para  Leandro Costa
2 anos atrás

Não seja por mim Leandro! É apenas uma curiosidade. A verdade é que eles colocaram o que na altura seria a 3ª ou 4ª Força Aérea mais poderosa do mundo nesses PA’s

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  MestreD'Avis
1 ano atrás

Mestre, achei um link interessante:

https://www.history.navy.mil/content/history/nhhc/research/library/online-reading-room/title-list-alphabetically/u/us-navy-in-desert-shield-desert-storm.html

A quantidade e qualidade de meios é coisa de deixar qualquer um boquiaberto.

MestreD'Avis
MestreD'Avis
Responder para  Leandro Costa
1 ano atrás

Incrivel. Dá uma pequena ideia em numero de meios do que seriam as Task Forces na 2ªGM.
Tem um pormenor interessante, diz que os pilotos Iraquianos ficavam no limite do alcance radar dos F-14 e fugiam quando os Americanos tentavam engajar. Anos de guerra contra o Irão devem ter ensinado cautela sobre o que o conjunto radar+Phoenix podia fazer.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Oque é mais difícil Alfredo?

Passar meses concentrando tropas do outro lado do oceano para atacar oque na época era um dos maiores exércitos do mundo que estava entrincheirado e preparado para o ataque e conseguir aniquilar completa e totalmente a força inimiga em menos de 6 meses.

OU

Passar meses concentrando tropas na fronteira contra o seu vizinho que era o 22 segundo maior exercito no começo do ano e que foi atacado completamente de surpresa e falhar miseravelmente em conseguir garantir os seus ganhos relâmpagos, ser forçado a entrar em uma guerra de desgaste e ir perdendo territórios tomados continuamente apos 6 meses de conflito incluindo a maior cidade que você tinha conquistado enquanto sofre perdas catastróficas em qualquer métrica que possa ser usada.

Alfredo
Alfredo
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Não utilize sofismas, meu caro.
A Ucrânia é um País bem maior que o Iraque era à época, conta com muito mais recursos e, principalmente, ajuda externa.
Sem contar que é um País europeu, com uma população com nível de educação e treinamento muito superior ao do Iraque de trinta anos atrás.
O que vc deveria comparar é com a derrota de um País desenvolvido (EUA) para um semi-feudal (Afeganistão).
Isso em pleno Século XXI.

Alfredo
Alfredo
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Além do mais, devemos considerar as características do terreno.
A Ucrânia tem centenas de cidades e milhares de quilômetros quadrados de florestas, a grande maioria fortificada.
Sem contar outros tantos rios, colunas montanhas que favorecem posições defensiva.
O deserto, pelo contrário, é plano sem acidentes naturais ou cidades, o que facilita muito o trabalho de quem ataca e dificulta a quem defende.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Interessante notar que num ‘deserto plano’ (não é bem assim, mas a descrição ainda funciona), os radares estão com o máximo de eficiência. E mesmo assim as aeronaves da coalizão entraram lá depois de meses se acumulando durante a Desert Shield, com um ultimato sendo proferido, o que geraria ZERO surpresa, fazendo SEAD, encarando tanto com aeronaves stealth quanto com aeronaves de 4ª geração em missões específicas para neutralização de defesas antiaéreas, com uma força aérea numerosa e com experiência de combate, meios de guerra eletrônica, etc.

Já na Ucrânia a Força Aérea Russa no início do conflito não conseguiu fazer isso mesmo atacando com o elemento surpresa, com meios infinitamente mais modernos e mais numerosos ante à um sistema antiaéreo composto única e exclusivamente por meios de fabricação Russa e isso em contra um ‘vizinho de porta’ cujo terreno é muito mais do que conhecido.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Leandro Costa
2 anos atrás

A operação de SEAD nessa guerra foi perfeitamente executada, as baixas foram pouquíssimas.

Se os russos fossem espertos teriam aprendido essa lição, mas não o fizeram, acho que a mentalidade do alto comando russo ainda deve estar nos anos 40. Li em algum lugar que os pilotos nem treinam SEAD, aliás eles têm poucas horas de voo em geral.

As vezes o pessoal aqui fala da performance dos MBTs russos mas a verdade é que eles também estão sendo deixados desprotegidos de forma irresponsável.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Eles não treinam SEAD. Eles geralmente treinam procedimentos específicos de liberação de armamento, etc., em ambientes de treinamento permissivo. Não treinam nem diferentes tipos de atividade aérea em conjunto. Eles não tem experiência em coordenar diferentes tipos de aeronaves para diferentes tipos de tarefa ou pacotes com muitas aeronaves.

