Míssil de cruzeiro russo Kh-101 usa módulos de fabricação norte-americana
Autoridades ucranianas disseram que um componente modular de origem americana foi encontrado nos restos do míssil Kh-101 ontem.
Este anúncio foi feito pelo Chefe do Departamento da Polícia Nacional na região de Kyiv, Andriy Nebitov, no Telegram. A análise preliminar mostra que este módulo específico consiste em componentes não cobertos pelas sanções econômicas existentes impostas à Rússia devido à invasão da Ucrânia.
O míssil foi abatido pelas Forças Armadas da Ucrânia. As imagens publicadas na internet mostram componentes produzidos pela norte-americana Vicor. Aparentemente, essas partes específicas são usadas no sistema de energia do míssil – o conversor de energia Vicor DC-DC pode ser visto claramente nas imagens de abertura. A foto completa dos restos do foguete é mostrada abaixo:
A Vicor é uma empresa americana que também é conhecida no mercado internacional, inclusive no setor aeroespacial. Também está incluído na lista de fornecedores de peças para o Pentágono.
Parece também que muitos dos componentes da Vicor não estão cobertos pelas sanções econômicas existentes e podem ser adquiridos em diferentes plataformas de comércio eletrônico. Isso também indica que a indústria militar russa está ainda mais relacionada a peças de fabricação estrangeira do que se supunha anteriormente, e ainda há mais espaço para fazer essas sanções funcionarem de maneira mais eficaz.
FONTE: Technology.org
Mísseis russos com componentes norte-americanos…
F-35 norte-americanos com componentes Made in China…
Me lembrou a música “Titãs – Disneylandia”
Comparar o componente eletrônico fundamental para este míssil funcionar com o caso do F-35 onde a empresa fornecedora terceirizou uma peça não-crítica por um fornecedor mais barato, é no mínimo um descuido ou desonestidade, dependendo do nível de conhecimento do comentarista sobre a distinção da importância de ambos os casos
“Peças não críticas”
Até os chips sensíveis estavam cheias de componentes “made in China”, então não me venha com seu sermão de moral de quinta categoria pro meu lado.
Nada a ver, Cavalheiro. O Senhor Wilber fez uma observação correta e verdadeira. Ambas as nações cometem o equívoco de empregar em suas armas componentes estrangeiros dessa natureza, quando deveriam produzir 100% localmente a fim de evitar embargos.
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Só no que caso do F-35, o problema é muito mais sério. E o Senhor sabe disso, já que, dependendo das circunstâncias, toda 1 frota pode ficar aterrada.
Deve haver diversas peças ”não-críticas” em um F-35, se os envolvidos começarem a pensar da forma que você pensa, então uma boa porcentagem do F-35 será made in China, certo? rs
Trazer o “nível de conhecimento” do coleguinha pro debate, também não é honesto.
Todo mundo aqui é entusiasta, obviamente, uns conhecem mais, outros menos, mas não passamos de entusiastas. Não é demérito, mas não custa lembrar: não passamos de entusiastas, salvo um caso ou outro.
Especialistas, na real acepção da palavra, com certeza não perdem seu tempo aqui.
Quem disse que é o componente fundamental do míssil? Qualquer aluno de engenharia elétrica faz uma fonte dessas
É a globalização.
Sinceramente, quando todos descobrirem que russos, americanos, europeus e chineses simplesmente são um sistema único, que se ajudam mutuamente em prol da exploração da população através de ideologias antagônicas, fomentando guerras, conflitos e nutrindo a indústria bélica.
Esse fla flu acaba de uma vez.
Concordo, por isso que eu costumo dizer que são todos farinha do mesmo saco no quesito política externa, na Síria, tropas russas e americanas convivem numa boa, tiram até fotos juntos, se bobear, frequentam o mesmo bar no fim da tarde, o máximo de atrito entre russos e americanos na Síria foi um “pega” entre blindados, nada além disso.
Isso, isso, isso….
O único que está fora do esquema é o Brasil.
