Análise do Conflito Curdo Iraniano
Por Rodolfo Queiroz Laterza [1]
1 – INTRODUÇÃO: ASPECTOS HISTÓRICOS E SOCIOPOLÍTICOS
No contexto de protestos e agitação incessantes no país, bem como confrontos armados entre radicais e órgãos de aplicação da lei, a liderança político-religiosa-militar iraniana decidiu enviar o contingente militar do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (CGRI) para várias cidades no noroeste do Irã.
Teerã acusou, entre os inimigos de sempre (EUA, Israel, o “Ocidente”, a Arábia Saudita, principalmente) de incitar sentimentos antigovernamentais e fornecer armas aos rebeldes separatistas baseados no Curdistão iraquiano.
Os curdos do Irã pertencem a numerosas tribos. A maioria é muçulmana, dividida quase igualmente entre xiitas e sunitas, muitos dos quais são atraídos pelas ordens sufis de Naqshbandiyya e Qadiriyya. Várias comunidades curdas em Kermanshah e no Azerbaijão Ocidental são seguidores da seita Ahl-i Haqq, profundamente influenciada pelas crenças pré-islâmicas. O curdo pertence ao ramo iraniano das línguas indo-europeias. Além do Ourami, a língua principal das tribos Ouraman no norte de Kermanshah, os vários dialetos das formas Sorani e Kurmanji do curdo são os mais falados no Irã.
Ao longo do século XX, os diferentes regimes políticos que passaram pelo Irã abordaram a “questão curda” como um fenômeno distante ou de pouca importância aos imperativos políticos iranianos, como o esforço para estabelecer um estado moderno e centralizado. Teerã considerou o encorajamento do sentimento nacionalista entre os curdos um jogo britânico, apontando para a mão de Londres na cláusula de curta duração do Tratado de Sèvres de 1920 que prometia aos curdos um estado após o fim do Império Otomano. Em meados da década de 1920, a política britânica para o Oriente Médio, em especial no Iraque, era formar uma região autônoma curda distinta ou manipular o nacionalismo curdo para frustrar as reivindicações turcas sobre Mosul.
Quando a monarquia Pahlavi caiu em meio à Revolução Iraniana de 1979, a relativa estabilidade dos anos anteriores foi abruptamente revertida. Se, anteriormente, o nacionalismo curdo no exterior encontrava ecos no Irã, desta vez o surgimento de um movimento etnonacionalista entre certos segmentos dos curdos iranianos provocou uma nova rodada de ativismo não só entre os curdos iranianos, mas em todo o Curdistão étnico (que engloba principalmente regiões da Turquia, Síria, Iraque, Armênia e Irã).
Embora a natureza sócio-política tribal curda tenha sido prejudicada pela ampliação dos controles governamentais dentro de uma política de centralização promovida por Teerã, além do impacto de reformas socioeconômicas como reforma agrária, aumento da taxa de alfabetização e urbanização, a sociedade curda manteve suas características identitárias gerais, em meio a diversidade que caracteriza esse grupo étnico.
O locus das atividades étnicas e políticas curdas era a faixa central das áreas povoadas pelos curdos do Irã, e foi lá que surgiu a luta armada contra o novo regime islâmico No entanto, as províncias de Kermanshah e Ilam não testemunharam nenhum desenvolvimento significativo dessa forma de contestação política. As regiões predominantemente xiitas de Bijar e Qorveh no Leste, de fato, formaram uma sólida base de apoio para o emergente regime islâmico em Teerã. As tensões que eclodiram na estreita faixa de áreas povoadas por curdos no Azerbaijão Ocidental ao longo da fronteira turco-iraniana assumiram a forma de conflito entre os azeris xiitas de língua turca e os curdos sunitas. Tais confrontos assumiram um caráter “interétnico” e não “anticentrista”.
