HIMARS - 5

HIMARS

Rodolfo Queiroz Laterza[1]

Ricardo Cabral[2]

Introdução

No dia 24 de fevereiro de 2022, a Rússia deu início a “operação especial” na Ucrânia. As forças russas prosseguiram por cinco eixos de progressão: Kharkiv, Izium, Donbass, Zaporizhzhia e Kherson. O Ocidente, acostumado aos avanços avassaladores dos norte-americanos nas suas guerras contra forças desatualizadas de países pobres ou em desenvolvimento, interpretou de forma completamente equivocada o desenrolar das ações. A fim de deixar nosso leitor atualizado vamos apresentar um balanço tático e estratégico sobre as operações em terra desenvolvidas pelas forças russas na Ucrânia.

https://www.poder360.com.br/europa-em-guerra/como-os-mapas-mostram-e-ocultam-informacoes-sobre-a-guerra/

SÍNTESE OPERACIONAL DO INÍCIO DO CONFLITO

A Guerra da Ucrânia ultrapassou 5 meses, sem perspectiva de resolução por meios diplomáticos ou de um cessar-fogo imediato e duradouro. As batalhas nos eixos de Kharkiv, Izium, Donbass, Zaporizhzhia e Kherson se tornam lentas e sujeitas a modificações pontuais na esfera tática-operacional, gerando perspectivas e cenários que podem influenciar a dinâmica do conflito para uma maior escalada.

A estratégia inicial da Rússia consistia em uma operação de alta mobilidade, com a formação de cercos aos grandes centros urbanos através da abertura de 5 frentes em território ucraniano (eixos de Kiev – Sumy, Kharkhiv, Donbass, Zaporizhzhia e Kherson. Esta fase da operação especial levou a uma ocupação, até o final de abril, de quase 40% do território da Ucrânia, empenhando um efetivo bem modesto (nos primeiros dias 50 mil soldados para um ápice de 150 mil semanas depois). O objetivo, provavelmente, era obter uma rendição rápida do Governo ucraniano e imposição de negociações com um novo Governo que aderisse às seguintes medidas:

  • Revogação da legislação que proíbe o idioma russo nas repartições oficiais e no sistema de rádio e televisão;
  • Aprovação na Constituição da Ucrânia de neutralidade nas relações internacionais e proibição de bases estrangeiras no território nacional;
  • Reconhecimento da independência das repúblicas de Donetsk, Luhansk e da anexação da Crimeia;
  • Decretação da ilegalidade de todas as formações políticas e paramilitares que os russos alegavam serem de extrema direita (neonazistas e ultranacionalistas).

Em nosso entendimento, a estratégia inicial russa tinha objetivos políticos bem definidos, os quais pretendiam atingir empregando um efetivo militar relativamente, pequeno com o uso mínimo da força a fim de poupar a infraestrutura civil e angariar o apoio da população. Provavelmente calcularam que o governo ucraniano cairia rapidamente, lhes possibilitando reintegrar a Ucrânia à área de influência russa.

https://forcaaerea.com.br/uav-turco-bayraktar-tb2-tem-alcance-otimizado/

Diante do fracasso da estratégia inicial acima relatada e da ausência de qualquer efeito prático dos acordos de Istambul, os russos retiram suas forças das regiões de Kiev, Sumy e Chernihv. Estas cidades estavam cercadas. Essa parte da operação foi muito criticada nos círculos militares russos. No Ocidente, este recuo foi propagandeado como êxito estratégico da resistência ucraniana.

Diante desse cenário, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a União Europeia (UE) resolveram ampliar o apoio militar à Ucrânia por intermédio do fornecimento de uma ampla gama de sistemas de armas, munições e equipamentos, tais como UCAV (veículo aéreo de combate não tripulado ou Unmanned Combat Aereal Vehicle (UCAV), suporte tático de inteligência de sinais, reconhecimento e compartilhamento de informações coletadas no teatro de operações por satélites e aeronaves de alerta antecipado e controle aéreo (Airbone Earty Warning Control, AWACS) operativas em países fronteiriços, mas com amplas capacidades de inteligência, vigilância, aquisição de alvos e reconhecimento (Intelligence, Surveillance, Target Acquisition and Reconnaissance, ISTAR).

O fracasso dos “acordos de Istambul” gerou expectativas de resolução pacífica do conflito em setores políticos russos mais ligados à política externa. Tais expectativas geraram uma situação política comprometedora ao esforço militar e à estratégia política russa, o que exigiu um realinhamento político-militar-estratégico dos esforços russos. Nesse sentido, Moscou optou por priorizar, em maio, a região de Donbass.

https://russianmilitaryanalysis.wordpress.com/

CONTEXTOS SITUACIONAIS E PREDIÇÕES DOS PRINCIPAIS TEATROS DE OPERAÇÕES

Em relação às forças russas, são as seguintes perspectivas operacionais que vêm se desenvolvendo, principalmente em Donbass:

  • Completar o cerco e ocupação de Seversk, Bahmut e Soledar;
  • Cercar a região de Slavyansk com destruição das profundas linhas de defesa ali estabelecidas – são 30.000 combatentes ucranianos entrincheirados em áreas urbanas densamente povoadas, dotados de inúmeros sistemas anticarro, centenas de blindados e sistemas de artilharia. As forças russas, provavelmente, vão empregar a mesma abordagem tática que fizeram em Severodonetsk e Lisichansk, com o cerco das unidades ucranianas, batendo suas posições de defesa com fogos de artilharia e da aviação, visando destruí-las, sem empenhar a infantaria no assalto;
  • As forças russas estão tentando completar o cerco de Advikka e Marynka, que funcionam como postos avançados para as forças ucranianas bombardearem Donetsk. Concluída esta fase da operação de conquista destes assentamentos, possivelmente, os russos avançarão em direção à Konatantinova, um importante centro de comando e distribuição de unidades ucranianas;
  • Finalmente, as forças russas, provavelmente buscarão cercar Kramatorsk. Para que essa operação tenha sucesso, será necessário consolidar o controle sobre o eixo sul de Izium, principalmente, em Bohodivne, onde travam pesadas batalhas há semanas contra unidades ucranianas solidamente estabelecidas nas áreas florestais;
  • Depois de concluídos seus objetivos em Donbass, possivelmente, as forças russas e separatistas da República Popular de Luhansk (RPL) tentarão fazer o mesmo em Kharkiv (no leste, relativamente, próxima à fronteira russa) ou Mikolayev (no sul, vizinha à região de Kherson), porém tal operação dependerá da capacidade operacional russa, após às batalhas pelo controle do Donbass. Essas cidades seriam, possivelmente, os próximos objetivos russos;
  • As poderosas linhas de defesa ucraniana na região de Donbass definiram uma abordagem tático-operacional pautada por avanços lentos e graduais das unidades russas, com máxima de economia de força, tendo em vista, o relativamente pequeno efetivo empregado na guerra. Já a Ucrânia continua a desdobrar suas reservas com o objetivo de sustentar suas posições no eixo de Soledar-Bahmut e Seversk. Essa tática é equivocada, pois acarreta perda de tropas qualificadas, tal como ocorreu em Severodonetsk, Vuhledar e recentemente na batalha pela Usina Termelétrica de Uglegorsk.
https://twitter.com/JominiW/status/1551056161591394304/photo/1

PERSPECTIVAS DE UMA CONTRAOFENSIVA UCRANIANA

A esperada contraofensiva ucraniana tende a, inicialmente, ser pontual, principalmente, na margem direita do rio Dnieper. Desde o final de maio, as forças ucranianas estão tentando estabelecer cabeças de ponte em áreas no norte de Kherson, na margem posterior do rio Inhulets, sofrendo, entretanto, reveses e perdas significativas de material e efetivo.

Uma contraofensiva ucraniana poderia ser também no eixo de Zaporizhzhia, porém mais com efeito de propaganda política e para diluir as forças russas estabelecidas na linha de Mikolayev-Krivoy Rog, bastante sobrecarregada por ataques diários das unidades ucranianas.

Apesar da ampla superioridade de efetivo, o foco da estratégia ucraniana em Kherson e em Donestsk tem sido a realização de pesados bombardeios contra a infraestrutura crítica por sistemas MLRS e de artilharia, os quais servem aos seguintes propósitos:

  • Afetar o moral da população russófona e criar sentimento de rejeição à ocupação russa diante da constância de bombardeios e insuficiência dos sistemas de defesa aérea das forças russas;
  • Afetar a infraestrutura crítica das áreas ocupadas, em tática de terra arrasada, impedindo qualquer perspectiva futura de restauração de tais ativos estratégicos;
  • Prejudicar e minar a logística das forças russas, principalmente através de ataques em pontes e depósitos de armas e munições;
  • Impulsionar a propaganda político-militar para elevar o moral da resistência ucraniana e criar um ambiente favorável para a continuidade do abastecimento de armas e munições pelo Ocidente, por intermédio da demonstração do uso eficaz de tais armas, perante a opinião pública dos países integrantes da OTAN, cujo apoio militar é decisivo para a Ucrânia sustentar seu esforço de guerra.

