Rússia gastará US$ 143 bilhões, um terço do orçamento, em defesa e segurança no próximo ano
A Rússia gastará cerca de um terço de seu orçamento total em defesa, segurança e aplicação da lei no próximo ano enquanto a guerra na Ucrânia continua, revelou a inteligência britânica.
Na semana passada, Vladimir Putin assinou medidas de lei que gastarão impressionantes US$ 143 bilhões – ou 9 trilhões de rublos – nesses setores em 2023.
De acordo com o Ministério da Defesa (MoD), este é um aumento significativo em comparação com os anos anteriores e representará mais de 30% do orçamento total da Rússia.
Em seu último briefing sobre a guerra na Ucrânia, eles acrescentaram: O orçamento aprovado por Putin provavelmente é excessivamente otimista sobre suas expectativas de receita e gastos em 2023.
Os detalhes do custo econômico para a Rússia da invasão em curso – que começou em fevereiro – vieram depois que Moscou se tornou cada vez mais dependente do Irã para ajuda militar.
A Rússia precisa reabastecer seu estoque de mísseis balísticos para que possa continuar a atingir a infraestrutura nacional crítica da Ucrânia, disse o Departamento de Estado.
E em troca do apoio ao Irã, a Rússia está fornecendo ao regime do país um nível sem precedentes de apoio militar e técnico que está transformando sua relação de defesa.
Segundo o Reino Unido, a Rússia está ficando sem mísseis balísticos de curto alcance, que podem atingir alvos a até 500 quilômetros de distância.
Se a Rússia conseguir colocar um grande número de mísseis balísticos iranianos em serviço, provavelmente os usará para continuar e expandir sua campanha de ataques contra a infraestrutura nacional crítica da Ucrânia, disse o Departamento de Estado.
A atualização veio quando a Ucrânia liberou mais da metade dos territórios ocupados pela Rússia desde o início da guerra.
FONTE: Title Press
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Q doidera…
Ou seja… O doidão está a um passo de ir para uma guerra total ?
Diz o velho ditado,. Para ter briga é.preciso ter dois. Rsrsrs
A Rússia tá ficando sem mísseis desde maio
Pois é, jornalismo de hoje em dia é porco, eles não querem mais retratar a verdade.
O jornalismo de hoje se resume pegar uma narrativa e manter ate que ela se torne verdade.
O que eles estão dizendo é que a Rússia está ficando sem mísseis de precisão. Os S300 eles tem aos milhares.
Tal afirmativa, sobre os mísseis de precisão, é corroborada pelas análises dos últimos ataques, cujos mísseis foram fabricadas em setembro.
Mas S-300 nem conta pois é míssil de defesa…
Eles estão usando para ataque.
E não avança desde agosto.
Assim como a Rússia vai tomar Kyiv desde março.
Lembre que a vitória russa virá em 15 dias…
É que em algumas regiões da Sibéria os dias poder durar meses.
Partilha aí o link e a fonte onde os russos disseram que venceriam Kiev em 15 dias, embora tenham capturado 20% do território ucraniano, derrotando 31 exércitos de 31 nações NATO
Cômico ! Igual ao nickname!
Quanta bobagem
“derrotando 31 exércitos de 31 nações NATO”
Hehehehehehe….que barbaridade! Em qual planeta tu vive???
Pois é, nós que propusemos isso, e de fato a Rússia teria conseguido, se tivesse feito como os EUA no Iraque: botado abaixo toda e qualquer infraestrutura que servisse aos militares ucranianos.
Como não fizeram agora estão neste atoleiro.
De fato, parece que os Russos realmente acharam que a Ucrânia se renderia rápido e por isso pouparam a infra estrutura do país. Se fosse os EUA, teriam destruído todas as pontes da Ucrânia dificultando o transporte logístico. O mesmo vale para depósitos de combustível, munição e refinarias de petróleo.
