Avaliação estratégica da retirada de forças russas da margem direita do Dnieper

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Rodolfo Queiroz Laterza [1]

Prof. Dr. Ricardo Cabral [2]

1 – Introdução: contexto tático-operacional atual

A retirada das tropas russas da margem direita da região de Kherson e a desocupação da cidade de mesmo nome, consumadas no dia 11/11/2022, altera de forma bastante significativa a situação estratégico-operacional tanto no curto quanto no médio prazo.

https://www.understandingwar.org/backgrounder/russian-offensive-campaign-assessment-november-13

O comandante da operação militar russa na Ucrânia, general russo Surovikin, relatou ao ministro da Defesa Shoigu um plano para retirar as tropas russas para novas linhas defensivas ao longo do rio Dnieper. O Ministro da Defesa russo aprovou.

De acordo com Surovikin, devido ao bombardeio constante, Kherson e assentamentos adjacentes não podem ser abastecidos e funcionar, a vida das pessoas está constantemente em perigo. A opção mais adequada é organizar a defesa ao longo da linha de barreira do rio Dnieper. A decisão de tomar posições defensivas na margem esquerda do rio Dnieper não é fácil, ao mesmo tempo, salvaremos a vida de nossos militares e a capacidade de combate das unidades.

Sergei Shoigu, Ministro da Defesa da Rússia, concordou com essas conclusões e sugestões, ordenando a retirada das tropas de Kherson.

A retirada organizada das unidades russas para a linha defensiva SOFIEVKA – KLAPAYA-BARATOVKA – TAVRIYSKY – KOSTYRKA – CHERNVONY MAYAK e a transição para a defesa estratégica foi ditada pela necessidade de manter a capacidade de combate das unidades russas na direção Mikolayev-Krivoy Rog, bem como como a capacidade de usar as forças liberadas para iniciar hostilidades ativas na direção de Donetsk.

https://southfront.org/military-situation-in-southern-ukraine-on-november-14-2022-map-update/

Em decorrência do baixo efetivo empregado pela Rússia no teatro de operações, tal como já analisado em artigo anterior, não há reservas de combate russas treinadas para realizar operações ativas na direção de Mikolayev-Krivoy Rog, que podem ser transferidas adicionalmente, à disposição do comando. É impossível remover tropas de outras direções por já estarem sobrecarregadas e nos limites de operacionalidade eficaz.

E a preparação técnica de novas unidades e formações dentre os 300.000 mobilizados em setembro, em qualquer caso, levará mais 2-3 semanas, se considerar uma abordagem de treinamento mais primitiva, sem coordenação de combate na composição das unidades.

2 – Perspectivas de novas hostilidades

A retirada das tropas russas na região de Kherson já é a 4ª grande derrota militar da Rússia na Ucrânia após a retirada em abril das cercanias de Kiev, Sumy e Cherniguev, além da perda das cidades de Balakleya, Izium, Kupyansk e Krasny Liman em setembro e outubro.

Uma das razões para a retirada das forças russas em Kherson foi a incapacidade das forças russas em fornecer suprimentos e garantir a logística na margem direita do rio Dnieper. Isso significa que as forças ucranianas conseguiram desativar ou interromper seriamente as linhas de comunicação russas através de eficientes e contínuos ataques de sistemas de artilharia e MLRS apoiados por rede de drones de reconhecimento e aquisição de alvos. Neste contexto, bombardeios precisos a bases russas com concentração de tropas e equipamentos com perdas relevantes reforçaram a decisão de retirada em 05 de novembro, a artilharia ucraniana alvejou uma base mobilizada russa perto da estação rodoviária de Kherson; na data de 07 de novembro a artilharia das FAU atingiu a base russa na área de Radens’k.

Por sua vez, as tropas russas, estimadas em cerca de 30.000 combatentes (a maior parte paraquedistas) tiveram que defender uma grande área em várias linhas de frente prolongadas com efetivo escasso e nitidamente insuficiente, gerando sobrecarga operacional para as linhas de defesa e grande chance de serem cercadas por formações de combate ucranianas. Desde o final de agosto formações de combate ucranianas atacam as forças russas em vários eixos do perímetro operacional de Mikolayev-Krivoy Rog, gerando perdas de atrito e desgaste operacional das linhas de defesa.

A retirada da margem esquerda para as novas linhas de defesa foi uma decisão político-militar difícil e controversa, mas ditada por uma necessidade militar. Uma potencial batalha em grande escala na margem direita do rio Dnieper levaria a grandes perdas das já limitadas forças russas e, segundo várias estimativas, poderia minar a capacidade de combate de todo o grupamento de combate russo na Ucrânia e como linha de defesa primária à Crimeia. A defesa da cidade de Kherson era possível, mas teria sido acompanhada por pesadas perdas entre a população civil e unidades militares russas prontas para o combate.

https://english.elpais.com/international/2022-11-10/the-ukraine-war-in-maps-kherson-retreat-largest-withdrawal-of-russian-troops-since-kyiv.html

A estabilização da linha de frente ao longo do curso inferior do Dnieper libera agrupamentos significativos de forças tanto das Forças Armadas da Ucrânia quanto das Forças Armadas da Federação Russa, que anteriormente estavam engajadas no confronto em torno da ponte de Kherson.

Deve-se notar que o estado de ambas as forças não é o melhor – a maioria das tropas russas estacionadas na região de Kherson não está em rotação desde fevereiro e precisa descansar. Ao mesmo tempo, as tropas ucranianas, que há muito tempo tentam invadir Kherson, também sofreram grandes perdas e precisam ser restauradas.

A retirada das tropas russas levou à problemas de funcionamento regular de várias instalações civis estrategicamente importantes, incluindo a usina hidrelétrica de Kakhovskaya, a ponte Antonovsky, bem como o canal de água da Crimeia do Norte que foi reaberto após anos de bloqueio de água da península.

https://www.geopoliticalmonitor.com/ukraine-war-attrition-looms-in-battle-of-kherson/

A decisão dos militares russos implica ameaças militares perigosas para o lado russo. De acordo com fontes abertas, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia mantém pelo menos oito brigadas na direção de Kherson, que recentemente perderam parte de seu potencial ofensivo, mas ainda estão prontas para o combate. Eles incluem a 28ª, 60ª, 61ª brigada mecanizada, 59ª infantaria motorizada e 35ª brigada de fuzileiros navais, 46ª aeromóvel, 128ª de assalto de montanha e 17ª brigada de tanques, bem como pelo menos três brigadas da chamada defesa territorial. Como os militares russos perderam a possibilidade de lançar operações ofensivas na região em um futuro próximo, a maioria dessas unidades ucranianas será transferida para as linhas de frente em outras regiões devastadas pela guerra, principalmente Zaporizhzhia, onde as FAU podem tentar avançar em direção a Mariupol para cortar todo o agrupamento russo na Ucrânia, bem como cortar a estrada da Rússia continental para a Crimeia.

Nesse contexto, há duas direções mais óbvias para um ataque ucraniano após a conclusão da ocupação da margem direita do Dnieper diante da retirada consecutiva de forças russas:

  • A região de Svatovo, onde as Forças Armadas da Ucrânia estão constantemente ativas e onde a defesa das tropas russas é avaliada como fraca. A tarefa das Forças Armadas da Ucrânia aqui é o retorno da aglomeração de Severodonetsk.

  • Região de Zaporozhye na direção de Melitopol e Crimeia. Essa direção já é difícil (no entanto, não apenas para a defesa, mas também para a ofensiva), e recentemente foi discutida a possibilidade de uma ofensiva das Forças Armadas da Ucrânia precisamente na Crimeia, e não na direção do Donbass.Mesmo que não haja ofensiva aqui, a situação na direção da Crimeia ainda está mudando para pior. Serhiy Kuzan, conselheiro do Ministério da Defesa da Ucrânia, disse que as Forças Armadas da Ucrânia podem estabelecer controle de fogo sobre as três principais estradas para a Crimeia depois de ocupar a margem direita da região de Kherson.

https://southfront.org/military-situation-in-eastern-ukraine-on-november-13-2022-map-update/

As Forças Armadas da Ucrânia (AFU) , com o controle operacional total da margem direita do Rio Dnieper e da cidade de Kherson, estão tendo a oportunidade de atacar centros logísticos no norte da Crimeia – como em Armyansk. É através dessa cidade que a rota alternativa para a Crimeia passa pelos territórios de Taganrog a Dzhankoy depois que houve o ataque terrorista na ponte da Crimeia em 8 de outubro.

https://warontherocks.com/2022/09/into-the-breach-ukraines-counter-offensive-begins/

Na primavera, a Ucrânia planeja introduzir novas unidades militares na batalha formadas e treinadas pela OTAN, cuja formação levará de três a quatro meses. De acordo com estimativas preliminares, a essa altura, até dois novos corpos do exército e uma brigada de assalto aérea separada podem aparecer nas Forças Armadas da Ucrânia, o que permitirá operações ofensivas em pelo menos duas direções operacionais.