O maior sucesso tático da Ucrânia foi a inutilização dos MLRS sobre alvos no Dnieper e a destruição de dezenas de postos de comando e depósitos de armas e munições das forças russas e separatistas de Donestsk e Luhansk, como recentemente ocorreu nos ataques de precisão a Alshevsk por meio dos MLRS americanos HIMARS.

Apesar de tais ataques serem taticamente relevantes, as forças russas mantêm suas linhas logísticas garantindo a travessia do rio Dnieper através de ferryboat, pontos de implantação temporária e no entorno das usinas hidroelétricas e barragens. Deve-se ressaltar que a destruição de tais pontes sacrificam para o futuro qualquer êxito de uma contraofensiva ucraniana para a margem direita do Dnieper.

Um grande desafio às operações futuras ucranianas para retomada total das áreas ocupadas em Kherson ou Zaporizhzhia será a insuficiência de sistemas de artilharia e MLRS, apesar do efetivo muito superior às forças russas.

https://www.forte.jor.br/2022/05/26/os-m777-recebidos-pela-ucrania-sao-downgraded/

Recentemente o Comandante das Forças Armadas Ucranianas, Valery Zaluzhny , teria relatado a Vladimir Zelensky, Presidente da Ucrânia, sobre a fraca eficácia isolada do HIMARS na contra-ofensiva em Kherson, devido a sua pouca quantidade existente, que não permite uma barragem de fogo significativa para destruir as linhas de defesa, em três camadas das forças russas na área. Ademais, o número de mísseis fornecido é o suficiente para apenas três dias de operações no caso do lançamento de uma ofensiva.

De acordo com Zakuzhny, as Forças Armadas da Ucrânia (FAU) também esperavam quantidades maiores dos obuseiros M777, dos obuses autopropulsados Caesars, mas seus números não são suficientes para uma contraofensiva decisiva, que exigiria uma quantidade maior de sistemas de defesa aérea / caças / MLRS / tanques necessários para organizar um contra-ataque vitorioso em Kherson. Nesse contexto, pode ser atestado uma tendência observada nos bombardeios por sistemas de artilharia e MLRS ucranianos de dias atrás, em que voltou a predominar o uso de armas no calibre de 152mm, sistemas de artilharia de origem soviética, em detrimento do calibre padrão da OTAN de 155 mm, indicando esgotamento de armas e munições nesse calibre.

https://www.rand.org/blog/2015/02/rand-experts-discuss-the-options-for-ukraine.html

Neste contexto, consideramos que lançar uma ofensiva para retomar a Crimeia e Kherson é, no mínimo, precipitado. Tendo em vista a insuficiência de meios e a exaustão das forças ucranianas. As FAU perderam milhares de seus melhores soldados em diversas batalhas e se viu obrigada a destacar suas reservas. Uma coisa é conter ofensivas em posições fortificadas trabalhadas por oito anos ou recuperar áreas cinzentas com mínimo efetivo do adversário; outra coisa é deflagrar ofensivas em larga escala.

Nesta guerra, os russos, tendo em vista o reduzido efetivo e de meios empregados, adotaram uma estratégia que se mostrou eficaz em diversas batalhas, estabelecendo o avanço da infantaria após intensos fogos de artilharia visando destruir as posições defensivas, garantindo assim uma ocupação da posição e posterior limpeza da área conquistada, no campo ou em pequenos assentamentos e áreas urbanas, o que vem a explicar, inclusive, a lentidão das ofensivas russas.

Reiterando: estratégia defensiva é diametralmente oposta à dinâmica ofensiva. Tudo é diferente: logística, plano de batalha, treinamento, nível de comando, capacidade das forças operacionais, tipologia de armamento, entre outros itens. Os ucranianos estão se defendo a partir de fortificações e posições preparadas ao longo dos últimos oito anos, quase não empregam a defesa móvel contra os pontos mais frágeis da linha russa, apesar das informações recebidas da OTAN. As FAU fazem ataques frontais e duelos de artilharia, em um estilo de guerra de atrito, sem conseguir levar vantagem, nem mesmo quando concentram seus meios.

VARIÁVEIS ADICIONAIS A CONSIDERAR PARA O CURSO DO CONFLITO

https://www.bbc.com/news/uk-61701055

Sobre ampla difusão na mídia ocidental dos efeitos dos Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade ou High Mobility Artillery Rocket System (HIMARS), há otimismo hiperbólico, em razão dos seguintes fatores:

  • A Ucrânia no início do conflito tinha centenas de Sistema de Lançamento Múltiplo de Foguetes ou Multiple Launch Rocket System (MLRS), cerca de 500 de vários modelos da era soviética (muitos modernizados inclusive) que promoviam ataques constantes nas linhas logísticas russas. O aparecimento dos HIMARS dá uma escala de maior precisão, porém analistas militares ocidentais e ucranianos, consideram seu uso atual mais de impacto psicológico e desgaste que estratégico ao ponto de criar uma crise estrutural (não apenas circunstancial) de operacionalidade nas unidades russas, haja vista serem em quantidade insuficiente;
https://gauchazh.clicrbs.com.br/mundo/noticia/2022/07/eficacia-dos-foguetes-americanos-himars-na-ucrania-desperta-interesse-de-outros-paises-europeus-cl64x1zu9000s01h2gka4bzbt.html
  • A logística russa depende, majoritariamente, das ferrovias integradas à Kursk no eixo norte até Kupianka, na Ucrânia; Rostov até diversos entroncamentos em Luhansk e Donetsk; Crimeia até Kherson e Zaporizhzhia. Atacar as pontes não fará tanta diferença e mesmo sites ucranianos mais factuais narraram a construção de pontes de campanha temporárias pelas forças russas em trechos do rio Dnieper; enquanto a Ucrânia não atacar e inviabilizar as linhas férreas, a logística russa continuará pouco afetada – o fluxo de suprimentos seria em torno de 5 mil toneladas de munição e armas diariamente;
  • Os números de HIMARS e M-270 são insuficientes e a manutenção dos equipamentos ocidentais exige uma complexa e desafiadora logística à Ucrânia, face a ampla variedade de equipamentos fornecidos.

O que está afetando e pode vir a afetar a operacionalidade russa no médio prazo é algo que escrevemos tempos atrás: o grave problema de insuficiência de efetivo. Isso leva a pausas operacionais para rotação de tropas que gera perda de momentum nas ofensivas, como está correndo nesse momento, sobrecarregando as suas unidades; dificuldade de estabelecer o controle total de áreas e assentamentos (daí a lentidão no avanço); confiança excessiva na superioridade do fogo de artilharia, nem sempre perfeita.

A Rússia utiliza, atualmente, em torno de 75-80 mil combatentes na Ucrânia, contando com 45 mil mercenários e milicianos locais, perante 700.000 ucranianos. Com essa restrição de efetivos, fica muito difícil estabelecer cabeças de ponte, realizar operações de neutralização, limpeza e ocupação de várias áreas nos vários fronts. Por exemplo: no eixo de Kherson, as estimativas são de que os ucranianos têm cerca de 45/55 mil combatentes guarnecendo o perímetro de defesa, diante 13 mil russos.

https://www.ft.com/content/f5fb2996-f816-4011-a440-30350fa48831

No médio prazo, esse efetivo não é suficiente para lançar novas ofensivas contra as posições defensivas nas áreas controladas pelos ucranianos.  Se as forças russas quiserem manter o território, duramente conquistado terão que aumentar o efetivo das forças locais, o que demandaria tempo e recursos logísticos para treinamento a fim de formar novas unidades ou recompletar as já engajadas.

Em nosso entendimento seria decretar mobilização geral (já reclamada publicamente por oficiais militares da reserva na mídia russa) para formar novos grupos táticos de batalhão ou Battalion Tactical Goup (BTG), tal como fizeram com bastante esforço nos meses de junho e julho, quando formaram 16 novos batalhões.

A questão do baixo efetivo empregado pela Rússia na guerra da Ucrânia é ressaltada por analistas militares russos respeitados, como Boris Rozhin, que frisou um detalhe preocupante, segundo o qual na zona ofensiva no norte do Donbass, a densidade de tropas russas é de cerca de 5,5 BTG por quilômetro de frente, o que, em termos de número de pessoal, é cerca de 15 vezes menor que a densidade exigida na doutrina clássica: 4 km por divisão.