Alguém escreveu na trilogia a seguinte frase “o Brasil não perde a oportunidade de perder uma oportunidade” …essa frase ficou marcada . Mais claro que as estrelas do céu.
Não são um sistema único, os EUA, UE, Austrália e Nova Zelândia fazem parte do ocidente que ascende lá em 1492 com a descoberta da América. A China comeu o pão que o diabo assou não mão dessa turma aí, já a Rússia teve força para não se subjulgar, mas também nunca foi aceita. A China está integrada a essa engrenagem, mas trabalha forte para criar uma estrutura para chamar de sua.
Os russos foram dominados pelos mongóis.
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Exato, por isso temos que ser independentes….
”Sinceramente, quando todos descobrirem que russos, americanos, europeus e chineses simplesmente são um sistema único”
Improvável, a não ser que nem mesmo eles saibam que são controlados por uma única entidade.
O problema agora é definir ”entidade”. rs
Acredito que realmente americanos e europeus não estão do mesmo lado de russos e chineses, muitas vezes tem interesses pontuais comuns e acabam sendo pragmáticos, mas são dois blocos antagônicos que lutam um contra o outro. Sim, em outubro de 1492 com a chegada dos primeiros europeus as Américas, meses depois de janeiro de 1492 quando finalmente a Espanha se libertou completamente do domínio mulçumano, os europeus iriam começar a ascender devido um continente inteiro pra saquear, mas iria demorar, o Oriente ainda tinha muita força, tanto que em 1683 o Império Otomano sitiava Viena, e a China só foi ultrapassada economicamente pela Europa no século 18.
Isso me lembra um trecho desses novos materiais de star wars, não vou me lembra se vi isso em algum filme ou serie mais recente, onde em uma parte onde estão debatendo sobre o financiamento e os interesses por de trás da guerra e fica explicito que um mesmo grupo vendia equipamentos para a construção dos xwing da aliança rebelde/republica e para a construção dos tie fighter império/primeira ordem.
desse jeito
Olha só, vendo armas para os bandidos e ….
E para os mocinhos tambêm!
😐😐😐
Você está se referindo a um trecho do Filme “Rogue One” da saga Star Wars. Os protagonistas fogem de um planeta com a ajuda de um contrabandista de armas e descobrem que ele vende para seus inimigos. Para se justificar ele mostra os projetos do X-Fighters que também forneceu aos rebeldes.
Aqui pouco vão encontrar os chips de geladeira.
Ué??? Os caras não são favoráveis à globalização??? Nunca estão satisfeitos??? Pior se fosse com chips de geladeira ucraniana!!
quem é contra a globalização é a Rússia… pra quem aprova a globalização isso é presente kkkkkk
Mesmo assim do parafuso ao foguete. Uma coisa é não ter como fazer, outra é o melhor preço…
O interessante nessa notícia é o tipo da peça.
Um conversor DC-DC não é “tecnologia da nasa”, mesmo sendo um componente que necessita de precisão, não é nada demais.
Será o custo de aquisição ou disponibilidade que levou ao seu uso ?
Provavelmente Mazzeo!
Digo mais, talvez até uma certa “provocação” russa, mas o mais provável é que fosse simplesmente mais barato pro requerido.
Como vc falou, conversor DC-DC não é nada de mais, tanto que não tem venda restrita. A china fabrica isso aos montes por sinal.
Não é nada de mais, será?
A faixa de temperatura padrão pra circuitos integrados de uso militar é de -55 a +125 graus Celsius, enquanto pra uso civil varia de 0 a +70 graus Celsius, a diferença é bem grande!
Saiba que um bombardeiro russo Tupolev Tu-95, que pode lançar um míssil Kh-101, ultrapassa 13 mil metros em relação ao solo, nesta altitude a temperatura externa chega a -55 graus Celsius.
Fabricar um conversor DC-DC que aguenta operar na faixa de -55C a +125C não é nada fácil, vc pode tentar usar componentes de uso industrial que opera numa faixa maior (-25C a +85C), mesmo assim não vai dar certo…
Caro colega
Concordo em partes com você, não é um item “vendido no AliExpress” por conta das variáveis ambientais e da precisão requerida, MAS (maldito mas) um país que fabrica um TU-95 não deve ter dificuldade nenhuma de fabricar um módulo DC-DC que funcione nessas especificações.