Com base nisso, podemos concluir que as FAU  não abandonam os planos de tomar a usina nuclear de Zaporizhzhia e também pretendem lançar ataques através de Pologi e Vasilievka, depois para Melitopol e até Berdyansk, ainda mais diante da liberação deste front de 40.000 soldados ucranianos. Assim, o corredor terrestre para a Crimeia pode ser quebrado e esses volumes colossais de carga de que necessita o  exército russo e no qual cidadãos da Crimeia precisam,  simplesmente não serão entregues. O alto comando militar ucraniano já tem um plano de ataque a Berdyansk, durante o qual objetiva capturar Vasilyevka, Pologi e Melitopol.

De uma forma ou de outra, a formação doutrinária e treinamento dos militares ucranianos na Europa continua, as Forças Armadas da Ucrânia recebem novas armas (e as receberão mesmo que os suprimentos dos Estados Unidos sejam limitados – os americanos simplesmente aumentarão a pressão sobre os parceiros europeus). Portanto, a probabilidade de uma ofensiva de primavera das Forças Armadas da Ucrânia (independentemente do curso e dos resultados das negociações) é muito alta.

3 – Considerações finais

O acesso das FAU ao Rio Dnieper na região de Kherson realmente permite que as Forças Armadas da Ucrânia bombardeiem a parte norte da península e ponham em risco a possibilidade de comunicação terrestre com a Crimeia.

A retirada russa de Kherson também é um duro golpe informativo para Moscou. O Ocidente e Kiev declaram que a retirada russa é uma vitória incondicional das forças ucranianas. Como resultado de uma campanha de mídia ocidental bem-sucedida, a decisão da Rússia de hoje aumentará significativamente o fluxo de armas ocidentais para o país devastado pela guerra depois que provaram sua eficácia no campo de batalha e as políticas de assistência militar ampla dos países da OTAN à Ucrânia levaram a importantes resultados militares e políticos.

O impacto político e social da perda de Kherson afeta forte e inevitavelmente o moral da opinião pública russa e da população russofona na Ucrânia que nos territórios ocupados previu e foi cooptada a aderir a uma nova realidade política. Muitos cidadãos que foram evacuados perderam suas casas e empregos, gerando insatisfação, insegurança e um clima de esgotamento para com o conflito.

Fontes consultadas:

  • https://www.focus.ua
  • https://www.fpri.org/
  • https://news-front.info/
  • https://rusi.org/
  • https://worldview.stratfor.com/

[1] Delegado de Polícia, Mestre em Segurança Pública, historiador e pesquisador em geopolitica e conflitos militares. Email: rodolfolaterza@gmail.com

[2] Mestre e Doutor em História Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC) da UFRJ, professor-colaborador e do Programa de Pós-Graduação em História Militar Brasileira (PPGHMB – lato sensu), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO e Editor-chefe do site História Militar em Debate e da Revista Brasileira de História Militar. Website: https://historiamilitaremdebate.com.br

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RPiletti
RPiletti
2 anos atrás

A retirada era necessária, se ficassem seriam massacrados.
Já na sequência da operação especial, ou os russos mostram para que servem anos de preparo ou perderão tudo que conquistaram na Ucrânia, incluindo a Criméia.

Slowz
Slowz
Responder para  RPiletti
2 anos atrás

Sonhar não custa ..

sub urbano
sub urbano
Responder para  RPiletti
2 anos atrás

Os ganhos territoriais ucranianos são tímidos se comparados a quantidade de territorio ocupada pelos russos. A unica contraofensiva bem sucedida deles foi a de setembro nos arredores de Kharkiv. O resto foram retiradas russas pontuais em localidades difíceis de defender. Não podemos negar que os russos estão, à sua maneira, poupando a vida dos seus soldados. Mesmo assim é uma típica guerra russa, com grande sofrimento humano e enormes prejuizos materiais. A fantástica operação inicial em fevereiro, com poucos efeitos colaterais e grandes ganhos rápidos já acabou. Agora é uma guerra de atrito dura que causa grande sofrimento pra quem está lá com as botas no chão.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  sub urbano
2 anos atrás

Os ucranianos já recuperaram mais da metade do território que os russos haviam tomado desde 24 de fevereiro. Nada de tímidos.

A fantástica operação inicial que falhou em tomar o norte da Ucrânia e levou a quase destruíção da VDV em Kyiv e 1° GTA em Sumy e Kharkiv. Ganhos rápidos que não se sustentaram por 40 dias.

Mgtow
Mgtow
Responder para  Alfa BR
2 anos atrás

Kkk “mais da metade”
Lido com fatos
Devaneios eu dou risada

Hcosta
Hcosta
2 anos atrás

Não usaria o termo de população russófona porque aí estamos a presumir que são todos subservientes a Moscovo e que não têm opinião própria.
E leva a discursos de xenofobia e até mesmo racismo. O famoso nós, a raça pura, contra mundo…

Isso é cair numa das armadilhas da propaganda de Moscovo. Criar divisões totalmente artificiais para justificarem a invasão/divisão.
E já toda a gente percebeu que não é para proteger as pessoas mas sim o seu controlo.

Jubert
Jubert
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Cara, russofona é referente ao idioma russo. Até nisso, algo tão básico, você comete equívoco aqui. Chega a ser primário.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jubert
2 anos atrás

“Cara”, vai passear. Se não sabe ler vai aprender.

Jubert
Jubert
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Não tem argumentos, é limitado, passa vergonha com tanta asneira e dá esse tipo de resposta tosca. Você cai no ridículo aqui com tanta analise fraca.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jubert
2 anos atrás

Para não o deixar passar vergonha explique o sentido desta frase:

O impacto político e social da perda de Kherson afeta forte e inevitavelmente o moral da opinião pública russa e da população russofona na Ucrânia que nos territórios ocupados previu e foi cooptada a aderir a uma nova realidade política.

Acha que toda a população russófona na Ucrânia terá a mesma opinião da invasão Russa? Já lhes perguntou?

Estão a presumir, como escrevi, que todos os russófonos ucranianos apoiam a invasão. Se assim não fosse qual é o problema desta população ser afetada negativamente com as derrotas Russas?
Da mesma forma que, antes e durante a guerra, vinham com mapas demográficos para demonstrar que grande parte da população (20%) apoiaria a invasão baseada apenas na sua etnia. Enganaram-se.

Em vez disso, que tal escrever os apoiantes do regime Russo nos territórios ocupados, que existem até entre os Ucranianos étnicos? Qual é a lógica de dividir por etnias? Faz sentido para Putin vender a sua narrativa nacionalista .

Entendeu ou precisa de mais aulas?

Jubert
Jubert
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Rapaz, o texto referencia a população russofona cooptada,ou seja, atraída para os esquemas de patronagem que os russos implantam nas áreas invadidas. É impressionante como você tem dificuldade de ler e interpretar. Muito fraco e despreparado, reitero.

Nilo
Nilo
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Esta correto.
Mas uma avalição de um especialista, que acerta quando diz “um duro golpe informativo (uma vitória mediática ucraniana) para Moscou“. A longo prazo, a retirada foi acertada já que as pontes na retaguarda entavam sendo destruidas pelos ucranianos, afora a ameaça de destruição da barragem com perigo de inundação da região ocupada peos russos.
Desta ações ucranianas, ficou a llição para o Putin, porque se preocupar com a infraestrutura, se os ucranianos são os primeiros a destruir para alcançar objetivos.
O especialista esquece:
Putin pode estabelecer iminente ofensiva de inverno composta por mais de 200.000 novos soldados.
Os últimos ataques atingiram os sistemas de energia das principais cidades da Ucrânia. O inverno já chegou a Kiev.
Putin buscara engajar Zelensky em uma guerra total em todas as frentes, ele não terá capacidade de responder com suas reservas, que se obrigara a dividir suas tropas perdendo a vantagem de uma guerra centrada.
Mig-31 estão sendo armados com misseis Hipersônicos R37M de longo alcance. Vai ser um inverno duro para o Bufão.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Nilo
2 anos atrás

200.000 novos soldados.”
Caramba, vocês tem dificuldade de entender ou é só pela desinformação mesmo? Tu sabe quanto tempo demora para treinar um soldado e deixar ele pronto para o combate? Vocês estão enviando os recrutas sem equipamento básico e apanhando da valentia ucraniana.

