Conheça o Nauru 1000C, novo drone do Exército Brasileiro
Taubaté (SP) – O Exército Brasileiro recebeu o primeiro SARP (Sistema de Aeronaves Remotamente Pilotadas) categoria 2 no dia 12 de dezembro. A solenidade de assinatura do registro histórico de entrega ocorreu no hangar do 2º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEx), em Taubaté (SP), com a presença do Comandante Militar do Sudeste, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva.
O Nauru 1000C tem quase 8 metros de envergadura, 3 de comprimento e pode chegar a uma velocidade de até 110 km/h, com autonomia de 10 horas de operações, sejam diurnas ou noturnas.
O drone conta com um sistema de câmaras potentes, com 8 motores com baterias independentes, permitindo a realização de decolagens e pousos verticais automáticos, possibilitando a decolagem e aterrissagem em ambientes críticos e confinados.
“Está colocando o Exercito Brasileiro em outro patamar em termos de tecnologia, inteligência e aquisição de alvos. Esta tecnologia vai nos ajudar muito nas operações na faixa de fronteira, operações em ambientes urbanos e nas operações convencionais mesmo”, disse o General Tomás.
Com peso máximo de decolagem de 150kg, o Nauru 1000C executa vários tipos de monitoramento aéreo grande versatilidade, pois foi desenvolvido para missões que exigem operações em cenários diversos, suportando chuva fina, leve ou neblina, por exemplo.
Todo o controle destas aeronaves é feito de dentro de um contêiner para transporte e operação do SARP, com estações de controle de solo, câmeras e monitores que mostram em tempo real o que a aeronave está captando lá fora de acordo com a necessidade de cada missão.
“É um impulso de tecnologia, uma aquisição de um produto de defesa, de um sistema de material emprego muito importante, vai nos dar outra capacidade operacional. Vamos ter condições no futuro de melhorar a parte logística”, afirmou o Comandante Logístico, General de Exército Eduardo Antônio Fernandes.
Até a assinatura do registro e recebimento efetivo foram executadas diversas etapas. “O processo começou lá em 2019, um trâmite longo seguindo todo processo de aquisição previsto nas nossas normas. Foram cumpridos todos os requisitos, depois o acompanhamento e hoje a gente conclui este processo todo com o recebimento, que é a última fase da aquisição. A partir de agora podemos dizer que o SARP 2 é do Exército Brasileiro”, explicou o Diretor de Material de Aviação do Exército, General de Brigada Anysio Luiz Crespo Alves Negrão.
FONTE: Comando Militar do Leste
Parabéns ao Exército Brasileiro. Este é o caminho a ser seguido. Agora é fazer parcerias com os turcos para a versão armada.
Na verdade ele já tem uma versão a armada em desenvolvimento acho que não precisa fazer parceria com os turcos
Já existe em parceria com a MBDA com míssil anti-carro e anti-pessoal
O monstro equipado com os mísseis Enforcer da MDBA!
Por enquanto é maquete, mas em pouco tempo será realidade.
Parece que o Tupan também será capaz de disparar mísseis. O EB deveria apoiar esses dois projetos para que eles não morram na praia.
O ESTADO deveria apoiar esses projetos.
Infelizmente, acho que o pessoal dos DIREITOS aleatórios em geral, não permitirá a versão armada em nosso país. Se for ao STF com certeza será proibido. E pra começar, nem poderá ser chamada de versão ARMADA…SARP armado, DRONE armado etc
Esse sistema é só do EB? Não seria mais proveitoso que todas as forças utilizassem o mesmo projeto?
Seria.
Mas elas precisam querer.
Creio que os requisitos são diferentes. Para o EB, CFN ou MB um drone de decolagem vertical é mais indicado, afinal nem sempre existirão pistas de pouso e decolagem disponíveis na linha de frente ou TO. Poder decolar de qualquer clareira acaba se tornando uma grande vantagem, mesmo que isso tenha um custo de carga útil e autonomia. Já a FAB operando de suas bases não tem essa limitação, e algo maior e mais capaz, com mais autonomia e carga útil faz mais sentido
Seria, mas aí como é que vão justificar mais grupos de estudos, viagens, diárias etc?
Em 2019, Bolsonaro acabou com 700 conselhos que consumiam diarias e jetons.
O que eu acho sempre estranho nesse e em outros equipamentos das FFAA é o quão não ergonomico o mobiliário parece.
as duas últimas fotos dão a impressão de que a quina da mesa fica direto no antebraço do operação além de a manopla d econtrole ficar na altura do ombro do operador.