Por qual motivo usar um item americano em um dos seus principais mísseis ?
Preço ? Disponibilidade ? Dificuldades na aquisição de matéria prima para fabricar ?
São perguntas interessantes
Amigo,
Os russos não possuem nenhuma grande empresa de origem nacional que fabrica módulos DC-DC pra uso civil, imagina se for pra uso militar?
Zezão,
Sua resposta acaba só reforçando o meu questionamento. Afinal por qual motivo eles não tem, já que é uma tecnologia que eles certamente possuem afinal, no auge do seu programa espacial mandaram naves para a lua, vários satélites, mesmo sondas lunares que precisam de módulos DC-DC que trabalham com variáveis ambientais até mais extremas. E não havia a época a menor possibilidade de conseguir esse material dos EUA ou da Europa. Quem sabe com os Alemães Orientais ? Ou mesmo os Ucranianos ?
Importação por prepostos ? Possível, mas por quais motivos ???
Esqueceram como fazer ? Acho difícil nesse caso por não ser um enorme avanço da engenharia.
Minhas questões permanecem.
É proibido?
não, mas é engraçado kkkkk
Não vejo onde está o motivo de tanta “surpresa”. Por quanto tempo a NASA usou motores russos?
era isso ou não ir ao espaço hehehehehe
sim, normal do jogo
Mas que é engraçado a super blaster NASA depender de motores russos em seus foguetes, isso é. Kkkkkk
é.. kkkk
agora ela não depende mais.. outra vitória do putin né
Agora a Europa paga 8x mais caro gás que move tudo por lá, de aquecimento à indústria. Grande vitória. E os espertos ainda mandaram pelos ares o Nord Stream, para garantir que a Europa não conseguisse mais gás barato. Tá dando super certo querer que a Ucrânia fosse depósito de silos da OTAN.
Acho que a diferença, nesse caso, é que os motores só a Rússia tinham disponível, conversor DC-DC tem em toda esquina rsrsrsrs
Mas não vejo como uma surpresa, acho que vale mais pela “ironia” da coisa mesmo.
Artigo pequeno que diz muito.
Interessante mesmo.
hehehehehehe.e ficou bem embalado até.
esse tipo de matéria é aquele prego no caixão do sujeito que acha que países tem que autossuficientes…. se até a Rússia está pegando componente estrangeiro no meia da guerra pra fazer sua armas funcionar pq então o Brasil tem que ir na contra mão e ter fabricas de tudo aqui… e ainda mais nacionais, com capital nacional (e com dedinho do estado ainda) kkkk
”esse tipo de matéria é aquele prego no caixão do sujeito que acha que países tem que autossuficientes”
Países comuns não precisam ser autossuficientes em tudo, superpotências precisam, pelo menos em quase tudo.
O Brasil não é um país comum, logo precisa ser autossuficiente em quase tudo.
nenhuma superpotências é autossuficientes… por isso são superpotências. elas não perdem tempo construindo um bagulho que custa 10x dentro de casa só pra ter…
e o Brasil nunca será potencia enquanto continuar com uma administração pré-histórica que acha que Desenvolvimentismo é o caminho
O Centauro || venceu a concorrência do exercito para fechar em 2022 com chave de ouro !!
OFF
E vamos de Centauro! Foi o blindado escolhido pelo Exército Brasileiro.
Pegou a informação de que fonte?
Então os mísseis que caem na Siria, Líbia etc, são de componentes made in usa? vão sancionar?
Aquela PCB amarela, me lembra as PCB’s que fazíamos no curso técnico!
Parece até que foi feita de forma manual e as soldas dos componentes idem!
Agora não vai adiantar sancionar esse converso pq os russos deve ter um reserva grande estocados para poder continuar a fabricação de míssil no tempo de guerra !!!