NASAMS - 3

ANDØYA, Noruega — A Raytheon Missiles & Defense, uma empresa da Raytheon Technologies, e a Kongsberg Defense & Aerospace, em parceria com o escritório de Planejamento e Experimentação de Desenvolvimento Estratégico do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea (SDPE), realizaram a primeira experiência de defesa aérea do tipo Air Base Air Defense.

Durante a demonstração, o National Advanced Surface-to-Air Missile System, conhecido como NASAMS™, disparou mísseis AIM-9X®, AMRAAM® e AMRAAM-Extended Range, atingindo alvos de mísseis de cruzeiro a várias distâncias.

“Demonstramos como as soluções de defesa integradas permitem que o combatente implante o efetor certo no momento certo e no alvo certo”, disse Wes Kremer, presidente da Raytheon Missiles & Defense. “Usando sistemas em campo, nosso objetivo é fornecer aos clientes a maneira mais rápida e eficaz de proteger seu pessoal e infraestrutura crítica com defesa contra mísseis de cruzeiro em camadas.”

Esse complexo experimento avaliou a capacidade operacional do NASAMS de disparar as três variantes de mísseis quando integrados aos radares do Exército dos EUA e à capacidade operacional de comando e controle da Força Aérea dos EUA, o Centro de Comando e Controle do Espaço de Batalha, ou BC3, desenvolvido pela Raytheon Solisys. Durante a demonstração, o radar primeiro passou as informações de direcionamento para o BC3, depois o BC3 retransmitiu os dados principais para o Centro de Distribuição de Tiro KDA para avaliação de ameaças e atribuição de armas. O operador do FDC usou essa informação para fechar a “kill chain” selecionando e disparando o míssil mais eficaz do lançador de míssil multimísseis NASAMS.

“Nossa intenção era informar decisões estratégicas de investimento por meio da avaliação de recursos de baixo custo e alto nível de prontidão de tecnologia que poderiam fornecer capacidade de Air Base Air Defense de curto prazo”, disse Jim Simonds, gerente do programa de experimentos SDPE da Força Aérea dos EUA. “Esta solução de defesa em camadas pode fornecer capacidade defensiva imediata por uma fração do preço dos sistemas atualmente em campo.”

O NASAMS, uma solução de defesa aérea de médio alcance altamente adaptável, é desenvolvida e produzida em conjunto pela RMD e pela Kongsberg Defense & Aerospace da Noruega.

“Este experimento demonstra a flexibilidade do NASAMS, fornecendo ao operador alternativas de disparo aprimoradas para executar com sucesso cenários de ameaças complexas empregando uma variedade de mísseis”, disse Eirik Lie, presidente da Kongsberg Defense & Aerospace.

Sobre a KONGSBERG Defense & Aerospace

A KONGSBERG Defense & Aerospace, uma subsidiária da KONGSBERG, é o principal fornecedor da Noruega de sistemas e soluções relacionados à defesa e aeroespacial. O portfólio da empresa inclui produtos e sistemas para comando e controle, informação, manipulação e vigilância de dados, soluções de comunicação, tecnologia espacial, mísseis e sistemas de controle remoto. A KONGSBERG Defense & Aerospace também possui amplas capacidades na fabricação e manutenção de compostos avançados, reparo e revisão no mercado de aeronaves e helicópteros.

Sobre Raytheon Missiles & Defense

A Raytheon Missiles & Defense oferece aos clientes globais as soluções de ponta a ponta mais avançadas, oferecendo a vantagem de um parceiro inovador para detectar, rastrear e interceptar ameaças. Com um amplo portfólio de sistemas de defesa aérea e antimísseis, armas de precisão, radares, sistemas de comando e controle e tecnologias avançadas de defesa, as soluções Raytheon Missiles & Defense protegem cidadãos, combatentes e infraestrutura em mais de cinquenta países ao redor do mundo.

FONTE: Raytheon

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Henrique
Henrique
2 anos atrás

Pra mim este sistema seria o ideal para a defesa de médio alcance do EB.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Nesse caso seria mais vantagem o Spyder de Israel, deve ser mais barato e o Brasil já tem experiência com mísseis israelenses.

Antunes 1980
Antunes 1980
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Esse sistema é a cara do Brasil. Onde estão os nossos generais que ainda não adquiriram esta excelente solução antiaérea?