Isso explica muito a falta de avanços espetaculares e os problemas com o fechamento rápido dos cercos, a tática empregada, até este momento, é avançar lentamente, contando com os fogos densos e profundos da artilharia/aviação. Para Rozguin, é necessário comparar a campanha atual, não com as frentes de grandes efetivos da Grande Guerra Patriótica (o que à primeira vista parece natural), mas com as operações militares posicionais, na Síria, onde a frente de batalha avançava lentamente, consolidando cada área ocupada com fortes posições defensivas, principalmente, em assentamentos, para só depois prosseguir no avanço.

https://www.forbes.com/sites/davidaxe/2022/02/02/russian-artillery-can-lob-shells-at-ukrainian-troops-with-10-seconds-notice/

Portanto, tal como fundamentado, o problema do baixo efetivo empregado pela Rússia neste conflito é uma aposta arriscada e que explica decisivamente a lentidão das ofensivas e a estratégia de formação de cercos e movimentos de flanqueamento (pinças), pois os russos enfrentam um efetivo seis vezes maior que o seu. Lembrando que as forças ucranianas contam com o apoio logístico e de inteligência da OTAN. Outro ponto é que o princípio da economia de força (sistemas de armas e efetivos) empregado pelos russos pode inviabilizar, no curto prazo, ofensivas ou defesas bem sucedidas de uma eventual grande ofensiva em larga escala a ser lançada pelos ucranianos, que está sendo esperada para o outono.

Conclusões Parciais

Após 160 dias de conflito verificamos que russos e ucranianos estão em uma guerra de atrito procurando esgotar as capacidades do inimigo. Na atual conjuntura, os russos estão levando vantagem, pois estão levando em consideração suas limitações de efetivo (princípio da economia de força), concentrando seus recursos em determinados pontos da linha de frente, utilizando sua superioridade de fogo e manobra, para ocupar frações do território ucraniano e estão poupando seus recursos com operações bem planejadas e preparadas. Ademais, utilizam sua superioridade aérea para destruir o grande número de equipamento recebido pelos ucranianos da OTAN.

A FAU não conseguiu, até o momento, articular uma estratégia para sobrepujar as forças russas. Apesar do assessoramento da OTAN estão combatendo os russos de forma pouco eficaz e desperdiçando recursos. Observamos que os ucranianos, combatem com grande coragem, mas falta liderança no campo de batalha, de um comandante estrategista e de um estado-maior competente. Aliás, em nosso entendimento, até o momento, falta uma estratégia de defesa coerente.

Fontes consultadas

[1] Delegado de Polícia, historiador, pesquisador de temas ligados a conflitos armados e geopolítica, Mestre em Segurança Pública

[2] Mestre e Doutor em História Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC) da UFRJ, professor-colaborador e do Programa de Pós-Graduação em História Militar Brasileira (PPGHMB – lato sensu), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO e Editor-chefe do site História Militar em Debate e da Revista Brasileira de História Militar. Website: https://historiamilitaremdebate.com.br

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Heinz
Heinz
2 anos atrás

É impressionante como a Ucrânia ainda resiste, a superioridade russa em termos de equipamentos é incomparável.
Só a discrepância em termos de artilharia é absurdo, por isso a Rússia está ganhando, sem contar nos ataques de longo alcance com os kalibr, a infantaria russa ainda conta com um certo apoio aéreo, coisa que os ucranianos possuem em pouquíssimas ocasiões.
Espero que esse conflito se encerre logo, guerra sem sentindo nenhum, onde jovens morrem, e os velhos que comandam as duas nações estão em seus palácios presidenciais.

Patrício
Patrício
Responder para  Heinz
2 anos atrás

Infelizmente, para vcs, as notícias que estão chegando são péssimas.
Várias unidades ucranianas, principalmente as do oeste, estão desertando.
Segundo eles, por absoluta falta de condições materiais e morais.
Notícias de que os ucranianos estão se retirando de Soledade.
Outras de que os russos vão abrir nova frente em Krivoi Rog e Dnipro.
E finalmente, veiculada a destruição de dois HIMARS em Kharkov.
Parece que tem imagens do fato.
Aguardemos.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Oficialmente 5 HIMARS destruídos até agora.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  LUIZ
2 anos atrás

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Desespero ta enorme.
5 HIMARS destruídos e vocês não conseguem mostrar uma unica foto de um deles.

NENHUMA.

Ali Kamel
Ali Kamel
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Mostra uma foto do avanço ucraniano em direção a Moscou por favor.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Ali Kamel
2 anos atrás

Depois que tu me mostrar um HIMARS destruido.

leandro
leandro
Responder para  Ali Kamel
2 anos atrás

onde se disse que a Ucrânia está avançando?A ucrania apenas se defende de uma agressão sem sentido

LUIZ
LUIZ
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Agora já são 6 HIMARS destruídos.

Mateus Gonçalo
Mateus Gonçalo
Responder para  LUIZ
2 anos atrás

Não perde tempo respondendo para esses fanáticos.
O cara diz que é “impressionante” a resistência ucraniana, porque ignora a mortalidade na frente e destruição dessa nação.
A Rússia tá ganhando e como nunca. Peço ao pessoal do Forte para partilhar o mapa de conquistas partilhado apresentado pelos russos e não esse aí.

Ramon
Ramon
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Já saiu noticia de 70 mil baixas, 200 mil soldados que desertaram os milhares de prisioneiros, sei lá quantos analistas falando que a ucrania ia cair rapidamente, que as forças da ucranianas estão desmotivas e mesmo assim as forças russas mesmo em vantagem não conseguiram tomar as regiões separatistas até hoje, essa guerra é má noticia para os russos a segunda maior potencia militar que despejou de tudo na cabeça dos ucranianos tornando a defesa da Ucrânia muito limitada e mesmo assim está 5 meses tentando tomar duas regiões separatistas onde estão perdendo equipamentos para drones domésticos que simplesmente soltam granadas na base da gambiarra, acho que Hollywood e a indústria dos games exagerou nos filmes e jogos como Cod, BF que mostravam as forças russas tomando a Europa de forma rápida e sem resistência e que invadia os EUA, mas na realidade estão tendo problemas para tomar um país do tamanho de Minas Gerais, imagina chegar até Portugal como a turma do chapeu de aluminio chegou a falar.

Patrício
Patrício
Responder para  Ramon
2 anos atrás

Não há pressa.
A ideia é ‘desgastar’ o Exército ucraniano.
Chama-se desmilitarizacão e desnazificação.
E está sendo feito a contento.

Mateus Gonçalo
Mateus Gonçalo
Responder para  Ramon
2 anos atrás

Você mesmo deve pesquisar usando a ferramenta Google e vai constatar que só os EUA já apresentaram pelo menos 4 números diferentes.
Uma coisa é eles pensarem que você é trouxa, outra coisa é você ser trouxa, comprovar, gostar disso e forçar-nos a acompanhar a sua insensatez

Atirador 33
Atirador 33
Responder para  Patrício
2 anos atrás

“E finalmente, veiculada a destruição de dois HIMARS em Kharkov.”
“Parece que tem imagens do fato.”

Fontes: Parece, impressões pessoais.

Mateus Gonçalo
Mateus Gonçalo
Responder para  Atirador 33
2 anos atrás

Mais um trapizomba acreditando que HIMARS é “game changer”.
Alguém tem de fechar a porta do jardim de infância.
Zelensky tá obrigando a evacuação de Donetsk. Acorde, moleque.

Henrique
Henrique
Responder para  Patrício
2 anos atrás

“Infelizmente, para vcs, as notícias que estão chegando são péssimas.
Várias unidades ucranianas, principalmente as do oeste, estão desertando.
Segundo eles, por absoluta falta de condições materiais e morais.”

Patricio e as fontes delirantes dele

PACRF
PACRF
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Quem são “vcs”?

Mateus Gonçalo
Mateus Gonçalo
Responder para  Henrique
2 anos atrás

Cê tem que tomar espinafre pra crescer na cabeça. É oficial: Ucrânia tá evacuando Donetsk.

Nemo
Nemo
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Os HIMARS são ótimos sistemas, mas não são indestrutível nem invisíveis. Como os russos devem estarcsando una atenção especial para eles acredito que alguns devem ter sido destituídos. Afinal, é uma guerra.

Caio Cipriano
Caio Cipriano
Responder para  Nemo
2 anos atrás

Os HIMARS são ótimos sistemas, mas não são indestrutível nem invisíveis.”
Como vc disse, não são invisíveis. Cade as imagens deles destruídos? Não tenho duvida que isso possa acontecer, mas não dá p afirmar aqui que aconteceu sem provar.
A Ucrania tb destruiu 90% da força aérea russa. Cade a prova p eu fazer tal afirmação? Posso argumentar apenas que é guerra?

Patrício
Patrício
Responder para  Caio Cipriano
2 anos atrás

Os HIMARS disparam de dezenas de quilômetros dentro das linhas ucranianas.
Não tem como os russos mostrarem eles destruídos.
O que já foi divulgado foram dois vídeos com imagens aéreas dos ataques.
Feito e comprovado.
O resto é choro.

Caio Cipriano
Caio Cipriano
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Igual a Ucrania que destruiu 90% da força aérea russa.
Se o HIMARS está a dezenas de km, imagine os aviões, que estão a centenas. Por isso que não vemos a russia atacando muito com aviões. Foi tudo p ralo: su-35, su-57, bombadeiros, etc. A “tecnologia de ponta” russa n foi párea p ucrania rsrsrs

Em tempo. Achei a comprovação dos HIMARS destruidos

https://twitter.com/UAWeapons/status/1554179788495093760

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Quanto do território russo foi tomado pelos ucranianos com o Himars?