O Partido Democrático do Curdistão Iraniano (em curdo: Partî Dêmokiratî Kurdistanî Êran, abreviado como PDKI ou KDPI), ainda o partido curdo mais importante do Irã, tinha Mahabad e arredores sob seu controle. A multidão de outras tendências políticas, de maoístas a islâmicas, que surgiram e começaram a portar armas tiveram que limitar suas atividades a outras cidades. Uma delas era Sanandaj, sede da província do Curdistão, que era, de qualquer forma, menos suscetível à política radical desses grupos do que a bastante “tribal” região de Mahabad, devido à sua tradição urbana.
As tensões no Curdistão nos primeiros anos da revolução iraniana tomaram, assim, dois rumos paralelos — um confronto limitado, mas persistente, entre grupos curdos rivais, por um lado, e uma guerra quase aberta entre os curdos e o governo central, por outro. Então a eclosão de um grande conflito regional eclipsou tudo o mais.
A investida do exército iraquiano no final do verão de 1980 gerou um sentimento nacionalista entre os iranianos, e o processo revolucionário de construção do Estado, que inicialmente encontrou certa oposição, experimentou um aumento repentino. Uma consequência foi que, com relativa facilidade, as forças de segurança da República Islâmica conseguiram restaurar o controle sobre as áreas do Curdistão que foram invadidas pelos grupos curdos de oposição nos primeiros meses da revolução. Uma segunda consequência foi o início de uma guerra por procuração entre o Irã e o Iraque usando grupos curdos.
Foi somente após o fim da Guerra Irã-Iraque (1980-1988) que a política congelada da questão curda no Irã começou a derreter. Aberturas modestas ocorreram durante a presidência de Ali Akbar Hashemi-Rafsanjani (1989-1997) e de Mohammad Khatami (1997-2004), quando algumas reformas ganharam velocidade. Várias publicações políticas começaram a aparecer, incluindo semanários em curdo e persa, como os periódicos Sirvan, Rozhelat e Piam-e Kurdistan, boletins irregulares nas universidades que evitavam os censores e livros dedicados à história e cultura dos curdos. Essas publicações desempenharam um papel importante no desenvolvimento de um senso de etnicidade/nacionalismo entre os estratos educados dos curdos iranianos. Neste período, Teerã também concedeu às áreas curdas uma medida de “autogoverno” – uma participação maior na administração local – atendendo a uma das demandas mais importantes de seus ativistas. Tais medidas visavam frear tendências separatistas ou a eclosão de movimentos armados.
No governo Khatami, o processo de autonomia acelerou, de modo que hoje os curdos controlam mais de 80% das estruturas administrativas relevantes e a censura diminuiu. Khatami fez gestos de ampliar a representação curda no governo central também, nomeando um curdo para ser o porta-voz de seu gabinete. Mas a desconfiança em relação à presença dos sunitas nos escalões superiores do estado clerical e em instituições como as forças armadas provou ser muito profunda e se tornaram um impedimento para medidas de maior autonomia e participação política avancem.
Com a estabilização da República Islâmica, a “questão curda” chegou ao fim e seguiu-se um interlúdio de relativa paz. Essa calma foi produto de derramamento de sangue, é claro, de várias maneiras. As revoltas curdas no Irã foram reprimidas e a catástrofe logo se abateu sobre os curdos dos estados vizinhos. A guerra cada vez mais aberta entre o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PTC ou como é conhecido pela sigla em inglês PKK) e o exército turco transformou o sudeste da Turquia em um campo de batalha sangrento. No Iraque, Saddam Hussein iniciou uma campanha de extermínio em massa e deportação de curdos em 1987, que resultou em genocídio. A relutância dos curdos do Irã em se envolverem era bastante compreensível, talvez especialmente devido ao apoio de Teerã aos curdos iraquianos. Ancara alega que o Irã também estava fornecendo assistência logística ao PKK.