Bille
Bille
Responder para  Antunes 1980
2 anos atrás

Buenas, concordo.
Mas não é prioridade de nenhuma das forças, talvez seja do MD.

Da FAB é o F39, do EB é o VBCav e da MB o Subnuc.

Cansado
Cansado
Responder para  Bille
2 anos atrás

E tem as toneladas de picanha e lagosta também, são prioridades meio caras rsrsrs

RDX
RDX
Responder para  Henrique
2 anos atrás

O SAM de médio alcance mais avançado do mercado é o IRIS-T SLM. Assim como a maioria dos congêneres ocidentais de última geração, ele é capaz de interceptar drones, aeronaves, mísseis de cruzeiro e foguetes de grande calibre…a 35/40 km de alcance e impressionantes 20 mil metros de altitude. A vantagem desse sistema é que ele combina vários modos de orientação e navegação em um único míssil (o míssil em si emprega um sistema de orientação redundante de radar + sensor IR), eliminando a necessidade de 2 mísseis para engajar alvos… e consequentemente simplificando a logística.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  RDX
2 anos atrás

Com o novo míssil AMRAAM-ER o envelope do sistema NASAMS é ampliado para cerca de 50 km de alcance e 25 mil metros de altitude.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  RDX
2 anos atrás

Novas versões do sistema Spyder atingem até 80 km de alcance. Ou seja, já pode ser considerado um sistema de médio e longo alcance.

O sistema russo S-350 também se enquadra nesta categoria com mísseis de 40 km à 120 km de alcance.

RDX
RDX
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Existe um sistema IRIS-T em desenvolvimento com capacidade similar. 80 km de alcance e 30 mil metros de altitude. É denominado IRIS-T SLX.

paulof
paulof
2 anos atrás

defesa anti-aérea e drones parece que são a bola de vez para todo país ter.

Bardini
Bardini
2 anos atrás

Este sistema faz sentido para o Brasil, se fundamentado na seguinte contrapartida a sua aquisição: integração do A-Darter. Seria uma medida de socorro, para viabilizar a tão necessária escala de produção para se lançar a produção deste equipamento.
.
Aliado a isto, agrega o befecício do míssil de maior alcance ser ou AMRAAM ou ESSM, atendendo interesses de FAB e MB. O AMRAAM poderia dar volume aos estoque de mísseis do Gripen E, nos servindo como um “BVR de médio alcance”, complementando o Meteor. O ESSM poderia ser lançado dos navios da MB… Espera, não poderia, pq os INCOMPETENTES que comandam a força mais antiga, estão comprando um navio com um VLS que só serve para lançar um tipo de míssil.
.
No mais, tem coisa melhor para o Brasil no mercado.

Henrique
Henrique
Responder para  Bardini
2 anos atrás

Sim, essa questão dos navios é uma razão para minha preferência no NASAMS.
Com o NASAMS podemos ter dois mísseis que podem ser empregados com o Gripen (Sidewinder e AMRAAM) e se os rechonchudos do almirantando não dessem essa mancada, células VLS mk 41 que poderiam empregar o ESSM (um míssil superior ao Sea Ceptor) “quadpacked” e que teria uso no NASAMS.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Bardini
2 anos atrás

O míssil de maior alcance do sistema NASAMS não é exatamente o ESSM, ele possui motor do ESSM com cabeça de busca do AIM-120C7.

Bosco
Bosco
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Luis,
Para quem disponha do míssil Hawk o sistema NASAMS disponibiliza o ESSM que adota o mesmo radar iluminador daquele (HPI).
O sistema NASAMS é compatível com os seguintes mísseis:

  1. AIM-9X/2
  2. AMRAAM C/D
  3. AMRAAM-ER
  4. ESSM

Vale salientar que além do sistema de módulo transportável o NASAMS pode empregar o HML (lançador de alta mobilidade) baseado num Humvee, com capacidade de até 6 mísseis (4 Amraams e 2 AIM-9x)
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Rafael
Rafael
Responder para  Bosco
2 anos atrás

Bosco, você vê espaço ou necessidade de uma “artilharia antiaérea autopropulsada” capaz de defender a tropa em operações ofensivas, da ameaça de drones, foguetes guiados ou projéteis guiados?