Tomou o Toddynho dele com Zolpradem…
Partilha aí o link e a fonte onde os russos disseram que tomariam Kiev em Março.
https://www.forte.jor.br/2022/06/12/se-eu-quiser-ocupo-kiev-em-duas-semanas-disse-putin/
Que isso cara, já vi um “analista” falando que Putin não tomou Kiev porque não quis, confia no pessoal pro Russo. Confia, Putin já vai estar em Kiev kkk
Tome kkkkk
Ahahahahahahahahahahah! Valeu Underground, toma, Fada Sininho!
O ‘Eixo do Mal’ chegou para ficar.
A águia da liberdade vai resolver o problema da Ucrania, amanhã se fizer sol vai começar a virada.
Segue o enterro…. trilhando o mesmo caminho da URSS . Tchau “tzar” , esse século será o túmulo do seu império colonial e opressor.
“Império colonial e opressOr”? Você está falando dOS EUA?
Acho que ele está falando do país que invadiu outro exclusivamente para absorver território.
Invadir o outro atrás de armas de destruição em massa que nunca existiram é válido, né?
Não é válido tbm, mas talvez vc não atentado que não foi essa a pergunta.
Não, “TAMBÉM” não é válido mas, uma ação não justifica a outra. Se a Rússia quer validar seu argumento que invada os EEUU então.
Daqui um ano haverá uma confraternização, com direito a pipoca, Fanta e balão cheio de guloseimas para estourar… Ja estào com os nomes confirmados: Vietnam do Sul, Afeganistão, Curdos, Iraquianos e agora os ucranianos. O tom vai ser o agradecimento aos EUA.
Invadir pra saquear o petróleo pode né ?
Talvez lhe passou despercebido os 13 milhões de quilômetros quadrados que a Rússia ocupa à 3/4 séculos . Enquanto potências europeias como Portugal, Espanha ou Inglaterra se expandiam além dos mares colonizando as Américas e a África, a sua queridinha saqueava e exterminava as populações do Cáucaso, Criméia, leste europeu e da Ásia Setentrional, até chegar na Alaska.
A única diferença é que América e África passaram por um processo de descolonização e independência.
Os russos continuam ocupando esses territórios como perfeitos usurpadores e mantêm o próprio caráter predatório.
Vemos muito bem como eles agem, nesse exato momento, na Ucrânia.
Na verdade as potencias Ocidentais, continuam colonizadoras e predadoras de recursos como sempre, só mudou de tática. Trocaram a dominação militar direta pela dominação econômica forçando os países a só comercializar com quem se quer e nas condições que se quer.
Ação militar só em último caso.
O problema é que por enquanto, só essas potências podem se dar a esse luxo até a China colocar um sistema financeiro alternativo para funcionar.
“Na verdade as potencias Ocidentais, continuam colonizadoras”
Mimimi, mimi, mimi, mi…
”A única diferença é que América e África passaram por um processo de descolonização e independência.”
Sim, depois de muita escravidão e genocidio, mas principalmente porque potências europeias perderam a capacidade de impor suas vontades sobre outros povos, pelo menos em larga escala, já que ainda ocupam muitas terras por aí.
Talvez lhe passou despercebido os 13 milhões de quilômetros quadrados que a Rússia ocupa à 3/4 séculos . Enquanto potências europeias como Portugal, Espanha ou Inglaterra se expandiam além dos mares colonizando as Américas e a África, a sua queridinha saqueava e exterminava as populações do Cáucaso, Criméia, leste europeu e da Ásia Setentrional, até chegar na Alaska.
A única diferença é que América e África passaram por um processo de descolonização e independência.
Os russos continuam ocupando esses territórios como perfeitos usurpadores e mantêm o próprio caráter predatório.
Vemos muito bem como eles agem, nesse exato momento, na Ucrânia.
Foi o mesmo que pensei.
Kkkkkk
Não, tô falando desses usurpadores :
Quanto de terras os EUA roubou do México ?
A heroína importada do Afeganistão desse mês é da boa heim MI6?
Acho que, isso vai acabar pesando em várias outras em 2023…Porque se por um lado a Rússia tem um PIB tido com grande, por outro lado, tem contradições em torno de renda per capita e IDH tão díspares quanto o Brasil. 1/3 é muito coisa, que acho que em qualquer cenário só seria aceito em caso de auto-defesa, onde a mera existência do Estado e da Nação dependessem de tal ato. Seria mais lógico se tal medida fosse ucraniana e não russa.