Outro marco importante do pós-guerra Irã-Iraque que explica a atual hostilidade na região, foi o surgimento de uma nova abordagem da “questão curda” e das questões étnicas em geral. Considerando que, antes da Revolução Islâmica, os nacionalistas iranianos tentaram provar a irrelevância da identidade étnica invocando uma série de laços históricos, raciais e culturais entre a miríade de grupos linguísticos e étnicos iranianos – a escola de pensamento “pan-iraniana” – o discurso é agora revestido em um verniz islâmico. Nessa abordagem, todos os muçulmanos, qualquer que seja a língua que falem, grupo étnico ou a nacionalidade a que pertençam, são considerados “iguais perante Deus”. Esse panislamismo permite ao Estado tirar quase as mesmas conclusões que seus antepassados “pan-iranianos” tiraram sobre a diferença étnica, reprimindo sentimentos etnonacionalistas e de autodeterminação, como os recentemente vistos na região do Curdistão iraniano.
2 – CONTEXTO TÁTICO-OPERACIONAL DAS HOSTILIDADES
Em meio a protestos no noroeste do Irã pela morte de Mahsa Amini, o Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos do Irã (IRGC) atacou grupos curdos iranianos dissidentes estacionados entre as províncias de Erbil e Sulaymaniyah na Região Curda do Iraque (RCI). O Irã acusou grupos insurgentes curdos iranianos exilados de alimentar a recente insurreição no noroeste do país. Os ataques com mísseis de precisão e drones suicidas deixaram 14 mortos, incluindo um cidadão americano, e 58 feridos. A unificação do Partido Democrático do Curdistão/Irã (PDCI ou KDP-I) - e do Partido Democrático do Curdistão Iraniano (PDCI ou PDKI), em agosto de 2022, provavelmente sinalizou para Teerã uma potencial escalada insurgente e impulsionou uma avaliação do seu alto comando militar de riscos crescentes de conflitos na região que acabaram por levar à realidade beligerante atual.
Entre janeiro de 2019 e outubro de 2022 os ataques iranianos contra insurgentes curdos iranianos no KRI foi uma pequena fração em comparação com os ataques aéreos turcos contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no norte do Iraque.
Simultaneamente com a entrada da infantaria leve em Mahabad , Bukan e Oshnaviye, as forças aeroespaciais do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (CGRI) lançaram ataques com UAVs e mísseis balísticos em várias posições dos curdos no Curdistão iraquiano, como por exemplo:
- Sede do Partido da Liberdade do Curdistão perto de Kirkuk e base em Altinköprü (Pirda);
- Sede do “Partido Democrático do Curdistão Iraniano” em Erbil e Key Sanjak (Koya);
- Base do grupo Komala em Sulaymaniyah.
No entanto, os ataques pararam nesses objetivos, provavelmente devido às negociações em Bagdá entre as delegações iraquiana, iraniana e curda. Hossein Amir Abdollahian, ministro das Relações Exteriores do Irã, disse após essa reunião, que o governo iraquiano prometeu manter os grupos curdos longe das fronteiras com o Irã.
Como medida preventiva de possíveis novas hostilidades, o comando do CGRI já enviou várias unidades para as bases militares em Piranshehr e Sardasht para as áreas de fronteira com o Curdistão iraquiano, caso as tensões aumentem. Além disso, circulam informações crescentes sobre a transferência dos grupos paramilitares xiitas “Fatimidas” para a área das alturas de Kelediz perto do posto de controle “Kele”.
Apesar dos acordos políticos existentes entre os governos iraquiano e iraniano, a liderança de Teerã está fortalecendo as áreas fronteiriças junto ao Iraque, temendo uma escalada em regiões com maioria da população curda.
O desenvolvimento posterior dos eventos depende muito da situação política no Irã: quanto mais fortes os sentimentos separatistas nas regiões de minorias étnicas no país, provavelmente mais intensos serão os ataques militares da CGRI no Curdistão iraquiano.