Tentando me fazer entender, adaptar o C-RAM ou o MANTIS numa plataforma realmente capaz de se locomover junto aos MBTs, IFVs, etc. Um Gepard do século XXI.

Bosco
Bosco
Responder para  Rafael
2 anos atrás

Oi Rafa. Mais tarde eu dou minha opinião.
Valeu.

Bosco
Bosco
Responder para  Rafael
2 anos atrás

Rafael,
Sem dúvida essa capacidade é muito bem vindo haja vista o sistema IM-SHORAD americano, que tem ênfase na defesa contra minidrones.
Em relação à capacidade C-RAM ela é requerida em conflitos de baixa intensidade já que o volume de tiro nos conflitos de alta intensidade praticamente impossibilitam que seja utilizado com eficácia.
Igualmente a capacidade C-PGM , muito falada pelos russos, vejo como pouco efetiva.
Pelo menos até que armas lasers de alta energia estejam em campo porque aí a história muda e as capacidades C-RAM e C-PGM passam a ser viáveis mesmo nos conflitos de alta intensidade,
No Ocidente, relacionado aos conflitos de alta intensidade , as ameaças mais prováveis são os drones , principalmente os de classe I, II e III; os mísseis de cruzeiro, os mísseis balísticos e hipersônicos e as aeronaves stealth, o que determina as capacidades ACM, ABM, C-UAV e AA.

Rafael
Rafael
Responder para  Bosco
2 anos atrás

Grato, Bosco!

Havia imaginado algo capaz de entregar ‘força bruta’, junto ao Epirus, Coyote Bolck 3 ou M-AUDS. Uma resiliência maior que os mísseis do NASAMS e integrado à logística da Força como um todo. Algo mais preciso e com cadência menor que o Gepard, diminuindo o consumo astronômico de munição.

Provavelmente tenha mais valor psicológico e moral para a infantaria e a cavalaria assaltante. O futuro é pavoroso para o soldado comum. A fadiga de combate virá muito antes dos 100 dias em campo.

Rafael
Rafael
Responder para  Bosco
2 anos atrás

“The XM1211 30x113mm High Explosive Proximity round can sense ground and air targets using an onboard proximity sensor. The XM1211 HEP is currently being tested and validated for an urgent materiel release to support a projected 2022 fielding on the US Army’s #MSHORAD platform.“
”The XM1198 HEDP-SD provides hit-to-kill UAS capability while maintaining armor defeat, and XM1211 HEP provides proximity airburst against drones and personnel. The future generation of 30 mm ammunition will provide those capabilities and more.”

A corrida de projetos será interessante, Bosco!

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Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
2 anos atrás

Esse sistema seria ideal para o Brasil na seguinte condição:

Na lata de lixo.

Sistema bom para o Brasil é o S-350. O resto é resto.

Confiem em mim, eu tenho bom gosto e só escolho o que presta.

E nem preciso de catálogo de baladeira com trocentas novilínguas para dizer que presta.

glasquis 7
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

Então, pro Brasil, que não tem sistema de defesa aérea de médio alcance, o NASAM não presta…

Vai entender.

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  glasquis 7
2 anos atrás

Não presta não, não é VLS, não tem a mesma agilidade de lançamento de um VLS.