Mcruel
Mcruel
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Conhece um aviãozinho chamado drone? Se tivessem destruído algo, certamente mostrariam. Não haveria propaganda melhor que essa…

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Heinz
2 anos atrás

Vamos lembrar algumas coisas…
Antes do conflito iniciar a Ucrânia tinha cerca de:
2.600 MBT – O Brasil possui cerca de 400
12.000 blindados (6º maior do mundo) – O Brasil tem 2.000 blindados, 6x menos.
1.060 sistemas de artilharia autopropulsada (6ª maior do mundo) – O Brasil tem 130, 8x menos.
2.040 peças de artilharia rebocada (7ª maior do mundo) – O Brasil tem 540
480 lançadores de foguetes – O Brasil tem 78, 6 x menos, isso porque fabricamos o Astros

E como já foi dito, eles tiveram 8 anos para se preparar, desde a invasão da Crimeia. E aumentaram o efetivo do exército para cerca de 250 mil pessoas. Receberam treinamento de países da Otan. E hoje, como o texto diz, receberam reforços e são mais de 700 mil homens e receberam muitos equipamentos e munições ocidentais.

Portanto, não era uma força pífia antes do início da guerra, como muitos imaginam, possuíam MBTs, blindados, artilharia, tudo em grande quantidade, possuíam um grande exército, maior que o nosso e que a maioria dos países e bom nível de treinamento, incluindo assessoria da Otan. Conhecem o terreno e prepararam fortificações defensivas, etc. Não foram pegos de surpresa, tiveram 8 anos para se prepararem para esta guerra.

Sentinela
Sentinela
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Comentário mais realista e lúcido que li nesse site. Parabéns cara. Para os mickeyzinhos essa verdade sobre o poder militar da Ucrânia dói porque eles querem comparar com a guerra dos Estados Unidos no Iraque mendigo de 2003 e Afeganistao com guerrilheiros de Ak-47 e RPG-7.

A Ucrânia antes da guerra era o terceiro maior exército da Europa,dos mais poderosos do continente, daria surras em qualquer país do Leste Europeu, Alemanha, Espanha, humilharia Reino Unido numa guerra terrestre. E os mickeyzinhos acham simples isso, com a Rússia tendo efetivo muito menor. Gente amadora

Fabricio Lustosa
Fabricio Lustosa
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Exatamente.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Não, a Ucrânia estava preparada para uma guerra estática com a Rússia e de que servem os grandes números de blindados se não estão operacionais, por diversos motivos, ou se não têm soldados treinados para os operarem?

Foram treinados mas ainda tinham muitas lacunas. Por exemplo sistemas de comunicação, defesas AA modernas, anti-tanque, etc… E experiência de comando e controlo ao nível mais alto, como o de divisão.

Alguma vez a Ucrânia teve ao seu dispor metade desses números de blindados e tropas e que pudesse manobrar com eles?

Sentinela
Sentinela
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Está equivocado.

Grande parte desse inventário estava disponível ao longo de 8 anos de ajuda do Ocidente e bilhões demodernização.
Produziram versões modernizadas do T-64 , modernizaram o 6N36 do S-300, vai pesquisar. Teu objetivo agora é diminuir com base no teu achismo o poderio da Ucrânia, que até a Rússia reconhecia ser crescente. Vai pesquisar melhor em vez de vir com essa pregação de torcedor

Caio Cipriano
Caio Cipriano
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Quem começou foram os putinminions, dizendo q a russia tinha 12 mil tanques e 30 mil blindados, que iriam tomar kyiv e 72h e derrubariam o governo com o presidente fugindo do país já nas primeiras horas, etc.
Teve um comentarita aqui que sumiu (ou mudou de nome), que literalmente disse que seria um passeio no parque.

Sentinela
Sentinela
Responder para  Caio Cipriano
2 anos atrás

Nunca li no início do Conflito por parte do Governo russo nada do que vc falou fora devaneios de especulações, inclusive da mídia ocidental. Quem especulou essas idiotices não tem noção do que era o poderio da Ucrânia antes da guerra nem tinha mínima noção do fato de terem experiência em combate e milhares de armas providas pelo Ocidente. Imbecilidade não vem só de mickeyzinho, embora sejam os piores.

Caio Cipriano
Caio Cipriano
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Quando é p analisar o lado ucraniano, vc leva em consideração o que os micheyzinho fala. Quando é do lado russo tem q ser fonte do kremlin? Cade a coerência aqui?
Vc comparou o que os mickeyzinhos falaram sobre a ucrania. Eu comparei o que os putinminions falaram sobre a russia.
As imbecilidades putinescas são muitas vezes piores. Exemplos que não faltam.

Patrício
Patrício
Responder para  Caio Cipriano
2 anos atrás

De fato, nas primeiras horas do conflito os russos chegaram a Kiev e destruíram tudo que encontraram.
Até o aeroporto de Gostomel.
Foi muito fácil.
A esperança era que os ucranianos se rendessem.
Mas, em vez disso, se esconderam em prédios civis e fizeram a população de escudo humano.
Preferiram destruir suas forças armadas e perder grande parte do pais.
O que os russos estão fazendo com afinco.

Caio Cipriano
Caio Cipriano
Responder para  Patrício
2 anos atrás

De fato, nas primeiras horas do conflito os russos chegaram a Kiev e destruíram tudo que encontraram.”
Fonte:
-Cabeça, vozes da minha. Narrativas delirantes de uma mente perturbada. São Paulo, 2022

“Até o aeroporto de Gostomel.”
É Kyiv oblast, mas não é a cidade de Kyiv, é a cidade de… Hostomel’, e no primeiro ataque tomaram uma surra, e quando tomaram n seguraram por muito tempo.

Mateus Gonçalo
Mateus Gonçalo
Responder para  Caio Cipriano
2 anos atrás

Alguém aqui delira mais que você?
Faça as contas. Você acha que perder 30% do país é “levar surra”?
Mais um que aprendeu tática militar e história, vendo o Rambo.

Mateus Gonçalo
Mateus Gonçalo
Responder para  Caio Cipriano
2 anos atrás

Vocês são mentirosos compulsivos.
Quem falou isso foi Durão Barroso, citando Putin numa conversa sigilosa.
Partilha aí o link onde o Kremlin afirma tal coisa para todos nós aprendermos.

Fabricio Lustosa
Fabricio Lustosa
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Excelente comentário. Mas uma pena ter que lembrar que 1 + 1 = 2. Necessário porém, como vc o fez.

Vitor
Vitor
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Realmente se prepararam, e estão fazendo o que podem, mas o poderio militar Russo é absurdamente maior, e apesar dos apesares, só pode ser equiparado a outras potencias militares.

PACRF
PACRF
Responder para  Vitor
2 anos atrás

Por qual razão a Rússia, com “poderio militar absurdamente maior”, não liquida logo essa guerra? Está esperando o quê?

Patrício
Patrício
Responder para  PACRF
2 anos atrás

Porque está usando de 10 a 15% de dia força?

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Sim, sim… Quantos desses equipamentos estavam realmente condição combate ? Qual o estado de conservação e manutenção ? Qual idade média desses equipamentos ? Quais os modelos ?

Um dos países mais pobres e corruptos da Europa, que enfrentava uma grave crise interna, tinha recursos para manter e modernizar essas relíquias soviéticas?

Lembrando a forte conexão da Ucrânia com economia russa, quando essa relação cessou as repercussões foram inúmeras em vários setores .

8 anos para se preparar ? Sob essas condições econômicas e políticas, sob chantagem e rebelião em regiões separatistas fomentadas pelos russos.

São os mesmo 8 anos que os russos, teoricamente a 2 potência militar do planeta, tiveram para se preparar e planejar essa invasão

Sentinela
Sentinela
Responder para  Thiago A.
2 anos atrás

Cara, o nível de prontidão e disponibilidade de meios por parte da Ucrânia era notório, o problema era na Marinha e os caças Su-27. Rebaixar o poderio de combate por ser um país corrupto não exclui os bilhões em assistência militar desde 2014 e o país estar altamente armado e militarizado.

Thiago A.
Thiago A.
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Poste os números! Quero modelos, quantidades, estado de conservação, idade dos equipamentos, manutenção e eventuais modernizaçoes!

È notorio que a força Ucraniana era precária, com equipamentos em sua maioria obsoletos e sem a devida manutenção, a indústria de defesa tentava se salvar do colapso, relatórios apontavam que 30% do orçamento do orçamento da defesa era comido pela corrupção.

Desde 2014 até 2019/2020 os Estados Unidos forneceram 2,5 bilhões em ajuda militar à Ucrânia, após a anexação russa da Crimeia e a invasão do Donbass. Esta assistência visava principalmente melhorar a eficácia ucraniana no conflito relativamente estático contra as forças separatistas apoiadas pela Rússia no Donbass, armadas com armas pequenas e leves, juntamente com alguma artilharia e blindagem da era soviética.

