VTLM Lince K2 - 2

Cascavel (PR) – A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada – Brigada Guarani – recebeu o primeiro lote da nova viatura VBMT-LSR 4×4 versão VTLM Lince K2, Viatura Blindada Multitarefa-Leve sobre Rodas.

O modelo foi escolhido com o objetivo de aumentar a capacidade operacional do Exército Brasileiro, e será inicialmente utilizado por Pelotões de Exploradores para o reconhecimento do terreno. A entrega do lote com 9 viaturas das 32 viaturas foi realizada na manhã do dia 11 de agosto, a cargo do 15° Batalhão Logístico.

A viatura Lince K2 tem um nível de blindagem elevado de proteção, motor a diesel, transmissão automática de seis marchas e capacidade de carga de 1.200 kg. Os veículos são equipados com Sistemas de Armas e Sistemas de Comando e Controle, e com o sistema Run-Flat, que permite ao veículo se mover mesmo com os pneus completamente vazios.

A Viatura Blindada Iveco Lince K2 é fabricada com vários componentes nacionalizados. Ela tem 5,50 m de comprimento, 2,05 m de largura e 1,95 m de altura, pesa em torno de 6,5 toneladas e possui entre-eixos variáveis. Robusto, o novo veículo tem alta mobilidade comprovada em diversos tipos de terrenos, com alta performance e excelente autonomia. A viatura já foi adotada por vários países que fazem parte da OTAN, entre eles Itália, Espanha, Bélgica, Áustria, Inglaterra e Noruega, e já foi utilizada em missões no Afeganistão, Líbano, Kosovo e Chade.

A aquisição faz parte do Projeto Estratégico Guarani, que tem por objetivo transformar as organizações militares de Infantaria Motorizada em Infantaria Mecanizada e modernizar a Cavalaria do Exército. O modelo foi projetado para oferecer uma ampla variedade de aplicações, incluindo posto de comando, reconhecimento, patrulha, plataforma de sistemas de armas leves, evacuação médica, entre outras. A viatura ainda é compatível com os recursos de direção de imagem térmica e óculos de visão noturna.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx


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Ramon
Ramon
2 anos atrás

Realmente eu acredito que foi uma boa escolha, os lmv russos destruídos que eu vi a parte onde a tripulação fica em muitos casos estavam intacta, o que pode indicar que a tripulação pode ter sobrevivido, tem coisas melhores mas já é um grande progresso pois maior parte dos veículos de transporte nas FA’s não são blindados.

Cap Hufner
Cap Hufner
Responder para  Ramon
2 anos atrás

Exatamente João. Os Linces ucranianos e russos tem proteção contra IED muito boa, não só os Linces mas tbm outros veículos nacionais dos respectivos países. Eu ainda hoje não acredito como os americanos e britânicos tinham coragem de desfilar no Oriente Médio respectivamente de Humve e Land Rover. Os italianos foram muito mais inteligentes desde o princípio com essa tecnologia, não atoa tiveram muito menos perdas no Iraque e no Afeganistão proporcionalmente em relação aos americanos e britânicos e conseguiram deixar seu produto mais diluído no mercado de exportação.

magu
magu
Responder para  Ramon
2 anos atrás

Esqueça os “russos”. Que fixação pelos vencedores…..eu ehm….

Luiz Carlos Moreira Brandao Junior
Luiz Carlos Moreira Brandao Junior
Responder para  magu
2 anos atrás

Venceram o que exatamente ? os quase 50.000 soldados mortos ? A guerra está longe de acabar e a OTAN está só esperando um vacilo dos invasores russos para quebrar geral…..ou ainda esperando o exercito russo se exaurir ……

Talisson
Talisson
Responder para  Luiz Carlos Moreira Brandao Junior
2 anos atrás

Ambos esperam o vacilo um do outro e ambos vacilam.