Bosco
Bosco
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

Seu catálogo pode ser bom em ensinar a plantar batatas, mas de mísseis não o ajuda em nada.
Os Pamtsir e BUK não são menos bons por não serem lançados verticalmente.
Há diversos motivos para se escolher adotar o lançamento vertical ou o direcional, principalmente tendo em vista mísseis de “curto” alcance.
Mísseis desenvolvidos especialmente para lançamento vertical a frio são dotados de sistemas de direcionamento ativos que garantem não haver perda de desempenho, mas o Ocidente adota geralmente mísseis ar-ar adaptados para lançamento por terra e aí pode-se optar por lançamento vertical (quente) ou direcional (lançador inclinado voltado para a direção geral do alvo).
O lançamento vertical quente de mísseis ar-ar reduz em até 30% o desempenho cinético mesmo que eles sejam dotados de TVC. Essa solução foi adotada pelo IRIS-T e MICA-VL.
Já os israelenses e americanos deram preferência em manter o desempenho lançando o míssil diretamente na direção do alvo e foi o que fizeram com o sistema NASAMS e Python.
O eixo de ataque mais comum é de conhecimento do usuário que posiciona seus lançadores previamente voltados para ele, sem falar que os sistemas de radar de vigilância fornecem alerta com grande antecedência permitindo que os sistemas sejam movidos para a direção da ameaça em tempo hábil.
Não há nada que impeça que um Amraam ou um AIM-9X seja lançado verticalmente devido ao fato do empuxo do motor foguete em relação à massa ser muito superior ao 1. Também não há impossibilidade do sistema inercial dos respectivos mísseis serem capazes de posicionar os mísseis na direção certa após o lançamento vertical. Também o software e os sistemas de orientação são capazes de adquirir os alvos após o lançamento (modo LOAL). Muito menos seria difícil fazer o lançador ficar na vertical. Mas então a pergunta: por que não fazem? A resposta é clara. Porque os desenvolvedores preferem um míssil que parta do lançador já direto em direção ao alvo por conta de que isso não acarreta perda de desempenho.
O míssil CAMM , lançado verticalmente a frio, é dotado de um sistema de direcionamento ativo mas tem o “inconveniente” de ter sido desenvolvido especificamente para lançamento vertical a frio, enquanto os outros citados (AMRAAM, AIM-9X, Iris-T, Mica, Python, Derby ) são mísseis comuns ar-ar. Exatamente os mesmos adotados por caças.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
2 anos atrás

Lançar mísseis verticalmente de navios sem dúvida mostrou ser uma evolução inegável tendo em vista que as ameaças pode surgir de todas as direções. Sem falar da flexibilidade, velocidade de operação, etc. Sobre terra isso já não ocorre. Há eixos de ameaças definidos e o lançamento vertical é opcional, com vantagens e desvantagens.
O lançamento vertical traz algumas vantagens que não só a de não necessitar conteirar o lançador , mas a mais importante é poder posicionar o lançador numa clareira na floresta ou no meio das edificações de uma cidade. Isso ajuda a camuflar e proteger o lançador.
Mas se o lançador for a frio ou quente (com TVC) há de se ter em mente que a cobertura de árvores ou as edificações estejam na altura certa, geralmente abaixo de 15 metros.

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Bosco
2 anos atrás

São as batatas que pagavam meu Mercedes, e minha casa de 15 milhões no Panamá. Já o teu catálogo de baladeiras não te dá nada, exceto um motivo para passar vergonha.

Desculpa mas estes sistemas não VLS são apenas firulas para cobrir uma lacuna na defesa aérea, que hoje está sendo preenchida com sistemas VLS. Veja que nenhum outro país está mais investindo nestes sistemas direcionáveis, todos são VLS, e por motivos que você mesmo citou, e para piorar, ainda concordou comigo que sistemas VLS são mais ágeis. Mas a vontade de lacrar é grande demais.

Teu próprio comentário te derrota, aliás não sei por que escreveu se concordou comigo.

Sem mais.

Bosco
Bosco
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

Realmente! Você está certo.

glasquis 7
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

São as batatas que pagavam meu Mercedes,…”

Eu também ando de Mercedes, ele é grande. Te mando uma foto dele

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Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  glasquis 7
2 anos atrás

Legal, mas eu não ligo.

Nei
Nei
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão, inimigo do Estado, não pedi sua opinião.

Vai andar de Mercedez vai.

glasquis 7
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

Teu próprio comentário te derrota,…”

Acho que aqui ninguém tenta derrotar ninguém. Ganhar no grito não faz muito sentido. Estamos aqui pra debater e aprender com aqueles que sabem mais do que nos. É o caso do Bosco, pelo menos na parte de misseis.

Eu não discuto nesse campo com ele pelo mesmo motivo que não corro contra Usain Bolt, não piloto contra Airton Senna, nem nado contra Michael Phelps.

_RR_
_RR_
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

Camarada…

O Vityaz é um treco enorme… Com os mísseis 9M100 e 9M96e, vai fazer a mesma coisa que o NASAMS, que é algo muito mais compacto e fácil de lidar.

A modularidade também é muito maior no sistema ocidental, sendo passível de adaptações mais abrangentes (plataforma, módulo de comando, radares de vigilância, entre outros que podem ser integrados de fontes diversas). Some isso ao fato de que usa mísseis já consolidados para combate aéreo, o que só facilita a logística.