Então agora, podemos imaginar que a Rússia vai para o tudo o nada, descartando qualquer possibilidade de perder a guerra e agarrando-se ao jargão popular tupiniquim: “Está no inferno, abrace o capeta.”.
Depois do eixo do mal gastar todo o estoque na Ucrânia, da pros aliados atacar.
Se vc visse a foto da linha de montagem dos T-90 que os russos postaram, eu acho melhor não arriscar.
Tinha um monte deles já no acabamento.
Pois é exatamente por isso que eles vão gastar 1/3 de toda grana disponível para o ano que vem em armas!! É aí que vai essa grana. E não digam que não fará diferença. É óbvio que vão cortar o orçamento de muitas outras áreas. Mão existe milagre. Matemática é uma ciência exata.
Sem crise.
Os EUA anunciaram gastos de 800 bi em defesa,mas tem um déficit público anual de mais de um 1 tri e dívida pública superior a 32 tri.
Pequena diferença… $, o Dólar rsrs
Um dia terá de resgatar.
E esse dia está se aproximando.
Só como curiosidade, a China já foi o maior credor dos EUA com 1.1 tri e já se desfez de 200 bi.
A maior parte da dívida americana está em mãos do próprio povo americano.
Se eles descobriram a fórmula mágica de se auto-sustentar emitindo títulos e moedas, que compartilhe c o resto do Mundo.
Fala besteira não….
A riqueza Americana se deve ao PETRODOLAR…Assim que der ruim eles se fodem…..mcrise de 1929 ²…..
No momento que a opep e outros organismos financeiros adotarem uma outra moeda ou uma cesta de moedas nas transações comerciais, o dólar perde sua importância, o único lastro que a moeda americana tem é o mercado, dê ao mercado outras alternativas e o dólar virará uma moeda normal…
Há moedas mais valiosas que o dólar !
E no momento, no comércio de petróleo Joe Biden só tem levado porrada da Arábia Saudita, principalmente por haver rusgas com o Príncipe MBS,e essas rusgas já vem de quando o monarca assumiu o reino.
Laços tradicionalmente fortes entre Riad e Washington foram abalados quando Biden divulgou um relatório de inteligência dos EUA implicando o príncipe Mohammed no assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em 2018 e encerrou o apoio dos EUA a operações ofensivas na dispendiosa guerra de Riad contra Houthis alinhados ao Irã no Iêmen.
Biden se recusou a falar diretamente com o príncipe Mohammed, dizendo que o rei Salman, de 86 anos, é sua contraparte – embora o jovem príncipe efetivamente governe o reino e tenha um relacionamento próximo com o antecessor de Biden, Donald Trump.
A OPEP+, o cartel do petróleo liderado pela Arábia Saudita e a Rússia, concordou em reduzir a produção em 2 milhões de barris por dia, o dobro do que os analistas previam, no maior corte desde a pandemia de Covid-19.
Uma intensa campanha de pressão dos EUA para dissuadir seus aliados árabes do corte antes da decisão aparentemente caiu em saco roto.
A Rússia já está produzindo abaixo do teto da OPEP+, e a maior parte dos cortes será feita pelos produtores do Golfo.
As autoridades sauditas insistem que o reino deve colocar seus próprios interesses econômicos à frente das considerações políticas domésticas dos EUA.
“Estamos preocupados em primeiro lugar com os interesses do Reino da Arábia Saudita”, disse o ministro da Energia, príncipe Abdulaziz bin Salman al-Saud, em entrevista à TV saudita na quarta-feira, acrescentando que o governo tem “interesse em fazer parte do crescimento da economia mundial”.
E não é só economicamente que os sauditas estão se distanciando de Washington, militarmente estão se afastando de americanos e alemães e se aproximando dos franceses
Segundo o jornal francês “La Tribune”, a Arábia Saudita está interessada em adquirir de 100 a 200 caças Rafale F4 e participar do programa europeu conjunto para desenvolver um novo caça, chamado FCAS.