- Considerações finais
A relação entre o Irã e a Região do Curdistão do Iraque (RCI) provavelmente permanecerá instável no curto prazo devido as várias negociações não concluídas como o acordo nuclear Irã-EUA, a redução gradual da presença militar norte-americana no Iraque e a crise política doméstica que impulsiona a elite clerical e militar a fortalecer o poder dos conservadores iranianos. A resposta do Irã ao referendo curdo-iraquiano pela independência em 2017 e a repressão ao grupos armados ligados aos partidos curdos iranianos, operando no Iraque, nos permite avaliar que Teerã, muito provavelmente, não hesitará em intervir na região para defender aquilo que considera ser de seu interesse em termos de segurança nacional e defesa da soberania.
No atual contexto de instabilidade, é possível que o Irã deve procurar conter uma possível intrusão turca no norte do Iraque. Na visão de Teerã, as seguidas intervenções turcas no Curdistão sírio e a possibilidade de sua expansão em direção ao Curdistão Iraquiano, podem acarretar na perda de influência e prestígio político sobre as dezenas de organizações paramilitares xiitas mobilizadas e subvencionadas pelos iranianos desde a guerra contra o Estado Islâmico, em 2014.
Como a União Patriótica do Curdistão (UPC) e o Partido Democrático do Curdistão (PDC), os curdos estão presos em uma amarra complexa entre a Turquia, envolvendo a insatisfação dos seus cidadãos com seu próprio governo e os sentimentos pró-Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PTC ou como mais conhecido pela sigla em inglês PKK) entre segmentos da opinião pública curda. Atualmente, a RCI é mais vulnerável à pressão iraniana e turca do que costumava ser devido a sua fragilidade política interna ligada diretamente ao apoio recebido dos Estados Unidos e do Irã. Em outras palavras, é muito provável que a complexa relação de dependência, aliança tácita, coerção e domínio atualmente existentes, continuarão a dominar as relações Irã-RCI, em benefício de Teerã. Ironicamente, uma integração mais profunda do KRI a um Iraque mais centralizado, poderia reduzir esse risco no médio prazo.
Por outro lado, se os curdos conseguirem estabelecer um estado independente na Síria, em meio ao caos que domina aquele estado, isso poderá acelerar os movimentos separatistas em outras áreas curdas do Oriente Médio. O aumento dos atentados terroristas perpetrados por separatistas curdos, também é uma preocupação crescente para os Estados Unidos – e seus aliados – que designaram o PKK como uma organização terrorista, em 1997.
No que tange aos interesses geopolíticos iranianos, o significado mais amplo dos ataques da contra insurgência recentemente ocorridos é explicado pelo objetivo político e estratégico de uma parte integrante de uma campanha integrada para pressionar o Governo Regional do Curdistão (GRC) a seguir a linha de segurança de Teerã e se alinhar aos aliados políticos xiitas em Bagdá. Já o Irã está envolvido na repressão a agitação política advinda das demandas por mais liberdade e redução das restrições religiosas (principalmente a participação da mulher na economia e na política) e no recrudescimento das demandas autonomistas/independência vinda dos curdos. Teerã atribui, por ora sem provas, essa turbulência que o país está enfrentando à interferência do Ocidente e Israel nos assuntos internos visando enfraquecer e fragmentar o país.
Por esta razão, Teerã pressiona cada vez mais o GRC a parar de fornecer refúgio aos grupos insurgentes curdos e reduzir suas relações militares com os países ocidentais. Por outro lado, o KRG, provavelmente, apoia os grupos insurgentes como meio de pressão contra o Irã para arrancar concessões que confiram maior autonomia no Curdistão Iraniano.
Apesar da repressão iraniana, os partidos políticos do GRC estão finalmente aceitando a necessidade de se envolver com os partidos aliados do Irã no processo político iraniano. No entanto, as novas sanções ocidentais à Teerã por causa de seu papel na Ucrânia e as perspectivas de protestos contínuos no Irã, provavelmente levarão a postura mais agressiva de Teerã contra a Região Curda do Iraque.