Nilo
Nilo
Responder para  RPiletti
2 anos atrás

Claro que a Rússia tem aprendido com os erros, não irá colocar na linha de frente soldados inesperientes, podem trabalhar na retaguarda.
Mas se surpreenda quando o governo do Bufão cheirador cair, antes mesmo da provável ofensiva russa em dezembro, afinal a Europa e EUA claramente viram o risco deste viciado em colocar o mundo em uma terceira guerra mundial.

Alan Santos
Alan Santos
Responder para  Nilo
2 anos atrás

Terceira guerra mundial porque ? Qual país vai apoiar a Rússia do putino ?

Alan Santos
Alan Santos
Responder para  Nilo
2 anos atrás

Bielorrússia ,Venezuela ,Cuba,Coreia Do Norte , Iran e Síria ?

George
George
Responder para  Nilo
2 anos atrás

200 mil novos soldados? Podem convocar até um milhão. Não tem fuzil nem fardamento para tanta gente. Já a porcaria de fuzil que os recrutas receberam? E a roupa made in China que rasga quando você veste ela?

Jubert
Jubert
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Mas você se esqueceu do básico na análise: mais de 40% da população Ucraniana é russofona e isso que o artigo explica. Porém você aqui é notório pelo nível desqualificado de comentários, não causa surpresa trazer uma inferência tão tosca.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jubert
2 anos atrás

Não, é 30% russófona e onde é que isso está explicado no texto?

Desqualificado é o senhor que não percebe como o termo serve para generalizar e criar uma divisão entre os ucranianos que não existe na realidade. E presumir que todos apoiam Putin e vice-versa.

Tenho mais respeito por aqueles que fazem comentários, totalmente absurdos, mas coerentes consigo mesmos do que a porcaria que o senhor trás para este fórum.

Jubert
Jubert
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

A inferência que você traz, distorcendo o básico do significado do termo para vir com seus comentários repetitivos e que não se relacionam ao contexto do termo expõe claramente sim o quanto é um dos maiores desqualificados nesse site. Não é a primeira vez e tristemente para quem lê não será a última.

Russofona , anglofono, etc são adjetivos e qualificativos sem significado geopolitico e o texto apenas quis assim frisar. Mas você distorce no seu achismo e análise enviesada.

Sobre a percentagem de ucranianos que tem o russo como idioma oficial , aproveita para estudar mais, algo que um despreparado como você não faz:

http://redecastorphoto.blogspot.com/2014/02/a-diferenca-entre-os-idiomas-ucraniano.html?m=1

Jubert
Jubert
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Defender ignorância e absurdo é realmente próprio de despreparado que não domina o básico no assunto, como você. Pior que não tem vergonha de tanta imbecilidade que escreve diariamente.

Nei
Nei
Responder para  Jubert
2 anos atrás

Nunca nem te vi aqui comentando, mas o pouco que falou já saiu besteiras, ofendendo os demais com palavras difíceis.

Nilo
Nilo
Responder para  Jubert
2 anos atrás

Vc esta distorcendo o fato, a Ucrania que pertencia a União Sovietica tinha a lingua russa falada por todos os ucranianos independente da origem etnica, mesmmo hoje, mesmo com a imposição dacroniana deste Atorzinho viciada, ainda boa parte da população ucraniana ainda fala russo, isso é ouvido de relato de jornalista brasileiro que se encontra hoje na Ucrania.

Ivan
Ivan
Responder para  Jubert
2 anos atrás

Calma aí !!!
.
100% da população brasileira fala português, mas o Brasil deixou de pertencer à Portugal (ou ser parte do mesmo Império) há cerca de 2 (dois) séculos, mesmo mantendo ligações de amizade entre os povos.
.
100% dos americanos dos EUA falam inglês, mas também deixaram de pertencer ao Império Britânico há mais de 2 (dois) séculos, mesmo mantendo fortes ligações de amizade entre os povos e ações conjuntas entre os governos.
.
Falar a mesma língua é importante… e até mesmo produtivo.
Mas não cria subordinação.
.
A Rússia, como nação, ao tentar se manter como império, perdeu a chance de ser uma liderança entre as nações que usam a mesma língua.
.
Ucrânia está se esforçando, muitos até morrendo, para fugir do império moscovita, buscando sua própria língua como defesa cultural.
.
Outrossim, esse informe duvidoso de que 40% dos ucranianos é russófona é ainda mais irrelevante na medida em que é comum para as pessoas falarem mais de uma língua por aquelas paragens… inclusive em países vizinhos.
Se não bastasse, o próprio Presidente da Ucrânia – Volodymyr Zelensky – foi educado inicialmente em russo, fala russo corretamente, mas ainda assim é ucraniano e líder eleito do seu povo.
.
Algum incauto pode levantar:
E a Etnia dos ucranianos?
.
Fácil, facílimo.
Vai na Wikipédia:
“De acordo com o censo de 2001, os ucranianos étnicos representam cerca de 78% da população, enquanto os russos são a maior minoria, com cerca de 17,3% da população. Pequenas populações minoritárias incluem: bielorrussos (0,6%), moldavos (0,5%), tártaros da Crimeia (0,5%), búlgaros (0,4%), húngaros (0,3%), romenos (0,3%), poloneses (0,3%), judeus (0,3%), armênios (0,2%), gregos (0,2%) e tártaros (0,2%).”
.
Detalhe: “maior minoria.”
.
Mesmo assim, seria como os portugueses étnicos quisessem tomar o Brasil ou os ingleses étnicos os EUA… Simplesmente ridículo.
.
Não!
A invasão despudorada de Moscou sobre a Ucrânia é um projeto imperialista de expansão territorial, neocolonial, visando terras, com ativos minerais e agrícolas, além de controle de acessos regionais.
Em português clássico:
um assalto à mão armada!
.
Saudações,
Ivan Ivanovich.

Matusa
Matusa
Responder para  Ivan
2 anos atrás

O único problema é que o Brasil não está na Europa.
Europeus têm um jeito diferente de resolver esses problemas.

Edu
Edu
Responder para  Matusa
2 anos atrás

E vc poderia estar na Rússia.

Jubert
Jubert
Responder para  Ivan
2 anos atrás

Meu caro, será tão difícil contextualizar que me referi ao significado da palavra que o cidadão ali deturpou? Sua análise sobre a ilegalidade da invasão à Ucrânia não tem nada a ver com o emprego da palavra no artigo.

Leo Rezende
Leo Rezende
Responder para  Jubert
2 anos atrás

Eu entendi o seu ponto.

Mercenário
Mercenário
Responder para  Jubert
2 anos atrás

Jubert,

Não acho que ele deturpou a palavra. Apenas fez uma crítica ao uso dela no texto.

Você que começou, de forma até certo ponto agressiva, a dizer que o forista tinha cometido um erro primário.

Jubert
Jubert
Responder para  Mercenário
2 anos atrás

Até entendo sua observação, realmente fui ácido na crítica.

É porque o comentarista HCosta é aqui nesse site dos mais provocadores e deturpadores de comentários de colegas, além de debochado e desqualificados nas análises. Não é de hoje.

Nilo
Nilo
Responder para  Jubert
2 anos atrás

Ilegalidade? onde? na sua cabeça.
Onde esta a Lei, quem é o juiz. Menino, o mundo ainda dá a razão para quem tem o poder e é vitórioso em um conflito. Principalmente para um mundo que tende a querer caminhar para Unilateralidade.