Segundo o La Tribune, a Arábia Saudita gostaria de se distanciar dos Estados Unidos e da Alemanha e se aproximar da França equipando-se com o Rafale.
Ah, sim….aqui no Brasil, e no mundo todo, todo mundo compra rublos no primeiro sinal de crise! A moeda mais usada no comércio mundial é o rublo….opa, peraí….kkkkkkkkkk
Agora vão procurar saber a dívida russa comparada aos demais países,aparentemente estão em uma posição confortável.
A dívida externa da Rússia representou 27,1% do PIB nominal do país em 2021,
No top 10 das maiores dívidas os russos nem aparecem…
O índice de endividamento da Rússia é um dos mais baixos do mundo.
A Rússia é o nono país menos endividado do mundo.
A dívida da Rússia está atualmente em um total de mais de 14 bilhões de rublos (US$ 216 bilhões).
A maior parte da dívida externa da Rússia é privada.
https://www.globalfirepower.com/external-debt-by-country.php
https://worldpopulationreview.com/country-rankings/debt-to-gdp-ratio-by-country
Dados de 2021:
País com economia do tamanho do Brasil gastando tudo isso em armas? Acredita que vai dar çerto….
O governo russo realmente está buscando a ruína econômica e social. É a repetição da Guerra do Afeganistão. E nós vimos como isso terminou para a URSS…
Prezado.
Os americanos têm uma dívida de 32 trilhões de dólares e uma metade da população odeia a outra.
Quem vai se arruinar primeiro?
Resumo do seu comentário:
Fale que não entende nada de economia sem dizer que não entende nada de economia
Tudo acaba um dia. Mas, não vai ser pra ti ver. Pode desistir….
Escreveu pouco, mas disse muita bobagem econômica.
Alfredo, leia o capítulo 22 do livro de Macroeconomia do Blanchard (principal manual nível graduação). O que vc falou não tem relação nenhuma, é puro cope. Sempre que algum anti americano cita a dívida pública é sinal de que não entende absolutamente nada de economia (algo que é tratado no segundo ano de uma graduação).
Tem que só ver quanto do pib já está no esforço de guerra, são fábricas trabalhando em turnos de 24 horas para suprir a frente de guerra, isso tem um custo quanto a guerra acabar também, os próprios tratados entre China e Arabia Saudita uma parte ali de equipamentos militares seriam russos, foi para China, assim como compras do Iraque, Kazaquistão, e outros quistão, agora é um país que as glórias do czar sempre foram mais importantes que a vida do povo, por isso Putina pode ignorar seus reflexos até certo ponto.
Lições da Guerra Civil dos EUA mostram por que a Ucrânia não pode vencer
MICHAEL GFOELLER E DAVID H RUNDELL
EM 06/12/22
Newsweek
Durante os primeiros anos da Guerra Civil dos Estados Unidos, o presidente Abraham Lincoln buscou um conflito limitado contra pessoas que ainda considerava compatriotas e com quem buscou a reconciliação. Somente após três anos de impasse ele se voltou para “Garantia de Rendição Incondicional”, que por sua vez liberou o general William Tecumseh Sherman para “fazer a Geórgia uivar” e ajudar a levar a guerra a sua conclusão decisivamente violenta.
O presidente russo, Vladimir Putin, esperou apenas seis meses antes de mudar de uma operação militar especial para uma guerra em grande escala contra a Ucrânia. O ataque inicial de Putin foi limitado a apenas 150.000 soldados. Ele esperava uma vitória rápida seguida de negociações sobre suas principais preocupações: o controle russo da Crimeia, a neutralidade ucraniana e a autonomia da população russa no Donbass, mas ele estava errado. Putin não contava com a dura resistência da Ucrânia ou com a maciça intervenção militar e econômica do Ocidente. Diante de uma nova situação, Putin mudou sua estratégia. Agora ele está prestes a liberar seu próprio General Sherman e fazer a Ucrânia uivar.