E olha que as aeronaves Russas não são ruins. O problema principal ali é treinamento, doutrina de emprego, etc.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

A Ucrânia é do tamanho de Minas gerais.

Alfredo
Alfredo
Responder para  Carlos Crispim
2 anos atrás

E o Kwait é do tamanho de Sergipe.
O Iraque tem 2/3 do tamanho da Ucrânia.
E, à época da guerra, menos da metade da população.

Felipe
Felipe
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Ucrânia tem S-300, esse é o divisor de aguas que não permite controle aéreo da Russia.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Os russos não estão nem conseguindo manter as linhas de suprimento em um país vizinho, imagine se fossem lutar em algum outro continente.

Alfredo
Alfredo
Responder para  Allan Lemos
2 anos atrás

Sim.
Acredite nisso.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

E não se compara o apoia logístico dos agricultores ucranianos

MestreD'Avis
MestreD'Avis
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Iraque: 440000km2 / Ucrania: 603000km2 – Bem maior mesmo
Não vou comparar a população pois o proprio Iraque tem 3x mais habitantes do que em 1991, mas porque não compara os recursos naturais?
Porque não diz que o Iraque é e era em 1991 um dos maiores produtores de petróleo do mundo com todo o $$$ que isso representa?
Porque não diz que os militares iraquianos eram veteranos experimentados de 10 anos de guerra contra o vizinho? Que deveriam conhecer o deserto como a palma da mão deles?

Maurício.
Maurício.
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

“Oque é mais difícil Alfredo?

Passar meses concentrando tropas do outro lado do oceano.”

Só tem um detalhe, a coalizão teve todo um suporte de países que ficavam justamente alí, do outro lado do oceano, o mais notório e o mais capacho foi a Arábia Saudita, a coalizão não estava sozinha do outro lado do oceano, muito pelo contrário.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

Ta mas… a Russia montou a operação na Bielorrussa que é um pais vizinho e no próprio território

Isso é para em qualquer métrica ser infinitamente mais fácil do que transportar milhares de veículos pesados para o outro lado do oceano.

só o sétimo corpo do exercito americano tinha mais de 1200 Abrams usados durante a operação.

e isso foi deslocado para o outro lado do oceano cara. a Russia é pais vizinho. não tem como se quer mensurar o tamanho do esforço logístico empregado pelos EUA com oque a Russia faz.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Sim Victor, mas a questão é que os americanos não estavam sozinhos do outro lado do oceano, muito pelo contrário, eles tinham apoio de países da região, a própria Arábia Saudita virou basicamente uma enorme base dos aliados. E continuando na parte logística, é só ver a diferença no orçamento de defesa dos EUA para o da Rússia, transportar tropas e equipamentos para o outro lado do oceano, para países aliados da região, é o mínino que os EUA devem fazer.

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Responder para  Maurício.
2 anos atrás

A Arábia Saudita não foi capacho hora nenhuma.
Ela prestou pela segurança dela, frente a insanidade se Saddam.

Gabriel
Gabriel
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Qual país tem “hoje” a capacidade de atuar em qualquer parte do Planeta, além dos EUA?

Alfredo
Alfredo
Responder para  Gabriel
2 anos atrás

Sem ser derrotado?
Nenhum.

Nascimento
Nascimento
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

Foi sim um grande feito meu caro. Ninguém aqui ta falando que venceria a China, Rússia, Índia e etc. Para com essa falácia do espantalho.

Misericórdia, não pode elogiar uma campanha militar mais?

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Alfredo
2 anos atrás

A Rússia invadiu a pequenina Ucrânia e olha a surra que está tomando. Israel é minúsculo e dá um banho em países 10X maiores. Não é bem assim…

Felipe
Felipe
Responder para  Carlos Crispim
2 anos atrás

O maior país da Europa é a “pequena” Ucrania. Se fosse uma UK da vida, ja tinha acabado faz tempo.

Morgoth
Morgoth
2 anos atrás

Esse conflito foi a prova de que a quantidade de material em si, em detrimento da qualidade dos mesmos e da devida preparação de seus efetivos, não é garantia de sucesso militar.

Li que à época o Iraque tinha a 7ª ou 8ª maior força aérea do mundo, mas pouco pode fazer frente à superioridade tecnológica da coalizão.