Heinz
Heinz
Responder para  Ivan
2 anos atrás

Prezado Ivan, você foi perfeito na sua colocação, saudações.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Primeiro: Não é a primeira vez que usam esta expressão e neste sentido. Isso reflete uma generalização, semelhante à propaganda Russa, sobre o assunto. Pelo menos que tenham o cuidado de assinalarem de onde retiraram o texto e o que é a sua opinião pessoal.
Segundo: Não, não avançaram mais rapidamente nas zonas onde a maioria fala russo. Avançaram onde a defesa era mais fraca e onde tinham melhores condições logísticas. E ainda não avançaram sobre uma grande parte de Donetsk mas avançaram na zona norte e nordeste.
Terceiro: O que isso tem a ver com o texto?

Nei
Nei
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Perfeitamente. Não houve facilidade de avanço, onde a maioria fala Russo.

Foi defesas fracas e foram surpreendidos por ser áreas próximas a fronteira, que com 150 Mil soldados iniciais, foi rápido chegar.
Outra, a Rússia afirmou trata-se de treinamento próximo a fronteira e a Ucrânia, mesmo ligada nisso, não consegui reunir todos recursos necessários para a defesa.

FERNANDO
FERNANDO
2 anos atrás

Foi uma boa estratégia recuar, mas, esqueceram que o rio congela no inverno.
E que tecnicamente……………………………

Matusa
Matusa
Responder para  FERNANDO
2 anos atrás

Os russos estão esperando justamente o inverno para lançar sua ofensiva.
Tornará o terreno propício ao ataque e problema gigantesco para os ucranianos em suas trincheiras.

André
André
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Os russos tem que se preocupar em não congelar no inverno. Só na sua cabeça cheia de vento é que os russos vão conseguir algum sucesso.

Matusa
Matusa
Responder para  André
2 anos atrás

Engano seu.
Quem tem que se preocupar com o frio é o resto da Europa, inclusive a Ucrânia.
Autoridades de Kiev disseram que se continuar assim, terão de deslocar três milhões de habitantes da cidade.
Faça sua parte e dor um cobertor para eles.
O inverno por lá será longo e para muitos soldados ucranianos, eterno.

Antonio Kings Encachaçado
Antonio Kings Encachaçado
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Não se preocupe, o pessoal não vai morrer de frio.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Tem de começar a fazer uma lista do que escreve e passado algum tempo ver se corresponde à realidade.
Acerta mais do que falha?

Se quiser, posso começar: Odessa, Kramatorsk, Bahkmut, Lyman, etc… nas cidades e milhões de ucranianos que se irão juntar ao exército Russo, nenhum país tem capacidade para apoiar a Ucrânia, a Europa morrer de frio, etc…

E não se preocupe com os Ucranianos já que os Russos também não o fazem. Eles devem preferir morrer de frio do que receber ajuda Russa. Mas deverá ser mais uma previsão falhada…

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Mas se não recuassem não haveria necessidade de ofensiva. Ou, porque avançaram antes? Realmente é um xadrez 5D essa estratégia esse seu ponto de vista.

Matusa
Matusa
Responder para  Palpiteiro
2 anos atrás

Xadrez 5D é muito mais complicado que perder alguns quilômetros de território ou matar todos os dias um monte de soldados ucranianos.
Pergunte a Nancy Pelosi como se joga.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Estabelece um indicador. Número de russos mortos por km2 ocupado. A cada recuo, o valor deste indicador só aumenta.

Matusa
Matusa
Responder para  Palpiteiro
2 anos atrás

Estabeleço outro.
Baixas em relação à população.
Se são 100 mil para cada lado, como os ocidentais querem fazer crer, seria catastrófico para a Ucrânia que tem uma população 5 vezes menor.
E nós sabemos que as baixas ucranianas são muito maiores e estão aumentando.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Quanto a Nancy, acho que esta mandando muito bem. Sem perder nenhum soldado esta acabando com as forças russas. E desde quanto começou a aprovar ajuda, o russos só recuaram.

Matusa
Matusa
Responder para  Palpiteiro
2 anos atrás

Também acho.
Achou a porta da rua sem tropeçar, feito o Biden.
Com relação à perda de soldados, os russos vem fazendo isso há décadas com os americanos.
Coreia, Vietnã, Iraque……

Monarquista
Monarquista
Responder para  Matusa
2 anos atrás

A população americana aumenta e chegará em 400 milhões em 2050.
Agora me fale da previsão de aumento da população russa.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Matusa
2 anos atrás

México que fica ao lado deles vocês nem tentam não é mesmo?
Cai na real, Afeganistão e o reator em 86 acabaram com vocês. Só no Vietnã eles perderam mais aeronaves do que vocês tem em operação na atualidade. Enquanto vocês ficarem nessa de cutucarem onça com vara curta a China vai comendo pelas beiradas e ocupando o espaço…

rodrigo
rodrigo
Responder para  Matusa
2 anos atrás

quer dizer que é estratégia, recuar, rezar para congelar e então contraatacar? se não congela….espera mais um ano é essa a estratégia???

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Matusa
2 anos atrás

A Rússia perdeu a capacidade de desencadear uma grande ofensiva. Agora só conseguem realizar ataques localizados.

Elintoor-_
Elintoor-_
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Exato !!!
Os russos usarão o rio congelado para atacar com seus “overcrafts deslizantes”…
Fonte: Dom Xings.

Heinz
Heinz
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Quando os Ucranianos retomarem o controle da Usina Nuclear de Zaporizia, onde os Chechenos de Kadyrov estão guarnecendo, eu quero ver qual vai ser a desculpa dele.

glasquis 7
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Os russos estão esperando justamente o inverno para lançar sua ofensiva.”

Tá e farão isso num prazo de 15 dias também???

Marcelo
Marcelo
Responder para  Matusa
2 anos atrás

O solo congelado é realmente muito propício para uma ofensiva … rsrsrs … você não sabe a espessura do gelo, não vê os obstáculos, não sabe se há minas ou armadilhas, não sabe se há soldados camuflados por perto e tudo fica branco e deixa rastros. O melhor e o pior caminho são as entradas … vigiadas e sob alcance da artilharia. É melhor a Rússia continuar apostando nos mísseis e nas munições de vadiagem … talvez ainda consigam atingir algum alvo … civil.

Walsh
Walsh
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Vou esperar com ansiedade para ver as suas explicações geniais, quando o inverno chegar e os russos recuarem de novo… É muita comédia…

Slowz
Slowz
Responder para  FERNANDO
2 anos atrás

Pelo jeito que anda os ataques não é só o rio que vai congelar ..

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  FERNANDO
2 anos atrás

Deve ser muito fácil atravessar um rio congelado num blindado.

Patton Oswalt
Patton Oswalt
Responder para  FERNANDO
2 anos atrás

Se a Rússia forçasse um desembarque em Odesa para alivia a pressão sobre Kherson, talvez não ouse a necessidade de um recuo.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Patton Oswalt
2 anos atrás

Desde abril um desembarque anfíbio em Odessa é inviável. Imagina agora que os ucranianos dispõem de artilharia de alto nível: HIMARS, munição guiada Excalibur, etc.

Seria um massacre do que restou da infantaria naval russa.

Fora que o afundamento do Moskva encagaçou a Frota do Mar Negro.

Patton Oswalt
Patton Oswalt
Responder para  Alfa BR
2 anos atrás

Se os Russos focassem seus meios na busca e destruição da artilharia ucraniana, como fizeram os americanos com os scud iraquianos, haveria sim condições para uma operação anfíbia, mas eles estão mais interessados em aterrorizar civis.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Patton Oswalt
2 anos atrás

Na verdade é o contrário: eles não conseguem lidar com a força militar ucraniana e, como retaliação, atacam os civis.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Alfa BR
2 anos atrás

A batalha de Mariupol tratou de arrasar as fileiras da infantaria naval russa. Eles tomaram a cidade mas em compensação perderam a maior parte do pessoal apto a executar operações anfíbias.

Matusa
Matusa
Responder para  Alfa BR
2 anos atrás

A única coisa arrasada lá, além da cidade, foi o Batalhão Azov.
Percebeu que sumiu do noticiário?