No mês passado, Putin deu ao general Sergey Surovikin o comando geral da guerra da Rússia na Ucrânia. Surovikin vem das Forças Aeroespaciais tecnologicamente sofisticadas, mas lutou no Afeganistão, na Chechênia e na Síria, onde é creditado por salvar o regime de Assad. Surovikin declarou publicamente que não haverá meias medidas na Ucrânia. Em vez disso, ele começou a destruir metodicamente a infraestrutura da Ucrânia com ataques de mísseis de precisão.
Os exércitos precisam de ferrovias e, enquanto Sherman destrói sistematicamente os trilhos que levam a Atlanta, Surovikin está destruindo a rede elétrica que alimenta as ferrovias ucranianas. Isso deixou as cidades ucranianas frias e escuras, mas Surovikin parece concordar com Sherman que “a guerra é cruel e você não pode refiná-la”.
A Rússia agora colocou sua economia em pé de guerra, convocou as reservas e reuniu centenas de milhares de soldados, incluindo recrutas e voluntários. Este exército está equipado com as armas mais sofisticadas da Rússia e, ao contrário de muitos relatos ocidentais, está longe de ser desmoralizado. A Ucrânia, por outro lado, esgotou seus arsenais e depende totalmente do apoio militar ocidental para continuar a guerra. Como o presidente do Estado-Maior Conjunto General Mark Milley observou na semana passada, a Ucrânia fez tudo o que pode.
Assim que o rico solo negro da Ucrânia estiver firmemente congelado, uma massiva investida russa terá início. Na verdade, já começou no importante centro de transporte de Bakhmut, que se tornou uma espécie de Verdun ucraniano. Esperamos que Bakhmut caia e prevemos que, sem muito mais apoio ocidental, a Rússia recapturará Kharkov, Kherson e o restante de Donbass no próximo verão.
Como o Ocidente fez no Vietnã, no Afeganistão e no Iraque, estamos tropeçando em outro compromisso militar opcional e sem fim. Tropas ucranianas estão sendo treinadas na Europa. Empreiteiros ocidentais de defesa já estão mantendo equipamentos militares ucranianos e operando os sistemas de mísseis HIMAR. Militares americanos em serviço ativo estão agora na Ucrânia para monitorar entregas de armas. À medida que a ofensiva russa ganha impulso, esperamos que vozes altas peçam o envio de armas cada vez mais avançadas e, eventualmente, botas da OTAN no terreno para defender a Ucrânia. Essas vozes devem ser inequivocamente rejeitadas por muitas razões. Aqui estão alguns.
Gerações de líderes ocidentais trabalharam com sucesso para evitar o conflito militar direto com a União Soviética. Eles reconheceram que, ao contrário de Moscou, o Ocidente tem muito pouco interesse estratégico em quem controla Donetsk. Eles certamente não estavam dispostos a arriscar uma guerra nuclear por Kharkiv. A Ucrânia não é membro da OTAN e a aliança não tem obrigação de defendê-la. Putin também não ameaçou nenhum membro da Otan, mas deixou claro que quaisquer tropas estrangeiras que entrarem na Ucrânia serão tratadas como combatentes inimigos. Enviar tropas da OTAN para a Ucrânia transformaria nossa guerra por procuração com a Rússia em uma guerra real com a maior potência nuclear do mundo.
Alguns apresentaram esse conflito como uma peça de moralidade, entre o bem e o mal, mas a realidade é mais complexa. A Ucrânia não é uma democracia florescente. É um estado empobrecido, corrupto e unipartidário com extensa censura , onde jornais da oposição e partidos políticos foram fechados . Antes da guerra, grupos nacionalistas ucranianos de extrema-direita, como a Brigada Azov, foram fortemente condenados pelo Congresso dos Estados Unidos . A campanha determinada de Kiev contra a língua russa é análoga à tentativa do governo canadense de proibir o francês em Quebec. Projéteis ucranianos mataram centenas de civis em Donbass e há relatos emergentesde crimes de guerra ucranianos. O curso de ação verdadeiramente moral seria encerrar esta guerra com negociações, em vez de prolongar o sofrimento do povo ucraniano em um conflito que provavelmente não vencerá sem arriscar vidas americanas.