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Morgoth
2 anos atrás

Tanto é que a URSS venceu a Alemanha nazista.

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

Com muito apoio americano em meios e apoio aliado em manobras.

Humilde Observador
Humilde Observador
2 anos atrás

EUA distribuía até folhetos com uma arte com Astros pegando fogo após ser destruído como propaganda de guerra e alerta. Procurem ai que vocês encontram.

Maurício.
Maurício.
2 anos atrás

Quantos desses equipamentos realmente estavam operacionais? O papel aceita tudo! Um único país contra uma coalizão de mais de 30 países, ajudando de uma forma ou outra, e ainda tem um pessoal que usa a invasão do Iraque de 91 como parâmetro para alguma coisa…🤦🏻‍♂️

Luiz Trindade
Luiz Trindade
2 anos atrás

Foi um palco para os EUA testarem todo seu armamento para períodos noturnos. Como o Iraque não tinha nada que o prevenisse disso, pereceu rapidamente nas mãos dos inimigos. A guerra da Ucrânia tb mostra que tanto a ex-União Soviética e atual Rússia tb não tem preparo para guerra noturna pois seus armamentos, maioria na época no Iraque não fizeram nenhuma diferença.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Luiz Trindade
2 anos atrás

guerra da Ucrânia tb mostra que uma pequena fração com armas coletivas (MAC, sarp, metralhadoras pesadas e fuzis de precisão) devidamente coordenadas são capazes de deter uma FT blindada…a Russia tentou uma blitzkrieg moderna e tomou uma surra independente se foi de dia ou a noite…isso que eu nem mencionei a artilharia

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
2 anos atrás

e esse calote do Saddam foi grande hein…

RDX
RDX
2 anos atrás

A lista está incompleta. O exército iraquiano operava também os seguintes armamentos em 1991:

MBT: T-62
APC: BTR-50, BTR-60 e BTR-152
blindado de reconhecimento: BRDM-2
Foguete não guiado: FROG-7
SAM manpads: SA-7 Strela 2
SAM: SA-2, SA-3 e SA-6
AAA AP: ZSU-57-2 e ZSU-23-4
AAA Reb: KPV 14,5mm, ZU-23 23mm, 61-K 37mm e S-60 57mm
ATGM: Milan, AT-3 Sagger e AT-5 Spandrel (Konkurs)

Nelson Junior
Nelson Junior
2 anos atrás

Imagina se os Ucranianos tivessem tudo isso, coitado dos Russos, hahaha

Digo
Digo
Responder para  Nelson Junior
1 ano atrás

Lixo dos anos 50? você acha que os T-55 e T-62 tinham alguma chance contra os Abrams? A Ucrânia tem muito mais paridade com a Russia em equipamento do que o Iraque com os EUA.

marcelo
marcelo
2 anos atrás

Alguém saberia informar na guerra entre Iraque e Iran porque o Iraque não conseguiu derrotar este país?

Andre
Andre
2 anos atrás

E tem gente aqui que compara o Iraque em 1991 com o Panamá…

O Iraque em 1990 era muito mais poderoso que a Ucrânia em fev/2022.

O Iraque tinha mais Mig-25, Mig-29 e Su-25, muito mais MBTs e SAMs, tinha um exército experiente, depois de 10 anos de lutas contra o Irã. Estava mobilizado com muitos soldados na ativa.

Carvalho2008
Carvalho2008
Responder para  Andre
2 anos atrás

O iraque tinha, do ponto de vista tatico, de lançar ataque preventivo antes da colisão estar 100% organizada…perderia a guerra de qualquer forma, mas traria um custo alto…como isto não foi feito, houve a total liberdade de montagem tranquila e cirúrgica aos seus postos de inteligência e comando, fazendo um apagão em toda a força.

MestreD'Avis
MestreD'Avis
2 anos atrás

Caros editores, não faltam aí umas centenas de T-62 e T-72 Soviéticos?

Marco Antonio
Marco Antonio
2 anos atrás

EE-3 Jararaca – Não sabia que havia sido produzido em escala industrial e exportado.

Douglas R.J.Santos.
Douglas R.J.Santos.
2 anos atrás

280 jararacas, já vi que não dá pra confiar nesses números .

zoe
zoe
1 ano atrás

Pesadelo logístico!

Mas números impressionantes. Se forem reais…