Cap Hufner
Cap Hufner
2 anos atrás

Na minha opinião há sim alguns equívocos no programa do VBR-LR/VBMT REC. Uma linha de montagem pra MONTAR (porque é só isso que faremos) 1464 veículos só serviria para encarecer um produto que já é caro por natureza. Só os iluminados do MD e do EB para pensarem numa solução estapafúrdia como essa. Bem, vejamos, o aço balístico é importado, transmissão é importada, motor é importado (tenho certeza que vários outros itens também são importados, mas não vou atrás. Quem quiser pesquise.). A sorte do EB é que na contabilidade sempre dá para provar que de alguma forma há a tal de 60% de nacionalização. Acho que até conseguem provar que os Caracal tem 50% de nacionalização (me imaginem com dor de barriga de tanto rir!) que os franceses prometeram. O EB é muito criativo quando quer. Hoje em dia, em tempos de globalização é até normal. Pessoalmente acho uma tremenda bobagem que tudo que vamos comprar tenha que vir atrelado ao tal “ToT”. Normalmente acaba servindo apenas para onerar a compra e diminuir os pedidos, além do fato de eu não ver o Brasil desenvolvendo nada parecido com ele daqui há 30-50 anos. O que não dá para engolir é essa falácia de que o Lince vá ter uma nacionalização quase completa com um número irrisório de unidades que o EB irá adquirir. Se nem com os mais de 1500 Guaranis conseguimos, imagine com o LMV. Na minha opinião o EB deveria selecionar o Lince K1 da primeira versão com proteção IED sofisticada e que atende aos requisitos operacionais iniciais, mais barato e mais lógico, além de encomendar muitas unidades dos estoques do Exército Italiano. Só assim eu vejo o EB com o orçamento que tem atualmente e pros próximos anos chegando aos mais de 1.400 desejados, fora isso esse programa terá de ser atrasado demais ou sua quantidade de meios reduzida. Vale lembrar que os equívocos cometidos no Guarani foram repetidos neste. Esse tipo de contato que fizeram com a Iveco não dá para ficar mudando no meio do caminho, logo caso haja redução nos pedidos nós teremos de pagar um ressarcimento à IVECO. Se tivesse sido uma compra de prateleira, dependendo do contrato, até daria para fazer isso. No caso do Guarani o EB fez um contrato com a Iveco para projetar um veículo de acordo com os requisitos do EB, montar uma fábrica para montagem desses veículos com todo o que isso envolve (montar cadeia logística, contratar fornecedores nacionais e estrangeiros, contratar centenas de funcionários, etc, etc) e como contrapartida o EB garantiu um preço e uma quantidade mínima de veículos a serem produzidos. O comando do EB repetiu o mesmo erro e foi no mínimo inepto nesse projeto. E o EB ainda gastou mais de 150 milhões USD para modernizar o M113, que tem blindagem pior que o Guarani! A diferença de blindagem do M113 dentro da viatura para quem está fora na .50 chega nem a ser significativa. Jamais deviam ter gasto USD 163 milhões neles pra modernizar! Dinheiro muito melhor gasto em Linces ou em Guaranis com REMAX.

Marcos
Marcos
Responder para  Cap Hufner
2 anos atrás

“Na minha opinião há sim alguns equívocos no programa do VBR-LR/VBMT REC. Uma linha de montagem pra MONTAR (porque é só isso que faremos) 1464 veículos só serviria para encarecer um produto que já é caro por natureza.”

Montar veículos no regime CKD gera muitos empregos e faz a economia girar. Instale uma fábrica de apertar parafusos em uma pequena cidade e veja a mágica acontecer.

Receber os veículos em caixas é mais barato do que receber os veículos montados. É melhor pesquisar antes de escrever certa coisas.

Cap Hufner
Cap Hufner
Responder para  Marcos
2 anos atrás

Me mostre o caso onde montar os kits CKDs foi mais barato do que importar montado de fora, pois na maioria dos casos foi mais caro. Me mostre a economia que tivemos com os helicópteros da Airbus que saíram pelo triplo/dobro do preço, me mostre a economia que teremos com as Tamandarés que sairão por 550 milhões USD.

Se você tiver um estudo indicando esse preço magicamente mais baixo eu até levo em consideração, pois os estudos do próprio Exército afirmam sair mais caro, porém os mesmos estudos falam em “outros ganhos” e nenhum deles é na redução do preço de aquisição. A única lógica é nacionalizar aquilo que realmente se pode produzir aqui pra facilitar a logística, o restante da montagem só aumenta mais ainda os preços.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Cap Hufner
2 anos atrás

Esses ToTs são pra alguém ganhar dinheiro, nem o Japão faz ToT e compra direto de prateleira, assim deveria ser o Brasil, comprando pelo menor preço, e depois substituindo por outros melhores, paralelemante forrtalecendo a indústria nacional para um dia produzirem aqui se tiver demanda. Outra coisa q sempre me debato, o Brasil deveria criar um FMS brasileiro para vender os equipamentos antigos para parceiros da AL nos mesmos moldes do FMS dos EUA, com vendas sem custo sem prejuízo, obrigando quem ficar a modernizar na indústria nacional.