RPiletti
RPiletti
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Aquela unidade de elite de blindados que tomou a cacetada em Kharkov manda abraço…

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  RPiletti
2 anos atrás

Sim. Durante a ofensiva no Leste de Kharkiv em setembro os ucranianos derrotaram o 1° Exército de Tanques da Guarda (ou o que havia sobrado dele), que é a elite da força blindada russa e responsável por defender Moscou.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Em Mariupol havia um batalhão de infantaria, uma companhia de blindados e um elemento do comando do Regimento Azov (equivalente a uma brigada do EB). O grosso (dois batalhões, o restante do batalhão de blindados, duas companhias de Op Esp e o restante do comando) não estava lá e tem combatido em outras frentes como o fez em Kharkiv.

Heinz
Heinz
Responder para  Alfa BR
2 anos atrás

Exato, ele acha que todos os membros do regimento azov foram mortos em Mariupol, apesar de terem tido baixas pesadíssimas, o regimento ainda atua em muitas frentes, principalmente em Kharkiv.

Matusa
Matusa
2 anos atrás

A consequência mais imediata é que os russos estreitaram a frente e com a ainda quantidade exigua de combatentes começaran a avançar em Donbass e Zaporizhizhia.
A cidade de Soledar está quase totalmente sobre controle dos russos que avançam pelo norte e sul de Backmuth.
Estão avançando também ao redor de Adviika (maior fortaleza ucraniana no país) e Mariinka (outra grande fortaleza).
Sem contar que voltaram a avançar mais ao sul em Ugledar.
E logo entrarão em ação os novos convocados que quadruplicarão os efetivos russos na região.

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Avançando assim, vão acabar chegando em Vladivostoque rapidinho…..

Matusa
Matusa
Responder para  Velho Alfredo
2 anos atrás

Pelo menos lá não vai congelar, né?
Hoje está ocorrendo novo ataque maciço de mísseis e drones nas cidades e instalações estratégicad ucranianas.
Preparação para a ofensiva?

Marcelo
Marcelo
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Os russos estão atacando infraestrutura civil e redes elétricas, mas os ucranianos continuam de pé. Por outro lado, um sniper ucraniano quase bateu o recorde mundial de distância de abate do sniper canadense, ao neutralizar dois soldados russo. No video, os dois nem tiveram tempo de esboçar qualquer reação.

Matusa
Matusa
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

Continuam de pé e vão começar a correr.
🇺🇦❗Ivano-Frankivsk Mayor Ruslan Martsinkiv urged residents of high-rise buildings to go to the village for the winter

Martsinkiv believes that the situation with electricity will only get worse.

“I recommend finding a place to stay in the countryside or in individual houses. Someone may have a family, acquaintances in the villages. It is advisable to agree on accommodation, it will be very difficult to survive in apartment buildings,” he said.

E isso é que não estarão no caminho da ofensiva russa.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Mas os Russos já começaram a evacuação de Kreminna, Lysychansk e Sievierodonetsk e não é por causa do frio…

Marcelo
Marcelo
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Vamos observar os russos avançar … e depois contar os veículos russos destruídos e os corpos dos soldados mortos. Welcome to Ukraine.

pangloss
pangloss
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Você precisa repetir isso muitas vezes para si mesmo, até conseguir acreditar, ou o processo é rápido?

Matusa
Matusa
Responder para  pangloss
2 anos atrás

Volte lá no texto, olhe o mapa de novo e veja o quanto de território os ucranianos recuperaram em sua ‘ofensiva’ em relação ao resto do perdido.
Talvez vc se convença que os ucranianos estão ganhando a guerra .

Hcosta
Hcosta
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Um está a recuar e o outro a avançar. Há dúvidas?

Matusa
Matusa
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Um está a ocupar uns 130 mil km2 e outro está a recuperar uns 5.000 km2.

Edu
Edu
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Já recuperou metade do território invadido.

Edu
Edu
Responder para  Matusa
2 anos atrás

75.000 km2 recuperados e contando.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Matusa
2 anos atrás

A contra ofensiva foi planejada para ser lenta e consistente. Parece que tudo corre conforme o planejado …

Edu
Edu
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

Um fez ataque surpresa covarde, o outro já recuperou metade do território invadido.

Edu
Edu
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Depois da invasão surpresa covarde, só recuam para Moscou.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Não li nada a esse respeito, mas assisti um video onde combatentes ucranianos, usando equipamentos de visão noturna … parecia infravermelho … abateram cinco soldados russos. Os russos, que estavam em formação de combate, disparavam sem parar, mas iam tombando um após o outro.

Velho Alfredo
Velho Alfredo
2 anos atrás

O emprego de tantas tropas paraquedistas em frentes “normais”, em operações defensivas de área, sem estarem no contexto de uma operação ofensiva, denota a escassez de tropas em condições de combater, o quanto os russos estão tangendo o ponto culminante de suas capacidades.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Velho Alfredo
2 anos atrás

Explica isso para o Kings… nem desenhando ele entende.

Augusto L
Augusto L
2 anos atrás

So eu acho que uma vitória completa da Ucrânia significa guerra nuclear?

Acho q o apoio do ocidente pode esta criando condições para algo pior.

Edu
Edu
Responder para  Augusto L
2 anos atrás

Com certeza, melhor se render e deixar os russos exterminarem a população. É cada ideia.

Augusto L
Augusto L
Responder para  Edu
2 anos atrás

Na verdade seria deixar as coisas como estão o exército russo ja demonstrou que n ter forças para avançar.

E se no futuro sua força aumentar e so o ocidente aumentar a da Ucrânia.

Mas pensa so a Rússia invadiu a Ucrânia pq n aceita ter fronteira abertas com ocidente pq aceitaria perder ter todo seu exército destruído e um pais na suas fronteiras q ja demonstrou grande habilidade e força militar ?

Sinto muito, mas a realidade é que se a Rússia n se expandir ela deixa de existir.

A percepção de “Deixar de existir” é uma grande motivador.

Nunca ira vai existir uma Rússia liberal, que é uma democracia, parte da Uniao Europeia e respeitadora de outros países.

mac
mac
Responder para  Augusto L
2 anos atrás

Uma vitória completa da Ucrânia significa somente uma completa vitória. As ameaças de Putin estão mais e mais caindo no vazio e a incompetência do exército russo somada à inferioridade do seu equipamento para as armas ocidentais estão decidindo a guerra.

Uma tentativa do gnomo de torso nu de apertar o botão vermelho vai fazer os miolos dele se esparramarem naquela linda mesa branca; o FSB e o exército até levam o caixão pro cemitério, mas não entram na cova com ele…

R1c4zd0
R1c4zd0
2 anos atrás

Como foi previsto pelos “loucos”, a Rússia está sendo derrotada do jeitinho que foi previsto por “eles”, os “loucos”, os “fã boys da Disneylândia”

Lembrando que o objetivo do Pentágono, conforme vazado em Março por aquela ex-repórter muito famosa da CNN norte-americana, não é só dar as condições para a Ucrânia ganhar a guerra, é derrubar o Putin em favor de um regime democrático na Rússia. Ou seja, se colocarem outro autocrata no lugar do Putin, o Pentágono segura a Ucrânia até ele cair também

Depois da tomada da Crimeia que está prevista para o primeiro semestre de 2023 (provavelmente antes do fim do trimestre de 2023), a Guerra entrará em uma fase de puro atrito intencional por parte da Ucrânia a fim de atender ao principal objetivo ucraniano e norte-americano que é derrubar o Putin

Jubert
Jubert
2 anos atrás

Excelente texto. Parabéns Professor Ricardo Cabral.

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

O Secretario de Defesa dos EUA fez alguns comentários a respeito do preparo das tropas ucranianas para as ações de inverno. Os EUA e os países da OTAN estão fornecendo à Ucrânia grande quantidade de equipamentos e de vestimentas apropriadas, bem como treinamento para o combate no gelo e na neve: – “À medida que o inverno chega à Europa Oriental, as forças ucranianas, apoiadas pelos EUA e seus aliados e repletas de equipamentos de inverno, chegam ao país, enquanto a ajuda à segurança nacional tem vantagem sobre a Rússia e sua força de invasão.”
Lloyd Austin, Secretário de Defesa dos EUA.
https://www.military.com/daily-news/2022/11/16/ukraine-has-edge-against-russia-winter-descends-us-defense-secretary-says.html/amp

Zezão
Zezão
2 anos atrás

“A Crimeia logo retornará à Ucrânia e a Rússia se desintegrará”
Opinião do ex-comandante do Exército dos EUA na Europa, General Ben Hodges, em entrevista ao Canal 24 da Ucrânia feita em 9/11/2022.