Se não me engano havia o mesmo problema na estação de controle de um drone da Aer.
Meia hora num equipamento desse, o sujeito pega fuzil e vai para trincheira que será mais confortável.
De fato, o RH de qualquer empresa já receberia reclamações por essas quinas.
Quanto a quina , o normal e o ajuste/suporte punho para operação o ideal e que cada operador tenha acesso a algumas soluções que se adequem a ele. A altura simplesmente se corrige com a regulagem da cadeira, bem como, a inclinação da mesma. Portanto acredito ser fácil e corriqueiro solução de sua anotação, e assim que funciona. Quanto a trincheira, faça uma pesquisa na situação dos combatentes na Ucrania, la nao tem muito o que fazer.
E o bom é que é de tecnologia nacional!
Ahã!
Excelente notícia!
Agora é formar operadores e em breve adquirir a versão militar.
Parabéns ao EB!
Mas que gambiarra, por que não foram aos turcos pegar uns TB-2?
Brasileiro além de pobre e analfabeto funcional, tem gosto ruim…
Executam funções diferentes, professor.
Cala boca vagabundo. Viralatinha
Falastes bobagem.
Você seria o que, alemão, japonês?
O EB precisa apoiar o desenvolvimento da versão armada e adquiri-la em grandes quantidades.
Show que venham muitos e mais armados
Acredito que seja possível a massificação da produção de drones de ataque do tipo kamikaze voltados ao ataque de blindados e alvos estratégicos com precisão e baixo nível de ruido, drones recuperáveis e o desenvolvimento de armamento possível de se transportar nessas aeronaves
Quem fabrica isso? Qual o custo real? Que tecnologias novas ele traz?
Penso que a XMobots e Stella (e talvez a divisão de drones da SIATT também) deveriam fundir-se porque inevitavelmente acabarão por competir entre si por encomendas de menos do EB e demais forças. E com tão parcas encomendas não há BID que resista ou faça sentido.
Também penso assim, várias pequenas empresas, competindo entre sí é complicado. O melhor para elas era uma fusão resultando em uma empresa maior mais sólida e talvez mais competitiva.
Penso que o MD em conjunto com o MCTI e MID deveriam impulsionar isso, de modo a criar empresas mais robustas e resilientes. Outros exemplos poderiam ser Avibras+SIATT, Taurus+Imbel e Desaer+Octans+AEL. Não podemos deixar se repetir o que a Thyssen Krupp fez com os estaleiros.
Gostaria de ver uma análise real e profunda sobre as implicações do avanço da miniaturizacao tecnológica promove no campo de batalha. Antes, a força do choque se fazia pela concentração. Hoje, a miniaturizacao de armas e sensores parecem obrigar a uma dispersão total, seja de mbts, blindados e até infantaria. Os golpes recebidos podem ser desastrosos se as Forças estiverem concentradas.
Sempre achei que mísseis de 2a categoria como um FOG MPM por fibra ótica e 60km de alcance e seria excelente pela versatilidade em qualquer teatro, e neste interim, surgiram os loitering drones….suicidas que são despachados sem um alvo pré definido, apenas vaguear e localizar o alvo quando chega na área….São baratos demais, óbvio que a maioria é destruída, mas isto forçou é força ao inimigo gastar mais grana 10x mais para abater um risco….exauri as defesas….
Recentemente li que oficiais da Avex foram visitar o esquadrão Horus da FAB.
Coisa que eu já tinha sugerido lá atrás (se houvesse integração entre nossas FAAs).
Acho que o EB, MB e CFN já deveriam estar treinando pessoal no Horus há anos atrás.
Mas antes tarde do que nunca.
Só espero que o vant cat-4 do EB seja o Falcão/Avibras, Tupã/SIATT, Turbomachine ou outro produto nacional.
Parabéns a Avex, com isso o EB entra em novo patamar e com a verdadeira independência tecnológica que tanto a força como o país precisa.
Com o Naurú 1000C com mísseis MBDA o EB estará entre as forças mais modernas do mundo (ao menos nessa categoria).
Que venha o Vant cat-4 nacional, porque já estamos atrasados.
Boa tarde, uma pergunta de leigo no assunto, cadê o Falcão da avibras? Seria o Falcão uma aeronave mais madura e um projeto mais sólido para equipar nossas forçãs armadas e outras agencias governamentais?
Prezado Carlos
Ele foi descontinuado. A informação consta no sítio da Avibrás.