Sobre o sistema de lançamento, não há qualquer vantagem real, visto que ambos precisam conteirar para posição de tiro; o que no caso do sistema russo é procedimento absolutamente necessário para ativação ao passo que o sistema ocidental somente precisa posicionar-se na hora do disparo (aliás, o Pantsir é o mesmo).

O único óbice do sistema ocidental é o tempo de preparação e remoção, quando montado em arranjo rebocável; detalhe que termina não sendo significativo diante do próprio Vityaz.

Pra mim, o sistema russo só faz algum sentido se vier com mísseis 9M96E2.

Bosco
Bosco
Responder para  _RR_
2 anos atrás

RR,
Vale salientar que um lançador posicionável NASAMS pode cobrir todo o hemisfério (180°).
Em havendo 4 lançadores , 3 podem estar voltados para o eixo de ameaça mais provável e 1 estar posicionado em direção oposta, onde a ameaça é menos provável.
*O radar de vigilância é rotativo e cobre 360°.

_RR_
_RR_
Responder para  Bosco
2 anos atrás

Boa tarde, Bosco.

De fato.

Penso que o arranjo em bateria fica mais racional assim.

Toda a bateria poderia ser locada a um único radar de vigilância/aquisição, sem prejuízo. E a mesma, a depender do arranjo de hardware e software, poderia ser comandada por um único módulo, conectado por wifi, com risco mínimo aos operadores.

Pra mim, chega a ser belo… de tão simples que é…

E há ainda o tamanho, bastante pequeno, o que o torna mais fácil de ocultar.

Bosco
Bosco
Responder para  _RR_
2 anos atrás

Pois é! Os lançadores podem ser ocultos com facilidade.
O fato dos testes serem em área aberta passa a impressão que eles ficam dando sopa mas não é bem assim.
Na defesa de Washington eles ficam expostos porque lá é para serem utilizados na eventualidade de um evento similar ao 11 de setembro , mas em campo eles estariam camuflados e haveriam engodos (alvos falsos).
Vale salientar que o lançador é conteirável mas a elevação é fixa.
E apesar de não ser comum muito provavelmente o sistema pode ser operado conectado ao caminhão, como sugere essa foto: http://sirviper.com/rnaf/nasams.jpg

Bosco
Bosco
Responder para  _RR_
2 anos atrás

Há alguns meses eu mencionei que a mobilidade não é mais fator crucial para a defesa dos sistemas AA. Alguns se sentiram ofendidos. rsss
Um sistema de grande mobilidade , autopropulsado, tem sua utilidade por conta de poder melhor acompanhar uma força em movimento/manobra e não para poder mudar de posição para não ser atingida, como faz a artilharia AP.
Os sistemas de ISTAR abastecendo o comando de operações com informações em tempo real e a capacidade das próprias aeronaves de ataque de adquirirem o alvo utilizando seus próprios sensores reduz em muito a efetividade da alta mobilidade , própria dos sistemas AP ou AR, em que pese a mudança de posição rotineira ser muito bem vinda.
Se não há previsão do sistema ter que se mover e tem como objetivo a defesa de alvos de alto valor fixos ou estáticos o fato de ser autopropulsado é irrelevante, mesmo porque em sendo modular seu transporte via aérea é facilitado.

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Bosco
2 anos atrás

“Há alguns meses eu mencionei que a mobilidade não é mais fator crucial para a defesa dos sistemas AA.”

Então o mundo inteiro está errado, colocando os trecos em caminhões, e não em torres fixas ao estilo primeira guerra mundial, caro senhor das armas? Ainda mais na época dos pequenos e silenciosos drones?

Você deveria se dirigir aos comandos destas nações e dizer que eles estão errados.

Bosco
Bosco
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

Realmente! Você está certo.

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Bosco
2 anos atrás

Ótimo, ao contrário do teu finado guru, eu sempre tenho razão.

Nei
Nei
Responder para  Inimigo do Estado
2 anos atrás

Eu respondo essa. Porque você é Maria vai com as outras, sem qualquer análise mais técnica, no qual o Bosco comentou.