Trechos da entrevista:

Gen. Hodges: “Não importa o quão frio seja o inverno, será mais fácil para os militares ucranianos no campo de batalha do que para os ocupantes russos. Atrás das Forças Armadas estão 50 países e um comando que se preocupa com seus soldados, enquanto isso, ninguém se importa ou apoia a Rússia.”

Jornalista: Existe a possibilidade de desintegração da Rússia, os primórdios já são perceptíveis Prygozhin é um dos poucos que podem se dar ao luxo de criticar a liderança militar da Rússia. Isso significa que Prygozhin está se preparando para ser o sucessor de Putin? Não deveríamos prestar tanta atenção a este criminoso de guerra?
Gen. Hodges: “Não sei o que ele administra pessoalmente e o que deseja. Mas aqui o fato é que os russos estão começando a perceber que estão perdendo e terão que ir com ou sem Putin. Algumas semanas atrás, Timothy Snyder disse:  “É ruim perder na Ucrânia, mas é muito pior perder na Rússia” . Vários grupos dentro da Rússia estão começando a pensar sobre a melhor forma de se preparar para isso, como se proteger e como tomar o poder se houver uma mudança (…)
Existe a possibilidade de um colapso da Federação Russa. Podemos ver o começo disso – na Chechênia, Daguestão e outras regiões etnicamente homogêneas. Eles verão que o exército russo se foi e esta é sua chance de escapar. Estamos preocupados em saber em quais mãos as armas nucleares cairão (…)
Acredito que a Crimeia será libertada no próximo verão – 2023. Isso também incluirá a libertação de Donetsk, Luhansk e Zaporizhzhia. Todos os territórios perdidos retornarão à Ucrânia. Eu acredito nisso.”

Vídeo da entrevista completa, vale a pena assistir:

https://youtu.be/SWzBWstKBNw

Artigo completo, por Anastasia Zazulyak:

https://24tv.ua/ben-hodzhes-pro-zakinchennya-viyni-rozpad-rosiyi-zagrozu-bilorusi_n2193753

Matusa
Matusa
Responder para  Zezão
2 anos atrás

‘O Vietcong logo será derrotado e nossas tropas voltarão para casa’.
General Westmoreland

Alguns dias depois, foi lançada a Ofensiva do Tet.

Leo Rezende
Leo Rezende
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Que foi um fracasso militar.

Matusa
Matusa
Responder para  Leo Rezende
2 anos atrás

Grande fracasso.
Todos os filmes de Hollywood falaram isso.
No final, Saigon mudou de nome para Ho Chi Minh.
Agora conta outra.

Wilson Look
Wilson Look
Responder para  Matusa
2 anos atrás

A Ofensiva do Tet ocorreu em 1968 sendo a queda do Vietnam do Sul só ocorreu em 1975.

No campo militar essa ofensiva foi um fracasso para o norte, apenas no campo político que ela teve resultados mais favoráveis para o norte por ter aumentado muito a pressão interna nos EUA para se retirarem da guerra, o que só viria a ocorrer em 1973.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Wilson Look
2 anos atrás

E é sempre bom lembrar que o Vietnam hoje é capitalista, aliás, um país maravilhoso para turismo, muito desenvolvido.

WSilva
WSilva
Responder para  Carlos Crispim
2 anos atrás

É sempre bom lembrar que o Vietnã é uma ditadura, assim como a China, é governado pelo Partido Comunista do Vietnã(PCV), que por sinal foi criado na China.

Aliás, o modelo economico vietnamita é muito parecido com o chinês e se mostra altamente eficiente.

Ou seja, os EUA perderam feio, o ”comunismo” no Vietnã está mais forte do que nunca. rs

Edu
Edu
Responder para  Matusa
2 anos atrás

É o mesmo fim que levará a invasão russa.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Matusa
2 anos atrás

O Vietcongue literalmente foi dizimado na Ofensiva do Tet e nas subsequentes operações de “limpeza”. Aliás, pesquisa sobre o Programa Fênix que verá porque o Exército do Vietnã do Norte teve que puxar pra si toda a responsabilidade.

Edu
Edu
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Isso que dá invadir outros países.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Aproveita e fala da Segunda Guerra Mundial também … foi ontem

R1c4zd0
R1c4zd0
Responder para  Matusa
2 anos atrás

A ofensiva do Tet quase colapsou o exército vietcong, que só continuou existindo graças à muito esforço chinês e soviético
Os resultados da contra-ofensiva norte-americana deixa os vietcongs na defensiva por 5 anos!

A Guerra do Vietnã em certos aspectos políticos pode ser considerada uma derrota norte-americana. Em certos aspectos políticos, nem todos os aspectos políticos. Do ponto de vista militar foi um passeio dos norte-americanos que lutaram com as 2 mãos e os 2 pés amarrados pela ONU

mac
mac
Responder para  Matusa
2 anos atrás

A Ofensiva do Tet?
Ah, que bom, vamos lembrar um pouco dela.
Foi um verdadeiro desastre militar para o Vietcong (Exército guerrilheiro do partido comunista do Vietnã do Sul), quase foram extintos com mais de CEM MIL MORTOS contra onze mil do sul, sendo pouco mais de MIL norte-americanos (para eles já era muito).

O massacre dos vietcongues foi propício ao Vietnã do Norte, por reduzir o espaço de reivindicações daqueles num futuro governo unificado.
Ao mesmo tempo, embora houvesse certo alívio por parte dos americanos pela população sul-vietnamita não haver aderido ao conflito, o impacto na opinião pública – que pela primeira vez via em casa na TV um conflito tão cruento, todos os dias no horário nobre – minou a disposição do americano médio em apoiar uma guerra que não viam a importância dela.

Militarmente, os americanos NÃO SAÍRAM do Vietnã derrotados em 1973.
O Vietnã do Norte só conseguiu ganhar a guerra em 1975 depois que o exército do corrupto e impopular governo do Sul, mesmo com todo o treinamento e equipamento cedido pelos EUA, virtualmente capitulou à chegada do Exército Norte-Vietnamita, exceções poucas e honrosas para algumas unidades que buscaram resistir.

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

Lloyd Austín enfatiza que as tropas Russas no território ilegalmente ocupado na Ucrânia padecem de deficiência crônica das linhas de logistica e que a situação só vem piorando devido aos constantes ataques da artilharia guiada ucraniana: -“As forças russas têm sofrido com a escassez de munições e problemas nas linhas de abastecimento desde o início da guerra, uma situação que só piorou quando as forças ucranianas recuperaram com sucesso grandes blocos de território, às vezes ultrapassando as linhas russas.”
Lloyd Austin, Secretário de Defesa dos EUA.
https://www.military.com/daily-news/2022/11/16/ukraine-has-edge-against-russia-winter-descends-us-defense-secretary-says.html/amp

Jubert
Jubert
2 anos atrás

O texto avalia vitórias ucranianas, expõe as derrotas russas claramente faz uma previsão de novas ofensivas e parece escrito por um pró Rússia? Então você não leu.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
2 anos atrás

O problema para os Ucranianos é que os russos aprederam a lição.Em vez de continuar a tática moedor de carne.

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

O Secretario de Defesa dos EUA enfatiza a determinação e o preparo das tropas ucranianas e, ao mesmo tempo, duvida das capacidades de combate dos russos no inverno: – “Acho que os ucranianos continuarão a manter a vantagem quando chegarmos o inverno, assim como os vimos operar em fevereiro. A Rússia, por outro lado, quero dizer, eles estão lutando em um país estrangeiro, os ucranianos desafiaram suas linhas de abastecimento. Será difícil para eles colocar em suas tropas o tipo de equipamento que precisam para lutar com eficácia.”
Lloyd Austin, Secretário de Defesa dos EUA.
https://www.military.com/daily-news/2022/11/16/ukraine-has-edge-against-russia-winter-descends-us-defense-secretary-says.html/amp

Hcosta
Hcosta
2 anos atrás

Qual é a razão do meu comentário ser apagado e os de um ignorante que não faz nada a não ser insultar continuar?

Se escrevo um texto deste tipo tenho a obrigação de indicar as fontes e as citações. Podem fazer copy e paste desde que façam a sua referência. Regras básicas para qualquer artigo científico ou jornalístico. Até para se distinguir a opinião dos autores.