Abraço
O futuro para as armas serão de drones com inteligencia artificial e isso os chineses,russos e americanos estão investindo ….menos contornos nos campos de batalhas e muitas rodas e esteiras ( robôs )
In Off…consta que o PT vai entrar ou já entrou com ação no 5TF para impedir a compra dos blindados Centauro. A meu ver uma medida acertada. Vamos esperar.
Acertada não e. O ideal seria renegociar valor contrato. Guarani usd 780 mil, Centauro usd 10 milhoes, sendo que já tem fábrica aqui e tem 25% itens comuns Guarani. Precisamos destes blindados caça tanque.
2 veiculos no primeiro trimestre de 2023 para avaliacao no ctex
Por favor meu amigo nos envie o link por favor
A liminar que impedia a compra já foi derrubada no STJ.
Parabéns a todos envolvidos. Espero que evolua rapidamente para versões mais capazes em breve ( raio ação, autonomia, carga e capacidade de ataque, velocidade,…….) seria bom também exportação deste meio para países amigos e de nosso interesse.
E o drone da Embraer?
Se não me engano a EMBRAER adquiriu participação na Xmobots, responsável pelo Nauru.
A Ucrânia está sendo moída. Lembrei do filme “Cruz de Ferro”, num diálogo entre o capitão aristocrata e o sargento Steinner, quando o capitão pergunta ao sargento o que ele tinha visto na missão de reconhecimento próximo às linhas inimigas:
– O que vc viu?
– Russos senhor!
– Muitos!
– Quando?
– Muito em breve!
É mais ou menos assim.
E agora a coisa parece que se repete.
A otan/eua/ucrania já sabem que mais de meio milhão de tropas russas estão equipadas e prontas, da Bielorrússia até a Criméia. Esperam uma gigantesca ofensiva russa que pode ter início em janeiro ou fevereiro de 2023.
Atacam população cívil e tu achas que são militares do c…, mas ataques aos militares Ucranianos, não falam nada, não é?
Será porque não conseguem andar para a frente, furar as linhas Ucranianas???
Quanto á ofensiva, mal seria, se o invasor, não tentasse ganhar.
Quanto ao meio milhão de militares que estão prontos e dizes que NATO e Ucrânia sabem, claro que sabem e também sabem que têm que armar o melhor possível, os também quase meio milhão de militares Ucranianos, para defender a sua pátria e expulsar os soldados dos invasores.
“Atacam população cívil e tu achas que são militares do c…,”
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Rui, em todas as guerras da história da humanidade as populações civis sempre foram atacadas por todos os lados, em maior ou menor grau, inclusive em guerras de supressão de revoltas coloniais como a de Ultramar ou a “revolta dos emboabas”. Esse mimimi higiênico de europeu pós Euro não cola. Tenta outra.
O que classifica como “mimimi” cidadão é numa era de guerra moderna uma autocracia cometer atos terroristas em pleno inverno contra uma democracia.
Assina: seguidor de Lula e Maduro
Tdoa sua retórica teria alguma veracidade se os russos estivessem avançando com poucas baixa. A realidade mostra exatamente o contrário, incluindo atos covardes/criminosos a população civil. A Rússia está se tornando uma Coreia do Norte escondida atrás de mísseis atômicos, que duvido , após esta mostra da falta capacidade equipamento russo, ser de alguma valiaque garanta destruição oponente e da existência futura da Rússia.
“A Rússia está se tornando uma Coreia do Norte escondida atrás de mísseis atômicos”
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O Brasil está se tornando o quê ? Um imenso maranhão de casas sem reboco e filas do osso, por trás de um mar de soja ?
Sinceramente não entendi, o que tem Brasil a ver com materia acima e comentários. Certamente você nao e daqui, quem paga vc para fazer estes comentários?!?!
“A otan/eua/ucrania já sabem que mais de meio milhão de tropas russas estão equipadas e prontas, da Bielorrússia até a Criméia”
kkkkkkkkkkkkkkkkkk topas imaginarias?
É um divisor de aguas para o e.b, estamos vendo na prática o conceito IRVA sendo aplicado com essa aquisição, parabens aos envolvidos
Seguindo a doutrina do E.B este é um SARP para atividades em proveito de uma brigada, ciente que precisamos de sarp de todas as categorias já era para estamos bem mais avançados nessa questão, precisaram acontecer 2 conflitos para a comunidade entender a necessidade de investimentos nessa área.