Nenhum sistema de grande porte foi fornecido, nenhum grande contrato foi siglado.

2,5 bilhões em 8 anos são o que ?

https://www.rand.org/blog/2022/01/us-military-aid-to-ukraine-a-silver-bullet.html

Vinicius 023
Vinicius 023
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Diferença que grande parte desses blindados é sucatão soviético. Muita hipocrisia botar a Ucrania como potencia militar.

Sentinela
Sentinela
Responder para  Vinicius 023
2 anos atrás

Então vc não tem a mínima ideia do complexo industrial -militar ucraniano antes da guerra e a modernização de seu arsenal. Vai pesquisar antes de falar tamanho equívoco, os caras modernizaram centenas de T-64 que eram equiparados às várias versões do T-72. Falar isso sem ter conhecimento é passar vergonha.

Vinicius 023
Vinicius 023
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Passar vergonha?? Qtos desses estavam operacionais no início da guerra??

Mateus Gonçalo
Mateus Gonçalo
Responder para  Vinicius 023
2 anos atrás

Difícil discutir com asno.
Para além da reforma militar, deixa de omitir a ajuda da OTAN.
Aqui é local de debate, não é ala complexa do jardim de infância

Nemo
Nemo
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Luís Henrique, em relação aos Astros você sabe se o Brasil tem 78 lançadores ou 78 veículos do sistema Astros? Obrigado.

Sergio Machado
Sergio Machado
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Não esquecer o mais crucial: satélites, sensores, radares, inteligência e tudo mais que a OTAN pode fornecer sem envolver-se diretamente. Isso, é só por isso, é que a Ucrânia ainda está de pé.
Além do que fica claro que Moscou jogava em uma outra frente, a política. Estrangulando energeticamente/economicamente a União Européia com a chegada do inverno, resta evidente que Putin planejou uma operação que perduraria meses.

Caio Cipriano
Caio Cipriano
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Essa análise vem de agora que a Ucrania está resistindo.
Nos dias anteriores da guerra faziam os infográficos comparando as duas forças. Era unânime (ou quase) que a Ucrania não aguentaria por muito tempo, e o motivo era a enorme diferença na força aérea de cada país.
Aqui a comparação Ucrania x Russia

Tropas Ativas – 209.000 x 900.000
Reserva – 900.000 X 2.000.000
Aeronaves de combate – 98 x 1.511
Helicopteros de ataque – 34 x 544
MBT – 2596 x 12.420
blindados – 12.303 x 30.122
artilharia – 2.040 x 7.571

Caio Cipriano
Caio Cipriano
Responder para  Caio Cipriano
2 anos atrás

obs. Numeros pré-guerra.

Augus
Augus
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Concordo com sua analise Luís Henrique, tolice e atacar tudo isso dai com menos de 150mil homens. Se os russos tivessem atacado com tudo que eles tinham disponível (o suficiente para deixar as outras regiões o minimamente defendidas, eles ate poderiam correr o risco de deixar algumas zonas desguarnecidas, pois qualquer ataque a território russo seria respondi com fogo nuclear), a Ucrânia já estaria de joelhos faz tempo.

Esse negocio de tratar uma guerra sem pressa e um grande equivoco da doutrina militar atual dos Russos.

leonidas
leonidas
Responder para  Luís Henrique
2 anos atrás

Além de tudo isso, eles contam com o que o Ocidente consegue de melhor em termos de informação situacional.
Toda a maquina da Otan e dos EUA estão a serviço da Ucrânia.
Só isso… rs

leonidas
leonidas
Responder para  Heinz
2 anos atrás

Espero que a Rússia ganhe esta guerra.
Será o melhor para o Brasil em termos geopolíticos pois ganhamos tempo caso o modo vergonha na cara seja acionado no governo brasileiro e ele trate de garantir alguma capacidade de dissuasão para o Brasil
Sobre a Ucrânia ela é apenas vitimas das três partes deste conflito: Seu governo, do ocidente e obviamente (dada a invasão) da Rússia.
E triste?
-Com certeza!
Mas a vida é assim mesmo, vence o mais forte, o Brasil que não acorde e trate de pedalar que no futuro não muito distante estaremos sendo espoliados na cara dura pelas potências a pretexto de: “salvar o pulmão da Amazônia” sendo que o responsável pelo oxigênio do planeta é o fitoplâncton e o zoo plâncton, mas vai explicar isso para o nível quinta série que impera no mundo e até aqui nas análises supertrunfo de muitos sobre esta tragédia que é a guerra da Ucrânia… rs

Nilton L Junior
Nilton L Junior
2 anos atrás

Muito bom, mas fato é que Z tem pau pra bater em U e aparentemente não esta com pressa, e os oligarcas mamateiros que financiavam os simpatizantes da raça pura entraram na lista de alvo dos Russos.

Eduardo Angelo Pasin
Eduardo Angelo Pasin
Responder para  Nilton L Junior
2 anos atrás

Verdade que não tem o sonho de travar uma guerra longa e desgastante.(ironia)

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Eduardo Angelo Pasin
2 anos atrás

Desgastante pra quem ?

https://www.theguardian.com/commentisfree/2022/jul/29/putin-ruble-west-sanctions-russia-europe

Enquanto isso a Alemanha está até apagando as luzes da rua pra economizar energia ..

Atirador 33
Atirador 33
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

Situação prevista, e será assim por mais uns 3 anos, até que uma nova matriz energética seja implementada, ou que se encontre um novo fornecedor para o gás, em substituição ao gás russo. A substituição será prioridade para a Europa no curto prazo, a substituição da matriz, demandará mais tempo.

Francisco
Francisco
Responder para  Atirador 33
2 anos atrás

Caro atirador só precisa combinar com o povo essa espera de no mínimo 3 anos e ver se eles concordam não é mesmo.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

Estão desesperado, agora estão batendo na Africa com aquele papo do great reset querendo da um migué neocolonial matriz energética limpa mas com investimento furreca ou vão com aquele papo de bloco independente do atlanticismo querendo mais integração com a UE.

PACRF
PACRF
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

Eles sabem muito bem o que são os “horrores da guerra”, nesse sentido economizar energia apagando luzes é “café pequeno” perto do que sofreram. Corretíssima a postura dos alemães para se livrarem da dependência energética da Rússia. A Alemanha teve um PIB de 4,26 trilhões de dólares em 2021, enquanto a Rússia teve um PIB de 1,83 trilhão de dólares, ou seja, a Alemanha tem uma economia mais que duas vezes maior que a Rússia, possui universidades de altíssimo nível e um governo focado em eliminar essa dependência. Brevemente a Rússia vai ter que procurar outros clientes para o seu gás.

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  PACRF
2 anos atrás

Na teoria é tudo bonitinho agora na prática veremos .

Patrício
Patrício
Responder para  Nilton L Junior
2 anos atrás

O Exército ucraniano está virando uma casca oca.
A Rússia está caçando várias unidades.
Ela bate na reserva da unidade ucraniana e não deixa fazer a rotação de tropas.
Isso é cruel, pois não deixa o inimigo descansar.
Tropas ucranianas de Kharkov estão desertando com medo do avanço russo, pois os russos prometeram caçar os responsáveis pelos ataques na fronteira.
Até o pessoal do Kraken ‘pediu’ para sair de Kharkov.
Os russos estão chegando!!!!

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Exatamente isso.

Mensageiro
Mensageiro
2 anos atrás

Detalhes, o que importa mesmo é quem abre o cofre. Eu não subestimaria o ocidente quando quer algo em conjunto. Sempre conseguiu.

Neural
Neural
2 anos atrás

Brinquedinho brimstone foi capturado, vai ser levado pra Moscou pra Engenharia reversa

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Sagaz
Sagaz
Responder para  Neural
2 anos atrás

Mas se a Rússia e a China têm hegemomia tecnólogica com os melhores sistemas para que engenharia reversa?

Régis
Régis
Responder para  Sagaz
2 anos atrás

Ora, para que eles possam aprender como funcionam os equipamentos ocidentais e assim criar meios de defesa mais eficazes. Por que acha que o F-117 foi retirado saiu de operação após um ser abatido nos Balcãs? Porque os americanos sabiam que seus inimigos iriam estudá-lo para entender sua tecnologia, simples assim.

Ramon
Ramon
Responder para  Régis
2 anos atrás

Se for usar essa lógica, os russos deviam desativar suas forças armadas, os EUA já colocaram as mãos em boa parte dos equipamentos russos é cada coisa que a turma do chapéu de alumínio fala que é melhor que muita comédia por aí.