E ainda temos a questão de ser uma fonte claramente Russa o que levanta outro tipo de questões.

Mas apagarem o meu comentário sem justificarem, e não penso que tenha quebrado qualquer regra, não me parece que seja a melhor atitude.

Carlos Gallani
Carlos Gallani
2 anos atrás

A Crimeia russa subiu no telhado!

Marcelo
Marcelo
Responder para  Carlos Gallani
2 anos atrás

Há rumores de posições russas atingidas na Criméia pelos rockets dos Himars em 17/11/2022. Segundo o relato, mísseis ucranianos supostamente atingiram um aeródromo militar no norte da Crimeia, onde dezenas de aeronaves estariam alojadas. O site thewarzone.com ainda está tentando confirmar a validade de tais informações.

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

Lloyd Austin comenta o cenário das dificuldades no campo de batalha durante a Rasputitsa e prevê a retomada dos combates quando o solo congelar: – “Enquanto isso, o clima de inverno e a lama estão dificultando os movimentos militares na Ucrânia, e as linhas de batalha de Kharkiv, no leste da Ucrânia, até Kherson, no sul, estão começando a se estabilizar como parte de uma esperada desaceleração das operações. É provável que o solo congele nos meses frios de janeiro e fevereiro, e os combates podem se intensificar novamente à medida que o movimento se torna mais fácil.”
Lloyd Austin, Secretário de Defesa dos EUA.
https://www.military.com/daily-news/2022/11/16/ukraine-has-edge-against-russia-winter-descends-us-defense-secretary-says.html/amp

Matusa
Matusa
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

Claro que vai se intensificar.
Os russos passarão de 100 mil para 400 mil soldados.
Vão atacar.

Alfa BR
Alfa BR
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Não conseguiram por nem 100 mil em condições de combater. E essas “condições” são as que estamos vendo.

Edu
Edu
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Esse ataque em direção a Moscou do avanço Putin.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Matusa
2 anos atrás

Ah, claro. Os russos vão atacar no gelo e na neve. Bem preparados do jeito que as tropas russas estão, ou vão congelar nos uniformes inadequados ou vão virar churrasco sob o fogo guiado da artilharia ucraniana. Os russos podem tentar a sorte …

Bruno
Bruno
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

Vocês ainda dão idéia pra esse lunático viciado em ditador russo!

Walsh
Walsh
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

Hahahaha… hilário.

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

Analistas militares prevêem que, após a retirada russa de Kherson, no sul da Ucrânia, os combates devem se intensificar no leste e em direção às cidades do Mar de Azov, no sul. Os pontos críticos devem se localizar perto de Donetsk, na região leste de Donbass, principalmente nas cidades de Bakhmut e Avdiivka, onde já ocorrem batalhas ferozes com barragens de artilharia e combate corpo a corpo, e no sul na direção das cidades de Melitopol e Mariupol.
https://www.ft.com/content/11b15e29-4a2e-48d0-8314-79386f96c3f9

Antunes 1980
Antunes 1980
2 anos atrás

O que mais me intriga é a incapacidade das forças russas em utilizar de forma efetiva as sua força aérea.

Considerando apenas os combates terrestres, as doutrinas e equipamentos ucranianos são superiores aos russos. Ficando evidente a cada semana de reconquista de territórios.

Ao meu ver, sem o apoio aéreo, os russos se tornam um exército “comum”…

Monarquista
Monarquista
Responder para  Antunes 1980
2 anos atrás

Provavelmente a força aérea russa foi superestimada, igual aconteceu com o exército.

Guilherme Lins
Guilherme Lins
Responder para  Monarquista
2 anos atrás

com certeza meu amigo! ficam pesquisando por SU-57, SU-35 super não sei o que, mig-35 matador de gripen….
QUE NADA!
a força aérea russa é mig-29 e su-27 de 30-40 anos de idade e pronto!
assim como o exército: pesquisam Armata, enquanto a russia ta enviando T-64 retirados de estoques piores que os do DETRAN.
e o que falar do cruzador matador de porta-aviões? eita…

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

A retomada da cidade de Kherson pelas tropas ucranianas, sem ter que lutar rua por rua, e também de outras partes da província de mesmo nome, representou mais uma amarga derrota para Vladimir Putin. Essa vitória da Ucrânia começou com uma estratégia que foi posta em prática no final do verão, quando as forças ucranianas desencadearam uma contra-ofensiva meticulosa contra tropas russas de ocupação. O comando das operações ficou a cargo do General Valeriy Zaluzhnyi.
https://www.ft.com/content/3801b2ff-1b27-4dc5-a490-6447522d5afd

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

Comandado pelo general Valeriy Zaluzhnyi, o objetivo do exército ucraniano era implantar artilharia ocidental de precisão para cortar as linhas de abastecimento da Rússia através do rio Dnipro, minimizando as perdas ucranianas diante de uma força russa maior. Os ataques cirúrgicos visaram depósitos de armas, postos de comando e duas pontes que ligam a Crimeia, para isolar gradualmente mais de 20.000 soldados russos.
https://www.ft.com/content/3801b2ff-1b27-4dc5-a490-6447522d5afd

Jubert
Jubert
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

A matéria é muito pertinente..apenas erra na questão do efetivo, pois no front de Kherson as forças ucranianas eram superiores em 3 vezes às russas..

Esteves
Esteves
2 anos atrás

Bacana colarem links. Vão nos links, traduzem e colam. Depois repetem o que está publicado no link. Um exercício de reflexão bastante intenso.

Sobre a análise do Doutor Laterza, aprofundada como sempre, e que gerou troca desnecessária de farpas…”população russofona na Ucrânia que nos territórios ocupados previu e foi cooptada a aderir a uma nova realidade política…”.

Isso tem com as populações que vivem nas fronteiras. Na Flórida existe com hispânicos. No Sul do Brasil também, incluindo o Guarani como terceiro idioma. Como em outros países. Havendo guerra, lógico pensar que populações praticantes dos dois idiomas serão cooptadas a uma nova realidade já que a barreira do idioma do invasor sequer existe…nas fronteiras.

Russofona refere-se ao idioma. Quebrando barreiras étnicas, linguísticas, de desabastecimento que causam fome e frio, resta aos ucranianos a soberania para apoiarem-se. Quem invade deve sustentar o estado de guerra. Vemos isso na história quando Napoleão tentou e quando a infantaria alemã foi derrotada pela logística e pela quantidade adversária.

Desta vez a quantidade está do lado russo. Como Esteve na segunda guerra. Mas na segunda guerra havia uma frente ocidental mais poderosa a esmagar a Alemanha. A resistência ucraniana apoiou-se na assertividade e na assimetria da guerra e da qualidade da OTAN.

É hipótese tá. Não é pra fazer. Hipoteticamente invadimos o Paraguai. Ou o Uruguai. Em quantos quilômetros adentro existem populações falando português ou uma mistura tornando a cooptação dessa população menos onerosa? Matar todos custa, tá. Levar na conversinha com quem já fala o idioma…”olha de hoje em diante essa cidade aqui mudou o nome para Limeira. E vocês todos são de Limeira, tá certo? Tá ok?”

Então…Nilo. Cadê você? O Nilo abastece. O Nilo frutifica. O Nilo rega. O Nilo não divide. Tá ok? Quem é chefe tem o dom da aglutinação. Nilo não pode ser partidário ou separatista. Tá certo?

Se o Wikipedia diz que existem em torno de 20% falantes de russo…é factível compreender que as populações nas fronteiras são russofonas. Incluindo quem bebe vodka. Falam russo.

Certo isso, Nilo?

Hcosta
Hcosta
Responder para  Esteves
2 anos atrás

Como em outras situações o problema está na sua interpretação. E, neste caso, relacionam a sua etnia com o apoio a Putin e a legitimação da anexação. Uma forma muito simplista, usada por muitos analistas, para tentar criar uma explicação para o que está acontecer.
E, em alguns analistas, para disfarçar o seu apoio ao governo de Putin apesar de achar que não é este o caso.

Mas basta ver quem no início do conflito surgia no fórum com os mapas da etnia da Ucrânia. Era como se os soldados Russos fossem carregados em ombros até chegarem a Odessa.