PACRF
PACRF
2 anos atrás

Coincidência ou não, a invasão da Rússia na Ucrânia determinou o aumento de investimentos em defesa pelos países da Europa Ocidental, além da adesão de dois novos membros à OTAN (Suécia e Finlândia). O caso de aumento de investimentos mais emblemático é o da Alemanha, maior economia da Europa e quarto maior PIB do mundo, para se defender da Rússia. O curioso no caso da Alemanha foi o fato da aproximação diplomática e econômica com a Rússia ocorrida ao longo dos últimos 20 anos, que foi benéfica para ambos os lados. No entanto, o Putin, num arroubo de ignorância, jogou essa aproximação no lixo. No fundo, ele apostava que a Europa Ocidental iria ficar quieta e assistir a invasão “de camarote”.

Foxtrot
Foxtrot
2 anos atrás

Pois é, certo tempo atrás sugeri um sistema nacional Sabe com mísseis A-Darter e ou Piranha-B e MAR-01 com Buster, aí veio um certo centrista aqui do fórum metido a sabichão (mas no fundo não sabe nada) me dizer que era impossível,gambiarra e um monte de asneiras.
Mas como sempre digo, o tempo é senhor da rasão e olha aí.
O problema de hoje em dia no Brasil é que se um produto é feito para uma função eles acham que ele só serve para isso.
Não pensam fora da caixa, o brasileiro atual tem amente limitada, preguiçosa e escravizada.

bjj
bjj
2 anos atrás

É importante que a defesa em camadas não se resuma a mísseis com diferentes faixas de emprego, mas que tenha também sistemas de guiagem diferentes e sensores operando em frequências diferentes, de modo a garantir que táticas defensivas e sistemas de guerra eletrônica que sejam eficientes em uma das camadas não funcionem tão bem nas demais.

Uma combinação que eu acho que seria muito interessante para o Brasil seria a seguinte:

Longo alcance: Gripen E + Meteor (radar de banda X + míssil guiado por radar ativo)

Médio alcance: Iris T SLM + SABER M200 (míssil guiado por IIR + radar de banda S)

Curto alcance: RBS 70 + SABER M60 (míssil guiado a laser + radar de banda L)

Desta forma cada camada reúne características únicas. O ponto fraco de uma é coberto pela outra, e assim sucessivamente. Além do mais, é algo que está bem próximo da gente, pois dessa lista só falta a defesa de médio alcance, o resto já temos.

Carlos Campos
Carlos Campos
2 anos atrás

parece ser muito bom, desde a curta distância até a média. quem sabe no futuro terá o SM6 no meio, aí seria o melhor do mundo podendo ser de longo alcance,

Bosco
Bosco
Responder para  Carlos Campos
2 anos atrás

Carlos,
No ano que vem o USA vai colocar em campo células de lançadores Mk-41 (4) montados em caminhões para poderem lançar Tomahawks e SM-6 a partir do chão.
Apesar do foco ser a função antinavio eles serão capazes de atuar na função AA , ABM e AHM fazendo parte do sistema de engajamento cooperativo junto a radares do sistema Patriot e THAAD.

paulop
paulop
2 anos atrás

Caros… esse é um sistema de gente grande. Algo desse estilo: modular, móvel e integrado aos sistemas nacionais seria ideal.
Observamos o seguinte: a algum tempo a FAB noticiou a compra de mísseis IRIS-T e Meteor.
A MB irá usar, usando os mísseis da Tamandaré como exemplo, os CAMM/Sea Septor.
O EB náo possui algo desse tipo.
Vamos lá: pensando em um sistema integrado e de uso pelas três forças, é de bom senso que se observe o que cada um possui para dar o primeiro passo. A MB e FAB já fizeram suas escolhas. Uma terceira opção, na minha opinião seria perda de tempo, visto que os materias supracitados são muito interessantes.
O IRIS-T: https://www.diehl.com/defence/en/products/air-defence-systems/
O CAMM: https://www.mbda-systems.com/product/camm-sea/
Exlui o Meteor, visto que se trata de outra categoria de missil.

Estes dois mísseis deveriam ser o pontapé inicial, para pensarmos uma defesa antiaérea de média altura. Talvez fazer a integração destes sistemas seja o mais complexo, buscar uma plataforma modular(base Astros?) que dispare ambos, ou até mais outro tipo de míssil (A-Darter?). A MB concentra o uso do CAMM(Land e Sea), a FAB foca no IRIS-T(Air e Ground) e o EB ambos (dentro de um lançador universal e modular).

Sei que é utopia, mas não custa sonhar.
Abraço.