Silent Eagle
Silent Eagle
Responder para  Ramon
2 anos atrás

Disse tudo Ramon a torcida esquece parece que só equipamento moderno da Otan vai ser capturado, tem muito equipamento russo sendo estudado já. faz parte da guerra. E um off topic o primeiro conjunto de s300 da Rússia foi destruído pelo himars no dia 24 de julho em kherson e um sistema de guerra eletrônica moderno diferente foi o modelo que foi capturado nos primeiros meses da guerra. Dos s300 tem fotos e vídeos tranquilo no twitter ate os canal pro russo soltaram.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Régis
2 anos atrás

O F117 só foi retirado em 2008. Ainda participou na invasão do Iraque e no Afeganistão.

Patrício
Patrício
Responder para  Sagaz
2 anos atrás

Para não cair no mesmo erro.

Cesar
Cesar
Responder para  Sagaz
2 anos atrás

Sempre tem algo a se aprender e melhorar.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Neural
2 anos atrás

A coleção é grande.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Neural
2 anos atrás

Quando uma tecnologia entra em combate já há outra mais moderna saindo da prancheta para a fábrica. Os Russos podem fazer engenharia reversa a vontade.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Marcelo
2 anos atrás

Tipo míssil hipersônico americano né, qdo sair do papel jah esta defasado

Marcelo
Marcelo
Responder para  Nilton L Junior
2 anos atrás

Os EUA confiam muito nos mísseis de cruzeiro convencionais, tal qual o Tomahawk, mas quando os EUA passarem a adotar mísseis hipersônicos é provável que os oponentes sequer sejam capazes de detectá-los e eles serão capazes de acertam o Putin sentado no vaso sanitário. Os russos usaram mísseis hipersônicos em grande número no início da Operação Especial Militar na Ucrânia, com pouco efeito prático e agora não tem como produzí-los devido à falta de componentes fornecidos pelo ocidente. Agora tem que se virar com mísseis burros da era soviética ou improvisar usando mísseis terra ar como mísseis terra terra. Ótima estratégia, né?

Alfonso
Alfonso
2 anos atrás

Como civil pergunto aos militares do blog, o que aprendemos como Brasil diante da guerra e quais táticas e armas nos chamam atenção.? Abraços e que venha a paz aos agricultores e mineiros da Ucrânia

Henrique
Henrique
Responder para  Alfonso
2 anos atrás

A importância da artilharia na guerra moderna e a necessidade de grandes estoques de munições.

Henrique
Henrique
Responder para  Alfonso
2 anos atrás

mais importante é ter um rede de comunicação estável para coordenar as tropas e saber em que ta atirando… adianta nada ter Estrela da Morte no campo sendo que não sabe pra onde tem que ir, onde atirar e em que atirar .

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Alfonso
2 anos atrás

Lições? Prevendo ou não escolhendo o lado devemos estar preparados para:

  • Financiamento externo político em interferencia politica interna
  • Financiamento midiatico em interferencia de politica interna
  • Desestabilização Institucional e desagregação social e federativa;
  • Cortes nos fluxo de ativos externos brasileiros e suspensões do sistema financeiro internacional
  • Embargos de equipamento militar
  • Formações de zonas de exclusão por forças externas em território nacional ( Zonas de pré sal, Reservas ecologicas e Indigenas fronteiriças);
  • Sequestro de produção agricola (vide caso Ucrania);
  • Embargo de fretadores estrangeiros de navios mercantes;
  • Consolidação do predominio aereo sobreo terrestre e naval,
  • 1 drone 200 kg Versus 1 MBT de 50-60ton
  • Misseis versus navios (não importa o navio, o que importa é o missil)
  • Drone é barato e sai mais rapido que o MBT ou sistema antiaereo na produção
  • Retorno dos Killerbees, pequenos aviões de ataque em complemento a drones
  • Grandes Navios em declínio, necessidade diluição;
  • Necessidade de bateria de costa stealth (mergulhe sua bateria anti superfície e se possivel anti aerea)
  • Necessidade de arsenal ships pequenos, diluidos e se possivel submersiveis
  • baterias antiaereas em várias camadas e em numero demonstraram incapacitar alto percentual dos envelopes de voo de ataque adversário;
  • Os escudos das blindagens da arma terrestre perderam a guerra as espadas das armas anti carro…50 misseis podem ser produzidos no tempo de 1 MBT
  • A artilharia pesada e MRLS predominam com mais intensidade que antes
  • A necessidade de capacidade de artilharia de longo alcance tornou-se vital
  • O ataque preventivo não pode ser superado pela diplomacia , mesmo quando em situação inferior
  • Foco em guerra assimetrica de alta tecnologia para o defensor, canhões sem recuo, manpads, morteiros inteligentes, drones, missies anti carro,

Na Ucrania, o excelente sistema de defesa aereo impede o livre transito da aviação Russa, forçando-os a perfis de ataque e penetração a baixa altitude, desperdiçando os investimentos de caças tão modernos. Isto os força a se expor a manpads, embora as visadas fiquem totalmente comprometidos pelo relevo das construções urbanas. Helis tem apresentado grande dificuldade por serem mais lentos e se exporem mais a misseis portateis.

De posse de um dominio duvidoso de controle aereo e seguro a altitude, forças dispersas com misseis portateis anti carro podem gozar de relativa liberdade de locomoção até pontos de emboscadas de comboios.

Drones pulverizados e em escalas, impedem concentrações de tropas e pessoal. A regra é atuar dispersos entre 50 a 100 metros um do outro. trincheiras tornam-se valas de cemitério….os estilhaços diagonais de artlharia podem não pega-los…mas ataques via drones ocorrem a quase 90 graus tornando trincheiras obsoletas….ficar parado é morte certa mais do que em qualquer outra guerra.

paulof
paulof
Responder para  carvalho2008
2 anos atrás

Perfeito.

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  Alfonso
2 anos atrás

A importância de uma força e uma defesa aérea eficientes.

Caio.
Caio.
2 anos atrás

Estrategicamente essa guerra mostra uma fragilidade da Rússia em ataque aéreo, que foi o grande trunfo dos EUA/OTAN nas suas empreitadas, no Iraque, Líbia, e Afeganistão.
O que mostra que realmente os russos só tem as armas nucleares como guarda-chuva, pois mesmo em grande número, seus equipamentos e tropas tem se mostrado pouco capazes no combate próximo.

LUIZ
LUIZ
Responder para  Caio.
2 anos atrás

Não tem comparação a guerra da Ucrânia/OTAN x Rússia com Iraque,Líbia e Afeganistão. A guerra atual é outro teatro.

Hcosta
Hcosta
Responder para  LUIZ
2 anos atrás

Com o Iraque tem.
Um grande exército e bem equipado mas com uma força aérea mais frágil e nenhuma marinha.

A diferença são os ataques cirúrgicos em massa que a Rússia não faz ou não tem capacidade para o fazer, principalmente na questão da defesa AA.

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Só esqueceu de falar que não tinha uma aliança militar com 30 países bancando o Iraque ..

Hcosta
Hcosta
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

Ou a Rússia não tem a capacidade para fazer isso ou foi um erro estratégico. Talvez seja um sintoma do autoritarismo em que se concentra todo o poder numa pessoa e ninguém se atreve a contrariar…
Militarmente foi um grande erro.

E não sei até que ponto os EUA dependeram de outros países para bombardear o Iraque, em ambas as guerras.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

A coalização acabou a guerra do Iraque de maneira tão rápida que não haveria tempo do país receber apoio material mesmo que alguma potência estivesse disposta a ajudar. O mesmo teria acontecido agora na Ucrânia se a Rússia tivesse capacidade similar a dos EUA (coisa que mostraram não ter, prolongando a guerra e permitindo que ajuda material chegasse em peso).

Slow 🇧🇷
Slow 🇧🇷
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Quem disse que Rússia não tem interesse de prolongar essa guerra ?

A própria inteligência dos EUA já falou isso e a Ucrânia só recebe os equipamentos ainda porque a Rússia deixa .

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Slow 🇧🇷
2 anos atrás

“a Ucrânia só recebe os equipamentos ainda porque a Rússia deixa”

Deve ser a primeira vez na história da humanidade que – tendo a oportunidade de reduzir o número de baixas do próprio exército – um país decide que prefere ver seus homens morrerem. Será que a liderança russa está sofrendo de uma degeneração cognitiva? Porque essa é a única explicação para isso.

Realista
Realista
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Você acha que a Rússia não tem capacidade de destruir as ferrovias e abater aeronaves ?

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Realista
2 anos atrás

O fato de não terem feito é prova de que não conseguem. Eles precisariam ser muito insanos para não destruir a logística militar ucraniana se tivessem a capacidade. Mas se você acha que eles não fazem porque não querem, exponha, por favor, a razão pela qual eles preferem deixar seus soldados morrerem a destruir ferrovias e rodovias.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

P.S. juro que queria entender a lógica de um pessoal aqui

“Veja bem, não é que os russos não tem capacidade, é a liderança militar que está em morte cerebral”

Sentinela
Sentinela
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Ele falou do Iraque 2003, Sr Costa -Otan. Totalmente ferrado e sancionado.