E então há sempre a reviravolta inesperada dos acontecimentos, onde as tensões em uma região aumentam e se espalham para outra. Há uma possibilidade crescente de o Irã lançar um ataque militar preventivo contra Israel. O regime revolucionário no Irã está enfrentando uma revolta popular cada vez mais grave. Um novo governo em Israel está determinado a impedir que o Irã adquira armas nucleares. O JCPOA está morrendo e com ele qualquer esperança de alívio das sanções para a economia iraniana em declínio. Uma guerra uniria a população do Irã em uma luta patriótica, prejudicaria a capacidade de Israel de atacar o Irã e pressionaria o Ocidente a negociar o fim das sanções.
Há pouca dúvida de que os Estados Unidos seriam arrastados para qualquer conflito entre Israel e o Irã. O que nos preocupa é que o Irã tem fornecido armas à Rússia para a guerra na Ucrânia e Moscou pode se sentir obrigada a ajudar seus aliados em Teerã. Esse tipo de efeito dominó foi precisamente o que deu início à Primeira Guerra Mundial. Quem esperava que o assassinato de um grão-duque austríaco por um anarquista sérvio na Bósnia levasse à morte de milhares de americanos na França? Não precisamos de um replay.
Talvez estejamos errados. Talvez não haja uma ofensiva de inverno russa ou talvez as forças armadas ucranianas possam detê-la. No entanto, se estivermos corretos e fevereiro encontrar o general Surovikin nos portões de Kiev, precisamos ter considerado com seriedade e debatido honestamente como nação e aliança a extensão de nosso compromisso com a Ucrânia e quais riscos estamos dispostos a aceitar para nossa própria segurança.
David H. Rundell é ex-chefe de missão da Embaixada Americana na Arábia Saudita e autor de Vision or Mirage, Saudi Arabia at the Crossroads. O Embaixador Michael Gfoeller é um ex-Conselheiro Político do Comando Central dos EUA. Ele serviu por 15 anos na Europa Oriental e na antiga União Soviética.
Engraçado que usa a guerra civil americana como exemplo de fundamento para sua teses de que a Ucrânia será derrotada, mas esquece que a Ucrânia está mais perto do Exemplo citado do que a própria Rússia. No caso a Rússia é o Império Britânico que quer por que quer manter sua colônia sob seu julgo e a Ucrânia é as 13 colônias que querem se libertar do julgo colonizador. A dita ofensiva de inverno russa não acontece, estão sofrendo muito para conseguir avanços no leste e estão perto de perder Kreminia e Svatove em uma única tacada. A base de operações em Melitopol foi destruída com muito oficial de comando dentro, simbolizando que a Ucrânia ira lançar uma ofensiva ali, se ocorrer eles podem cortar a única linha de suprimentos ativa para Kherson e assim isolar a defesa que se fez ali na margem do rio. Não dá pra dizer que A vai vencer B porque o cavalo de Tróia funcionou. Guerras são decididas no detalhe.
“Lições da Guerra Civil dos EUA mostram por que a Ucrânia não pode vencer”
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“No caso a Rússia é o Império Britânico que quer por que quer manter sua colônia sob seu julgo e a Ucrânia é as 13 colônias que querem se libertar do julgo colonizador”.
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Cara, você claramente não leu o comentário do Paulo Neves. Ele está falando da guerra civil americana e você está falando da guerra de independência americana. Vamos estudar, gente!
Acho muito interessante que façam uma matéria sobre essa entrevista da Angela Merkel na ultima semana.
9 trilhões de Rublos equivale à U$ 143 Bi. Porém devemos lembrar que o rublo esta muito desvalorizado em relação ao dólar americano e que segundo estimativas do FMI o real poder de compra da moeda russa é cerca de 2,5 X mais do que o câmbio indica. É por isso que o PIB russo em PPP é de cerca de U$ 4,6 tri enquanto em dólares americanos é de cerca de U$ 1,8 tri.
O que quero dizer é que esses 9 tri de rublos é muito mais dinheiro do que muitos pensam. Aplicando a paridade do poder de compra (PPP) esses 9 tri equivalem à U$ 370 bi.
É uma fortuna na Rússia.