Luiz Carlos Moreira Brandao Junior
Luiz Carlos Moreira Brandao Junior
Responder para  Cap Hufner
2 anos atrás

Sua critica é pela atualização dos M-113 ? Não entendi se voce tem alguma inside information ou só é fakenews mesmo…” fora isso esse programa terá de ser atrasado demais ou sua quantidade de meios reduzida”….como podes afiramar isto ????


Carlos Crispim
Carlos Crispim
Responder para  Luiz Carlos Moreira Brandao Junior
2 anos atrás

Mordenizar o M113 ou o Cascavel é o mesmo que modernizar um Fiat 147, é dinheiro jogado fora; esse dinheiro poderia ser melhor usado para adquirir mais Linces ou até mesmo desenhar um Guarani 8X8, que é o desejo do mercado no momento, estamos perdendo vendas por que não existe um Guarani 8X8.

Vitor
Vitor
Responder para  Cap Hufner
2 anos atrás

Exatamente! Disse tudo! A Marinha também faz o mesmo erro com o caso das Fragatas Tamandaré. De fato o MD usa isso como Argumento pra manter no orçamento, mas pro contribuinte, o custo é pesado.
Essas encomendas sem orçamento garantido, geram incertezas pro vendedor também que acaba aumento margem pra poder usa-la em eventuais perdas ou redução de encomenda pra não ter prejuízo.

ORIVALDO
ORIVALDO
2 anos atrás

Não entendo nada sobre, mas esse veiculo é muito lindo

Gabriel BR
Gabriel BR
2 anos atrás

Show , que venham mais uns 400!

Gabriel ferraz
Gabriel ferraz
2 anos atrás

Excelente viatura ,mas a quantidade é ridícula. Viatura pra oficial ficar desfilando pra cima e pra baixo, falo isso com propriedade.

Kornet
Kornet
2 anos atrás

A FAB precisa ter veículos blindados para sua infantaria e para a proteção das bases.

Marcos
Marcos
2 anos atrás

Confio mais no Lince do que em qualquer outro 4X4 da mesma categoria

Lince espanhol após detonação de IED = todos os tripulantes sobreviveram

VTLM_Lince_AX__4_.jpg
Marcos
Marcos
Responder para  Marcos
2 anos atrás

Humvee após detonação de IED

IED-damaged-Humvee.jpg
Reinaldo Pereira
Reinaldo Pereira
Responder para  Marcos
2 anos atrás

O humvee é muito melhor do que o Lince, tem muito mais peça no mercado e já foi testado em mais combates do que o Lince. Veja os países que adquiriram o Lince, o Reino Unido jogou fora esse lixo italiano. Sempre foi um veículo limitado. Isso ai é coisa de comunista pra negar isso. Tu vai defender o Tigr russo?

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Reinaldo Pereira
2 anos atrás

O que o comunismo tem a ver com a qualidade ou não de um veículo? Ué? Seria esse o aspecto marcante que diferencia comunismo de capitalismo?

Matheus
Matheus
Responder para  Reinaldo Pereira
2 anos atrás

Então peças e custo são mais importantes do que as vidas dentro do veículo? Bom saber.

Esperando sua resposta sendo: “eles sabiam dos riscos estando lá”.

Reinaldo Pereira
Reinaldo Pereira
Responder para  Matheus
2 anos atrás

“Então peças e custo são mais importantes do que as vidas dentro do veículo? Bom saber.”
Resposta demagógica. Todo exército deve se adequar ao custo, é uma questão de lógica, não adianta sonhar com aquilo que nunca vai ter e quando tiver será em baixíssimas quantidades, ainda mais sem reduzir sua estrutura, não existe um estudo institucional que é feito sem levar em conta os custos.

Não respondeu meus questionamentos, logo esta refutado.

Felipe Morais
Felipe Morais
Responder para  Reinaldo Pereira
2 anos atrás

ok. Você se prende ao custo de manutenção e operação dos veículos.
Mas e o custo inerente ao soldado? Todo o custo do treinamento investido no homem? E o custo de uma operação fracassa em razão da perda da tripulação?

Às vezes, o mais barato sai mais caro. Além disso, embora o Humvee tenha sido largamente comprado, o Lince é operado por vários países, com milhares de unidades em operação.

Luiz Carlos Moreira Brandao Junior
Luiz Carlos Moreira Brandao Junior
Responder para  Reinaldo Pereira
2 anos atrás

KKKKK comprovadamente a blindagem do Humvee é ridicula……é aó acompanhar a mídia especializada durante a guerra do Iraque. No Afeganistão praticamente foram substituídos por outros veículos…..