O Iraque de 1991, embora com bastante arma e equipamentos, estava exausto da Guerra com o Irá de 8 anos e sofreu o maior cerco e ataque da maior coalizão já vista. É comparação tosca com a Rússia com a Ucrânia (essa assim, apoiada por 40 países com arma a perder de vista).

Hcosta
Hcosta
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Em 91 o Iraque tinha um dos maiores exércitos do mundo de mais de 600 000, de origem soviética, modernos e com experiência de combate, algo semelhante à Ucrânia, exceto na parte de serem modernos…
O que fez a diferença foi a campanha aérea antes da invasão. Em números de blindados a diferença não era assim tão grande.
E as bombas de laser e por gps.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

No começo da guerra o material ocidental nas mãos dos ucranianos estava limitado a equipamentos de infantaria, o equipamento pesado só começou a chegar mais tarde (algo que não teria acontecido caso os russos tivessem feito uma campanha relâmpago como os EUA fizeram em 91).

Erick Barros
Erick Barros
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Campanha relampago americana: 2 meses de bombardeio.

Caio.
Caio.
Responder para  LUIZ
2 anos atrás

Por que outro teatro? Pelo apoio dos materiais da OTAN, que só chegaram depois do início da guerra. Isso não deveria ter relevâncias, com uma real capacidade de bombardeio aéreo da Rússia sobre a Ucrânia, pois a grande maior dos quartéis, armazéns e centros de comando já estariam em escombros nas duas primeiras semanas do conflito, mas não foi isso que aconteceu.

Recruta zero
Recruta zero
Responder para  Caio.
2 anos atrás

Os EUA estruturaram suas forças para intervenções em outros países e como força expedicionária desde a SGM sempre priorizando flexibilidade e procurando minimizar suas baixas,já a forças russas sempre se prepararam para uma guerra na Europa com baixas massivas de ambos os lados ,um cenário e que se usariam desde armas químicas e biológicas até armas ASAT e em último caso bombas nucleares táticas em ambos os lados.

Patrício
Patrício
Responder para  Caio.
2 anos atrás

Fragilidade é o que os ucanianos estão reportando com relação às armas ocidentais.
O problema agora é com o PzH 2000 que não estão aguentando as agruras da campanha.
Relatos de que após 100 disparos eles não funcionam mais e devem ir para manutenção.
Isso em uma guerra moderna de altíssima intensidade é brincadeira.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Não sei se sabe mas isso acontece em qualquer sistema de artilharia.
Mais ou menos 100 tiros e o tubo tem de ser trocado.

Mas coloque aí as informações sobre os sistemas Russos e se serão diferentes…

Sentinela
Sentinela
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Caramba, mas que comentário ignorante. Fala o que não sabe.

O D-20 e o D-30 soviético tem um ciclo de vida útil de dezenas de milhares de projeteis, cara. Vai pesquisar o nível de prontidão do BM-21. Para de falar tanta besteira para defender sob pretexto de defender tuas crenças pró OTAN e de mundo “livre colorido”.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Tem razão, confundi os MBT´s com artilharia…

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Não existe nenhuma, repito, nenhuma peça de artilharia no mundo em que o ciclo de vida útil do cano seja de “dezenas de milhares” de disparos

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

https://bulgarianmilitary.com/2022/07/27/some-of-the-russian-super-artillery-barrels-explode-or-burst/

A media de vida do canhão de qualquer arma é de cerca de 1500/2000 mil disparos se for de alta qualidade e o cano ser bem mantido.

Sentinela
Sentinela
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Pesquisa sobre o D-20 e D-30 com boa manutenção. Se dê ao trabalho. Só isso.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Manutenção consiste em troca do cano da arma, mas quando a arma troca o cano o numero de disparos em EFC é zerado e a peça começa a contar os disparos do zero novamente. se você ta dizendo que o reboque e demais partes da arma podem ser usados dezenas de milhares de vezes isso é verdade. mas o cano não, e no fim essa é a parte da peça que importa nesse calculo. nenhum cano, seja de navio, MBT ou artilharia tem uma vida útil de “dezenas de milhares de disparos”

Vinicius 023
Vinicius 023
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Olha a fake news passando…

Jagdverband#44
Jagdverband#44
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Dezenas de milhares?
Cara, qualquer sistema mecânico está sujeito à fadiga.
Não existe isso de dezenas de milhares de disparos.

Patrício
Patrício
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Artilharia sempre foi e sempre será assunto para soviéticos/russos.

Henrique
Henrique
Responder para  Patrício
2 anos atrás

kkkkkkk não mais, pode sair do pedestal

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Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Existe uma diferença entre 100 Disparos e 100 Disparos por dia.

A expectativa da vida útil do canhão do PzH é de 1500 Disparos EFC (carga efetiva máxima) se eles estão efetuando 100 Disparos em EFC por dia (oque não me surpreenderia já que indicaria que eles estão disparando no alcance máximo da arma pra garantir a vantagem no alcance e melhorar a sobrevivência do veiculo) o cano do PzH 2000 precisaria ser trocado depois de 15 dias.

Isso é um problema que os dois lados estão passando. imagina quantas peças Russas já tiveram ou estão precisando trocar o cano quando você precisa realizar uma media de 40 a 60 mil disparos por dia porque a sua artilharia peca em precisão?

Não é atoa que a frequência de disparos da artilharia Russa caiu tanto.

Patrício
Patrício
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Os relatos são de ‘erro no sistema’.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Patrício
2 anos atrás

A peça pode disparar sem o “Sistema”

Patrício
Patrício
Responder para  Victor Filipe
2 anos atrás

Tá bom.
Gastam bilhões de dólares nesses sistemas para depois disparar no ‘olhômetro’.
Conta outra.
A Alemanha como força de respeito ficou em 1945.
Depois do fiasco na Turquia, agora na Ucrânia.

https://militarywatchmagazine.com/article/german-weapons-poor-failing-ukraine-turkey

Sentinela
Sentinela
Responder para  Caio.
2 anos atrás

Comparar as guerras da OTAN no Iraque e Afeganistao, quando teve uma rede de coalizão enorme contra forças fracas, com essa da Ucrânia é cegueira total. Você não deve ter min mínima ideia do poderio militar da Ucrânia e a quantidade gigantesca de armas antes da guerra.

Vinicius 023
Vinicius 023
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Cegueira? Sucata soviética? Grande parte do equipamento do exercito ucraniano n estava operacional

Sentinela
Sentinela
Responder para  Vinicius 023
2 anos atrás

Tem que ser muito alineado para rebaixar todo inventário Ucraniano como sucata Soviética. Caramba, digno de ignorância ou apelo descarado. Pesquisa a ordem de batalha antes e modernização que fizeram desde 2014. Os caras tinham complexo industrial -militar capaz e com assistência contínua da OTAN. B

Vinicius 023
Vinicius 023
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Alienado?? Qual equipamento novo?? Modernização meia boca em tanques velhos?? Força aérea com nem 60 caças??

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

O exérctio do Iraque em 91 era muito mais bem equipado (e experiente) do que o ucraniano era no começo da guerra. Inclusive, tinham uma das IADS mais densas do planeta, Bagdah só não era mais bem defendida do que Moscow.

Sentinela
Sentinela
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Não tinha apoio constante da OTAN, não tinha complexo industrial -militar no mesmo patamar,estava exausto com a Guerra contra o Irã. Pesquisa como foi. Outro contexto, cara.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Para ser mais preciso, em 1990 o Iraque tinha a 5ª maior força militar do mundo.

1 milhão de soldados
5.500 tanques
10.000 veículos blindados
4.000 peças de artilharia
680 aviões de combate.

A Ucrânia não tinha nada perto disso no começo da guerra.

Patrício
Patrício
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Vc está querendo comparar a preparação de um soldado ucraniano com um iraquiano?
É isso?

Caio Cipriano
Caio Cipriano
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Vdd, tem nem comparação. As tropas iraquianas tinham muita experiencia combatendo o irã.

Mateus Gonçalo
Mateus Gonçalo
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Esse cara é mais um fanático e cego.
Não entende que a Ucrânia para além do arsenal histórico e preparação russa, conta com o apoio da OTAN como nunca antes visto e desde 2014.

Patrício
Patrício
Responder para  Caio.
2 anos atrás

A Rússia está usando, basicamente, uma minúscula parte da VKS.
Principalmente Su-25 para apoio terrestre.
O resto nem é necessário.
Guerra de baixo custo para a Rússia de forma a desgastar a Ucrânia ao máximo.

Henrique
Henrique
Responder para  Patrício
2 anos atrás

mais um da serie “a Rússia pode acabar a guerra quando quiser” kkkkk
.
.
Guerra de baixo custo para a Rússia
.
KKKKKKKKKKKKK essa foi de f*der

Sentinela
Sentinela
2 anos atrás

O hype da HIMARS e a propaganda ocidental fabricada não mudam a realidade do terreno.