Como em tudo na vida a intenção tem muita importância…

Jubert
Jubert
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

É impressionante que até com uma explicação bem fundamentada do colega acima, você deturpa o termo e se esquiva de reconhecer que desconsiderou que fora a população russofona COOPTADA? Você além manter arrogância em defender seus equívocos grosseiros de analise, não consegue assimilar explicações didáticas. Acho risivel aqui os defensores da Rússia quanto a tantas falhas militares, mas você os supera em tanto erro. Aí sobra a falta de argumentos e histeria de perdedor.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Jubert
2 anos atrás

Das duas, uma. Ou o autor deste texto é um péssimo professor ou o “senhor” é um péssimo aluno. O resultado é o mesmo.
Repetir sempre a mesma coisa e esperar um resultado diferente é um bom indicador do seu baixo nível.
Vá cooptar alguém do seu nível e comece por aprender a escrever um texto com algum sentido. Argumentos talvez seja só daqui para alguns anos.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Esteves
2 anos atrás

Não é copiar link, mas referenciar trechos de um texto maior e que traz uma visão diferente sobre o assunto em questão. É apenas uma contribuição para ampliar a discussão. E, uma vez que esses trechos não são de minha autoria, cito a fonte em respeito ao autor. As reflexões ficam a cargo daqueles que vão ler o texto. Entendeu … ou não?

Jubert
Jubert
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

Acho excelente você trazer as matérias aqui. Agrega ao excelente artigo acima, seja complementando, seja corroborando o artigo.

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

A habilidade do general Valeriy Zaluzhnyi, em se adaptar a um campo de batalha em rápida mudança foi demonstrada em Kharkiv, onde suas tropas relataram que a linha de frente russa estava mal guardada. Zaluzhnyi e seus generais aproveitaram a oportunidade e, em setembro, lideraram um contra-ataque relâmpago que fez os soldados russos fugirem às pressas – deixando tudo, de tanques a botas para trás. O relato de Vitaly Markiv, oficial da guarda nacional ucraniana que participou da libertação de Kharkiv é exemplar: “É maravilhoso quando você conhece o inimigo, como ele opera e com a ajuda de parceiros estrangeiros pode atingi-lo em seus pontos fracos. É assim que o comandante-em-chefe Zaluzhnyi opera.”
https://www.ft.com/content/3801b2ff-1b27-4dc5-a490-6447522d5afd

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

Andriy Zagorodnyuk, ex-ministro da Defesa da Ucrânia, atribuiu o sucesso do general Zaluzhnyi à sua capacidade de delegar, incentivar a iniciativa entre os escalões inferiores e obter o feedback necessário para reagir às oportunidades. Zagorodnyuk descreve: – “Foi exatamente assim que Kharkiv e Kherson aconteceram … guerra oportunista. As pessoas no terreno conhecem a situação muito melhor do que em Kyiv. Eles estão ali. Eles ajudam a construir essa guerra oportunista quando veem os pontos fracos do inimigo”. O estilo de comando do general “permite que os outros percebam suas capacidades e talentos.” Juntamente com o armamento moderno fornecido por patrocinadores ocidentais, “essa vantagem supera o maior número de artilharia, tanques e tudo mais que a Rússia possui.”
https://www.ft.com/content/3801b2ff-1b27-4dc5-a490-6447522d5afd

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

Em um tweet após a libertação de Kherson, Ben Hodges, ex-comandante do exército dos EUA na Europa, digitou o seguinte: – “De jeito nenhum os ucranianos param para no inverno  … Eles manterão a pressão sobre as forças russas, não lhes dando tempo para resolver seus problemas ou fortalecer as defesas.”
https://www.ft.com/content/3801b2ff-1b27-4dc5-a490-6447522d5afd

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

O general Valeriy Zaluzhnyi é muito reservado e raramente fala em público, mas, depois que o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, sugeriu que Kyiv poderia usar o inverno para chegar a um acordo com a Rússia, Zaluzhnyi informou, em um post no Facebook, que disse ao colega americano, em conversa telefônica, que: – “Nosso objetivo é libertar toda a terra ucraniana da ocupação russa. Não vamos parar neste caminho em nenhuma circunstância … O único termo para negociação: a Rússia deve deixar todos os territórios capturados.”
https://www.ft.com/content/3801b2ff-1b27-4dc5-a490-6447522d5afd

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

18/11/2022 – Off topic – Drone Marítimo Da Ucrânia Ataca Novamente – Relatórios indicam um ataque a Novorossiysk, que é uma importante base naval e terminal de petróleo na costa russa do Mar Negro. Distante 675 km de Odesa, Novorossiysk fica muito mais longe do território controlado pela Ucrânia do que Sebastopol e era considerado fora do alcance dos ataques ucranianos, abrigando navios de guerra diretamente envolvidos no conflito militar com a Ucrânia e também os submarinos da classe Kilo. Mesmo um pequeno ataque, que causa dano limitado ou nenhum dano, pode ter consequências enormes para a Rússia … e os ucranianos sabem disso.
https://www.navalnews.com/naval-news/2022/11/ukraine-maritime-drone-strikes-again-reports-indicate-attack-on-novorossiysk/

Underground
Underground
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

A antes toda poderosa Marinha Soviética agora virou a Armada Argentina.

Underground
Underground
2 anos atrás

Soldados russos acabam de cometer um dos mais infames crimes: perfídia!!!

Esteves
Esteves
Responder para  Underground
2 anos atrás

Versões disponíveis com Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, Andrea Bocelli…ainda fazem sucesso enfonando corações russos.

Esteves
Esteves
2 anos atrás

“relacionam a sua etnia com o apoio a Putin e a legitimação da anexação.”

Isso é outra abordagem. A afirmação do autor não é essa. Não. Russos do lado de lá apoiando russos do lado de cá. Como são russos etnicamente, apoiam Putin.

Isso é outra afirmação.

“e inevitavelmente o moral da opinião pública russa e da população russofona na Ucrânia que nos territórios ocupados previu e foi cooptada a aderir a uma nova realidade política. Muitos cidadãos que foram evacuados perderam suas casas e empregos…”

Essa aí acima é a transcrição da matéria. Fona tem com o idioma falado. Fona vem de som, de fono. Russofona é falante de russo.

O cenário é o seguinte.

Na fronteira falam russo. A vida está desgraçadamente acabada. Sem casa, sem família, sem vínculos, sem sustento, sem mães, sem esgoto, sem água limpa. O invasor fala a mesma língua. O invasor oferece chocolate, carne, tendas, calor e calorias. O invasor perfidico diz que irá consertar tudo que está estragado. Os estupros e as violências acabarão porque haverá lei. Chegarão indústrias.

Pronto. Os ucranianos da fronteira perderam a nacionalidade para a cooptação invasora favorecida pelo idioma russo. E pelas mentiras, claro. Nem todas, claro.

Isso é o que Esteves entendeu. Não tem com etnias. Tem com a língua.

Links…permitem. Se permitem Zés dos links, tá certo. Tá tudo certo.

Segue a guerra.

paulof
paulof
2 anos atrás

“As refinarias europeias agora parecem ter mais petróleo do que precisam — com o pânico inicial sobre as exportações de petróleo da Rússia — e a subsequente escassez de petróleo do mundo — que se mostra exagerada.” bem isso esta em artigo em site especializado em Petróleo e Energia, surpresa, nenhuma, a discussão agora é como fica de  5 de dezembro em diante quando os países exportadores devido a proibição de importar petróleo russo faram com seus preços, quem vende irá querer ganhar em cima. Brent a 87.62 o barril (ano passado quase oitenta dólares) é pouco, 10% de diferença do ano anterior é possível? Mas, como eu dizia para quem esse inverno europeu seria o caos, não é bem assim, mas agora adentraremos em outros impactos que é uma mudança de energia na Europa que para mim é complicado de entender dentro desse coberto de energia fóssil que eles têm.

Madmax
Madmax
2 anos atrás

Os Russos estão evitando serem cercados e destruídos, os Ucranianos avançam cautelosamente… Parece que vai demorar algum resultado militar.

paulof
paulof
2 anos atrás

Dois mapas com o máximo da ocupação russa e hoje com a recuperação de território pelos Ucranianos.

https://pbs.twimg.com/media/Fh9_UcqX0AMGytk?format=jpg&name=large

https://pbs.twimg.com/media/Fh9_UqdX0AYm-Qc?format=jpg&name=large