Tomcat4,4
Responder para  Reinaldo Pereira
2 anos atrás

Deixa de ser fanboy fiot, o camarada ainda colocou fotos pra ilustrar a realidade dos fatos em que o Lince é melhor, mais protegido e ponto final.

rui mendes
rui mendes
Responder para  Reinaldo Pereira
2 anos atrás

Ignorância sobre esses dois veículos, o Humvee é muito mais antigo e muito mais mortífero para os seus ocupantes, se for atacado.
O Lince é muito melhor blindado.
Falar á toa e ainda por cima armado em especialista, não passa.

Marcos
Marcos
Responder para  Reinaldo Pereira
2 anos atrás

Eita, comunista, ui bua bua bua. Olha o fantasma do comunismo buuuuuuuuu

Até os “comunistas” compraram o Lince. Reino Unido jogou fora foi? E desde quando o Reino Unido é exemplo universal para tudo? O Reino Unido está jogando fora 12 C-130J com cerca de 20 anos de uso. Tem C-130 com 60 anos e ainda em operação

Quer dizer que o C-130J é ruim?

Cuidado com o comunista que mora na tua cabeça

Kommander
Kommander
2 anos atrás

Senão tiver pelo menos uns 2.000 desses espalhados pelos batalhões do EB, eu nem comemoro, pois 132 é igual a nada perante uma tropa de mais de 200.000 homens.

Nonato
Nonato
Responder para  Kommander
2 anos atrás

Sem condições
Nem americanos nem italianos têm um blindado para cada soldado.
Nem mesmo ter mil guaranis é garantia de nada
Vem um foguete e destroi.
Guerra não é a arte de ter tudo mas de dosar o orçamento que há
Nem os Estados Unidos têm os mil navios que desejariam ter.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
2 anos atrás

Aproveitando que o EB finalmente tá adquirindo um ATGM, seria interessante integrar um Spike ou Javelin na torre Remax do Lince?

Alexandre Cardoso
Alexandre Cardoso
2 anos atrás

32 viaturas??? Só isso!? Viatura para oficial ficar desfilando, como já disseram.

Matheus
Matheus
Responder para  Alexandre Cardoso
2 anos atrás

32 iniciais de 1500 unidades, já foi noticiado ad nauseam aqui.

P*ta que pariu parece que vocês gostam de mostrar a burrice mesmo hein.

Alexandre Cardoso
Alexandre Cardoso
Responder para  Matheus
2 anos atrás

E tu parece que gosta de mostrar tua ignorância, … não sabia, entendeu, ignorante ou precisa desenhar???

Nei
Nei
Responder para  Alexandre Cardoso
2 anos atrás

Você poderia ter perguntado de uma forma mais clara, como : “Só 32 unidades? Quanto é total de unidades?”. Mas preferiu ridicularizar as 32. Quanto a viatura para Oficial desfilar, tens toda razão.

Ivan herrera
Ivan herrera
Responder para  Alexandre Cardoso
2 anos atrás

Alexandre, na verdade esse é o primeiro lote de 32 veículos de um total de 186, se viram mais a frente ou não saberemos no futuro, esses 1500 que o colega cita são os 6×6 guarani nada a ver com os 186 4×4.

Heinz
Heinz
Responder para  Ivan herrera
2 anos atrás

Na minha opinião serão mais unidades, parece que o alto comando do EB está tirando algumas lições da guerra da ucrânia, não que essa compra tenha a ver. mas estou sentido que vem coisa boa por ai, um sistema de defesa AA.
O blindado 8×8 e uns radares contra bateria.

Ivan herrera
Ivan herrera
Responder para  Heinz
2 anos atrás

Espero que sim, e que venham mais unidades de 8×8 também.

Tomcat4,4
Responder para  Ivan herrera
2 anos atrás

Exatamente, diminuídos de um montante anterior de 2044 veículos mas engloba todas as versões da máquina. Creio que após a entrega dos 186 LMV’s será feita nova encomenda.

Ivan herrera
Ivan herrera
Responder para  Tomcat4,4
2 anos atrás

É um baita veículo, torcemos por pelo menos mais um lote de 186.

Tomcat4,4
Responder para  Ivan herrera
2 anos atrás

Que os anjos digam amém (principalmente q vejamos bastante 8×8//centauro???// e queria eu que se colocasse a torre deste no Leo 1A5 trocando o motor tbm,daria um caldo por ao menos uns 20 anos creio eu ).

Andre G.
Andre G.
Responder para  Matheus
2 anos atrás

Parece que é vc o desinformado.