…mas ainda acho que falhamos em não equipar a com o FT-100 há 10 anos atrás, necessitamos adquirir modelos para uso de batalhão (similar ao FT-100 categoria 1) e também os de categoria 0 (unidades de reconhecimento), há alguns dias saiu uma matéria mostrando a aquisição de alguns SARP (cat-0 e 1) mesmo sendo produtos civis será de grande utilidade para criar a doutrina.
A dúvida que segue é que não sabemos como serão organizados o emprego desses equipamentos, se serão criados equipes dedicadas como funciona na doutrina norte americana, exemplo:
-Companhia de reconhecimento aéreo (subordinada a brigada – categoria 2 MQ-5B HUNTER)
-Pelotão de Reconhecimento Aéreo (subordinado ao batalhão – categoria 1 RQ-7B Shadow)
-Equipe de reconhecimento aéreo (subordinada a companhia – categoria 0 RQ-11 Raven)
Ou se equiparão a Seção de Vigilância Terrestre e Bateria de Busca de Alvos com um misto de Radares e turmas SARP de diversas categorias que operariam em apoio.
Mudanças vem aí….
Vai.
Quantas vezes tu leu o discurso…”vai mudar a geopolítica da região, vai colocar o EB, a MB, a FAB em outro patamar, vai gerar X mil empregos, vai…”?
Quantas vezes?
Esse drone NAURU 1000C, parece mais BRINQUEDO DE CRIANÇA…..
Parabéns ao Exército por prosseguir com esse programa. Visto que o uso de drones, armados ou não, contribui, e muito, para a inteligencia no campo de batalha, que possam ser adquiridos em relativa quantidade.
Agora, uma dúvida minha, será que veremos alguns de drones armados ainda em nosso país, ou mesmo que possam ser usados de forma “furtiva” no futuro? O tempo dirá.
uma outra opinião, pode ser meio insolente, mas acho que o desenvolvimento de drones deveria ser conjunto das forças, pois, ao meu ver, é de interesse mútuo. Contudo, fico feliz que não morreu na praia esse projeto. Gostaria de verdade que tanto a marinha quanto o EB desenvolvessem um projeto desses em conjunto, à marinha para ajudar na tarefa árdua de policiar essa verdadeira Amazônia Azul, ao EB para melhorar ainda mais o monitoramento das fronteiras e desse vasto país.
Tudo isso ai daria para ser operado de um smartphone; Falta de visão
Parece que o Exército ainda não entendeu como essa classe de drone deve ser empregada em campo de batalha
A grande vantagem deste sistema, é o simples fato de que injeta dinheiro em uma empresa verdadeiramente nacional.
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Agora, se for pegar as especificações e fazer benchmarking, não tem nada relevante nesse sistema. Ter 3.000 m de teto, 10 horas de operação, alguns poucos kg de carga e afins, não é grandes coisa. Talvez para os anos de 2005 ou até 2010, fosse… É quase 2023. Poderia ser melhor. Pq não é?
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Talvez a questão mas importante, é entender que começaram a selecionar isso aí de fato, lá pelos idos de 2019. Foi pensado antes, mas na prática, já se foram 3 anos só neste processo. Até começar a operar de fato, entender das capacidades e ter material humano com recursos e conhecimentos de modificar em profundidade a doutrina, se vai mais uma penca enorme de anos. Todo o ciclo de percepção da necessidade de adotar uma nova tecnologica, selecionar, implementar e de fato operar, é absurdamente longo dentro das forças. As forças são mal estruturadas em algo fundamental: adptabilidade.
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Dá pra implementar muita melhoria nessa área, por baixo custo. E assim espero que começe a ocorrer.
A empresa começou em 2007. Decolou em 2010. A Embraer entrou no negócio em 2022. Esperar que a engenharia nacional faça tudo sozinha e depois de transpirar sangue apresentem protótipos para críticas é o que tem derrubado o esforço e o empenho de quem busca inovação. Prometeram uma fábrica nova em Itajubá…provavelmente o dinheiro da Embraer foi para isso.
A empresa precisa de pedidos. Antecipações. A parte do estado é fomentar e investir…preferencialmente colocando pedidos antecipados e grana via financiamentos com juros camaradas.
Bacana comprar aquela tranqueira do ScanEagle depois que foi testado e aprovado. Mais bacana e um dever do estado, é adotar a indústria nacional.
Vamos torcer.
ótimo para as FFAA identificarem e até alvejarem civis protestando contra o establishment.
oficiais salivam pela carta branca por vir