Exceto, claro se pensarmos que boa parte dessa grana vai ser usada para comprar ajuda militar Iraniana ou mesmo insumos em outros países para que possam burlar qualquer sanção acerca de componentes que eles precisam para seus equipamentos militares. E não seria muito difícil imaginar que esses componentes seriam vendidos com um precinho um pouco mais salgado devido ao risco do(s) país(es) correriam ao furar essas sanções.
Ao mesmo tempo nós temos que nos perguntar para onde vai o resto do orçamento Russo. Saúde, educação, manutenção de infra-estrutura, salários, etc? Porque essa grana toda vai ter que ser desviada de outros lugares, e isso vai afetar a população de alguma forma. Qual vai ser a reação deles ao perceberem que não foram invadidos e que estão gastando isso tudo em armamento para reporem perdas de algo que para eles foi dito que nem guerra era?
E não é somente na defesa, é também nas forças de segurança. Putin está a usar a guerra para consolidar o seu poder interno.
Mais uma vez, me parece que a grande razão desta guerra é o medo de Putin acabar como o Saddam ou o Kadafi.
Sonha
Ajuda militar iraniana não é comprada no mesmo preço de produtos americanos e europeus. A moeda iraniana também é desvalorizada. Um míssil iraniano ou um drone iraniano é bem mais barato que um equivalente europeu ou americano. Então o poder de compra também será diferente, ainda que o Irã possa “meter a faca”.
Mas eu não acredito que essas compras no Irã representem muito em termos percentual. A Rússia pode adquirir munições no Irã e na Coreia do Norte, algumas centenas de drones, a maioria baratos e alguns mísseis.
Mas o grosso continuará sendo de produtos russos, como MBT, blindados, obuseiros, caças, fragatas, submarinos, mísseis, sistemas antiaéreos, radares, etc.
Sobre orçamento, eu não sei como funciona o russo, mas aqui no Brasil existe o orçamento público federal, o orçamento estadual e o municipal, além do privado.
Veja, o governo federal alocou em 2022 R$ 129 bi para o MEC (Educação) e R$ 149 bi para Saúde. Mas algo que muitos esquecem ou não sabem é que os estados e os municípios são obrigados por lei a alocarem 25% de suas respectivas arrecadações para a Educação e para Saúde estados contribuem com 12% e municípios com 15%.
Grosseiramente podemos dizer que os estados brasileiros e os municípios investem mais de R$ 250 bi em Saúde e mais de R$ 400 bi em educação.
Portanto a Educação no Brasil possui orçamento federal de cerca de R$ 129 bi + cerca de R$ 400 bi de estados e municípios + o INVESTIMENTO PRIVADO, muita gente estuda em escolas particulares e em universidades particulares.
Na saúde o Brasil tem R$ 149 bi do orçamento federal + cerca de R$ 250 bi de estados e municípios e + INVESTIMENTO PRIVADO (muita gente paga convênio médico e utiliza hospitais e clínicas particulares).
E o bonus é o seguinte: todos os profissionais da área da saúde e da área da educação, quando aposentam recebem o salário do orçamento da saúde ou do MEC? ou a maioria recebe os salários pelo INSS???
Pois é, se fossemos contabilizar todos os médicos, enfermeiros, professores, coordenadores, inspetores aposentados, o INVESTIMENTO em saúde e educação aumentaria bem mais.
Quando analisamos as forças armadas e a Defesa Nacional, não existe contribuição estadual, nem municipal e muito menos privada. O investimento é 100% do governo federal e ainda INCLUI o pagamento das aposentadorias.
Portanto, quando lemos que o governo federal investe R$ 120 bi em Defesa e que é quase o mesmo que o orçamento de Saúde e Educação, não se iludam, não chega nem perto.
O que quero demonstrar com este longo texto, que uma redução de 10% ou 20% no MEC ou na Saúde, não será tão desastroso porque ainda sobram os investimentos estaduais, municipais e privados.
Já para a Defesa não funciona desta maneira.
A Rùssia pode aplicar a maior parte do seu orçamento federal para a Defesa, desde que tenha orçamentos estaduais e/ou municipais e/ou privados compensando as outras áreas.