Confundiu os veículos de 6 rodas com os de 4…. colocou tudo no mesmo contrato.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
2 anos atrás

Até que enfim algo bacana para o pelotão de exploradores….pois patrulhar com aquele Agrale AM11 é assinar o próprio atestado de óbito…espero que equipem com a Remax em sua totalidade.

Coragem tinham aqueles que faziam isso na segunda guerra com aqueles jeep willys, alguns até adaptavam proteções como sacos de areia, etc….

Foxtrot
Foxtrot
2 anos atrás

Um belo veículo e caro também.
Ainda acredito que há espaço para o Guará 4WS para as tropas não especializadas.
Um mix LMV/ Guará seria em substituição as Marruás seria muito bem vindo.

Guilherme Leite
Guilherme Leite
Responder para  Foxtrot
2 anos atrás

Acredito que infelizmente seja mais rentável a compra de apenas um modelo, mas também torcia pelo Guará 4WS, não entendi os motivos do exercito não o ter escolhido!

RDX
RDX
2 anos atrás

Algumas considerações:

Misteriosamente, o EB anunciou que recebeu os primeiros LMV. Como assim? E o lote de 16 LMV (excedentes do exército italiano) comprado em 2018 pelo GIF?
Será que o motorzinho original deu ruim quando abasteceram com o nosso diesel…e por esse motivo o EB foi obrigado a “tropicalizar” o motor do LMV-BR?

186 deve o número necessário para substituir os Marruás de reconhecimento dos RCMec. Comprar centenas para transportar oficiais no campo de batalha (essa é uma das funções do LMV) é caro e sem sentido (não estamos em guerra). Defender a aquisição de mais de 1.000 é devaneio de fã.

Os russos compraram o LMV porque a indústria bélica russa não possui capacidade para desenvolver blindados sobre rodas com capacidade MRAP. Curiosamente, os russos gostaram do LMV e pretendiam comprar o Centauro, mas o sonho morreu no primeiro embargo.

Os britânicos não gostaram do Panther (LMV inglês). Uma das principais críticas foi o reduzido espaço interno. Considerando que o Marruá de reconhecimento emprega apenas 3 homens, essa limitação não é tão grave.

Existem veículos melhores do mercado. Os belgas pretendem trocar a maioria de seus LMV pelo JLTV. Aliás, o CFN também escolheu o JLTV, um blindado incrível em todos os aspectos e com dezenas de milhares de encomendas garantidas. Os holandeses estão apostando no espaçoso MTV da Iveco.

É injusto comparar HMMWV com LMV. A versão blindada do utilitário HMMWV foi concebida para proteger os soldados norte-americanos, principalmente, contra munições de fuzis. Em meados da década de 90 ninguém imagina em enfrentar IED. Além disso, as minas convencionais nunca foram um grande problema nos conflitos enfrentados pelos EUA durante a guerra fria. Os italianos foram muito felizes (e previdentes) em desenvolver um veículo com boa proteção contra minas. Lembrando que os sul-africanos já empregavam um 4×4 similar (Mamba) desde o início da década de 90 por necessidade. Em resposta imediata à ameaça IED os norte-americanos desenvolveram o programa MRAP.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  RDX
2 anos atrás

…”e será inicialmente utilizado por Pelotões de Exploradores para o reconhecimento do terreno” (texto do artigo)
…”deve o número necessário para substituir os Marruás de reconhecimento dos RCMec” (seu comentário)

Caro rdx eu concordo, mas acho que o texto diz que será distribuído a todos batalhões que tem pelotão de exploradores inicialmente, ou seja, bib/rcc/rcb e também para os novos BI mec….
Pelo que me lembro no RCMec tem grupos de exploradores que também poderão ser equipados com tal viatura futuramente…mas isso é só uma questão de prioridades.
Por mim equiparia todos batalhões que realizam missões de reconhecimento e que estas sejam distribuídas de acordo com a organização de cada unidade seja turma, grupo, seção, pelotão, etc…inclusive distribuídas para unidades de engenharia de combate, artilharia (fazem reop)
Acho que adivinhar número e unidades não tem muito sentido…o e.b está focado em comprar o máximo de unidades que o dinheiro der….pois demanda para tal existe e não é pouco.

RDX
RDX
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
2 anos atrás

Sim. Esqueci de citar a infantaria mecanizada. Enfim, ele ideal para todas as unidades que utilizam o Guarani.

Rodrigo Maçolla
Rodrigo Maçolla
2 anos atrás

Muito bom , acredito que essa Viatura é um grande avanço mesmo, perto do que temos hoje, Só espero que seja adquirida em maior número possibilitando também nacionalização ainda maior de peças