As forças armadas russas, como qualquer organização militar de combate séria, são altamente adaptáveis ​​e testadas em combate da Síria ao Chade e além – deve fazer um monte de estudo para sobreviver no campo de batalha moderno. O conflito na Ucrânia é diferente de qualquer outro experimentado nos tempos modernos, já que toda a OTAN e até estados vassalos como a Austrália estão envolvidos, exigindo que os líderes militares russos adaptem a teoria operacional conforme definida pela doutrina às realidades exigentes da frente oriental ucraniana. O fato é que aproximadamente 135.000 forças russas e aliados locais com um componente de combate de 100000 podem impor sua vontade a mais de 700.000 militares da Ucrânia, apoiados por centenas de conselheiros da OTAN e até 7.000 mercenários estrangeiros, apesar de dezenas de bilhões em armamento ocidental dados com máximo esforço para a Ucrânia.

No final das contas, mesmo se derem 60 HIMARS – e outras chamadas “armas ocidentais mais avançadas” – é apenas uma ferramenta de propaganda empunhada pelo mesmo ator que foi sistematicamente derrotado pelos militares russos. Vai causar estrago e dano, mas não muda o curso da guerra. os mickeyzinhos ficam histéricos mas não tem noção mínima de como é essa guerra, nem pesquisam direito.

Em primeiro lugar, a mera capacidade de sobrevivência do HIMARS é um fator crítico – a Rússia se destaca na destruição de armamento fornecido pelo Ocidente há tempos, se fosse o contrário a mídia ocidental já teria feito as maiores manchetes da história. A pegada do HIMARS é grande, com dezenas de caminhões necessários para transportar a munição usada pelo lançador. Os veículos precisam de combustível e as munições precisam de armazenamento de proteção – assim como os lançadores. Essa logística considerável cria uma assinatura que é detectável por qualquer serviço de inteligência capaz – e os russos têm serviços de inteligência capazes. De fato, a ironia é que quanto maior o número de HIMARS colocados em serviço pela Ucrânia, maior a probabilidade de detecção e interdição (ou seja, destruição) pela Rússia. O outro fator crítico é a colaboração de muitos oficiais ucranianos eslavos eslavos ortodoxos da era soviética e até mesmo homens mais jovens com seus parentes russos, que passam a localização exata, armazéns de armazenamento e condutas de transporte. A Ucrânia não conseguiu sequer mobilizar uma brigada de combate para ações ofensivas e é improvável que o faça no futuro, pois sua capacidade e infraestrutura militares estão sendo destruídas pelo poder de fogo russo, mesmo com a Ucrânia tendo 700000 em armas e cheio de armamento do Ocidente. Os mickeyzinhos ficam com suas ilusões imbecis e dão os chiliques conhecidos de marica.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

e, no entanto, nenhuma prova de que destruíram os HIMAR’s…

Sentinela
Sentinela
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

Vale a prova da propaganda ucraniana e da mídia ocidental mainstream somente? Até a mídia ocidental replicou matérias assim, a mídia bulgara. Para um torcedor como você nenhuma alegação, até vídeos que já foram mostrados não terão validade. Chega a ser cegueira infantil de tua parte.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Sentinela
2 anos atrás

Então coloque os vídeos que provam isso…

Mas segundo os Russos, neste ataque ao empresário dos cereais, devia ter HIMAR’s e Harpoon’s na casa dele…

Felipe
Felipe
Responder para  Hcosta
2 anos atrás

E a prova de cada um dos 50 depósitos russos alegadamente destruídos pelos Himars?

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

Agora a Rússia mostrou fotos de destroços de mísseis lançados pelos Himars como prova de que destruiu 6 Himars. Basta ir nos depósitos de munições destruidos e coletar os destroços. Enquanto isso a Ucrânia faz a Rússia se coçar para defender o sul ocupado.
https://www.google.com/amp/s/amp.theguardian.com/world/2022/jul/31/ukrainian-offensive-forces-russia-to-bolster-troops-in-occupied-south

Nemo
Nemo
2 anos atrás

Muito bom texto. Parabéns!

Patrício
Patrício
2 anos atrás

Excelente análise.
Esses dois analistas são bons.

Vinicius 023
Vinicius 023
2 anos atrás

É impressionante a desonestidade intelectual da turma do chápeu de alumínio: “Ucrania é um dos maiores exércitos europeus.Vejam o número de homens e equipamento.” interessante que esse mesmo pessoal omite que a Ucrania é um dos países mais pobres da Europa e com taxas altissímas de corrupção e que grande parte dos “milhares” de equipamentos militares desse país é sucata soviética com baixa disponibilidade. O próprio Forte já fez várias sobre isso… Mas os amantes de ditadores adoram soltar as falsas verdades pra justificar o fracasso da segunda maior potencia militar.

Sentinela
Sentinela
Responder para  Vinicius 023
2 anos atrás

Desonestidade é sequer pesquisar o nível de prontidão e capacidade militar da Ucrânia desde 2014 para satisfazer sentimentos de torcedor pró Ucrânia. Demonstra total conhecimento ou pretexto deliberado.

Cesar
Cesar
2 anos atrás

O erro do Putin foi achar que a Ucrânia era a Nova França e que bastava falar que ia invadir e logo eles se renderiam.

aisc
aisc
2 anos atrás

Uma questão contrafatual: à luz do que se viu até agora, tivesse a Rússia invadido com mobilização total, teríamos uma guerra finalizada em 1-2 meses como se comentava lá em fevereiro?

Hcosta
Hcosta
Responder para  aisc
2 anos atrás

Depende, como o Iraque e Afeganistão demonstram, destruir as forças armadas não significa que a luta tenha acabado…

E mesmo assim poderia demorar mais alguns meses, isto se o governo da Ucrânia se mantivesse no poder.

AMBAR
AMBAR
2 anos atrás

A dolorosa impressão que se tem é a de que tanto a indústria armamentista russa quanto a do ocidente controlam esses conflitos esfregando as mãos de alegria com os lucros alcançados. Não torcem para ninguém além do conflito.
Estados e nações diante dessa indústria são meros bonecos animados.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
2 anos atrás

Interessante fazer o comparativo da doutrina Russa desse batalhão tatico, o que eles chamam de companhia de carros de combate seria equivalente a um pouco mais da metade de um pelotão de c.c de nosso.
A força mecanizada as companhias deles são quase equivalente aos nossos pelotões de infantaria mecanizado.
Já as as baterias de artilharia, estas estão dando um show nessa organização (2 baterias de campanha + 2 antiaérea + 1 de foguetes) isso tudo em apoio a esse batalhão/FT.
Com essa guerra conclui-se que precisamos melhorar e muito o apoio de fogo, a artilharia antiaérea até compreendo a dificuldade em adquirir equipamento estrangeiro de alto custo e tals, mas a de foguetes doeu no patriotismo aqui…rs…como fabricante de Astros chega a dar vergonha…deveria ter pelo menos 1 GAC Astros para cada divisão…o que temos é irrelevante.

Marcus Pedrinha Pádua
Marcus Pedrinha Pádua
2 anos atrás

Em primeiro lugar, parabéns aos autores, que por diversas vezes nos trazem artigos e análises de primeira linha.
Quanto à questão dos baixos efetivos usados pela FR nesta guerra – o que, claramente, condiciona a forma e ritmo das suas ações – quero lembrar que, nos últimos tempos, surgem notícias de esforços russos para integrar econômica e administrativamente as regiões ocupadas à vida interna da Rússia. Moeda, transportes, passaportes, pensões, polícia, reconstrucao, em tudo a FR iniciou um processo de integração, não somente das regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, como das de Kherson, Zaporozhne, Melitopol e Kharkov. Paralelamente, surgem notícias de referendos programados para, no curto prazo, “validar” a anexação dessas regiões pela FR, bem como a união das autoproclamadas Repúblicas de Donetsk e Lugansk à Federação Russa.
No meu entendimento, esses movimentos, assim que completados, podem dar a Putin a liberdade de deslocar tropas adicionais para essas regiões, sem ter que declarar guerra ou iniciar uma mobilização geral, já que seriam apenas “deslocamentos internos” de militares. Isso minimizaria o ônus político interno para a administração da FR, permitindo concentrar as tropas atuais na linha de frente: “voilá”, resolvido ou, ao menos, reduzido o problema de baixos efetivos para o combate às forças da Ucrânia.
O que acham os prezados foristas?

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

A Rússia diz que destruiu 6 Himars. Mas os ataquem com guided rockets continuam intensos. Será que os outros 6 Himars restantes são tão eficientes assim? Ou será que os russos estão equivocados quanto aos alvos destruídos ou simplesmente estão mentindo? Bem, mais 4 Himars já estão em solo ucraniano. Assistam ao show de fogos de artifício após a explosão do depósito de munições russo na Ucrânia.
http://www.newsweek.com/ukraine-himars-strike-russian-bases-counter-attack-kherson-artillery-1730303%3famp=1

Grifon
Grifon
2 anos atrás

E até agora, a Rússia vem levando larga vantagem, ainda que com sanções!!!