O Rublo se mantém estável desde o começo da guerra em fevereiro, já baixou bem se comparado ao dólar,hoje está em 62.50, em fevereiro estava em 75-77,248
https://www.cnbc.com/quotes/RUB=
Este não é o ponto. Em 2012 e 2013 a Rússia estava gastando quase U$ 90 bi com as forças armadas, depois o Rublo desvalorizou mais e a Rússia manteve gastos na faixa de U$ 65 bi. Mas esses U$ 65 bi conseguem comprar em equipamentos militares e manter um número de soldados como se fosse quase U$ 200 bi no Ocidente. Devido à diferença do poder de compra da moeda em relação ao câmbio.
E agora devido ao conflito, eu ja havia alertado isso lá em março, que não seria somente a Ucrânia que faria um esforço, que a Rússia também faria e aumentaria seus gastos militares. E esta aí, uma matéria falando em U$ 143 bi que na prática é o mesmo que um país europeu investindo U$ 370 bi.
É muito dinheiro e isso com certeza vai aumentar ainda mais o poder bélico da Rússia.
“É muito dinheiro e isso com certeza vai aumentar ainda mais o poder bélico da Rússia.”
Se um gasto desses não aumentar o.poder bélico é porque tem algo muito errado. Mas um aumento de gastos nesse nível vai gerar impactos negativos enormes em outras áreas. Não existe mágica.
Eu também, lembro um debate com você e escrevi que os 4% não iriam dar conta . Que a Rússia já estava gastando muito mais e iria aumentar os gasto para poder lidar com a operação especial. Não tinha e provavelmente ainda não tem como dar conta de um conflito dessas proporções e desenvolver os projetos utópicos e mirabolantes.
A Rússia está a conseguir uma condição histórica. Ter suas cadeias vazias. Estão mandando os presos litarem na guerra e estão morrendo aos montes.
E o Brasil ? Cancelou uma compra que era para diluir o valor em 16 anos.
Agora vejam só. Se com um orçamento menor eles eram capazes de fazer muito com pouco, imagino com um orçamento muito maior agora. As coisas estão ficando muito difíceis para o EUA. Que continue assim
Essa conta não esta certa.
Qual fonte que vocês se informaram que o PIB da Rússia é de apenas $429 bilhões de dólares? Ou seja, “um terço de do orçamento ($429 bilhões de dólares), em defesa e segurança no próximo ano um terço seria $143 bilhões”.
Sendo que na verdade o PIB $1,69 TRILHÕES de dólares em 2022/23.
Prezado,
A matéria trata o orçamento federal do estado russo, não o PIB .
Por a caso o orçamento da União é equivalente ao PIB do Brasil? Não, óbvio. É o que se consegue arrecadar, no caso russo a maior parte dos recursos são oriundos da mineração, que incluí a extração e venda de petróleo e gás natural.
Não foi falado que eles vão gastar um terço do PIB. E sim que vão gastar um terço do orçamento. Você está comparando alhos com bugalhos. Se o orçamento fosse igual ao PIB, a Rússia seria um país comunista, em que cem por cento da economia é o orçamento estatal.
A Rússia arrecada pouco em nível federal (~ 1/4 do PIB). Nós somos melhores, o orçamento federal consome mais de metade do PIB (R$ 4 trilhões de uns R$ 7,5 a 8 trilhões, e a gente sabe que o PIB é uma avaliação grosseira, que pode ser manipulado pra mais ou menos em função do interesse imediato), e mais da metade deste orçamento está empenhado na dívida pública (uns R$ 2 trilhões).
A Rússia tá se esforçando, coitadinha: quase um terço de seu orçamento! Enquanto isso, em outro lugar, um tal NDAA 2023 (composto de alguns milhares de páginas!!!!) garantiu pro ano que vem 850 bilhões de dólares pra gastos com defesa.
https://www.youtube.com/watch?v=7mGf28V9tGs&ab_channel=TribunTimur
Na prática o que tem pra hoje: 20% da Ucrania continuam ocupados pela Rússia,