Em nosso entendimento, o estado iraniano não alterou profundamente os fundamentos da sua abordagem da questão curda. No entanto, a eficácia dessa estratégia é muito duvidosa. No momento, não existem os elementos mínimos necessários para uma nova política de contenção do nacionalismo curdo em colaboração com os iraquianos e os turcos, principalmente devido a fragilidade estrutural do Iraque. Ao mesmo tempo, a resposta original da República Islâmica à questão da etnia – a igualdade de todos os muçulmanos independentemente de nacionalidade e idioma – perdeu muito de sua potência retórica. Apesar da turbulência interna e contraditoriamente o nacionalismo iraniano está passando por um renascimento, que se choca com interesses etnonacionalistas que impulsionam movimentos de secessão. Como já citado acima, os iranianos acusam as potências ocidentais, principalmente Estados Unidos e Israel, de fomentar as dissidências e os movimentos separatistas, desestabilizando a região, já que esses conflitos internos tendem a transbordar de várias formas e intensidade nos vizinhos.
Fontes consultadas:
- https://carnegieendowment.org/
- https://www.crisisgroup.org/
- https://defenceredefined.com.cy/
- https://foreignpolicy.com/
- https://www.fpri.org/
- https://jamestown.org/
- https://www.middleeasteye.net/
- https://news-front.info/
- https://southfront.org/
[1] Delegado de Polícia, Mestre em Segurança Pública, historiador, pesquisador em geopolítica e conflitos militares
Parabéns pelo artigo. Esse mapa é mais preciso que o da ultima reportagem sobre curdos aqui do site. Os curdos hoje tem 2 regiões autonomas, uma é o curdistão iraquiano e a outra é sírio (Rojava). O iraquiano tem carater constitucional naquele país, já o sírio é fruto da guerra civil e não tem status legal. Ironicamente os curdos sírios eram os menos politizados, acabaram se organizando para proteger sua população do grupo terrorista de extrema direita Estado Islamico que queria fazer um genocidio contra eles. Ajudaram a proteger outra minoria tbm, os Yezids que também eram perseguidos pelo Estado Islamico. O ISIS despreza e persegue minorias, é uma caracteristica da extrema direita kkk
Os Uigures também são perseguidos pela “extrema direita”?
A regra é clara: começou o mimimi sobre os Uigures, tem que tocar na ferida das populações indígenas no Brasil. Tudo bem por você ?
pra mim isso característica da extrema esquerda.
Não confundamos conservadorismo com direita, nem identitarismo com esquerda. Observem que todas as pautas que buscam o revisionismo e a destruição da família, são financiadas por bilionários ocidentais.
Parabéns pelo artigo
Mestre Rodolfo Queiroz Laterza é, disparado, o que apresenta os melhores artigos.
Extremamente bem embasados e coerentes.
Nota 10.
A situação como um todo é arranjar um local para eles, o melhor seria no Iraque, em que o Governo Iraque também fique alguns pedaços com poços de petróleo, só assim para acabar com os conflitos, os Curdos que se sentirem mal que mudem para lá, vendam suas casas, ou aceitam o país que estão, de resto pode passar o cerol nos Curdos, os Ingleses como fdp que são deixaram esse problema aí sem solução, queria fazer a mesma coisa que os Judeus, enrolaram para criar Israel, e até impediram a migração judia, mas os israelenses foram mais espertos
A regra é muito calara. País soberano é o seguinte: movimento separatista é no cerol mesmo. Se a moda pega na Amazônia, como é que fica ?
Separatismo é no cerol, mesmo. Se os brasileiros começarem a apoiar separatismo curdo, uigure, catalão etc… estarão pedindo para que o mesmo aconteça por aqui. Não esqueçamos onde fica o aquífero guarani, se é que me entende. Lembremos também da Amazônia, Pantanal, pré-Sal. Há quem acredite que os black block só queriam passe de ônibus para estudantes…
Descreveu bem a explicação de certos países insuspeitos como Espanha e cia não apoiarem aventuras separatistas.